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Avaliação manométrica de doentes portadores de disfagia persistente após tratamento cirúrgico para a doença do refluxo gastroesofágico / Manometric studies of severe postoperative dysphasia after fundoplicationMorais, Drausio Jeferson de 16 August 2018 (has links)
Orientador: Nelson Adami Andreollo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T23:02:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), tem grande importância na sociedade uma vez que é considerada como a doença mais comum do trato digestivo superior. O entendimento da fisiopatologia dessa doença decorrente dos avanços tecnológicos, o surgimento de novas drogas capazes de diminuírem a secreção ácida gástrica em níveis suficientes para levar a cicatrização de lesões esofágicas inflamatórias, o advento da cirurgia videolaparoscópica, contribuíram muito para o alívio dos sintomas dos pacientes e em muitos casos cura das lesões causadas pelo refluxo gastroesofágico. O tratamento cirúrgico por videolaparoscopia constituiu-se no grande avanço da cirurgia nestes últimos anos, sendo que a sua indicação visa buscar a correção das alterações que levam ao surgimento da DRGE e com isso eliminar os sintomas e curar as lesões esofágicas. Um grupo de 41 pacientes que tiveram disfagia persistente após fundoplicatura por videolaparoscopia foi estudado manometricamente, sendo que estes pacientes tinham no mínimo seis meses de cirurgia. A idade destes pacientes variou de 30 a 67 anos, com média de 48 anos. O sexo feminino foi predominante com 65,8%. Após criteriosa avaliação clínica, estes pacientes foram submetidos a exame radiológico contrastado do esôfago, endoscopia digestiva e manometria esofágica. Todos os pacientes tiveram cura da esofagite e apenas dois tinham um segmento curto de epitélio de Barrett. Outro grupo de pacientes, também submetidos a fundoplicatura à Nissen por videolaparoscopia, também com mais de 6 meses de cirurgia, mas sem disfagia tiveram a mesma avaliação. Este grupo também tinha distribuição etária e de sexo, semelhantes aos pacientes disfágicos. O grupo assintomático também mostrou no exame endoscópico, melhora total da esofagite. Os pacientes com disfagia mostraram alteração radiológica apenas em seis dos 41 analisados. O estudo manométrico deste grupo revelou alteração manométrica do corpo esofágico em 21 pacientes e com significância estatística em comparação com o grupo assintomático. Também os pacientes disfágicos, tiveram níveis de pressão residual em níveis mais elevados que o grupo controle, também em níveis significativamente maiores. A análise comparativa entre os pacientes assintomáticos e o grupo com disfagia permitiu concluir que, as alterações manométricas do corpo esofágico bem como a pressão residual contribuíram para a persistência da disfagia. Também, que a manometria esofágica no pré-operatório poderia contribuir para uma melhor avaliação destes pacientes, auxiliando na melhor conduta terapêutica. Também, que a manometria na avaliação dos pacientes disfágicos foi fundamental no entendimento das alterações que poderiam estar levando à este sintoma bem como a melhor conduta a ser tomada frente à esta alteração / Abstract: Gastroesophageal reflux disease (GERD) is of great importance to society as it is considered to be the most common disease of the upper digestive tract. Understanding of the physiopathology of this disease as a result of advances in technology, the appearance of new drugs capable of reducing gastric acid secretions to levels low enough to enable healing of inflammatory esophageal lesions, the advent of videolaparoscopic surgery, have all contributed extensively to relieving the symptoms of patients and in many cases curing the lesions caused by gastroesophageal reflux. Surgical treatment by videolaparoscopic has been the major advance in surgery in the last few years, and its use seeks to correct the alterations that lead to the appearance of GERD, therefore eliminating the symptoms and curing esophageal lesions. A group of 41 patients that suffered from persistent dysphagia after undergoing fundoplication by videolaparoscopic was manometrically studied, the patients having undergone surgery at least 6 months previously. The patients' ages ranged from 30 to 67 years, the average being 48 years. The female sex was predominant with 27 patients, the rest being masculine. After critical clinical diagnosis these patients were submitted to a contrasted radiological exam of the esophagus, digestive endoscopy and oesophageal manometry. All of the patients were cured of esophagitis and only 2 of them had a short segment of Barretts epithelium. Another group of patients also submitted to surgical treatment by videolaparoscopic Nissen technique, again having undergone surgery at least 6months previously, but without dysphagia received the same diagnosis. This group had a similar age and sex spread to the group of patients with disphagia. This asymptomatic group also showed healing of the erosive esophagitis in the endoscopic exam. The patients with dysphagia showed radiological alteration in only 6 of the 41 people analysed. The manometric study of this group revealed motor disorders of the esophageal body in 21 patients and with statistical relevance in comparison with the asymptomatic group. Also, the patients with dysphagia had residual pressure levels in more elevated levels than the control group, also in significantly greater levels. The comparative analysis between the asymptomatic patients and the group with dysphagia led to the conclusion that the manometric alterations of the esophageal body as well as the residual pressure contributed towards the persistence of the dysphagia. Also that the preoperative esophageal manometry could contribute towards a better diagnosis of these patients, helping with a better therapeutic approach. Also, that esophageal manometry in the diagnosis of patients with dysphagia was fundamental in the understanding of alterations that could be leading to this symptom as well as a better approach to be adopted in the face of these alterations / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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Estudo da funcionalidade da deglutição, ingestão alimentar e perfil nutricional de pacientes após acidente vascular cerebral. / Study of swallowing function, food intake and nutritional profile of patients after strokeDias, Cilene Bicca, 1982- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Lucia Figueiredo Mourão / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T00:37:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma doença cérebro-vascular, sendo uma das maiores causas de mortalidade em todo o mundo. Os principais fatores de risco para as doenças cardiocerebrovasculares são: hipertensão, a obesidade e o sobrepeso, o diabetes, dietas aterogênicas. Dentre as seqüelas mais encontradas estão: alteração motora global, complicações respiratórias, nutricionais e na deglutição. Este trabalho tem como objetivo, avaliar aspectos clínicos, nutricionais e da deglutição em sujeitos após AVC acompanhados em um Hospital Público Terciário da cidade de Campinas/ SP. Estudo de corte transversal, os sujeitos da pesquisa realizaram avaliação da deglutição e nutricional. Foi realizada o exame endoscópico da deglutição (FEES) com base no procedimento realizada a classificação da severidade da disfagia (SD) e a funcionalidade da ingestão oral (Functional Oral Intake Scale - FOIS). Para traçar o perfil nutricional desta população, utilizaram-se métodos antropométricos, anamnese e recordatório alimentar de 24 horas. Os sujeitos foram avaliados no ambulatório de Otorrinolaringologia/disfagia de um hospital terciário do interior do estado de São Paulo. Foram incluídos sujeitos que tiveram AVC (até 1 ano). Realizou-se análise estatística dos dados e adotou-se como nível de significância p<0,05.Resultados: População