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Análise sociocognitiva de uma comunidade de prática baseada na web: entre o enunciado, o discurso e a práticaRios, Jocelma Almeida 18 July 2013 (has links)
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TESE_JocelmaAlmeidaRios_Final.pdf: 2143575 bytes, checksum: 06f762ac15a0b40fd51a9c1c0f5d4c78 (MD5) / Capes / Este trabalho resulta de uma inquietação sobre a efetiva aprendizagem construída, individual e coletiva, em torno do processo de gestão pedagógica de cursos a distância, e seus impactos na prática dos profissionais que atuam nesse processo. Tal inquietação é fruto de observação direta participante no desenvolvimento da primeira edição do curso de Especialização em Gestão Escolar, do Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica, desenvolvido na Bahia, cuja gestão era realizada por uma equipe que atua de forma descentralizada e geograficamente distribuída. Na experiência vivenciada, foi constatado um problema comum no desenvolvimento de cursos a distância, que é a ausência de envolvimento coletivo e colaborativo dos profissionais que integram as equipes pedagógicas na construção do conhecimento voltado ao planejamento, organização e desenvolvimento de cursos na modalidade a distância, ambientado em espaços mediados por computador. Assim, com base na análise preliminar da experiência e na literatura pesquisada, visando dirimir o problema apresentado, para a segunda edição do Curso, buscou-se promover a constituição de uma comunidade de prática com o propósito de subsidiar a construção dinâmica, autônoma e multidisciplinar do conhecimento. No âmbito dessa comunidade de prática, que teve como espaços de interação, para o trabalho, recursos disponíveis na Plataforma Moodle, busca-se, então, compreender, sob aspectos sociocognitivos, o processo de construção do conhecimento no coletivo da equipe pedagógica do Curso. A análise sociocognitiva pretendida tem como pressupostos teórico-metodológicos a Fenomenologia e a Análise de Discurso francobrasileira, buscando compreender em profundidade a relação que se dá entre o enunciado (texto), o interdiscurso (contexto sócio-histórico-ideológico) e a prática (ação situada). Ao final deste trabalho, são propostas diretrizes para a concretização da gestão pedagógica, colegiada e distribuída, para cursos na modalidade a distância, considerando o estabelecimento de uma comunidade de prática. / ABSTRACT
This work stems from unrest about effective learning built, individually and collectively, on the process of educational management in distance learning programs, and their impact on the practice of professionals working in this process. Such unrest is the result of direct observation participant in the development of the first edition of the Curso de Especialização em Gestão Escolar, in Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica, developed in Bahia, whose management is carried out by a team that operates in a decentralized and geographically distributed. In lived experience, it was found a common problem in the development of distance education, which is the absence of collective and collaborative involvement of professionals within the teaching teams in the construction of knowledge oriented planning, organization and development of courses in the distance, set in computermediated spaces. Thus, based on preliminary analysis of the experience and the literature in order to settle the problem presented to the second edition of course, sought to promote the establishment community of practice in order to support the dynamic, autonomous and multidisciplinary knowledge construction. Within this community of practice, which had as interaction spaces for work, available resources in the Moodle platform, looking up, then understand, from socio-cognitive aspects, the process of knowledge construction in the collective team teaching of the course. The analysis is intended as a socio-cognitive phenomenology theoretical-methodological assumption Discourse Analysis Franco-Brazilian, trying to understand in depth the relationship that exists between the statement (text), interspeech (context socio historical ideological) and practice (situated action). At the end of this work, it is proposed guidelines for the implementation of educational management, collegiate and distributed to distance courses, considering the establishment of a community of practice.
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O impacto do estágio nas crenças pedagógicas de professores de inglês em formaçãoSimões, Gisele Maria [UNESP] 11 February 2011 (has links) (PDF)
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simoes_gm_dr_sjrp.pdf: 635795 bytes, checksum: d19c2838bf7f846c788cb696865d8f4d (MD5) / O objetivo deste estudo é analisar se e como as crenças pedagógicas dos professores em formação sofrem impacto da experiência adquirida durante o estágio supervisionadp, desenvolvido no curso de Letras. Os participantes são alunos inscritos no programa de gradução de uma Universidade Estadual Paulista, nas disciplina Prática de Ensino de Língua Estrangeira II. Cinco perguntas de pesquisa são colocadas: 1) Quais crenças pedagógicas sobre o ensino de inglês, como língua estrangeira, os alunos-professores trazem consgio antes de começar o estágio?; 2) De que maneira, caso seja possível, os professores em formação são capazes de modificar suas crenças sobre o ensino de inglês como língua estrangeira durante o estágio?; 3) Durante o estágio, que aspectos do contexto social facilitam ou inibem a habilidade dos professores em formação em colocar em prática crenças pedagógicas? 4) Qual o impacto do estágio nas crenças pedagógicas dos professores em formação? 