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Influência de aspectos psicossociais e situacionais sobre a ecolha alimentar infantilMonteiro, Renata Alves 08 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Social e do Trabalho, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-05-18T19:43:30Z
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Previous issue date: 2009-08 / Estudos recentes demonstraram que a propaganda influencia a atitude e o comportamento dos indivíduos, e que diversas variáveis de níveis de análise diferentes podem favorecer ou dificultar esta influência (i.e. intrapessoais, interpessoais, situacionais e societais). A presente tese tem como objeto de estudo as atitudes e os comportamentos de crianças diante de alimentos saudáveis e não saudáveis. Raros são os estudos realizados com crianças na literatura internacional evidenciando a interrelação entre as variáveis psicossociais e situacionais do estabelecimento das escolhas infantis. Variáveis que poderiam influenciar o comportamento ou a atitude permanecem desconhecidas quando se fala de alimentação infantil no Brasil. As variáveis que poderiam influenciar na escolha e nos hábitos de consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis para este público foram organizadas em um modelo proposto por Story et al. (2002). Esta tese procura oferecer algumas direções para tal questão examinando diferentes níveis de análise, com especial atenção às variáveis intra e interpessoais, que influenciam as atitudes e o comportamento alimentar. O Estudo 1 procurou descrever as características de 290 propagandas destinadas às crianças; o Estudo 2 foi um estudo correlacional com 250 crianças com foco no autorrelato de consumo, validação das escalas e operacionalização do modelo e, finalmente, foi realizado um experimento para verificar a força das atitudes (Estudo 3) na exposição de 80 crianças à propaganda. Dentre os níveis de análise estudados, as variáveis do nível intrapessoal, mais diretamente relacionadas ao objeto, apresentaram maior relação com o consumo e as atitudes a respeito dos alimentos saudáveis e não saudáveis. Observou-se ainda que a ingestão de alimentos saudáveis aumenta o consumo de não saudáveis com poucos efeitos dos testes de interação. Sugere-se assim que, devido à natureza multideterminada do hábito alimentar, desde a infância, aspectos individuais, interpessoais, situacionais e condições sociais e culturais se relacionam no processo de escolha. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Recent research has demonstrated that advertisements influence individual attitudes and behaviors. Several variables in different levels of analyses can facilitate or inhibit this influence (i.e. intrapersonal, interpersonal, situational and societal). The present research had the objective of studying attitudes and behaviors that children have when faced with healthy and unhealthy food. Rare are the studies in the international literature that show a relation between psychosocial and situational variables in children’s choice. Variables that could influence behavior or attitude with Brazilian children remain unclear when dealing with their food habits. Variables that could influence food choice and food consumption were organized in a model proposed by Story et al. (2002). This work seeks to offer insights into this question by examining different levels of analyses, with special attention to inter and intrapersonal variables, which influence food attitudes and behavior. Study 1 sought to describe the values and persuasion characteristics of 290 TV advertisements directed to children; Study 2 was a correlational study with 250 children focusing on their auto related consumption, scale validation and preliminary model testing, and finally, on Study 3 was performed an experiment with 80 children to verify the strength of attitude under the exposure to TV marketing. Within the analysis level studied, the interpersonal level variables more directly related to the object presented greater relationship with the behavior and attitude in relation to the healthy and unhealthy food. It was also observed that the consumption of healthy food increases the consumption of unhealthy food, with almost no interaction effects. This data suggests that, from the infancy, the multi determinated nature of food habits, including individuals, interpersonal, situational and social conditional and cultural, is related with the choice process.
