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Índios, colonos e fazendeirosBringmann, Sandor Fernando 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-24T23:25:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
286989.pdf: 3478781 bytes, checksum: 2d2e682e302d36fb363044fe01a9148a (MD5) / Através desta pesquisa, buscamos revelar alguns aspectos das relações interculturais entre os Kaingang e as frentes de expansão no Rio Grande do Sul, durante o século XIX. Enfocamos em nossa pesquisa, sobretudo, os desdobramentos do contato destes indígenas com os fazendeiros luso-brasileiros e com os colonizadores alemães no período entre 1829 e 1860. Escolhemos esta delimitação temporal, por ser este o período mais crítico do contato, quando assaltos, sequestros e assassinatos realizados por determinados grupos indígenas nas áreas de colonização motivaram a violenta repressão contra os Kaingang da Província. A relação conflituosa entre os fazendeiros, colonizadores e os Kaingang ganhou um relativo destaque em correspondências, relatórios e ofícios das autoridades provinciais a partir de 1829. Foi sobre estas fontes que nos debruçamos para analisar os atos e os discursos construídos acerca do processo. Esta documentação, existente no Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, possibilita uma reflexão sobre a forma como estes conflitos estavam sendo percebidos pelos organismos provinciais e imperiais. No que se refere aos ataques dos Kaingang, entendemos as #correrias# e os assaltos como um mecanismo de resistência ao invasor. Entretanto, de acordo com os resultados obtidos através da pesquisa documental, entendemos que não é possível conferir a todos os Kaingang a responsabilidade pelos ataques, pois os mesmos eram geralmente efetuados por grupos isolados, resistentes às políticas de aldeamento. Dessa forma, partimos da hipótese de que os órgãos oficiais não faziam esta reflexão, incutindo em todos os indígenas a
responsabilidade pelos ataques. Além disso, aqueles não relutaram em perseguir, confinar e, até mesmo, exterminar muitos indígenas.
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O Imigrante e a florestaSantos, Manoel Pereira Rego Teixeira dos 26 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T06:54:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
288464.pdf: 4979626 bytes, checksum: 978c31c85e5aec0afe63e6272f701870 (MD5) / Esta tese de doutorado tem por objetivo analisar e refletir sobre os impactos da implantação de colônias de imigrantes na mata atlântica da região do vale do Itajaí em Santa Catarina. A colonização européia em florestas consideradas desabitadas tornou-se uma das grandes marcas da colonização do sul do país. Esta condição foi decisiva na formação do modo de vida dos colonos, e este é um aspecto de grande relevância para pesquisa. As interferências dos imigrantes no novo meio eram determinadas pela mescla entre sua bagagem cultural trazida da Europa e a assimilação de práticas e hábitos locais. A pequena propriedade rural é analisada como o centro das atividades coloniais, pois é através das práticas rurais que ocorrem algumas das mais significativas formas de interação entre o colono e o meio natural. A atividade agrícola adotada pelos colonos é marcada por novas influências, sejam elas culturais, econômicas, climáticas ou geográficas, e que determinam por muito tempo o que e como eram plantadas as culturas agrícolas. Inicialmente, procuramos entender os significados da vida na floresta para os imigrantes com a análise de uma série de depoimentos de habitantes e visitantes. Posteriormente concentramos nossas atenções na análise da construção do espaço rural colonial, através da descrição do modelo de colonização, da estrutura das propriedades e do significado da posse da terra para os colonos. Na sequência, com objetivo de identificar as diferentes interferências, buscamos analisar as técnicas agrícolas adotadas e os índices estatísticos da produção na colônia Blumenau. Por fim, procuramos refletir sobre avanços técnicos e as barreiras para o processo de modernização das práticas rurais na região. Como apoio teórico desta pesquisa, contamos com as contribuições da História Ambiental e da História Agrária que nos permitiram revelar aspectos da colonização européia descobertos pela tradicional historiografia da imigração.