constituiu-se de 38 sujeitos, sendo 21 do gênero masculino, com idade de média 60 anos e 17 do gênero feminino com idade média 59 anos. Destes 34 eram hipertensos e 19 diabéticos. O número de AVC se único ou múltiplo para mulheres e homens foram respectivamente: 9 e 8; 14 e 7. As médias dos dados bioquímicos encontram-se dentro do padrão de recomendação. Houve correlação positiva de modo estatisticamente significante entre as variáveis: idade com circunferência abdominal; IMC com as circunferências abdominal, da cintura, do braço, peso corporal. Além do percentual de gordura com a circunferência abdominal. Na avaliação da deglutição os sujeitos apresentaram classificação para FOIS de nível 5,6,7, respectivamente 73%, 8%, 19%; a severidade da disfagia 23% normal, 58% leve, 15% moderado, 4% severa. A média dos dados antropométricos foram: IMC 25,76kg/m2; circunferência da cintura 92,3cm; circunferência abdominal 99,44cm. A ingestão alimentar apresentou-se acima das recomendações diárias para carboidratos, proteínas e lipídios. Ao correlacionar diabetes, hipertensão, número de AVC com a SD e a FOIS, verificou-se que não houve correlação estatística significativa entre SD e hipertensão (r= 0,196), e diabetes (r= 1,177), nem entre o número de AVC e funcionalidade (r=0,29) ou SD. No entanto, identificou-se correlação moderada entre FOIS e diabetes (r= 0,0496) e hipertensão (r= 0,0376). Conclui-se que os sujeitos desta pesquisa possuem hábitos alimentares inadequados, alto consumo de nutrientes calóricos, baixa ingestão de alguns nutrientes não calóricos. O peso, IMC e circunferências da cintura e abdominais estavam acima do recomendado. Entretanto, a manutenção destes fatores parecem não apresentar correlação com a recorrência de AVC. O Diabete favorece o AVC recorrente. Foram encontradas correlações positivas de modo estatisticamente significantes entre FOIS com diabetes e hipertensão, e das variáveis: idade com Circunferência abdominal; IMC com a circunferência abdominal, da cintura e do braço, peso corporal. Além do percentual de gordura com a circunferência abdominal. A média dos exames bioquímicos encontra-se, em sua maioria, dentro dos valores de referência / Abstract: Stroke is a cerebrovascular disease, being a major cause of mortality worldwide. The main risk factors for diseases cardiocerebrovasculares are hypertension, obesity and overweight, diabetes, atherogenic diets. Among the most frequent sequel are: global motor impairment, respiratory complications, nutritional and swallowing. This study has a purpose to analyze clinical aspects, nutritional and swallowing of the stroke subjects in the tertiary hospital of the Campinas city. Cross-sectional study, the subjects were submitted to nutritional and swallowing evaluation. To swallowing evaluation were realized the Fiber endoscopic evaluation swallowing (FEES) and degreed the dysphagia severity (DS) and Functional Oral Intake Scale (FOIS). To trace the nutritional profile of this population was used anthropometric methods, history and food record of 24 hours. We included all subjects after a recent stroke event (up to 1 year). Was conducted statistical analysis and adopted the significance level of p <0.05. Results: Population composed of 38 subjects, 21 males, mean age 60 years and 17 female, mean age 59. Of these 34 are hypertensive and 19 diabetic subjects. The number of single or multiple strokes if women and men are respectively: 9:8, 14:7. The means of the biochemical test were within the recommended standards. A positive correlation was a statistically significant between the variables: age with waist circumference, BMI and waist circumferences, waist, arms, body weight. Besides the percentage of fat with waist circumference. In the evaluation of swallowing the subjects showed the following classification for FOIS level 5,6,7, respectively 73%, 8%, 19%, the severity of dysphagia by 23% normal FEES, 58% mild, 15% moderate, 4% severe. Mean anthropometric data: BMI 25.76 kg/m2, waist circumference 92.3 cm, waist circumference 99.44 cm. The food intake presented above daily recommendations for carbohydrates, proteins and lipids. By correlating diabetes, hypertension, number of strokes with the FOIS and DS was realized that there was no statistical correlation between DS and hypertension (r = 0.196) and diabetes (r = 1.177), nor between the number of strokes and functionality (r = 0.29) or DS. However, we identified a moderate correlation between FOIS and diabetes (r = 0.0496) and hypertension (r = 0.0376). It is concluded that the subjects in this study have poor dietary habits, high caloric intake of nutrients, low intake of some nutrients, non-caloric. Subjects maintain weight, BMI and waist circumference and abdominal higher than recommended. Although the maintenance of these factors seem not present correlation with the recurrence of stroke. The Diabetes favors recurrent stroke. Positive correlations were found between a statistically significant FOIS with diabetes and hypertension, and the variables of age with waist circumference, BMI and waist circumference, waist and arm, body weight. Besides the percentage of fat with waist circumference. The average biochemical lies mostly within the reference values / Mestrado / Interdisciplinaridade e Reabilitação / Mestre em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
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Interferencia da hiperextensão cervical na deglutição de crianças com paralisia cerebral / Interference of cervical hyperextension in the swallowing in children with cerebral paralisySilva, Alethea Bitar 27 July 2007 (has links)
Orientador: Simone Aparecida Capellini / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T09:22:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar o mecanismo de proteção de vias aéreas no processo de deglutição de crianças com paralisia cerebral, considerando dois padrões posturais. Foi realizada avaliação videofluoroscópica da deglutição em 18 crianças de dois a 13 anos, de ambos os sexos, portadoras de paralisia cerebral do tipo tetraparética espástica, atetósica ou mista, que se alimentam, habitualmente, em posição de hiperextensão cervical. Foram oferecidos: 3 e 5ml de alimento opaco nas consistências pastosa fina e líquida, além de deglutição livre em posição sentada a 90º e em hiperextensão cervical. A análise dos eventos de aspiração e penetração foi feita de acordo com uma escala de oito pontos (Penetration-Aspiration Scale), segundo Rosenbek et al. (1996), determinados pela profundidade que o material passa pela via aérea e se o material que entra é ou não expelido. O mecanismo de proteção das vias aéreas no processo de deglutição de crianças com PC foi tão favorável à aspiração traqueal no padrão de hiperextensão cervical, quanto no posicionamento a 90º. Com o posicionamento em hiperextensão cervical, as crianças deglutiram o menor volume, na consistência líquida, com mais segurança para as vias aéreas, quando comparado à deglutição de 5ml e à deglutição livre da mesma consistência e posicionamento. Não houve diferença estatisticamente significante entre as consistências testadas. A idade das crianças não apresentou relação com a proteção das vias aéreas nas diferentes consistências e volumes oferecidos nos dois posicionamentos / Abstract: The objective of this paper is to compare the airway protection mechanism during the swallowing in children with cerebral palsy (CP), in two standard postures. The videofluoroscopy evaluation of swallowing was carried out in 18 children from two to 13 years old, from both genders, carriers of specific cerebral palsy conditions: spastic tetraparetic CP, atetosic CP or mixed who are usually fed in cervical hyperextension position. They were offered 3 and 5ml of two opaque food textures: thin paste food and liquid, and also free swallowing in seated position at 90º and cervical hyperextension. The analyses of aspiration and penetration