5) Qual o impacto das discussões/reflexões desenvolvidas por esses alunos-professores concomitantemente ao estágio, nessas crenças pedagógicas? A fim de responder a essas perguntas, a pesquisa segue um paradigma qualitativo e od dados foram coletados por meio de questionários, entrevistas, observação e documentos produzidos pelos professores em formação. As discussões/reflexões que ocorrem em ambiente virtual (Moodle) serão também considerados documentos por eles produzidos. Como resultado, o estágio foi considerado de fundamental importância na construção social e cultural do conehcimento dos alunos-professores e um importante fator de impacto e de transformação nas crenças pedagógicas presentes nas falas / The propose of the present study is to explore if and how preservice teachers' beliefs of techaing were influenced by their teaching experiences during a supervised paracticum in a Letters faculty. The participants will be preservice student teachers enrolled in a teacher education program in a São Paulo State University, in the Prática de Ensino da Língua Estrangeira course. There are five questions asked: 1) Wich pedagogical beliefs regarding English as foreing language (EFL), do preservice teachers have, prior to practicum? 2) If it possible, how can preservice students modity their teching beliefs of EFL during practocum? 3) During parcticum, which aspects of the social context facilitated/inhibited preservice teacher's ability to put pedagogical beliefs into practice? 40 What is the impact caused by the practium in the pedagogical beliefs of preservice teachers? 5) What is the impact of discussions/reflections developed by the preservice teachers at the same time of the practium, on their pedagogical conceptions? In order to answer these questions a qualitative research paradigm was used and data collection means were questionnaires, interviews, observation and documents written by preservice teachers. Their participation in discussions/reflexions occured in a virtual forum was also considered as a document. As a result, the practium was considered fundamentally important in the social and cultural construction of the student-teacher knowledge and an important factor of impact and transformation in the pedagogical beliefs presented in the speech
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O impacto do estágio nas crenças pedagógicas de professores de inglês em formação /Simões, Gisele Maria. January 2011 (has links)
Orientador: Maria Helena Vieira Abrahão / Banca: Ana Maria Ferreira Barcelos / Banca: Walkyria Montemor / Banca: Douglas Altamiro Consolo / Banca: Solange Aranha / Resumo: O objetivo deste estudo é analisar se e como as crenças pedagógicas dos professores em formação sofrem impacto da experiência adquirida durante o estágio supervisionadp, desenvolvido no curso de Letras. Os participantes são alunos inscritos no programa de gradução de uma Universidade Estadual Paulista, nas disciplina Prática de Ensino de Língua Estrangeira II. Cinco perguntas de pesquisa são colocadas: 1) Quais crenças pedagógicas sobre o ensino de inglês, como língua estrangeira, os alunos-professores trazem consgio antes de começar o estágio?; 2) De que maneira, caso seja possível, os professores em formação são capazes de modificar suas crenças sobre o ensino de inglês como língua estrangeira durante o estágio?; 3) Durante o estágio, que aspectos do contexto social facilitam ou inibem a habilidade dos professores em formação em colocar em prática crenças pedagógicas? 4) Qual o impacto do estágio nas crenças pedagógicas dos professores em formação? 5) Qual o impacto das discussões/reflexões desenvolvidas por esses alunos-professores concomitantemente ao estágio, nessas crenças pedagógicas? A fim de responder a essas perguntas, a pesquisa segue um paradigma qualitativo e od dados foram coletados por meio de questionários, entrevistas, observação e documentos produzidos pelos professores em formação. As discussões/reflexões que ocorrem em ambiente virtual (Moodle) serão também considerados documentos por eles produzidos. Como resultado, o estágio foi considerado de fundamental importância na construção social e cultural do conehcimento dos alunos-professores e um importante fator de impacto e de transformação nas crenças pedagógicas presentes nas falas / Abstract: The propose of the present study is to explore if and how preservice teachers' beliefs of techaing were influenced by their teaching experiences during a supervised paracticum in a Letters faculty. The participants will be preservice student teachers enrolled in a teacher education program in a São Paulo State University, in the "Prática de Ensino da Língua Estrangeira" course. There are five questions asked: 1) Wich pedagogical beliefs regarding English as foreing language (EFL), do preservice teachers have, prior to practicum? 2) If it possible, how can preservice students modity their teching beliefs of EFL during practocum? 3) During parcticum, which aspects of the social context facilitated/inhibited preservice teacher's ability to put pedagogical beliefs into practice? 40 What is the impact caused by the practium in the pedagogical beliefs of preservice teachers? 5) What is the impact of discussions/reflections developed by the preservice teachers at the same time of the practium, on their pedagogical conceptions? In order to answer these questions a qualitative research paradigm was used and data collection means were questionnaires, interviews, observation and documents written by preservice teachers. Their participation in discussions/reflexions occured in a virtual forum was also considered as a document. As a result, the practium was considered fundamentally important in the social and cultural construction of the student-teacher knowledge and an important factor of impact and transformation in the pedagogical beliefs presented in the speech / Doutor
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Estratégias de polidez e a variação de nós x a gente na fala de discentes da Universidade Federal de SergipeSantos, Kelly Carine dos 24 March 2014 (has links)
