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Avaliação neurocognitiva comparativa na Esclerose Múltipla associada ou não à doença Bipolar / Comparative neurocognitive assessment in Multiple Sclerosis associated or not to Bipolar disease

Mendonça, Andreia Costa Rabelo 02 October 2015 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-04-18T15:02:37Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Andreia Costa Rabelo Mendonça - 2015.pdf: 2352078 bytes, checksum: 52168659370d5ee5fd9ef15d5a1e7f8a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-04-18T15:03:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Andreia Costa Rabelo Mendonça - 2015.pdf: 2352078 bytes, checksum: 52168659370d5ee5fd9ef15d5a1e7f8a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-18T15:03:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Andreia Costa Rabelo Mendonça - 2015.pdf: 2352078 bytes, checksum: 52168659370d5ee5fd9ef15d5a1e7f8a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2015-10-02 / Background: MS is a chronic neurological, inflammatory, autoimmune, demyelinating, degenerative disease. It affects the CNS, especially young adults and middle (15-40 years). Cognitive changes are more frequent than estimated. In addittion, psychiatric disorders in MS are common and they can emerge as inaugural symptoms even without physical symptoms. MS patients are more vulnerable to psychiatric disorders, which may affect two-thirds of them. However, the findings show that it is underdiagnosed and undertreated. According to the literature, within the psychiatric disorders in MS, depression is the most prevalent, followed by anxiety and bipolar disorder. Method: We radomly evaluated 109 patients from a specialized university service in MS (Centro de Referência, Investigação e Tratamento de Esclerose Múltipla - CRIEM), in Central Brazil. They were diagnosed by experienced neurologists, according to the criteria of McDonald- 2010 and reviewed by Polman et al. - 2011, seen at CRIEM. The final sample consisted of 84 patients with MS, which were divided into two groups (BD and no-BD). Neurocognitive assessment was made by widely used instruments and researched in order to assess cognition in MS (BRB-N). For psychiatric changes, it was used BDI, BAI and screening questionnaire for BD, which was evaluated by a psychiatrist. Results: The SDMT showed statistically significant correlations with all other subtests, being the strongest correlations with PASAT3 '' PASAT2 '' and WLG. More than 60% of the sample had losses in three or four cognitive domains. As for the age groups, there were no statistically significant differences between the performance in the tests. It was possible to infer that the longer the major disease , the bigger the losses in the tests: SRT-R SRT-S, SRT-D, 10/36, SDMT, PASAT3 "and WLG. There were statistically significant differences between the groups with four to six years of diagnosis and the seven to 10 years, and this group had higher losses. We found a non-expected data in our sample, which was the finding of 14 patients with dementia. Of these, nine had symptoms consistent with the phenotype of Frontotemporal Dementia. Conclusion: Neurocognitive changes in MS have high prevalence and major impact on quality of life of patients and their families, as well as high financial costs. There was no statistically significant difference between MS patients with BD and the MS no-BD group, suggesting that cognitive changes between MS / BD overlap. Beyond depression, few studies are available in the literature on psychiatric disorders arising in MS and rather intensify the suffering of the patient. We found a prevalence of 65.5% of BD in this population, higher than the literature findings, which can be justified by a thorough assessment. No statistically significant difference between age groups, but there were differences between disease duration. In this sample, the BD group had significantly higher anxiety than no-BD group. There was presence of 14 patients with dementia, and of these, nine had symptoms consistent with the phenotype of Frontotemporal Dementia / Introdução: Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica, inflamatória, autoimune, desmielinizante, degenerativa que acomete o sistema nervoso central (SNC), principalmente de adultos jovens e médios (15 a 40 anos). Além de alterações cognitivas serem mais frequente que o estimado, alterações psiquiátricas, na EM, são comuns e elas podem surgir como sintomas inaugurais mesmo sem sintomas físicos. Os pacientes de EM são mais vulneráveis a transtornos psiquiátricos, podendo dois terços deles serem acometidos, porém, os achados mostram que ela é subdiagnosticada e subtratada. De acordo com a literatura, dos transtornos psiquiátricos na EM, a depressão é a mais prevalente, seguida pela ansiedade e Transtorno Afetivo Bipolar (TAB). Método: Foram avaliados de forma aleatória, 109 pacientes provenientes de um serviço universitário especializado em EM (Centro de Referência, Investigação e Tratamento em Esclerose Múltipla - CRIEM), no Brasil Central, diagnosticada por neurologistas experientes, de acordo com os critérios de McDonald-2010, revisados por Polman et al.- 2011, atendidos no CRIEM. A amostra final contou com 84 pacientes com EM, que foram divididos em dois grupos (TAB e ñ-TAB). A avaliação neurocognitiva foi feita utilizando instrumentos vastamente usados e pesquisados para avaliar cognição na EM (BRB-N). Para alterações psiquiátricas, foram utilizados BDI, BAI e questionário de screening para TAB e avaliados por psiquiatra. Resultados: O SDMT apresentou correlações estatisticamente significativas com todos os demais subtestes, sendo as correlações mais fortes com o PASAT3’’, PASAT2’’ e WLG. Mais de 60% da amostra apresentou prejuízos em três ou quatro domínios cognitivos. Quanto às faixas etárias não houveram diferenças estatisticamente significativas entre o desempenho nos testes. Foi possível inferir que quanto maior o tempo de doença maiores os prejuízos nos testes: SRT-R, SRT-S, SRT-D, 10/36, SDMT, PASAT3” e WLG. Houveram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos com quatro a seis anos de diagnóstico e o de sete a 10 anos, sendo que este grupo apresentou maiores prejuízos. Não houve diferença estatisticamente significativa entre alterações cognitivas dos gupos TAB e ñ-TAB, porém o grupo TAB apresenta ansiedade significativamente maior que o grupo ñ-TAB. Encontramos um dado não esperado em nossa amostra que foi o achado de 14 pacientes com síndrome demencial. Destes, nove apresentaram sintomatologia compatível com o fenótipo de Demência Frontotemporal. Conclusão: Alterações neurocognitivas na EM apresentam alta prevalência e grande impacto na qualidade de vida do paciente e familiares, bem como altos custos financeiros. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os portadores de EM com TAB e o grupo EM ñ-TAB, sugerindo que as alterações cognitivas entre essas comorbidade, EM/TAB, se sobrepõem. Além da depressão, poucos estudos estão disponíveis na literatura sobre as alterações psiquiátricas que surgem na EM e intensificam bastante o sofrimento do paciente. Encontrou-se uma prevalência TAB nesta população superior aos achados da literatura, o que pode ser justificado por uma avaliação minuciosa. Não apresentou diferença estatisticamente significativa entre grupos etários, mas houve diferença entre tempo de doença. Nesta amostra, o grupo TAB apresentou ansiedade significativamente mais elevada que o grupo ñ-TAB. Houve presença de pacientes com síndrome demêncial, sendo que sua maioria, apresentaram sintomatologia compatível com o fenótipo de Demência Frontotemporal.