events were conducted following an 8 level-scale (Penetration-Aspiration Scale), according to Rosenbek et. al. (1996), defined by the deepness that the material reaches across the airway and whether the material that enters is expelled or not. The cervical hyperextension was not an efficient compensation and that the swallowing process in this position was as favorable to the traqueal aspiration, as the swallowing process with positioning at 90º. With positioning in cervical hyperextension the children swallowed the smaller volume (3ml), in the liquid texture, with more safety to the airway, compared to the 5ml swallowing and the free swallowing of the same texture and positioning. There were not statistically significant differences between the children swallowing seated at 90º position and in cervical hyperextension; the same occurred with the tested food textures. Ultimately, could be also observed that the children¿s age did not present correlation with the answers obtained with any of the remained variables / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Estudo da tarefa motora de fala alternada em idosos e suas relações com medidas temporais de deglutição / Correlation study of speech alternating motion rate and temporal measures of swallowing in the elderlyDias, Debora Aviz Bastos 15 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Elena Guariento, Lucia Figueiredo Mourão / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-15T17:36:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: O processo de envelhecimento do corpo está relacionado às mudanças orgânicas e funcionais, envolvendo a deterioração das estruturas laríngeas, faríngeas, e os articuladores ao nível de sistema estomatognático, diminuindo assim a capacidade das funções, como, a deglutição e articulação. Há relato sobre as características da deglutição na população idosa, porém, observa-se carência de estudos que descrevam valores de referência quanto à velocidade e duração do movimento motor de fala. Objetivo: Caracterizar medidas de tarefa motora de fala alternada em idosos e correlacionar tais medidas com os intervalos de duração obtidos em fases oral e faríngea da deglutição. Métodos: Participaram desta pesquisa um total de 53 indivíduos, sendo 28 adultos com faixa etária entre 18 e 59 anos (Grupo I), 14 idosos com idade entre 60 e 79 anos (Grupo II), e 11 idosos com idade maior que 80 anos (Grupo III). Foram obtidas as medidas da tarefa motora de fala alternada (TMFA) e analisados os parâmetros de duração média do período (AVP), taxa média de sílabas por segundo (AVR) e coeficientes de variação da produção articulatória (CVP e JIT), em programa computadorizado de análise de voz e fala Multi-speech. Dos 25 idosos, 15 com faixa etária de 60 a 89 anos foram submetidos à videofluoroscopia da deglutição, em que foram ofertados aos indivíduos alimentos na consistência néctar, mel e pudim, sendo calculado a duração das fases da deglutição, quadro a quadro, por meio do software VirtualDub. Resultados: Os resultados permitiram concluir que os idosos apresentaram valores maiores de duração de emissão e valores menores de taxa de sílabas por segundo, quando comparados com o grupo dos adultos. Além disso, os coeficientes de variação da TMFA diferenciaram-se, de forma estatisticamente significante, entre os grupos. Analisando a relação entre as medidas de fala e de deglutição, observa-se correlação positiva e significante (p < 0.05, r = +0.62254) entre os parâmetros de AVP da emissão /A/ e o aumento da duração da fase faríngea durante a deglutição da consistência pudim. Ao mesmo tempo em que se constata correlação negativa e significante (p <0.05; r= -0.56630) entre os parâmetros de AVP da emissão /KA/ e a duração do movimento motor de dorso de língua durante a deglutição para a consistência pudim. Conclusão: Os dados obtidos de TMFA são diferentes em indivíduos idosos, em comparação aos adultos, e não parecem apontar para progressões quanto à habilidade de produção para cada tipo de emissão. Para melhor investigação e definição sobre as diferenças entre os grupos II e III no que se refere à facilidade de produção das sílabas, torna-se interessante analisar amostras maiores de idosos. Além disso, pelos resultados encontrados, não é possível determinar se a agilidade motora, necessária durante a TMFA, esteja diretamente relacionada ao grau de força muscular exigida nas fases da deglutição. Estes resultados iniciais requerem definição e confirmação desta correlação em estudos longitudinais e com amostras maiores de idosos / Abstract: The aging process of the body is related to organic and functional changes, involving the deterioration of the laryngeal, pharyngeal and articulation systems and reducing some functional abilities, such as swallowing and speech. There are studies of characteristics of swallowing in the elderly, however, there is a lack of studies that describe the reference values of rate and duration in the speech alternating motion rate (AMRs). Objective: describe measures of speech alternating motion rate in the elderly and correlate these measures with temporal measures obtained in oral and pharyngeal phases of swallowing. Methods: Participants were 28 adults aged between 18 and 59 years (Group I), 14 elderly patients aged 60 to 79 years (Group II) and 11 elderly patients older than 80 years (Group III). They performed alternating motion rate with emissions /PA/, /TA/, /KA/ and /A/. The collected samples were analyzed through appropriated software, namely KAYPENTAX Motor Speech Profile. The investigated parameters were the average consonant-vowel period (AVP) and the average syllables per second rate (AVR). In total, 15 elderly individuals, aged between 60 and 89 years, were underwent videofluoroscopy of swallowing. Researchers offered to individuals in food consistency thin liquid, honey and pudding. Next, the duration of various phases, were calculated, frame by frame (ms) by the software Virtual Dub. Results: The results showed that the elderly had higher values of emission duration and lower values of rate of syllables per second, compared with the group of adults. Moreover, the coefficients of variation of AMRs were different and were statistically significant between the groups. It was observed a positive and significant correlation (p < 0.05) between the AVP and AVR parameters of the /A/ and the increasing of the duration of the pharyngeal phase during swallowing pudding consistency, which was not observed in the liquid. The AVP and AVR measures for /PA/ were correlated in a positive way with the oral phase duration. Conclusion: Data from AMRs are different in the elderly compared to adults, and not seem to indicate progression of the ability of production for each type of emission. To further research and definition of the differences between groups II and III with regard to ease of production of syllables, it is interesting to analyze larger samples of elderly. Although there is correlation between the duration of the vocal folds movement for /A/ and the duration of the pharyngeal phase of swallowing in the pudding consistency, it is not possible to determine the glottal motor agility, needful in the AMR, is directly related to the required muscle strength in the pharyngeal phase of viscous consistency. These initial results require confirmation and definition of this correlation in longitudinal studies and with larger samples of elderly / Mestrado / Gerontologia / Mestre em Gerontologia
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Resultados imediatos e tardios do tratamento cirurgico do megaesofago não avançado pela tecnica de Heller-Pinotti : laparotomia versus laparoscopia / Early and late results of surgical teatment of the not advanced megaesophagus by Heller-Pinotti technique : laparotomy versus laparoscopyLopes, Luiz Roberto, 1956- 16 May 2008 (has links)
