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Atenção em saúde mental a partir da noção de território: uma reflexão sobre os Centros de Atenção Psicossocial / Attention in Mental Health from the notion of territory: a reflection on the Psychosocial Attention Center

Allan Saffiotti 24 March 2017 (has links)
Esta pesquisa tem a intenção de, referenciada no campo da psicologia social e nos debates que envolvem políticas públicas, saúde mental e saúde coletiva, investigar os modos como os trabalhadores de saúde mental desenvolvem suas práticas nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) a partir do entendimento de território como ethos. Parte-se do testemunho do uso polissêmico e reificado do termo território por trabalhadores e gestores, bem como da consideração da cidade como o campo, por excelência, da produção de vida e das articulações em rede dos diferentes dispositivos de assistência. Como metodologia optou-se pela descrição densa da experiência profissional do pesquisador e da escuta da experiência dos trabalhadores de CAPS. Este dispositivo foi eleito pela constatação da importância que assumiu para a política nacional de saúde mental, escolhido pelas políticas governamentais como eixo da reforma psiquiátrica e com a tarefa de transformar os modos de relação entre loucura e sociedade. Optou-se pelo Grupo Operativo enquanto instrumento para investigação da experiência dos trabalhadores, que permitiu a emergência, nas discussões, das noções de território, práticas construídas a partir dessa noção e na relação da equipe com o serviço, com os usuários. Foram estudados cinco grupos em quatro CAPS de diferentes regiões da cidade de São Paulo, propondo-se como tarefa Falem sobre como se trabalha neste CAPS considerando a política atual de Saúde Mental. Na análise das falas buscou-se estabelecer uma relação dialógica entre a experiência desses trabalhadores, seus pontos de vista, em comunicação com a experiência do pesquisador e também com o entendimento dos autores que nos orientaram bibliograficamente. Assim, teceu-se um diálogo entre as narrativas dos trabalhadores e os autores eleitos nesta pesquisa, a fim de compreender como esses profissionais construíram suas próprias práticas e o que influenciou este processo. Na fala dos trabalhadores, os CAPS têm ocupado um lugar centralizado no cuidado oferecido aos sujeitos em sofrimento psíquico, principalmente pela dificuldade dos dispositivos da rede da saúde em acolhe-los em suas necessidades. Percebe-se a rede de saúde como ainda incipiente e com vazios entre os serviços e, além disso, a rede de atenção psicossocial ainda não dispõe suficientemente de outros serviços importantes em se tratando de produção de vida. Mesmo com o tensionamento para burocratização dos serviços, os trabalhadores têm se empenhado em criar ações pautadas pela realidade psicossocial dos sujeitos e das potencialidades dos territórios onde se encontram. Entretanto, esse manejo é limitado: as condições em que os serviços estão inseridos os levam ao cansaço, sofrimento e desanimo. A noção de território mostrou-se polissêmica: área geográfica, rede de saúde, território afetivo, entre outros, sendo área territorial adstrita o sentido mais comum; em algumas circunstancias a polarização dentro-fora levava a ações burocratizadas. A partir desses diálogos foi se elaborando a noção de território como um ethos, que seria um modo de habitar o mundo que orienta o cuidado no sentido de se colocar como presença humana diante do outro, apoiando a construção de outras moradas possíveis para esses sujeitos em um movimento de subjetivação com o outro / Referenced in the field of social psychology and debates involving public policies, mental health and collective health, this research intends to investigate the ways in which mental health workers develop their practices in the Psychosocial Care Centers (CAPS), from the understanding of territory as ethos. It begins with the testimony of the polisemic and reified use of the term territory by workers and managers, as well as the consideration of the city as the field, par excellence, of the production of life and the networked articulations of the different assistance devices. As a methodology we opted for the dense description of the researcher\'s professional experience and listening to the experience of CAPS workers. This device was elected by the recognition of the importance that it assumed for the national policy of mental health, chosen by governmental policies as axis of the psychiatric reform and with the task of transforming the modes of relation between madness and society. The Operational Group was chosen as a tool to investigate the workers\' experience, which allowed the emergence, in the discussions, of notions of territory, practices built from this notion and in the relationship of the team with the service, with the users. Five groups were studied in four CAPS from different regions of the city of São Paulo, being proposed as task \"Talk about how to work in this CAPS considering the current policy of Mental Health\". In the analysis of the speeches we tried to establish a dialogical relationship between the experience of these workers, their points of view, in communication with the researcher\'s experience and also with the understanding of the authors who guided us bibliographically. Thus, a dialogue was established between the narratives of the workers and the authors elected in this research, in order to understand how these professionals built their own practices and what influenced this process. In the workers\' speech, the CAPS have occupied a centralized place in the care offered to the subjects in psychic suffering, mainly due to the difficulty of the devices of the health network in receiving them in their needs. The health network is perceived as still incipient and with gaps between services and, moreover, the psychosocial care network still does not have enough of other important devices when in terms of life production. Even with the tension for bureaucratization of services, the workers have been committed to create actions guided by the psychosocial reality of the subjects and the potentialities of the territories where they are. However, this management is limited: the conditions in which services are inserted lead to tiredness, suffering and discouragement. The notion of territory proved to be polysemic: geographic area, health network, affective territory, among others, being territorial area attached the most common sense; In some circumstances the polarization inside-out led to bureaucratic actions. From these dialogues, the notion of territory as an ethos was developed, which would be a way of inhabiting the world that guides care in order to place itself as a human presence before the other, supporting the construction of other possible dwellings for these subjects in a Movement of subjectivation with the other
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Educação permanente em saúde no processo de trabalho de um Centro de Atenção Psicossocial / Permanent education of health in the labor process of Psychosocial Care Center.