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Avaliação de habilidades cognitivo-linguísticas, metalinguísticas e de leitura em crianças portadoras de transtorno do humor bipolar / Assessment of cognitive-linguistics abilities, metalinguistics and reading in children with Bipolar Disorder

Carolina Roganti Leite Moreira 24 September 2013 (has links)
O Transtorno do Humor Bipolar (THB) é caracterizado por alterações no humor, comportamento e cognição. A aprendizagem da leitura é um processo cognitivo complexo que exige dos escolares o uso de componentes fonológicos, sintáticos e semânticos da linguagem, fazendo, portanto, com que seja utilizada a habilidade metalinguística de reflexão da linguagem oral sobre a escrita. Objetivos: Avaliar os processos cognitivo-linguísticos envolvidos na leitura e na escrita, as habilidades metalingusticas e a leitura em crianças com THB, comparadas a controles saudáveis. Hipóteses: Crianças com THB, comparadas a controles saudáveis, apresentarão: piores desempenhos nas habilidades cognitivo-linguísticas e metalinguísticas segundo o Protocolo de Avaliação de Habilidades Cognitivo-Linguísticas e pior desempenho na compreensão da leitura utilizando o Protocolo de Avaliação da Compreensão Leitora de Textos Expositivos. Métodos: Vinte (20) crianças foram selecionadas preenchendo os critérios, idade entre 6 anos e 11 anos e 11 meses, com diagnóstico de THB e quinze (15) crianças controles saudáveis, com idade entre 6 anos e 11 anos e 11 meses e ausência de transtornos psiquiátricos da infância e da adolescência do eixo I, de acordo com os critérios do DSM-IV. Todos os participantes foram incluídos se alfabetizados e com QI>70. Foram utilizados os protocolos: Protocolo de Avaliação de Habilidades Cognitivo-Linguísticas (PAHCL) e o Protocolo de Avaliação da Compreensão Leitora de Textos Expositivos (PACLTE). Na análise estatística, adotamos p < 0,05 para testar as hipóteses. Inicialmente aplicamos aos dados quantitativos de cada grupo o teste de Kolmogorov-Smirnov para verificar a suposição de normalidade. Para a comparação das variáveis numéricas entre os grupos, utilizamos testes t ou testes não paramétricos de Mann-Whitney de acordo com a adequação de cada variável. Para as variáveis categorizadas, foram utilizados testes qui-quadrados. Resultados: Segundo o PAHCL, crianças com THB, quando comparadas às crianças sem transtornos psiquiátricos, apresentaram piores desempenhos em: processamento visual e velocidade de processamento (p = 0,02), raciocínio lógico-matemático (p = 0,006), habilidades metalinguísticas (p = 0,005) e leitura e escrita (p = 0,03). Segundo o PACLTE, crianças com THB não apresentaram interesse e concentração (p = 0,05) e não fizeram hipóteses e antecipação do conhecimento antes da leitura (p = 0,04). Durante a leitura silenciosa, crianças com THB apresentaram piores desempenhos para padrão postural (p = 0,002) e para visão e musculatura ocular (p = 0,005). Durante a leitura oral, crianças com THB apresentaram piores desempenhos para padrão postural (p = 0,001), fluência na leitura (p = 0,004), para respeitar a pontuação textual (p = 0,006), visão e musculatura ocular (p < 0,001) e características da leitura (p = 0,003). Após a leitura, crianças com THB apresentaram piores desempenhos para identificar as ideias centrais que dão unidade e sentido global ao texto (p < 0,001), para estabelecer continuidade temática entre as ideias (p = 0,001) e para identificar a forma de organização das informações no texto (p < 0,001) quando comparadas às crianças sem transtornos psiquiátricos. Conclusões: Crianças com THB apresentam importantes déficits nas habilidades cognitivo-linguísticas, metalinguísticas e de leitura que podem comprometer seu processo de aprendizagem / Bipolar Disorder (BD) is characterized by affect, behavior and cognition disturbances. Learning how to read is a complex cognitive process that requires the utilization of phonological, syntactic and semantic components of the language, and as a consequence it requires also the of use the metalinguistic ability of reflection of the verbal language on the written language. Objective: To evaluate the cognitive-linguistic processes related to the reading and writing, the matalinguistic skills and the reading in BD children, compared to healthy controls. Hypotheses: BD children, when compared to healthy controls, would present a worse performance in cognitive-linguistic and metalinguistic skills, according to the Assessment Protocol of Cognitive-Linguistic Abilities, and a worse performance in reading comprehension according to the Assessment Protocol of Reading Comprehension. Method: Twenty (20) children were selected fulfilling the following criteria: age between 6 years and 11 years and 11 months and BD diagnostic criteria, according to DSM-IV; and fifteen (15) healthy controls children, aged between 6 years and 11 years and 11 months and absence of any Axis I DSM-IV psychiatric disorders. All participants should be literate and present an IQ>70. We utilized the following protocols: the Assessment Protocol of Cognitive-Linguistic Abilities (APCLA) and the Assessment Protocol of Reading Comprehension (APRC). In statistical analysis, we adopted the p < 0,05 to test the hypotheses. In order to compare the groups we used t tests or Mann-Whitney non-parametric tests for the numerical variables and chi-square tests for the categorized variables. Results: According to the APCLA, BD children, when compared to healthy controls, presented a worse performance in: visual processing and processing speed (p = 0,02), logic-mathematical thinking (p = 0,006), metalinguistic skills (p = 0,005) and reading and writing (p = 0,03). According the APRC, BD children did not show interest and concentration (p = 0,05) and did not make hypotheses and knowledge antecipation before reading (p = 0,04). During silent reading, BD children presented a worse performance in postural pattern (p = 0,002) and in vision and ocular musculature (p = 0,005). During oral reading, BD children presented a worse performance in postural pattern (p = 0,001), reading fluency (p = 0,004), textual punctuation respecting (p = 0,006), vision and ocular musculature (p < 0,001) and reading characteristics (p = 0,003). After reading, BD children presented a worse performance in identifying the central ideas that unify and give an overall meaning to the text (p < 0,001), determining a thematic continuity among the ideas (p = 0,001) and identifying the organization form of the text information (p < 0,001) when compared to healthy controls. Conclusion: BD children present significant deficits in cognitive-linguistic, metalinguistic and reading abilities that may prejudice their learning process
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Treinamento de atenção e memória em pacientes com esquizofrenia estáveis: um estudo randomizado, controlado, duplo-cego / Attention and memory training in stable schizophrenic patients: a double-blind, randomized, controlled trial