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O comportamento do consumidor de carne ovina e sua percepção de qualidade por meio de pistas e atributosMercio, Thomaz Zara January 2013 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi analisar o comportamento do consumidor de carne ovina considerando a percepção de qualidade através das pistas e atributos de qualidade. Foram utilizados dois métodos de entrevistas: presencial com consumidores de uma loja especializada em carnes na cidade de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, e questionários online. Ao total, foram entrevistadas 207 pessoas, sendo que 100 responderam o questionário no formato presencial e 107 no formato online. O questionário aplicado nas entrevistas foi classificado como estruturado e possuía cinco partes. A primeira, relacionada ao hábito de consumo de carnes de uma maneira em geral, a segunda parte, ao hábito de consumo da carne ovina, a terceira, relacionada ao hábito de consumo dos compradores de carne ovina, a quarta parte, sobre os estilos de vida dos entrevistados e a quinta e última referente a características sóciodemográficas. A terceira parte era apenas respondida por aqueles consumidores que também eram compradores de carne ovina. A análise estatística foi realizada por meio do software Standards Aligned System SAS/STAT 9.2, a partir do procedimento GLIMMIX (GLMM) (SAS, 2008). Inicialmente foi feita uma distribuição de frequência dos dados obtidos e posteriormente, foi analisada a possibilidade da formação de Clusters. Para a caracterização e melhor descrição de cada cluster utilizou-se a Análise Discriminante (STEPDISC), porém a estatística mostrou que não havia o nível de confiança suficiente para a formação de clusters. Na continuação da análise, foi realizada uma correspondência (The CORRESP procedure) e por último uma regressão estatística entre as variáveis, frequência de consumo e faixa etária, correlacionando a informação com as perguntas relacionadas aos atributos de qualidade. Os resultados obtidos demonstram uma tendência da carne ovina ser consumida pelo sexo masculino. No momento da compra, os homens e aqueles entrevistados que se encontraram na faixa etária de 31 a 40 anos possuíam maior disposição em participar na compra de carnes. As pistas de qualidade mais importantes nos atributos de busca em relação à frequência de consumo foram a cor e a gordura externa, e as que foram consideradas de mais baixa importância foram a marca e a propaganda. Nos atributos de confiança, a origem e a categoria do animal foram as mais importantes em relação à frequência de consumo. A influência da idade na percepção dos atributos de busca segue o mesmo comportamento da frequência de consumo, destacando que a gordura possui uma importância maior nas faixas etárias mais jovens. No caso dos consumidores com mais idade, estes dão maior importância para a embalagem e para as variedades de cortes. No atributo de confiança, as quatro pistas de qualidade possuíram maior importância para os consumidores mais jovens e as pistas de experiência seguem o mesmo comportamento. / The aim of this study was to analyze the consumer behavior of lamb meet considering the perception of quality cues and its quality attributes. Two interview methods were used: face-to-face interviews with consumers of a butcher boutique located in the city of Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, and online questionnaires. In total, 207 people were interviewed in which 100 people answered the face-to-face questionnaire and a 107 the online questionnaire. The questionnaire applied in the interviews is classified as structured and owns five chapters. The first one related to the habits of meat consume in a general way, the second chapter, considers the habits of lamb meat consume, the third chapter, regards the habits of lamb consume buyers, the fourth chapter, investigates about interviewers lifestyle and the fifth and last chapter refers to socio demographic characteristics. The third chapter was only answered by those consumers who actually were also buyers of lamb meet. The statistical analysis was performed using the Standards Aligned System software SAS / STAT 9.2, The GLIMMIX Procedure (GLMM) (SAS, 2008). Initially, a frequency distribution of data obtained was made and subsequently the possibility of forming clusters analyzed. To better characterize and descript clusters the Discriminant Analysis (STEPDISC) was used, however, statistical shows there was no sufficient confidence level for the formation of clusters. In further analysis, we performed a data correspondence (The CORRESP procedure) and finally a statistic regression between variables, frequency of meat consumes and age group, correlating the information with the questioning related to the quality attributes. The results show that there is a trend in lamb consume that are higher between male sex representatives. At the specific moment of purchase, men and those respondents who are within the age group of 31 to 40 years have a higher willingness to participate in the purchase of meat. The quality cues most important in search quality attributes regarding the frequency of consumption were the color and external fat and those considered of lower importance were branding and advertising. In confidence attributes, origin and animal category were the most important in relation to the frequency of consumption. The influence of age in the perception of search attributes follows the same behavior of frequency of use, highlighting that fat having a great importance within the younger age groups. For older consumers, the packaging and to the varieties of cuts have greater importance. When analyzing confidence attributes, the four quality cues are the ones with greater importance to youngest consumers group and the experience cues follows the same behavior.
