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Avaliação físico-sensorial de iogurte produzido com leite bubalino e em mistura com leite bovino

Hafemann, Junia January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. / Made available in DSpace on 2012-10-20T13:58:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O rebanho mundial de búfalos está em crescimento. No Brasil, 90% da produção de leite de búfalas é destinada ao processamento de queijo mussarela. O leite bubalino é mais concentrado que o bovino, contendo maiores teores de proteína, gordura e minerais, por isso os produtos elaborados possuem melhor rendimento. Como alternativa para a utilização desse leite elaborou-se iogurte utilizando leite de búfala padronizado e de vaca em diferentes proporções. A proporção de leite bubalino padronizado variou de 40 a 100%. As avaliações sensoriais indicaram as porcentagens máximas de leite de búfala para que os iogurtes tivessem maior aceitabilidade que o produzido com leite de búfala puro. Foram utilizados testes de comparação múltipla e de preferência. Os resultados obtidos foram: para o iogurte natural a porcentagem máxima de leite de búfala padronizado foi de 70%, para os iogurtes com polpa de morango e de pêssego 90% e para o iogurte com polpa de coco, leite de búfala padronizado puro. As análises físico-químicas mostraram as diferenças entre os leites bubalino padronizado e bovino tipo C, com destaque para os teores mais elevados de proteína e cálcio no leite bubalino: 4,45 % e 166,1 mg/100g, respectivamente, e 3,0 % e 114,2 mg/100g para o leite de vaca. Não houve diferença estatística significativa na composição centesimal entre os iogurtes com polpa de coco elaborado com leite de búfala puro, e com polpa de morango e pêssego, elaborados com a mistura 90% de leite de búfala e 10% de leite de vaca. O valor calórico do iogurte com polpa de coco produzido com leite de búfala padronizado puro foi de 89,19 Kcal/100g, do iogurte com polpa de morango foi 89,30 Kcal/100g e de pêssego foi 89,18 Kcal/100g, ambos produzidos com 90% de leite de búfala padronizado e 10% de leite de vaca e do iogurte natural produzido com 70% de leite de búfala padronizado e 30% de leite de vaca foi de 59,60 Kcal/100g.
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Efeito da bacteriocinogenicidade do Lactobacillus sakei 2a na qualidade microbiológica da sardinha - verdadeira (Sardinella brasiliensis) fermentada

Espirito Santo, Milton Luiz Pinho January 2003 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. / Made available in DSpace on 2012-10-20T13:58:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 194107.pdf: 3904279 bytes, checksum: 241587f332d4f775c615f7812695b638 (MD5) / Produtos de peixe obtidos por fermentação lática são muito comuns no sudoeste da Ásia. A composição e a qualidade variam consideravelmente apesar de serem produzidos em pequena escala; a fermentação da mistura peixe - sal - carboidrato é dependente da microbiota natural. Neste trabalho, a mistura peixe (Sardinella brasiliensis) - NaCl - glicose foi usada para avaliar os fatores que favorecem a rápida fermentação lática, o rápido decréscimo do pH (< 4,5) e uma rápida multiplicação das bactérias láticas (BL) com redução dos microrganismos deterioradores. Foram avaliados as características da fermentação lática e os principais fatores antimicrobianos produzidos pelo Lactobacillus sakei 2a. O principal fator antimicrobiano identificado foi a habilidade do Lactobacillus sakei 2a para produzir ácidos orgânicos e reduzir o pH do peixe (Sardinella brasiliensis) fermentado. Outro fator, como a produção de bacteriocinas pode ter contribuído para a segurança alimentar, mas sua participação é secundária. A bacteriocina produzida pela cepa (Lactobacillus sakei 2a), isolada a partir de "lingüiça frescal" (embutido de carne tipicamente brasileiro) foi ativa contra Listeria monocytogenes. A detecção das bacteriocinas foi realizada utilizando o sobrenadante, obtido por centrifugação do meio de cultivo, pelo método da difusão em poços, usando Listeria monocytogenes Scott A como microrganismo indicador. As colônias circundadas por uma zona clara de inibição, indicaram a presença de bacteriocinas no meio de cultivo