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Quantificação da carga viral do HIV-1 no líquor : comparação entre os ensaios Abbott m2000rt e COBAS TaqMan v2.0

Luz, Ana Júlia Bretanha January 2017 (has links)
Introdução A preocupação crescente com as possíveis consequências da replicação viral no sistema nervoso central mostra a necessidade da detecção do HIV no compartimento cerebral. O teste de PCR em tempo real desenvolvido pela Abbott, o Abbott m2000 RealTime HIV-1 (m2000rt), quantifica a carga viral do HIV em amostras de sangue com um procedimento efetivo e de baixo custo no nosso país, por isso é adotado como método padrão pelo Ministério da Saúde, mas não é utilizado em amostras de líquor. O ensaio produzido pela Roche, o COBAS TaqMan HIV-1, version 2 (COBAS v2.0), é o método de PCR em tempo real que tem sido amplamente utilizado para detectar a carga viral do HIV no compartimento cerebral. No entanto, esse método ainda não foi validado para esse propósito e seu custo pode ser uma limitação em diversas regiões com baixos recursos. Objetivos Considerando que não há uma metodologia padronizada para essa situação específica (detecção do HIV no líquor), nós conduzimos esse estudo a fim comparar os desempenhos dos testes m2000rt e COBAS v2.0, na tentativa de propôr um método alternativo e com baixos custos ao mais utilizado nesse contexto (COBAS v2.0). Métodos O estudo foi realizado no período de maio de 2015 a julho de 2016. O cálculo do tamanho da amostra foi baseado em dados de um estudo piloto que revelaram ser necessário um número mínimo de 37 amostras, para detectar uma diferença de 0,20 log10 na carga viral, com um coeficiente de correlação de 0,979 e um poder de 90%. Essa equação permitiria uma perda de 10%. As amostras de líquor foram coletadas consecutivamente a partir de 37 pacientes HIV positivos atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre/RS. Os métodos foram processados de acordo com o proposto pelo fabricante para utilização com amostras de plasma. Pequenas modificações foram necessárias no teste em estudo (m2000rt) para neutralizar qualquer diferença metodológica e evitar vieses de mensuração: o congelamento das amostras foi realizado a -20ºC até o momento da análise. O ensaio COBAS v2.0 foi utilizado como referência, uma vez que é o método mais utilizado. Foram realizadas análises quantitativas com resultados que estavam dentro da faixa linear em ambos os métodos (n = 18). Para tornar os métodos comparáveis, adotou-se o limite de detecção do ensaio m2000rt para ambos (40 cp/mL ou 1,60 log10 cp/mL). Os resultados abaixo do limite de detecção foram apresentados como uma variável categórica, uma vez que não são quantificáveis. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado para comparar os métodos. A normalidade das variáveis foi então resumida calculando o viés estimado pela diferença média "đ " e o desvio padrão das diferenças realizadas pelo teste t para amostras pareadas. Com base na falta de normalidade dos métodos, o grau de concordância dos resultados das cargas virais de HIV foi analisado pelo índice Kappa. Esse estudo foi aprovado pelo comitê de ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS)/ Brasil, registrado na Plataforma Brasil como sendo CAAE: 35072214.7.0000.532. Conclusão Em conclusão, o teste m2000rt que foi modificado para este ensaio mostrou boa concordância e correlação com o teste mais utilizado nesse contexto e pode ser considerado um método alternativo com resultados semelhantes ao COBAS v2.0 e baixos custos na quantificação da carga viral do HIV no líquor. Sugerimos, principalmente em locais onde este método está prontamente disponível com uma relação custo-benefício aceitável, que o exame m2000rt deva ser realizado. / Introduction Growing concern about possible consequences of viral replication in the central nervous system shows the need for HIV detection in the cerebral compartment. The real time PCR test developed by Abbott, Abbott RealTime m2000 HIV-1 (m2000rt) quantifies HIV viral load in blood samples effectively and with low costs Brazil. It is the standard method by the Brazilian Ministry of Health, but it has never been utilized to measure HIV in cerebrospinal fluid samples. The assay produced by Roche, COBAS TaqMan HIV-1, version 2 (COBAS v2.0) is the real-time PCR method that has been widely used to detect HIV viral load in cerebral compartment. However, this method has not yet been validated for this purpose and its cost may be a limitation in several regions in the world with low resources. Objective Taking under consideration that there was no standard methodology for this specific situation (detecting HIV in cerebrospinal fluid), we conducted this study to compare the performances of the m2000rt and COBAS v2.0 assays, to propose an alternative and low-cost method to more used in this context (COBAS v2.0). Methods The study was conducted from May 2015 to July 2016. The sample size calculation was based on data from a pilot trial that revealed that a minimum of 37 samples would be needed to detect a difference of 0.20 log10 in viral load, with a correlation coefficient of 0.979 and a 90% power. This equation would allow a 10% lost. CSF samples were collected consecutively from 37 HIV-positive patients seen at Hospital de Clínicas, Porto Alegre, RS. Methods were processed according to proposed by the manufacturer for utilization with plasma samples. Small modifications were necessary in the study test (m2000rt) to neutralize any methodological differences, thus avoiding measurement bias: the freezing of samples was carried out at -20ºC until the moment of the analysis. The COBAS v2.0 test was used as a reference since it is the most commonly used method. Quantitative analyzes were performed with results that were within the linear range in both methods (n=18). To make the methods comparable, the detection limit of the m2000rt assay for both (40 cp/mL or 1.60 log10 cp/mL) was adopted. The results below the limit of detection were presented as a categorical variable, since they are not quantifiable. The Pearson correlation coefficient was used to compare methods. The normality of the variables was then summarized calculating the estimated bias by the mean difference "đ" and standard deviation of the differences performed by t test for paired samples. Based on the lack of normality of the methods, the degree of agreement of the HIV viral load results was analyzed by the Kappa index. This study was approved by the Hospital de Clínicas of Porto Alegre (southern Brazil) Ethics Review Board, registered in the Brazil Platform as CAAE: 35072214.7.0000.532. Conclusion In conclusion, the m2000rt test that was modified for this trial showed good agreement and correlation with the most used test in this context and can be considered an alternative method with similar results to COBAS v2.0 and low costs in the HIV viral load quantification in cerebrospinal fluid. We suggest, especially in places where this method is readily available with an acceptable cost-benefit ratio, that the m2000rt exam should be performed.