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Práticas Alimentares em menores de um ano em Recife-PELima, Michelle Cardoso 10 June 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-17T14:20:14Z
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Previous issue date: 2013-06-10 / CNPq / As práticas alimentares infantis são afetadas pelo desmame precoce e introdução
incorreta de alimentos complementares, podendo levar a doenças carenciais, obesidade
e doenças crônico-degenerativas. Este estudo objetivou identificar as práticas
alimentares no primeiro ano de vida e os fatores associados. Estudo transversal, com
dados da II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno, com 3.119 crianças
menores de um ano que compareceram à campanha de vacinação no Recife-PE, em
2008. Os acompanhantes foram entrevistados através de questionário estruturado
contendo variáveis relacionadas à amamentação, introdução de outros líquidos e
alimentos, características maternas e relacionadas à criança. Mais de dois terços dos
menores de seis meses consumiram outro alimento além do leite materno: 24,7% água,
48,6% suco, 63,0% outro tipo leite e 40,3% mingau. Houve associação entre a maior
escolaridade materna e o consumo de água, chá e mingau (p<0,001), além do feijão
(p<0,05). Quanto ao trabalho materno, encontrou-se associação com o maior
oferecimento de água, suco, outro leite, mingau, fruta e comida de sal (p<0,001). A
associação do consumo de água e mingau com as variáveis maternas permaneceu
significante (p<0,05) após a análise de regressão logística de Poisson. Verificou-se
prevalência elevada no consumo de alimentos adoçados e biscoitos
recheados/salgadinhos nos primeiros meses. A maior escolaridade e o trabalho maternos
foram associados à introdução precoce de líquidos, alimentos sólidos e doces,
representando riscos à saúde infantil. Torna-se necessário realizar diagnóstico da
situação e analisar seus indicadores para subsidiar o planejamento de intervenções
apropriadas
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Excesso de gordura corporal e fatores associados em recém-ingressantes de uma universidade pública do Nordeste do BrasilVILA NOVA, Larissa Pessoa 17 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-17 / O ingresso na universidade é considerado um marco importante na vida de qualquer jovem, pois traz a necessidade de adaptação ao novo ambiente, com maiores responsabilidades e mudanças no estilo de vida. Essas condições podem propiciar a troca de refeições de qualidade por lanches pouco nutritivos, além da redução da atividade física, favorecendo o ganho de peso e de gordura corporal. Com base nessas informações, o objetivo desse estudo foi avaliar a ocorrência de excesso de gordura corporal e seus fatores associados em recém-ingressantes de uma universidade pública do Nordeste do Brasil. Trata-se de um estudo transversal analítico envolvendo 231 estudantes de ambos os sexos, avaliados através de questionário que abordou aspectos demográficos, socioeconômicos, de composição corporal, dietéticos e do estilo de vida. Os estudantes foram submetidos à aferição do peso, altura, circunferência da cintura (CC) e percentual de gordura corporal pela bioimpedância elétrica. Para indicar o excesso de gordura corporal foram utilizados os valores acima de 15% para homens e 23% para mulheres. Para indivíduos com idade até 19 anos, o diagnóstico de excesso de peso foi realizado pelo índice de massa corpórea (IMC) sendo classificado de acordo com idade e sexo, segundo os critérios da World Health Organization (WHO), 2007. Para isto, foi utilizado o software WHO AnthroPlus. Já os indivíduos acima de 19 anos, foram avaliados de acordo com os limites de corte de IMC para adultos, preconizados pela WHO (1997). Na identificação da obesidade abdominal foram utilizados a CC e partir dela a relação cintura-estatura (RCE). Os pontos de corte da CC foram ≥94cm para homens e ≥80cm para mulheres e RCE ≥0,52 para homens e ≥0,53 para mulheres. O consumo alimentar foi avaliado pelo questionário de freqüência alimentar com mensuração convertida em escores. Foram constituídos 2 grupos alimentares: protetores e preditores de risco cardiovascular. Os resultados evidenciaram uma amostra com predomínio do sexo feminino (71,4%), idade média de 20,0 ± 4,2 anos e 53,7% pertencentes a classe média. Dos 231 estudantes avaliados, 48% apresentaram excesso de gordura corporal, não sendo evidenciado diferencial estatisticamente significante quanto ao sexo e as características socioeconômicas e demográficas. Quanto as características do estilo de vida, observa-se que o fato de permanecer mais de 3 horas na televisão ou vídeo game, nunca ter feito