a partir de 4 horas de fermentação, quando o microrganismo encontrava-se na fase exponencial de crescimento. A produção de bacteriocinas foi máxima após 7 horas de incubação e a cultura neste momento apresentou uma carga equivalente a 5 x 107 UFC mL-1. Após este tempo, não houve mais produção de bacteriocinas. A relação de fermentação aumentou na faixa entre 2 e 4% glicose (p/p), ao passo que, com o aumento da concentração de NaCl, de 2 para 6%, houve somente uma pequena relação de redução do pH. De acordo com os objetivos, não houve dificuldades na redução do pH para valores inferiores a 4,5 nas primeiras 48 horas de fermentação. A glicose foi fermentada rapidamente, mas a redução do pH (3,9) foi lenta na sardinha suplementada com 4% glicose e 6% NaCl. A acidez titulável (% ácido lático), após 21 dias de fermentação, atingiu 2,55% (2% glicose) e 2,76% (4% glicose) com 2% NaCl. Com a inoculação do starter (Lactobacillus sakei 2a), foi mantida a qualidade microbiológica (produto); as bactérias deterioradoras reduziram significativamente, provavelmente por causa do baixo valor do pH. Várias pesquisas, relacionadas com a avaliação de microrganismos patogênicos em alimentos; como Staphylococcus aureus, Salmonella typhimurium, Clostridium sporogenes e Escherichia coli, indicam que estas bactérias desaparecem rapidamente durante a fermentação. A contagem de bactérias em PCA mostrou um aumento até o 70 dia e posteriormente foi reduzindo gradualmente até o final da fermentação para 1,4 x 109 UFC g-1 com 6% NaCl e 2% glicose. Na suplementação com 6% NaCl e 4% glicose, a maior redução foi 6,5 x 109 UFC.g-1. O aumento, no começo da fermentação se deve à presença de bactérias não formadoras de ácidos que gradualmente desaparecem durante o processamento pela transformação do meio em um substrato bastante acidificado. As bactérias láticas ou formadoras de ácidos (FA) predominaram durante todo o período de fermentação e as bactérias não formadoras de ácidos (NFA) permaneceram presentes, apenas, no reduzido estágio inicial da fermentação. Durante os 21 dias de fermentação, houve um aumento na relação entre os teores de nitrogênio protéico e nitrogênio solúveis total, evidenciando a autólise, indicando a formação de diferentes aminas e bases nitrogenadas voláteis. A extensão da proteólise durante a fermentação depende não só da natureza da microbiota como dos parâmetros de processamento, com influencia direta na atividade das proteases e peptidases envolvidas no processo.
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Estudo da estabilidade de betalaínas em diferentes solventes e em extrato de beterraba (Beta vulgaris L.) adicionado de ciclodextrinas (alfa, ß- e ÿ) e ácidos orgânicos (tânico e gálico)

Drunkler, Deisy Alessandra January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. / Made available in DSpace on 2012-10-18T06:26:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A beterraba vermelha (Beta vulgaris L.) é uma importante fonte de corante natural, onde as betalaínas são a classe de pigmentos presentes neste vegetal, que compreendem betacianina (vermelha) e betaxantina (amarela). O uso deste corante na indústria alimentícia tem sido limitado em função da sua baixa estabilidade frente as condições de processamento e estocagem. Técnicas de estabilização de corantes naturais, tais como inclusão molecular e copigmentação, vem encontrando destaque em pesquisas científicas. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o efeito de solventes extratores (água, solução aquosa de ácido cítrico 0,05% contendo 0,01% de ácido ascórbico, solução aquosa de ácido cítrico 0,1% contendo 0,1% de ácido ascórbico, solução de etanol a 50% e solução de etanol a 70%) sobre as betalaínas quanto a eficácia de extração e estabilidade; a estabilidade de betalaínas em extrato de beterraba adicionada de ciclodextrinas (a-, b- e g-CD) e ácidos orgânicos (gálico e tânico). A quantificação de betacianina e betaxantina (mg/100g de beterraba) foi realizada pelo método desenvolvido por Nilsson (1970) e a concentração de betalaína total (betacianina e betaxantina em mg/ 100g de beterraba) de acordo com o proposto por Baldini, Draetta & Sales (1986); a estabilidade foi avaliada nos solventes