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Escape transitório da viremia plasmática de HIV-1 e falência virológica em indivíduos sob terapêutica anti-retroviral: incidência e fatores associados / Intermittent HIV-1 viremia (blips) and virologic failure in patients under antiretroviral therapy: incidence and associated factors

Ibrahim, Karim Yaqub 20 September 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes em terapia anti-retroviral podem apresentar escapes transitórios de viremia plasmática (blip), porém os preditores desse evento e seu impacto sobre a incidência de falência virológica são ainda controversos na literatura. Neste estudo de coorte estimou-se a incidência de blip e de falência virológica e investigaram-se possíveis preditores de tais desfechos. Blip foi definido como carga viral superior a 50 cópias/mL com subseqüente supressão da viremia plasmática e falência virológica como duas medidas consecutivas de carga viral plasmática superiores a 50 cópias/mL. Adicionalmente, pesquisou-se, por ocasião desses eventos, a presença de mutações genotípicas de HIV capazes de conferir resistência aos anti-retrovirais e as concentrações plasmáticas de inibidores não nucleosídicos da transcriptase reversa e inibidores da protease, comparando-as com o relato dos participantes sobre adesão à medicação. MÉTODOS: 350 participantes infectados pelo HIV (250 homens e 100 mulheres) foram selecionados no Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes com HIV/Aids Casa da Aids do Hospital das Clínicas da FMUSP, São Paulo, Brasil. Na admissão ao estudo e trimestralmente, ao longo de 78 semanas, foram coletadas informações sobre dados sóciodemográficos, forma presumida de aquisição do vírus, uso de e adesão a medicações anti-retrovirais, ocorrência de outras comorbidades, bem como uso de álcool e de drogas ilícitas. Investigaram-se fatores potencialmente associados à incidência dos desfechos de interesse, tais como ocorrência de outras doenças, exposição a imunizações e falha na adesão a práticas de sexo mais seguro. Amostras de sangue periférico foram coletadas a cada visita para determinação de carga viral plasmática por RT-PCR ultrassensível, e contagem de linfócitos T CD4+ por citometria de fluxo. Nos indivíduos que apresentaram os desfechos de interesse do estudo, procedeu-se ao seqüenciamento dos genes da transcriptase reversa e da protease de HIV e à dosagem plasmática dos anti-retrovirais por método de Cromatografia Líquida de Alta Performance. As incidências de blip e falência virológica foram estimadas e os fatores associados a ambos investigados em modelo de regressão logística múltipla. RESULTADOS: As incidências de blip e falência virológica foram 9,4 e 4,2/100 pessoas-ano, respectivamente. Três indivíduos apresentaram falência virológica precedidos por blip. À análise multivariada, a não adesão às praticas de sexo mais seguro no mês precedente se mostrou independentemente associada à ocorrência de blip (OR 24,64, IC 95% 4,40 137,88, p<0,001) e de falência virológica (OR 24,69, IC 95% 4,20 145,18, p<0,001). Adicionalmente, observou-se que a exposição prévia a maior número de esquemas anti-retrovirais foi preditora dos eventos blip (OR 1,82, IC 95% 1,41 2,36, p<0,001) e falência virológica (OR 1,67, IC 95% 1,19 2,35, p=0,003). A ocorrência de blip não se associou ao desenvolvimento posterior de falência virológica. Um maior número de mutações conferidoras de resistência medicamentosa foi identificado no momento de falência virológica, quando comparado ao momento de blip, com predomínio de mutações no gene da transcriptase reversa, refletindo o maior uso desses fármacos. Das 122 concentrações plasmáticas de anti-retrovirais analisadas em 120 amostras, 84 estavam em níveis terapêuticos adequados. Porém, tais resultados apresentaram apenas 69% de concordância com a adesão auto-referida à medicação. Este estudo mostra que apresentar blip em uma medida isolada pode ser um evento benigno; por outro lado, falência virológica pode ser conseqüente a acúmulo de mutações conferidoras de resistência a pelo menos um dos anti-retrovirais em uso, podendo comprometer a eficácia do esquema terapêutico utilizado. Ambos os desfechos mostraram-se mais incidentes na população multiexperimentada à terapêutica, que, portanto, merece atenção particular. Uma importante contribuição deste estudo foi a avaliação da dosagem plasmática dos antiretrovirais, método simples e de baixo custo, que, implantado na rotina laboratorial, pode contribuir para o monitoramento da adesão aos antiretrovirais e reduzir a demanda por testes genotípicos / BACKGROUND: HIV-1-infected patients under antiretroviral therapy may present intermittent viremia (blip); however, predictors of this outcome and its influence on the incidence of virologic failure remain controversial in the literature. The aim of this study is to estimate the incidence of blip and virologic failure in a cohort of patients under stable antiretroviral therapy and to investigate their associated factors. Blip was defined as a plasma HIVRNA load above 50 copies/mL followed by a subsequent value below 50 copies/mL. Virologic failure was defined as two consecutives measures of viral load above 50 copies/mL. Moreover, at time of occurrence of these outcomes, HIV genotyping assays were performed in search of drug resistance-associated mutations, and plasma concentrations of nonnucleoside reverse transcriptase and protease inhibitors assessed and compared with self-reported adhrence to therapy. METHODS: 350 subjects (250 male and 100 female) were enrolled at the HIV Clinic, School of Medicine, University of São Paulo, Brazil and followed for 78 weeks. At baseline and in 3-month interval follow-up visits we collected sociodemographic data and information on presumed mode of HIV acquisition, use of and adherence to antiretrovirals, comorbidities and use of alcohol and illicit drugs. Additionally, patients were questioned about potential predictors of the outcomes, including occurrence of other diseases, immunizations and risky sexual behavior. Blood samples were drawn for assessment of HIV plasma viral loads, using ultrasensitive RT-PCR, and T CD4+ cell counts by flow cytometry. Individuals who presented blip and/or virologic failure were submitted to HIV genotyping assays and assessment of antiretroviral plasma concentrations by high-performance liquid chromatography. Incidences of blip and virological failure were estimated and associated factors investigated, using a multiple logistic regression model. RESULTS: The incidence of blip and of virologic failure were 9.4/100 and 4.2/100 person-years, respectively. Three individuals presented virologic failure after blip episodes. On multivariate analysis, non-adherence to safer sex measures