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Meu lugar agora é aquiCardia, Laís Maretti January 2004 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. / Made available in DSpace on 2012-10-21T09:10:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T19:35:38Z : No. of bitstreams: 1
207877.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Esta tese discute as relações entre trajetórias e memórias de famílias de colonos e famílias de seringueiros, trabalhadores rurais que nas décadas de 1970 e 1980 do século passado, chegaram a Rio Branco, Acre, e formam hoje um enclave no bairro Cidade Nova, periferia urbana da cidade. Os colonos vieram do Paraná e Santa Catarina, e os seringueiros de municípios do interior do Estado do Acre. Os colonos chegaram atraídos por propaganda governamental que prometia terras e insumos para a produção agrícola. Os seringueiros, por terem sido pressionados a abandonar suas terras, devido a alterações no modelo econômico, que passa de bases quase que totalmente extrativistas para uma economia agropastoril. Colonos e seringueiros imaginavam poder reproduzir suas condições sociais camponesas, como pequenos produtores rurais no novo contexto. O trabalho articula as noções de espaço, território, lugar, memória e identidade, como forma de entender seus modos de ser e fazer, o reordenamento de seus cotidianos, os diacríticos acionados para marcar distintividades entre eles. Procura mostrar, também, que não só de diferenças é marcada a convivência no bairro. É uma primeira tentativa de preencher uma lacuna, dando voz aos colonos e aos seringueiros, a partir de uma perspectiva da antropologia.
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Colonos brasileiros no Paraná da segunda metade do século XIX : a experiência de AssunguiSzychowski, Angela Caroline January 2016 (has links)
Orientadora : Profª Drª Joseli Maria Nunes Mendonça / Coorientadora : Profª Drª Sergio Odilon Nadalin / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa: Curitiba, 22/07/2016 / Inclui referências : f. 131-140 / Resumo: Estando inserida na temática da Colonização da Província do Paraná, esta dissertação tem como objeto a Colônia Assungui e principalmente os colonos brasileiros nela inseridos, entre os anos de 1860 e 1882, anos de criação e de emancipação da colônia, respectivamente. Propondo-se a caracterizar esse grupo, apresentamos uma abordagem que difere da maior parte dos estudos sobre a colonização no Paraná. Em sua maior parte, a historiografia que se dedicou aos estudos referentes a essa temática na província paranaense manteve seu foco no processo colonizatório desenvolvido a partir do último quartel do século XIX, principalmente após o governo do presidente Adolpho Lamenha Lins, que priorizou a instalação de núcleos mais próximos à capital e aos mercados consumidores. Esses estudos mostram que o imigrante era considerado o principal agente colonizador, assumindo o papel de "colono ideal", capaz de levar a província ao tão desejado progresso, principalmente através do desenvolvimento da agricultura. A ênfase que a historiografia deu aos imigrantes não se deu por acaso, afinal, não foram poucas as autoridades que depositaram grande expectativa com a vinda dos europeus. Porém, verificando a documentação referente à província do Paraná, encontramos registros em relação a brasileiros em colônias paranaenses. Então, tomando Assungui como principal objeto, por ser esta uma colônia oficial instituída e administrada pelo Estado, esta pesquisa pretende inserir um novo grupo no contexto colonizatório, buscando caracterizar quem eram esses colonos chamados de "nacionais", de que maneira se inseriram na colônia, qual era sua relação com as autoridades administrativas e como essas encaram sua inserção no núcleo; quais as sociabilidades entre esses sujeitos e os imigrantes europeus, qual o significado das evasões dos estrangeiros que rumavam para a capital, deixando a colônia quase que completamente nas mãos dos brasileiros. Enfim, por meio da análise de documentos históricos referentes à colônia Assungui, bem como da bibliografia existente sobre a temática, esta dissertação se propôs a tratar de sujeitos que até então estiveram como que "à sombra" do imigrante, que foi tomado como o principal, se não o único, personagem da história da colonização no Paraná. Palavras-chave: Colonização - Paraná - Colônia Assungui. Nacionais - Colonos brasileiros. Política colonizatória - Política imigratória. / Abstract: Inserted in the theme of colonization of Paraná Province, this dissertation has as its object the Colony Assungui and especially the Brazilian colonists inserted in it, between the years 1860 and 1882, years of creation and emancipation of the colony, respectively. For the purpose to characterize this group, we present an approach that differs from most studies on the colonization in Paraná. For the most part, the historiography devoted to studies related to this theme in Parana province maintained its focus on the colonizing process developed in the second half of the nineteenth century, especially after the government of President Adolpho Lamenha Lins, that prioritized the installation closest to the capital core and consumer markets. These studies show that the immigrant was considered the main "colonizing agent", capable of leading the province to progress as desired, particularly through the development of agriculture. This conception did not occur by chance, after all, there were not a few authorities that have placed great expectation with the coming of the Europeans. However, checking the documentation for the province of Parana, we find records related to the Brazilians in Paraná colonies. Then, taking Assungui as main object, for this is an official colony, established and administered by the state, this research represented an attempt to insert a new group in the colonizing context, understanding who these colonists called "national" were, how they were inserted in the colony, how was their relationship with the government authorities and how these authorities faced their insertion in the colony; which sociabilities there was between these Brazilians colonists and European immigrants, the meaning of the evasions of foreigners who were heading to the capital, leaving the colony almost completely in the hands of Brazilians. Finally, through the analysis of historical documents relating to the Assungui colony, as well as the existing literature on the subject, this dissertation aimed to characterize these Brazilian colonists, given that, so far, this group was "under the shadow" of the immigrant, which was taken as the main, if not the only character in the history of colonization in Parana. Keywords: Colonization - Paraná - Assungui Colony. National - Brazilian Colonist. Colonizing Policy - Immigration Policy.