frente atmosfera de oxigênio/ fluxo de nitrogênio e temperatura de refrigeração (5,0 ± 1,0°C)/ ambiente (25,0 ± 1,0°C), em ausência de luz. As CDs a-, b- e g- foram adicionadas em extrato de beterraba etanólico a 70% nas concentrações de 0,925g% e 0,462g% e a estabilidade dos pigmentos avaliada frente atmosfera de oxigênio/ fluxo de nitrogênio e ambiente com presença ou ausência de luz, à temperatura ambiente. Os ácidos tânico e gálico, nas mesmas concentrações, foram adicionados em extrato de beterraba etanólico a 70% e a estabilidade avaliada nos valores de pH 5,00 ± 0,05 e 6,80 ± 0,05, à temperatura ambiente (25,0 ± 1,0 °C) e na ausência de luz. O solvente extrator que apresentou maior eficácia quanto extração de betalaínas, ambas betacianina e betaxantina, foi a água; quanto a estabilidade, a betacianina apresentou maior valor de tempo de meia vida na solução aquosa de ácido cítrico 0,05% contendo 0,01% ácido ascórbico, na temperatura de refrigeração e fluxo de nitrogênio (29342,39 ± 2763,33 h); betaxantina foi mais estável em solução etanólica a 50%, em temperatura de refrigeração e fluxo de nitrogênio (508,22 ± 17,84 h). A adição das CDs no extrato de beterraba etanólico a 70% (soluções aquosas favoreceram o desenvolvimento fúngico), nas concentrações e condições avaliadas, não promoveram aumento de estabilidade das betalaínas. Os ácidos tânico e gálico promoveram aumento significativo da estabilidade do pigmento betacianina somente no pH de 5,00 ± 0,05, neste valor de pH e para as duas concentrações avaliadas os tratamentos com ácido tânico apresentaram melhores resultados. Observou-se diferenças significativas quanto extração e estabilidade de betalaínas; as ciclodextrinas não foram eficazes no aumento da estabilidade destes pigmentos; por sua vez ácidos tânico e gálico aumentaram a estabilidade da betacianina.
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Influência de copigmentos no extrato antociânico do jambolão (Eugenia jambolana Lamark)

Marques, Patricia Teixeira January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Curso de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. / Made available in DSpace on 2012-10-18T11:03:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Novas fontes de corantes naturais tem sido motivo de grande intensas pesquisas realizadas com intuito de substituir alguns dos corantes sintéticos utilizados pela Indústria de Alimentos. Porém a instabilidade que os corantes naturais apresentam, dificulta a utilização mais efetiva destes produtos no mercado. O papel das antocianinas como agentes corantes torna-se importante, uma vez que estes são responsáveis pela coloração de grande parte de frutos e vegetais. O objetivo do presente estudo, foi investigar a estabilidade do extrato do jambolão (Eugenia jambolona Lamark) e determinar qual o melhor solvente extrator para as antocianinas deste fruto. Verificar a influência da presença dos ácidos tânico e gálico, nas razões 1:1, 1:5 e 1:9 pigmento:copigmento, em solução aquosa e alcoólica a pH 2,0. Foi avaliada a estabilidade do extrato bruto na presença dos ácidos: salicílico, ftálico, cítrico e benzóico em solução alcóolica na razão 1:9 em pH 2,0, na presença e ausência de luz, nas temperaturas de 25±0,1oC e 10±0,1oC. A estabilidade do extrato bruto do jambolão foi comparada com outros extratos de antocianinas comerciais. O solvente escolhido para realizar a extração foi MeOH/HCl 0,1%, onde o teor de pigmentos totais extraído foi 294mg/100g. A exposição a luz mostrou ser significativa quanto a perda de absorção dos pigmentos tanto a pH 2,0 como pH 3,0. O aumento da temperatura contribuiu de forma negativa na estabilidade deste extrato, mesmo na presença dos copigmentos e verificou-se que o armazenamento em solução alcóolica para o extrato do jambolão, diminuiu sensivelmente a sua estabilidade. Nestas condições o ácido salicílico apresentou melhor capacidade de retenção da cor. Observou-se que houve uma aceleração na degradação das antocianinas para o ácido tânico e gálico em solução alcóolica, o que não se verifica em solução aquosa, onde o ácido gálico apresenta-se como um bom copigmento, auxiliando na retenção da cor, aumentando o tempo de meia-vida do extrato bruto.