Nowadays, there are two ways of referring to the first person plural in Brazil’s spoken Portuguese language pronoun paradigm: nós, the most traditional way to refer to I plus one person or more people, and a gente, an innovative way which also designates I plus one person or more people. Such alternation related to the first person plural has been already studied from the sociolinguistic point of view, which can also be verified through pragmatic studies, taking into consideration that from politeness, a pragmatic variable, it can be inferred which contexts favour the use of one form or another. Brown and Levinson (2011 [1987]), while discussing politeness as a linguistic strategy used so that both speaker and listener´s faces are preserved, in order to establish communication without conflicts, considered that three strategies can influence the linguistic contexts with politeness value: power relations among speakers, social distance and cost of imposition. Besides these pragmatic strategies, we considered the pair sex/gender as a factor that may also be significant to politeness strategies choice. Due to the lack of studies about the variation of nós/a gente from the politeness perspective, and understanding the need of discussing such topics in sociolinguistic studies, we intend to analyse, from Brown and Levinson’s (2011 [1987]) model of politeness, the influence of more polite and less polite contexts in the frequency of nós/a gente forms usages as well as the effects of this type of data collection, so that it could be verified the importance of pragmatic factors in sociolinguistic analysis. In this study, our scope of analysis were corpora samples taken from Social Network of University Students Informants (ARAUJO; FREITAG; SANTOS, 2013), comprised by interactions that capture the nuances of politeness, which are essential to this study – and Itabaiana / SE’s Intellectual Speakers (ARAUJO; BARRETO; FREITAG, 2012) – comprised by sociolinguistic interviews, which followed sociolinguistic variation methodology of collection (LABOV 2008 [1972]). In this sense, it is noteworthy that both samples were recorded speech data from informants of students’ community of practice of campus Professor Alberto Carvalho (UFS). The quantitative analysis of variation orientation indicates that the contexts with a high degree of politeness (a speaker who knows the topic but does not have a bond with their opposite sex counterpart) favoured the application of an innovative variant (a gente), which perhaps was an approach strategy. The results also show that the collection methodology in social network resulted in higher productivity of a gente when compared to data collection method of sociolinguistic interviews. Therefore, we conclude that the results point to a high application of a gente form in the community of practice of Federal University of Sergipe (UFS) students, and these data can be analysed from a pragmatic bias through a new data collection methodology. / Atualmente, há no paradigma pronominal do português falado no Brasil duas formas de referência à 1ª pessoa do plural: a forma nós, forma mais tradicional de se referir a um eu mais outra ou outras pessoas, e a forma a gente, forma inovadora que possui a mesma carga semântica da sua variante. Tal alternância de referência à 1ª pessoa do plural, já estudada do ponto de vista sociolinguístico, pode ser verificada também por meio dos estudos pragmáticos, uma vez que a partir da polidez, uma variável pragmática, é possível inferir quais contextos favorecem a utilização de uma ou outra forma. Brown e Levinson (2011 [1987]), ao tratarem a polidez como uma estratégia linguística utilizada com o objetivo de preservar a face do falante e a face do ouvinte, no intuito de estabelecer uma comunicação sem atritos, consideram que três estratégias podem influenciar nos contextos linguísticos com valor de polidez: as relações de poder entre os falantes, a distância social e o custo de imposição. Além dessas estratégias pragmáticas, consideramos o sexo/gênero como fator que também pode se mostrar significativo na escolha de estratégias de polidez. Em virtude da ausência de estudos sobre a variação de nós/a gente sob a perspectiva da polidez, e entendendo a necessidade de trazer tais discussões para os estudos sociolinguísticos, nos propomos a analisar, a partir do modelo de polidez de Brown e Levinson (2011 [1987]), a influência de contextos mais polidos e contextos menos polidos na frequência de uso das formas nós/a gente, bem como os efeitos do tipo de coleta de dados, verificando, assim, a importância dos fatores pragmáticos na análise sociolinguística. Tomamos como corpus de análise deste estudo as amostras Rede Social de Informantes Universitários (ARAUJO; FREITAG; SANTOS, 2013) – formada a partir de interações a fim de atender às necessidades de captar as nuanças de polidez indispensáveis para esse estudo – e Falantes Cultos de Itabaiana/SE (ARAUJO; BARRETO; FREITAG, 2012) – formada a partir de entrevistas sociolinguísticas, seguindo a metodologia de coleta da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 2008 [1972]) – ambas constituídas de dados de fala de informantes da comunidade de prática de alunos do Campus Prof. Alberto Carvalho/UFS. A análise quantitativa de orientação variacionista aponta que os contextos de maior polidez (falante com domínio do tópico, com laços fracos de relacionamento e do sexo oposto ao do seu interlocutor) favoreceram a aplicação da variante inovadora, talvez como uma estratégia de aproximação. Os três contextos de polidez – positivo, negativo e encoberto - também favoreceram a aplicação da variante a gente; a qual também foi favorecida pelo fator sexo/gênero, em relações simétricas com mulheres e entre pessoas com alto grau de distância social. Os resultados também evidenciam que a metodologia de coleta em rede social resultou em maior produtividade da forma a gente, em comparação ao método de coleta de dados a partir de entrevistas sociolinguísticas. Concluímos, assim, que os resultados apontam para uma alta aplicação da forma a gente na comunidade de prática de alunos da Universidade Federal de Sergipe, e que esses dados puderam ser analisados pelo viés pragmático a partir de uma nova metodologia de coleta de dados.