dieta para perder peso e usar o alimento em situação de estresse se associaram ao excesso de gordura corporal. Além disso, o excesso de gordura corporal se associou com o excesso de peso, com a obesidade abdominal e com o fato do estudante se perceber acima do peso. Dessas variáveis, após o ajuste pela Regressão de Poisson, foram independentemente associadas ao excesso de gordura corporal: o excesso de peso, a obesidade abdominal, a percepção corporal de estar acima do peso e o uso do alimento em situações de estresse. Quanto aos dados de consumo alimentar, houve similaridade na distribuição das medianas dos escores segundo a idade, características antropométricas e de composição corporal. A alta prevalência do excesso de gordura corporal em universitários requer atenção, pois acarretam risco elevado para doenças crônicas não transmissíveis. / Entering the university is considered an important moment in the life of any young person, because it brings the need to adapt to the new environment, with greater responsibilities and changes in lifestyle. These conditions can allow the exchange of quality meals for snacks, in addition to reducing physical activity, favoring weight and body fat gain. Based on this information, the objective of this study was to evaluate the occurrence of excess body fat and its associated factors in freshman from a public university in the Northeast of Brazil. This is a cross-sectional analytical study involving 231 freshman of both sexes, evaluated through a questionnaire that addressed demographic, socioeconomic, body composition, dietary and lifestyle aspects. The students were submitted to the measurement of weight, height, waist circumference (WC) and body fat percentage by electrical bioimpedance. To indicate excess body fat, values above 15% for men and 23% for women were used. For individuals up to 19 years old, the diagnosis of overweight was performed according to the body mass index (BMI) and was classified according to age and sex, to the criteria of the World Health Organization (WHO), 2007. For this, it was used The WHO AnthroPlus software. Individuals above 19 years old were evaluated according to the cut-off limits of BMI for adults, as recommended by WHO (1997). In the identification of abdominal obesity, WC was used and the waist to height ratio (WHtR) was used. The cutoff points of the WC were ≥94cm for men and ≥80cm for women and WHtR ≥0.52 for men and ≥0.53 for women. Food consumption was assessed by the food frequency questionnaire with measurement converted into scores. Two food groups were constituted: protectors and predictors of cardiovascular risk. The results showed a predominantly female sample (71,4%), mean age of 20.0 ± 4.2 years and 53,7% belonging to the middle class. Of the 231 freshman evaluated, 48% had excess body fat, and no statistically significant difference was found for gender and socioeconomic and demographic characteristics. As for lifestyle characteristics, it is noted that staying longer than 3 hours on television or video game, never having dieting to lose weight and using food in stress situation have been associated with excess body fat. In addition, excess body fat was associated with overweight, abdominal obesity and the fact that the student perceived himself overweight. These variables, after adjusting for the Poisson Regression, were independently associated with excess body fat: overweight, abdominal obesity, body perception of being overweight and use of food in stress situations. Regarding food consumption data, there was similarity in the distribution of medians according to age, anthropometric characteristics and body composition. The high prevalence of excess body fat in college students requires attention because they carry a high risk for chronic non-communicable diseases.
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Avaliação nutricional da adição de uréia ao feno suplementado com milho moídoSilveira, Andre Luis Finkler da January 2002 (has links)