Meirelles, Maria Carolina Pinheiro 11 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:49:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Maria_Carolina_Pinheiro_Meirelles.pdf: 1148295 bytes, checksum: cd39bbf7613f6a0a390710ce9c2eb3fa (MD5) Previous issue date: 2009-12-11 / This work aims to recognize experiences and practices of education on health (EPS) in the labor process of a Psychosocial Care Center (CAPS). This is a qualitative, descriptive and analytical study, based on the case study of a CAPS in Rio Grande do Sul, which comes from CAPSUL research that is a study of Evaluations Fourth Generation. Data were collected from interviews with 27 professionals in accordance with the hermeneutics dialectical, using 390h of observations of 03 researchers and their field notes, including the validation workshop and recycling of data. The analysis was carried out in accordance with hermeneutics dialectic, historical context, descriptions of the service, data consolidation through collective activities, and systematization according to three categories: diversity of actors; horizontal relationship; problematization and resolutivity. The study confirms that many of collective activities carried out in a CAPS can be recognized as EPS, since their characteristics be organized based on participation, inclusion and enhancement of various actors, co-management, health education, planning, assessment practices, and troubleshooting. Many of these activities are literacy workshops and collective mental health, team meetings with discussions of cases, knowledge circles, assemblies and community mobilization actions. Although this study do not allow to state that permanent education actions can be found in any labor process, whereas EPS activities are determined by how they are operated, this research contributes to point out the characteristics of effective technologies in health care that might be developed in various public health care services. / Este trabalho objetiva reconhecer experiências e práticas de Educação Permanente em Saúde (EPS) no processo de trabalho de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Trata-se de uma investigação descritiva e analítica de abordagem qualitativa, do estudo de caso de um CAPS do Rio Grande do Sul, oriundo de um dos subprojetos da pesquisa CAPSUL, baseada na Avaliação de Quarta Geração. Foram coletados dados das entrevistas realizadas com 27 profissionais do CAPS, através da aplicação do Circulo Hermenêutico Dialético, de 390h de observações de campo de 03 pesquisadores, e das observações que incluiu a oficina de validação e a reciclagem de dados. A análise foi realizada de acordo com a Hermenêutica Dialética, contemplando o contexto histórico, a descrição do serviço, a consolidação dos dados por atividades coletivas, e a sistematização em três categorias: diversidade de atores; horizontalidade das relações; problematização e resolutividade. O estudo possibilitou confirmar que muitas das atividades coletivas realizadas em um CAPS podem ser reconhecidas como EPS, ao apresentarem características como a participação, inclusão e valorização de diversos atores, co-gestão, educação em saúde, planejamento de ações, avaliação das práticas e resolução de problemas. Essas atividades são as oficinas de alfabetização e de saúde mental coletiva, as reuniões de equipe com discussões de casos, as rodas do saber, as assembléias e as atividades de mobilização comunitária. Embora este estudo não permita concluir que em qualquer processo de trabalho possam ser reconhecidas ações de educação permanente, considerando que as atividades de EPS são determinadas pelo modo como são operadas, contribui para apontar as características que as valorizam como tecnologias de trabalho extremamente eficazes na qualificação da atenção à saúde e que podem ser desenvolvidas nos diversos serviços de saúde.
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(Des)enCAPSulando: os agentes comunitários de saúde e o cuidado da pessoa com transtorno mental / (Des)enCAPSulando: the community health agents and the care of the person with mental disorder

Taniguchi, Talita Gomes 28 September 2018 (has links)
Introdução: A reforma psiquiátrica e a desinstitucionalização objetivam um tratamento em saúde mental de base territorial. Alinhados a uma proposta de saúde baseada na descentralização, temos no Brasil o Sistema Único de Sáude (SUS) e a Estratégia Saúde da Família (ESF), que tem no Agente Comunitário de Saúde (ACS), o profissional mais próximo do território, casa e rotina destes usuários. Objetivo: identificar aspectos que influenciam o atendimento de pessoas com transtornos mentais pelos Agentes Comunitários de Saúde, a partir de suas experiências. Métodos: Foram realizadas 4 sessões de grupos focais com o total de 27 ACS de 4 Unidade Saúde da Família (USF) diferentes. Um roteiro semi estruturado norteou as discussões que tiveram seus áudios gravados, transcritos, categorizados por temas e analisados através da metodologia de análise de conteúdo, proposta por Bardin. Resultados: Foram identificadas sete categorias temáticas: articulação e construção da rede; acolhimento, acompanhamento e orientação dos pacientes; educação permanente; respaldo, reconhecimento e estrutura; medo; visão antimedicamentosa; e responsabilidade das famílias. Como aspectos que dificultam o atendimento dos casos de transtorno mental, identificamos um processo falho de cadastramento dos casos, o que facilita a desestabilização do quadro; casos em crise que colocam o ACS em situação de risco; falta de apoio matricial e trabalho em rede. Como aspectos que facilitam o atendimento dos casos de transtorno mental, apareceram a visita compartilhada e educação permanente. Como propostas de enfrentamento, no ambiente da ESF foram propostas: reuniões semanais de equipe; vagas para casos de demanda espontânea; e prontuário da casa, mas com cadastro de cada indivíduo. Também enquadramos aspectos referentes à integração com outros equipamentos de saúde, como aumentar o número de visitas compartilhadas e implantar o apoio matricial. E por fim, as propostas relacionadas à reunião de rede intersetorial, que iria ao encontro da educação permanente. Conclusão: Olhar para o contexto das ações, pensar em inserção social através da reabilitação psicossocial e promover tratamento territorial em saúde mental, continua sendo um desafio. Apesar do distanciamento que ainda existe entre as políticas públicas e as práticas no SUS, as propostas de enfrentamento podem colaborar para a efetivação de um SUS com maior qualidade. / Introduction: Psychiatric reform and deinstitutionalization aim at a spatial-based mental health treatment. In line with a health proposal based on decentralization, we have in Brazil the Sistema Único de Saude (SUS) and the Family Health Strategy (ESF), which has in the Community Health Agent (ACS) and routine of these users. Objective: to identify aspects that influence the care of people with mental disorders by the Community Health Agents, based on their experiences. Methods: Four focal group sessions were conducted with a total of 27 ACS from 4 different Family Health Units (FHU). A semi structured script guided the discussions that had their audios recorded, transcribed, categorized by themes and analyzed through the methodology of content analysis, proposed by Bardin. Results: Seven thematic categories were identified: articulation and network construction; patient care, follow-up and orientation; permanent education; support, recognition and structure; fear; anti-drug vision; and family responsibility. As aspects that make difficult the attendance of the cases of mental disorder, we identified a failed process of registration of the cases, which facilitates the destabilization of the picture; cases in crisis that put the ACS at risk; lack of matrix support and networking. As aspects that facilitate the attendance of the cases of mental disorder, appeared the shared visit and permanent education. As proposals for confrontation, in the environment of the ESF were proposed: weekly team meetings; vacancies for cases of spontaneous demand; and records of the house, but with the registration of each individual. We also integrate aspects related to integration with other health equipment, such as increasing the number of shared visits and implementing matrix support. And finally, the proposals related to the intersectoral network meeting, which would meet the permanent education. Conclusion: Looking at the context of actions, thinking about social insertion through psychosocial rehabilitation and promoting territorial treatment in mental health, remains a challenge. Despite the distance that still exists between public policies and practices in SUS, the proposals for coping can contribute to the implementation of a higher quality SUS.