Livia Maria Martins Pontes 04 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Portadores de esquizofrenia podem apresentar déficits cognitivos proeminentes, especialmente nos campos da atenção, memória e funções executivas. Este trabalho teve a finalidade de propor e investigar um programa de treino cognitivo da atenção e memória de baixo custo, realizado em grupos, para pacientes brasileiros com esquizofrenia. MÉTODOS: Cinqüenta e sete pacientes ambulatoriais de duas instituições de saúde mental, de ambos os sexos, com idades entre 18 e 50 anos, que preencheram os critérios do DSM-IV-R para esquizofrenia foram convidados a participar do estudo. Os pacientes foram triados quanto ao tipo de medicação utilizada, histórico de doenças neurológicas, abuso ou dependência atual de substâncias psicoativas, ter participado de programa de treino cognitivo nos últimos 6 meses, e avaliados quanto aos sintomas, quoeficiente de inteligência (Q.I.), atenção, memória e qualidade de vida. Dezessete pacientes compuseram a amostra final e foram aleatorizados em dois grupos, treino cognitivo ou treino placebo. As intervenções tiveram duração total de 20 sessões, ao longo de cinco meses. Os profissionais responsáveis pelas avaliações foram cegos a qual condição os pacientes foram alocados, bem como os pacientes, que não sabiam a qual grupo pertenciam. Para as análises estatísticas, na comparação dos grupos na linha de base foram utilizados o teste Mann-Whitney para as variáveis contínuas e o teste qui-quadrado para as variáveis categóricas. Para as comparações entre os grupos em diferentes momentos (antes e após as intervenções) foi utilizada ANOVA não paramétrica de dados ordinais com medidas repetidas. RESULTADOS: Não houve diferença entre os grupos com respeito à instituição à qual os pacientes pertenciam, sexo, idade, estado civil, escolaridade, tipo de medicação utilizada, tempo de doença, número de internações e quoeficiente de inteligência (Q.I.) Os grupos também foram comparáveis na linha de base quanto à sintomatologia, medidas atencionais e medidas de memória, com exceção da memória visual de longo prazo, sendo que o grupo experimental apresentou desempenho superior. Algumas diferenças também foram encontradas na qualidade de vida na linha de base, sendo que o grupo experimental apresentou visão da saúde em geral e da saúde psicológica mais positiva do que o experimental. As analises finais indicaram melhora do grupo experimental em relação ao placebo em controle inibitório e melhora do grupo experimental em atenção alternada ao longo do tempo. Ambos os grupos apresentaram melhoras em processamento de informação, atenção seletiva, funções executivas e memória visual de longo prazo. O grupo placebo apresentou melhoras em comparação ao controle em velocidade de processamento, concentração e memória verbal de longo prazo. Não foram encontradas diferenças em funcionalidade da memória ou qualidade de vida. Quanto à sintomatologia, ambos os grupos apresentaram melhoras nas sub-escalas sintomas positivos e psicopatologia geral da Escala das Síndromes Positivas e Negativas em Esquizofrenia PANSS ao longo do tempo. CONCLUSÕES: O treino cognitivo de baixo custo aqui proposto pode proporcionar algumas melhoras cognitivas, especialmente sobre o sub-domínio atencional de controle inibitório e se mostra valido para o tratamento de pacientes com esquizofrenia / INTRODUCTION: Patients with schizophrenia can have prominent cognitive deficits, especially in attention, memory and executive functions. Therefore, this research aimed to propose and assess a low cost attention and memory cognitive training program, to be delivered in small groups, for Brazilian patients with schizophrenia. METHOD: Fifty-seven outpatients from two mental health units, from both genders, with ages between 18 and 50 years and who fulfilled DSM-IV-R criteria for schizophrenia were invited to participate in this trial. Subjects were screened based on the type of medication, history of neurological conditions, abuse or dependency of psychoactive substances, participation in a cognitive training program in the last six months, and were assessed for symptoms, intelligence quoeficiente (I.Q.), attention, memory and quality of life. Seventeen subjects comprised the final sample and were randomized in two groups: cognitive training or placebo training. Each intervention was composed of a total of 20 sessions, which took place along five months. Raters were blind to patients condition, as well as the patients, who did not know to each group they were allocated. In order to compare groups on baseline, Mann-Whitney test was used to the continuous variables and qui-squared test was used to the categorical variables. A nonparametric repeated measures ANOVA was used for comparisons between groups in different moments (pre and post intervention). RESULTS: There were no significant differences between groups in relation to mental health unit to which they had been treated, gender, age, marital status, schooling, medication, disease duration, number of hospitalization and I.Q. Groups were also matched at baseline for symptoms, attention and memory measures, except for long term visual memory, which was superior in the experimental group. Some differences were also observed in quality of life, as the experimental group showed a more positive view of general health and psychological health. Final comparisons indicated an improvement in the experimental group in relation to the placebo group in inhibitory control and improvement of the experimental group along time in alternate attention. Both groups improved in information processing, selective attention, executive functions and long term visual memory. Placebo group showed improvements in relation to the experimental group in measures of processing speed, concentration and long term verbal memory. No differences were found in or quality of life. Both groups improved along time in positive symptoms and general psychopathology as measured by the Positive and negative Syndrome Scale in Schizophrenia (PANSS). CONCLUSIONS: The low-cost cognitive training which was proposed enabled some improvements in cognition, especially in inhibitory control and presents itself as a valid treatment for people with schizophrenia
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Fragilidade e doença de Parkinson / Frailty and Parkinson\'s disease

Richard Murdoch Montgomery 28 August 2018 (has links)
A Síndrome de Fragilidade (SF) e a Doença de Parkinson (DP) podem ser expressões comuns do envelhecimento. Há abundância de evidências relatando a importância da fragilidade como causa significativa de morbidade e mortalidade entre os idosos. Especificamente em países subdesenvolvidos, como o Brasil, onde a SF tem, possivelmente, maior prevalência, o conceito de fragilidade pode ser uma ferramenta importante para a identificação rápida e eficiente de pacientes com risco aumentado de desenvolver doenças graves e irreversíveis, ou mesmo morte. Não há estudos observacionais que detalhem a relação da SF e a DP. Para mensurar a SF, estudamos 90 pacientes com DP e usamos os critérios de Fried desenvolvidos em 2001, abrangentes, sensíveis e de fácil aplicação, levando em consideração cinco fatores: velocidade de marcha, atividade física, exaustão física, força de apreensão da mão dominante e perda de peso não intencional. Mensuramos a severidade e evolução da DP através da escala Unified Parkinsons Disease Rating Scale (UPDRS), amplamente usada na literatura. Acrescentamos a estas escalas o teste Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para melhor acompanhar a cognição. Mensuramos, então, estas três escalas, no início do estudo, após 3 meses e, finalmente, ao final do estudo, após 6 meses, entre 2 de janeiro de 2016 e 10 de julho de 2016 (183 dias). Valorizamos a comparação entre o momento incicial e final do estudo. Nesta tese procuramos observar pacientes com DP e a prevalência da SF e estudar características desta coorte que possam ter influência no aparecimento e evolução do fenótipo da SF. Procuramos avaliar correlações possíveis entre estas características, que possam ajudar a entender a SF e seus determinantes. Nesta coorte, obtivemos correlação positiva entre a idade destes pacientes e o aumento da prevalência de pacientes frágeis e pré-frágeis. O mesmo pôde ser observado em relação à escolaridade, ou seja, pacientes com menos anos de escolaridade apresentaram fenótipo pré-frágil ou frágil em maior proporção. Observamos correlação positiva e significativa entre a escala UPDRS aferida no momento inicial e o fenótipo de fragilidade ao final do estudo. Com o objetivo de aprofundar esta relação encontramos, especificamente, dentre as 4 