in the previous month was shown independently associated with the occurrence of blip (OR 24.64, 95%CI 4.40 137.88, p<0.001) and virologic failure (OR 24.69, 95%CI 4.20 145.18, p<0.001). In addition, history of multiple exposures to antiretroviral regimens was also a predictor of blip (OR 1.82, 95%CI 1.41 2.36, p<0.001) and virologic failure (OR 1.67, 95%CI 1.19 2.35, p<0.001). Blips were not predictive of virologic failure. A larger number of HIV mutations were identified at time of virologic failure, as compared to blip episodes, with mutations detected predominantly in the reverse transcriptase (RT) gene, probably due to larger exposure to RT inhibitors. Eighty-four out of 122 assessments of antiretroviral plasma concentrations analyzed in 120 samples resulted in the therapeutic range. However, these results were concordant with self-reported adherence to therapy in 69% of cases only. This study shows that a single blip episode may be considered benign, whereas virologic failure could result from accumulation of HIV drug resistance-associated mutations that may impair the efficacy of therapy. Both study outcomes occurred more frequently among patients with larger exposure to antiretrovirals, and therefore they should be monitored in this regard. An important contribution of this study concerns the assessment of antiretroviral plasma concentrations, a simple and low cost laboratory tool. Incorporated routinely in patient follow-up, it would help monitoring adherence to therapy and reduce the need for HIV genotyping assays
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Avaliação da excreção genital do HIV-1 em mulheres menopausadas e em idade fértil: prevalência e fatores associados / HIV cervicovaginal shedding among postmenopausal and fertile-aged women: prevalence and associated factors

Melo, Keli Cardoso de 14 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Poucos estudos têm focado as modificações fisiológicas que ocorrem no trato genital de mulheres menopausadas infectadas pelo HIV e sua associação com a excreção genital do vírus. Nesse estudo de corte transversal, comparou-se a excreção genital do HIV em mulheres menopausadas e em idade fértil em acompanhamento em um centro especializado em São Paulo, Brasil. Investigou-se também a associação entre a excreção genital de RNA de HIV e a viremia em ambos os grupos. Fatores associados com a intensidade da excreção genital de HIV também foram pesquisados, incluindo achados ginecológicos e marcadores de progressão da infecção por HIV. MÉTODOS: 146 mulheres infectadas pelo HIV [73 menopausadas (M)/73 em idade fértil (F)] foram selecionadas em Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes com HIV/Aids Casa da Aids do Hospital das Clínicas da FMUSP, São Paulo, Brasil. As mulheres menopausadas referiram tempo médio de 8,17 anos (DP=6 anos) de menopausa. A contagem de linfócitos T CD4+ foi obtida por citometria de fluxo e a quantificação do RNA do HIV no plasma e no lavado cervicovaginal (LCV) foi realizada por RT-PCR quantitativo, utilizando-se o kit Cobas Amplicor HIV-1 Monitor Test®, no método ultrasensível. Cloreto de lítio foi introduzido no tampão para obtenção do LCV e quantificado antes e depois da coleta do lavado, a fim de determinar o fator de diluição de cada amostra. A deteção do gene SRY por PCR também foi realizada a fim de eliminar amostras com eventual contaminação espermática. A prevalência de excreção genital foi estimada para ambos os grupos e os fatores associados à intensidade da excreção viral foram investigados, utilizando-se modelo de regressão linear múltipla. As variáveis com p<0,2 na análise bivariada foram incluídas na análise multivariada, assim como o grupo em estudo (M ou F). O modelo final incluiu fatores que se mostraram independentemente associados com a intensidade da excreção genital de HIV. RESULTADOS: A prevalência de excreção genital de HIV-RNA foi similar em ambos os grupos (M: 17,8%, IC 95% 9,8 28,5; F: 22%, IC 95% 13,1 33,1, p=0,678). Similarmente, a intensidade de excreção genital do HIV também não se mostrou diferente entre os grupos (mediana - M: 1,4log/mL; F: 1,4log/mL, p=0,587). A carga viral plasmática foi detectável em 34,2% das pacientes menopausadas (IC 95% 23,5 46,3) e em 42,5% entre as pacientes em idade fértil (IC 95% 31 54,6, p=0,395). Três pacientes (2 M/1 F) exibiram excreção genital de HIV-RNA na ausência de viremia detectável. Existe evidência de correlação entre a carga viral plasmática e a genital em ambos os grupos (rM: 0,658; rF: 0,684, p<0,01). Adicionalmente, o número de células CD4+ periféricas mostrou-se negativamente correlacionada à excreção genital do HIV em ambos os grupos (rM: -0,250; rF: -0,248, p<0,05). À análise multivariada, a carga viral plasmática mostrou-se independentemente associada à ocorrência de excreção genital do HIV em ambos os grupos (OR 4,03, IC 95% 2,52 6,45, p<0,001). Já a intensidade de excreção genital mostrou-se independentemente associada ao pH vaginal (p<0,001), concentração de TNF- no LCV (p=0,01), e à carga viral plasmática (p=0,001), todos com correlação positiva. CONCLUSÕES: Apesar das modificações significativas que ocorrem na mucosa vaginal da mulher menopausada, a excreção cervicovaginal do HIV parece não ser significativamente influenciada por esse estado. A carga viral plasmática e o número de células CD4+ periféricas estão correlacionadas com a excreção genital do vírus. A frequência de excreção genital mostrouse independentemente associada à intensidade de viremia. Além disso, o aumento do pH vaginal e evidência de inflamação genital, associada à concentração de TNF- no LCV, independentemente aumentam a intensidade de excreção genital nas mulheres estudadas. / BACKGROUND: Few studies have focused on physiological modifications that occur in the genital tract of HIV-infected postmenopausal women and their association with HIV cervicovaginal shedding. In this cross-sectional study we evaluated and compared HIV genital shedding among postmenopausal and fertile-aged women under care at a specialized center in Sao Paulo, Brazil, investigating the association between HIV-RNA shedding and HIV plasma viral loads in both groups. Factors associated with higher HIV shedding were also investigated, including gynaecological features and HIV disease progression markers. METHODS: 146 women living with HIV [73 postmenopausal (PM)/73 in fertile-aged (F)] were enrolled at the HIV Clinic, University of São Paulo Medical School, Brazil. Postmenopausal women referred a mean duration of 8.17y (SD=6y) since menopause. CD4+ cell counts were obtained by flow cytometry and HIV-RNA was quantified in plasma and in cervicovaginal lavages (CVL) by RT-PCR, using Cobas Amplicor HIV-1 Monitor Ultrasensitive Test. Lithium chloride was