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"Identidade social de usuários, familiares e profissionais em um centro de atenção psicossocial no Rio de Janeiro" / Social identity of users, relatives, and professionals in the Day-Care Units in Rio de Janeiro.

Mello, Rosâne 08 August 2005 (has links)
A partir das mudanças que vêm ocorrendo na política de saúde mental, surgiram várias inquietações no que diz respeito aos resultados deste processo para os usuários, familiares, e profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Estas inquietações se estenderam também ao significado que estava sendo constituído por estes sujeitos sobre os CAPS. Surgiu, então, o desejo de estudar as identidades que estão emergindo destes sujeitos que atuam no cenário do CAPS, no que concerne a sua participação e integração a este serviço, como também conhecer os significados que estão sendo construídos a respeito destes serviços. O presente estudo possui os seguintes objetivos: Conhecer a identidade dos usuários, familiares e profissionais que atuam no cenário do CAPS e conhecer os significados relacionados ao CAPS. A pesquisa foi realizada com onze usuários, onze familiares e doze profissionais. O estudo seguiu o caminho teórico-metodológico da Teoria Ego-Ecológica, proposto por Zavalloni. Esta teoria permite conhecer a identidade do indivíduo, suas peculiaridades e sua realidade através da representação que ele possui acerca de si mesmo e do grupo. Esta teoria permite também compreender cada sujeito/identidade inserido em seu contexto, assim como as relações estabelecidas entre ele e seus pares e entre eles e os sujeitos de outros grupos com os quais se relacionam. Esta rede de relacionamentos intra e intergrupal possui significados que o Inventário Multifásico de Identidade Social (IMIS) permitiu conhecer e analisar de forma criteriosa e sensível. Este trabalho revelou o usuário com uma autopercepção fortificada, com esperança de constituir uma nova família e conseguir um emprego digno. Contudo, as mudanças observadas na identidade dos sujeitos com diagnóstico de transtorno mental não se estendem aos seus familiares que continuam sendo vistos de forma negativa, tanto pelos usuários como pelos profissionais. Para que a reabilitação social ocorra os familiares precisam ser incluídos neste processo, precisam se implicar mais no tratamento de seus familiares, e também os usuários e profissionais precisam modificar o modo como percebem e se relacionam com os familiares. O presente estudo mostrou que, apesar das dificuldades encontradas, o modelo psicossocial tem beneficiado a pessoa com transtorno mental, porém observa-se uma certa paralisia no movimento da Reforma Psiquiátrica. Indubitavelmente o modelo psicossocial beneficia a pessoa com transtorno mental severo, contudo, atualmente, corre-se o risco da cronificação destes sujeitos dentro do CAPS. O movimento da Reforma Psiquiátrica conseguiu mostrar que o modelo manicomial é ineficaz no tratamento das pessoas com transtorno mental, porém esse é só o começo do processo de reabilitação psicossocial. Faz-se necessário avançar neste processo e ir além do CAPS para que os usuários alcancem a vida. A falta de medicação e de alimentação, o número insuficiente de serviços e funcionários e a dificuldade em realizar uma assistência adequada vêm sobrecarregando e gerando estresse nos profissionais e, como um dos profissionais entrevistados fala, “O CAPS é uma estrutura em crescimento, que não sabemos aonde vai dar". / Many issues have come up due to the changes in the mental health policies concerning users, relatives and professionals at the Day-Care Units (CAPS). Those issues also consisted of the idea that was being made of the Day-Care Units by such individuals. This work has the purpose of studying the identities that are emerging from the perspective of such individuals who act on the Day-Care Unit scene, considering their roles and their commitment to that service, and of knowing how those services are being perceived by the individuals. The present study aims at: knowing the identity of the users, related and professional who act on the Day-Care Unit scene, and putting in evidence the meanings attributed to the Day-Care Unit. The research includes eleven users, eleven family members and twelve professionals. The study is methodologically based on the Ego-ecologic Theory by Zavalloni. This method allows to know the identity of the subject, his/her peculiarities and reality by means of selfrepresentation and the representation made by him/her about the group. This theory also enables understanding of the subject/identity as inserted in his/her environment, likewise the relations within themselves, their pairs and subjects from other environments. This internal and external network of relationships has meanings capable of accurate and sensible analysis by means of the Multistage Social Identity Inquirer. This work reveals the user with the strengthened self-awareness, hoping to constitute family and getting a fair job. However, the changes seen in mentally impaired are not followed by their relatives, who are still seen negatively both by users and professionals. In order that the social rehabilitation occurs, relatives must be included in the process, thus improving the bonds to their related ones. Users and professionals must modify the way they see and relate to their relatives too. The present study shows that, despite difficulties, the psychosocial model has been doing good to the mentally impaired, although noticing a certain paralysis of the Psychiatric Reform movement. No doubt the psychosocial model benefit the subject under severe mental impairment, however risking nowadays the perennial stay of those subjects within the Day-Care Unit. The movement of Psychiatric Reform has shown that the asylum model is not efficient in treating people mentally impaired, although psychosocial rehabilitation is just in the beginning. It is fundamental to move such process forward and beyond Day-Care Units so that the users can reach life. Lack of medication, food, services and staff to a proper care overload professionals, and quoting: “The Day-Care Unit is a growing structure which we know not where it is going to."