partes da escala UPDRS, correlação específica e significativa entre a primeira parte (aspectos não motores da DP) e a evolução para fragilidade após 6 meses. Encontramos associação também entre o MEEM aferido no momento inicial e a progressão para SF ao final do estudo, achado que ajuda a corroborar a relação entre a primeira parte da escala UPDRS e a SF. Além disto, encontramos associação entre o tempo de caminhada no momento inicial do estudo e a evolução para SF e pior avaliação na escala UPDRS após 6 meses. Em associação a este achado, a presença de atividade física na rotina destes pacientes mostrou ter um efeito protetor em relação à SF. Foi significativo notar que as escalas UPDRS no primeiro momento e após 6 meses não mostraram alterações estatisticamente significativas em suas médias, de 71,20 e 70,91, respectivamente. Concluímos, assim, que devem haver fatores intrínsecos à DP com repercussão importante na evolução destes pacientes para SF. Pensamos que estes fatores estão reunidos dentro da parte I da escala UPDRS e do MEEM com estreita relação ao hábito de exercitar-se. Os fatores cognitivos, principalmente, de difícil mensuração e com ampla repercussão na vida destes pacientes, devem ser melhor estudados e valorizados em trabalhos prospectivos futuros sobre a DP e a SF / Frailty Syndrome (SF) and Parkinson\'s disease (PD). Frailty and DP may be common expressions of aging. There is an abundance of evidence reporting the importance of frailty as a significant cause of morbidity and mortality among the elderly. Specifically in underdeveloped countries, such as Brazil, where SF is possibly more prevalent, the concept of frailty can be an important tool for the rapid and efficient identification of patients at increased risk of developing serious and irreversible diseases, or even death. There is a lack of observational studies that detail the relationship between SF and PD. To measure SF, we studied 90 patients with Parkinson\'s Disease and used the Fried criteria developed in 2001, comprehensive, sensitive and easy to apply, taking into account five factors: andwalking speed, physical activity, physical exhaustion, dominant hand grasping force and unintentional weight loss. We measured the severity and progression of PD through the Unified Parkinsons Disease Rating Scale (UPDRS), widely used in the literature. We added to these scales the Mini Mental State Exam (MMSE) to better monitor cognition. We then measured these three scales at baseline, after 3 months, and finally at the end of the study, after 6 months, between January 2, 2016 and July 10, 2016 (183 days), giving priority for the period between the first moment and the last one of the study. In this thesis, we sought to observe patients with PD and the prevalence of SF and to study characteristics of this cohort that may influence the appearance and evolution of the SF phenotype. We tried to evaluate possible correlations between these characteristics, which may help to understand SF and its determinants. In this cohort, we had a positive correlation between the age of these patients and the increase in the prevalence of frail and pre-frail patients. The same could be observed in relation to schooling, that is, patients with less years of schooling presented a pre-frail or frail phenotype in greater proportion. We observed a positive and significant correlation between the UPDRS scale at baseline and the frailty phenotype at the end of the study. In order to deepen this relationship, we found, specifically among the 4 parts of the UPDRS scale, a specific and significant correlation between the first part (non-motor aspects of PD) and the evolution to frailty after 6 months. We also found an association between the MMSE measured at baseline and progression to SF at the end of the study, a finding that helps to corroborate the relationship between the first part of the UPDRS scale and SF. In addition, we found an association between the walking speed at the initial time of the study and the evolution to SF and worse evaluation on the UPDRS scale after 6 months. In association with this finding, the presence of physical activity in the routine of these patients showed to have a protective effect in relation to SF. It was significant to note that the UPDRS scales at the first moment and after 6 months did not show statistically significant changes in their means of 71.20 and 70.91, respectively. We conclude, therefore, that there must be intrinsic factors to PD with important repercussion in the evolution of these patients for the development of SF. We believe that these factors are brought together in Part I of the UPDRS and the MMSE with a close relationship to the practice of exercising. Cognitive factors, especially those that are difficult to measure and with a great repercussion in the life of these patients, should be better studied and evaluated in future prospective studies on PD and SF
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Funcionamento executivo e traços de psicopatia em jovens infratores / Executive functioning and psychopathic traits in young offenders

Maria Fernanda Faria Achá 13 September 2011 (has links)
Introdução: A literatura aponta um envolvimento cada vez maior de jovens com a delinquência e a criminalidade. Nos últimos anos, as pesquisas com população forense têm buscado estudar a etiologia do comportamento antissocial. Neste contexto a avaliação neuropsicológica tem sido cada vez mais utilizada como recurso para a investigação da correlação entre conduta infracional e déficits cognitivos. Este estudo investigou o desempenho cognitivo de jovens infratores reincidentes e não reincidentes em tarefas relacionadas às funções executivas. Método: 38 jovens infratores com idade média de 18 anos (±0,23) foram divididos em dois grupos: Grupo 1: Infratores Primários (n=17) e Grupo 2: Infratores Reincidentes (n=21). Para a avaliação clínica utilizou-se os seguintes instrumentos: Mini-International Neuropsychiatric Interview (MINI); Psychopathy Checklist Revised (PCL-R) e os testes neuropsicológicos: Semelhanças; Fluência Verbal, Stroop Color Test, Cubos, Vocabulário, Dígitos, Wisconsin Card Sorting Test (WCST), Trail Making Test (TMT) e índice de quociente de inteligência estimado (QI). Resultados: Os grupos foram pareados quanto à idade e escolaridade. O grupo de reincidentes (Grupo 2) mostrou maior pontuação na escala PCL-R (p=0,05) corroborando a tese de que traços de psicopatia são maiores entre infratores reincidentes. Nas provas neuropsicológicas de fluência verbal, TMT, Stroop, WCST, semelhanças e vocabulário, os grupos não se diferenciaram estatisticamente. Já na avaliação da execução de tarefas que exigem planejamento viso-espacial e QI estimado, o grupo 2 apresentou desempenho superior (p <0,01). Por outro lado, o grupo dos primários (grupo 1) apresentou maior eficiência (p=0,04) em tarefas relacionadas à amplitude atencional auditiva. Conclusões: O estudo permitiu identificar que as variáveis neuropsicológicas não são por si só, consistentes para discriminar aspectos cognitivos entre jovens infratores primários e reincidentes / Background: According to the literature, juvenile delinquency is a growing problem in many countries, which has increased researches with forensic population seeking for the etiology of antisocial behavior. In this context, neuropsychological evaluation is usually used as an important tool to investigate the correlation between conduct behavior and cognitive deficits. The present research compared executive functions between recidivist juvenile offenders and non-recidivist ones. Methods: 38 young offenders with 18 years old of average (±0,23) were divided in two groups: Group 1: Primary Offenders (n=17) and Group 2: Recidivist Offenders (n = 21), both evaluated through the following tools: Mini-International Neuropsychiatric Interview (MINI), Psychopathy Checklist Revised(PCL-R) and the neuropsychological tests: similarities, verbal fluency, Stroop Color Test, block design, vocabulary, digit span, Wisconsin Card Sorting Test (WCST), Trail Making Test (TMT) and intelligence coefficient estimated (IQ). Results: The groups were controlled regarding age and scholarship. The recidivist group (group 2) showed higher scores at the PCL-R (p = 0,05) corroborating the theory that psychopathic traits are higher in these offenders. The groups reveal no statistical difference in the following neuropsychological test: verbal fluency, TMT, Stroop, WCST, similarities and vocabulary. However, group 2 presented better ability in activities requiring perceptual organization (p< 0,01), and also had higher estimated IQ (p< 0,02). In the other hand, group 1 performed better in tasks related to auditory sequencing and short-term memory (p=0,04). Conclusion: The results indicate that neuropsychological variables alone are not sufficient to discriminate between recidivist and norecidivist young offenders
