• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 149
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 152
  • 71
  • 68
  • 41
  • 36
  • 26
  • 25
  • 25
  • 24
  • 21
  • 19
  • 18
  • 15
  • 15
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Tradução, adaptação cultural e validação da versão em português brasileiro da Escala Cervantes de qualidade de vida relacionada com a saúde da mulher durante a perimenopausa e na pós-menopausa

Lima, José Emilio Mendes January 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A avaliação da Qualidade de Vida (QV) tem sido cada vez mais reconhecida e utilizada na área da saúde nos últimos anos. Existem inúmeras e complementares definições de QV, o Grupo de Estudo da Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (OMS) (WHOQOL Group, 1994) definiu como "a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações", portanto, um conceito multidimensional. Foram desenvolvidos instrumentos de medida de QV, genéricos e específicos, estes últimos com a finalidade de avaliar grupos com determinados diagnósticos ou amostras específicas de pessoas; em nosso estudo, mulheres no climatério, que é um período em que ocorrem muitas mudanças biológicas, físicas, psicológicas e sociais na vida das mulheres. OBJETIVO: Traduzir, adaptar culturalmente e validar para o português brasileiro (PB) a Escala Cervantes (EC), instrumento de avaliação da qualidade de vida relacionada com a saúde da mulher durante a perimenopausa e na pós-menopausa, desenvolvida e validada na Espanha. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal, com seleção consecutiva composto por 180 mulheres entre 45 a 64 anos que compareceram à 3 ambulatórios da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (UPF) e a 1 clínica privada desta cidade. Exclui-se mulheres analfabetas ou com déficit visual importante por ser um questionário tipo auto-administrado e também as portadoras de doenças graves e/ou descompensadas clinicamente e usuárias de antidepressivos. A tradução e a adaptação cultural da EC para o PB foi realizada por metodologia proposta pela OMS. Foram coletadas as características sociodemográficas, clínicas e comportamentais da amostra e aplicados os questionários: a EC em PB, o Questionário da Saúde da Mulher (QSM) ou Women’s Health Questionnaire (WHQ) e o Instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida da OMS (abbreviated for the assessment of the Quality of Life of the World Health Organization) (WHOQOL-bref); os 2 últimos citados são utilizados como padrão de referência e já estão validados no Brasil. A validação se deu através da avaliação das propriedades psicométricas, avaliando a consistência interna pelo coeficiente alfa de Cronbach, a reprodutibilidade através do coeficiente de correlação intraclasse e da análise das validades construtiva, convergente, de critério e concorrente através da correlação com as escalas de referência pelo coeficiente de correlação de Pearson e da validade discriminante através da comparação com as característica da população em estudo pelo teste t de Studend e ANOVA. O reteste foi realizado com intervalo de 2 a 4 semanas em 66 (36,6%) mulheres. RESULTADOS: Na fase de adaptação cultural, não foi necessário realizar nenhuma alteração na primeira e única versão para o PB da EC. A amostra para a validação está composta por 180 mulheres, sendo 123 (68,3%) mulheres provenientes do Ambulatório da Faculdade de Medicina da UPF e 57 (31,7%) da clínica privada. Apresentam média de idade de 52,3 ± 5 anos. Se definem como brancas 162 (90,0%) delas. O nível de escolaridade agrupado em nível fundamental, médio e superior, incompleto ou completo, corresponde respectivamente 94 (52,2%), 40 (22,2%) e 46 (25,6%). Em relação a renda familiar agrupados por número de salários mínimos (SM) por mês, assinalaram um a dois SM 28 (15,6%) mulheres, três a quatro SM 57 (31,7%) mulheres, cinco a sete SM 52 (28,9%) mulheres, oito a dez SM 15 (8,3%) mulheres e mais de onze SM 28 (15,6%) mulheres. Não tratam nenhuma doença crônica 96 (53,3%) mulheres, tratam hipertensão arterial sistêmica 56 (31,1%) mulheres (66,6% das que tratam alguma doença). Não são tabagistas 153 (85%) mulheres. Não ingerem bebida alcoólica 129 (71,7%) mulheres. Realizam atividade física no mínimo 30 minutos por dia 3 vezes por semana 49 (27,2%) mulheres e não realizam nenhuma atividade física 89 (49,4%) mulheres. Realizaram ooforectomia bilateral 8 (4,4%) mulheres. Ainda menstruam sem qualquer tratamento 61 (33,9%) mulheres, apresentam sangramento uterino de privação hormonal com anticoncepção hormonal 8 (4,4%) mulheres e com tratamento hormonal (TH) 16 (8,9%) mulheres. Nunca fizeram TH 111 (61,7%) mulheres, fizeram e interromperam a TH 23 (13,3%) mulheres e estão fazendo TH 46 (25,6%) mulheres (47,4% das pós-menopausa). Caracterizaram menopausa natural 47 (26,1%) mulheres, cuja a idade média da menopausa espontânea foi aos 48,1 ± 4,1 anos; menopausa cirúrgica (histerectomia) 40 (22,2%) mulheres e destas considerando o ponto de corte de 50 anos para a menopausa, 13 (7,2%) mulheres tinham menos e 27 (15%) tinham mais de 50 anos no momento em que foram pesquisadas; não conseguiram caracterizar quando ocorreu a menopausa 23 (12,8%) mulheres e ainda não tiveram a menopausa 70 (38,9%) mulheres. Assinalaram apresentar algum dos sintomas da planilha de sintomas do climatério 153 (85,0%) mulheres, ondas de calor (fogachos) foi assinalado por 78 (43,3%) mulheres (51% das que assinalaram sintomas). O coeficiente alfa de Cronbach da EC em PB global foi de 0,83, e dos diferentes domínios foram: menopausa e saúde (0,81), domínio psíquico (0,84), sexualidade (0,79) e relação de casal (0,73). O coeficiente de correlação intraclasse do teste-reteste para a escala global foi de r = 0,94; IC 95%: 089 - 0,96 (p < 0,001). O coeficiente de correlação de Pearson obtido na comparação da EC em PB com o QSM e o WHOQOL-bref foram respectivamente r = 0,79 e r = - 0,71, (p < 0,001) para ambos. Foram observadas as validades construtiva, convergente, de critério, concorrente e discriminante. CONCLUSÕES: O estudo da tradução e adaptação cultural mostrou que a versão em PB da EC tem forte semelhança com o questionário original e é de fácil compreensão pelas mulheres pesquisadas. Considerando as variações sócio-culturais do Brasil, e a metodologia de adaptação transcultural, é essencial propor seu teste de campo em diferentes regiões do País. A EC é um instrumento capaz de avaliar a QV relacionada com a saúde da mulher durante o climatério e apresenta adequadas propriedades psicométricas (consistência interna, reprodutibilidade e validade). É uma escala sensível capaz de avaliar o efeito de outras dimensões que podem estar interferindo na QV que não sejam as alterações decorrentes do climatério. A escala também é capaz de discriminar mulheres com diferentes níveis de QV conforme as diferentes condições sociodemográficas, clínicas e comportamentais.
52

"Saúde mental e climatério na perspectiva de mulheres profissionais de saúde" / Mental health and the climateric in the perspective of professional women of health.