introduced into the CVL buffer and measured before and after CVL collection in order to determine the dilution factor for each specimen. SRY gene detection by PCR was also performed in all samples in order to rule out sperm contamination. Prevalence of HIV genital shedding was estimated for both groups and factors associated with the intensity of viral shedding were investigated, using a multiple linear regression model. Variables with p<0.2 in bivariate analysis were included in multivariate analysis, as well as the study group (PM and F). The final model included factors shown to be independently associated with intensity of HIV genital shedding. RESULTS: The prevalence of HIV-RNA genital shedding was similar in both groups. (PM: 17.8%, 95%CI 9.8 28.5; F: 22%, 95%CI 13.1 33.1, p=0.678). Likewise, the intensity of HIV shedding was shown not to differ between PM and F women (means - PM: 1.4log/mL; F: 1.4log/mL, p=0.587). Plasma viral loads were detectable in 34.2% of PM patients (95%CI 23.5 46.3), as compared to 42.5% among F women (95%CI 31 54.6) (p=0.395). Three patients (2 PM/1 F) exhibited HIV-RNA genital shedding in the absence of detectable viremia. We found evidence of correlation between HIV plasma viral load and HIV cervicovaginal shedding in both groups (rPM: 0.658; rF: 0.684, p<0.01). In addition, CD4+ cell counts were shown negatively correlated to HIV shedding in both groups (rPM: -0.250; rF: -0.248, p<0.05). In multivariate analysis, HIV plasma viral load was shown independently associated with occurrence of HIV genital shedding in both groups (OR 4.03, 95%CI 2.52 6.45, p<0.001). In addition, the intensity of HIV shedding was shown independently associated with vaginal pH (p<0.001), TNF- concentrations in CVL (p=0.01), and with HIV plasma viral loads (p=0.001), all of them with positive correlation. CONCLUSION: Despite the significant changes that occur in the vaginal mucosa of postmenopausal women, HIV cervicovaginal shedding does not seem to be significantly influenced by this state. Plasma viral loads and CD4+ cell counts are correlated to HIV genital shedding. The frequency of HIV genital shedding was shown independently associated with viremia intensity. Moreover, increased vaginal pH and evidence of genital inflammation associated with TNF- concentration independently enhanced the intensity of HIV shedding in postmenopausal and fertile-aged women.
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Estudo do HPV e variáveis sócio-comportamentais em mulheres com lesão intra-epitelial de alto grau / HPV and sociodemographic characteristics in women with highgrade squamous intraepithelial lesion.

Karina Serravalle Ramos 10 March 2010 (has links)
A infecção pelo HPV em mulheres abaixo de 30 anos é transitória, entretanto, algumas destas mulheres progridem para Lesão Intra-Epitelial de Alto Grau (LIAG). Este estudo investigou características virais, morfológicas e variáveis sócio-comportamentais em mulheres com LIAG, entre estas a determinação dos genótipos oncogênicos do HPV, a carga viral total e específica de HPV 16, a expressão da proteína p16INK4a assim como variáveis epidemiológicas. Foram selecionadas 88 mulheres provenientes de dois serviços de oncologia ginecológica de Salvador, Bahia, a Clínica IDEM e o CICAN, entre julho de 2006 e janeiro de 2009 com diagnóstico citopatológico de LIAG. As pacientes preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e responderam um questionário contendo informações sócio-demográficas e clínicas. Em seguida, foi realizada a colheita de células esfoliadas do colo uterino para genotipagem através da técnica Linear Array e avaliação da carga viral do HPV por PCR em tempo real, e a biópsia para análise histopatológica. Destas 88 mulheres, apenas 41 (46,6%) tiveram o diagnóstico de LIAG confirmado através do exame histopatológico. Desta forma, as pacientes foram divididas em 3 grupos: sem LIAG (< NIC 2), com LIAG ( NIC 2) menores que 30 anos e com LIAG ( NIC 2) com idade igual ou superior a 35 anos. Dentre os co-fatores analisados, a escolaridade, o uso de anticoncepcional oral e paridade diferiram nos dois grupos de idade com LIAG. A expressão da proteína p16INK4a foi observada em todos os graus histopatológicos com LIAG, entretanto, sua intensidade não diferiu entre estes. Foi observada uma maior prevalência de LIAG em mulheres mais jovens. Os genótipos mais prevalentes nas mulheres com LIAG foram: HPV 16, HPV 35, HPV 56, HPV 45 e HPV 70; no grupo sem LIAG foram: HPV 16, HPV 31, HPV 56, HPV 61 e HPV CP6108. A carga viral total foi maior em mulheres com LIAG em relação a mulheres sem LIAG. Houve associação entre aumento da carga viral específica para HPV 16 e aumento da severidade das lesões intraepiteliais. As cargas virais total e específica do HPV 16 não diferiram entre os dois grupos de idade com LIAG, indicando não ser esta o fator que leva ao raro desenvolvimento de LIAGs em mulheres jovens. / HPV infection in young women, below 30 years old is commonly transitory. However, some women may progress to high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL). This study aimed to investigate viral and host factors in young women with a diagnosis of HSIL, such as viral load both total and HPV 16- specific, genotypes, p16INK4a expression and sociodemographic characteristics. Eighty-eight women with a cytological diagnosis of HSIL were recruited from 2 specialized oncoginecologyc services from Salvador, Bahia, in between July 2006 and January 2009. After providing written informed consent, cervical scrapes were obtained for DNA extraction for further molecular testing, including HPV genotyping by Linear array and viral load determination by Real-Time PCR. Biopsies were taken for confirmatory histopathologyc analysis. Forty-one out of 88 enrolled women (46,6%) had the HSIL diagnosis confirmed. Based on that they were classified into three groups: No SIL, HSIL less than 30 years old and HSIL older than 35 years old. Among co-factors studied, education, oral contraceptive use and parity significantly differed between HSIL age groups. p16INK4a expression was observed with similar intensity among all histological grades of CIN. A higher prevalence of HSIL was detected in younger women. The most prevalent genotypes in HSIL patients were HPV 16, HPV 35, HPV 56, HPV 45 and HPV 70; whereas in the No SIL group were: HPV 16, HPV 31, HPV 56, HPV 61 and HPV CP6108. Total HPV viral load was significantly higher in women bearing CIN than in the normal group. A positive association between HPV 16 viral load and increasing histological grades was observed. Total and HPV 16 viral loads were similar among young and older women with HSIL, suggesting that this is not the main factor leading to the early development of these lesions.