Foi realizado um experimento de digestibilidade e consumo para verificar o efeito da suplementação com uréia na dieta composta por feno de Coast Cross (Cynodon dactylon L.) à vontade e 1 % do peso corporal (PC) em milho moído. Foram utilizados 15 bezerros Hereford, inteiros, com 8 a 9 meses de idade e 171,6 kg. Os tratamentos foram: T1 - feno + mistura mineral; T2 - feno + 1 % PC de milho moído + mistura mineral; T3 - T2 + 12,4 g de uréia/100 kg PC; T4 - T2 + 25,4 g de uréia/100 kg PC e T5 - T2 + 38,5 g de uréia/kg PC. O feno tinha 9,55 % de proteína bruta e 81,32 % FDN. Houveram efeitos dos tratamentos sobre a digestibilidade da matéria orgânica da dieta total (DMO) e do feno (DMOf), da FDN da dieta total (DFDN) e do feno (DFDNf), da celulose (DCEL) e da hemicelulose (DHCEL). Os tratamentos com uréia diminuíram os efeitos negativos da suplementação com o milho sobre os coeficientes de digestibilidade estudados. Houveram respostas lineares e significativas da adição de uréia sobre os coeficientes de digestibilidade avaliados quando os tratamentos suplementados com milho foram analisados separadamente A hemicelulose foi a fração da parede celular que mais respondeu a suplementação de uréia. A suplementação aumentou o consumo de matéria orgânica (CMO) total, entretanto houve uma diminuição do CMO de feno em relação ao consumo de T1, independentemente da adição de uréia. A adição de uréia aumentou linearmente o CMO digestível (CMOD) dos tratamentos suplementados com milho. A relação entre o consumo de proteína degradável e o CMOD das dietas aumentou linearmente com a suplementação com uréia, aumentando, provavelmente, o suprimento de amônia para os microorganismos ruminais. Um correto balanceamento dos suplementos, visando atender as exigências dos microorganismos ruminais por proteína degradável, pode evitar os efeitos associativos negativos da suplementação energética. 1 Dissertação de Mest
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Correções em medidas de consumo alimentar: aplicação na análise da correlação do consumo de cálcio, proteína e energia com a densidade mineral óssea em homens adultos e idosos / Corrections in food consumption measures: application in the analysis of the correlation of calcium intake, protein and energy with bone mineral density in adults and elderly menPatrícia Constante Jaime 09 November 2001 (has links)
O presente estudo teve por objetivo descrever a relação entre o consumo de cálcio, proteína e energia pela dieta e a densidade mineral óssea do colo do fêmur em homens adultos e idosos de diferentes grupos raciais, aplicando estratégias de correções de medidas de consumo alimentar. É um estudo observacional, transversal, abrangendo 306 homens voluntários, com 50 anos e mais de idade. A DMO do colo do fêmur foi avaliada pelo exame de densitometria óssea por emissão dupla de raios X e o consumo de cálcio, proteína e energia pelo método de registro alimentar de três dias. As medidas de consumo de cálcio e proteína foram ajustadas pela ingestão energética utilizando-se análise de regressão linear. Os coeficientes de correlação e regressão foram corrigidos pela variabilidade intra e interpessoal de consumo, utilizando-se análise de variância. A média da DMO do colo do fêmur foi de 0,916 g/ cm2 (DP = 0,144). A média de consumo de cálcio bruto foi de 685,3 mg/dia (DP = 320,1 mg). O ajuste do consumo dos nutrientes pela energia ingerida não alterou as suas médias, mas reduziu o desvio padrão em 15 por cento para cálcio e 35 por cento para proteína. Verificou-se que o ajuste do consumo dos nutrientes pela energia ingerida reduziu a correlação com a DMO do colo do fêmur tanto para cálcio (-51,2 por cento ), como para proteína (-33,1 por cento ). E por sua vez, a correção pela variabilidade intrapessoal e interpessoal do consumo ajustado, resultou em aumento da força de correlação com a DMO em 25,9 por cento para consumo de cálcio, 15,7 por cento para consumo de proteína e 15,4 por cento para consumo de energia. Os consumos dos nutrientes não foram associados à DMO do colo do fêmur tanto na análise univariada como na múltipla, exceção para os indivíduos da raça negra que apresentaram correlação positiva e significativa da DMO com o consumo de cálcio, mas não independente do IMC. Os principais fatores associados à DMO do colo do fêmur foram idade, altura e índice de massa corporal. Atividade física de lazer foi associada positivamente a DMO da população branca, mas não da negra. Conclui-se que os ajustes e as correções feitas nas medidas de consumo de cálcio, proteína e energia foram importantes para obter-se melhor estimativa da real correlação entre as variáveis de consumo alimentar com a DMO do colo do fêmur. / The objective of this study was to describe the relationship between dietetic calcium, protein and energy intake and bone mineral density of the femoral neck (FNBMD) in adult and elderly men of different racial groups, applying strategies of corrections in measures of food consumption. It is a cross-sectional study including 306 voluntary men, aged 50 years and more. FNBMD was measured by dual energy x-ray absorptiometry (DEXA) and the dietetic calcium, protein and energy intake were recorded using the food record method for three days. The measures of calcium and protein intakes were adjusted for the energy intake by using regression analysis. The correlation and