Eliana Faria de Angelice Biffi 15 August 2003 (has links)
Este estudo se propôs a interrogar o climatério na perspectiva de mulheres profissionais de saúde que estão vivendo este momento, com vistas a desvelar as facetas que expressam o significado do fenômeno climatério. Para tanto, utilizou-se a pesquisa qualitativa fundamentada na fenomenologia de acordo com o referencial teórico de Martins e Bicudo (1989).O acesso aos depoimentos das participantes deste trabalho, se deu mediante a seguinte questão: Como é para você vivenciar o climatério? Estes relatos foram analisados segundo os passos da investigação fenomenológica o que possibilitou a identificação de unidades de significados que sintetizadas em categorias, mostrou que para estas mulheres o climatério é um fenômeno... que: possibilita olhar para trás; significa perdas; transforma o corpo; afeta a auto-estima, impossibilita a procriação; se manifesta por sinais e sintomas; suscita repensar a sexualidade; pode influenciar na saúde mental. Analisando cada uma destas categorias e, sempre levando em consideração a minha perspectiva enquanto mulher e profissional de saúde foi possível desvelar novas facetas deste fenômeno, dessa forma pudemos observar por exemplo, que as participantes deste trabalho, mesmo possuindo conhecimento a respeito do tema, estão sozinhas em suas vivências isto possibilitou uma reflexão sobre a temática, e a ampliação dos horizontes para a assistência a mulher que vivência o climatério. / This study if it considered to interrogate the climateric in the perspective of professional women of health who are living deeply this moment, with sights to other facets that they express the meaning of the climateric phenomenon. For in such a way, the fenomenológico method was used in accordance with the theoretical referential of Martins and Bicudo (1989). Thus the access to the depositions of the participants of this work, if gave by means of the following the question: As it is for you to live deeply the climatério. These stories had been analysed according to steps of the fenomenológica inquiry that made possible the identification of units of meanings that synthesised in categories, it showed that for these women who the climateric is a phenomenon... that: it makes possible to look at for; it means losses; it transforms the body; it affects the auto esteem; it disables the procreation; it manifest for signals and symptoms; it excites one to rethink of the sexuality; it can influence in the mental health. Analysing each one of these categories, and always taking in consideration my perspective while professional woman of health and the experience of the climateric, was allowed me to other new facets of this phenomenon of this form we could observe for example, that the participants of this work, exactly, possessing knowledge regarding the subject, are alone in its experiences.
53