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A cultura alimentar paulista = uma civilização do milho? (1650-1750) / The paulista food culture? : a maize civilization (1650-1750)Basso, Rafaela, 1985- 02 January 2012 (has links)
Orientador: Leila Mezan Algranti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-19T17:52:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A proposta da presente pesquisa é estudar as práticas alimentares dos habitantes da região do Planalto do Piratininga, no período compreendido entre a segunda metade do século XVII e a primeira do XVIII. No entanto, apesar de trabalharmos a cultura alimentar como um todo, buscaremos de maneira mais específica analisar os hábitos e técnicas envolvidos nos usos e processamentos do milho, já que segundo os principais expoentes da historiografia colonial, o consumo disseminado deste alimento seria uma especificidade da cultura alimentar de São Paulo naqueles tempos. O estudo da incorporação do milho na alimentação paulista será fundamental para adentrarmos com mais profundidade a maneira pela qual se imbricou, no plano alimentar, hábitos e saberes europeus com aqueles utilizados e transmitidos pelos indígenas. Ao buscar nossa compreensão sobre o sistema alimentar dos paulistas, pretendemos visualizar como tal alimento foi incorporado em sua dieta, não só dentro de seus domínios territoriais, mas em suas incursões sertanistas e na ocupação de novos territórios, visto que a mobilidade proveniente das atividades bandeiristas marcou o cotidiano dos moradores de São Paulo entre os séculos XVII e XVIII / Abstract: This research's purpose is to study the food practices of the Plateau of Piratininga's inhabitants, in the period between the second half of the XVII century and the first half of the XVIII. However, despite the fact that we deal with food culture as a whole, we will analyze, in a specific way, the habits and techniques involved on the maize's uses and processing, considering that the main authors of colonial historiography see the disseminated consume of this food as a specificity of São Paulo's food culture of those times. The study of maize's incorporation on São Paulo's food will be essential to deepen the way that European knowledge and habits imbricated, on the food plane, with those ones used and transmitted by the indigenous people. By trying to understand the paulistas' food system, we intend to visualize how that food was incorporated on their diet, not only within their domains, but also on their sertanistas incursions and on the occupation of new territories, considering that the mobility originating from bandeiristas activities imprinted the daily lives of São Paulo's inhabitants between the XVII and XVIII centuries / Mestrado / Politica, Memoria e Cidade / Mestre em História
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Family productive strategies, perceptions and deforestation in a context of forest transition: the case of Tena in the Ecuadorian Amazon / Estrategias productivas familiares, percepciones y deforestación en un contexto de transición forestal: el caso de Tena en la Amazonía ecuatorianaAnda Basabe, Susana, Gómez de la Torre, Sara, Bedoya Garland, Eduardo 25 September 2017 (has links)
Este artículo explica la forma como las estrategias productivas familiares de los colonos agricultores y las percepciones que los agricultores tienen sobre el bosque influyen en el ritmo de deforestación. Este tipo de enfoque, basado en el análisis de procesos endógenos, procura contextualizar y entender cómo los agricultores funcionan dentro de un contexto de «transición forestal», resultado de significativos cambios económicos, expansión del mercado y desarrollo de la infraestructura vial. Nuestro argumento central es que las indicadas estrategias de los agricultores en el cantón de Tena, en relación con el ritmo de deforestación en sus fincas, se construyen como resultado de la combinación de un conjunto de procesos económicos de sobrevivencia a corto y mediano plazo y desde los cuales se elaboran percepciones mentales o culturales sobre el bosque. Tales procesos endógenos no son únicamente respuestas a contextos externos sino que también se derivan de ciclos demográficos y dinámicas de acumulación que ocurren dentro de las familias de los productores. / This article explains how the family productive strategies of farmer settlers and their perceptions of the forest influence the rate of deforestation. This particular approach, based on the analysis of endogenous processes, seeks to contextualize and understand how farmers operate within a context of «forest transition», as a result of significant economic changes, market expansion and road infrastructuredevelopment. Our central argument is that the farmers’ strategies in Tena, in relation to the rate of deforestation on their farms, are a result of the combination of a set of economic processes of survival in the short and medium term and of their mental or cultural perceptions of the forest. Such endogenous processes arenot only responses to external contexts but are also derived from demographic cycles and accumulation dynamics that occur within the families of producers.