Tese (livre-docencia) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T10:22:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: O megaesôfago caracteriza-se por destruição dos plexos intramurais de Auerbach de caráter irreversível e progressivo, aperistalse do corpo, contrações sincrônicas, relaxamento incompleto ou ausente do esfíncter inferior, levando a estase alimentar, dilatação e alongamento do órgão, interferindo significativamente com a alimentação. No Brasil, a Doença de Chagas é o mais comum agente do megaesôfago, assumindo importância no contexto epidemiológico e de saúde pública, pois atinge cerca de 10 milhões de pessoas, restringindo a expectativa de vida e a capacidade de trabalho. A disfagia é o sintoma mais importante, podendo vir acompanhada de outras queixas. O diagnóstico do megaesôfago é dado pelo estudo radiológico contrastado, que permite a classificação em graus, variando em I, II e III (não avançado) e IV (avançado). O tratamento cirúrgico é o mais utilizado. Entre nós, a técnica de escolha para o megaesôfago não avançado é a cirurgia de Heller-Pinotti. Esta cirurgia clássica sempre foi realizada por laparotomia e, com o advento da videocirurgia, passou a ser realizada também por esta via. O objetivo deste trabalho foi avaliar os resultados imediatos e tardios de dois grupos de pacientes com megaesôfago graus I e II, operados por laparotomia e por laparoscopia. Foram avaliados 67 pacientes operados entre 1994 e 2001 divididos em dois grupos: LPO - 41 pacientes (61,19%) e VLP - 26 pacientes (38,81%), com pelo menos 5 anos de acompanhamento. O sexo masculino predominou (55,22%); a idade média foi 42,46 anos; o megaesôfago grau II ocorreu em 91,04% e a disfagia esteve presente em 98,5%. A etiologia chagásica foi encontrada em 76,12% dos pacientes. Os prontuários foram revistos e um questionário preenchido com os dados de sintomas, exames diagnósticos, cirurgia, complicações intra e pós-operatórias, tempo de evolução, exames pós-operatórios e sintomas na última avaliação. A disfagia foi avaliada pela classificação de Saeed, variando de 0 - incapaz de deglutir a 5 - deglutição normal. No pré-operatório foi de 92,42% entre grau 1 (deglute líquidos com dificuldade e não deglute sólidos) e 2 (deglute líquidos sem dificuldade e não deglute sólidos). A complicação intra-operatória mais encontrada foi a perfuração da mucosa sendo 4 na LPO (9,75%) e 1 na VLP (3,84%) com p>0,05. O tempo médio de internação foi de 3,32 dias na LPO e de 2,54 dias na VLP (p<0,05%). No acompanhamento mínimo de 5 anos, ocorreu melhora da disfagia, sendo encontrado 26,88% de graus 1 e 2 (pré-operatório era 92,42%), com p<0,05% para o grupo geral, que se repetiu nos grupos LPO (94,50% X 26,83) e VLP (92,31% X 26,92%), também com p<0.05%. A dilatação forçada pós-operatória foi realizada em 7 pacientes do grupo LPO (17,07%) e 10 do grupo VLP (38,46%) com p<0,05. A recidiva cirúrgica ocorreu em 5 pacientes (7,46%), sendo 3 do grupo LPO (7,31%) e 2 do grupo VLP (7,69%) com p>0,05. A melhora da disfagia ocorreu de maneira semelhante nos dois grupos mostrando que a técnica de Heller-Pinotti foi eficiente e segura. A via de acesso não interferiu no resultado final da cirurgia. A opção pela cirurgia laparoscópica se dá pelos benefícios inerentes da cirurgia minimamente invasiva. / Abstract: The megaesophagus is characterized by the progressive and irreversible destruction of the Auerbach intramural plexus, aperistalsis of the body, synchronic contractions, incomplete or inexistent relaxation of the lower sphincter causing food stasis, dilatation and elongation of the organ interfering significantly with the feeding process. In Brazil the Chagas disease is the most common agent of the megaesophagus, assuming importance in the epidemiologic and social health context because it reaches 10 millions of people, restricting life expectation and work capacity. Dysphagia is the most important symptom, and it can be followed by other complaints. The diagnosis of the megaesophagus is achieved by the contrasted radiological study of that allows the classification in degrees, varying in I, II, III (not advanced) and IV (advanced). The surgical treatment is mostly used. Among us, the chosen technique for the not advanced megaesophagus is the Heller-Pinotti surgery. This classical surgery has always been done by laparotomy and later, but, with the advent of the video surgery, it could be done by that mean as well. The objective of this assay was to evaluate immediate and late results of two groups of patients with megaesophagus levels I and II, treated by laparotomy and laparoscopy. Between 1994 and 2001, 67 operated patients were evaluated and put in two groups: LPO - 41 patients (61,19%) and VLP - 26 patients (38,81%), for at least 5 years of accompaniment. The patients were mostly male (55, 22%); the average age was 42,46 years old; the megaesophagus level II occurred in 91, 04% and dysphasia in 98,50%. The chagasic etiology was found in 76,12% of the patients. The files were reviewed and a questionnaire was filled with the symptoms data, diagnostic exams, surgery, intra and post-surgery complications, evolution time, post-surgery exams and symptoms in the last evaluation. Dysphagia was evaluated by the Saeed scale, varying from 0 - incapable of swelling to 5 - normal deglutition. After surgery it was 92,42% between level 1 (swallows liquids with difficulty and does not swallow solids) and 2 (swallows liquids with no difficulty and does not swallow solids). The intra-surgery complication that was mostly found was the perforation of the mucosa: 4 in LPO (9,75%) and 1 in VLP (3,84%) with p>0,05%. The average time of hospital internment was 3,32 days for LPO and 2,54 days for VLP (P<0,05%). Those patients with at least 5 years of accompaniment had an improvement of the dysphagia, 26,88% are levels 1 and 2 (after operation was 92,42%), with p<0,05% for the entire group, which happened again in groups LPO (94,50% X 26,83%) and VLP (92,31% X 26,92%), also with p<0,05%. The post-operative forced dilatation was made in 7 patients of the LPO group (17,07%) and in 10 of the VLP group (38,46%) with p<0,05%. The surgical relapse occurred in 4 patients (5,97%), 3 of the LPO group (7,31%) and 1 of the VLP group (3,84%) with p>0,05%. The improvement from dysphagia happened similarly in both groups showing that the Heller-Pinotti technique was efficient and secure. The access way did not interfere in the final results of the surgery. The choice of the laparoscopic surgery is made by the inherent benefits of the minimum invasive surgery. / Tese (livre-docencia) - Univer / Molestias do Aparelho Digestivo / Livre-Docente em Cirurgia
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Aspectos clinicos da deglutição, da fonoarticulação e suas correlações geneticas na Doença de Machado Joseph / Clinical aspects of swallowing, voice/speech and genetic correlation in Machado Joseph diseaseWolf, Aline Epiphanio 25 July 2008 (has links)
