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Tu e mais quantos? : a segunda pessoa na fala brasiliense

Andrade, Carolina Queiroz 31 May 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguistica, Português e Línguas Clássicas, 2010. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-02-21T18:00:33Z No. of bitstreams: 1 2010_CarolinaQueirozAndrade.pdf: 1248086 bytes, checksum: 54db5ab34b17f67a6227deb9d8a0b90e (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2011-03-03T15:02:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_CarolinaQueirozAndrade.pdf: 1248086 bytes, checksum: 54db5ab34b17f67a6227deb9d8a0b90e (MD5) / Made available in DSpace on 2011-03-03T15:02:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_CarolinaQueirozAndrade.pdf: 1248086 bytes, checksum: 54db5ab34b17f67a6227deb9d8a0b90e (MD5) / O presente trabalho trata da variação pronominal que ocorre em Brasília entre as formas você/cê/tu. Os pressupostos teórico-metodológicos utilizados foram baseados na Teoria da Variação e Mudança Linguística, preconizada por Weinreich, Labov e Herzog (1968). Com base nessa teoria, verificamos que a variação não é aleatória, mas ocorre de forma organizada, segundo um conjunto de fatores internos e externos à língua. Foram analisadas amostras de fala de crianças e adolescentes entre 7 a 15 anos, com foco especial para a Vila Planalto, a fim de verificar se, já nos primeiros anos, as crianças usariam a variante tu que, em Brasília, figura como variante inovadora. Além disso, investigamos se a variante tu vem assinalando uma expansão em falas femininas. Verificamos, por fim, se a variante cê figura como uma forma de esquiva, usada para evitar pronomes que possam soar muito formais, como “senhora”, por um lado, ou muito informais, como tu ou você, por outro. A hipótese sobre a aquisição em tenra idade da variante tu foi confirmada na amostra da Vila Planalto (onde foram coletados cerca de 70% dos dados), uma vez que essa variante ocorreu de forma semelhante nas faixas etárias de 7-11 e de 12 a 15 anos. Uma variável que atua paralelamente à faixa etária é a relação entre os interlocutores. Se simétrica, tende a favorecer o uso do tu; se assimétrica, tende a favorecer o uso de você ou cê. A hipótese sobre a expansão do pronome tu em falas femininas foi apenas parcialmente confirmada, pois, apesar de sua ocorrência em números absolutos e percentuais ser superior, se comparada com resultados de trabalhos realizados anteriormente, os efeitos em termos de pesos relativos ficaram apenas equivalentes nessa comparação. A hipótese sobre o cê ser uma forma de esquiva também se confirmou, uma vez que, quando houve preocupação quanto ao uso dos pronomes, as formas escolhidas foram senhora e cê. Na análise dos dados, a origem dos pais emergiu como uma variável importante no entendimento do surgimento do tu na fala brasiliense, sendo a origem nordestina um fator fundamental neste processo.Contudo na Vila Planalto, a naturalidade brasiliense dos pais já assume seu papel de expansão e fixação do tu no rol dos pronomes de segunda pessoa. Os resultados alcançados também indicaram que a fala de Brasília, apesar de ainda incipiente em relação a ter uma variedade linguística típica, vem assinalando um desenvolvimento de características da oralidade, e o tu, como uma forma marcada, faz parte dessa focalização. Além das forças sociais e interacionais analisadas, forças internas, comuns a outras pesquisas de segunda pessoa se mostraram relevantes no entendimento deste processo variável, entre as quais destacamos a função sintática, o tipo de referência e o paralelismo linguístico. No complexo jogo entre as variantes você/cê/tu, foi possível verificar que a abordagem estatística que dá conta de forma mais completa dos dados é a que considera individualmente as três variantes, ou seja, é a análise eneária, tendo em vista que, a depender das forças em jogo, você e cê se opõem a tu; ou você e tu se opõem a cê; ou você, cê e tu apresentam comportamentos distintos. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation deals with the variation in Brasilia on the usage of the pronominal forms “você” / “cê” / “tu”. The theory and methodology were based on the “Theory of Language Variation and Change”, developed by Weinreich, Labov and Herzog (1968). Based on this theory, we found that the variation is not random, but occurs in an organized way, according to internal and external factors of the language. We analyzed speech data of children and teenagers aged between 7-15 years old, with special focus on Vila Planalto, to determine whether, in the first years, children would use the variant “tu”, which is the innovative variant in Brasilia. Furthermore, we investigated whether the variant “tu” is expanding in the speech of women. We verified, finally, whether the variant ”cê” appears as a form of avoidance, used to prevent the use of pronouns that may sound very formal, like "senhora" or very informal, like “você” or “tu”. The hypothesis about the acquisition in an early age of “tu” was confirmed in the sample of Vila Planalto (where 70% of the data were collected), since this variant was similar in the age groups from 7 to11 and 12 to 15. A variable that acts in parallel with the age group is the relationship between the interlocutors, if symmetrical, it tends to favor the use of “tu”, if asymmetrical, it tends to favor the use of “você” or “cê”. The hypothesis of the expansion of the pronoun “tu” in female speech was only partially confirmed because, despite the fact that in frequency it is higher when compared to previous works, the effects are similar when the weights calculated by GoldVarb are compared. The hypothesis of “cê” working as a form of avoidance was also confirmed, because when there was concern about the use of pronouns, the forms chosen were either “senhora” or “cê”. In the analysis of the data, the geographic origin of the parents has emerged as an important variable in understanding the emergence of “”tu” in the speech of Brasília: the Northeast region is shown as an essential factor in this process, but in Vila Planalto, where parents are natural from Brasilia, this factor has taken the role of expansion and fixation of “tu” as one of the choices of second person pronouns. The results also indicated that the speech of Brasilia, although still incipient in relation to having a typical linguistic variety, has developed characteristics that shows it has its own orality, and “tu”, as a marked form, is part of this dialect focalization. Beyond the social forces and interactional analysis, internal forces, common to other studies of second person pronouns, were found to be relevant in understanding this variation process, among which we highlight the syntactic function, the type of reference and linguistic parallelism. In the complex interplay between on the forms você/ cê/ tu, we observed that the statistical approach that better accounts for the use of these variants is the one which considers the three of them individually, that it is the n-ary analysis, because, depending on the forces in play, “você” and “cê” oppose “tu”, or “você” and “tu” are opposed to “cê”, or “você”, “tu” and “cê” present different behavior.
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Os holandeses de Carambei : estudo sociolinguistico / The Dutch of Carambei : a sociolinguistic study

Fraga, Leticia 30 June 2008 (has links)
Orientador: Tania Maria Alkmim / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-11T08:45:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fraga_Leticia_D.pdf: 15569559 bytes, checksum: 5ad3395d40df40b88912d48b0f8ead49 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Carambeí, uma pequena cidade no interior do Paraná, é a primeira colônia holandesa fundada no Brasil no século XX, em 1911. E apesar de ser bastante antiga, até hoje temos a impressão de que saímos do Brasil quando vamos a Carambeí e conhecemos sua gente. Mas o que é fato e o que é impressão? Quem são os carambeienses? São holandeses? São brasileiros? Falam português? Holandês? Que crenças e atitudes estas pessoas manifestam em relação a essas línguas? Considerando que essas questões ainda não foram suficientemente respondidas e que o município de Carambeí é bastante complexo cultural e lingüisticamente, este estudo pretende: a) fazer um levantamento dos usos funcionais das línguas portuguesa e holandesa nessa localidade; das atitudes e crenças lingüísticas que os "holandeses" manifestam em relação às línguas holandesa e portuguesa; discutir a identidade