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Braços para colheita = sazonalidade e permanencia do trabalho temporario na agricultura paulista (1890-1915) / Harvest hands : seasonality and permanence of the temporary work in the São Paulo agriculture (1890-1915)Tessari, Claudia Alessandra 15 August 2018 (has links)
Orientador: Ligia Maria Osorio Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-15T12:21:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Este trabalho tem como eixo central a relação entre as exigências sazonais de mão de obra e o padrão de demanda por trabalho na agricultura do Oeste paulista entre 1890 e 1915. Busca recolocar a questão da importância do trabalho temporário para a estruturação da atividade econômica já no momento de formação do mercado de trabalho. Com isso, busca também recolocar em outros termos a importância do trabalhador nacional, o trabalhador temporário por excelência. Ao verificarmos que o padrão de demanda por mão de obra era em sua maior parte inconstante e intermitente, pudemos relativizar alguns dos estereótipos constitutivos da identidade do trabalhador brasileiro, tais como sua instabilidade e sua tendência à vadiagem. Defendemos a ideia de que o sistema de trabalho que se seguiu à escravidão nas fazendas de café em São Paulo deve ser pensado como uma associação entre colonato e trabalho temporário sazonal sendo este último também importante para estruturar a atividade produtiva e não uma categoria de trabalho marginal, como boa parte da bibliografia costuma classificá-lo. Esse arranjo permitiu que a empresa rural cafeeira driblasse o problema da rigidez da mão de obra, característica da escravidão, garantindo possibilidade de flexibilidade dos fatores de produção e dos custos com trabalho, permitindo uma gestão nos moldes capitalistas. No entanto, apesar de proporcionar maior flexibilidade, o arranjo colonato + trabalho temporário ainda apresentava limites. Estes somente seriam rompidos na década de 1960, quando a oferta fortemente elástica de mão de obra permitiria que o trabalho temporário se tornasse majoritário, sob a forma do trabalho volante / Abstract: The purpose of this thesis is the relationship between the seasonal demand of workforce and the work demand pattern for farming in the West of São Paulo from 1890 to 1915. It poses the question of the importance of the temporary work in structuring the economic activity during the development of the labor market. With this approach, it highlights the importance of the national worker, the true temporary worker. By validating that the demand pattern for workforce was ostly intermittent and not consistent, we were able to reassess some stereotypes that make up the Brazilian worker identity, such as its instability and sluggishness. We support the idea that the work system that followed the slavery in Sao Paulo's Coffee plantations should be thought of an association between colonato and seasonal temporary work. The latter is also important to structure the economic activity and not a marginal job category as most of the literature refers to. This arrangement allowed the rural coffee enterprise to avoid the strictness of the workforce (signature of slavery), guaranteeing the flexibility of the production factors and cost of labor, typical of capitalist management. Even though it allows greater flexibility, the arrangement "colonato + temporary worker" still showed limitations. Those limitations would only be overcome in the 1960s, when the highly elastic workforce supply would allow the temporary worker to become majority in the form of "volante" work / Doutorado / Historia Economica / Doutor em Desenvolvimento Economico
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Narrativas de colonos e posseiros na luta pela terra: a (re)criação da memória da revolta de Três Barras do Paraná, 1964-2014 / Settlers and squatters narrative on struggle for land: memory (re)creation concerning Três Barras Uprising in Paraná, 1964-2014Chagas, Mayara da Fontoura das 30 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:55:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015-03-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this research we aim to analyze how the memories concerning the Três Barras uprising are narrated in 1964; studying how people interpret and give meaning to this conflict. Therefore we identifies people who were part of this conflict and others who knew it through oral narratives, by interviewing them about their life experiencies and as to how they understand the uprising. Besides that, we aim to understand the meanings these people give to this conflict and, also, to understand how the oral narratives inside the book on Três Barras and the criminal act 147/64 - Três Barras work as different versions of