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Transtornos mentais e déficits cognitivos: estudo transversal de uma população idosa residente na área de captação do hospital das clínicas na cidade de São Paulo / Mental disorders and cognitive impairment: a cross-sectional study of older people from the catchment area of Hospital das Clínicas de São Paulo

Claudia Martins Santana 05 December 2011 (has links)
O rápido envelhecimento populacional faz com que a saúde mental da população geriátrica venha tomando uma importância cada vez maior na saúde pública. Os objetivos deste estudo foram:(1) investigar a prevalência de transtornos mentais ao longo da vida, analisando possíveis fatores sócio-demográficos associados (2) pesquisar a possível relação entre prevalência de transtorno mental ao longo da vida e desempenho cognitivo. Foram estudados 82 sujeitos acima de 60 anos da área de captação do Hospital das Clínicas da cidade de São Paulo. O instrumento utilizado para investigação diagnóstica foi o Composite International Diagnostic Interview (CIDI), sendo a avaliação do desempenho cognitivo obtida através do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e do Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly (IQCODE). Os resultados mostraram que os transtornos mentais de maior prevalência ao longo da vida foram Depressão (16%), Transtorno de Humor Recorrente (10%) e Transtorno de Ansiedade Generalizada (8,5%). Os demais transtornos observados foram Distimia (6%), Transtorno Doloroso Persistente (5%), Uso Nocivo de Álcool (5%) e Transtorno Dissociativo (2,4%). Não foram identificados casos de Transtorno Afetivo Bipolar, Esquizofrenia e outras psicoses, assim como dependência de Álcool ou de psicotrópicos. Apesar de haver uma maior prevalência nas mulheres dos quadros de Depressão (18,5%), Transtorno de Humor Recorrente (12%), Distimia (6%), Transtorno Doloroso Persistente (7%) e Transtorno Dissociativo (3,5%), e por outro lado uma maior prevalência de Abuso de Álcool (9%) e Transtorno de Ansiedade Generalizada (9%) nos homens, não houve correlação estatisticamente significativa entre gênero e transtornos mentais. Na amostra, os sujeitos de maior escolaridade demonstraram maior associação com prevalência de distimia (p=0,01) e transtorno de ansiedade generalizada (p=0,03). Houve maior associação entre baixa escolaridade (p=0,000) e idade mais avançada (p=0,007) com pior desempenho cognitivo pelo MEEM. A presença de disfunção cognitiva pelo MEEM foi de 11% e pelo IQCODE 16%. Não foi identificada asssociação entre prevalência de transtornos mentais ao longo a vida e pior desempenho cognitivo. Os resultados da prevalência de transtornos mentais ao longo da vida desta amostra foi similar aos achados de outros estudos que utilizaram o CIDI, exceto pela maior prevalência de Transtorno do Humor Recorrente no presente estudo que nos demais. Maior atenção deve se dar a associação entre maior escolaridade e prevalência de distimia e transtornos de ansiedade generalizada ao longo da vida em populações idosas de regiões urbanas / With a rapidly aging society, geriatric mental health is emerging as important public health concern.The study objectives were: (1) investigate the lifetime prevalence of psychiatric illnesses and the association between sociodemografic characteristics (2) investigate the possible relationship between the prevalence of mental disorder throughout life and cognitive performance. We studied 82 subjects over 60 years older from the catchment area of Hospital das Clínicas de São Paulo. The instrument used for diagnostic investigation was the Composite International Diagnostic Interview (CIDI), and the assessment of cognitive performance achieved by the Mini Mental State Examination (MMSE) and Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly (IQCODE). The results showed that the most prevalent lifetime ICD-10/CIDI disorders were major depression (16%), followed by recurrent mood disorder (10%), and generalized anxiety disorder (8,5%). Other disorders were observed such as dysthymia (6%), persistent pain disorder (5%), alcohol abuse (5%) and dissociative disorders (2.4%). There were no identified cases of bipolar affective disorder, schizophrenia and other psychoses, as well as dependence on alcohol or psychotropic substances. Women had higher prevalence of depression (18.5%), recurrent mood disorders (12%), dysthymia (6%), persistent pain disorder (7%) and dissociative disorder (3.5%). On the other hand, men have higher prevalence alcohol (9%) and generalized anxiety disorder (9%). However, these differences were not statistically significant. In this sample, subjects with higher education showed an association with prevalence of dysthymia (p = 0.01) and generalized anxiety disorder (p = 0.03). There was a higher association between low education (p = 0.000) and older age (p = 0.007) with worse cognitive performance by the MMSE. The presence of cognitive impairment evaluated by the MMSE was 11% and the result based on the IQCODE was 16%. There was not a relationship between lifetime prevalence of mental disorders and impaired cognitive performance. The results of lifetime prevalence of mental disorders in this sample were similar to the findings of other studies using the CIDI, except for a higher prevalence of recurrent mood disorder in this study than the others. Close attention are required to address the relationships between higher educational level and dysthymia and generalized anxiety disorder in urban elderly population
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A avaliação do efeito de um programa multiprofissional de estimulação cognitiva e funcional em pacientes portadores de doença de Alzheimer leve e moderada / on of the effects of a multiprofessional cognitive and functional stimulation program for patients with mild and moderate Alzheimers disease

Luciane de Fátima Viola 16 March 2010 (has links)