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A depressão e a adesão ao tratamento da infecção pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana) / The depression and the adherence to the treatment of the infection of HIV (human immunodeficiency virus)

José Renato da Silva 29 June 2005 (has links)
A epidemia da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids) já atingiu aproximadamente 40 milhões de indivíduos em todo o mundo. O controle adequado da infecção pelo HIV através do tratamento anti-retroviral proporciona menor resistência viral, níveis mais baixos de carga viral, diminuindo, assim, a probabilidade da transmissão do HIV. A adesão ao tratamento anti-retroviral é importante para o sucesso do tratamento. A depressão é um transtorno psiquiátrico com prevalência elevada na população geral e nos portadores do HIV/Aids. Sabe-se que a depressão é um fator limitante para boa adesão. Neste trabalho, estudou-se a associação entre a adesão e a depressão em 164 pacientes portadores do HIV/Aids, em acompanhamento médico num serviço especializado, no período de outubro de 2002 a outubro de 2003. Foram aplicados os seguintes instrumentos: SCID/DSM-IV (Strutured Clinical Interview/Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), HAM-D (Hamilton Rating for Depression), MMSE (MiniMental State Examination - Miniexame do Estado Mental), questionário sócio-demográfico, laboratorial, da doença e tratamento e questionário de adesão. A média de idade foi 39 anos, e 72% da amostra eram do sexo masculino. Mais de 85% dos pacientes se infectaram com o HIV através de relações sexuais. Apenas 7,9% eram usuários de drogas injetáveis. A média de CD4 foi 404,8 e carga viral 3,55 (log). A prevalência de depressão atual foi 17,7%, com diferença estatisticamente significante entre os mais jovens. Setenta e cinco pacientes (45,73%) apresentaram episódio depressivo passado. Dos 164 pacientes, 137 faziam uso de anti-retrovirais. Pacientes que tomavam 95% dos anti-retrovirais foram considerados pacientes que aderiram ao tratamento. A adesão foi avaliada através de questionário e 79,56% dos pacientes aderiram ao tratamento. A adesão foi maior entre os homens e os mais velhos. A carga viral também apresentou associação com a adesão e com antecedente pessoal de depressão. A adesão não mostrou associação com depressão / Approximately 40 million individuals are infected by HIV/acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) in the word. The control of the HIV infection by the antiretroviral treatment provides lower viral resistance; lower viral load levels and diminishes the probability of the transmission of the HIV. The adherence to antiretroviral treatment is important for the success of the treatment. Depression is a psychiatric disorder with high prevalence in general population and in HIV/AIDS infected patients. Depression seems to be a limitation for good adherence. In this study, the association between adherence and depression was assessed in 164 HIV/AIDS infected patients in a specialized service, in the period of October of 2002 and October of 2003. The following instruments were applied: SCID/DSM-IV (Structured Clinical Interview/Diagnostic and Manual Statistical of Mental Disorders), HAM-D (Hamilton Rating for Depression), MMSE (MiniMental State Examination), sociodemographic, laboratorial, disease and adherence questionnaires. The mean age was 39 years-old and 72% of the sample were men. More than 85% of the patients were infected by sexual contact and 7.9% were injecting drug users. The mean of CD4 was 404.8 and viral load 3.55 (log). The prevalence of current depression was 17.7%, with higher prevalence among youngest. Seventy five patients (45.73%) had a lifetime depressive episode. Of the 164 patients, 137 were treated with antiretroviral. Patients who took at least 95% of the antiretroviral medications had been considered adhered to treatment. The adherence was evaluated through questionnaire and was presented in 79.56% of the patients. The adherence was higher among men and oldest. The viral load also showed association with adherence and lifetime depression. The adherence was not associated to depression
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"Prevalência da infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) em homens soropositivos para HIV e homens parceiros de mulheres com infecção pelo HPV" / Human papillomavirus (HPV) prevalence in seropositive men for HIV and men partners of women infected by HPV

Silva, Roberto José Carvalho da 07 March 2006 (has links)
O Papilomavírus humano (HPV) é provavelmente o agente mais prevalente das doenças sexualmente transmissíveis do trato genital.Este estudo foi realizado para comparar as prevalências de HPV nos 144 raspados penianos de homens HIV positivos e negativos.Utilizou PCR PGMY09/11 e hidridização em pontos. A prevalência de HPV nos indivíduos HIV positivo foi de 59% e no HIV negativo de 67%.A lesão aceto-branca pela peniscopia não demonstrou significativa positividade para HPV.Pacientes HIV positivo mostraram múltiplos tipos de HPV e os tipos oncogênicos (16/18) foram os de maior freqüência. Os HPV tipo 6/11 foram os mais freqüentes nos dois grupos. Observou-se maior prevalência de HPV nos HIV positivos com linfócitos T CD4 menor que 200 células/mm3. A carga viral plasmática do HIV não foi um fator de positividade para HPV / Genital tract human papillomaviruses (HPV) are probably the most prevalent sexually transmitted pathogens. This study is to compare HPV DNA prevalence in 144 penile smears, obtained from HIV positive and negative men. It was used PCR employing the PGMY09/11 generic HPV primers and dot blot hybridization. HPV prevalence was 59% in HIV positive men and 67% in HIV negative. Acetic white lesions by peniscopy did not show significant positive of HPV in neither HIV positive and negative groups. HIV positive men had more often multiple and oncogenic HPV types (16/18). HPV types 6/11 were more frequent in both groups. The HIV positive group with lower 200 T CD4 cell counts load reported more HPV prevalence. HIV load was not a positive factor for HPV
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Comparação de métodos convencionais e reação em cadeia da polimerase em tempo real na detecção de infecção pelo citomegalovírus in vitro / Comparison of conventional methods and real-time polymerase chain reaction in the detection of the cytomegalovirus infection in vitro