Composição corporal de mulheres no climatério

Oliveira, Pablo Gustavo de January 2017 (has links)
Objetivos: Avaliar o efeito da menopausa sobre a composição corporal, a distribuição de gordura abdominal, o índice de massa corporal, a circunferência cintura, os percentuais de gordura androide, ginoide e a relação androide/ginoide, o consumo calórico total da alimentação diária e o nível de atividade física de mulheres climatéricas. Modelo: Estudo transversal com mulheres climatéricas recrutadas através de divulgação nas mídias eletrônica e impressa e realizado de março de 2014 a outubro de 2015. Local: Centro de Pesquisa Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (CPC/HCPA), RS/Brasil. Amostra: A amostra foi constituída por mulheres na pré e pós-menopausa com idade entre 44 e 52 anos. Medidas de avaliação: Os instrumentos utilizados foram: Executive summary of the Stages of Reproductive Aging Workshop + 10 (STRAW +10, para a classificação de mulheres em relação ao estadiamento menopausal); Recordatório alimentar de 24 horas (para medir o consumo alimentar); um questionário semiestruturado sobre aspectos de saúde, hábitos de vida, familiares e parâmetros socioeconômicos; o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ – versão curta, para a mensuração de atividade física da última semana); o Questionário de Avaliação da Menopausa (MRS, para quantificar a severidade dos sintomas da menopausa); avaliações antropométricas (estatura, peso, índice de massa corporal – IMC, circunferência abdominal e circunferência do quadril); absorciometria de raios-x de dupla energia (DEXA, para avaliação da composição corporal, estimativas de massa magra e gorda); e a Escala Visual Analógica de Apetite (para quantificação do nível de fome). Amostras sanguíneas foram coletadas para a análise de níveis de hormônios (estradiol e folículo estimulante – FSH) e parâmetros bioquímicos de metabolismo (colesterol total e frações – triglicerídeos, HDL, LDL – e glicemia de jejum). O banco de dados foi digitado e analisado no programa SPSS versão 18.0. Testes univariados (Teste t de Student e de Mann-Whitney) foram aplicados para comparações de médias/medianas entre os grupos, conforme normalidade da variável contínua pelo teste de Shapiro-Wilk. Análises de distribuições (Qui-quadrado com análises de valores residuais ajustados) foram aplicadas para comparações de frequências de variáveis categóricas entre os grupos. Correlações de Spearman foram aplicadas entre todas as variáveis analisadas. O nível de significância adotado para todas as análises foi fixado em 5%. Resultados: Avaliaram-se 114 mulheres, categorizadas em pré-menopausa (n=60), mediana de idade [Intervalo de Confiança – IC95%] de 47,5 [47,01–48,35 anos] e na pós-menopausa (n=54) com mediana de idade de 49 anos [48,29–49,56]. O tempo de pós-menopausa foi (mediana [95%IC] de 1,50[1,63–2,41] anos) e as mulheres na pré-menopausa classificadas como -3b segundo os critérios de STRAW+10. A maioria das participantes apresentava ensino médio ou superior (35,96% e 39,47%, respectivamente), era solteira ou sem parceiro (57,02%), não tabagista (97,37%) e não consumia álcool (57,89%). Quanto ao IMC, foram categorizadas como eutróficas (31,86%) ou obesas (40,71%), sem doença hipertensiva (98,25%), tireoidiana (97,37%) ou cardiovascular (100%). Em relação à atividade física, a maioria das mulheres apresentava nível ativo (51,75%). Na avaliação do apetite, as mulheres na pós-menopausa apresentaram escores maiores do que as prémenopáusicas (p=0,013). Níveis de colesterol total e de HDL foram maiores nas mulheres na pós-menopausa (p=0,040 e p≤0,0001, respectivamente). Não houve diferenças estatísticas entre os grupos quanto à massa corporal total, gordura androide e ginoide, conteúdo mineral ósseo, massa magra, consumo calórico, triglicerídeos e glicemia de jejum (p>0,05). Quanto aos sintomas climatéricos, as mulheres na pósmenopausa apresentaram mais queixas de fogachos e ressecamento vaginal (de moderado a extremamente severo) (p=0,056 e p=0,007, respectivamente) e significância marginal em relação aos problemas sexuais (p=0,086). O IMC, os triglicerídeos séricos e a glicemia de jejum foram positivamente correlacionados à circunferência da cintura, massa corporal, massa adiposa, massa magra e gorduras androides e ginoide. Colesterol HDL foi negativamente relacionado à circunferência da cintura, massa corporal, massa adiposa, massa magra e gordura androide. A escala visual analógica de apetite foi positivamente relacionada a humor deprimido, problemas sexuais e fogachos. Conclusões: Não houve diferenças estatisticamente significativas quanto à massa corporal total, gordura androide e ginoide, conteúdo mineral ósseo, massa magra, consumo calórico, triglicerídeos e glicemia de jejum, possivelmente, porque no início da pós-menopausa as possíveis modificações na composição corporal não sejam impactantes, o que permite considerar esse período como uma janela de oportunidade para intervenções precoces direcionadas ao estilo de vida, prevenindo-se agravos como perfil aterogênico e aumento do risco cardiovascular. / Objetives: To evaluate the effect of menopausal transition on body composition, abdominal fat distribution, body mass index, waist-hip circumference, percentages of android, gynoid and android/gynoid fats ratio, total daily caloric intake and the level of physical activity of climacteric women. Model: A cross-sectional study with climacteric women recruited by electronic and printed media and carried out from March 2014 to October 2015. Place: Clinical Research Center of Clinical Hospital of Porto Alegre (CPC/HCPA), RS/Brazil. Sample: The sample consisted of pre and postmenopausal women aged between 44 and 52 years. Measures of evaluation: The instruments used were: the Executive Summary of the Stages of Reproductive Aging Workshop + 10 (STRAW +10, for the classification of women in relation to menopausal staging); 24- hour food recall (to measure food consumption); a semi-structured questionnaire on aspects of health, life habits, family and socioeconomic parameters; the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ – short version, for the measurement of physical activity of the last week); the Menopause Rating Scale (MRS, to quantify the severity of menopausal symptoms), anthropometric assessments (height, weight, body mass index – BMI, waist circumference and hip circumference); Dual-energy x-ray absorptiometry (DXA, to evaluate body composition, estimates of leand and fat mass); and the Visual Analogue Appetite Scale (to quantify the level of hunger). Blood samples were collected for the analysis of female hormone levels (estradiol and follicle-stimulating – FSH) and biochemical parameters of metabolism (total cholesterol and triglyceride fractions – HDL, LDL – and fasting glycemia). The database was entered and analyzed in SPSS version 18.0. Univariate tests (Student’s t test and Mann-Whitney test) were applied for comparisons of means/medians between groups, according to the normality of the continuous variable by the Shapiro-Wilk test. Distribution analyzes (Chi-Square with adjusted residual values) were applied for comparisons of frequencies of categorical variables between the groups. Spearman’s correlations were applied among all analyzed variables. The level of significance adopted for all analyzes was set at 5%. Results: A total of 114 women, pre-menopausal women (n=60) with median age [95% Confidence Interval – CI] of 47.5[47.01–48.35] years and postmenopausal women (n=54) with median age [95%CI] of 49.0[48.29–49.56]. Postmenopausal time median [95%CI] time was of 1.50[1.63–2.41] years and premenopausal women were classified as -3b, according to the STRAW + 10 criteria. The majority of participants had high school education (35.96% and 39.47%, respectively), was single or without partner (57.02%), non-smoker (97.37%) and did not consume alcohol (57.89%). Regarding BMI, they were categorized as either eutrophic (31.86%) or obese (40.71%), without hypertensive (98.25%), thyroid (97.37%) or cardiovascular (100.0%) diseases. In relation to physical activity, the majority of women had an active level (51.75%). In the evalution of appetite, postmenopausal women had higher scores than premenopausal women (p=0.013). Total cholesterol and HDL levels were higher in postmenopausal women (p=0.040 and p≤0.0001, respectively). There were no statistical differences between the groups regarding total body mass, android and gynoid fats, bone mineral content, lean mass, caloric intake, triglycerides and fasting glycemia (p>0.05). Considering the climacteric symptoms, postmenopausal women presented more complaints of hot flashes and vaginal dryness (moderate to extremely severe, p=0.056 and p=0.007, respectively) and marginal significance in relation to sexual problems (p=0.086). BMI, serum triglycerides, and fasting glycemia were positively correlated with waist circumference, body mass, adipose mass, lean mass, android and gynoid fats. HDL cholesterol was negatively related to waist circumference, body mass, adipose mass, lean mass and android fat. The visual analogue scale of appetite was positively related to depressive mood, sexual problems and hot flashes. Conclusions: There were no statistically significant differences in total body mass, android and gynoid fats, bone mineral content, lean mass, caloric intake, triglycerides and fasting glycemia, possible because at the the beginning of postmenopausal period the possible changes in body composition are not impacting, which allows us to consider this period as a time window of opportunity for early interventions directed to lifestyle, preventing ailments such as atherogenic profile.
54