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A hipercorreção na fala de pastores da cidade de Maceió-AL / The hypercorrection in pastors speech of the city of Maceió - ALSilva, Priscila Rufino da 13 July 2016 (has links)
In this research, we aimed to outline the profile of the members of the community of practice of the Baptist Convention Alagoana from hypercorrection of events in order to evaluate whether social meaning when the emergence of these instances. For the development of this research, we use assumptions of Sociolinguistics variationist (LABOV, 2008[1972]) whose main objective is to demonstrate that the apparent linguistic chaos can be systematized and described, and that the variable uses found in speech may be occurring through influence of linguistic and social factors; whereas adopted theoretical and methodological aspects related to the third wave of sociolinguistic studies proposed by Eckert (2005; 2012) regarding the demarcation of community of practice and the search for social significance associated with linguistic forms. The population chosen to have his speech collected and their modus operandi observed was the community of practice formed by Baptists Pastors of the Baptist Convention Alagoana, stratify the sample according to the extralinguistic factor Time in pastorate into two groups, namely: Pastors with up to 10 years exercising the ministry (T1) and Pastors with more than 10 years (T2) exercising the function in the Baptist Church. Data collection was performed using three different instruments: structured interview (C1), Bible text reading (C2) and explanation of the biblical text (C3). These three collections were selected in order to observe whether the upward formality, motivated by the attention paid to speech (LABOV, 2008[1972]), influences the occurrence of hypercorrection. Simultaneously collected, we used participant observation whose notes have helped us to understand the modus operandi of the chosen community of practice, as well as the concerns and positions of members of the institution, in enabling a global view about the experience of employees and linking these observations to analysis of the phenomenon studied here. After transcribing the data, we analyze occurrences found qualitatively used for this excerpts taken from the structured interview, in order to outline the linguistic correction of imagery that hovers within this community of practice. Next, we describe the cases of hypercorrection more found in our data, in order to highlight the events that can be classified as such in our linguistic variety, as well as present, briefly, an overview of current uses in this community of practice with order to demonstrate the recurring features in the speech of employees with regard to the adoption of a differentiated linguistic variety/prestigious. Finally, we analyze the performance of the two extralinguistic factors, namely: the time the pastorate and the data collection context. Thus, through the results, we showed that the hypercorrection occurrences found in our corpus reflect the imagination of linguistic correctness and use of the prestigious variety required mainly formality of times is more frequent in the speech of Pastors who are starting their ministry and they need to build within this community of practice your persona and/or personal style. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nesta pesquisa, objetivamos delinear o perfil dos membros da comunidade de prática da Convenção Batista Alagoana a partir das ocorrências de hipercorreção com o intuito de avaliar se há significado social quando da emergência dessas instâncias. Para o desenvolvimento desta pesquisa, utilizamos pressupostos da Sociolinguística Variacionista (LABOV, 2008[1972]) cujo principal objetivo é demonstrar que o aparente caos linguístico pode ser sistematizado e descrito, bem como que os usos variáveis encontrados na fala podem estar ocorrendo por meio da influência de fatores linguísticos e sociais; ao passo que adotamos aspectos teórico-metodológicos relacionados à terceira onda dos estudos sociolinguísticos proposta por Eckert (2005; 2012) no que tange à delimitação de comunidade de prática e à busca por significado social associado às formas linguísticas. A população escolhida para ter sua fala coletada e seu modus operandi observado foi a comunidade de prática formada pelos Pastores Batistas da Convenção Batista Alagoana, estratificamos a amostra de acordo com o fator extralinguístico Tempo no pastorado em dois grupos, a saber: Pastores com até 10 anos exercendo o ministério (T1) e Pastores com mais de 10 anos (T2) exercendo a função na Igreja Batista. A coleta de dados foi realizada utilizando três instrumentos distintos: entrevista estruturada (C1), leitura de texto bíblico (C2) e explicação do texto bíblico (C3). Esses três momentos de coleta foram selecionados com vistas a observar se a formalidade ascendente, motivada pela atenção prestada à fala (LABOV, 2008[1972]), influencia a ocorrência de hipercorreção. Simultaneamente à coleta, fizemos uso da observação participante cujas anotações nos ajudaram a entender o modus operandi da comunidade de prática escolhida, assim como as inquietações e funções dos membros dessa Instituição, nos possibilitando um olhar global acerca da vivência dos colaboradores e associando essas observações à análise do fenômeno aqui estudado. Após a transcrição dos dados, analisamos as ocorrências encontradas qualitativamente, usamos para isso excertos retirados da entrevista estruturada, com o intuito de delinear o imaginário de correção linguística que paira no seio dessa comunidade de prática. Em seguida, descrevemos os casos de hipercorreção mais encontrados em nossos dados, com o objetivo de evidenciar as ocorrências que podem ser classificadas como tal em nossa variedade linguística, bem como apresentamos, de forma breve, um panorama dos usos correntes nessa comunidade de prática com vistas a demonstrar os traços recorrentes na fala dos colaboradores no que tange à adoção de uma variedade linguística diferenciada/prestigiosa. Por fim, analisamos a atuação dos dois fatores extralinguísticos, a saber: o Tempo no pastorado e o Contexto de coleta de dados. Dessa forma, por meio dos resultados obtidos, evidenciamos que as ocorrências de hipercorreção encontradas em nosso corpus refletem o imaginário de correção linguística e uso da variedade prestigiosa requerida principalmente em momentos de formalidade sendo mais frequente na fala de Pastores que estão iniciando seu ministério e que precisam construir dentro dessa comunidade de prática a sua persona e/ou estilo pessoal.