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Utilização do leite de cabra como matéria-prima no processamento de sorvete

Lora, Simone Cristina Pedrollo January 1999 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos / Made available in DSpace on 2012-10-18T21:38:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 200087.pdf: 264204 bytes, checksum: b30f021113ea995fe48549268740747a (MD5) / O objetivo deste trabalho foi desenvolver um produto análogo ao sorvete tradicional, utilizando-se o leite de cabra como substituto do leite bovino. Foram realizados trinta experimentos, buscando estabelecer o valor ideal de alguns componentes fundamentais do processamento de sorvetes (leite de cabra, gordura vegetal hidrogenada e aroma sabor morango), combinando-os entre si. O leite de cabra em pó e in natura" utilizados nos experimentos foram caracterizados quimicamente, obtendo-se respectivamente os seguintes valores médios percentuais: gordura 32,0 e 4,23; proteína 27,0 e 3,33; lactose 32,0 e 4,20 e cinzas 0,60 e 0,77. A avaliação sensorial dos sorvetes obtidos a partir das formulações vencedoras contendo leite de cabra em pó e "in natura", obtiveram respectivamente índices de aceitabilidade 87% e 84,3%, indicando que os mesmos poderão ser produzidos comercialmente e com boa aceitação pelos consumidores. A análise de custo, considerando-se apenas os ingredientes das formulações vencedoras apurou R$ 3,326 e R$ 2,726 por litro de sorvete de cabra em pó e "in natura", respectivamente.
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Comportamento das fermentações alcoólicas e acéticas de fermentados de kiwi (Actinidia deliciosa)

Bortolini, Fabiana January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. / Made available in DSpace on 2012-10-19T04:51:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O Brasil é um dos principais produtores mundiais de frutas e, no entanto, o país apresenta altos índices de perdas pós-colheita, incluindo o não aproveitamento de excedentes de safra. Santa Catarina é o principal produtor nacional de kiwi. A cultura vem se expandindo e, para os próximos anos, alguns milhões de frutas não serão comercializadas in natura por não apresentarem os padrões de competitividade do mercado. A obtenção de vinagre é uma alternativa para o aproveitamento de excedentes de produção, oferecendo ao produtor rural uma alternativa para diversificar sua produção. Foi utilizado kiwi (Actinidia deliciosa) para a obtenção de vinagre utilizando os processos submerso e gerador. Os mostos foram preparados em seis tratamentos: suco de kiwi natural (T1); suco de kiwi e nutrientes (T2); suco de kiwi e sacarose até 18°Brix (T3); suco de kiwi e sacarose até 18°Brix, e nutrientes (T4); suco de kiwi e sacarose até 22°Brix (T5) e suco de kiwi e sacarose até 22°Brix, e nutrientes (T6). A fermentação alcoólica ocorreu a 28°C, com inóculo de 106 UFC/mL de Saccharomyces cerevisiae. Foram utilizados na fermentação acética apenas os tratamentos 1, 3 e 5, considerando que a adição de nutrientes não influenciou a produção de etanol. Na fermentação acética, foram utilizados gerador vertical (PG) à temperatura ambiente e fermentador New Brunswick, (PS) a 25°C, com agitação de 500 rpm e fluxo de oxigênio de 0,05 vvm, ambos com volume de trabalho de 2 litros. Os rendimentos da fermentação alcoólica variaram entre 38,65% e 47,23%, com eficiências de 75,62% à 92,41% e produtividades entre 0,74 g/L.h e 2,0 g/L.h. A composição dos mostos não foi importante para aumentar a população de leveduras, mas os valores de pH foram maiores ao final da fermentação alcoólica nos mostos com menor concentração de açúcares totais (T1 e T2). Na fermentação acética pelo (PG), a composição dos mostos não foi significativa na produtividade do ácido acético, por outro lado, pelo (PS), os mostos com concentrações de etanol maiores foram mais produtivos. Os vinagres obtidos pelo (PS) produziram em 12 horas entre 1,00% e 1,78% (p/v) de ácido acético, com rendimentos variando entre 93,24% e 98,34% e produtividades entre 0,83 g/L.h e 1,73 g/L.h. A análise sensorial, feita através do teste de ordenação, indicou que os vinagres de kiwi obtidos pelo (PG) foram superiores aos obtidos pelo PS, com índices de aceitabilidade acima de 70%. Os dados analisados indicam que é possível produzir vinagre de kiwi, utilizando frutas excedentes de produção para diversificação de produtos.