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Os processos de trabalho na construção do cuidado: casos emblemáticos atendidos em Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas da Infância e Adolescência (CAPS ADi) / The work processes in the construction of care: emblematic cases treated in Psychosocial Care Center for Alcohol and Drugs for Children and Adolescents

Bastos, Isabella Teixeira 14 February 2013 (has links)
Introdução: O sofrimento psíquico infanto-juvenil foi historicamente atrelado às limitações cognitivas (idiotia infantil) e à necessidade de ação sobre o abandono e delinquência juvenil e traz em seu bojo práticas de cuidado historicamente segregadoras e médico-científicas moralizantes. A assunção do Estado às práticas de cuidado à infância e adolescência principalmente nos movimentos reformadores da década de 80 no Brasil construção do Sistema Único de Saúde e Reforma Psiquiátrica reivindicou um novo olhar em torno desse cuidado, o que foi concretizado na construção de uma política de cuidado infantojuvenil enredada estrategicamente nos CAPS infantojuvenis, bem como na necessidade dos processos de trabalho que apoiassem práticas interseçoras e relacionais produtoras de usuários sujeitos de direitos nesses estabelecimentos. Objetivo: Evidenciar a relação entre as modalidades de produção de cuidado em saúde mental e os processos de trabalho desenvolvidos em um CAPS ADi. Método: cartografia dos processos de trabalho com profissionais de um CAPS ADi de São Bernardo do Campo - São Paulo e dois usuários do estabelecimento. Utilizou-se a metodologia do caso-traçador na congregação de quatro focos de análise sobre dois casos emblemáticos atendidos no CAPS: observação do cotidiano de trabalho, caracterização, grupos focais com profissionais e entrevistas com dois usuários. Resultados: Os resultados apontaram para uma dinâmica de trabalho bastante complexa e atravessada por questões cotidianas do serviço, bem como por diferentes concepções acerca do cuidado, do que é projeto terapêutico e de como cuidar de adolescentes que trazem histórias sociais tão diversas quanto às suas famílias e situações de vulnerabilidade nas quais o uso abusivo de drogas se faz, por vezes, secundário em relação à demanda vivenciada dia-a-dia. Conclusão: É de suma importância construir espaços de reflexão e autoanálise para que os profissionais possam partilhar e rediscutir os processos de subjetivação gerados a partir de suas ações nos usuários e em si próprios, bem como, resignificar o sentido do cuidado e da existência de um Centro de Atenção Psicossocial voltado para crianças e adolescentes que fazem uso abusivo de álcool e drogas / Introduction: The child and youth psychological suffering was historically tied to cognitive deficits and the need for action on child abandonment and juvenile delinquency. They will be cared for the practices historically segregated and medical-scientific moralizing. Nevertheless, the State care practices for childhood and adolescence, the emergence of specific knowledge about child and youth development, and especially the reform movements of the 80s in Brazil the construction of integrated and universal health system, and psychiatric reform - demanded a new point of view around that care, what was achieved later in the construction of a policy of child and youth careful established in Child and Youth Psychosocial Care Centers CAPSi and in need of work processes that supported relational practices intercessors and producing users having rights in these establishments. Objective: It aims to show the relationship between modes of production of mental health care and work processes developed in Child and Youth Psychosocial Care Center to treat drug abuse CAPS ADi. Methods: The work process mapping with professionals and two users of Chlid and Youth CAPS to treat drug abuse at São Bernardo do Campo - São Paulo. We used the methodology of \"case-tracer\" in the congregation of four foci analysis on two emblematic cases seen at CAPS: observation of daily work, characterization and focus groups with professionals and interviews with two users. Results: The results showed a dynamic work quite complex crossed by the everyday issues of service, as well as different conceptions of care, which is the therapeutic project and how to care for adolescents who bring social stories as diverse as their families and vulnerability situations in which drug abuse is done sometimes secondary demand experienced dayto-day. Conclusion: It is extremely important to ensure spaces for reflection so that professionals can share and revisit the processes of subjectivity generated from their actions on users and themselves as well, reframe the meaning of care and the existence of a Psychosocial Center facing children and adolescents who abuse alcohol and drugs
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Reforma psiquiátrica brasileira e o desafio de cuidar em liberdade: reflexões sobre casos de alta em um CAPS / Brazilian psychiatric reform and the challenge of freedom health care: reflections about cases of medical discharge in a CAPS

Frazatto, Carina Furlaneto 16 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-18T11:34:05Z No. of bitstreams: 1 Carina Furlaneto Frazatto.pdf: 3078157 bytes, checksum: b5dc341e4fd1cd954528e260a5c4cb9d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-18T11:34:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carina Furlaneto Frazatto.pdf: 3078157 bytes, checksum: b5dc341e4fd1cd954528e260a5c4cb9d (MD5) Previous issue date: 2018-03-16 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aims to reflect on the freedom health care, as proclaimed by the Psychiatric Reform, and how it has been effected under the SUS. Considering that mental health care in Brazil, historically marked by isolation in psychiatric institutions, has gradually been replaced by care in the Psychosocial Care Network (RAPS), this study comprises the freedom health care as opposed to isolation practices, whether performed in psychiatric hospitals or reproduced in mental health services out of it. It understands that the implementation of the new model of mental health care, regulated since 2001, through the Law 10.216, is the result of intense struggle by social movements in favor of the Psychiatric Reform, whose principles were in part embraced by public policies of health. The