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TRAUMA, DESAMPARO E SOFRIMENTO PSÍQUICO NA ENFERMARIA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA. / Trauma, Helplessness and Psychological Distress in the Orthopedic Ward and Traumatology.Prata, Márcia de Oliveira 23 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-23 / This study was based on my experience as a psychologist in the Orthopedic and
Traumatology Ward at the Clinics Hospital of the Uberlândia Federal University of (HCUUFU).
This dissertation sought to answer the question "What are the implications of
physical trauma on the psyche of the subject?" An investigation was carried out using the
psychoanalytic literature of Sigmund Freud on psychic trauma, repetition, helplessness and
the death instinct. Also, it aimed to study trauma in the medical field, as well as its
relevance to contemporary psychoanalytic clinic. In terms of elaborations, the issue of pain
and the body for the mexican painter Frida Kahlo and the narratives of three client sessions
whose bodies bore physical and psychological trauma in clinical fragments of stories by
Amanda, Mary and John were presented. The objectives of this investigation were: define
the term trauma in the Freudian psychoanalytic field; differentiate the psychoanalytic
concept of trauma with the medical concept of trauma; establish the relationship between
trauma, repetition, drive, helplessness and psychological distress; analyze clinical
fragments from life stories of three patients; discuss Psychoanalytic Listening as a possible
therapeutic approach in the hospital ward of multiple trauma. In general, the following
was concluded: physical trauma and its relation to psychic trauma is sustained in the
unconscious logic, servicing the death instinct which enforces the initial helplessness
reissue; narcissistic physical trauma scars the psyches, opening a slit which can be the
advent of desire and therefore making it possible for the subject to direct his-her life
beyond the traumatic episode; and finally, the necessity to discuss the place of the analyst
in a hospital, who, when, proposes a singular listening of the subject of the unconscious,
establishes tension between medical and psychoanalytic discourses. / O presente estudo partiu de minha experiência como psicóloga na enfermaria de ortopedia
e traumatologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HCUUFU).
Nesta dissertação, busca-se responder à questão Quais as implicações do trauma
físico sobre o psiquismo do sujeito? Foi realizada uma investigação na literatura
psicanalítica de Sigmund Freud sobre trauma psíquico, repetição, desamparo e pulsão de
morte. Também, tratou-se do trauma na especificidade do campo médico, assim como sua
pertinência na clínica contemporânea psicanalítica. Em termos de elaborações, foi
apresentada a questão da dor e do corpo para a pintora mexicana Frida Kahlo e a narrativa
de três encontros com três personagens cujo corpo foi palco para o trauma físico e o trauma
psíquico em fragmentos clínicos recortados da história de Amanda, Maria e João. Os
objetivos desta pesquisa são: delimitar o conceito de trauma no campo psicanalítico
freudiano; diferenciar o conceito psicanalítico de trauma com o conceito médico de
trauma; estabelecer a relação entre trauma, repetição, pulsão, desamparo e sofrimento
psíquico; analisar fragmentos clínicos como recortes das narrativas de vida de três
pacientes; discutir acerca da escuta psicanalítica como um possível recurso terapêutico na
enfermaria hospitalar de politraumatismos. De modo geral, chegou-se às seguintes
considerações finais: o trauma físico e sua relação com trauma psíquico se sustenta na
lógica inconsciente à serviço pulsão de morte que impõe a reedição do desamparo inicial; o
trauma físico inscreve cicatrizes narcísicas no psiquismos, abrindo uma fenda onde é
possível o advento do desejo e, por conseguinte, a possibilidade de que o sujeito direcione
sua vida para além do episódio traumático; e, finalizando, é preciso que se coloque em
discussão o lugar do psicanalista em uma instituição hospitalar que, ao se propor à escuta
do singular de um sujeito do inconsciente, instaura uma tensão entre o discurso médico e o
discurso psicanalítico.