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Avaliação dos efeitos de um dieta à base de mexilhões Perna perna (Linné, 1758) em relação aos teores de colesterol, triglicerídeos e lipoproteínas em cobaias (Cavia porcellus)

Medeiros, Kharla Janinny January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. / Made available in DSpace on 2012-10-19T07:22:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 193469.pdf: 1280527 bytes, checksum: 417db7caca8baa3891791b07b11df0a8 (MD5) / Nos últimos anos, as doenças cardiovasculares têm-se constituído a principal causa de morte no Brasil e no mundo, sendo as enfermidades mais frequentes a aterosclerose, infarto do miocárdio e hipertensão. A eficácia da prevenção ou tratamento da aterosclerose depende da eliminação dos fatores de risco modificáveis, estando a alimentação inserida como um dos principais componentes da categoria estilo de vida que necessitam de intervenção. A ingestão de lipídeos totais e colesterol têm relação direta sobre o desenvolvimento da aterogênese. Segundo recentes estudos, os frutos do mar, em especial os mexilhões, contêm baixos teores de colesterol e uma grande proporção de ácidos graxos polinsaturados, dentre eles o w-3 relatado como protetor na redução do risco de doenças cardiovasculares. Os objetivos deste trabalho foram, determinar os teores de colesterol, triglicerídeos e ácidos graxos de mexilhões Perna perna da região de Florianópolis/SC e avaliar os efeitos de uma dieta à base de mexilhões em relação ao perfil lipídico (LDL-colesterol, VLDL-colesterol, HDL - colesterol , triglicerídeos e colesterol total) em cobaias Cavia porcellus, quando comparado à uma dieta tendo como fonte protéica a carne bovina. As cobaias foram divididas em 4 grupos(6 animais/grupo): 1.grupo zero (tempo zero do experimento); 2.grupo controle (dieta à base de caseína - AIN/93); 3.grupo carnes - recebendo dieta à base de carne bovina (AHA, II NCEP/1996) e 4.grupo mexilhões (dieta grupo carnes com substituição da carne bovina por mexilhões). Os animais foram anestesiados com éter etílico para a coleta das amostras de sangue através de punção cardíaca, no tempo zero e final do experimento após 12 horas de jejum. As análises de lipoproteínas, colesterol e triglicerídeos plasmáticos foram realizadas por método enzimático (Kit Labtest Diagnóstica e Wiener Lab). Os mexilhões foram analisados por HPLC (AOAC, 1989) para identificação do perfil de ácidos graxos. Não houve diferença em relação ao ganho de peso corporal e ingestão de alimentos entre os grupos após o experimento.Em relação ao perfil lipídico, os animais que receberam dieta contendo mexilhões, apresentaram valores de colesterol-total, triglicerídeos e LDL-colesterol menores do que os demais grupos, respectivamente 72,46 mg/dL, 81,19 mg/dL e 34,96 mg/dL.Para os valores de VLDL-colesterol e HDL-colesterol houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p< 0,05). Sugere-se portanto, que a ingestão de mexilhões não alterou o perfil lipídico em cobaias, possivelmente pelo seu teor de ácidos graxos polinsaturados (w-3) EPA (11,27%) e DHA (12,53%), apesar do elevado teor de colesterol (47,28 mg/100g). Assim, é possível a recomendação do consumo de mexilhões e incorporação em guias nutricionais para prevenção de doenças cardiovasculares desde que orientados em relação à quantidade, frequência de ingestão e modo de preparo deste alimento.
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Características microbiológica, sensorial e tempo de vida útil de ostras (Crassostrea gigas) defumadas

Araujo, Marina Acosta de January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Curso de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. / Made available in DSpace on 2012-10-19T11:53:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T04:48:39Z : No. of bitstreams: 1 180719.pdf: 31713858 bytes, checksum: f645afe6916a86918abe683f8fdb8aed (MD5) / Não possui arquivo digital / O objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos resultantes do tratamento com fumaça líquida em ostras (Crassostrea gigas) armazenadas sob congelamento, em embalagem plástica flexível (polietileno), com relação as características higiênica, organoléptica e vida útil do produto final. O tratamento consistiu em imergir as ostras em uma solução salmourada com fumaça líquida. Após o processo de secagem, as ostras ficaram armazenadas em túnel de congelamento (-23°C), até o momento da determinação do tempo de vida útil. A avaliação microbiológica das ostras "in natura" e defumadas apresentaram limites aceitáveis para coliformes totais, coliformes de origem fecal e E. coli, S. aureus, psicrófilos e bolores e leveduras. Para avaliar as características organolépticas da ostra defumada foi realizado treinamento de julgadores através do método de Análise Descritiva Quantitativa (ADQ). Os termos descritivos escolhidos pela equipe sensorial foram: cor castanha, brilho, odor fumaça, odor estranho, suculência, sabor salgado, sabor defumado e sabor residual. A vida útil estimada para ostra defumada, com fumaça líquida a 20%, apresentou valores aceitáveis até o tempo de 56 dias. Em 70 dias este produto apresentou alteração para o atributo odor estranho. A média do teor de umidade da ostra defumada, no tempo de 56 dias, ficou em torno de 72,5%.
