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Fatores determinantes do acesso ao papanicolaou por mulheres idosas no município de Juiz de Fora-MG

Freitas, Mônica Cristina Marzullo de 08 March 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-31T15:53:07Z No. of bitstreams: 1 monicacristinamarzullodefreitas.pdf: 8277023 bytes, checksum: 8771c9d54989bc29d385f49365c7a6b2 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-02T12:46:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 monicacristinamarzullodefreitas.pdf: 8277023 bytes, checksum: 8771c9d54989bc29d385f49365c7a6b2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-02T12:46:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 monicacristinamarzullodefreitas.pdf: 8277023 bytes, checksum: 8771c9d54989bc29d385f49365c7a6b2 (MD5) Previous issue date: 2012-03-08 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / O Brasil passa por um processo de envelhecimento populacional e, com isso, seu quadro epidemiológico tende a se modificar, com aumento da prevalência de doenças crônicas, especialmente o câncer, em detrimento das infecciosas. Entre as mulheres, incluindo as mais idosas, o câncer de colo de útero caracteriza-se como um problema de saúde pública. Sendo o Papanicolaou o instrumento utilizado para o rastreio precoce da doença, torna-se de extrema relevância a realização de estudos transversais acerca da prevalência do acesso por parte da população idosa feminina a este serviço de saúde e seus fatores de associação, em Juiz de Fora – MG. Em 2010, inserido no Inquérito de Saúde realizado na zona norte do município de Juiz de Fora, foi conduzido um estudo epidemiológico de corte transversal, usando amostragem por conglomerado e simples, com mulheres a partir de 60 anos de idade. O presente estudo fez uso de quatro instrumentos para a coleta de dados: Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), escala para avaliação da capacidade funcional para realização das Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD’s) e escala para avaliação da capacidade funcional para realização das Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD’s), além de questionário semi-estruturado subdividido em características sociodemográficas, questões referentes ao estado de saúde geral da idosa, e finalmente, questões relacionadas ao histórico de realização ou não de exames preventivos em saúde da mulher. Do total de questionários aplicados, 252 (90%) mulheres responderam ao desfecho de interesse. Foi construído um modelo teórico hierarquizado agrupando as variáveis distais, referentes às características sociodemográficas, intermediárias, com questões acerca do estado geral de saúde das idosas, e as variáveis proximais, reunidas num terceiro bloco, correspondentes às práticas preventivas em saúde da mulher. A prevalência de realização do exame preventivo de Papanicolaou foi de 84,1% (IC95% 79% - 88,4%). Na regressão multivariada, três variáveis apresentaram significativa associação (p 0,05) à realização do exame de Papanicolaou: entre as variáveis do nível mais distal (Bloco 1 do organograma), a situação conjugal “sem companheiro” (idosas solteiras, viúvas, separadas ou divorciadas), com RPajustada = 3,642 (IC95% 1,465; 9,057). No segundo bloco, a independência para a realização das AIVD’s, com RPajustada = 6,932 (IC95% 2,022; 23,764). Já no terceiro bloco, referente às práticas preventivas em saúde da mulher, a realização da mamografia foi a variável de maior associação à realização do exame de Papanicolaou, com RPajustada = 2,112 (IC95% 1,140; 3,913). Na análise interblocos estas variáveis continuaram significativamente associadas com a variável de desfecho. O presente estudo sugere que o maior acesso ao exame preventivo pelas idosas apresentou-se associado mais fortemente ao grupo composto por solteiras, viúvas, separadas ou divorciadas, independentes para as AIVD’s e que também realizam ou que já realizaram mamografia. O envelhecimento populacional deve levar à reflexão quanto ao direcionamento de políticas públicas. No caso do câncer de colo de útero, deve haver incentivo à prática do Papanicolaou, a fim de se implementar uma rotina de prevenção secundária às idosas, mesmo não sendo a população alvo do rastreio atualmente. / Brazil is going through a process of population aging, and thus, its epidemiological profile tends to change, with increased prevalence of chronic diseases, especially cancer, over infectious ones. Among women, including older women, cervical cancer is characterized as a public health problem. Since the Pap test is the instrument for early detection of the disease, it is thus extremely relevant to carry out crosssectional studies on the prevalence, for elderly women, of access to this health service, and to investigate the factors associated with screening in Juiz de Fora - MG. In 2010, included in the Health Survey conducted in the northern district of the city of Juiz de Fora, a cross-sectional epidemiological study was conducted, using cluster and simple sampling, with women aged 60 or over. This study made use of four instruments for data collection: a Mini-Mental State Examination (MMSE), a scale to assess functional capacity to perform the Basic Activities of Daily Living (BADLs) and a scale to assess functional capacity to perform the Instrumental Activities of Daily Living (IADLs), and a semi-structured questionnaire divided into sociodemographic characteristics, questions concerning the general health of the elderly woman, and finally, questions related to the history of whether or not having been screened for cervical cancer and breast cancer. Of the total questionnaires administered, 252 women responded to the outcome of interest. A hierarchical theoretical model was built grouping the distal variables, related to sociodemographic characteristics, the intermediate variables, related to questions about the general health of the elderly women, and the proximal variables, gathered into a third block, corresponding to preventive practices in women's health. The prevalence of Pap test screening was 84.1% (CI95% 79% - 88.4%). In the multivariate regression, three variables showed significant association (p 0.05) with getting Pap testing: among the more distal level variables (Block 1 of the chart), the marital status of single, widowed, separated, or divorced, with PRadjusted (CI95% = 3.642 CI95% 1.465; 9.057). In the second block, the functional capacity of carrying out IADLs, with PRadjusted (CI95% = 6.932 CI95% 2.022; 23.764). And, in the third block, regarding preventive practices in women's health, mammography screening was the variable with the highest association with getting Pap testing, with PRadjusted (CI95% = 2.112 CI95% 1.140; 3.913). In the interblock analysis these variables remained significantly associated with the outcome variable. The present study suggests that increased access to preventive screening for elderly women was associated most strongly with the group composed of single, widowed, separated, or divorced, able to perform IADLs, and who also are or had been getting mammography screening. The aging of the population should lead to reflection about the direction of public policy. In the case of cervical cancer, there must be incentives for Pap test screening in order to implement a secondary prevention routine (early diagnosis and prompt treatment) for elderly women, although not the target population of screening today.