process of realization has taken place under controversies and challenges that need to be constantly discussed. This study is within the context of reviewing the scope and difficulties faced, proposing, as methodological point, the collection of data in medical records of users who were discharged from CAPS 1 of Marialva-PR during the year of 2015. Through the information collected: 1) we draw the profile of users in terms of age, marital status, schooling and occupation; 2) we constructed an overview of the care received by them, taking into account the origin of referrals, initial complaints, diagnostic classification, duration of medical monitoring, prevalence of psychiatric hospitalization, access to social benefits and the variety of registered interventions for the team; 3) we analyzed the aspects directly related to the medical discharge of the CAPS, identifying the professionals who recorded it in the medical record, the issues addressed around this procedure, the contact with the RAPS, the referrals made and the participation of the users in specific activities at the time of discharge . It was possible to recognize signs that suggest the realization of freedom health care. Diagnostic complaints and classifications confirm that the CAPS of Marialva-PR complies with the recommendations of the National Mental Health Alcohol and Other Drugs Policy regarding the public served, which is composed of people with severe and persistent mental disorders. The reduced number of patients referred for hospitalization during the period of medical monitoring in this CAPS and their accomplishment in the Psychiatric Emergency of a general hospital show that it is possible to achieve mental health care according to the principles of the Psychiatric Reform. The interdisciplinarity present in most of the interventions carried out by the team and in the preparation of the Therapeutic Projects also contributed to the effectiveness of this process. On the other hand, we identified incidents, such as the reception of users before the first psychiatric hospitalization, the indispensable nature of the medication, the expansion of interventions that go beyond the service space and ensure permanent contact with RAPS not only at the moment of discharge, but throughout the monitoring. Such difficulties are associated with the way in which we have historically understood and dealt with madness in our society and, when discussed in the light of epistemological questions, point to the existence of issues of the classical paradigm of psychiatry which need to be overcome. Thus, this study instigates the need to uncover traps that may constitute impediments and setbacks to the Psychiatric Reform, a field in permanent construction, for which we hope to contribute facing the challenge of caring in freedom health care / O objetivo deste estudo é refletir sobre o cuidado em liberdade, conforme apregoado pela Reforma Psiquiátrica, e como ele vem sendo efetivado no âmbito do SUS. Considerando que a assistência em saúde mental no Brasil, historicamente marcada pelo isolamento em instituições psiquiátricas, tem sido paulatinamente substituída pelo cuidado na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), este estudo compreende o cuidado em liberdade em oposição às práticas de isolamento, sejam elas realizadas nos hospitais psiquiátricos ou reproduzidas em serviços de saúde mental extra-hospitalares. Entende que a efetivação do novo modelo de atenção em saúde mental, regulamentado a partir de 2001, por meio da Lei nº 10.216, é resultante de intensa luta de movimentos sociais em prol da Reforma Psiquiátrica, cujos princípios foram, em parte, acolhidos pelas políticas de saúde. O processo de efetivação tem acontecido em meio a impasses e desafios que precisam ser constantemente discutidos. Este estudo se insere, portanto, no contexto de revisão dos alcances obtidos e das dificuldades enfrentadas, propondo, como recorte metodológico, o levantamento de dados em prontuários de usuários que receberam alta do CAPS 1 de Marialva-PR durante o ano de 2015. Por intermédio das informações recolhidas: 1) traçamos o perfil dos usuários em termos de faixa etária, estado civil, escolaridade e ocupação; 2) construímos um panorama sobre o cuidado recebido por eles, levando em consideração a origem dos encaminhamentos, as queixas iniciais, a classificação diagnóstica, a duração do acompanhamento, a prevalência de internação psiquiátrica, o acesso aos benefícios sociais e a variedade das intervenções registradas pela equipe; 3) analisamos os aspectos relacionados diretamente à alta do CAPS, identificando os profissionais que a registraram no prontuário, as questões abordadas ao redor desse procedimento, o contato com a RAPS, os encaminhamentos realizados e a participação dos usuários em atividades específicas por ocasião da alta. Foi possível reconhecer sinais que sugerem a efetivação do cuidado em liberdade. As queixas e as classificações diagnósticas confirmam que o CAPS de Marialva-PR atende às recomendações da Política Nacional de Saúde Mental Álcool e Outras Drogas no que se refere ao público atendido, que é constituído por pessoas com transtornos mentais graves e persistentes. O número reduzido de usuários encaminhados para internação, durante o período de acompanhamento neste CAPS, e a realização das mesmas na Emergência Psiquiátrica de um hospital geral mostram que é possível concretizar a assistência em saúde mental conforme preconizam os princípios da Reforma Psiquiátrica. A interdisciplinaridade presente na maior parte das intervenções realizadas pela equipe e na confecção dos Projetos Terapêuticos também contribuiu para a efetivação deste processo. Por outro lado, identificamos percalços relacionados ao acolhimento dos usuários antes da primeira internação psiquiátrica, ao caráter indispensável do medicamento, à ampliação de intervenções que ultrapassam o espaço do serviço e garantam um contato permanente com a RAPS não só no momento da alta, mas durante todo o acompanhamento. Tais dificuldades estão associadas à forma como, historicamente, temos compreendido e lidado com a loucura em nossa sociedade e, quando discutidas à luz de questões epistemológicas, sinalizam a existência de questões do paradigma clássico de psiquiatria, as quais precisam ser superadas. Assim, este estudo instiga à necessidade de desvelar armadilhas que podem se constituir em impedimentos e retrocessos à Reforma Psiquiátrica, um campo em permanente construção, para o qual esperamos contribuir frente ao desafio de cuidar em liberdade