Orientador: Agricio Nubiato Crespo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T17:54:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução: Machado-Joseph (DMJ) é doença degenerativa, de herança autossômica dominante, comum em populações de origem portuguesa. Pertence à classe das desordens genéticas chamadas de doenças da tripla repetição. A mutação original envolve a repetição anormal do código "CAG" no cromossomo 14q. A prevalência estimada no Brasil é de 1:100.000. Os sintomas polimorfos aparecem entre 30 e 50 anos. A doença Inicia-se com modificações musculares, alterações de marcha e equilíbrio, ataxia, movimento involuntário de olhos e diplopia. O processo degenerativo acomete diferentes regiões e/ou funções do sistema nervoso central e/ou periférico, entre elas áreas e vias responsáveis pelo controle motor da fonoarticulação e da deglutição. Com o desenvolvimento da doença, a capacidade de comunicação e deglutição vai se restringindo e a utilização de métodos alternativos passa a ser recurso importante. A intervenção fonoaudiológica nas alterações de deglutição é importante, pois na maioria dos casos a dificuldade de deglutir pode causar pneumonia aspirativa. O Objetivo deste estudo é caracterizar a fonoarticulação na DMJ, correlacionar com tamanho do tripleto CAG, tempo de evolução da doença, idade de início dos sintomas e tipo clínico além de caracterizar a deglutição num grupo de pacientes. Método: Participaram 33 pacientes com DMJ que tiveram amostra de fala espontânea e gesto motor de fala alternada (GMFA - /pa/ /ta/ /ka/ /pataka/ /a/) gravadas dos quais 12 se submeteram à videoendoscopia da deglutição. As análises do material gravado foram feitas de três formas distintas. A primeira realizada com 31 pacientes, foi análise da inteligibilidade de fala de trecho de 5 segundos de fala espontânea, em única audição, com fone, por três fonoaudiólogos experientes que realizaram transcrição grafêmica. A segunda análise, perceptiva auditiva, com número de audições livre, foi feita seguindo o protocolo adaptado da Mayo Clinic para disartria, com os mesmos avaliadores. Para terceira análise utilizando GMFA, participaram 28 pacientes que tiveram suas amostras de GMFA avaliadas pelo programa Motor Speech Profile da Kay Pentax que extraiu média de duração do período vogal consoante (Ex. /pa/) em ms, o número de sílabas por segundo, o desvio padrão do período (ms), o coeficiente de variação do período(%) e a perturbação do período(%). Essas análises foram comparadas com banco de vozes normativo um a um por gênero. Para análise da deglutição foi realizada a videoendoscopia utilizando protocolo do ambulatório de Disfagia Unicamp. Resultados e Conclusões: A fonoarticulação é caracterizado por alterações de Pitch, qualidade vocal, ressonância e pressão intra oral, inteligibilidade, prosódia e articulação. Esses dados apresentam grau alto ou moderado de correlação com idade de início da doença e tamanho de expansão do CAG . Quanto a GMFA o grupo DMJ é significativamente diferente do grupo controle e o tempo de duração da doença se correlaciona com o pior desempenho de execução da GMFA. Com relação à deglutição podemos concluir que existem alterações na fase faríngea da deglutição nos pacientes com DMJ, por alteração do controle motor oral, que dificulta a manipulação de maior viscosidade e volume na cavidade oral, aumentando a ocorrência de estases e penetrações. / Abstract: Introduction: Machado-Joseph (MJO) is a degenerative, autosomal dominant inherited disease, common to populations of Portuguese descent. It is a form of triplet repeat genetic disorder. The original mutation is caused by an abnormal repetition of the CAG code on chromosome 14q. The estimated prevalence in Brazil is 1: 1 00,000. The polymorphic symptoms appear between ages 30 and 50. The disease begins with various muscle alterations, difficulty in walking and balance, ataxia, involuntary eye movement, and double vision. The degenerative progression damages different areas and/or functions of the central and/or peripheral nervous system(s), among these, the areas and channels responsible for the motor control of speech and deglutition. As the disease advances, the ability to communicate and deglutition become hindered, and the use of alternative methods becomes an important resource. Speech therapy interventions aimed at the alterations in deglutition are important, as most cases of difficulty in swallowing can cause aspiration pneumonia. The Objective of this study is to characterize phono-articulation in MJO and correlate it to the size of the CAG triplet, the time the disease takes to evolve, the age at which the first symptoms were detected, and clinical type, and characterize the deglutition in this group. Method: Thirty-three MJO patients participated by recording samples of their spontaneous speech and motor gesture of alternate speech (GMFA - Ipal Ital Ikal Ipatakal la/), and 12 patients underwent videoendoscopies of their deglutition. The analysis of the recorded material was carried out in three distinct forms. The first, tested on ali patients, was the analysis of the intelligibility of a five-second passage of spontaneous speech, in a single listening through an earphone, by three experienced speech therapists who registered a phonetic transcription. The second form, hearing perception, now with a free number of listening trials, was performed by the same evaluators by following the protocol adapted by the Mayo Clinic for dysarthria. The third form, employing GMFA, 28 patients had their GMFA samples evaluated by the Motor Speech Profile program by Kay Pentax, which obtained the average duration of the vowel consonant pedod (Ex. Ipa/) in ms, the number of syllables per second, the deflection standard of the period (ms), the variable coefficient of the period (%) and the perturbation of the period (%). These analyses were compared to normative voice banks, one by one, according to category. For the deglutition analysis, the protocol of Unicamp's dysphagia medical clinic was adopted. Results and Conclusions: The phono-articulation is characterized by alterations in pitch, vocal quality, resonance and intra-oral pressure, intelligibility, pronunciation and articulation. These data presented a high to moderate degree of correlation with age at which the disease manifested and the size of the CAG expansion. As to the GMFA trials, the MJO group was significantly different from the control group, and the time span of the disease correlates to the worst capacity to perform the GMFA. In relation to deglutition, we can conclude that alterations do exist in the pharyngeal phase of swallowing in patients suffering from MJO due to alterations in the control of the oral motor, which hampers the manipulation of larger viscosities and volume in the oral cavity, increasing the occurrences of stasis and penetrations. / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Indicadores de disfagia na doença pulmonar obstrutiva crônica / Indicators of dysphagia in chronic pulmonary obstructive diseaseRosane de Deus Chaves 03 August 2010 (has links)
Existe uma relação anatômica e funcional entre a respiração e a deglutição, sendo essencial a coordenação temporal entre essas duas funções para manter a ventilação e prevenir a aspiração pulmonar. Alterações no padrão da respiração e da ventilação podem influenciar a coordenação entre deglutição e respiração. Pacientes com doenças pulmonares crônicas podem ser susceptíveis a apresentar alteração na coordenação entre deglutição e respiração devido às alterações funcionais ventilatórias. O objetivo desta dissertação foi identificar sintomas de disfagia em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), por meio da aplicação de um questionário de triagem de disfagia. Foram avaliados 35 pacientes portadores de DPOC e 35 participantes voluntários pareados por idade e gênero. A caracterização dos participantes do grupo com a DPOC foi realizada pela gravidade da doença (VEF1) e pela dispnéia (escala MMRC). O índice de massa corpórea foi calculado para os participantes de ambos os grupos. A identificação dos sintomas de disfagia foi realizada por meio da aplicação de um questionário de triagem de disfagia. Os participantes com DPOC apresentaram sintomas moderados (p<0,001) e leves (p<0,003) de disfagia quando comparados aos indivíduos sem a doença. A Análise Fatorial permitiu agrupar em fatores as questões que possuíam significados em comum, reduzindo a quantidade de variáveis do estudo. Foram determinados 4 fatores que totalizaram 63,5% da variabilidade da amostra: Fator I - relacionado a função faríngea e proteção da via aérea; Fator II: relacionado a função esofágica e história de pneumonia ; Fator III: relacionado ao estado nutricional; Fator IV: relacionado a função oral. Os sintomas mais freqüentes de disfagia apresentados pelos participantes com DPOC foram relacionados aos fatores: função faríngea e proteção de via aérea (p<0,001); função esofágica e história