Cezar, Amanda Cristina [UNIFESP] 30 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-09-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: Isolados clínicos do Citomegalovirus (CMV) são facilmente propagados in vitro resultando em comprometimento da monocamada celular onde o vírus foi inoculado, evidenciando assim a presença ou ausência de infecção. A cultura celular é um método clássico para detecção do CMV e foi bastante utilizada no passado. O ensaio de antigenemia, que detecta o antígeno viral pp65 do CMV, é o método mais utilizado atualmente na prática clínica, por ser mais rápido e específico para detecção da infecção ativa. Recentemente a técnica de PCR em tempo real tem sido empregada no monitoramento da infecção por meio da quantificação da carga viral por ser um método de alta sensibilidade e especificidade ao DNA viral. Sendo assim, o objetivo do estudo foi empregar testes usados no diagnóstico e monitoramento da infecção clínica à cepa padrão do CMV como protocolo para implantação em experimentos in vitro. Métodos: Monocamada de células fibroblásticas humanas confluentes e em quiescência foram inoculadas com amostras de células infectadas pela cepa adaptada em laboratório do CMV AD169. O efeito do vírus sobre a cultura foi monitorado 1 hora, 24 horas, 48 horas e 72 horas após a infecção (h.p.i) através da observação do efeito citopático. As mesmas amostras foram analisadas por antigenemia estimando-se a média de células positivas em 2x105 células e por PCR em tempo real estimando-se a média de cópias de DNA viral/Log10 presente nas amostras. Resultados: Efeito citopático foi observado pela primeira vez 24 h.p.i, evidenciando que o início das mudanças morfológicas ocorreu precocemente. Esse efeito tornou-se mais intenso após 72h. O ensaio de antigenemia evidenciou presença de infecção ativa pelo padrão de marcação do antígeno viral pp65 encontrado no núcleo das células infectadas, enquanto que a PCR em tempo real evidenciou o número de cópias de DNA viral nos diferentes tempos de infecção. Antigenemia apresentou uma média 57 ±56 células positivas 1h.p.i. O pico da infecção foi alcançado 24h.p.i com um aumento significativo da média para 2.381 ±168 (P<0.05 versus 1h.p.i), mantendo-se elevado 48h.p.i, mostrando uma média de 2.012 ±352. Entretanto, os níveis de antigenemia diminuem significativamente 72h.p.i para 262 ±5 (P<0.05 versus 48h.p.i). Assim como na antigenemia, observou-se aumento significativo da carga viral de 1 h.p.i para 24 h.p.i, sendo uma média de DNA viral detectado 11.30 ±0.30 e 11.96 ±0.09, respectivamente (P<0.05 versus 1h.p.i). Os níveis de DNA viral se mantêm elevados 48h.p.i, sendo detectada uma média de 12.33 ±0,26. Após esse período, carga viral cai significativamente para 11.57 ±0.06 (P<0.05 versus 48h.p.i). Não foi encontrada correlação entre os métodos quantitativos de antigenemia e PCR em tempo real. Conclusão: Os três métodos utilizados, isolamento viral, antigenemia e PCR em tempo real evidenciaram o sucesso da infecção “in vitro” pelo CMV por meio de mudanças cito-morfológicas, detecção de antígeno viral específico e carga viral por detecção do DNA viral, respectivamente. A técnica de PCR se mostrou a mais sensível na detecção viral em relação às demais técnicas. Embora sejam métodos sensíveis e específicos, consideramos a necessidade da titulação viral em quaisquer ensaios experimentais in vitro. / Introduction: Clinical isolates of Cytomegalovirus (CMV) are easily spread in vitro resulting in impairment of the monolayer cell where the virus was inoculated, thus evidencing the presence or absence of infection. The cell culture is a classic method for detection of CMV and it was widely used in the past. Antigenemia assay, which detects CMV pp65 antigen, is the method most used currently in clinical practice, because it is faster and specific for detection of the active infection. Recently, the real-time PCR has been used in monitoring of the infection through the quantification of viral load for being a high sensitivity and specificity method to viral DNA. Therefore, the aim of the study was employing tests used in diagnosis and monitoring of infection to the standard CMV strain as a protocol for implantation in experiments in vitro. Methods: Quiescent human fibroblasts in confluent monolayer were inoculated with samples of infected cells by the adapted CMV AD169 strain. The effect of the virus on culture was monitored at 1 hour, 24 hours, 48 hours and 72 hours post infection (h.p.i) by observation of cytopathic effect. The same samples were analyzed by antigenemia being estimate the mean of positive cells in 2x105 cells and by real-time PCR being estimate the mean of copies of viral DNA/Log10 present in samples. Results: Cytopathic effect was first noticed 24 h.p.i, showing that the initiation of morphological changes occurred early. This effect became more intense after 72 h.p.i. Antigenemia assay showed the presence of active infection through pattern of labeling of the pp65 viral antigen found on nucleus of infected cells, while the real-time PCR showed the number of copies of viral DNA in different times of infection. Antigenemia showed an mean of 57 ±56 positive cells 1h.p.i. The peak of the infection was reached 24h.p.i with a significant increase in the mean 2.381 ±168 (P<0.05 versus 1h.p.i) and remained high 48h.p.i, showing an mean of 2.012 ±352 positive cells. However, the mean of antigenemia decrease 72h.p.i to 262 ±5 (P<0.05 versus 48h.p.i). As well as in antigenemia, a significant increase of th viral load was observed of 1h.p.i to 24h.p.i, being the mean of viral DNA detected 11.30 ±0.30 and 11.96 ±0.09, respectively (P<0.05). The levels of viral DNA stayed high 48h.p.i, being detected a mean of 12.33 ±0.26. After this period, viral load decreased significantly to 11.57 ±0.06 (P<0.05 versus 48h.p.i). No correlation was found between the quantitative methods of antigenemia and real-time PCR. Conclusion: The three methods, virus isolation, antigenemia and real-time PCR, showed the success of the CMV infection “in vitro” by cyto-morphological changes, detection of viral antigen specific and viral load by virus DNA detection, respectively. PCR method was more sensitive in detecting virus in relation the other methods. Although sensitive and specific, we consider the need for viral titration in any experimental studies in vitro. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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O uso de Modelos de Equações Estruturais na análise dos principais mecanismos de desenvolvimento de lipodistrofia em pessoas vivendo com HIV/AIDS / The use of Structural Equation Modeling analysis of main lipodystrophy development mechanisms in people living with HIV / AIDS

Diniz, George Tadeu Nunes January 2016 (has links)