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A prevenção do câncer de colo de útero e de mama em trabalhadoras técnico - administrativas (TAE) de uma universidade pública

França, Melissa de Fátima 27 February 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-07-26T12:41:50Z No. of bitstreams: 1 melissadefatimafranca.pdf: 3155000 bytes, checksum: 747df8478e7d858eeb23d7713906b20c (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-27T11:28:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 melissadefatimafranca.pdf: 3155000 bytes, checksum: 747df8478e7d858eeb23d7713906b20c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-27T11:28:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 melissadefatimafranca.pdf: 3155000 bytes, checksum: 747df8478e7d858eeb23d7713906b20c (MD5) Previous issue date: 2015-02-27 / O câncer constitui uma preocupação crescente da população, já que vem ganhando uma dimensão maior e convertendo-se em um evidente problema de saúde pública mundial. A Política Nacional de Controle do Câncer tem o intuito de reduzir a incidência e a mortalidade do câncer através da conscientização dos fatores de risco e medidas para a detecção precoce dos cânceres passíveis de rastreamento, com acesso a um tratamento equitativo e de qualidade. Diante da importância da realização de pesquisas nessa área o presente estudo teve como objetivos analisar a realização de exames preventivos das neoplasias do colo do útero e de mama nas funcionárias Técnico-Administrativas em Educação (TAE) de uma Universidade Pública e seus fatores associados. Para isso foi realizado um estudo epidemiológico de delineamento transversal com 399 TAEs. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se um questionário autopreenchível com questões relacionadas à realização de exames preventivos do câncer de colo de útero e de mama e aos fatores sócio demográficos, condições de saúde e hábitos de vida. Os dados foram processados através dos programas estatísticos Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) e Stata. Para o desfecho “não realização de Papanicolaou” as variáveis faixa etária 60-69 anos (RP 4,17 IC 95% 2,47-7,04), não ter ficado impedida de realizar atividades habituais por problemas de saúde nas duas últimas semanas (RP 2,22 IC 95% 1,04-4,75) e não estar em dia com a realização da mamografia (RP 5,00 IC 95% 2,65-9,41) aumentaram a probabilidade de não estar em dia ou não realizar o exame preventivo. Com relação à “não realização do exame clínico das mamas” as variáveis consumo adequado de verduras (RP 0,92 IC 95% 0,86-0,99), possuir um ou mais parentes com quem possa se falar sobre quase tudo (rede social) (RP 0,85 IC 95% 0,76-0,95) e possuir horário de trabalho irregular (RP 0,83 IC 95% 0,75-0,91) diminuíram a probabilidade de não realizar tal exame. O fato de não realizar ou não estar em dia com a mamografia aumentou a probabilidade de não fazer o exame clínico das mamas (RP 1,22 IC 95% 1,14-1,30). Já quanto à “não realização de mamografia” o fato de não realizar ou não estar em dia com os exames Papanicolaou (RP 3,07 IC 95% 1,86- 5,08) e exame clínico das mamas (RP 4,99 IC 95% 2,61-9,53) aumentaram a probabilidade de também não realizar o exame de mamografia. Destaca-se assim a importância da prática e incentivo de ações de prevenção do câncer na população de mulheres trabalhadoras, visando a uma melhor condição de saúde e qualidade de vida das mesmas. / Cancer is a growing concern of the population, as has been gaining increasing in size and becoming an obvious problem of global public health. The National Cancer Control Policy aims to reduce the incidence and mortality of cancer by raising awareness of risk factors and measures for the early detection of cancers amenable to screening with access to fair treatment and quality. Given the importance of conducting research in this area this study aimed to analyze the preventive examinations of cancer of the cervix and breast cancer in employees Technical and Administrative Education (TAE) of a public university and its associated factors. To this was accomplished an epidemiological cross-sectional study with 399 TAE’s. As data collection instrument used a self-administered questionnaire with questions related to preventive examinations of cervical and breast cancer and sociodemographic factors, health and lifestyle habits. Data were analyzed using the statistical software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) and Stata. For the outcome not for Papanicolaou the variables age group 60-69 years (PR 4.17 95% CI 2.47 to 7.04), have not been prevented from performing daily activities due to health problems in the last two weeks (PR 2.22 95% CI 1.04 to 4.75) and not be up to date with mammography (PR 5.00 95% CI 2.65 to 9.41) increased the likelihood of not being up to date or not perform the screening. Regarding the non-completion of the clinical examination of the variables adequate intake of vegetables breasts (PR 0.92 95% CI from 0.86 to 0.99), have one or more relatives with whom you can talk about almost anything (social network) (PR 0.85 95% CI 0.76 to 0.95) and have irregular working hours (PR 0.83 95% CI 0.75 to 0.91) decreased the probability of not conduct such an examination. Failure to perform or not keep up with mammography increased the probability of not doing clinical breast exam (PR 1.22 95% CI 1.14 to 1.30). As for the non-completion of mammography the failure to perform or not keep up with the Papanicolaou (PR 3.07 95% CI 5.08 1, 86) and clinical breast exam (PR 4.99 95% CI 2.61 to 9.53) increased the likelihood of also not perform the examination mammography. Stands out as well the importance of practice and encouragement cancer prevention actions in the population of working women in order to better health condition and quality of life for them.