de pneumonia (p<0,001) e estado nutricional (p<0,001). A variável IMC correlacionou-se com o VEF1 (r=0,567;p<0;001) e com estado nutricional (r= -0,046; p<0,008). A dispnéia correlacionou-se com a função faríngea e proteção de via aérea (r=0,408;p=0,015) e com a função esofágica e história de pneumonia (r= 0,397; p<0,015). O fator função faríngea e proteção da via aérea correlacionou-se com o fator função esofágica e história de pneumonia (r= 0,531; p=0,001). Conclusão: Indivíduos com DPOC apresentam sintomas de disfagia quando comparados a grupo controle. / There is an anatomical and physiological relationship between breathing and swallowing, the temporal coordination between these two functions are essential to maintain ventilation and to prevent pulmonary aspiration. Changes in the breathing and ventilation patterns can have an influence on the coordination of swallowing and respiration. Patients with chronic lung diseases may be susceptible to changes in the coordination between swallowing and breathing due to ventilatory functional changes. The purpose of this research was to identify symptoms of dysphagia in patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD), through the application of a screening questionnaire for dysphagia. Participants of the research were 35 patients with COPD and 35 control volunteers matched by age and gender. The characterization of the participants in the group with COPD was conducted by disease severity (FEV1) and dyspnea (MMRC scale). The body mass index was calculated for participants in both groups. The identification of the symptoms of dysphagia was achieved by applying a screening questionnaire for dysphagia. Participants with COPD had moderate symptoms (p<0,001) and mild symptoms (p<0,003) of dysphagia when compared to subjects without the disease. The factor analysis allowed grouping in factors the questions that had meanings in common, reducing the amount of study variables. It was determined that four factors totaled 63,5% of the variability of the sample: Factor I - related to pharyngeal function and airway protection; Factor II: related to esophageal function and history of pneumonia; Factor III: related to nutritional status; Factor IV: related to oral function. The most frequent symptoms of dysphagia presented by the participants with COPD were related to factors: pharyngeal function and airway protection (p<0,001); esophageal function and history of pneumonia (p<0,001); and nutritional status (p<0,001). The BMI correlated with FEV1 (r=0,567;p<0;001) and nutritional state (r= -0,046; p<0,008). Dyspnea correlated with pharyngeal function and airway protection (r=0,408;p=0,015) and with esophageal function and history of pneumonia (r= 0,397; p<0,015). Pharyngeal function and airway protection correlated with esophageal function and history of pneumonia (r= 0,531; p=0,001). Conclusion: Participants with COPD had symptoms of dysphagia when compared to control group.
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Avaliações clínica fonoaudiológica e videofluoroscópica da deglutição em crianças com suspeita de disfagia / Clinical and videofluoroscopic swallowing assessment in children with suspected dysphagiaLenice de Fatima da Silva-Munhoz 07 November 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: São poucos os estudos que descrevem e comparam as avaliações clínicas fonoaudiológica e videofluoroscópica da deglutição em crianças com suspeita de disfagia. Neste estudo, descrevemos os sinais e sintomas clínicos sugestivos de alterações na fase faríngea observados na avaliação clínica e os achados videofluoroscópicos das fases oral, faríngea e esofágica da deglutição; identificamos os sinais e sintomas clínicos associados à presença de alteração na fase faríngea; identificamos os fatores clínicos associados aos sinais e sintomas clínicos sugestivos de alterações na fase faríngea e aos achados videofluoroscópicos das fases oral e faríngea; e verificamos a influência da idade na presença dessas alterações. MÉTODOS: Análise retrospectiva de dados de avaliações clínicas fonoaudiológicas e videofluoroscópicas da deglutição realizadas em 55 crianças de 1 mês a 7 anos e 11 meses de idade. Na avaliação clínica, utilizou-se o Protocolo para Avaliação Clínica da Disfagia Pediátrica. Na videofluoroscopia, analisaram-se alterações nas fases oral, faríngea e esofágica da deglutição. Para a análise estatística, foram utilizados os Testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher. RESULTADOS: A alteração na ausculta cervical, tosse, engasgo e dessaturação de oxigênio foram os sinais clínicos mais observados. As alterações de fase oral foram menos frequentes com líquido fino e mais frequentes com pastoso homogêneo. As alterações na fase faríngea foram mais frequentes com líquido fino e menos frequentes com líquido engrossado e pastoso homogêneo. Na fase esofágica, aproximadamente metade das crianças apresentou refluxo gastroesofágico. O engasgo associou-se à penetração laríngea isolada com líquido fino. A prematuridade e os problemas neurológicos associaram-se à dessaturação de oxigênio. Houve associação significativa entre problemas neurológicos e alteração de fase oral e resíduo em valécula e recessos piriformes após a deglutição. O refluxo gastroesofágico associou-se ao desconforto respiratório. Na avaliação clínica, as crianças de 1-6 meses de idade apresentaram menos alteração na ausculta cervical e na qualidade vocal e mais desconforto respiratório; as de 7-14 meses mais alteração na ausculta cervical; as maiores do que 1 ano mais alteração na qualidade vocal. Na videofluoroscopia, as crianças de 1-6 meses de idade apresentaram menos alterações na fase oral e resíduo faríngeo; as de 7-14 meses mais alterações na fase faríngea com líquido fino; as de 15-36 meses mais alterações na fase oral; as maiores do que 37 meses mais alterações na fase faríngea com pastoso homogêneo; as maiores do que 1 ano mais alterações na fase oral e resíduo faríngeo. CONCLUSÕES: Os sinais e sintomas clínicos mais observados foram alteração na ausculta cervical, tosse, engasgo e dessaturação de oxigênio. As alterações na fase oral e faríngea relacionaram-se à diferentes consistências alimentares. O engasgo foi o único sinal clínico associado à penetração laríngea isolada com líquido fino. A dessaturação de oxigênio associou-se à prematuridade e aos problemas neurológicos e o desconforto respiratório ao refluxo gastroesofágico. As alterações de fase oral e resíduo em valécula e recessos piriformes após a deglutição associaram-se aos problemas neurológicos. Constataram-se diferenças para os sinais clínicos relacionadas à idade. Observaram-se alterações nas fases oral e faríngea não esperadas para a idade na população estudada / INTRODUCTION: Studies which report and compare clinical and videofluoroscopic swallowing assessment in children with suspected dysphagia are scarce. In the present study, we reported clinical signs and symptoms that may suggest alterations in the pharyngeal phase, noticed during the clinical assessment and videofluoroscopic findings of oral, pharyngeal and esophageal phases of swallowing; we identified clinical signs and symptoms associated with alterations in the pharyngeal phase; we identified clinical factors associated with clinical signs and symptoms that may suggest alterations in the pharyngeal phase and with videofluoroscopic findings of oral and pharyngeal phases; and we also verified the influence of age on such alterations. METHODS: Retrospective analysis of data from clinical and videofluoroscopic swallowing assessment performed in 55 children with ages between 1 month and 7 years and 11 months. For the clinical assessment, the \"Protocol for Clinical Assessment of Pediatric Dysphagia\" was used. In the videofluoroscopy, alterations in oral, pharyngeal and esophageal phases were analyzed. For the statistical analysis, Chi-square Test and Fisher\'s Exact Test were