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Da consciência moral ao imperativo moral: a gênese do conceito de superego na teoria freudiana / From moral consciousness to moral imperative: the genesis of the superego concept in Freudian theoryRenato Rochwerger 29 June 2015 (has links)
O presente trabalho se propõe a pesquisar a gênese do conceito de superego na clínica e na metapsicologia freudiana. Partindo do sofrimento relacionado aos conflitos morais, esta dissertação acompanha a formulação do complexo de Édipo e da noção de identificação, e, estendendo-se até a segunda tópica, evidencia a relação do conceito de superego com a pulsão de morte. Neste percurso a dimensão cruel do superego é enfatizada. Por fim, questiona-se a possibilidade de conceituação de uma face benevolente do superego analisando os mecanismos presentes no humor / This study aims to investigate the genesis of the concept of superego in Freudian clinic and metapsychology. Starting from the suffering related to moral conflicts, this dissertation follows the formulation of the Oedipus complex and the notion of identification, and extending up to the second topic, shows the relationship of the concept of superego with the death drive. In this way the cruel dimension of the superego is emphasized. The final issue refers to the possibility of a conceptualization of a benevolent face of the superego, analyzing the mechanisms present in the humor
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Um estudo sobre as funções da tatuagem e da identificação à luz da psicanálise Freudiana / A Study on Identification and Tattooing Functions in the light of Freudian PsychoanalysisGláucia Faria da Silva 30 March 2012 (has links)
Elemento milenar, a tatuagem renasce entranhada na lógica do consumo e da exibição, arrastada por um apelo subjetivante frente ao enfraquecimento dos discursos totalizantes. Fenômeno presente em todas as camadas sociais e com ampla inserção em qualquer grupo etário, a tatuagem tem sua motivação comumente relacionada ao prazer estético, à beleza corporal e ao interesse por arte, e tende a ser vivida como um fim em si mesma. Estas referências, entretanto, são insuficientes para explicar a experiência da tatuagem enquanto surgimento de uma essência verdadeira, capaz de dizer mais do sujeito do que ele mesmo ousaria revelar, bem como os enigmáticos pesadelos, as tentativas de apagamento e o caráter compulsivo que envolve a prática. Nosso foco, portanto, foi desdobrar os discursos em dados capazes de refletir a dinâmica e as funções inconscientes da tatuagem e do corpo na dinâmica psíquica. Entrevistamos jovens adultos que tivessem no mínimo três tatuagens. Cada entrevista semidirigida foi reconstruída buscando-se o núcleo conflitivo, configurado em torno da perda do objeto ou de sua presença excessivamente excitante. Partimos de um amplo levantamento bibliográfico sobre o tema, realizamos um aprofundamento do conceito de identificação na obra de Freud e comentadores e selecionamos três casos para a análise. Os casos abordam a função da tatuagem e o conceito de identificação através de exemplos de luto patológico, da prevalência do Unheimliche na identificação histérica e do papel do superego nas identificações edípicas. Sob a perspectiva conceitual adotada a identificação a dinâmica do aparato destacou a importância do objeto na estruturação psíquica e as consequências avassaladoras de sua ausência ou perda. Por fim, dentro de suas especificidades, cada caso revelou a potência da pulsão de morte nas experiências de desobjetalização e o recurso recorrente ao corpo e às marcas corporais como tentativa de subjetivação e inscrição social e psíquica. A conclusão indica que o corpo tem sido convocado como importante instrumento de laço social e peça fundamental na estruturação psíquica individual. Quanto à identificação, destacamos seu papel preponderante na articulação dos polos eu-outro, enquanto preside a fluida localização do objeto no psiquismo e responde pela infiltração do superego na dinâmica egoica / Millennial element, tattooing is reborn embedded in the logic of consumption and exhibition, dragged by a subjective appeal in face of the weakening of totalizing manifestations. Phenomenon present in every social stratus and with wide insertion in any age group, tattooing has its motivation commonly related to aesthetic pleasure, body beauty and interest for art, and tends to be enjoyed as an end in itself. However, these references are not enough to explain the experience of tattooing as the advent of real essence, capable of saying more about an individual than what he himself would dare reveal, as well as the enigmatic nightmares, extinguishing attempts and compulsive character that its practice involves. Therefore, our focus was to breakup manifestations into data capable of reflecting body and tattooing unconscious functions and dynamics in the psychic dynamics. We interviewed young adults who at least had three tattoos. Each semi-directed interview was reconstructed seeking the conflictive core, configured around the loss of the object or its excessively exciting presence. We started from a large bibliographic survey on the subject, we dug deep into the concept of identification in Freud\'s and his reviewers\' works and chose three cases for analysis. The