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Síntese e caracterização de nanopartículas de zeína carregadas com óleos essenciais para aplicação em filmes nanocompósitos de poli (óxido etileno)

Rosa, Cleonice Gonçalves da January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-16T14:01:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 340536.pdf: 3036922 bytes, checksum: 8cbfa1657eb6dfe98cfa4f8af2a8970b (MD5) Previous issue date: 2016 / O objetivo desse trabalho foi desenvolver nanopartículas de zeína carregadas com os óleos essenciais de orégano e tomilho e seus respectivos componentes majoritários timol e carvacrol, e suas aplicações em filmes. As nanopartículas estudadas revelaram estabilidade no armazenamento, (4 ºC e 20 ºC) durante 90 dias quanto à atividade antioxidante, eficiência de encapsulação, índice de polidispersão e potencial zeta; atividade antimicrobiana frente às bactérias Listeria monocytogenes ATCC 7644, Staphylococcus aureus ATCC 2593, Escherichia coli ATCC 25922 e Salmonella enterica subsp.enterica serovar. Typhimurium e liberação controlada ao longo do tempo. As nanopartículas carregadas apresentaram características distintas aos óleos essenciais e aos compostos puros não encapsulados, sendo comprovada pelas técnicas estudadas. Com intuito de desenvolver um filme nanocompósito com propriedades bioativas, dispersões de nanopartículas de zeína carregadas com timol e carvacrol foram incorporadas nas concentrações de 30, 50 e 70 % (v/v) na solução filmogênica de poli (óxido de etileno) (PEO) a 3 % (m/v), A interação entre as nanopartículas e o PEO foi confirmada pelas técnicas de Calorimetria Exploratórial Diferencial, Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier e Microscopia Eletrônica de Varredura. Análises reológicas das soluções fimogênicas indicaram um aumento do índice de consistência com comportamento não-newtoniano com o incremento das concentrações de nanopartículas. Com a incorporação das nanopartículas foram observadas melhorias nas propriedades térmicas e manutenção da plasticidade dos filmes, acréscimo na atividade antioxidante, aumento da hidrofobicidade, manutenção da luminosidade dos filmes de PEO e aumento da coloração e opacidade dos filmes.<br> / Abstract : The aim of this study was to develop and apply in films zein nanoparticles loaded with the essential oils of oregano and thyme and their majority components thymol and carvacrol. The studied nanoparticles showed storage stability (4 and 20 ° C) for 90 days of the antioxidant activity, encapsulation efficiency, polydispersity index and zeta potential; antimicrobial activity against bacterias Listeria monocytogenes ATCC 7644, Staphylococcus aureus ATCC 2593, Escherichia coli ATCC 25922 e Salmonella enterica subsp.enterica serovar. Typhimurium, and controlled release over time. The loaded nanoparticles showed distinct characteristics in relation to the essential oils and pure compounds not encapsulated, as proved by the studied techniques. In order to develop a nanocomposite film with bioactive properties, dispersions of zein nanoparticles loaded with thymol and carvacrol were incorporated at concentrations of 30, 50 and 70% (v / v) of the filmogenic solution of poly (ethylene oxide) (PEO) 3% (m / v). The interaction between the nanoparticles and PEO was confirmed by the techniques Calorimetry Exploratórial Differential, Infrared Spectroscopy with Fourier Transform and Scanning Electron Microscopy. The Rheological Analysis of the filmogenic solutions indicated an increase in the consistency index with non-Newtonian behavior while increasing concentrations of nanoparticles. By the nanoparticles incorporation, improvements were observed in the thermal properties and maintenance of the plasticity of the film, increasing in the antioxidant activity, increased hydrophobicity, luminosity maintenance of PEO films and increased color and opacity of the films.