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Narrativas de aprendizagem em uma comunidade de práticaZaccarelli, Laura Menegon 18 August 2011 (has links)
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Laura Menegon Zaccarelli.pdf: 1219845 bytes, checksum: c3f34a39f4780fd09ff05c185d87c23b (MD5)
Previous issue date: 2011-08-18 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / The present work had the objective of understanding the learning process that happens in the organizational environment of a junior enterprise as a community of practice. The theoretical basis is the seminal study done by Lave and Wenger (1991), as well as the later works of Wenger (1998) and Wenger, McDermott and Snyder (2002). The literature review of both national and international business articles on community of practices emphasized the production done in the past ten years. It showed that the community of practice concept represented an important contribution to the understanding of the social issue of learning, being applied in small groups, national and multinational organizations to business networks or services. This concept was used as an analytical approach to learning and as an instrument to the development of a community of practice. This work presents a case study done in a junior enterprise in a private university in São Paulo, Brazil, funded twenty years ago. This junior enterprise is an organization that does not seek profit, created and administered by undergraduate students majoring in business administration. The organization‟s goal is to prepare its collaborators to the real life, it offers consulting services to micro and small firms. The narratives presented in documents, solicited research diaries, interviews and data from non-systematic observation created the characterization of the junior enterprise and the shared learning stories of its collaborators, since the beginning of their work there until they left the enterprise. The data were analyzed with the thematic analysis of the narrative (Riessman, 2008). The data showed that the junior enterprise is indeed a community of practice where can be observed the legitimate peripheral participation and the learning curriculum that are key issues in the community of practice approach. The learning processes include the observation of the more experienced members, inquiries, giving and receiving feedback, the most important learning process being through the networks that happen when doing internal and external projects with colleagues, university professors, entrepreneurs from other junior enterprises, and managers and entrepreneurs from the market. The community of practice is a useful approach to understand the learning in organizations, but it could be complemented with other theoretical elements. In this sense, it was used the type of learning and its results were analyzed, the work also discussed the need to more emphasis on individual aspects aimed at complementing the community of practice theory and, finally, it considered important to highlight and to analyze the reflexive processes presented in the junior enterprise. The use of requested diaries showed a promising investigation tool to understand the learning in organizations, even in restricted period of time. This study also suggests more accuracy in the use of the community of practice terminology as well as the need to develop new empirical studies that will further the understanding of learning as a social phenomenon in the scope of junior enterprises. / O presente trabalho teve por objetivo compreender o processo de aprendizagem que ocorre no ambiente organizacional de uma empresa júnior à luz do conceito de comunidade de prática. O arcabouço teórico partiu do estudo pioneiro de Lave e Wenger (1991) recorrendo ainda aos trabalhos posteriores de Wenger (1998) e Wenger, McDermott e Snyder (2002). A revisão da literatura nacional e internacional sobre comunidade de prática, feita a partir de periódicos da área de administração, enfatizou a produção dos últimos dez anos. Ela mostrou que o conceito representou uma importante contribuição para o entendimento do caráter social da aprendizagem, sendo aplicado desde o âmbito de pequenos grupos, organizações nacionais e multinacionais até redes de negócios ou serviços. Foi utilizado como uma abordagem analítica de aprendizagem e instrumental, concebendo a possibilidade de cultivo de comunidades de prática. Neste trabalho, desenvolveu-se um estudo de caso em uma empresa júnior de uma universidade particular, fundada há cerca de vinte anos. A empresa júnior é uma associação sem fins lucrativos, criada e conduzida por graduandos do curso de administração de empresas. Busca preparar seus integrantes para o mercado de trabalho, oferecendo serviços de consultoria para micro e pequenas empresas. Utilizando as narrativas presentes em dados documentais, diários solicitados, entrevistas e dados de observação não-sistemática foi constituída uma caracterização da empresa júnior e das histórias compartilhadas de aprendizagem de seus integrantes, desde a entrada até a saída da empresa. Os dados foram analisados, com a abordagem da análise temática de narrativas (Riessman, 2008). A partir dos dados pode-se afirmar que a empresa investigada constitui-se em uma comunidade de prática, podendo ser observadas a participação periférica legítima e o curriculum de aprendizagem que são peculiares desta abordagem. Os processos de aprendizagem incluem observação dos mais experientes, indagações, receber e dar feedbacks, tendo papel central a aprendizagem que ocorre por meio dos relacionamentos, tanto em projetos internos como externos, com colegas, professores da universidade, empresários de outras empresas juniores e empresários do mercado. Conclui-se que a abordagem de comunidades de prática é útil na compreensão da aprendizagem em organizações, mas pode ser complementada com outros elementos teóricos. Neste sentido examinou-se ainda o tipo de aprendizagem e seus resultados, discutiu-se a necessidade de dar maior ênfase aos aspectos individuais visando complementar a teoria de comunidades de prática e por fim, considerou-se importante destacar e analisar os processos reflexivos presentes na empresa objeto de estudo. O uso de diários solicitados mostrou-se promissor na investigação da aprendizagem em organizações, mesmo que por períodos restritos de tempo. Sugere-se também maior precisão no uso do termo comunidade de prática e a realização de novos estudos empíricos que ampliem a compreensão da aprendizagem como fenômeno social no âmbito das empresas juniores.