"Depressão em mulheres no climatério" / Depression in the women in Climacteric

Andréia Fernanda Nievas 29 July 2005 (has links)
Os sintomas psicológicos apresentados pela mulher, na fase do climatério, vem sendo estudados desde o século XIX, dando-se destaque para a presença de sintomas depressivos. A expectativa de vida das mulheres vem aumentando e é possível dizer que elas viverão um terço de sua vida após a menopausa. A saúde mental e a qualidade de vida merecem especial atenção para que as mulheres possam viver de maneira tão saudável quanto possível a fase do climatério. Para entender um pouco mais a dinâmica entre sintomas depressivos e contexto biopsicossocial dessas mulheres nos propusemos a realizar este estudo. Objetivos: caracterizar o grupo de mulheres na fase do climatério e identificar a presença de sintomatologia sugestiva de depressão, analisando os indicadores biopsicossociais relacionados. Metodologia: A pesquisa foi realizada com 30 mulheres que freqüentaram pela primeira vez o Ambulatório Multidisciplinar do Climatério do HCFMRP-USP no período de novembro de 2003 a dezembro de 2004. Foram aplicados dois questionários durante a entrevista: a) Identificação e Contexto da Mulher no Climatério (ICMC) e b)Inventário de Beck. Os dados foram analisados estatisticamente por análise bi-variada e multivariada. Resultados: Os dados evidenciaram que a presença de sintomas sugestivos de depressão estavam aumentados entre as mulheres na faixa etária de 40 a 49 anos, não brancas, que tinham companheiro, que pertenciam aos grupos biológicos B ou C, que tinham problemas com o cônjuge e as que vivenciaram hábito de beber e situação de óbito recentemente ou de desemprego na família.Esses resultados permitem conhecer melhor a mulher nesta fase de vida. Estas informações são subsídios importantes para a assistência da equipe de saúde, especialmente da enfermagem, a essa população. / The woman psychology symptoms of the climacteric fase have been researched since the 21- century, in special the depressive symptoms presence. The life expectancy of the woman has increased and it’s possible that the women will live one third of their lives after the menopause. It’s necessary that the mental health and the quality of life deserve special attention for the women have healthy life in the climacteric period. This study was proposed to understand more about the dynamic between depressive symptoms and bio-psycho-social context of women in climacteric fase. The goals were to characterize the women in climacteric fase and to identify the suggestive symptomatology presence for depression, analyzing the related bio-psycho-social indicators. Methodology: The research was realize with 30 women that were attended for first time on the Climacteric Multidisciplinary Ambulatory of HCFMR – USP, since november of 2003 until december of 2004. Two questionnaires were applied during the interviews: a)Personal and context identification of climacteric woman; b)Beck Depression Inventory. The dates were statically analyzed through bivariate analyses and multivariate. On the other hand, it was observed that the suggestive symptoms of depression were increased in women between 40 and 49 year old, committed, of the biology group B or C, with spouse problem, no white race and use alcoholic drink, experienced recently some death or unemployment in family. Theses dates permitted to know more about women in the climacteric period. These informations are important subsidies to health team assistence, especially in nursing, to this population.
55

Tradução, adaptação cultural e validação da versão em português brasileiro da Escala Cervantes de qualidade de vida relacionada com a saúde da mulher durante a perimenopausa e na pós-menopausa

Lima, José Emilio Mendes January 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A avaliação da Qualidade de Vida (QV) tem sido cada vez mais reconhecida e utilizada na área da saúde nos últimos anos. Existem inúmeras e complementares definições de QV, o Grupo de Estudo da Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (OMS) (WHOQOL Group, 1994) definiu como "a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações", portanto, um conceito multidimensional. Foram desenvolvidos instrumentos de medida de QV, genéricos e específicos, estes últimos com a finalidade de avaliar grupos com determinados diagnósticos ou amostras específicas de pessoas; em nosso estudo, mulheres no climatério, que é um período em que ocorrem muitas mudanças biológicas, físicas, psicológicas e sociais na vida das mulheres. OBJETIVO: Traduzir, adaptar culturalmente e validar para o português brasileiro (PB) a Escala Cervantes (EC), instrumento de avaliação da qualidade de vida relacionada com a saúde da mulher durante a perimenopausa e na pós-menopausa, desenvolvida e validada na Espanha. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal, com seleção consecutiva composto por 180 mulheres entre 45 a 64 anos que compareceram à 3 ambulatórios da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (UPF) e a 1 clínica privada desta cidade. Exclui-se mulheres analfabetas ou com déficit visual importante por ser um questionário tipo auto-administrado e também as portadoras de doenças graves e/ou descompensadas clinicamente e usuárias de antidepressivos. A tradução e a adaptação cultural da EC para o PB foi realizada por metodologia proposta pela OMS. Foram coletadas as características sociodemográficas, clínicas e comportamentais da amostra e aplicados os questionários: a EC em PB, o Questionário da Saúde da Mulher (QSM) ou Women’s Health Questionnaire (WHQ) e o Instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida da OMS (abbreviated for the assessment of the Quality of Life of the World Health Organization) (WHOQOL-bref); os 2 últimos citados são utilizados como padrão de referência e já estão validados no Brasil. A validação se deu através da avaliação das propriedades psicométricas, avaliando a consistência interna pelo coeficiente alfa de Cronbach, a reprodutibilidade através do coeficiente de correlação intraclasse e da análise das validades construtiva, convergente, de critério e concorrente através da correlação com as escalas de referência pelo coeficiente de correlação de Pearson e da validade discriminante através da comparação com as característica da população em estudo pelo teste t de Studend e ANOVA. O reteste foi realizado com intervalo de 2 a 4 semanas em 66 (36,6%) mulheres. RESULTADOS: Na fase de adaptação cultural, não foi necessário realizar nenhuma alteração na primeira e única versão para o PB da EC. A amostra para a validação está composta por 180 mulheres, sendo 123 (68,3%) mulheres provenientes do Ambulatório da Faculdade de Medicina da UPF e 57 (31,7%) da clínica privada. Apresentam média de idade de 52,3 ± 5 anos. Se definem como brancas 162 (90,0%) delas. O nível de escolaridade agrupado em nível fundamental, médio e superior, incompleto ou completo, corresponde respectivamente 94 (52,2%), 40 (22,2%) e 46 (25,6%). Em relação a renda familiar agrupados por número de salários mínimos (SM) por mês, assinalaram um a dois SM 28 (15,6%) mulheres, três a quatro SM 57 (31,7%) mulheres, cinco a sete SM 52 (28,9%) mulheres, oito a dez SM 15 (8,3%) mulheres e mais de onze SM 28 (15,6%) mulheres. Não tratam nenhuma doença crônica 96 (53,3%) mulheres, tratam hipertensão arterial sistêmica 56 (31,1%) mulheres (66,6% das que tratam alguma doença). Não são tabagistas 153 (85%) mulheres. Não ingerem bebida alcoólica 129 (71,7%) mulheres. Realizam atividade física no mínimo 30 minutos por dia 3 vezes por semana 49 (27,2%) mulheres e não realizam nenhuma atividade física 89 (49,4%) mulheres. Realizaram ooforectomia bilateral 8 (4,4%) mulheres. Ainda menstruam sem qualquer tratamento 61 (33,9%) mulheres, apresentam sangramento uterino de privação hormonal com anticoncepção hormonal 8 (4,4%) mulheres e com tratamento hormonal (TH) 16 (8,9%) mulheres. Nunca fizeram TH 111 (61,7%) mulheres, fizeram e interromperam a TH 23 (13,3%) mulheres e estão fazendo TH 46 (25,6%) mulheres (47,4% das pós-menopausa). Caracterizaram menopausa natural 47 (26,1%) mulheres, cuja a idade média da menopausa espontânea foi aos 48,1 ± 4,1 anos; menopausa cirúrgica (histerectomia) 40 (22,2%) mulheres e destas considerando o ponto de corte de 50 anos para a menopausa, 13 (7,2%) mulheres tinham menos e 27 (15%) tinham mais de 50 anos no momento em que foram pesquisadas; não conseguiram caracterizar quando ocorreu a menopausa 23 (12,8%) mulheres e ainda não tiveram a menopausa 70 (38,9%) mulheres. Assinalaram apresentar algum dos sintomas da planilha de sintomas do climatério 153 (85,0%) mulheres, ondas de calor (fogachos) foi assinalado por 78 (43,3%) mulheres (51% das que assinalaram sintomas). O coeficiente alfa de Cronbach da EC em PB global foi de 0,83, e dos diferentes domínios foram: menopausa e saúde (0,81), domínio psíquico (0,84), sexualidade (0,79) e relação de casal (0,73). O coeficiente de correlação intraclasse do teste-reteste para a escala global foi de r = 0,94; IC 95%: 089 - 0,96 (p < 0,001). O coeficiente de correlação de Pearson obtido na comparação da EC em PB com o QSM e o WHOQOL-bref foram respectivamente r = 0,79 e r = - 0,71, (p < 0,001) para ambos. Foram observadas as validades construtiva, convergente, de critério, concorrente e discriminante. CONCLUSÕES: O estudo da tradução e adaptação cultural mostrou que a versão em PB da EC tem forte semelhança com o questionário original e é de fácil compreensão pelas mulheres pesquisadas. Considerando as variações sócio-culturais do Brasil, e a metodologia de adaptação transcultural, é essencial propor seu teste de campo em diferentes regiões do País. A EC é um instrumento capaz de avaliar a QV relacionada com a saúde da mulher durante o climatério e apresenta adequadas propriedades psicométricas (consistência interna, reprodutibilidade e validade). É uma escala sensível capaz de avaliar o efeito de outras dimensões que podem estar interferindo na QV que não sejam as alterações decorrentes do climatério. A escala também é capaz de discriminar mulheres com diferentes níveis de QV conforme as diferentes condições sociodemográficas, clínicas e comportamentais.
56