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OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – CAPS – DE PONTA GROSSA/PR PELO OLHAR DOS USUÁRIOS, FAMILIARES E TRABALHADORES

Orlowski, Viviane Matoski 02 October 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:42:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Viviane Matoski.pdf: 2349880 bytes, checksum: b1e9d7e6c140b039014e6a036b83eb8b (MD5) Previous issue date: 2015-10-02 / This study analyzes the perceptions of workers, users, and their families on the Psychosocial Attention Centers (CAPS) of Ponta Grossa. We present the services offered, the actions carried out in these spaces, the expectations of CAPS users, the working conditions of the professionals (work regulations, workload hours, organizational environment, and qualification), and the influence of these factors on the quality of actions and on the daily work routine. Throughout this research, we had access to the dossier “Ponta Grossa – Saúde Mental”, from Associação de Apoio aos Portadores de Distúrbios de Ordem Mental (attachment B), forwarded to the Department of Public Prosecution of Paraná in March 2014. The dossier requires the compliance with the National Politics of Mental Health, showing that the components of the city's Psychosocial Attention Network (RAPS) are not in accordance with what is legally recommended. Even that the information from the dossier demonstrate the precariousness of the psychosocial attention network in Ponta Grossa, it is relevant to know the contributions that CAPS are carrying out in the lives of the supported population, according to the opinions of workers, users, and their families. This is an exploratory study with qualitative approach, bibliographical research, and documentary research. The following procedures were used for the collection of data: interviews, questionnaires, and observation; a methodological triangulation that assisted the understanding and analysis of our data. The research universe are the three CAPS of Ponta Grossa: CAPSad - alcohol and drugs, CAPSi - children, and CAPS II - mental disorder. As sample, we selected subjects amongst the ones that attend CAPS, their families, and professionals from the assistance teams. Interviews with the Management of Mental Health of Ponta Grossa and with CAPS coordinators have also been carried out. Two questionnaires have been applied to the users, two to their families and one for the workers of the three CAPS. This work is divided in three chapters. The first one explains the research's methodological path, a qualitative, descriptive, exploratory study using triangulation methods, what allowed the contextualization of the subject. In chapter 2, historical aspects on the Brazilian Psychiatric Reform's route are discussed, and the conception of health services network are analyzed, emphasizing the Psychosocial Attention Network and the Psychosocial Attention Centers. The third chapter contextualizes the Psychosocial Attention Centers of Ponta Grossa (for understanding of its administrative reality and diagnosis of the physical and structural conditions of the establishments). It also presents the profile of CAPS's workers and the results of the questionnaires applied to the research subjects. / O estudo analisa as percepções dos trabalhadores, usuários e seus familiares sobre os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Ponta Grossa. São apresentados os serviços ofertados, as ações realizadas nesses espaços, as expectativas dos usuários dos CAPS, as condições de trabalho dos profissionais - regime de trabalho, carga horária, ambiente organizacional e capacitação -, e a influência desses fatores na qualidade das ações e no cotidiano do trabalho. Ao longo desta pesquisa, teve-se acesso ao Dossiê “Ponta Grossa – Saúde Mental”, da Associação de Apoio aos Portadores de Distúrbios de Ordem Mental (Anexo B), encaminhado ao Ministério Público do Paraná em março de 2014. O dossiê solicita o cumprimento da Política Nacional de Saúde Mental, evidenciando que os componentes da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do município não estão de acordo com o preconizado legalmente. Mesmo com as informações do dossiê que demonstram a precariedade da rede de atenção psicossocial em Ponta Grossa, entende-se relevante conhecer as contribuições que os CAPS estão realizando na vida da população atendida, conforme o olhar dos trabalhadores, usuários e familiares. Trata-se de um estudo exploratório com abordagem mista, qualitativa e quantitativa, pesquisa bibliográfica e documental. Para a realização da coleta de dados, são utilizados os seguintes procedimentos: entrevistas, questionários e observação, uma triangulação metodológica que auxiliou na compreensão e análise dos dados. O universo de pesquisa é os três CAPS de Ponta Grossa: CAPSad – álcool e drogas, o CAPSi – infantil e o CAPS II – TM – transtorno mental. Como amostra, foram selecionados sujeitos dentre os que frequentam os CAPS, seus familiares e os profissionais que compõem as equipes de atendimento. Foram realizadas, também, entrevistas com a Gerência de Saúde Mental de Ponta Grossa e com os coordenadores dos CAPS. Foram aplicados dois questionários aos usuários, dois aos familiares e um para os trabalhadores dos três CAPS. O trabalho está estruturado em três capítulos. O primeiro expõe o percurso metodológico da pesquisa, um estudo misto, com ênfase no qualitativo, pois trabalha-se com o discurso dos sujeitos participantes da pesquisa, sob a forma de estudo exploratório descritivo e com a triangulação de métodos, o que permitiu a contextualização do tema. No segundo capítulo, são relatados aspectos históricos sobre o percurso da Reforma Psiquiátrica Brasileira e se analisa a concepção de rede de serviços de saúde, com ênfase para a Rede de Atenção Psicossocial (as RAPS) e os Centros de Atenção Psicossocial. O terceiro capítulo contextualiza os Centros de Atenção Psicossocial de Ponta Grossa - para conhecimento da realidade administrativa e o diagnóstico das condições físico-estruturais dos estabelecimentos -, apresenta o perfil dos trabalhadores dos CAPS e os resultados dos questionários aplicados aos sujeitos da pesquisa.