cases\' approach the tattooing function and identification concept through examples of pathological grief, predominant presence of Unheimliche in hysteric identification and the superego role in Oedipus identifications. Under the conceptual perspective adopted identification the array\'s dynamics highlighted the object\'s importance in psychic structuring and the overwhelming consequences of its absence or loss. Finally, within its specificities, each case revealed the death instinct urge in de-objectivization experience and the recurring resourcing to the body and body marks as an attempt of subjective and social and psychic inscription. The conclusion shows that the body has been called upon as an important social tie instrument and fundamental part in individual psychic structuring. Regarding identification, we point out its significant role in articulating the I/another poles, while it presides the fluid localization of the object in psyche and answer for the superego\'s infiltration in egoic dynamics
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Le Développement du moi et le procédé thérapeutique dans les œuvres de Chrétien de TroyesGuillaume, Clément 25 July 2013 (has links)
While we can easily acknowledge that many aspects the texts written by Chrétien de Troyes have been studied and discussed through the centuries, it is always possible to apply a new reading to the author's work. Like many authors of the same time period, the author of Le Conte du graal and LeChevalier de la charrette was not only writing for the audience of his time but was also openly targeting an audience set in a different century and social context. This timeless aspect of Chrétien's work is part of what makes his texts intricate and still relevant to this day. It also allows us to understand the impact they had by the time they were written as well as the long lasting interest that has been keeping them current throughout eight centuries. While the courteous aspect of these texts seems to be mostly relevant to the audience of a certain time period it is possible for us to conduct a psychoanalytical reading of Chrétien's work in order to appreciate the long- lasting qualities of these tales almost eight hundred years later. By using the drive theory established by Freud along with the work of Lacan based on search for the I, studies which were both established during the twentieth century, we will analyze the untold motivations of the quest and define the relationship between the knight and his physical and inner journey. In this study we will consistently question these motivations. In order to understand them we will first discuss the implications of the quest in a set medieval context which will then lead us to look at this behavior outside of this timeframe in order to focus on the psychological elements of these texts.
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Destins de la sensorimotricité dans le transfert du transfert : vers une symbolisation institutionnelle : nouvelles perspectives sur les dispositifs de soin institutionnels dans les autismes et la psychose infantile / Fates of the sensory motor skills in transferring the transfer : towards an institutional symbolization : new perspectives on institutional care devices en autism and infantile psychosisGrondin, Phillipe 08 December 2015 (has links)
Dans le cadre des soins institutionnels apportés à des enfants psychotiques et autistes, il s’agit de s‘interroger sur les processus soignants en groupe déployés à partir de la relation transférocontre- transférentielle en appui à des cadres-dispositifs groupaux, notamment des ateliers à médiations thérapeutiques. Des mouvements transférentiels essentiellement sensori-moteurs se déploient en chaîne de transferts au sein des espaces interstitiels envisagés comme non dédiés au transfert. Ces derniers sont alors oblitérés par des vécus contre-transférentiels massifs et radicaux des soignants. Dès lors, comment l’institution va t-elle appréhender ces moments destructeurs vécus comme des passages à l’acte de plus en plus bruyants ? Nous verrons dans quelles conditions le dispositif analysant institutionnel à l’épreuve de la malléabilité peut participer à la transformation de ces passages à l’acte en mises en acte, s’organisant en processus associatif sensori-perceptivo-moteur. / Within the institutional care offered to psychotic and autistic children, our aim is to question the care-giving group processes which are deployed through the transference and counter transference relationship and which provide support to group settings, particularly groups using therapeutic mediations. Transference movements, especially sensory-motor movements, are displayed in a chain of transferences, within the interstitial spaces which are considered as none dedicated to transference. These spaces are then blocked by massive and dramatic counter transference experiences of the caregivers. Therefore how will the institution apprehend these destructive moments which are experienced as acting outs that are more and more severe? We will see in which condition the institutional analyzing framework, testing its malleability, can participate in the transformation of these acting outs into enactments which organize themselves in a sensory-perceptive-motor associative process.