a social memory regarding this conflict is shared. We also discuss the colonization process in Paraná, after the 1930s; the land conflicts which happened inside this context and, also, what came before it; what it was and how Três Barras uprising happend in 1964; as well as what are its connections regarding State and Federal level. Thses discussions were necessary se we could understand the social context in which the uprising happened, because alongside with this conflict, other conflicts happened around the same time with land dispute as their main problem. Furthermore we discuss concepts as memory, colonization, occupation and, also, settlers, squatters and land invaders. These concepts were brought forth in order to support our analysis and to understand, through this disseration, the process in which this conflict happened, as well as to understand the people who underwent it as to go through their experiences and their memory (re)creations on this uprising. Thus, we aim for discussing how these memories are narrated, describing how the people interpret and create meaning concerning this social conflict, which is much broader then only presenting how the uprising happened: it describes how these people's memories can be articuladed and (re)created, taking into account the social space which these people live currently. Therefore, these historical narratives help on understanding how people place themselves while facing these memories, how they give and create new meaning to it, through their experiences, in these moment of conflict / Neste trabalho dissertamos sobre o processo de colonização que envolveu o estado do Paraná, posterior à década de 1930; os conflitos agrários originados dentro desse contexto; o que foi e como se deu a revolta de Três Barras no Paraná em 1964; e sobre quais são suas ligações com os contextos políticos estadual e federal. Para além disso discutimos acerca de noções como a de memória, colonização, ocupação e, também, de colonos, posseiros e grileiros. Tais noções foram discutidas no intuito de embasarmos nossas análises e de melhor compreendermos, ao longo desta dissertação, o processo que envolveu tal conflito, os sujeitos que dele participaram, de pensarmos as experiências que estes vivenciaram e as (re)criações de memórias sobre a revolta de Três Barras. Buscamos pensar também como a revolta de Três Barras é significada nos depoimentos/narrativas presentes no Auto de Ação Criminal 147/64. Problematizamos os interrogatórios apresentados como provas no auto de ação criminal, tanto dos acusados como de testemunhas, compreendendo que estes estão envoltos em outras questões como quem fala, para quem fala, de onde se fala, se há implicações em citar alguns aspectos específicos, entre outros. Para tanto compreendemos que o processo criminal não é somente uma fonte para analisarmos os conflitos agrários, mas ele mesmo se estabelece como uma forma de criminalizar o movimento e ainda, que este não se constitui como uma narrativa do que foi a revolta de Três Barras, mas sim como um suporte de diferentes versões e discursos sobre esse momento histórico. Assim, buscamos pensar como as memórias sobre a revolta de Três Barras são narradas, explicitando como os sujeitos interpretam e atribuem significados a esse conflito social pela posse da terra, o que nos diz muito mais do que simplesmente apresentar versões sobre como a revolta ocorreu. Diz-nos como as memórias desses sujeitos podem ser rearticuladas e (re)criadas, levando em consideração os lugares sociais que estes ocupam no presente. Assim, as narrativas nos possibilitam compreender como os sujeitos se posicionam frente a essas memórias, como as resignificam (re)construindo identidades e atribuindo, por meio de suas experiências, sentidos diversos a esse momento de luta
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Valorização da biodiversidade agrícola pelos agricultores familiares de São Bonifácio, SCRuivo, Aglair Pedrosa January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, FLorianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T04:22:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