used. RESULTS: Cervical auscultation alteration, cough, choking and oxygen desaturation were the most common clinical signs observed. Alterations in the oral phase were less frequent with thin liquid and more frequent with smooth puree consistency. Alterations in the pharyngeal phase were more frequent with thin liquid and less frequent with thickened liquid and smooth puree consistency. In esophageal phase, approximately half sample presented gastroesophageal reflux. Choking was associated with isolated laryngeal penetration with thin liquid. Prematurity and neurological disorders were associated with oxygen desaturation. Significant association between neurological disorders and alterations in oral phase and post-swallow residue in valleculae and pyriform sinuses were found. Gastroesophageal reflux was associated with respiratory distress. In the clinical assessment, children aged between 1-6 months showed less cervical auscultation and vocal quality alterations and more respiratory distress; those between 7-14 months presented more cervical auscultation alteration; those older than 1 year showed more vocal quality alteration. In the videofluoroscopy, children aged between 1-6 months showed less alterations in the oral phase and pharyngeal residue; those between 7-14 months showed more alterations in the pharyngeal phase with thin liquid; those between 15-36 months presented more alterations in the oral phase; those older than 37 months showed more alterations in the pharyngeal phase with smooth puree consistency; those older than 1 year presented more alterations in the oral phase and pharyngeal residue. CONCLUSIONS: The most common clinical signs and symptoms were cervical auscultation alteration, cough, choking and oxygen desaturation. Alterations in the oral and pharyngeal phases were related to different food consistencies. Choking was the only clinical sign associated with isolated laryngeal penetration with thin liquid. Oxygen desaturation was associated with prematurity and neurological disorders. Respiratory distress was associated with gastroesophageal reflux. Alterations in the oral phase and post-swallow residue in valleculae and pyriform sinuses were associated with neurological disorders. Differences for clinical signs related to age were verified. Alterations in the oral and pharyngeal phases which were not expected for age of the population studied were noticed
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Biofeedback eletromiográfico como coadjuvante no tratamento das disfagias orofaríngeas em idosos com doença de Parkinson / Adjunctive electromyographic biofeedback in the treatment of oropharyngeal dysphagia in elderly with Parkinsons diseaseMarcela Maria Alves da Silva 22 May 2014 (has links)
Várias doenças neurológicas que acometem idosos cursam com quadro de disfagia orofaríngea, dentre elas, a doença de Parkinson. Na presença de disfagia orofaríngea neurogênica e mecânica, o biofeedback eletromiográfico (EMG) foi descrito como importante modalidade coadjuvante de tratamento, não tendo sido descrita na literatura a aplicação desse método na reabilitação desta população. O objetivo deste trabalho foi verificar a repercussão ao longo do tempo do uso do biofeedback EMG como método coadjuvante na reabilitação da disfagia orofaríngea em idosos com doença de Parkinson. Seis idosos com doença de Parkinson e com diagnóstico de disfagia orofaríngea submeteram-se à avaliação do nível de ingestão oral com a aplicação da escala funcional de ingestão oral (Functional Oral Intake Scale - FOIS), à avaliação da qualidade de vida por meio da aplicação do protocolo SWAL-QOL, bem como à avaliação videfluoroscópica da deglutição de alimentos nas consistências sólida, pudim e líquida. Para classificação do grau da disfunção da deglutição foi utilizada a escala DOSS, enquanto a escala de Eisenhuber foi aplicada para a análise da estase de alimento em orofaringe. Todos os procedimentos foram realizados antes, após três e seis meses da reabilitação fonoaudiológica. Dos seis indivíduos, três foram reabilitados com terapia convencional e três receberam terapia convencional associada ao biofeedback EMG, num total de 15 sessões (três sessões por semana), seguidas de mais três sessões uma vez por semana para acompanhamento. Para análise estatística foi aplicado o teste de análise de variância de medidas repetidas. Os resultados obtidos mostraram não haver diferença estatisticamente significante para o grau da disfagia entre os grupos reabilitados pelas diferentes modalidades, porém ambos os grupos apresentaram diferença significante (p=0,01) entre os resultados anteriores à reabilitação e após três meses. Não foi encontrada diferença entre os grupos e os períodos avaliados para o nível de resíduo alimentar em orofaringe e o nível de ingestão oral. Para a avaliação da qualidade de vida, foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos reabilitados pelas distintas modalidades terapêuticas (p=0,04) e entre os períodos anterior à reabilitação e após três meses (p=0,01). Diante destes achados, conclui-se que ambas as modalidades terapêuticas empregadas resultaram em diminuição do grau da disfagia orofaríngea e melhora da qualidade de vida após três meses da reabilitação, tendo os resultados de qualidade de vida sido superiores para a terapia convencional associada ao biofeedback EMG em todos os períodos. Não foi observado impacto no nível de ingestão oral e na presença de resíduo alimentar em orofaringe. / Several neurological diseases that affect elderly are related with oropharyngeal dysphagia. Parkinsons disease is one of them. The electromyographic (EMG) biofeedback was described as an important adjunctive method in the treatment of neurogenic and mechanical oropharyngeal dysphagia, but there are few studies about the effectiveness of speech therapy treatment in the rehabilitation of this individuals. The objective of this study was verify the influence over the time of EMG biofeedback as an adjunctive method in the treatment of oropharyngeal dysphagia in elderly with Parkinsons disease. Six elderly with Parkinsons disease and oropharyngeal dysphagia were evaluated for the level of oral intake using the Functional Oral Intake Scale (FOIS), for the quality of life using the SWAL-QOL questionnaire and for videofluoroscopy of swallowing of solid, pudding and liquid consistencies. The severity of dysphagia was obtained using the Dysphagia Outcome and Severity Scale DOSS and the level of food residue in oropharynx was obtained using Eisenhuber scale. All procedures were realized before, after three months and after six months of speech therapy treatment for oropharyngeal dysphagia. From the six individuals, three were treated with conventional therapy for oropharyngeal dysphagia and three were treated with conventional therapy using adjunctive EMG biofeedback, in a total of 15 sessions (three times a week), followed by three sessions (once a week) for maintenance. The statistical analysis used was repeated measures analysis of variance test. The results didnt have significant difference for severity of dysphagia between groups treated with different speech therapy, but had significant difference between the times before and after three months of rehabilitation (p=0.01). For the levels of food residue and oral intake were not seen statistical difference between the groups and the different times. The quality of life assessment showed significant difference between the groups treated with different speech therapy (p=0.04) and the times before and after three months of therapy (p=0.01). We concluded that both modalities of therapy resulted in decrease of severity of dysphagia and improve in quality of life after three months of rehabilitation, with the results for quality of life being superior for conventional therapy using adjunctive EMG biofeedback at all times. Impact in the level of oral intake and food residue in oropharynx were not observed.