A doença de Alzheimer (DA) é uma doença crônica neurodegenerativa que representa a causa mais comum de demência em idosos. A progressão dos déficits cognitivos e funcionais na DA leva à dependência e está associado à significativa sobrecarga do cuidador. Atualmente os tratamentos disponíveis visam aliviar a perda cognitiva e funcional, além dos sintomas comportamentais que possam ocorrer no curso da doença. O objetivo do presente estudo é avaliar o efeito de um programa multiprofissional de estimulação cognitiva e funcional para pacientes com DA leve e moderada, realizado no Centro de Reabilitação e Hospital Dia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O grupo controle (GC) foi constituído por pacientes com DA que não receberam intervenção. Ambos os grupos estavam em tratamento ambulatorial regular e com a medicação antidemencia estável. Pacientes e controles foram avaliados antes e após a intervenção por dois avaliadores que estavam cegos para os grupos de tratamento. A intervenção durou 15 semanas, com dois encontros semanais com duração de 6 horas (um total de aproximadamente 180 horas). As medidas de avaliação adotadas foram alterações cognitivas, funcionais, de humor e qualidade de vida. A bateria de avaliação constituiu em: Teste Breve de Performance Cognitiva (SKT), Miniexame do Estado Mental (MEEM), Avaliação Direta do Estado Funcional (DAFS), Escala de Depressão Geriátrica (GDS), Inventário Neuropsiquiátrico (NPI), Qualidade de Vida nas Demências (QdV-DA), e pela Impressão Clinica baseada em Mudanças (CIBIC-Plus). Os resultados mostraram que, enquanto o grupo que recebeu intervenção permaneceu estável, o grupo controle apresentou um leve, mas significativo, declínio indicado pela pontuação total do SKT (p=0,05) e pelo subitem atenção do SKT (p=0,01). Não foram observadas diferenças significativas no desempenho funcional (DAFS) e sintomas neuropsiquiátricos (NPI), independentemente dos grupos de tratamento. Os pacientes do grupo de intervenção apresentaram melhora nos sintomas depressivos (p=0,002) e de qualidade de vida (p=0,01). Quanto ao CIBIC-Plus, tanto o paciente como o informante indicaram uma melhora significativa na memória (p=0,01 e p=0,05, respectivamente), da capacidade de orientação (p=0,05) segundo a avaliação do paciente, e os informantes também referem melhora da praxia e do sono dos pacientes (p=0,05 e p=0,03, respectivamente). Em suma, há evidências de que o programa atual de estimulação cognitiva e funcional pode render benefícios relevantes para os pacientes com DA. As medidas mais sensíveis foram a impressão clínica global de mudanças na memória, orientação, sono e praxia, além da melhora na qualidade de vida e nos sintomas depressivos. / Alzheimer\'s disease (AD) is a chronic neurodegenerative disease that represents the most prevalent cause of dementia in older adults. The progression of cognitive and functional deficits in AD leads to dependence and is associated with significant caregiver burden. Currently available treatments aim to alleviate cognitive and functional loss, in addition to behavioral symptoms that are expected to occur in the course of the disease. The objective of the present study is to evaluate the effect of a multiprofessional cognitive and functional stimulation program for patients with mild and moderate AD. The study was conducted at the Rehabilitation Center and Day Hospital, Institute of Psychiatry, Hospital das Clínicas, Faculty of Medicine, University of Sao Paulo. The control group consists in a subset of patients with AD to whom no such intervention was provided. Both groups have received regular outpatient treatment and were stably medicated with antidementia drugs. Patients and controls were evaluated before and after the intervention by two raters who were blinded to treatment groups. The intervention took 15 weeks, with two six hours weekly meeting (a total of approximately 180 hours). Outcome measures were modifications in cognitive, functional, mood and quality of life ratings. The assessment consisted in: Short Test of Cognitive Performance (SKT), Mini-Mental State Examination (MMSE), Direct Assessment of Functional Status (DAFS), Geriatric Depression Scale (GDS), Neuropsychiatric Inventory (NPI) - caregiver subscale, Quality of Life in Dementia (QoL-AD), and Clinicians Interview Based Impression of Change (CIBIC-Plus). Results: whereas patients in the intervention group remained cognitively stable, patients in the control group displayed a mild but significant decline, as indicated by the total SKT score (p=0.05) and the attention STK subscore (p=0.01). No significant differences were observed in functional performance (DAFS) and neuropsychiatry symptoms (NPI), irrespective of treatment groups. Patients in the intervention group displayed improvement in depressive symptoms (p=0.002) and quality of life measures (p=0.01). As for the CIBIC-Plus, both patient- and informant-based questionnaires indicated a significant improvement in memory (p=0.01 and p=0.05, respectively), in addiction to a significant improvement in the patient-based assessment of orientation (p=0.05), and in the informant-based assessment of sleep and praxis (p=0.05 and p=0.03 respectively). In conclusion, evidences were provided that the present program of cognitive and functional stimulation may yield mild but relevant benefits for patients with AD. Global impressions of change in memory, orientation, sleep and praxis, in addition to improvement in quality of life and depressive symptoms, were the most sensitive measurements in the present schedule.
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O método Kumon para remediação cognitiva de portadores de esquizofrenia: um ensaio clínico randomizado, controlado com placebo / The Kumon Method for cognitive remediation of individuals with schizophrenia: a randomized, placebo-controlled trial

Marisa Martin Crivelaro Romão 17 June 2013 (has links)
Introdução: Déficits cognitivos são parte integrante do quadro clinico da esquizofrenia. Vários estudos procuram métodos de treinamento cognitivo (remediação cognitiva) para melhora destes déficits, pouco responsivos ao tratamento medicamentoso. Ensaios clínicos de treinamento de remediação cognitiva utilizam diversas técnicas, com estimulação de vários domínios cognitivos simultaneamente. Muitos deles utilizam a técnica de errorless learning (aprendizagem sem erros). Pesquisas recentes indicam que alguns domínios cognitivos subjacentes à aprendizagem matemática (atenção, função executiva e memória de trabalho) estão também comprometidos na esquizofrenia. Entretanto não foram encontrados estudos de remediação cognitiva focados no treinamento aritmético em portadores de esquizofrenia. O método de cálculos aritméticos proposto pelo método Kumon utiliza técnica de aprendizagem sem erros e é amplamente utilizado como reforço pedagógico. Dois ensaios randomizados de remediação cognitiva através do método de cálculo aritmético Kumon em idosos sadios e em idosos com Alzheimer mostraram melhora de funções cognitivas com esta intervenção. Este estudo avaliou a eficácia do método de cálculos aritméticos Kumon como remediação cognitiva da memória de trabalho, função executiva e atenção na população com esquizofrenia. Método: 51 sujeitos com o diagnóstico de esquizofrenia (DSM-IV), de ambos os gêneros, idade entre 18 e 55 anos, alfabetizados foram incluídos e randomizados para treinamento de cálculos aritméticos pelo método Kumon (grupo experimental) ou atividades de recreação (grupo controle). Os sujeitos fizeram 48 sessões de intervenção ao longo de 6 meses. Os sujeitos foram avaliados através de uma bateria neuropsicológica, o desfecho clínico através da escala Escala de Síndromes Positiva e Negativa (PANSS) e funcionamento pessoal e social através da PSP no inicio da intervenção, após 6 meses (término da intervenção) e após 6 meses sem a intervenção. Resultados: O grupo experimental apresentou tendência de melhora em atenção sustentada (p=0.075), mas sem manutenção dos ganhos após 6 meses sem intervenção. Ambos os grupos apresentaram melhora em atenção seletiva e função executiva após 6 meses sem manutenção dos ganhos após 1 ano, sem diferenças entre os grupos. Não foram encontradas diferenças no funcionamento social entre os dois grupos e ao longo dos 12 meses de acompanhamento. Através da análise fatorial da PANSS utilizando 5 fatores (proposto por Van der Gaag 2006) não houve mudança significativa nos fatores ,,positivo\", ,,negativo\", ,,desorganização\" e ,,estresse emocional\" ao longo do tempo e entre os grupos. Apenas o grupo placebo demonstrou melhora significativa no fator \"excitação\" após 6 meses em comparação com o grupo experimental, que não persistiu após 6 meses sem intervenção. Conclusão: O treino cognitivo aritmético pelo método Kumon tende a melhorar a atenção sustentada após 6 meses, sem impacto na função executiva e na memória de trabalho. Esta tendência não se manteve após 6 meses sem intervenção / Introduction: Cognitive deficits are an integral part of the clinical picture of schizophrenia. Various studies seek cognitive training (cognitive remediation) methods in order to improve those deficits, which are poorly responsive to pharmacological treatment. Clinical trials of cognitive remediation training use a variety of techniques, with the stimulation of several cognitive domains simultaneously. Many of them employ the \"errorless learning\" technique. Recent research indicates that some cognitive domains underlying mathematical learning (attention, executive function and working memory) are also impaired in schizophrenia. However, no cognitive remediation studies were found focusing on arithmetic training in individuals with schizophrenia. The arithmetic calculation method proposed by Kumon employs the errorless learning technique and is widely used for supplemental education. Two randomized trials of cognitive remediation using the arithmetic calculation method Kumon with healthy elderly subjects as well as elderly subjects who had Alzheimer\'s disease showed cognitive function improvement with this intervention. The present study evaluated the effectiveness of the arithmetic calculation of the Kumon method as cognitive remediation for working memory, executive function and attention in a sample with schizophrenia. Method: 51 subjects with a diagnosis of schizophrenia (DSM-IV), male and female, literate, aged between 18-55 years, were included in the trial and randomized to arithmetic calculation training by the Kumon method (experimental group) or recreational activities (control group). The subjects received 48 intervention sessions over the course of 6 months. The subjects were evaluated through a neuropsychological battery; the clinical outcome was assessed by the Positive and Negative Syndrome Scale (PANSS), and personal and social functioning was evaluated using the Personal and Social Performance (PSP) scale at baseline, at 6 months (discontinuation of interventions) and after 6 months without interventions. Results: The experimental group tended to an improvement in sustained attention (p=0.075), yet this was not maintained after 6 months without interventions. Both groups showed improvements in selective attention and executive function at 6 months, which were not maintained after one year, with no differences between groups. No differences were found in social functioning between the groups and throughout the 12 follow-up months. The factor analysis of the 5-factor PANSS (as proposed by Van der Gaag, 2006) showed no significant change in the factors \"positive\", \"negative\", \"disorganization\" and \"emotional distress\" over time and between groups. Only the placebo group exhibited a significant improvement in the factor \"excitement\" after 6 months compared with the experimental group, which was not maintained after 6 months without interventions. Conclusion: The cognitive arithmetic training by the Kumon method tends to improve sustained attention after 6 months, with no impact on either executive function or working memory. This trend was not sustained after 6 months without interventions
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A atividade da enzima Glicogênio Sintase Quinase 3 Beta (GSK-3B) em pacientes idosos com depressão maior: associação com parâmetros clínicos, psicopatológicos e cognitivos / Glycogen Synthase Kinase 3 Beta (GSK-3B) activity in elderly patients with major depressive disorder: association with clinical, psychopathological and cognitive aspects

Breno Satler de Oliveira Diniz 23 May 2011 (has links)
Apesar da elevada prevalência dos transtornos depressivos em idosos, os mecanismos fisiopatológicos subjacentes a estes quadros são pouco conhecidos. Atualmente, o principal foco dos estudos sobre a fisiopatologia da depressão geriátrica são as alterações cerebrovasculares associadas a estes quadros. Outros mecanismos fisiopatológicos têm sido estudados, como as alterações em cascatas neurotróficas e inflamatórias. A enzima glicogênio sintase quinase 3 beta (GSK-3B) tem sido implicada na patogênese de diversos transtornos mentais, em especial os transtornos afetivos (i.e. depressão maior e o transtorno afetivo bipolar) e doenças neurodegenerativas (i.e. doença de Alzheimer). Entretanto, não há estudos que avaliam o papel desta enzima nos pacientes idosos com depressão maior. Desta maneira, o objetivo principal deste trabalho é avaliar a atividade da GSK-3B em pacientes idosos com depressão maior. A hipótese deste estudo é que a atividade enzimática está aumentada nos pacientes idosos deprimidos em relação a idosos saudáveis. Para este estudo, recrutamos 40 idosos com depressão maior (de acordo com os critérios diagnósticos do DSM-IV) e que não estavam em uso de antidepressivos. O grupo comparativo foi constituído por 13 idosos saudáveis, sem evidências de transtornos cognitivos ou do humor. A gravidade da sintomatologia depressiva foi avaliada pela escala de depressão de Hamilton de 21 itens (HAM-D); o desempenho cognitivo dos pacientes e controles foi avaliado pelo teste cognitivo de Cambridge (CAMCOG) e pelo mini-exame do estado mental (MEEM). A expressão da GSK-3B foi determinada em plaquetas através de ensaio imunoenzimático (EIA), sendo estabelecido os níveis totais da GSK-3B (T-GSK-3B) e de sua forma fosforilada (P-GSK-3B), inativa. A atividade enzimática foi inferida indiretamente pela razão P-GSK- 3B / T-GSK-3B. Nos pacientes idosos com depressão maior, observou-se uma redução significante dos níveis P-GSK-3B (p=0,03) e da razão da GSK- 3B (p=0,03). Os pacientes com sintomatologia depressiva mais grave (HAMD > 21) e déficits cognitivos mais intensos (CAMCOG < 86) apresentaram maior atividade enzimática (p=0,03 e teste, p=0,01, respectivamente). Os resultados deste trabalho sugerem que a atividade da GSK-3B está significantemente aumentada em pacientes idosos com depressão maior e que está alteração é mais pronunciada nos pacientes com sintomatologia depressiva e déficits cognitivos mais graves. Neste contexto, a atividade da GSK-3B pode ser considerada um marcador de estado em pacientes idosos com episódios depressivos mais graves e ser um importante alvo para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para estes quadros / Despite the high prevalence of depressive disorders in the elderly, its main physiopathological mechanisms are largely unknown. In the recent years, most of the research efforts focused on the association between cerebrovascular changes and geriatric depression. Nonetheless, other mechanisms have been studied, such as changes in neurotrophic and inflammatory cascades. The enzyme glycogen synthase kinase 3 beta (GSK- 3B) has been implicated in many mental disorders, in particular affective disorders (i.e. major depression and bipolar disorder) and neurodegenerative disorders (i.e. Alzheimers disease). However, there is no study so far that addressed the role of this enzyme in elderly patients with major depression. Therefore, the main objective of this study was to evaluate if GSK-3B activity is changed in elderly patients with major. The working hypothesis is that enzyme activity is significantly increased in elderly patients with major depression as compared to elderly controls. We recruited 40 elderly patients with current major depressive episode (according to the DSM-IV criteria) that was not under antidepressant treatment. The comparison group included 13 healthy elderly subjects with no evidence of cognitive impairment or major psychiatric disorder. The severity of depressive symptoms was assessed by the Hamilton Depression Scale 21 items; cognitive performance was assessed by the Cambridge Cognitive test (CAMCOG) and the Mini-mental State Examination (MMSE). The levels of total and phosphorylated GSK-3B (T-GSK-3B and P-GSK-3B, respectively) levels were determined in platelets by immunoenzymatic assay (EIA). Enzyme activity was indirectly inferred by the ratio P-GSK-3B / T-GSK-3B. Elderly patients with major depression had a significant reduction in the P-GSK-3B levels (p = 0.03) and GSK-3B ratio (p= 0.03). The patients with severe depressive episode (HAM-D scores above 21 points) and cognitive impairment (CAMCOG scores below 86 points) presented the more significant reduction of GSK-3B ratio (p = 0.03 and p = 0.01, respectively). These data altogether suggest that GSK-3B activity is significantly increased in elderly patients with major depression, in particular in those with more severe depressive episode and worse cognitive performance. In this context, the increased enzyme activity may be regarded as a state marker of severe depressive episodes and may an important target to the development of therapeutic strategies to this disorder