regression were corrected by the between and within-subject variation in nutrient intake, using variance analysis. FNBMD mean was 0.916 g/cm2 (DP = 0.144 g/cm2). Calcium intake mean was 685.3 mg/day (DP = 320.1 mg/day). The energy adjustment of the consumption of the nutrients didn\'t change the means, but it reduced the standard deviation in 15 per cent for calcium and 35 per cent for protein. It was verified that the energy adjustment of the consumption of the nutrients reduced the correlation between FNBMD and calcium intake (-51.2 per cent ), as well as between FNBMD and protein intake (-33.1 per cent ). The correction for the between and within-subject variation in adjusted consumption, resulted in increase of correlation with BMD in 25.9 per cent for calcium intake, 15.7 per cent for protein intake and 15.4 per cent for energy intake. The consumptions of the nutrients were not associated with FNBMD in the univariate or multiple analysis, except for the black race individual who presented positive and significant correlation of FNBMD with the calcium intake. The main factors associated with FNBMD were age, height and body mass index. Physical activity of lazer was associated with FNBMD in the white population, but not in the black ones. The adjustment and the corrections done in the measures of calcium, protein and energy intake were important to get a better estimate of the real correlation among the variables of food consumption with FNBMD
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Ingestão habitual de alimentos entre indivíduos do Município de São Paulo - estudo de base populacional / Habitual food intake among individual from São Pulo - Brazil a population-based surveyEliseu Verly Junior 11 January 2012 (has links)
Introdução: A estimativa da ingestão habitual de alimentos requer o uso de técnicas estatísticas apropriadas. Para alguns alimentos, é possível observar consumo igual a zero em um ou vários dias de coleta, mesmo em indivíduos que os consomem periodicamente. Assim, os métodos devem ser capazes de tratar duas questões: 1) a distribuição com zero inflacionado; e 2) a correlação existente entre a probabilidade de consumir um alimento e a quantidade (tamanho da porção) consumida do mesmo. Objetivo: Investigar aspectos metodológicos do um método para estimar o consumo habitual de alimentos, bem como sua aplicação em estudo na população. Métodos: Inicialmente, utilizando amostra do National Health and Nutrition Examination Survey 2007-2008, foram estimadas distribuição do consumo habitual de vegetais verdes escuros a partir de amostras de diferentes tamanhos e diferentes percentuais de indivíduos com dois recordatórios de 24 horas (R24h). Posteriormente, foram utilizados dados do Inquérito de Saúde de São Paulo, estudo transversal, de base populacional, (n=716), cujos participantes responderam dois R24 horas e um questionário de freqüência alimentar (QFA). Verificou-se o efeito da inclusão do QFA como co-variável na melhora da predição do modelo do consumo de alimentos. Por fim, utilizando modelagem bivariada, estimou-se a ingestão habitual de porções de grupos alimentares recomendado pelo Guia Alimentar para População Brasileira, e calculou-se o percentual de indivíduo que não atingiram a recomendação. Para os três propósitos, a ingestão habitual foi estimada pelo método do National Cancer Institute. Resultados: A precisão das estimativas de consumo habitual reduziu quando menores taxas de replicação foram utilizadas. Para estudos que objetivam o cálculo da média ou o percentual de indivíduos com consumo abaixo de um dado ponto de corte, a redução da precisão pode não representar um importante viés. Para alimentos com elevado percentual de não consumidores, a inclusão simultânea do QFA e de uma variável indicadora de consumo resultou em melhor predição, ressaltando que a inclusão de somente a variável indicadora já se mostrou satisfatória. O percentual de indivíduos com consumo habitual das porções dos grupos de alimentos abaixo do recomendado pelo Guia Alimentar foi: 88 por cento para cereais, tubérculos, raízes e derivados; 43 por cento para feijões; 11 por cento para carnes e ovos; 100 por cento para leite e derivados; 95 por cento para frutas e sucos de frutas naturais; 72 por cento para legumes e verduras; 83 por cento para açúcares e doces; e 93 por cento para óleos, gorduras e sementes oleaginosas / Introduction: The estimation of the habitual food intake requires the use of proper statistical techniques. For some foods, it is possible to find consumption equal to zero in one or several days, even to individuals who usually consume them. Then, methods must be able to deal with two concerns: the