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Uma experiência de uso da leitura como mediação terapêutica em um Centro de Atenção Psicossocial infanto-juvenil (CAPSi) / An experience using reading as therapeutic mediation in a Infantile-junenile Psychosocial Care Center (CAPSi)

Silva, Luzia Cristiana da 11 March 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luzia Cristiana da Silva.pdf: 798803 bytes, checksum: c6b09982c05a627fb9f964a9b58c42fe (MD5) Previous issue date: 2016-03-11 / Pontificia Universidade de São Paulo / The CAPSi, field of this study, is located on the southern edge of the city of São Paulo, a region that presents a high social vulnerability. As a multidisciplinary Public Service of mental health care for children and adolescents, it mainly proposes actions and activities in dimensions and perspective of the communities in order to reintegrate the users on social network. This research aimed to explain how the weekly workshop called "Reading Nook" held at this CAPSi, contributed to support participants anguish and psychic pain, trying mainly to show the construction of this clinical group device, the role of coordinator-mediator and the effects of reading/tale usage as a therapeutic mediator. Were also explored new ways of psychoanalytic therapy and were open new perspectives of institutional care in mental health field. This is a qualitative research of psychoanalytic theory, in group context with adolescents affected by various psychopathologies. The consultations were based on reading usage experience at times of crisis by anthropologist Michèle Petit, and concepts proposed by psychoanalysts D.W. Winnicott, René Kaës, Luis Claudio Figueiredo and other pertinent authors. The service benefited from clinical results in order to cope with various complaints, demands and existential questioning as it receives since individuals who suffer deep anguish related to fragmentation and annihilation of being until those who express diffuse feelings of lack of sense and inner void. In the clinical experiences at the workshop space, opportunities for self discovery were offered, allowing to young people more mobility in access to cultural experiences, which contributed for that their often terrible and threatening histories could be retold more calmly, in a setting protected by art/culture, metaphor, symbol and helping them to trigger intra-psychic and inter-subjective connection work / O Cento de Atenção Psicossocial infanto-juvenil (CAPSi), campo deste estudo, está localizado no extremo sul da cidade de São Paulo, região que apresenta alta vulnerabilidade social. Serviço público de atendimento multiprofissional à Saúde Mental da infância e adolescência, propõe, principalmente, ações e atividades na perspectiva e dimensão comunitárias, com a finalidade de reintegrar os usuários à rede social. Esta pesquisa teve como objetivo principal explicitar de que forma a oficina semanal denominada Recanto da Leitura , realizada nesse CAPSi, contribuiu para a sustentação de angústias e dores psíquicas dos participantes, buscando explicitar, principalmente, a construção desse dispositivo clínico grupal, o papel da coordenadora-mediadora e os efeitos do uso da leitura/conto como mediador terapêutico. Foram exploradas, ainda, novas vias da terapia psicanalítica e abertas novas perspectivas de atendimento institucional no campo da saúde mental. Trata-se de pesquisa qualitativa de referencial teórico psicanalítico, em contexto grupal com adolescentes acometidos por variadas psicopatologias. Os atendimentos realizados apoiaram-se na experiência de uso da leitura em contextos de crise, pela antropóloga Michèle Petit, e em conceitos propostos pelos psicanalistas D. W. Winnicott, René Kaës, Luis Claudio Figueiredo e outros autores pertinentes. O serviço se beneficiou de resultados clínicos, no sentido de dar conta de diferentes queixas, demandas e questionamentos existenciais, uma vez que acolhe desde sujeitos que sofrem profundas angústias relacionadas à fragmentação e aniquilação do ser até aqueles que expressam sentimentos difusos de falta de sentido e vazio interior. Nas experiências clínicas vividas no espaço da oficina, foram ofertadas oportunidades para descobertas, possibilitando aos jovens, inclusive, maior mobilidade no acesso a experiências culturais, que contribuíram para que suas histórias, muitas vezes terríveis e ameaçadoras, fossem recontadas mais tranquilamente, num enquadre protegido pela arte/cultura, pela metáfora, pelo símbolo, ajudando-os a acionar trabalhos de ligação intrapsíquica e intersubjetiva
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Práticas de acolhimento e produção do cuidado em um Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas

Oliveira, Carolina Galvão de 11 March 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carolina Galvao de Oliveira.pdf: 783951 bytes, checksum: 107dbb575f2926af3cba4ef4394af5db (MD5) Previous issue date: 2016-03-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In this study we intended to follow user embracement practices in the everyday life of an Alcohol and Drugs Psychosocial Attention Center (CAPS ad) located in the city of Campinas (SP), and analyze the care assistance produced in relations between workers and users of the service. To achieve these intentions in nine months of empirical research, we used observations, everyday conversations, interviews and one workshop with the CAPS workers. We used the French Institutional Analysis references and field diaries as a tool for the production of research data and to analyze the implications of the researcher, in a denaturalized perspective. To help our analysis, we searched for the polysemy notions of care and user embracement in the health field and its links to the drugs public politics. We also used ideas of the Collective Health field, which refer user embracement as a work methodology and a reorganization strategy for health services as well, operating soft technologies of relations. Through everyday conversations we were able to describe different practices of user embracement and distinguish situations that interrogates the workers potencial to create new responses to the problems faced, just as traditional psychiatric vestiges as well. We were able to identify that when user embracement practices are dedicated to the users most distinctive expressions, they show potential to increase the access to health care in a Risk and Harm Reduction perspective, stimulating deinstitutionalization processes at mental health, alcohol and drugs field / Nesta pesquisa buscamos acompanhar