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O conceito de superego na teoria freudiana / The concept of superego in Freuds theoryAdriana Chaves Borges Homrich 10 November 2008 (has links)
Este trabalho trata da trajetória do conceito de superego na teoria freudiana desde o momento que os primeiros indícios de sua existência emergiram na clínica da histeria em 1892 até a segunda tópica em 1923, quando esta noção foi formalmente inserida na psicanálise, constituindo um dos pilares do aparelho psíquico ao lado do id e do ego. Para tanto a autora percorreu 1) as experiências pessoais e auto-analíticas de Freud descritas por seus biógrafos e por ele mesmo em sua extensa correspondência com Fliess, e também ao longo de seu livro A interpretação dos sonhos, que na verdade é uma valiosa peça autobiográfica; 2) a percepção de Freud dos fenômenos superegóicos relatados em alguns de seus casos clínicos desde a pré-história da psicanálise; e 3) a teoria psicanalítica, sendo que o foco principal foi o período de investigação conduzido por Freud entre os anos de 1892 e 1923. Ao longo deste estudo foram ressaltados os principais atributos, a natureza, as origens e as funções que o superego desempenha no psiquismo humano e concluiu-se que o superego, por conta de seu vínculo com a pulsão de morte, de sua militância no id e de sua ascendência nos conflitos incestuosos e parricidas do complexo de Édipo, é uma estrutura psíquica por natureza violenta e cruel. Uma vez que a participação do superego é estrutural na organização psíquica, cabe ao ego controlar sua fúria, defendendo o psiquismo de seus ataques destrutivos. / This paper follows the trajectory of the concept of the superego in Freudian theory from the first signs of its development in 1892 trough hysteria clinic, to the point in 1923 when it was formally incorporated in his psychoanalysis, forming one of the pillars of the psychical apparatus next to the ego and the id. To achieve this objective, the author examined 1) Freuds personal and auto-analytical experiences as described by his biographers and by himself in both his book The Interpretation of Dreams and in the long and intense correspondence with Wilhelm Fliess; 2) Freuds perceptions of the superegos role in the human psyche as described in some of his clinical cases; and 3) psychoanalytic theory, focused mainly on Freuds work between 1892 and 1923. The author aimed to highlight the main features, the nature, the origins and the functions that the superego performs in the human psyche and concluded that the superego, because of its close link with the death drive, its confrontational relationship with the id and its emergence in the incestuous and parricidal conflicts of the Oedipus complex, is by nature a cruel and violent psychical structure. Given the superegos structural participation in the psychical mechanism, it is up to the ego to control its wrath, defending itself from the destructive assault of the superego.