zero-inflated distribution; and the correlation between probability and amount of consumption. Objective: To investigate methodological issues of a method to estimate habitual food intake to use it to analyze dietary data from a population. Methods: First, using the National Health and Nutrition Examination Survey 2007-2008, it was estimated the habitual dark green vegetable intake from a samples with different size and percentual of individuals with two 24-hour recall (24hr). After, it was used a subsample of the Inquerito de Saúde de São Paulo, a population-based cross-sectional study (n=716), in which the participants answered two 24hr and one food frequency questionnaire (FFQ). It was verified the effect of the FFQ as covariate on the prediction improvement of the models to estimate habitual food intake. Finally, using a bivariate modeling, it was estimated the habitual serving consumption of the food groups with recommendation of consumption in the Brazilian Food Guide. The percentual of individual who did not meet the recommendations were calculated as well. To all purposes, the habitual food consumption was estimated using the National Cancer Institute method. Results: The precision of the usual intake estimates decreases when low replication rates are used. For studies that aim to estimate the average or the percentual of individual with consumption bellow the cut-offs, the loss of precision may not represent an important bias. Considering foods with moderate to high percentual of non consumers, the simultaneously inclusion of the FFQ and a indicator of consumption variable (consume yes or not) was enough. The percentual of individuals with consumption bellow the recomandation were: 88 per cent for cereals, tubers and roots; 43 per cent for beans; 95 per cent for fruits, including fresh juices; 72 per cent for vegetables; 100 per cent for milk and dairy products; 11 per cent for meat and egg; 93 per cent for oils, fats and oil seeds; and 83 per cent for sugar and sweets
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Deficiência de vitamina A em pré-escolares da cidade do Recife, nordeste do BrasilMagdala Sales de Azevedo, Maria 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introdução: Dentre as deficiências nutricionais de maior relevância, a deficiência de vitamina
A (DVA) está presente como um grande problema de saúde pública no Brasil. E crianças em
idade pré-escolar estão entre os grupos de risco para o desenvolvimento da DVA. Objetivo:
Avaliar o consumo e o retinol sérico em crianças em idade pré-escolar, de ambos os sexos, de
creches públicas da cidade do Recife/PE - Brasil. Métodos: Estudo de corte transversal,
envolvendo 344 crianças, de 24 a 60 meses de idade selecionadas por amostragem do tipo
aleatório sistemático de 18 creches públicas do Recife, em 2007. O consumo alimentar foi
avaliado pelo Recordatório de 24h e pela pesagem direta, e comparado com os valores da
Dietary Reference Intakes (DRI s). O status de vitamina A foi avaliado pelo retinol sérico.
Resultados: A prevalência de níveis inadequados de retinol sérico (<0,70mmol/L) foi de 7,7%
(IC 95% 4,88 11,81), caracterizando a DVA como problema de saúde pública do tipo leve,
segundo critérios da Organização Mundial de Saúde. Por outro lado, 29,6% (IC 95% 24,22
35,63) das crianças apresentaram níveis aceitáveis ou marginais (0,70 a 1,04mmol/L) de retinol.
Em relação ao consumo de vitamina A, os valores abaixo da EAR (Estimated Average
Requirement), de 210mg/dia para crianças de 1 a 3 anos e de 275mg/dia para crianças de 4 a 8
anos de idade foi de 8,1% e 21,3%, respectivamente. As prevalências de déficits
antropométricos (<-2 escores Z) nos pré-escolares foram de 2,5% para o indicador P/I, de
8,6% quanto ao A/I e de 1,5% em relação ao P/A. Não houve diferença estatística entre as
variáveis sexo e idade. Conclusão: O consumo alimentar e o retinol sérico encontravam-se
dentro do recomendado, demonstrando a importância da institucionalização para o adequado
estado nutricional das crianças e manutenção dos estoques adequados de vitamina A. Todavia,
são necessários mais estudos enfocando pré-escolares não institucionalizados, ou seja, crianças
que vivem fora do ambiente privilegiado das creches
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Excesso de peso e fatores associados em escolares do município de Camaragibe- PE, 2004Valois Pedrosa, Isabella 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O excesso de peso (sobrepeso/obesidade) está entre os principais problemas de saúde pública
em nível mundial, acometendo todas as faixas etárias e camadas sociais. A ocorrência desse
evento na população mais jovem desperta preocupação, tendo em vista que crianças e