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Proposta de uma tecnologia de cuidado de enfermagem solidário no controle do câncer do colo do útero e mama

Freitas, Sandra Carvalho de 24 July 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-05-17T20:14:35Z No. of bitstreams: 1 sandracarvalhodefreitas.pdf: 1703419 bytes, checksum: a78b8d3e11eb9855460331052215947b (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-18T11:38:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 sandracarvalhodefreitas.pdf: 1703419 bytes, checksum: a78b8d3e11eb9855460331052215947b (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-18T11:38:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 sandracarvalhodefreitas.pdf: 1703419 bytes, checksum: a78b8d3e11eb9855460331052215947b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-18T11:38:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 sandracarvalhodefreitas.pdf: 1703419 bytes, checksum: a78b8d3e11eb9855460331052215947b (MD5) Previous issue date: 2013-07-24 / Trata-se de uma pesquisa qualitativa sobre uma tecnologia de cuidado de enfermagem no controle do câncer do colo do útero e mama, baseado no modelo do coletivo feminista de sexualidade e saúde na atenção primária à saúde. A aplicação desta tecnologia de cuidado de enfermagem possibilitou maior autonomia da mulher sobre sua história e seu próprio corpo, preocupou-se com o conhecimento do corpo como um dos elementos centrais para a saúde e pode ser vivenciada pela mulher, de forma menos invasiva. Os objetivos da pesquisa foram descrever uma tecnologia de cuidado de enfermagem no controle do câncer do colo do útero e da mama, baseado no modelo do coletivo feminista de sexualidade e saúde; avaliar a tecnologia de consulta de enfermagem à mulher, no controle do câncer do colo do útero e da mama, em relação ao medo, vergonha e tensão sentidos por ela e discutir a participação da mulher na estratégia de consulta de enfermagem no controle do câncer do colo do útero e da mama, quanto à sua autonomia e satisfação com o atendimento. Foram entrevistadas vinte mulheres que concordaram em participar da estratégia de consulta da pesquisa, em uma unidade de atenção primária à saúde, em um município da Zona da Mata Mineira. Através da análise de conteúdo de Bardin, foram evidenciadas 02 categorias: a) A desapropriação do corpo feminino e b) A enfermagem solidária através da estratégia de consulta. A partir da vivência das mulheres, ressaltamos que a estratégia demonstrou ser mais adequada e propiciadora do desenvolvimento do protagonismo das mulheres, do seu direito como sujeito da assistência. Propõe-se uma “enfermagem solidária”, que pressupõe romper com o modelo biomédico. Cuidar da mulher nesta perspectiva vai além daquilo que se vê, se escuta e se toca. Significa reapropriar a mulher de seu corpo e reaproximar a enfermeira da mulher que está atendendo, priorizando outras dimensões do ser humano e de seus valores, como o respeito, a compaixão, a solidariedade e principalmente o diálogo. / This is a qualitative research on a technology of nursing care in the control of cancer of the cervix and breast cancer, based on the model of the feminist collective of sexuality and health in primary health care. The application of nursing care technology allowed greater autonomy of women about their history and their own body, was concerned with the knowledge of the body as a central element for health and can be experienced by women, a less invasive manner. The research objectives were to describe a technology for nursing care in the control of cervical and breast cancer, based on the model of the feminist collective of sexuality and health; evaluate the technology for nursing consultation to women in the control of cancer cervical and breast cancer, in relation to fear, shame and tension felt by her and discuss the participation of women in the nursing consultation strategy in the control of cervical and breast cancer, as their autonomy and satisfaction with care. Twenty women who agreed to participate in the research strategy consultation in a unit of primary health care, in a county of Zona da Mata Mining were interviewed. Through content analysis of Bardin, were found 02 categories: a) the expropriation of the female body b) The joint nursing through the query strategy. From the women's lives, we emphasize that the strategy proved to be most suitable and propitious development of the role of women, their rights as a subject of care. We propose a "supportive nursing", which requires breaking with the biomedical model. Taking care of the woman in this perspective goes beyond what we see, we hear and touch. Means reappropriate the wife of his body and reconnecting woman nurse who is listening, prioritizing other human dimensions and their values, such as respect, compassion, solidarity and especially dialogue.
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Uso terapêutico de vacinas contra HPV em mulheres com lesão de colo de útero

Fernandes, Carolaine Bitencourt Ferreira 28 August 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-08-09T18:26:50Z No. of bitstreams: 1 carolainebitencourtferreirafernandes.pdf: 1669281 bytes, checksum: 34f68a915c16a0c85f114101af871242 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-14T17:07:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 carolainebitencourtferreirafernandes.pdf: 1669281 bytes, checksum: 34f68a915c16a0c85f114101af871242 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-14T17:07:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carolainebitencourtferreirafernandes.pdf: 1669281 bytes, checksum: 34f68a915c16a0c85f114101af871242 (MD5) Previous issue date: 2013-08-28 / O câncer de colo do útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina e a segunda causa de morte por neoplasia entre mulheres. A infecção persistente pelo vírus HPV é condição necessária para o aparecimento da doença, bem como de suas lesões precursoras. O uso da vacinação profilática contra o HPV tem se mostrado efetivo na prevenção da doença e, devido ao mecanismo de desenvolvimento do câncer a partir da infecção viral, novas partículas vacinais vêm sendo desenvolvidas com o objetivo de uso terapêutico, ou seja, na vigência de lesões. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura sobre o uso de vacinas terapêuticas contra o HPV e sobre as novas partículas utilizadas com este fim. Foi feita uma consulta às bases de dados MEDLINE, PUBMED e LILACS, às coleções SciELO e à BIBLIOTECA COCHRANE, utilizando-se as palavras-chave “papillomavirus humano”, “”HPV”, “vacina”, “vacinação”, “terapêutico” e “imunoterapia” em diferentes combinações, sem limite de data. Dos 713 artigos encontrados inicialmente, 352 foram excluídos por estarem repetidos nas diferentes bases de dados, 217 por serem artigos de revisão, 86 por serem realizados em animais, 24 publicados em idiomas que não o inglês, português e espanhol, 15 de outras localizações anatômicas que não o colo do útero, 2 em pacientes HIV positivos, 1 em homens, 2 cujas pacientes possuíam apenas infecção pelo vírus, mas não lesão no colo e 1 realizado in vitro. Um último artigo foi excluído pois utilizava a vacina após a retirada da lesão do colo das pacientes. Desta forma foram selecionados 12 artigos para esta revisão sistemática. Estes são artigos de fase I e II, realizados com poucas pacientes e apenas 2 deles são randomizados e cegados. Não se pôde atribuir nenhuma medida estatística aos resultados, visto a heterogeneidade das publicações. Os estudos analisados utilizaram partículas vacinais baseadas nas proteínas E6, E7 e E2 do HPV, concluindo que a proteína E7 é a mais promissora para uso nas vacinas terapêuticas. Esta revisão concluiu que o uso das vacinas baseadas na proteína E7 de HPV é potencialmente benéfico no tratamento das lesões de colo uterino, sendo um campo de estudo promissor, mas esta conclusão deve ser analisada com cautela devido à ausência de estudos realizados com maior número de pacientes e com critérios metodológicos mais rígidos. / Cancer of the cervix is the second most common tumor in the female population and the second cause of death from cancer among women. Persistent infection by HPV is a necessary condition for the onset of the disease and its precursor lesions. The use of prophylactic vaccination against HPV has been shown to be effective in preventing disease and mechanism of cancer development from the viral infection, new particle vaccine have been developed with the aim of therapeutic use, in other words, in the presence of injuries. This study aimed to perform a systematic review of the literature on the use of therapeutic vaccines against HPV and the new particles used for this purpose. Was made a query to the databases MEDLINE, PUBMED and LILACS, SciELO and the collections COCHRANE LIBRARY, using the key words "human papillomavirus", "" HPV "," vaccine "," vaccination "," therapeutic " and "immunotherapy" in different combinations, without a time limit. Of the 713 articles found initially, 352 were excluded because they were repeated in different databases, 217 to be review articles, 86 were conducted in animals, 24 published in other languages than English, Portuguese and Spanish, 15 other anatomical locations than the cervix, 2 in HIV-positive patients, 1 in men, 2 whose patients had only infection, but not injury lap and 1 conducted in vitro. One last item was deleted because the vaccine used after removal of the lesion of the cervix patients. Thus 12 articles were selected for this systematic review. These articles are phase I and II, realized with few patients and only two of them are randomized and blinded. We were unable to assign any statistical measure the results, since the heterogeneity of publications. The analyzed studies used particle vaccine based on proteins E6 and E7 of HPV E2, concluding that the E7 protein is the most promising for use in therapeutic vaccines. This review concluded that the use of vaccines based on HPV E7 protein is potentially beneficial in the treatment of lesions of the cervix, being a promising field of study, but this finding should be considered with caution due to the lack of studies with larger numbers of patients and strict methodological criteria.
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Associação da coinfecção por Papilomavírus Humano (HPV) e Chlamydia trachomatis, vaginose bacteriana e resposta inflamatória com a gravidade da neoplasia cervical = Association of co-infection with Human Papillomavirus (HPV) and Chlamydia trachomatis, bacterial vaginosis and inflammatory response with the severity of cervical neoplasia / Association of co-infection with Human Papillomavirus (HPV) and Chlamydia trachomatis, bacterial vaginosis and inflammatory response with the severity of cervical neoplasia

Castro Sobrinho, Juçara Maria de, 1954- 21 August 2018 (has links)
Orientadores: Luiz Carlos Zeferino, Silvia Helena Rabelo dos Santos. / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T17:32:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CastroSobrinho_JucaraMariade_D.pdf: 1214452 bytes, checksum: db87fc4f5e35e2d9e1091af5b48fc8cf (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetivo: Analisar a associação entre a coinfecção por papilomavírus humano (HPV), Chlamydia trachomatis (CT), vaginose bacteriana (VB) e resposta inflamatória (RI) com a gravidade da neoplasia cervical. Sujeitos e métodos: Estudo experimental, de corte transversal, realizado em Campinas, São Paulo e em Goiânia, Goiás, Brasil. A casuística incluiu amostras biológicas de 290 mulheres consecutivas submetidas à excisão da zona de transformação (EZT) ou conização. Para o estudo que avaliou a coinfecção entre HPV e CT e a associação com gravidade da neoplasia cervical foram selecionadas 251 (86,6%) mulheres infectadas por HPV de alto risco (HR-HPV). A detecção de HPV foi realizada utilizando os primers PGMY09/11 e a genotipagem através de hibridização reversa em pontos. A detecção da CT foi realizada por polimerase chain reaction (PCR) empregando primers cujo alvo é uma região de plasmídio críptico, gerando um fragmento de aproximadamente 512 pares de base. Para o estudo que avaliou a VB e resposta inflamatória e a associação destas condições com a gravidade da neoplasia cervical foram selecionadas 211 mulheres infectadas por HR-HPV, com esfregaços cervicais disponíveis para as análises. A presença de 20% ou mais de células indicadoras no esfregaço cervical corado pelo método de Papanicolau foi considerada positiva para VB. A resposta inflamatória nos esfregaços cervicais foi avaliada pela contagem do número de neutrófilos. O encontro de 30 ou mais neutrófilos por campo microscópico, observado sob o aumento de 1000x, foi considerado como presença de resposta inflamatória. Resultados: A prevalência de CT em mulheres HPV positivas foi de 15,1% (38/251). Foi observada uma associação significativa em mulheres CT negativas, com 30 anos ou mais, e NIC 2 ou pior diagnóstico, mas esta associação não foi observada em mulheres CT positivas. Infecções por HPV 16 e/ou 18 foram detectadas em 50% das mulheres CT negativas com