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Doutor e outras formas de tratamento direcionadas aos profissionais jurídicos: análise de uma comunidade de prática à luz da terceira onda da sociolinguísticaLisboa, Carla Mirelle de Oliveira Matos 24 March 2017 (has links)
Submitted by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-03-24T14:19:59Z
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MATOS LISBOA, C.M.O. Versão final da dissertação de mestrado em pdf.pdf: 1543317 bytes, checksum: 7a6cd4eb2e143ea18f5b8d82a1c654ef (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-03-24T14:32:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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MATOS LISBOA, C.M.O. Versão final da dissertação de mestrado em pdf.pdf: 1543317 bytes, checksum: 7a6cd4eb2e143ea18f5b8d82a1c654ef (MD5) / Através da abordagem da terceira onda da sociolinguística (cf. ECKERT, 2005, 2012), este trabalho analisa a variação do uso das formas de tratamento direcionadas aos profissionais jurídicos em uma comunidade de prática (cf. ECKERT e McCONNEL-GINET, 2010) da Defensoria Pública de Niterói. A variação linguística entre as formas de tratamento, tratada aqui, não se limita ao reflexo do lugar social: ela é voltada para a captação do significado social dessa variável na prática profissional jurídica. Verificamos, na comunidade estudada, as ocorrências e as preferências em relação às formas de tratamento dispensadas aos profissionais jurídicos, bem como a recepção e a aceitação (ou não) dessas formas; além disso, observamos fatores sociais que podem favorecer as suas escolhas e as relações de poder ou de solidariedade (BROWN e GILMAN, 1960) estabelecidas pela troca dessas formas de tratamento. Comentamos, ainda, de forma geral, sobre as relações de neutralidade (COOK, 1997) que podem se estabelecer nas interações. Para a realização desta pesquisa, fizemos uma observação de base etnográfica na Defensoria Pública de Niterói, ao longo de quase dois meses, durante os quais gravamos interações que foram transcritas. Em seguida, as ocorrências foram submetidas à análise estatística, através da ferramenta computacional de análise multivariada GoldVarb X, que auxiliou na análise quantitativa complementar das formas de tratamento trocadas entre os profissionais jurídicos e os assistidos. Esta análise selecionou o grupo de fatores ‘escolaridade’ como significativo para o uso da variante ‘doutor’ nos três casos analisados: ‘doutor’ vs. ‘senhor’; ‘doutor’ vs. (‘formas nominais’ + ‘você’) e ‘doutor’ vs. (outras formas de tratamento), enquanto o mesmo não ocorreu com os outros grupos de fatores. Buscamos observar a interação entre a defensora pública, os auxiliares jurídicos, os estagiários, o segurança e os assistidos (pessoas que procuram atendimento na Defensoria) para compreender o estilo como constituinte da identidade dos falantes. Além disso, aplicamos testes de autoavaliação (cf. LABOV) aos profissionais jurídicos envolvidos. Confirmamos, através da análise na comunidade de prática da Defensoria Pública de Niterói, a existência e a perpetuação do uso da forma de tratamento ‘doutor’ dispensada aos profissionais jurídicos, entre os membros da comunidade de prática, principalmente, para os cargos de maior hierarquia. Deste modo, prevalecem as relações de poder entre os membros que possuem posições hierárquicas distintas entre os seus cargos e relações de solidariedade entre aqueles que estão no mesmo nível da hierarquia profissional. Percebemos também que o direcionamento da forma ‘doutor’ entre aqueles que frequentam a comunidade varia com outras formas de tratamento (‘senhor’, ‘você’ e ‘outras formas nominais’) e não consiste na maior parte dos tratamentos usados. Apresentamos as formas de tratamento que os profissionais jurídicos direcionaram aos assistidos e as relações que se estabeleceram nessa troca. Os testes de autoavaliação nos ajudaram a entender melhor a visão que cada profissional tem de sua postura profissional quanto às formas de tratamento e a comparar com a sua prática cotidiana. Esta pesquisa pretende ampliar os estudos disponíveis sobre a terceira onda da sociolinguística no Brasil e contribuir para o entendimento da atuação da linguagem na prática profissional jurídica. / Throughout the third wave of sociolinguistics approach (cf. ECKERT, 2005), the objective of the present paper is to study the treatment forms directed to juridical professionals inside of a community of practice (cf. ECKERT e MCCONNEL-GINET, 2010) of Public Defender Office of Niterói. Linguistic variation among treatment forms is not limited to the reflection of social place: it is turned to the caption of social meaning of variables in juridical professional practice. We verify, in the community studied, occurrences and preferences related to treatment forms concerning juridical professionals, as well as the reception and the acceptation (or not) of these forms, aside from factors that support their choice and from power relations or solidarity (BROWN e GILMAN, 1960) established by the interchange of these treatment forms. We comment, in addition, about neutrality relations (COOK, 1997) that may be established in interactions. In doing so, we made an observation, ethnographic based, in the Public Defender Office of Niterói, during almost two months, in which we recorded interactions that were transcribed. Then, treatment forms occurrences for statistical analysis, throughout the computational tool of multivariate analysis (GoldVarb X), which supported complementary quantitative analysis of treatment forms interchanged among juridical professionals and the assisted people. The quantitative analysis showed which social factors support the usage of the treatment form ‘doctor’ of other treatment forms. The program GoldVarb X selected the group of factors ‘scholarity’ as significant for the use of 'doctor' variant in the three cases analyzed: ‘doctor’ vs. 'sir'; 'doctor' vs. ('nominal forms' + 'you') and 'doctor' vs. (other forms of treatment), while the same was not true for other groups of factors. We aimed at observing the interaction among public defender, lawyers, trainees, the safeguard and assisted people (people who look for attendance) to understand style as a component of speaker’s identity. Furthermore, we applied tests of auto evaluation (cf. LABOV) to juridical professionals involved. We confirmed, throughout the analysis of the community of practice of Public Defender Office of Niteroi, the existence and the perpetuation of the usage of the form ‘doctor’ dispensed to juridical professionals, among members of the community of practice, mainly to the posts of superior hierarchy . So that, power relations prevails among members who have a hierarchical relation among their posts and solidarity relations among those who are in the same level of professional hierarchy. We observe, also, that the position of the form “doctor” among those who attend the community varies with other forms of treatment (‘sir’, ‘you’ and ‘other nominal forms’) and does not consist of the majority of treatments. This research intends to enlarge the available studies about the third wave of sociolinguistics in Brazil, in the sense that it will contribute to the understanding of language actuation in juridical professional practice.