Submitted by Stephany Silva (stephany.silva@cpqam.fiocruz.br) on 2016-09-06T14:01:19Z No. of bitstreams: 1 2016diniz-gtn.pdf: 2729103 bytes, checksum: 954ef0f7af30069854aea21e6f3b66b7 (MD5) / Approved for entry into archive by Adagilson Silva (adagilson@cpqam.fiocruz.br) on 2016-09-06T14:07:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016diniz-gtn.pdf: 2729103 bytes, checksum: 954ef0f7af30069854aea21e6f3b66b7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-06T14:07:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016diniz-gtn.pdf: 2729103 bytes, checksum: 954ef0f7af30069854aea21e6f3b66b7 (MD5) Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / A tese tem por objetivo identificar diferentes padrões: resposta imunológica através das trajetórias da carga viral, CD4 e os regimes de tratamento com antirretrovirais e verificar associação com o desenvolvimento de lipodistrofia (LD). Estudou-se uma coorte prospectiva de 912 pacientes, durante cinco anos, com mensurações repetidas de CD4 e carga viral. Utilizou-se análise de equações estruturais com uso de classes latentes para identificar o modelo com o melhor número de trajetórias de CD4, carga viral, regime tratamento e drogas antirretrovirais com base em parâmetros estatísticos, e a associação dessas trajetórias com o desenvolvimento de LD por meio de regressão logística. A prevalência da LD na primeira reavaliação foi 40,6%, chegando a 77,6%. As trajetórias déficit imunológico temporário, déficit imunológico mantido e carga viral alta mostraram associação com o desenvolvimento de LD na análise univariada; depois de controladas pelos fatores de confusão, apenas déficit imunológico mantido e carga viral alta permaneceram associadas. As variáveis compostas proxy da reconstituição imunológica e da imunodeficiência, apresentaram forte associação com a LD. Agrupando essas duas últimas variáveis em uma categoria, encontra-se uma forte associação com a LD. Na análise do tratamento antirretroviral observou-se que os regimes Inibidor de Transcriptase Reversa análogos de Nucleosídeos (ITRN)+ Inibidor de Transcriptase Reversa não análogos de Nucleosídeos (ITRNN) estavam associados ao desenvolvimento da LD e não havia diferença entre os indivíduos tratados e não tratados. Entre as classes latentes verificou-se associação com o desenvolvimento da LD dos regimes ITRN+ITRNN e das drogas Lamivudina (3TC)+Zidovudina (AZT)+Nevirapina (NVP) e 3TC+Tenofovir (TDF)+Efavirenz (EFV). O uso das trajetórias permitiu identificar padrões de resposta imunológica e o envolvimento do regime ITRNN associados à LD, e esta pode ocorrer devido à exposição à TARV ou apenas pela exposição ao HIV. Os modelos de equações estruturais mostraram superar as ferramentas tradicionais que, apesar de eficientes, muitas vezes não são sensíveis suficiente para detectar possíveis características ou comportamentos implícitos.
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Quantificação da carga viral do HIV-1 no líquor : comparação entre os ensaios Abbott m2000rt e COBAS TaqMan v2.0

Luz, Ana Júlia Bretanha January 2017 (has links)
Introdução A preocupação crescente com as possíveis consequências da replicação viral no sistema nervoso central mostra a necessidade da detecção do HIV no compartimento cerebral. O teste de PCR em tempo real desenvolvido pela Abbott, o Abbott m2000 RealTime HIV-1 (m2000rt), quantifica a carga viral do HIV em amostras de sangue com um procedimento efetivo e de baixo custo no nosso país, por isso é adotado como método padrão pelo Ministério da Saúde, mas não é utilizado em amostras de líquor. O ensaio produzido pela Roche, o COBAS TaqMan HIV-1, version 2 (COBAS v2.0), é o método de PCR em tempo real que tem sido amplamente utilizado para detectar a carga viral do HIV no compartimento cerebral. No entanto, esse método ainda não foi validado para esse propósito e seu custo pode ser uma limitação em diversas regiões com baixos recursos. Objetivos Considerando que não há uma metodologia padronizada para essa situação específica (detecção do HIV no líquor), nós conduzimos esse estudo a fim comparar os desempenhos dos testes m2000rt e COBAS v2.0, na tentativa de propôr um método alternativo e com baixos custos ao mais utilizado nesse contexto (COBAS v2.0). Métodos O estudo foi realizado no período de maio de 2015 a julho de 2016. O cálculo do tamanho da amostra foi baseado em dados de um estudo piloto que revelaram ser necessário um número mínimo de 37 amostras, para detectar uma diferença de 0,20 log10 na carga viral, com um coeficiente de correlação de 0,979 e um poder de 90%. Essa equação permitiria uma perda de 10%. As amostras de líquor foram coletadas consecutivamente a partir de 37 pacientes HIV positivos atendidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre/RS. Os métodos foram processados de acordo com o proposto pelo fabricante para utilização com amostras de plasma. Pequenas modificações foram necessárias no teste em estudo (m2000rt) para neutralizar qualquer diferença metodológica e evitar vieses de mensuração: o congelamento das amostras foi realizado a -20ºC até o momento da análise. O ensaio COBAS v2.0 foi utilizado como referência, uma vez que é o método mais utilizado. Foram realizadas análises quantitativas com resultados que estavam dentro da faixa linear em ambos os métodos (n = 18). Para tornar os métodos comparáveis, adotou-se o limite de detecção do ensaio m2000rt para ambos (40 cp/mL ou 1,60 log10 cp/mL). Os resultados abaixo do limite de detecção foram apresentados como uma variável categórica, uma vez que não são quantificáveis. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado para comparar os métodos. A normalidade das variáveis foi então resumida calculando o viés estimado pela diferença média "đ " e o desvio padrão das diferenças realizadas pelo teste t para amostras pareadas. Com base na falta de normalidade dos métodos, o grau de concordância dos resultados das cargas virais de HIV foi analisado pelo índice Kappa. Esse estudo foi aprovado pelo comitê de ética do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS)/ Brasil, registrado na Plataforma Brasil como sendo CAAE: 35072214.7.0000.532. Conclusão Em conclusão, o teste m2000rt que foi modificado para este ensaio mostrou boa concordância e correlação com o teste mais utilizado nesse contexto e pode ser considerado um método alternativo com resultados semelhantes ao COBAS v2.0 e baixos custos na quantificação da carga viral do HIV no líquor. Sugerimos, principalmente em locais onde este método está prontamente disponível com uma relação custo-benefício aceitável, que o exame m2000rt deva ser realizado. / Introduction Growing concern about possible consequences of viral replication in the central nervous system shows the need for HIV detection in the cerebral compartment. The real time PCR test developed by Abbott, Abbott RealTime m2000 HIV-1 (m2000rt) quantifies HIV viral load in blood samples effectively and with low costs Brazil. It is the standard method by the Brazilian Ministry of Health, but it has never been utilized to measure HIV in cerebrospinal fluid samples. The assay produced by Roche, COBAS TaqMan HIV-1, version 2 (COBAS v2.0) is the real-time PCR method that has been widely used to detect HIV viral load in cerebral compartment. However, this method has not yet been validated for this purpose and its cost may be a limitation in several regions in the world with low resources. Objective Taking under consideration that there was no standard methodology for this specific situation (detecting HIV in cerebrospinal fluid), we conducted