menos de 29 anos e que apresentavam NIC 2 ou pior diagnóstico, e em 19,5% das mulheres CT negativas com NIC 1 ou não neoplásico. Nestas mulheres, a associação entre HPV 16 e/ou 18 e NIC 2 ou pior diagnóstico foi significativa, mas esta associação não foi observada no grupo CT positivo. Resposta inflamatória e VB foram observadas em 43,5% e 46,2% dos esfregaços cervicais de mulheres com NIC 2. Resposta inflamatória e VB foram observados em 64,2% e 32,6% dos esfregaços cervicais de mulheres com diagnóstico histológico de NIC 3. Nestas mulheres, quando infectadas pelos tipos de HPV 16 e/ou 18, foram observadas resposta inflamatória e VB, respectivamente, em 43,1% e 20% dos casos. Resposta inflamatória apresentou associação estatisticamente significante com NIC 2 ou pior diagnóstico em mulheres infectadas pelos tipos de HPV 16 e/ou 18 (OR= 6,70; 95%IC:2,32-19,31) e por outros tipos de HPV (OR=4,90; 95%IC: 1,86-12,89). Associações significativas foram observadas em mulheres com VB e NIC 2 ou pior diagnóstico, infectadas pelos tipos de HPV 16 e/ou 18 (OR= 3,38; 95% IC :1,07-10,64) e por outros tipos de HPV (OR= 3,38; 95%IC: 1,15-10,01). Conclusões: A infecção por CT detectada por PCR não mostrou associação com o aumento do risco para NIC 2 ou pior diagnóstico em mulheres HPV positivas. Em mulheres CT negativas e com menos de 30 anos de idade, os tipos de HPV 16 e/ou 18 estão associados à NIC 2 ou pior diagnóstico, resultado não observado para as mulheres CT positivas. A VB e resposta inflamatória estão associadas à NIC 2 ou pior diagnóstico em mulheres HR-HPV positivas / Abstract: Objective: To analyze the association between co-infection Human Papillomavirus (HPV) and Chlamydia trachomatis (CT), bacterial vaginosis (BV) and inflammatory response with the severity of the cervical neoplasia. Subjects and methods: This is cross-sectional experimental study carried through in Campinas, São Paulo and in Goiânia, Goiás, Brazil. The casuistic included 290 consecutive women submitted a the Excision of the Transformation Zone or conization due CIN 2 and CIN 3. For the study that evaluated the association between HPV and CT and severity of cervical neoplasia were selected 251 women who were infected with high-risk HPV (HR-HPV). HPV detection .was performed by PCR using primers PGMY09/11 and genotyping by reverse lineblot hybridization assay. The detection of CT was performed by PCR. For the study that evaluated the association between BV and inflammatory response with the severity of cervical neoplasia were selected 211 women infected with HR-HPV with cervical smears available for analysis. The presence of 20% or more clue cells in cervical smears stained by the Papanicolaou method was considered positive for VB. Inflammatory response was assessed by counting the number of neutrophils. The finding of 30 or more neutrophils per field observed under 1000x magnification was taken as presence of inflammatory response. Results: The prevalence of CT in HPV positive women was 15.1% (38/251). Significant association was observed between women with 30 years or older and CIN 2 or worse diagnosis for those CT negative, but this association was not observed for those CT positive. HPV 16 and/or HPV 18 were detected in 50% of the women ? 29 years age with CIN 2 or worse diagnosis who were CT negative, and in 19.5% for those women with CIN 1 or no neoplastic in histological diagnostic. In these women the association between HPV 16 and/or 18 and CIN 2 or worse diagnosis was significative, but this association also was not observed considering the CT positive group. Inflammatory response and BV were observed in 5.5% and 16.7% of cervical smear of women with no neoplastic diagnosis and were observed in 22.9% and 12.5% of cervical smears of women with CIN 1 in histological diagnosis. Inflammatory response and BV were observed in 43.5% and 46.2% of cervical smears of women with CIN 2 in histological diagnosis. The BV prevalence was higher in cervical smears of women infected by the types 16 and/or 18 (25.6%) and inflammatory response was more observed in cervical smears of women infected by other HPV types (25.6%). Inflammatory response and BV were observed in 64.2% and 32.6% of cervical smears of women with CIN 3 in histological diagnosis and were more observed in cervical smears of women infected types 16 and/or 18 representing respectively 43.1% and 20.0% of cases. Inflammatory response and BV were more observed in cervical smears of women infected types 16 and/or 18 in women with invasive carcinoma, representing 27.2% and 18.2% of cases respectively. Inflammatory response was significantly associated with CIN 2 or worse diagnosis in women infeted by HPV16 and/or HPV 18 (OR= 6.70; 95%CI : 2.32-19.31) and HPV other types than HPV16 and/or18 (OR=4.90; 95%CI: 1.86-12.89). Significant associations with BV and CIN 2 or worse diagnosis were observed in women infected by HPV 16 and/or 18 (OR= 3.38; 95%C1:07-10.64) and HPV types other than HPV16 and/or 18 (OR=3.38; 95%CI: 1.15-10.01). Conclusions: CT infection detected by PCR, does not increase the risk for CIN 2 or worse diagnosis in HPV positive women. HPV 16 and/or HPV 18 types in young women are associated with CIN 2 or worse diagnosis, but without obvious association with CT. BV and inflammatory response are associated with CIN 2 or worse diagnosis in women HR-HPV positives women / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Tocoginecologia
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Avaliação sequencial do colo uterino e do teste para proteína-1 fosforilada ligada ao fator de crescimento insulina -símile na predição do parto prematuro / Sequential evaluation of the cervix and test for phosphorylated insulin-like growth factor binding protein-1 in the prediction of preterm delivery