298144.pdf: 769554 bytes, checksum: ae2d0e6c01b023d1e3be90860b36abd0 (MD5) / A biodiversidade agrícola ganhou visibilidade mundial nas últimas décadas com o aumento das pesquisas científicas sobre o tema, o reconhecimento governamental e como consequência das mobilizações e ações em favor do uso sustentável dos recursos naturais ocorridas a partir do final dos anos 1980. No Brasil, sua existência sempre esteve diretamente relacionada à diversidade cultural junto aos povos indígenas e povos tradicionais, entretanto sua importância amplamente disseminada e sua inserção em políticas públicas só ocorreram recentemente, sendo ainda desproporcional às políticas de apoio à agricultura convencional. Atualmente, alguns grupos de agricultores familiares no Brasil, além de serem responsáveis pela manutenção e aumento da biodiversidade agrícola unido a suas práticas culturais, criam estratégias de comercialização em pequena escala. No município de São Bonifácio, localizado no alto Vale do Capivari, há 83 km de Florianópolis, Santa Catarina, 77% da população é rural e quase 2% praticam a agroecologia como principal atividade comercial. Os Colonos, grupo étnico da região, descendentes de alemães, desenham sua história de sobrevivência econômica ao escolherem as feiras livres e o comércio local como fonte de renda, assim como manter a tradicional #Festa do Pão de Milho#, num cenário favorável a essas práticas. A agricultura de subsistência e as práticas de comercialização podem favorecer a grande diversidade de espécies cultivadas em relação à diversidade de espécies produzidas comercialmente no município, valorizando a biodiversidade agrícola. Ainda assim, há risco de erosão de suas práticas pela falta de perspectivas futuras causadas pela ausência de apoio político-institucional. / The agricultural biodiversity has gained visibility worldwide in the last decade with the rise of the number of scientific researches on the subject, the governmental recognition and as a consequence of the mobilizations and actions for the use of sustainable use of the natural resources that happen since the end of the 1980's. In Brazil, its existence was always directly related to the cultural diversity in indigenous and traditional communities, however its highly widespread importance and its insertion in public polices are very recent, and still disproportional to the polices that support conventional agriculture. Currently, some groups of farmers in Brazil, besides being responsible for the maintenance and growth of the agricultural biodiversity together with their cultural practices, create small scale commercialization strategies. In the town of São Bonifácio, located at the top of the Capivari valley, 83km from Florianópolis, Santa Catarina, 77% of the population is rural and almost 2% of them practice agroecology as their main commercial activity. As the Colonos, ethnic group of family farmers on the region, descendants of Germans, choose farmers. markets and local commerce as their source of income, and maintain the #Festa do Pão de Milho# party, they draw their history of economic survival, in a favorable scenario for these practices. Subsistence agriculture and these commercial practices might favor a greater diversity of cultivated species when compared to the diversity of commercially produced species in the town, valorizing agricultural biodiversity. Still, there is a risk of erosion of theses practices due to the lack of politic and institutional support
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Fronteiras do cafe : fazendeiros e "colonos" no interior paulista (1917-1937) / Frontiers of the coffee economy : farmers and workers relations in cities inside the state of São Paulo (1917-1937)Faleiros, Rogerio Naques, 1978- 14 December 2007 (has links)
Orientador: Ligia Maria Osorio Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-09T23:26:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Faleiros_RogerioNaques_D.pdf: 7894982 bytes, checksum: 6d9d852770ca164bc0992899050397e9 (MD5)
Previous issue date: 2007 / Resumo: Objetivamos estudar as relações de trabalho estabelecidas nas lavouras de café entre fazendeiros e trabalhadores rurais (genericamente chamados de colonos) entre 1917 e 1937, período no qual, em função da intervenção governamental no mercado cafeeiro e da existência de uma legislação altamente vulnerável no que se referia à apropriação de terras em grande escala nas zonas novas, se verificou um rápido processo de expansão da fronteira agrícola no estado de São Paulo, Brasil. Utilizamos como principal fonte documental 2.047 escrituras de contratos de formação e trato de cafezais lavradas nos cartórios dos municípios de Campinas, Rio Claro, Ribeirão Preto, Franca, São Carlos, Araraquara, Botucatu, São Manuel, Jaú, Novo Horizonte, São José do Rio Preto, Catanduva, Lins e Pirajuí. Nossas considerações finais indicam para o fato de que a remuneração pelo trabalho estava diretamente ligada ao estágio de desenvolvimento da cafeicultura em cada um dos municípios selecionados, sendo os contratos mais atraentes para a mão-de-obra alocada nas zonas novas, notadamente por conta do acesso mais amplo às culturas intercalares. Em todos os casos pesquisados fora recorrente o estabelecimento de relações de trabalho amplamente marcadas pela desigualdade / Abstract: Not informed. / Doutorado / Historia Economica / Doutor em Economia Aplicada
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