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Deglutição, estado nutricional e fluxo salivar em indivíduos após tratamento do câncer de cabeça e pescoço / Deglutition, nutritional status and salivary flow in patients after treatment for head and neck cancerMariana Inri de Carvalho 28 February 2018 (has links)
O tratamento do câncer de cabeça e pescoço acarreta consequências ao sistema estomatognático, à alimentação e à condição nutricional, porém pouco se sabe sobre a evolução dos pacientes em relação a tais aspectos após o término do tratamento antineoplásico. O presente estudo teve como objetivo verificar a relação entre a função de deglutição, o estado nutricional e o fluxo salivar em indivíduos após o tratamento do câncer de cabeça e pescoço. Foram incluídos no estudo 17 pacientes (14 homens e 03 mulheres) com média de 53 anos. A deglutição foi avaliada por meio dos exames de videofluoroscopia e eletromiografia de superfície (EMGs) dos músculos masseteres, orbicular da boca e supra-hioideos, o estado nutricional através da antropometria (IMC, CMB e %GC), a avaliação dietética com o recordatório alimentar de 24 horas e o fluxo salivar foi avaliado com estímulo mecânico. A análise dos exames demonstrou que 66,7% dos pacientes apresentaram deglutição com limitações funcionais, na escala de resíduos 58,3%, 66,7% e 58,3% com média de uma linha bário na estrutura para as consistências pudim, mel e liquida, respectivamente, enquanto a penetração laríngea esteve presente para 8,3% durante a deglutição de líquido. Na EMGs o tempo de atividade muscular durante a deglutição de pudim foi acima dos valores de normalidade, os valores da amplitude da atividade elétrica foram muito semelhantes para os músculos estudados, o que não é esperado em indivíduos sem alterações funcionais na deglutição. A avaliação antropométrica indicou que 41,2% estavam em eutrofia, segundo o IMC. As avaliações do tecido muscular e adiposo indicaram eutrofia em 52,9% e 41,2%, respectivamente. Na avaliação dietética foi verificado que 64,7% tinham seu consumo de energia acima do ideal, mas com ingestão de carboidratos, proteínas e lipídeos dentro da normalidade, sendo que 53,4% dos pacientes consumiam micronutrientes abaixo de suas necessidades. O exame de Fluxo Salivar com estímulo mecânico mostrou que 82,3% estavam com produção de saliva muito abaixo do adequado. Houve correlação significante entre a reserva de tecido muscular e o tempo da atividade muscular durante a deglutição, bem como entre o consumo de Sódio e Cálcio com a amplitude da atividade elétrica muscular para os músculos masseteres e orbicular da boca, nas consistências líquida e mel, respectivamente. Não foi encontrada correlação entre os dados das avaliações de deglutição e do fluxo salivar. Portanto, para os participantes da presente pesquisa foi verificada relação entre a deglutição e o estado nutricional, mostrando que a ingestão adequada de proteínas e dos micronutrientes sódio e cálcio influencia a atividade muscular durante a deglutição nos sobreviventes do câncer de cabeça e pescoço. / The treatment of head and neck cancer leads to consequences in the stomatognatic system, nourishment and nutritional condition. However, little is known concerning these factors in relation to the evolution of patients after the antineoplastic treatment is finished. The current study aimed to verify the connection among deglutition function, nutritional status and salivary flow in patients after treatment for head and neck cancer. The study has included 17 patients (14 men and 03 women), 53 years old average. The deglutition was evaluated through videofluoroscopy tests and surface electromyography on masseter muscles, orbicularis of the mouth and supra hyoids. The nutritional status was assessed through anthropometry (ICM, CMB and %GC) and diet evaluation by using a 24-hour food inventory, and the salivary flow was evaluated through mechanical stimuli. The analyses indicated that 66.7% of patients presented deglutition with functional limitations, with a waste scale of 58.3%, 66.7% and 58.3% with average of barium line in the structure to pudding, honey and liquid consistency, respectively, while laryngeal penetration reached 8.3% during liquid deglutition. For the surface electromyography, during flan deglutition, the time of muscle activity was above normal values. The values obtained from the electrical activity ampleness were similar to the studied muscles, which is not prospective in patients who do not have functional changes in deglutition. The anthropometric evaluation showed 41.2% of patients had eutrophy, according to ICM. The evaluation of muscle and adipose tissue showed eutrophy in 52.9% and 41.2%, respectively. The diet evaluation indicated that 64.7% had their energy consumption above the levels considered ideal, however, carbohydrates, proteins and lipids ingestion were normal, considering that 53.4% of patients ingested fewer micronutrients than necessary. The salivary flow test using mechanical stimulus showed that 82.3% had saliva production far below adequate. There was a significant correlation between muscle tissue reserve and time of muscle activity during deglutition, as well as Sodium and Calcium consumption with amplitude of muscular electrical activity for masseter muscles and orbicularis of the mouth, for liquid and honey consistency, respectively. No correlation between data of deglutition evaluations and salivary flow was found. Therefore, the relation between deglutition and nutritional status was established in the study, pointing that the adequate ingestion of proteins, sodium and calcium micronutrients affects muscle activities during deglutition in patients who survived head and neck cancer.
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