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Desenvolvimento, maturação e armazenamento de pedúnculos de cajueiro anão precoce CCP-76 sob influência do cálcio / Developing, maturation and storage cashew apples of the clone CCP-76 under the influence of calcium

Figueiredo, Raimundo Wilane de 17 March 2000 (has links)
Três experimentos foram desenvolvidos em duas etapas, utilizando-se as dependências e instalações da Embrapa - Agroindústria Tropical, em Fortaleza, CE, com os seguintes objetivos: avaliar quanto aos aspectos físicos, físico-químicos, químicos e bioquímicos de pedúnculos de cajueiro anão precoce CCP-76 durante o desenvolvimento e maturação; caracterizar quantitativa e qualitativamente as alterações nos constituintes da parede celular do pedúnculo associadas aos processos de desenvolvimento e maturação, e verificar o efeito da aplicação pós-colheita de cálcio, em diferentes concentrações, sobre as características físicas, físico-químicas, químicas e bioquímicas dos pedúnculos submetidos a armazenamento refrigerado sob atmosfera modificada. Os cajus utilizados neste trabalho, foram obtidos na área comercial de clones de cajueiro anão precoce instalada na Empresa Mossoró Agro-industrial S.A. O clone selecionado para este estudo foi o CCP-76 por ser o mais cultivado para produção de pedúnculos para comercialização in natura. As colheitas foram feitas em junho e agosto de 1997 para os experimentos 1 e 2 respectivamente, e em novembro de 1998 para o experimento 3. Os cajus, depois de colhidos, foram imediatamente transportados para o laboratório, onde se deu início aos estudos conforme o experimento em questão. Para os experimentos 1 e 2, os cajus foram selecionados em sete estádios de desenvolvimento e maturação de acordo com a coloração externa do pedúnculo e da castanha: 1. verde com castanha verde; 2. verde com castanha madura e seca; 3. verde claro; 4. Início de coloração amarela; 5. Amarelo com início de cor laranja; 6. laranja claro e 7. laranja escuro. No primeiro experimento, foram realizadas análises físicas, físico-químicas, químicas e bioquímicas dos pedúnculos: peso total (castanha + pedúnculo) peso do pedúnculo e o da castanha, diâmetros e comprimento, firmeza, clorofilas, carotenóides, antocianinas, pH, sólidos solúveis, acidez, vitamina C, cálcio, amido, açúcares, compostos fenólicos, pectinas, atividade das enzimas poligalacturonase, pectinametilesterase, polifenoloxidase e peroxidase. No segundo experimento, a partir de material de parede celular extraído, foram realizadas as seguintes análises: celulose, hemicelulose, uronídeos totais, grau de esterificação de pectinas e cálcio ligado. No terceiro experimento, os cajus foram colhidos no estádio de maturação comercial (estádio 7) e submetidos a seleção, préresfriamento, desinfecção em água clorada, secagem ao ar, nova seleção e tratamento com CaCI2 a 0,5%, 1% e 2% com espalhante adesivo, sendo que a testemunha foi apenas em água contendo o espalhante. Após secagem ao ar, os cajus foram acondicionados em bandejas, as quais foram envolvidas em PVC armazenadas em câmara com temperatura de 5°C ± 1°C e umidade relativa de 88% ± 3%. A cada 5 dias, por um período de 25 dias, foram tomadas amostras para execução das seguintes análises: perda de peso, firmeza, senescência, antocianinas, pectinas, compostos fenólicos, vitamina C, pH, sólidos solúveis, acidez, açúcares solúveis, cálcio, atividades de pectinamestilesterase e poligalacturonase. A maior relação sólidos solúveis/acidez foi atingida no estádio 7, indicando que este é o ideal para a colheita de pedúnculos ocasião em que alcança sua máxima qualidade para o consumo. Os pedúnculos de caju apresentaram amaciamento acentuado durante o desenvolvimento e maturação, observando-se paralelamente redução no teor de pectina total e aumento na percentagem de solubilização. A firmeza dos pedúnculos apresentou correlação significativa e inversa com a solubilidade das pectinas e com a atividade das enzimas PME e PG. A solubilidade da pectina, por sua vez, mostrou correlação significativa e positiva com a atividade de ambas as enzimas, que se correlacionaram entre si positivamente. O ambiente refrigerado aliado a atmosfera modificada, pode ser usado com sucesso no retardamento do processo de senescência do pedúnculo de caju, uma vez que aumenta substancialmente sua vida pós-colheita sem causar injúrias fisiológicas por até 20 dias. Pedúnculos tratados com cálcio foram mais firmes do que os não tratados, sendo que a partir de 0,5% não se observou um aumento do efeito. Doses crescentes de cálcio proporcionaram teores médios de cálcio total, solúvel e insolúvel superiores aos da tetemunha. O tratamento com cálcio não inibiu a atividade da pectinametilesterase. Porém