adolescentes com excesso de peso poderão ter comprometimento com a saúde, associado ao
desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis mais cedo na vida adulta. O estudo
do tipo transversal objetivou determinar a prevalência de excesso de peso e alguns fatores
associados. A amostra probabilística em poli-etapas incluiu 1205 escolares de 7-14 anos,
ambos os sexos, do município de Camaragibe/Pernambuco/Nordeste do Brasil, realizado em
junho/novembro 2004. O excesso de peso foi determinado pelo índice de massa corporal
(IMC), segundo sexo e idade baseado nos pontos de corte estabelecidos por Cole et. al
(2000). Foram avaliadas variáveis sócio-demográficas, antropométricas, comportamentais e o
perfil lipídico. O teste Qui-quadrado foi utilizado para associação entre as variáveis
independentes e o desfecho considerando um nível de significância de 5% e em seguida
realizou-se a regressão logística (Backwards). A prevalência de excesso de peso foi de
12,9%, com freqüências mais elevadas no sexo feminino (60,3%; p= 0,117), idade de 10 anos
(27,6%; p=0,038), renda familiar de 1 a 2 salários mínimos (55,9%; p=0,020), saneamento
inadequado (78,7%; p=0,373), escolaridade materna ≤ 8anos (63,2%; p=0,007) e domicílios
com ≤ 4 pessoas (57,1%; p<0,001). Foi verificado nos escolares com excesso de peso,
elevada prevalência de obesidade abdominal (63,6%;p<0,001), níveis elevados de CT
(45,2%;p=0,526) e baixo consumo de verduras (5,2%; p=0,002 consumiam ≥2x ao dia). Não
houve associação significativa entre níveis de atividade física e o comportamento sedentário
(horas de TV/dia) nos escolares com e sem excesso de peso. Após a regressão logística
multivariada observou-se associação do excesso de peso com o sexo feminino (OR:
1,535;IC95% 1,050- 2,243), renda familiar ≥ 2 SM (OR: 2,050;IC95% 1,178- 3,567) e com ≤ 4
pessoas no domicilio (OR: 1,983;IC95% 1,364- 2,883). Apesar da prevalência de excesso de
peso em escolares ter sido inferior a outras regiões do país, este estudo fornece subsídios para
planejamento e direção de ações em saúde pública
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Do campo à mesa, insegurança alimentar e exclusão social de famílias em dois Nordestes brasileiros: o da Mata e o das SecasLeonel Nascimento, Amália 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A produção e o acesso a alimentos são requisitos essenciais à segurança alimentar e o bemestar
nutricional da população. O presente estudo teve por finalidade caracterizar e comparar
os padrões de produção e consumo alimentar de famílias com vulnerabilidade social e
presença de crianças menores de cinco anos em duas áreas de vulnerabilidade social: zona da
Mata e Semiárido nordestinos, e sua relação com a pobreza e insegurança alimentar. Estudo
transversal, com 502 famílias em Gameleira (zona da Mata de Pernambuco) e 458 famílias,
em São João do Tigre (semiárido da Paraíba). Foram obtidas informações referentes à
produção doméstica e agropecuária e à disponibilidade semanal de alimentos, além da
situação de insegurança alimentar, pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, e a
exclusão social, pelo Índice de Exclusão Social. Os instrumentos de coleta de dados utilizados
demonstraram eficiência. Aproximadamente 90% das famílias estudadas em ambos os
municípios encontravam-se em insegurança alimentar e mais de 50% em exclusão social,
além de monotonia alimentar e concentração de terra na zona rural. A disponibilidade de
alimentos esteve diretamente relacionada à segurança alimentar e nutricional e ao acesso à
educação e renda nos domicílios. Os alimentos mais nobres ou caros, como derivados de
trigo, carnes, frutas e verduras foram os mais sensíveis, diminuindo sua disponibilidade
quanto pior a situação. Na zona rural, a produção para o autoconsumo foi considerada
pequena e a posse de terra tanto para plantio como criação, disponível para poucos. Apenas a
área de produção, o cultivo de cana-de-açúcar e criação de gado na zona da Mata e de palma
forrageira, bovino e ovino no Semiárido pareceram contribuir para a segurança alimentar e
nutricional dessas regiões, historicamente marcadas pelo subdesenvolvimento e presença da
monocultura, latifúndio, feudalismo agrário ou subcapitalização na exploração dos recursos
naturais do Nordeste. Os resultados mostram duas populações nordestinas que, embora
localizadas em ecossistemas claramente distintos, encontram-se em semelhante situação de
insegurança alimentar e exclusão social. Políticas públicas que garantam o direito humano à
alimentação adequada e o desenvolvimento regional sustentável precisam ser reforçadas
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