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Educators' Oral Histories of Tampa Bay Area Writing Project InvolvementSaturley, Margaret Hoffman 04 April 2016 (has links)
The purpose of this study was to describe and explain participants’ perceptions of Tampa Bay Area Writing Project (TBAWP) influence on professional learning over time. This study explored Writing Project impact on professional learning by accessing the oral histories of three educators who were involved in TBAWP between 1998 and 2004. The research question was:
• In what ways, if any, has long-term involvement in the Tampa Bay Area Writing Project impacted the teaching practice, career growth, and professional learning of participating educators?
This qualitative study employed constructivism as the theoretical framework. Analysis of study data resulted in specific findings. Educators’ stories revealed Writing Project participation significantly impacted their teaching practice, career growth, and professional learning. The lasting impact of Writing Project involvement was seen in the ways in which educators infused the concept of community into their teaching practice, accepted leadership positions within the profession, and ultimately went on to conduct professional learning experiences for educators.
Data analysis generated a conceptual model that examines the lasting impact of educator professional learning. Implications of this finding are significant for longitudinal inquiry of educator professional learning and for impact studies of long-term Writing Project involvement. In addition to providing exemplars of educator stories of practice over time, the study contributed to development of a fuller understanding of effective professional development, educator professional learning, and the lasting impact of Writing Project involvement.
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Les réseaux de santé : espaces de cooperation entre professionnels et patients : étude comparative de deux reseaux de sante diabète / Health networks : areas of cooperation between professionals and patients : comparative study of two health networks concerning diabetesPonthier, Nathalie 09 March 2012 (has links)
La loi du 4 mars 2002 relative aux droits des malades et à la qualité du système de soins donne une définition unique des réseaux de santé. Ils représentent aujourd’hui une forme organisationnelle inscrite dans les politiques régionales de santé et sont soutenus financièrement par les agences régionales de santé (ARS). La recherche menée a pour objet la participation des personnes malades au fonctionnement et à l’activité d’un réseau de santé. En effet, si les textes législatifs consacrent la place de l’usager dans le système de soins et si la politique de santé proclame sa participation, qu’en est-il dans la réalité quotidienne des pratiques au sein d’un réseau de santé ? Cette recherche s’intéresse ainsi de manière plus spécifique aux interactions entre les professionnels et les usagers en envisageant le réseau comme un espace de coopération. L’étude comparative de deux réseaux de santé diabète montre comment – face à une double contrainte, celles des politiques de santé et celle d’une régulation économique dominante - ce dispositif est soumis à une logique gestionnaire le conduisant à devenir une réponse instrumentale aux dysfonctionnements du système de santé, tel que les cloisonnements multiples du système de santé, une pénurie démographique de professionnels médicaux ou encore une spécialisation technique croissante des activités en santé. Mais en même temps, ces réseaux constituent un espace expérimental propice à la mise en œuvre d’une pratique communautaire en santé. Le corpus de données a été constitué principalement à partir de 31 entretiens biographiques auprès des personnes diabétiques, d'entretiens thématiques auprès des professionnels salariés des réseaux et d’observations des pratiques d’éducation thérapeutique, une prestation de service proposée par les réseaux. Cette prestation de service interroge les modalités possibles d’un travail ensemble dans la gestion d’une maladie chronique entre les professionnels et les personnes malades. En fonction des conceptions en santé des professionnels et des logiques d’action en présence, l’étude montre deux tendances : une personne malade partenaire des soins et un patient auxiliaire de soins. Par ailleurs, les réseaux étudiés présentent des modalités organisationnelles différentes, un modèle linéaire et un modèle satellitaire où la coordination d’acteurs occupe une place majeure. Derrière ce terme de coordination se cache, dans les deux cas, un principe de rationalisation des activités en santé propre au système sanitaire actuel. Les réseaux sont ainsi soumis à une instrumentalisation économique, ils deviennent des prestataires de l’offre de soins sur un territoire. Cette instrumentalisation des réseaux de santé est mise en œuvre principalement par des procédures d’évaluation. Celles-ci s’appuient sur des données épidémiologiques et reposent sur une approche quantitative de résultats en santé. Dans une logique gestionnaire, la personne malade doit adopter des comportements conformes aux normes de santé pour permettre l’atteinte des objectifs organisationnels planifiés dans le cadre d’une politique de santé publique. Face au développement des maladies chroniques, le champ de la santé s’est modifié, mais le système de santé français reste organisé selon une logique biomédicale. L’évaluation prend appui sur des savoirs normatifs, et les pratiques des professionnels sont très imprégnées par cette logique biomédicale. Néanmoins, l’étude montre que les réseaux créent un espace propice à une pratique communautaire en santé par la création d’une proximité sociale. Les deux réseaux mettent en perspective une appropriation par les usagers des questions concernant leur santé. Une mise en mouvement des patients et des professionnels s’opère en marge des objectifs opérationnels affichés d’un réseau de santé. Ainsi, les réseaux constituent tout à la fois des espaces démocratiques réflexifs et un outil au service d’un processus de rentabilisation des activités en santé. / The law of March 4th 2002 concerning patients' rights and the quality of the care system formalizes health networks and provides a single definition. They now account for an organizational form registered in regional politics of public health and are financially supported by the regional health agencies (RHA). The conducted research is about the sick's participation in a health network operation and activity. Indeed, if the legislation grants the user a thorough place in the health care system and if health policy proclaims his participation, what happens in the daily reality of practices within