Rolnik, Daniel Lorber 06 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O antecedente de parto prematuro espontâneo em gestação anterior é considerado o principal e mais importante fator de risco clínico para prematuridade, principal causa de morbidade e mortalidade neonatal. Cerca de 25% das pacientes que tiveram parto prematuro apresentarão recorrência. A prevenção secundária consiste na pesquisa de marcadores de maior risco, com o intuito de instituir medidas terapêuticas apropriadas e de evitar tratamentos desnecessários. A hipótese do presente estudo é a de que existe correlação entre os resultados da avaliação do colo uterino e do teste para proteína-1 fosforilada ligada ao fator de crescimento insulina-símile (phIGFBP-1) e que a utilização de ambos em associação possa predizer a ocorrência de parto prematuro com maior sensibilidade. OBJETIVOS: Averiguar a utilidade da medida do comprimento do colo uterino e do teste para phIGFBP-1 na predição do parto prematuro antes de 37 e de 34 semanas, a existência de relação dos testes entre si, o melhor valor de corte da medida do colo em diferentes idades gestacionais e a melhor época de realização de cada um dos exames. MÉTODO: Foram compilados e submetidos a análise secundária os dados de 101 gestantes com antecedente de parto prematuro atendidas no Setor de Baixo Peso Fetal da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre 2003 e 2008. A medida do comprimento cervical e o teste para phIGFBP-1 foram realizados a cada três semanas, entre 24 e 34 semanas de gestação, e comparados com o desfecho de parto prematuro e nascimento com 34 semanas ou menos, e o melhor valor de corte do colo uterino foi estabelecido por meio de curva de características operacionais. RESULTADOS: Das 101 gestações estudadas, 25 (24,8%) terminaram em parto prematuro, das quais 12 (11,9%) ocorreram com 34 semanas ou menos. As idades gestacionais médias de avaliação foram de 24, 27, 30 e 33 semanas, e os valores de corte do colo uterino foram de 22, 21, 20 e 16 mm, respectivamente. A medida do comprimento do colo apresentou maior sensibilidade (cerca de 70%) e foi capaz de predizer o parto prematuro em todas as avaliações. O teste para phIGFBP-1 não foi útil com 24 semanas, porém foi capaz de detectar de forma independente o risco de prematuridade com 27, com 30 e com 33 semanas. Houve associação estatística dos exames entre si, de forma que o comprimento cervical médio foi menor em gestantes com teste positivo para phIGFBP-1. A associação dos exames elevou a sensibilidade e o valor preditivo negativo de forma significativa. CONCLUSÕES: A medida do comprimento do colo pela ultrassonografia transvaginal constitui bom marcador de risco para parto prematuro com 24 semanas, e o teste para phIGFBP-1 é útil após 27 semanas. A associação dos dois exames possui alta sensibilidade e alto valor preditivo negativo em gestantes de alto risco para prematuridade espontânea, e a realização do primeiro com 24 semanas e do segundo com 27 semanas constitui bom modelo preditivo para o parto prematuro / INTRODUCTION: The history of spontaneous preterm birth in a previous pregnancy is considered the main and most important clinical risk factor for preterm birth, the leading cause of neonatal morbidity and mortality. About 25% of these patients will deliver prematurely again. Secondary prevention consists in the search for markers of increased risk, in order to institute appropriate therapeutic actions and to avoid unnecessary treatments. The hypothesis of this study is that there is a correlation between the results of the evaluation of the cervix and the test for phosphorylated insulin-like growth factor binding protein-1 (phIGFBP-1) and that the use of both in combination can predict the occurrence of preterm delivery with higher sensitivity. OBJECTIVES: To investigate the usefulness of the measurement of the cervical length and phIGFBP-1 rapid test in the prediction of preterm birth before 37 and 34 weeks, the existence of a relationship between the tests themselves, the best cutoff value of cervical length measurement at different gestational ages and the best time to carry out each of the exams. METHODS: Data of 101 women with previous preterm birth assisted at the Obstetrical Clinic of the Hospital das Clínicas, Faculty of Medicine, University of São Paulo between 2003 and 2008 were collected and subjected to secondary analysis. The measurement of cervical length and the phIGFBP-1 test were performed every three weeks, between 24 and 34 weeks gestation, and compared with the outcome of premature birth before 37 and 34 weeks, and the best cutoff value of the cervix was determined by receiver operator characteristic curves. RESULTS: Of the 101 pregnancies studied, 25 (24.8%) ended in preterm birth, of which 12 (11.9%) occurred at 34 weeks or less. The mean gestational age in each evaluation was 24, 27, 30 and 33 weeks, and the cutoff of the cervix were 22, 21, 20 and 16 millimeters, respectively. The measurement of cervical length showed the highest sensitivity (approximately 70%) and was able to predict preterm birth in all evaluations. The phIGFBP-1 test was not useful at 24 weeks, but was able to independently detect the risk of prematurity at 27, 30 and 33 weeks. Statistical association between the exams was observed, so that the mean cervical length was lower in pregnant women testing positive for phIGFBP-1. The combination of both tests significantly increased the sensitivity and negative predictive value. CONCLUSIONS: The measurement of cervical length by transvaginal ultrasound is a good marker of risk for preterm delivery at 24 weeks, and the test for phIGFBP-1 is useful after 27 weeks. The association of the two tests is valuable and shows high sensitivity and high negative predictive value in women at high risk for spontaneous preterm birth, when the first is preformed with 24 weeks, and the second with 27 weeks
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Avaliação sequencial do colo uterino e do teste para proteína-1 fosforilada ligada ao fator de crescimento insulina -símile na predição do parto prematuro / Sequential evaluation of the cervix and test for phosphorylated insulin-like growth factor binding protein-1 in the prediction of preterm delivery

Daniel Lorber Rolnik 06 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O antecedente de parto prematuro espontâneo em gestação anterior é considerado o principal e mais importante fator de risco clínico para prematuridade, principal causa de morbidade e mortalidade neonatal. Cerca de 25% das pacientes que tiveram parto prematuro apresentarão recorrência. A prevenção secundária consiste na pesquisa de marcadores de maior risco, com o intuito de instituir medidas terapêuticas apropriadas e de evitar tratamentos desnecessários. A hipótese do presente estudo é a de que existe correlação entre os resultados da avaliação do colo uterino e do teste para proteína-1 fosforilada ligada ao fator de crescimento insulina-símile (phIGFBP-1) e que a utilização de ambos em associação possa predizer a ocorrência de parto prematuro com maior sensibilidade. OBJETIVOS: Averiguar a utilidade da medida do comprimento do colo uterino e do teste para phIGFBP-1 na predição do parto prematuro antes de 37 e de 34 semanas, a existência de relação dos testes entre si, o melhor valor de