Cefaleia e qualidade de vida em mulheres em pós-menopausa recente e tardia

Melo Filho, Sidraiton Sálvio Alves de 16 August 2012 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-08T17:42:07Z No. of bitstreams: 2 dissertacao- sidraiton.pdf: 2610793 bytes, checksum: abba8d18fefb90761e34655573e86273 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T17:42:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 dissertacao- sidraiton.pdf: 2610793 bytes, checksum: abba8d18fefb90761e34655573e86273 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-08-16 / Analisar mulheres no climatério quanto à qualidade de vida (QV), avaliar se esta é influenciada pelo tempo de pós-menopausa e avaliar a presença de cefaleia. Métodos: Foi conduzido estudo descritivo, comparativo e transversal, com 110 mulheres na pós-menopausa, de idades entre 45 a 65 anos, atendidas em um ambulatório especializado em climatério. As participantes foram divididas em dois grupos: pós-menopausa recente (n=49 – com tempo de pós-menopausa menor que 5 anos) e pós-menopausa tardia (n=61 – com tempo de pós-menopausa maior ou igual a 5 anos e menor que 15 anos). Foram avaliadas as variáveis clínicas e sociodemográficas. Aplicou-se Questionário de Saúde da Mulher (QSM) para avaliação da QV e o questionário MIDAS para avaliar o grau de incapacidade provocado pela cefaleia. A análise estatística foi realizada pelos testes t de Student, ANOVA ou teste do qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 5% (p < 0,05). Resultados: Os grupos apresentaram semelhanças quanto às características clínicas e sociodemográficas. Avaliando-se o QSM, encontrou-se um nível intermediário de QV, não havendo diferença entre os dois grupos (p = 0,330). Diferenças significativas foram observadas quando analisados os domínios memória/concentração (p = 0,017), sintomas vasomotores (p = 0,016) e atratividade (p = 0,035), tendo as mulheres da pós-menopausa recente maiores médias dos escores. A prevalência de cefaleia na amostra foi de 58,2%. Avaliando-se o MIDAS, não se encontrou associação entre o grau de cefaleia e o tempo de menopausa (p = 0,145). Houve aumento significativo dos escores QSM com o aumento do grau de cefaleia MIDAS para os domínios da QV humor depressivo (p = 0,003), sintomas somáticos (p < 0,0001), sintomas vasomotores (p = 0,025), ansiedade/medo (p = 0,006) e distúrbios do sono (p = 0,004). Conclusões: Não houve diferença na QV global quanto ao tempo de pós-menopausa, porém mulheres na pós-menopausa recente tiveram pior QV quanto aos sintomas vasomotores, ao déficit cognitivo e à autoestima. Não foi encontrada associação entre o tempo de menopausa e a gravidade dos sintomas de cefaleia. No entanto, de forma significativa, quanto mais grave era a cefaleia, mais frequentes foram os distúrbios do sono e as queixas físicas, vasomotoras e relacionadas à ansiedade e depressão.
57

O estresse e suas correlações com a concentração sérica do cortisol em mulheres na menopausa / Stress and its correlation with serum cortisol concentration in menopause women