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De além do princípio de prazer ao além do princípio de desempenho: ressonâncias da teoria das pulsões no pensamento de Herbert Marcuse / From beyond the pleasure principle to beyond the performance principle: echoes of the drive theory in Herbert Marcuses thinkingMuniz, Polyana Stocco 12 November 2010 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo problematizar a inserção da teoria das pulsões no pensamento de Herbert Marcuse, mais especificamente em sua obra publicada em 1955 sob o título Eros e civilização: uma interpretação filosófica do pensamento de Freud. Aproximadamente três décadas antes a essa publicação de Marcuse, Freud publicou a obra que rearticulou como um todo o seu pensamento: o ensaio sobre a hipótese da Pulsão de Morte. Tal foi a sua repercussão, tanto clínica como cultural, que fez com que a psicanálise avançasse em temas como o masoquismo, a compulsão à repetição, a psicologia de massas e a destrutividade, chegando mesmo a problematizar o desenvolvimento cultural humano em sua possibilidade de garantir a vida comunal diante de uma pulsão para além do princípio de prazer. Não obstante, a recepção dessa conceituação provocou diversas revisões da psicanálise. Dentre as que aqui interessam, destacaram-se aquelas que foram atravessadas pelas questões relativas ao socialismo, já que questionaram a condição de imutabilidade da Pulsão de Morte. Contudo, as propostas desse Revisionismo Neofreudiano, que tentava articular marxismo e psicanálise, culminaram na extirpação da teoria das pulsões, dessexualizando a psicanálise. Ao criticar essa tendência popular, à época, a obra de Marcuse renovou o impasse: como inserir a metapsicologia, especialmente o conceito de Pulsão de Morte, no contexto das pesquisas do Instituto para Pesquisa Social de Frankfurt, fundamentalmente marxista? O autor realocou a psicanálise no debate crítico sobre a cultura, renovando também outra questão que se vinculava à Pulsão de Morte: a relação entre dominação e progresso constituiria realmente o princípio da civilização? Sob esse contexto, a presente pesquisa articulou os seguintes pontos, a fim de esclarecer as ressonâncias da teoria das pulsões no pensamento de Marcuse: a) buscou-se esclarecer a crítica marcuseana às escolas culturalistas Neofreudianas; b) procurou-se compreender alguns pontos da conceituação sobre a Pulsão de Morte na obra de Freud; c) e, por fim, os desdobramentos dessa pulsão na obra Eros e civilização. Pode-se apontar que Marcuse centrou o debate sobre a cultura no conflito entre os princípios de prazer e realidade. Entretanto, o autor não negou a Pulsão de Morte em suas análises, mas a sua atividade numa realidade regida pelo princípio de desempenho, comparada com sua atividade regida por um mais além princípio de desempenho, já que, aliviada a tensão, pouco se expressaria. Problematizou-se a conclusão dessa obra, pois, não sendo a Pulsão de Morte somente alívio de tensão, ela insistiu na dinâmica da civilização como negação do indivíduo. A proposição de uma utopia foi questionada posteriormente pelo próprio autor e, assim, permaneceu seu posicionamento crítico, na medida em que compreendeu, nas próprias conceituações da psicanálise, a negação do existente, ou seja, a revelação da negação do indivíduo / The present work aims to debate the insertion of the drive theory in Herbert Marcuses thinking, as per, more specifically, this authors work Eros and Civilization: a philosophical inquiry into Freud published in 1955. Approximately three decades before this Marcuses publication, Freud had published a work which articulated his thinking as a whole: the essay on the hypothesis of the death drive. The great repercussion of the former work, in both clinical and cultural terms, made psychoanalysis advance in themes such as masochism, compulsion to repetition, crowd psychology and destructivity, besides having discussed human cultural development within its possibility of guaranteeing communal life in the face of a drive, which goes beyond pleasure principle. Nevertheless, the approach of this new concept provoked many reviews in the psychoanalysis area one of which we can highlight. Questions related to socialism were examined, as they referred to the immutability of the condition of the death drive. However, the proposals of this Neo-Freudian