as práticas de acolhimento realizadas no cotidiano de um Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas (CAPS ad) no município de Campinas (SP), e analisar a produção do cuidado nos encontros entre trabalhadores e usuários. Para isso foram realizadas observações, conversas, entrevistas e uma oficina com os trabalhadores, ao longo de nove meses de pesquisa empírica. Nos valemos dos referenciais da Análise Institucional Francesa ao utilizarmos os diários de campo para a produção dos dados da pesquisa e para analisar as implicações do pesquisador, numa perspectiva desnaturalizadora. Nosso campo de análise percorreu a polissemia das noções de cuidado e de acolhimento em saúde e seus desdobramentos na articulação com as políticas públicas voltadas para usuários de álcool e outras drogas. Também nos apoiamos em referenciais do campo da Saúde Coletiva, que entendem o acolhimento como metodologia de trabalho e como arranjo organizacional dos serviços, operando as tecnologias leves de relação. Através das conversas que se dão no cotidiano, pudemos caracterizar diferentes modos de se acolher os usuários, destacando situações que põem em análise o potencial dos trabalhadores para criar novas respostas aos problemas enfrentados no dia a dia do serviço, bem como resquícios do modelo psiquiátrico tradicional que insistem em se reproduzir. Pudemos identificar que as práticas de acolhimento, quando acionadas com o foco nas expressões de vida mais singulares dos usuários, têm o potencial de ampliar o acesso ao cuidado em saúde na perspectiva da redução de danos, produzindo mais substâncias para o cuidado e impulsionando processos de desinstitucionalização no campo da saúde mental, álcool e outras drogas
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Os processos de trabalho na construção do cuidado: casos emblemáticos atendidos em Centro de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas da Infância e Adolescência (CAPS ADi) / The work processes in the construction of care: emblematic cases treated in Psychosocial Care Center for Alcohol and Drugs for Children and Adolescents

Isabella Teixeira Bastos 14 February 2013 (has links)
Introdução: O sofrimento psíquico infanto-juvenil foi historicamente atrelado às limitações cognitivas (idiotia infantil) e à necessidade de ação sobre o abandono e delinquência juvenil e traz em seu bojo práticas de cuidado historicamente segregadoras e médico-científicas moralizantes. A assunção do Estado às práticas de cuidado à infância e adolescência principalmente nos movimentos reformadores da década de 80 no Brasil construção do Sistema Único de Saúde e Reforma Psiquiátrica reivindicou um novo olhar em torno desse cuidado, o que foi concretizado na construção de uma política de cuidado infantojuvenil enredada estrategicamente nos CAPS infantojuvenis, bem como na necessidade dos processos de trabalho que apoiassem práticas interseçoras e relacionais produtoras de usuários sujeitos de direitos nesses estabelecimentos. Objetivo: Evidenciar a relação entre as modalidades de produção de cuidado em saúde mental e os processos de trabalho desenvolvidos em um CAPS ADi. Método: cartografia dos processos de trabalho com profissionais de um CAPS ADi de São Bernardo do Campo - São Paulo e dois usuários do estabelecimento. Utilizou-se a metodologia do caso-traçador na congregação de quatro focos de análise sobre dois casos emblemáticos atendidos no CAPS: observação do cotidiano de trabalho, caracterização, grupos focais com profissionais e entrevistas com dois usuários. Resultados: Os resultados apontaram para uma dinâmica de trabalho bastante complexa e atravessada por questões cotidianas do serviço, bem como por diferentes concepções acerca do cuidado, do que é projeto terapêutico e de como cuidar de adolescentes que trazem histórias sociais tão diversas quanto às suas famílias e situações de vulnerabilidade nas quais o uso abusivo de drogas se faz, por vezes, secundário em relação à demanda vivenciada dia-a-dia. Conclusão: É de suma importância construir espaços de reflexão e autoanálise para que os profissionais possam partilhar e rediscutir os processos de subjetivação gerados a partir de suas ações nos usuários e em si próprios, bem como, resignificar o sentido do cuidado e da existência de um Centro de Atenção Psicossocial voltado para crianças e adolescentes que fazem uso abusivo de álcool e drogas / Introduction: The child and youth psychological suffering was historically tied to cognitive deficits and the need for action on child abandonment and juvenile delinquency. They will be cared for the practices historically segregated and medical-scientific moralizing. Nevertheless, the State care practices for childhood and adolescence, the emergence of specific knowledge about child and youth development, and especially the reform movements of the 80s in Brazil the construction of integrated and universal health system, and psychiatric reform - demanded a new point of view around that care, what was achieved later in the construction of a policy of child and youth careful established in Child and Youth Psychosocial Care Centers CAPSi and in need of work processes that supported relational practices intercessors and producing users having rights in these establishments. Objective: It aims to show the relationship between modes of production of mental health care and work processes developed in Child and Youth Psychosocial Care Center to treat drug abuse CAPS ADi. Methods: The work process mapping with professionals and two users of Chlid and Youth CAPS to treat drug abuse at São Bernardo do Campo - São Paulo. We used the methodology of \"case-tracer\" in the congregation of four foci analysis on two emblematic cases seen at CAPS: observation of daily work, characterization and focus groups with professionals and interviews with two users. Results: The results showed a dynamic work quite complex crossed by the everyday issues of service, as well as different conceptions of care, which is the therapeutic project and how to care for adolescents who bring social stories as diverse as their families and vulnerability situations in which drug abuse is done sometimes secondary demand experienced dayto-day. Conclusion: It is extremely important to ensure spaces for reflection so that professionals can share and revisit the processes of subjectivity generated from their actions on users and themselves as well, reframe the meaning of care and the existence of a Psychosocial Center facing children and adolescents who abuse alcohol and drugs

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