Wendry Maria Paixão Pereira 04 August 2015 (has links)
Introdução - A menopausa é um processo natural do envelhecimento feminino que se associa a uma sucessão de eventos com repercussões biológicas e psicossociais, dentre eles o estresse; definido como um estado de tensão que ocasiona a desordem na homeostase do organismo repercutindo na qualidade de vida da mulher. Objetivo - Investigar a presença do estresse em mulheres na menopausa e correlacionar com a concentração de cortisol, bem como associar o estresse com os sintomas musculoesqueléticos. Métodos - Estudo analítico transversal que investigou o estresse por meio do Inventário de Sintomas de Stress (ISSL) em 1200 mulheres da plataforma PROSAPIN cadastradas na Saúde da Família de Pindamonhangaba-SP. O método consistiu na aplicação de um questionário auto-referido. Os fatores associados foram investigados por meio de informações sócio-demográficas, hábitos de vida, história ginecológica e obstétrica, morbidades, dados antropométricos, laboratoriais e uso de medicamentos. Foram feitas análises bivariadas e multivariadas, utilizando um intervalo de confiança de 95 por cento . Testes de correlação - kappa e testes diagnósticos foram realizados comparando o estresse avaliado por questionário com a concentração do cortisol, no programa Stata. Resultados - O ISSL detectou estresse em 60,9 por cento das mulheres (IC95 por cento : 57,7 por cento a 64,1 por cento ) e o cortisol indicou a presença do estresse em 10,4 por cento (IC95 por cento : 8,1 por cento a 12,7 por cento ), não houve concordância entre a percepção do estresse e a mensuração do cortisol (k= 0,029). Os fatores associados à percepção do estresse foram: incontinência urinária, presença dos sintomas climatérios e de dor, qualidade do sono, depressão, acidente vascular encefálico e não ser cuidador de parente e possuir renda familiar. Os fatores associados ao cortisol foram: ansiedade, a falta de vitamina D, praticar atividade física e morar com ate três pessoas. Houve associação entre o estresse e os sintomas musculoesqueléticos, sobretudo com as regiões corporais do ombro, coluna lombar e joelho. Conclusão - A prevalência da percepção do estresse foi alta abrangendo mais da metade das mulheres, não houve correlação entre as medidas. Houve forte associação principalmente com a incontinência urinária, sintomas climatérios e musculoesqueléticos, ansiedade e falta de vitamina D. Sendo assim, considera-se que a presença do estresse intervém negativamente na qualidade de vida das mulheres na menopausa. / Introduction - Menopause is a natural female ageing.This process has been asssociated with a series of events like biological and psychosocial effects. Ageing process is associated with a series of events with biological and psychosocial effects, including stress defined as a state of tension causes of disorder in homeostasis reflecting on the quality of life women. Objective- Investigating the presence of stresses during its climacteric women the correlation with the concentration of cortisol and stress. It was associated with musculoskeletal symptoms. Methods -These methods were analyzed in studies cross analytical that investigated stress. Through the Stress Symptom Inventory (ISSL) in 1200 women PROSAPIN platform registered in the Health Pindamonhangaba-SP. The method consisted of applying a self-reported questionnaire. The associated factors were investigated by socio-demographic, lifestyle, gynecological and obstetric history, comorbidities, anthropometric, laboratory data and use of medications. They were made bivariate and multivariate analyzes using 95 per cent confidence interval. Correlation tests using measure of agreement (kappa) and diagnostics. This diagnostics were performed comparing the stress assesociate with this questionnaire by the concentration of cortisol in the Stata program. Results - The ISSL stress detected in 60,9 per cent of women (95 per cent CI: 57.7 per cent to 64.1 per cent ) and cortisol indicated the presence of stress in 10,4 per cent (95 per cent CI: 8,1 per cent to 12,7 per cent ), there was no correlation between perceived stress and the measurement of cortisol (k = 0,029). They factors were associated with perceived stress like : urinary incontinence, presence of climacteric symptoms and pain, sleep quality, depression, stroke and not be related to caregiver and have family income. Factors associated with cortisol were: anxiety, lack of vitamin D, physical activity and live with up to three people. Conclusion - The prevalence of perceived stress was high covering more than half of women, there was no correlation between measures. There were a strong association mainly with urinary incontinence, climacteric and musculoskeletal symptoms, anxiety and lack of vitamin D. Therefore, it is considered that the presence of stress intervenes negatively on the quality of life during the climacteric.
58

Avaliação da função sexual durante a transição menopausal e pós-menopausa das mulheres participantes do PROSAPIN - Projeto de Saúde de Pindamonhangaba / Evaluation of Sexual Function during the Transition Menopausal and Post-Menopausal Women Participants PROSAPIN - Health Project Pindamonhangaba

Erika Flauzino da Silva 22 April 2013 (has links)
Introdução: Durante a transição menopausal, as mulheres podem sofrer alterações na atividade sexual, devido à diminuição dos níveis plasmáticos de estrogênio e androgênio. Além disso, fatores como a idade, o tempo de relacionamento e o aumento de morbidades que causam diminuição do bemestar podem levar à redução da atividade sexual. Objetivo: Estimar a prevalência da disfunção sexual em mulheres no período da transição menopausal e pós-menopausa e identificar potenciais fatores de risco. Método: estudo transversal que incluiu 756 mulheres de 35 a 65 anos cadastradas na Saúde da Família de Pindamonhangaba. Para avaliar a função sexual, foi utilizado o Female Sexual Function Index (FSFI), questionário composto por 19 perguntas referentes às últimas quatro semanas, que abrange seis domínios: desejo, excitação, lubrificação, satisfação, orgasmo e dor. Foi realizado um modelo de regressão múltipla de Poisson, no programa Stata 11. Resultados: A prevalência de disfunção sexual foi de 57,7 por cento (IC95 por cento : 54,0 por cento 61,4 por cento). Quando consideradas apenas as mulheres sexualmente ativas, foi de 39,8 por cento (IC95 por cento : 35,4 por cento 44,2 por cento). A disfunção sexual associou-se positivamente a idade (p<0,001), ao estado civil (p<0,001), a religião (p=0,003), a depressão (p<0,001) e a diabetes (p=0,013). Dentre as mulheres sexualmente ativas, a disfunção sexual associou-se positivamente também com a idade (p<0,001), a depressão (p<0,001) além do uso de medicamento ansiolítico (p=0,011). Conclusão: Houve alta prevalência de disfunção sexual entre as mulheres participantes do PROSAPIN, e os fatores associados foram: idade, o estado civil, a religião, a depressão, diabetes e uso de medicamento ansiolítico / Introduction: During the menopausal transition women may experience changes in sexual activity due to decreased plasma levels of estrogen and androgen. Beyond that, factors such as age, length of relationship and increased morbidities that cause decreased well-being can lead to reduced sexual activity. Objective: To estimate the prevalence of sexual dysfunction in women during the menopausal transition and postmenopausal women and to identify potential risk factors. Method: A cross-sectional study that included 756 women from 35 to 65 years indexed in the program Saúde da Família in Pindamonhangaba. To evaluate sexual function, we used the Female Sexual Function Index (FSFI) questionnaire consisting of 19 questions concerning the last four weeks, covering six domains: desire, arousal, lubrication, satisfaction, orgasm and pain. We performed a multiple regression model the Poisson in the Stata 11. Results: The prevalence of sexual dysfunction was 57.7 per cent (95 per cent CI: 54.0 per cent - 61.4 per cent). When considered only sexually active women, was 39.8 per cent (95 per cent CI: 35.4 per cent - 44.2 per cent). Sexual dysfunction was positively associated with age (p <0.001), marital status (p <0.001), religion (p = 0.003), depression (p <0.001) and diabetes (p = 0.013). Among sexually active women, sexual dysfunction also was positively associated with age (p <0.001), depression (p <0.001) and the use of anxiolytic medication (p = 0.011). Conclusion: there is a high prevalence of sexual dysfunction among women participants PROSAPIN, and associated factors were: age, marital status, religion, depression, diabetes and use of anxiolytic medication
59