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Violência doméstica e aspectos cognitivos do agressor: análise quantitativa / Intimate partner violence and cognitive aspects of the perpetrator: quantitative analysis

Leonardo Naves dos Reis 21 October 2016 (has links)
A violência contra mulher, cometida por parceiro íntimo, constitui grave problema de saúde pública, entretanto, a maioria das produções acadêmicas contam somente com a participação de vítimas mulheres, ignorando importantes informações que deveriam ser obtidas a partir de agressores. Em âmbito internacional tem-se investigado a relação entre violência por parceiro íntimo e aspectos cognitivos de agressores. Nesse sentido, o presente estudo incluiu a participação dos dois parceiros com o objetivo de investigar quais seriam as táticas de resolução de conflitos empregadas por ambos; quais as diferenças entre as táticas utilizadas por homens e mulheres; e quais as diferenças entre as táticas utilizadas por casais em que se observa violência quando comparados a casais que possuem uma relação harmoniosa. Para tanto, utilizou-se do instrumento Revised Conflict Tactics Scale (CTS2). Em relação aos aspectos cognitivos dos parceiros masculinos, investigou-se, por meio do instrumento Wechsler Adult Intelligence Scale (WAIS-III), determinados fatores como, por exemplo, as funções verbal e executiva. Foram comparados os resultados do teste cognitivo de homens que cometeram violência contra suas parceiras com os resultados daqueles que não cometeram. Foram obtidas também informações referentes às características sociodemográficas dos casais. A amostra foi composta por 31 casais cuja esposa constava em registro policial como vítima de violência cometida pelo parceiro (grupo 1); e 31 casais que, de acordo com suas próprias percepções, afirmavam manter relação conjugal harmoniosa (grupo 2). A análise dos dados se deu de duas formas: Na primeira efetuou-se comparações entre os grupos 1 e 2, referentes às variáveis coletadas. Esta análise se deu de forma meramente descritiva e permitiu observar que, mesmo entre casais que julgam viver uma relação pacífica, são detectados comportamentos violentos. Já a segunda forma de análise desconsiderou a divisão por grupos, e utilizou para efeitos de comparação, o fato de o indivíduo ter ou não adotado condutas violentas, apuradas pelo instrumento CTS2. Esta etapa da análise dos dados empregou métodos estatísticos com a finalidade de verificar associações e correlações entre violência e determinadas variáveis. Em relação às variáveis contínuas, como por exemplo os escores obtidos no teste cognitivo, buscou-se apurar diferenças entre médias daqueles que cometeram ou não atos agressivos contra suas parceiras. Além disso por meio da análise de regressão logística, objetivou-se explorar fatores de risco e proteção à violência contra mulher por parceiro íntimo. Entre os resultados, o principal achado sugere que aspectos cognitivos, especialmente aqueles ligados às habilidades verbais e de controle dos impulsos, possivelmente exerceriam alguma influência para um desfecho violento ou não entre parceiros íntimos. Por fim, ao considerar a possível influência de aspectos cognitivos do agressor para que ocorra ou não a violência contra a mulher, o estudo conclui principalmente, que a redução dos índices de agressões contra mulheres, cometidas por seus parceiros, só poderiam reduzir de forma consistente, por meio de ações de longo prazo, especialmente aquelas dirigidas à educação inicial, uma vez que, esta constitui o caminho adequado para mudanças culturais e também para o desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas satisfatórias do sujeito / Violence against women, committed by an intimate partner, is a serious public health problem, however, most academic productions rely solely on the participation of women victims, ignoring important information that should be obtained from aggressors. On a international scope it has been researched the relation between intimate partner violence and cognitive aspects of aggressors. In that sense, this study included the participation of both partners in order to investigate what are the tactics of conflict resolution employed by both; what are the differences between the tactics used by couples where there is violence when compared to couples who have a harmonious relationship. Therefore, we used the Revised Conflict Tactics Scale (CTS2). About the cognitive aspects of male partners, was investigated by Wechsler Adult Intelligence Scale, (WAIS-III), certain factors such as, verbal and executive functions. We compared the results of cognitive testing of men who have committed violence against their partners with the results of those who did not commit. It were also obtained information about the sociodemographic characteristics of couples. The sample consisted of 31 couples whose wife contained in police reports as a victim of violence committed by her partner (group 1); and 31 couples who, according to their own perceptions, said to maintain harmonious marital relationship (group 2). The analysis of data was done in two ways: At first it performed comparisons between groups 1 and 2, referring to the collected variables. This analysis was merely descriptive and it allowed us to observe that even among couples who judge to be in a peaceful relationship, violent behaviors are detected. The second form of analysis disregarded the division by groups, and used for comparison purposes, the fact that the individual has or has not adopted violent behaviors, determined by CTS2. This step of data analysis used statistical methods in order to verify associations and correlations between violence and certain variables. About the continuous variables, such as the scores on cognitive testing, we sought to determine differences between average scores of those who committed or not aggressive acts against their partners. Moreover by logistic regression analysis aimed to explore risk and protection factors against violence to women by intimate partner. Among the results, the main finding suggests that cognitive aspects, especially those related to verbal skills and impulse control, possibly exert some influence to violent or not outcome among intimate partner. Finally, when considering the possible influence of cognitive aspects of the perpetrator to occur or not violence against women, the study concludes primarily that reducing levels of aggression against women committed by their partners, could only reduce consistently through long-term actions, especially those aimed at early education, since this is the appropriate way to culturaly change and to develop satisfactory social and cognitive skills of the individual

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