Revisionism which tried to merge Marxism and psychoanalysis, terminated in the extirpation of the theory of drives and generated an opposed movement to the previously accepted eroticization of psychoanalysis. As Marcuses work criticized such a popular trend at that time, it renewed the dilemma: how to insert metapsychology, particularly the death drive concept, in the context of the researches carried out in the Institute of Social Research of Frankfurt which was fundamentally Marxist? The author reallocated psychoanalysis in the midst of critical debate on culture, and also renewed another inquiry that is linked to the death drive: would the relationship between dominance and progress really constitute the principle of civilization? In this context, this research discussed the following points to clarify the echoes of the drive theory in Marcuses thinking: a) by trying to elucidate Marcusean critical theory to the Neo- Freudian culturalist schools; b) by analyzing some elements in the concept of death drive in Freuds work; c) ultimately, by understanding the outcome of death drive in Eros and Civilization: a philosophical inquiry into Freud. Furthermore, we can point out that Marcuse focused the debate about culture on the conflict between the principles of pleasure and reality. Still, the author did not discredit death drive itself in his analysis, but its mechanisms in a reality led by performance principle if compared to the previously referred drives action conducted by a beyond the performance principle, as the death drive would be nonexpressive after tension had been released. Also, the conclusion of that book was examined, as death drive is not only tension release. Moreover, that work insisted on the point that the dynamics of civilization can be considered a denial of the individual. The proposition of a utopia was questioned afterwards by the author himself. Thus, his assertion remained a critical one as Marcuse understood the denial of the existent in his own concept of psychoanalysis, that is, the revelation of the negation of the individual
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Um estudo psicanalítico acerca do suicídio por meio de Sylvia PlathAlessandri, Silvia Maria Barile 20 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This thesis is a study about the suicide by means of Sylvia Plath. This American
writer perpetrated suicide at the age of 30, after 2 attempts: the first at the age of 20, when
in the university and the second at the age of 29, already married and mother of two young
children.
Although her literary production is considered by many as autobiography, in this
search I have used only the diaries, handwritten and letters edited by Karen Kukil in The
Journals of Sylvia Plath 1950 - 1962. From these registers I make psychoanalytic
considerations based on the Freud s theory and Lacan s teaches.
The interest of this theme succeeded from the clinic activities.
I verify, and this constitutes my thesis, that in the melancholy, when faced with
I m nothing, I m no more than rubbish , stated by Lacan, succeed from the conviction of
the inefficiency or non existence of the Other s love, easily can lead in to the suicide.
In the melancholy, the subject, faced with the foreclosure of the Name-of-the-
Father, may find an imaginary supplying. However, towards the Lacan s node theory, the
supplying of the foreclosure of the Name-of-the-Father may take place towards Sinthome / Esta tese é um estudo acerca do suicídio, por meio de Sylvia Plath. Esta escritora
norte-americana suicidou-se com trinta anos, após duas tentativas de suicídio: a primeira
aos vinte anos, enquanto fazia faculdade, e a segunda, aos vinte e nove anos, já casada e
com dois filhos pequenos.
Embora sua obra literária seja considerada por muitos estudiosos como
autobiográfica, utilizo nesta pesquisa apenas os diários, manuscritos e cartas que foram
editados por Karen Kukil em Os diários de Sylvia Plath. 1950-1962. A partir destes
registros realizo considerações psicanalíticas fundamentada na teoria freudiana e no ensino
de Lacan.
O interesse por este tema vem da clínica.
Constato, e isto constitui minha tese, que na melancolia, quando diante do Nada
sou, não sou mais que um lixo , formulado por Lacan, advém a certeza da ineficácia ou da
inexistência do amor do Outro, facilmente pode haver a precipitação ao suicídio.