foi decisivo na atividade de poligalacturonase, uma vez que os pedúnculos não tratados obtiveram valores médios de atividade dessa enzima superiores aos tratados. / Three experiments were carried out in two stages, using the EMBRAPA (Tropical and Agricultural Industry) - plants and annexes in Fortaleza, CE aiming the following: to evaluate the physícal, physicochemical, chemical and biochemical characteristícs of cashew apples of the clone CCP-76 during maturation and developing stages; to characterize qualitative and quantitative changes in the cell wall contents of the cashew apples due to developing and maturation processes; and to verify the post harvest application effect of calcium under different concentrations on cashew apples. The physical, physicochemical, chemical and biochemical characteristics of cashew apples stored under refrigeration and modified atmosphere were studied. The cashew apples used for this work were obtained from the clone experimental areas of early dwarf cashew trees of Mossoró Agricultural Company S.A. The selected clone for this study was the CPP-76 due to be recommended for commercial planting in function of its production aspects and cashew apple quality for consumption in natura. The harvests were done in June and August 1997 for the 1st and 2nd experiments, respectively and in November 1998 for the 3rd experíment. The cashew apples, after being harvested were transported immediately to the laboratories, for the starting of the due experiment. For the experiments 1 and 2, the cashew apples were selected in seven developing and maturation stages according to the cashew apple size and skin externai color as the following: 1- green cashew apple and nut; 2- green cashew apple with ripen dry nut; 3- light green cashew apple, 4- yellowish, 5- onset of the orange color, 6- light orange color, 7- dark orange color. For the first experiment the following physical, physicochemical, chemical and biochemical analyses were realized: total weight (cashew apple + nut), nut weights, cashew apple weights, diameters and lengths, firmness, chlorophylls, carotenoids, anthocyanins, pH, total soluble solids, titratable acidity, vitamin C, calcium, starch, sugars, phenolic compounds, pectins, polygalacturonase, pectinmethylesterase, polyphenoloxidade e peroxidase activities. In the second experiment, the following analyses on the cell wall material extracted, were realized: cellulose, hemicellulose, total uronides, pectin esterification degree and bound calcium. For the third experiment, the cashew apples were harvested on the commercial maturation stage and submitted to a selection, pre-cooling, chlorinated water washing, air drying, new selection and treatment with CaCI2 0.5%, 1% and 2% with thickener being the testimony, water and thickener only. After air drying, the cashew apples were placed on trays, involved with PVC film and stored at 5°C ± 1°C and relative humidity 88% ± 3%. Samples were taken for analyses at each 5 days during a 25 day period and the following analyses carried out: weight loss, firmness, senescence, anthocyanins, pectins, tannins, vitamin C, pH, total soluble solids, titratable acidity, calcium, soluble sugars, polygalacturonase, pectinmethylesterase activities. The major ratio soluble solids/acidity was reached in the stage 7, indicating that stage as the ideal for cashew apple harvesting, occasion that the edible quality peak is reached. The cashew apples showed a sharp softness during the development and maturation in parallel to a decrease in total pectin levei and increase in soluble pectin/total pectin ratio. There was an inverse and significative correlation between cashew apples firmness and pectin solubility, PME and PG activities. On the other hand, pectin solubility showed a significative and positive correlation with the activity of both enzymes, which correlated, positively to each other. The refrigeration added to the modified atmosphere may be used with success to delay cashew apple senescence process once they increase substantially its post harvest shelf life without causing physiological damage up to 20 days of storage. The cashew apples treated with calcium showed better firmness than those without treatment did, although, under calcium concentration up to 0,5% that effect was not observed anymore. Increased calcium dosages gave mean levei of total, soluble and insoluble calcium higher than the testimony. The calcium treatment did not inhibit the pectinmethylesterase activity. However, calcium was decisive for polygalacturonase activity, once the cashew apples that did not receive calcium treatment, obtained mean values for that enzyme activity higher than those treated.

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