Associação entre climatério e indicadores nutricionais de obesidade em mulheres não usuárias de terapia de reposição hormonal

Lacerda, Marília Santana Sousa de 15 June 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T17:37:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao-MariliaSantanaSousaLacerda.pdf: 1160893 bytes, checksum: e04d087bb273199602de0c82ec4fe34b (MD5) Previous issue date: 2016-06-15 / At the beginning of climacteric women experience progressive weight gain and metabolic complications and evolve with changes in the distribution of body fat deposits. The aim of this study was to investigate the association between menopause and nutritional indicators of obesity, adjusted for age, lifestyle and resistênncia insulin in nonusers women hormone replacement therapy. We conducted an analytical cross-sectional study in the period from August to December 2015, with 103 women attending the Climacteric Clinic of the University Hospital of Federal University of Maranhão and Clinical Research Center. It was applied to hum questionnaire containing sociodemographic variables, lifestyle and climacteric stage. Were assessed the nutritional indicators: body mass index, waist circumference, waist height and abdominal sagittal diameter. In addition to the biochemical blood glucose and fasting insulin markers, HOMA-IR, total cholesterol and fractions. We used Poisson regression model with robust variance to verify the association between menopause and anthropometric indicators of obesity. In this study, women in the postmenopausal age group had between 50 and 65 years (p <0.001), with more than 10 years of education (62.1%), income below the minimum wage (50.5%) and up to 3 children (68.9%). As for lifestyle 49.5% were classified as sedentary and most reported not drinking alcohol (72.8%) and smoking (95.1%). Observed higher percentages of WHtR (82.2% vs. 63.8%; p = 0.039) and triglycerides (48.9% vs. 22.4%; p = 0.005) higher compared with women in pre- menopause. There was no statistically significant difference for BMI and WC. In the analysis of nutritional indicators of obesity with climacteric adjusted for age, HOMA, physical activity, alcohol consumption and smoking, menopause was associated only with the WHtR model (PR = 1.15; p = 0.011) and HOMA-IR, with models IMC, CC, WHtR and SAD (PR = 1.51; 1.20; 1.22; 1.30, respectively;. p <0.001 was concluded that all models analyzed were associated with HOMA-IR . Only the model of WHtR was associated with perimenopause, demonstrating that this indicator has identified increased adiposity in the abdomen in postmenopausal women. / No início do climatério as mulheres apresentam progressivo aumento de peso e evoluem com complicações metabólicas e alterações na distribuição dos depósitos de gordura corporal. O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre o climatério e indicadores nutricionais de obesidade, em mulheres não usuárias de terapia de reposição hormonal. Realizou-se um estudo transversal analítico, no período de agosto a dezembro de 2015, com 103 mulheres atendidas no Ambulatório de Climatério do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão e no Centro de Pesquisa Clínica. Aplicou-se um questionário contendo variáveis sociodemográficas, estilo de vida e fase do climatério. Foram aferidos os indicadores nutricionais: índice de massa corporal, circunferência da cintura, relação cintura estatura e diâmetro abdominal sagital. Além dos marcadores bioquímicos glicemia e insulina de jejum, HOMA-IR, colesterol total e frações. Utilizou-se o modelo de regressão de Poisson com variância robusta para verificar a associação entre climatério e indicadores antropométricos de obesidade. Nesse estudo, as mulheres na pós-menopausa apresentaram faixa etária entre 50 e 65 anos (p<0,001), com mais de 10 anos de estudo (62,1%), renda inferior a um salário mínimo (50,5%) e com até 3 filhos (68,9%). Quanto ao estilo de vida 49,5% foram classificadas como sedentárias e a maioria referiu não consumir bebida alcoólica (72,8%) e não fumar (95,1%). Observou-se maiores percentuais de RCEst (82,2% vs 63,8%; p=0,039) e níveis de triglicerídeos (48,9% vs 22,4%; p=0,005) elevados quando comparadas com as mulheres na pré-menopausa. Não houve diferença estatisticamente significante para o IMC e a CC. Na análise dos indicadores nutricionais de obesidade com o climatério ajustada para idade, HOMA, atividade física, etilismo e tabagismo, o climatério apresentou associação apenas com o modelo da RCEst (RP= 1,15; p=0,011) e o HOMA-IR, com os modelos IMC, CC, RCEst e DAS (RP= 1,51; 1,20; 1,22; 1,30, respectivamente; p<0,001. Conclui-se que todos os modelos analisados apresentaram associação com o HOMA-IR. Apenas o modelo da RCEst apresentou associação com o climatério, demonstrando que este indicador identificou o aumento da adiposidade na região abdominal na pós-menopausa.
60