corte da medida do colo em diferentes idades gestacionais e a melhor época de realização de cada um dos exames. MÉTODO: Foram compilados e submetidos a análise secundária os dados de 101 gestantes com antecedente de parto prematuro atendidas no Setor de Baixo Peso Fetal da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre 2003 e 2008. A medida do comprimento cervical e o teste para phIGFBP-1 foram realizados a cada três semanas, entre 24 e 34 semanas de gestação, e comparados com o desfecho de parto prematuro e nascimento com 34 semanas ou menos, e o melhor valor de corte do colo uterino foi estabelecido por meio de curva de características operacionais. RESULTADOS: Das 101 gestações estudadas, 25 (24,8%) terminaram em parto prematuro, das quais 12 (11,9%) ocorreram com 34 semanas ou menos. As idades gestacionais médias de avaliação foram de 24, 27, 30 e 33 semanas, e os valores de corte do colo uterino foram de 22, 21, 20 e 16 mm, respectivamente. A medida do comprimento do colo apresentou maior sensibilidade (cerca de 70%) e foi capaz de predizer o parto prematuro em todas as avaliações. O teste para phIGFBP-1 não foi útil com 24 semanas, porém foi capaz de detectar de forma independente o risco de prematuridade com 27, com 30 e com 33 semanas. Houve associação estatística dos exames entre si, de forma que o comprimento cervical médio foi menor em gestantes com teste positivo para phIGFBP-1. A associação dos exames elevou a sensibilidade e o valor preditivo negativo de forma significativa. CONCLUSÕES: A medida do comprimento do colo pela ultrassonografia transvaginal constitui bom marcador de risco para parto prematuro com 24 semanas, e o teste para phIGFBP-1 é útil após 27 semanas. A associação dos dois exames possui alta sensibilidade e alto valor preditivo negativo em gestantes de alto risco para prematuridade espontânea, e a realização do primeiro com 24 semanas e do segundo com 27 semanas constitui bom modelo preditivo para o parto prematuro / INTRODUCTION: The history of spontaneous preterm birth in a previous pregnancy is considered the main and most important clinical risk factor for preterm birth, the leading cause of neonatal morbidity and mortality. About 25% of these patients will deliver prematurely again. Secondary prevention consists in the search for markers of increased risk, in order to institute appropriate therapeutic actions and to avoid unnecessary treatments. The hypothesis of this study is that there is a correlation between the results of the evaluation of the cervix and the test for phosphorylated insulin-like growth factor binding protein-1 (phIGFBP-1) and that the use of both in combination can predict the occurrence of preterm delivery with higher sensitivity. OBJECTIVES: To investigate the usefulness of the measurement of the cervical length and phIGFBP-1 rapid test in the prediction of preterm birth before 37 and 34 weeks, the existence of a relationship between the tests themselves, the best cutoff value of cervical length measurement at different gestational ages and the best time to carry out each of the exams. METHODS: Data of 101 women with previous preterm birth assisted at the Obstetrical Clinic of the Hospital das Clínicas, Faculty of Medicine, University of São Paulo between 2003 and 2008 were collected and subjected to secondary analysis. The measurement of cervical length and the phIGFBP-1 test were performed every three weeks, between 24 and 34 weeks gestation, and compared with the outcome of premature birth before 37 and 34 weeks, and the best cutoff value of the cervix was determined by receiver operator characteristic curves. RESULTS: Of the 101 pregnancies studied, 25 (24.8%) ended in preterm birth, of which 12 (11.9%) occurred at 34 weeks or less. The mean gestational age in each evaluation was 24, 27, 30 and 33 weeks, and the cutoff of the cervix were 22, 21, 20 and 16 millimeters, respectively. The measurement of cervical length showed the highest sensitivity (approximately 70%) and was able to predict preterm birth in all evaluations. The phIGFBP-1 test was not useful at 24 weeks, but was able to independently detect the risk of prematurity at 27, 30 and 33 weeks. Statistical association between the exams was observed, so that the mean cervical length was lower in pregnant women testing positive for phIGFBP-1. The combination of both tests significantly increased the sensitivity and negative predictive value. CONCLUSIONS: The measurement of cervical length by transvaginal ultrasound is a good marker of risk for preterm delivery at 24 weeks, and the test for phIGFBP-1 is useful after 27 weeks. The association of the two tests is valuable and shows high sensitivity and high negative predictive value in women at high risk for spontaneous preterm birth, when the first is preformed with 24 weeks, and the second with 27 weeks
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Ferramentas, práticas e saberes: a formação de uma rede institucional para a prevenção do câncer do colo do útero no Brasil 1936-1970 / Tools, practices and knowledge: the formation of a network institutional for the prevention of cervical cancer in Brazil - 1936-1970

Lana, Vanessa January 2012 (has links)
Submitted by Gilvan Almeida (gilvan.almeida@icict.fiocruz.br) on 2016-09-26T14:06:06Z No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 143.pdf: 1481528 bytes, checksum: b79a3d07ca080b52481916d2023f25b5 (MD5) / Approved for entry into archive by Barata Manoel (msbarata@coc.fiocruz.br) on 2016-10-20T13:18:24Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 143.pdf: 1481528 bytes, checksum: b79a3d07ca080b52481916d2023f25b5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-20T13:18:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 143.pdf: 1481528 bytes, checksum: b79a3d07ca080b52481916d2023f25b5 (MD5) Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Este estudo trata das ações médicas para prevenção do câncer do colo do útero no Brasil durante o período de 1936 a 1970. O câncer do colo do útero foi incorporado à agenda médica brasileira na década de 1940, a partir do desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico precoce e da organização de instituições. Nosso objetivo neste trabalho é analisar o processo de incorporação da doença na medicina brasileira, impulsionado pela introdução e difusão das tecnologias de diagnóstico, no escopo de institucionalização da cancerologia como sub campo da nossa medicina. O Instituto de Ginecologia (IG), no Rio de Janeiro, sob chefia do médico Arnaldo de Moraes, foi o centro de difusão e ensino