a health network? So this research deals more specifically with the interactions between professionals and users by considering the network as an area of cooperation. The comparative study of two Burgundy diabetes health networks shows how - facing a double constraint, those of public health policies and that of a dominant economic regulation - this device is subject to a managing logic leading to become an instrumental response to health system dysfunctions, such as multiple barriers of the health system, a demographic shortage of health professionals or even an increasing medical specialization of health activities. But even these networks constitute an experimental space favorable to the implementation of a community health practice.The data base has mainly been formed from 31 biographical interviews of diabetic people, thematic interviews of professionals employed in networks and observations of the patient's therapeutic education practices, a service offered by the two networks. This service examines the possible ways of working together in the management of chronic illness between professionals and the sick. According to the conceptions of health among professionals and logic of action involved, the study shows two trends: a sick person, either partner in patient care or in care giving.Moreover, the studied networks present two different organizational terms, a linear model and a satellite model where the coordination of actors plays a major role. Behind this term of coordination lies, in both cases, a principle of rationalization of health activities specific to the current health system. Networks are thus subject to an economic exploitation; they become providers of the offer of health care in a given territory. This instrumentation of health networks is mainly implemented by assessment procedures. It relies on epidemiological data and is based on a quantitative approach about health outcomes. In a managerial logic, the sick person should behave in accordance with health standards to enable the achievement of organizational goals planned as part of a public health policy.With the development of chronic diseases, the field of health has changed, but the French health system is still organized on a biomedical logic. The evaluation is based on normative biomedical knowledge, and professional practices are also very much imbued with biomedical logic. Nevertheless, the study shows that networks create a favorable space for a community health practice by creating a social proximity. Both networks put into perspective the idea that users have a hold on questions concerning their health. Patients and professionals become actors besides operational objectives displayed in a health network. Thus, networks are simultaneously democratic spaces of thought and a tool dedicated to the efficiency of health activities.
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Establishing a community of practice in the information technology departments of South African higher education institutions: developing information technology capacity in higher education’s ITIL programme 2007 - 2009Crowster, Nicolette Antoninia January 2009 (has links)
Magister Bibliothecologiae - MBibl / Communities of practice have been described as supportive environments where knowledge creation, knowledge sharing, learning and problem resolution takes place (Hildreth and Kimble, 2002; Wenger, 1998a; Zhang and Watts, 2008). The literature points to the use of community of practice in organisations to leverage knowledge held by individuals for competitive advantage. Wenger (1998b) developed the Practice and Identity’ framework as a measure of whether a group could be called a community of practice.
The ‘Developing information technology capacity in higher education’ (DITCHE) project rolled out the Information Technology Infrastructure Library (ITIL) service management programme as part of the brief to provide interventions beneficial to South African higher education institutions. Staff from the information technology departments attended the training over the period 2007 to 2009. This study examined the actions and outputs of the group which attended the ITIL service management training against the Wengerian ‘Practice and Identity’ framework to determine whether this group could be considered a community of practice. Research questions arising from the stated problem are: • Do the DITCHE ITIL groups meet the definition of community of practice as defined by Wenger’s ‘Practice and Identity’ framework? • What factors are required for the formation and sustaining of a community of practice? • What value is to be found in successful DITCHE ITIL communities of practice? The research design consisted of phases which included a survey of the literature to determine the most recent theories on this subject matter and definitions of key concepts. The concept of communities of practice is not singular. Cox (2001) pointed to four works which he considered seminal to the discussion about the concept of community of practice. He suggested that these be used as markers in the discussion on the conceptualization of community of practice. Each of these works could be used as frameworks for determining the existence of communities of practice as he noted the lack of overlap of elements in the different frameworks. The physical separation of participants of the study across South Africa necessitating the use of information and communication technologies made the Wenger ‘Practice and Identity’ framework the most suitable choice against which to frame the study as the elements of collocation and situated learning are not absolute requirements. Data were collected from participants of this study using questionnaires and interviews and the output was viewed against the components of the Wengerian framework viz. mutual engagement, shared repertoire and joint enterprise. The study found that while evidence existed for a match to these elements, it was insufficient to deem the DITCHE ITIL group a community of practice in the discourse of the 1998 framework. This group meets the description of an online community of practice where infrequent but intense discourse takes
place when a problem needs to be resolved. Factors contributing to the arrival of this conclusion were identified. Motivations and barriers to the formation of communities of practice were identified. Further recommendations for continued community building such as further active leadership and the use of social networking tools are included. The study concluded that the potential existed for South African public higher education institutions to derive benefit from communities of practice
and the DITCHE programme.
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