Mulheres no climatério: nível de informações, ansiedade, depressão, qualidade de vida e resultados de uma intervenção psicológica / Women in the climateric: level of informations, anxiety, depression, quality of life and results of a psychological intervention

Jaqueline Rodrigues da Cunha Netto 24 June 2002 (has links)
Em decorrência do aumento da expectativa de vida, um número cada vez maior de mulheres tem oportunidade de vivenciar o climatério e a menopausa. O climatério deve ser compreendido como evento biológico determinado pelo contexto sócio-cultural. Para muitas mulheres, em função da desinformação e de mitos, este período é visto negativamente. Este estudo teve como objetivos caracterizar um grupo de mulheres no climatério quanto ao nível de informações, ansiedade, depressão e qualidade de vida, e verificar os resultados de uma intervenção psicológica, sobre estes aspectos. Os sujeitos foram 45 mulheres com idades entre 45 e 60 anos, divididas em 6 grupos, pacientes do Ambulatório de Ginecologia do Centro Médico Social e Comunitário de Vila Lobato e do Centro de Saúde Escola Prof. Dr. Joel Domingos Machado da FMRP-USP. Foi desenvolvida uma intervenção psicológica, em contexto grupal, com o objetivo de informar sobre a síndrome do climatério, apoiar e preparar psicologicamente as pacientes. A intervenção consistiu em 12 encontros semanais com duração de 1:30 h cada. Visando facilitar a discussão e vivência dos temas propostos (definição de climatério e menopausa, sexualidade, envelhecimento, relacionamentos familiares e processo de envelhecimento), foram utilizadas técnicas de dinâmica de grupo. As participantes, ao início e ao final da intervenção, foram avaliadas quanto ao nível de informações, ansiedade, depressão e qualidade de vida. Os instrumentos utilizados foram: Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), Inventário de depressão de Beck, Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida (WHOQOL-Bref) e um questionário, elaborado pelo pesquisador, sobre conhecimentos a respeito do climatério, menopausa, sexualidade, envelhecimento e hábitos de vida saudáveis. Na avaliação inicial do questionário de conhecimentos, as questões referentes ao climatério, menopausa e sexualidade apresentaram os maiores percentuais de respostas incorretas. Nas questões sobre envelhecimento, os resultados apontaram que a maioria das participantes acredita que a velhice é uma fase possível de ser vivida de maneira positiva. Esse dado é contraditório, quando comparado com o resultado da questão que considera a velhice como uma etapa com consequências apenas negativas. As participantes demonstraram conhecer os comportamentos que podem contribuir para uma vida mais saudável no climatério. Entretanto, a maioria delas relatou não praticá-los. A avaliação inicial apontou que quanto à ansiedade traço e estado, as mulheres avaliadas apresentaram resultados considerados normais quando comparados à padronização. Na avaliação inicial da depressão, as participantes apresentaram alterações no estado de humor (disforia). Em relação à qualidade de vida, na avaliação pré intervenção, os escores apresentados pelas participantes, quando comparados ao estudo normativo, mostraram-se reduzidos nos aspectos psicológicos e sociais. A comparação dos resultados das avaliações pré e pós intervenção mostrou que, no questionário de conhecimentos, houve aumento significativo no percentual de respostas adequadas, nas questões referentes à diferença entre climatério e menopausa, conceitos de climatério e menopausa, finalidade da terapia de reposição hormonal, beleza e sensualidade no climatério. A avaliação final apontou diminuição na média da ansiedade estado comparada à aplicação inicial, o que pode indicar uma contribuição da intervenção neste sentido. Quanto à depressão, a diminuição média dos escores mostra que, após a intervenção, as participantes enquadraram-se na categoria sem depressão. A partir destes resultados, conclui-se que intervenções visando informar e preparar as mulheres para vivenciar o climatério podem contribuir para melhorar a qualidade de vida. / Because of the increase in life expectancy, an increasing number of women have the opportunity to experience the climacteric and menopause. The climacteric should be understood as a biological event determined by the sociocultural context . Because of lack of information and popular beliefs, many women have a negative vision of this period. The objective of the present study was to characterize a group of women in the climacteric in terms of extent of information, anxiety, depression and quality of life and to verify the results of a psychological intervention about these aspects. Forty-five women aged 45 to 60 years attended at the Gynecology Outpatient Clinic of the Medical Social and Community Center of Vila Lobato and at the Teaching Health Center Prof. Dr. Joel Domingos Machado, FMRP-USP, were divided into 6 groups. The intervention consisted of 12 weekly meetings lasting 1:30 h each. Group dynamics techniques were used in order to facilitate the discussion and experience of the proposed topics (definition of climacteric and menopause, sexuality, family relations, and aging process). The participants were evaluated at the beginning and at the end of the intervention in terms of level of information, anxiety, depression, and quality of life. The instruments used were the State-Trait Anxiety Inventory (STAI), Beck Depression Inventory, an Instrument for the Evaluation of the Quality of Life (WHOQOL-Bref), and a questionnaire elaborated by the investigator about knowledge concerning the climacteric, menopause, sexuality, aging, and healthy life habits. In the initial evaluation of the questionnaire, the questions referring to climacteric, menopause and sexuality presented the highest percentages of incorrect responses. The replies to the questions about aging indicated that most of the participants believed that old age is a phase of life that can be lived in a positive manner. This is a contradictory result when compared to the responses to the question that considers old age as a stage of life with only negative features. The participants showed that they were aware of the behaviors that can contribute to a healthier life during the climacteric. However, most of them reported that they did not practice these behaviors. The initial evaluation showed that the results obtained for the women studied were normal when compared to the reference standard with respect to state-trait anxiety. In the initial evaluation of depression, the participants showed changes in mood (dysphoria). With respect to quality of life, the scores obtained in the initial evaluation were found to be reduced in terms of psychological and social aspects when compared to normative studies. Comparison of the pre- and post-intervention evaluations showed that there was a significant increase in the percentage of adequate responses to the questions concerning the difference between climacteric and menopause, the purpose of hormonal replacement therapy, and beauty and sensuality during the climacteric. The final evaluation indicated a decrease in mean anxiety state compared to the initial evaluation, possibly indicating a contribution by the intervention. With respect to depression, the mean decrease in the scores showed that, after intervention, the participants fitted the category without depression. On the basis of these results, we conclude that interventions aiming at informing and preparing women about experiencing the climacteric can contribute to improving the quality of life.

Page generated in 0.4404 seconds