Na melancolia, o sujeito, diante da foraclusão do Nome-do-Pai, pode encontrar uma
suplência imaginária. Porém, com a teoria dos nós de Lacan, a suplência à foraclusão do
Nome-do-Pai pode se dar via Sinthoma
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Pulsão de morte e seus destinos nas obras de Freud e Ferenczi / Death instinct and its destinies in the works of Freud and FerencziMaireno, Daniel Polimeni 03 March 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-03-17T11:57:24Z
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Previous issue date: 2017-03-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present thesis aims to evaluate, through extensive bibliographical research, the repercussion of the second drive theory in the works of Freud and Ferenczi, a clipping that can contribute to a better understanding of this controversial topic in the psychoanalytic field. It is hypothesized that the diverse destinies that the notion of the death drive assumed in the thought of these two authors would derive from reasons other than just metapsychological or particular. In the end, it is considered that these diverse destinations are deeply articulated to the predominant clinical strategies in both / A presente tese pretende avaliar, por meio de ampla pesquisa bibliográfica, a repercussão da segunda teoria pulsional nas obras de Freud e Ferenczi, um recorte que pode contribuir para o melhor entendimento deste tema controverso no campo psicanalítico. Parte-se da hipótese de que os destinos diversos que a noção de pulsão de morte assumira no pensamento destes dois autores decorreria de outras razões que não apenas metapsicológicas ou particulares. Considera-se, por fim, que tais destinos diversos encontram-se profundamente articulados às estratégias clínicas predominantes em ambos
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O conceito de superego na teoria freudiana / The concept of superego in Freuds theoryHomrich, Adriana Chaves Borges 10 November 2008 (has links)
Este trabalho trata da trajetória do conceito de superego na teoria freudiana desde o momento que os primeiros indícios de sua existência emergiram na clínica da histeria em 1892 até a segunda tópica em 1923, quando esta noção foi formalmente inserida na psicanálise, constituindo um dos pilares do aparelho psíquico ao lado do id e do ego. Para tanto a autora percorreu 1) as experiências pessoais e auto-analíticas de Freud descritas por seus biógrafos e por ele mesmo em sua extensa correspondência com Fliess, e também ao longo de seu livro A interpretação dos sonhos, que na verdade é uma valiosa peça autobiográfica; 2) a percepção de Freud dos fenômenos superegóicos relatados em alguns de seus casos clínicos desde a pré-história da psicanálise; e 3) a teoria psicanalítica, sendo que o foco principal foi o período de investigação conduzido por Freud entre os anos de 1892 e 1923. Ao longo deste estudo foram ressaltados os principais atributos, a natureza, as origens e as funções que o superego desempenha no psiquismo humano e concluiu-se que o superego, por conta de seu vínculo com a pulsão de morte, de sua militância no id e de sua ascendência nos conflitos incestuosos e parricidas do complexo de Édipo, é uma estrutura psíquica por natureza violenta e cruel. Uma vez que a participação do superego é estrutural na organização psíquica, cabe ao ego controlar sua fúria, defendendo o psiquismo de seus ataques destrutivos. / This paper follows the trajectory of the concept of the superego in Freudian theory from the first signs of its development in 1892 trough hysteria clinic, to the point in 1923 when it was formally incorporated in his psychoanalysis, forming one of the pillars of the psychical apparatus next to the ego and the id. To achieve this objective, the author examined 1) Freuds personal and auto-analytical experiences as described by his biographers and by himself in both his book The Interpretation of Dreams and in the long and intense correspondence with Wilhelm Fliess; 2) Freuds perceptions of the superegos role in the human psyche as described in some of his clinical cases; and 3) psychoanalytic theory, focused mainly on Freuds work between 1892 and 1923. The author aimed to highlight the main features, the nature, the origins and the functions that the superego performs in the human psyche and concluded that the superego, because of its close link with the death drive, its confrontational relationship with the id and its emergence in the incestuous and parricidal conflicts of the Oedipus complex, is by nature a cruel and violent psychical structure. Given the superegos structural participation in the psychical mechanism, it is up to the ego to control its wrath, defending itself from the destructive assault of the superego.
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