this study to compare the performances of the m2000rt and COBAS v2.0 assays, to propose an alternative and low-cost method to more used in this context (COBAS v2.0). Methods The study was conducted from May 2015 to July 2016. The sample size calculation was based on data from a pilot trial that revealed that a minimum of 37 samples would be needed to detect a difference of 0.20 log10 in viral load, with a correlation coefficient of 0.979 and a 90% power. This equation would allow a 10% lost. CSF samples were collected consecutively from 37 HIV-positive patients seen at Hospital de Clínicas, Porto Alegre, RS. Methods were processed according to proposed by the manufacturer for utilization with plasma samples. Small modifications were necessary in the study test (m2000rt) to neutralize any methodological differences, thus avoiding measurement bias: the freezing of samples was carried out at -20ºC until the moment of the analysis. The COBAS v2.0 test was used as a reference since it is the most commonly used method. Quantitative analyzes were performed with results that were within the linear range in both methods (n=18). To make the methods comparable, the detection limit of the m2000rt assay for both (40 cp/mL or 1.60 log10 cp/mL) was adopted. The results below the limit of detection were presented as a categorical variable, since they are not quantifiable. The Pearson correlation coefficient was used to compare methods. The normality of the variables was then summarized calculating the estimated bias by the mean difference "đ" and standard deviation of the differences performed by t test for paired samples. Based on the lack of normality of the methods, the degree of agreement of the HIV viral load results was analyzed by the Kappa index. This study was approved by the Hospital de Clínicas of Porto Alegre (southern Brazil) Ethics Review Board, registered in the Brazil Platform as CAAE: 35072214.7.0000.532. Conclusion In conclusion, the m2000rt test that was modified for this trial showed good agreement and correlation with the most used test in this context and can be considered an alternative method with similar results to COBAS v2.0 and low costs in the HIV viral load quantification in cerebrospinal fluid. We suggest, especially in places where this method is readily available with an acceptable cost-benefit ratio, that the m2000rt exam should be performed.
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Estudo da Hepatite B oculta em doadores de sangue de Vitória, Espírito Santo.

Tovar, Thais Tristão 29 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:49:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Hepatite_B_Oculta_2012.pdf: 1487094 bytes, checksum: 098e451e5a2e2af112aa8508df956a77 (MD5) Previous issue date: 2012-02-29 / Occult hepatitis B (OHB) is defined as the presence of low levels of HBV DNA in the liver or serum of individuals testing hepatitis B surface antigen (HBsAg) negative. In most cases of OHB, sera are positive for hepatitis B core antibody. The literature contains quite a few studies on the prevalence of OHB in Brazil, as well as in the worldwide population. Such reports, often controversial, demonstrate that the OHB prevalence varies among healthy individuals or patients with diseases unrelated to the liver and patients with chronic liver disease. Despite efforts, it is necessary a better understanding of: the reasons for the persistence of low levels of HBV-DNA in the absence of detectable HBsAg, the potential risk of OHB transmission and its role in the progression and aggravation of some liver diseases. Therefore, it is interesting to know the prevalence of OHB indifferent population samples which allows de monitoring of carriers of the occult infection, followed prospectively in order to try to surprise the possible effects of the presence of low levels of HBV-DNA in these individuals. In this study we investigated the presence of Occult Hepatitis B in peripheral blood obtained from 520 healthy donors of Vitoria, Espirito Santo, with the aim of guiding policies to include or not the sensitive HBV-DNA nucleic acid amplification technique (NAT) screening in blood donations with a detection limit of 54UI/mL. In order to enable the molecular detection we had also developed a method that screens plasma samples in pools which is capable of detecting the presence of HBV in the ratio of 1:40.Through the technique of nested-PCR we found that 0,2% (1/520) had occult HBV in serum samples. Despite the low prevalence of OHB detected in the study, a considerable number of patients with occult HBV infection may not have been detected if the blood units were only tested for serological markers of HBV infection. So it is important to know the prevalence of OHB in one or more additional population groups, in order to follow up carriers of occult infection prospectively to determine possible effects of the presence of HBV-DNA in low concentrations in these individuals / A Hepatite B Oculta (HBO) é definida pela presença do DNA do VHB com carga viral geralmente baixa (<200UI/mL), no fígado ou soro de pessoas com antígeno de superfície (HBsAg) indetectável. Na maioria dos casos de HBO há positividade para o anticorpo contra o antígeno core da Hepatite B (anti-HBc). Na literatura constam poucos estudos sobre a prevalência da HBO no Brasil, bem como na população mundial. Existem relatos, muitas vezes controversos, que reportam frequências variáveis da HBO em indivíduos sem doença ou portadores de doença não relacionada com o fígado e em hepatopatas crônicos. Apesar dos esforços, faz-se necessário ainda uma melhor compreensão das razões para a persistência da baixa viremia do VHB na ausência de HBsAg detectável, do potencial risco de transmissão da HBO e do seu papel na progressão e agravamento de algumas hepatopatias. No estudo investigou-se a presença de HBO em 520 doadores de sangue de Vitória, Espírito Santo, com o objetivo de nortear políticas para incluir ou não a triagem molecular NAT (Nucleic Acid Amplification Technique ) de bolsas de sangue. Para viabilizar a detecção molecular desenvolveu-se também uma metodologia de extração em pool de amostrascapaz de detectar a presença do VHB na proporção de 1:40 com limite de detecção de 54UI/mL. Através da técnica de nested-PCR detectou-se a presença do VHB oculto em 0,2% (1/520) das amostras. Apesar da baixa prevalência de HBO detectada no estudo, um número considerável de portadores da infecção oculta podem não estar sendo detectados, se apenas a pesquisa de marcadores sorológicos da presença do VHB esta sendo realizada nas bolsas de sangue. Sendo assim é importante conhecer a prevalência da HBO em diferentes amostras da população para que se possa ter em mãos portadores da infecção oculta acompanhados prospectivamente a fim de tentar surpreender possíveis efeitos da presença do DNA do VHB em baixas concentrações nesses indivíduos

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