da colposcopia e da citologia no Brasil. Nossa hipótese de pesquisa é que a colposcopia foi a impulsionadora da formação e organização das instituições de controle do câncer do colodo útero no Brasil em meados do século XX, sendo utilizada de forma conjunta com a citologia até os anos 1960. A organização de ações sobre a doença e as discussões entre os especialistas conduziram à formação de uma rede de prevenção, construída a partir de publicações especializadas, associações profissionais, iniciativas para formação de pessoal e intercâmbio científico. Fizeram parte desta rede o Instituto de Ginecologia, o Hospital de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Minas Gerais e o Hospital Aristides Maltez na Bahia. Ambos, com suas peculiaridades, se constituíram como espaços de controle da doença em suas regiões e de institucionalização de um modelo específico de ação que se afirmou no país até a década de 1970. / This study is about the medical actions for cervical cancer prevention in Brasil, from 1936 to 1970. Cervical cancer was incorporated into the medical Brazilian agenda in the 1940s, with the development of early detection tools and the institutions organization. Our objective in this paper is to analyze the disease incorporation on the Brazilian medicine, through the introduction and diffusion of diagnosis technologies, in the scope of cancerology institutionalization as a medicine sub field. The Instituto de Ginecologia (IG), in Rio de Janeiro, under leadership of physician Arnaldo de Moraes, was the learning and dissemination center of colposcopy and cytology in Brazil. Our research hypothesis is that colposcopy was the promoter of the formation and organization of the institutions to cervical cancer control in Brazil in the mid-twentieth century, being used, at the same time, with cytology until the 1960s. The organization of actions about the disease and the discussions among experts led to the formation of a prevention network that was constructed by specialized publications, professional associations, initiatives for personnel training and scientific exchange. The Instituto de Ginecologia, the Hospital de Ginecologia of Minas Gerais and the Hospital Aristides Maltez in Bahia were part of this network. All of them, with their peculiarities, had been constituted as spaces to disease control in their regions and institutionalization of a particular model of action, that was affirmed in the country until the 1970s.
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Potencial dos fatores de risco associados aos marcadores biomoleculares RNAm IDO E RNAm CDKN2A/p16 na predição das lesões precursoras do câncer de colo uterino / The potencial of risk factors associated with biomolecular markers mRNA IDO and mRNA CDKN2A/p16 in the prediction of precursor lesions of cancer of uterine cervix

Saffi Junior, Mario Cezar 22 January 2015 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-05-17T21:35:19Z No. of bitstreams: 1 Mario Cezar Saffi Junior.pdf: 600477 bytes, checksum: 389162272a6d7d9eb1d1a097d21a6d9a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-17T21:35:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mario Cezar Saffi Junior.pdf: 600477 bytes, checksum: 389162272a6d7d9eb1d1a097d21a6d9a (MD5) Previous issue date: 2015-01-22 / The cervical cancer is the first cancer of the female genital tract in Brazil and HPV is essential factor for carcinogenesis. The Brazilian program tracking proposes conventional cervical cytology as the primary method to detect cervical cancer, despite its low sensitivity. Risk factors associated with the spread of HPV are despised and not rely on a biomolecular tool that can increase the program offered by the Ministry of Health. The aim of this study was to determine whether the risk factors for cervical cancer may contribute to the conventional cervical cytology to increase diagnostic sensitivity and assess whether the mRNA indoleamine 2,3 dioxygenase (IDO) and mRNA CDKN2A / p16 may increase the diagnostic yield of this neoplasm. The logistic regression analysis was based on clinical variables (risk factors), cytological and biomolecular to seek an association with pathological results. The proportion of explained variance (PVE) for each variable studied was calculated by the formula omega, whereas the sensitivity, specificity, positive predictive value and negative predictive value were calculated by the formulas of Galen and Gambino. We conclude that oral contraceptive showed greater predictive power of high-grade lesions compared to other risk factors, and that both the IDO mRNA as CDKN2A mRNA / p16 may help screening of cervical cancer, either when used alone, or in conjunction with conventional cervical cytology, increasing their sensitivity and maintaining a considerable specificity. / O câncer de colo uterino apresenta-se como a principal neoplasia do trato genital feminino no Brasil, sendo o HPV fator essencial para a carcinogênese. O programa brasileiro de rastreamento propõe a citologia oncológica cervical convencional como principal método para detectar o câncer do colo uterino, apesar da sua baixa sensibilidade. Os fatores de risco associados ao contágio do HPV são desprezados e não contamos com uma ferramenta biomolecular que possa incrementar o programa oferecido pelo Ministério da Saúde. O objetivo desse trabalho foi verificar se os fatores de risco para o câncer de colo uterino podem contribuir com a citologia oncológica cervical convencional para aumentar a sensibilidade diagnóstica e avaliar se o RNAm Indoleamine 2,3 dioxigenase (IDO) e o RNAm CDKN2A/p16 podem incrementar a capacidade diagnóstica dessa neoplasia. A análise de regressão logística foi baseada nas variáveis clínicas (fatores de risco), citológicas e biomoleculares a fim de buscar uma associação com o resultado anatomopatológico. A proporção de variação explicada (PVE) por cada uma das variáveis estudada foi calculada pela fórmula ômega, enquanto que a sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e o valor preditivo negativo foram calculados pelas fórmulas de Galen e Gambino. Concluímos que o uso do contraceptivo oral mostrou um maior poder de predição de lesões de alto grau em relação aos demais fatores de risco, e que tanto a RNAm IDO quanto o RNAm CDKN2A/p16 poderem auxiliar no rastreamento do câncer de colo uterino, seja quando usados de forma isolada, seja conjuntamente com a citologia cervical convencional, elevando sua sensibilidade e mantendo uma considerável especificidade.

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