dos "holandeses" de Carambeí; b) analisar a variedade de português falada pelos "holandeses" de Carambeí no que diz respeito ao uso do r-forte; c) estabelecer que tipo de relação se dá entre atitudes e crenças lingüísticas, usos funcionais das línguas holandesa e portuguesa, identidade e uso de determinada variante de r-forte no português; d) observar se há mudança em curso no português falado pelos holandeses no que diz respeito ao aspecto analisado. Em relação à primeira questão, concluímos que os Grupos 1M (idosos) e lF (idosas) têm preferência pelo holandês; os Grupos 2M (homens adultos) e 2F (mulheres adultas) são bilíngües em português e holandês; e os Grupos 3M (rapazes joyens) e 3F (moças jovens) são monolíngües em português. No que diz respeito às crenças e atitudes em relação ao holandês, os Grupos 1M e lF manifestam atitudes positivas, ao passo que os Grupos 2M e 2F a consideram uma "língua inútil", e os Grupos 3M e 3F a consideraram uma língua "muito difícil". :T á em relação ao português, a comunidade como um todo manifesta atitudes positivas. No que diz respeito à identidade manifesta pelos "holandeses", percebe-se que se estabelecem dois grupos distintos: o dos "brasileiros" (parte do Grupo 2F e Grupos 3M e 3F) e dos 4'holandeses" (Grupos 1M, lF, 2M, e parte do Grupo 2F). No que diz respeito ao uso de r-forte, os grupos 1M e lF usam vibrante múltipla e tepe; o Grupo 2M também usa a vibrante e o tepe; já o Grupo 2F foi dividido: o Grupo 2Fa usa somente vibrante e tepe e o Grupo 2Fb usa fricativa e vibrante. Os Grupos 3M e 3F usam somente fricativa. Enfim, pode-se dizer que determinadas atitudes e identidade contribuem para o uso de tepe: atitudes positivas em relação ao holandês e identidade holandesa. Já para o uso de vibrante, parecem contribuir mais as atitudes negativas em relação ao holandês e uma identidade indefinida, mas oposta à "brasileira". O uso de vibrante e fricativa parece estar relacionado a atitudes extremamente positivas em relação ao português e extremamente negativas em relação ao holandês e à identidade "brasileira". Finalmente, o uso exclusivo de fricativa parece estar ligado à total indiferença quanto ao holandês e à total identificação com a identidade de "brasileiro" / Abstract: Carambeí, a small town in Parana, is Brazil's first Dutch settlement, founded in 1911. In spite of being quite old, it seems as though one has left Brazil when in Carambeí and meeting its people. But what is fact and what is impression? Who are the Carambeienses? Are they Dutch? Are they Brazilian? Do they speak Portuguese? Do they speak Dutch? Which beliefs and attitudes do these people express in respect to those languages? Considering that these queries were not sufficiently answered and that Carambeí Township is fairly complex, both cultural and linguistically, this study intends to: a) do a survey of the functional use of Portuguese and Dutch languages; of the attitudes and linguistic beliefs that the "Dutch" reveal concerning the Dutch and Portuguese languages; discuss the identity of the "Dutch" of Carambeí. b) analyze the variety of Portuguese spoken by the "Dutch" of Carambeí regarding the use of strong-R. c) establish what sort of relationship takes place between linguistic attitudes and beliefs, functional uses of Dutch and Portuguese languages, id~ntity and use of certain varieties of the strong-R in Portuguese; d) to observe if there is a change in progress in the Portuguese spoken by the Dutch regarding the analyzed aspecto As far as the first question is concerned, we concluded that Groups 1M and lF prefer Dutch; Groups 2M and 2F are bilingual in Portuguese and Dutch; Groups 3M and 3F are monolingual in Portuguese. About the beliefs and attitudes related to Dutch, Groups 1M and lF show positive attitudes, while Groups 2M and 2F consider it a "useless language", and Groups 3M and 3F consider it a "very difficult" language. Portuguese, on the other hand, awakes positive attitudes in the community as a whole. Related to the identity shown by the "Dutch", it is observable that two different groups are established: the "Brazilian" (a part of Group 2F and G)"oups 3M and 3F) and the "Dutch" (Groups 1M, lF, 2M and a part of Group 2F). Considering the use of strong-R, groups 1M m,d lF use trill and tap; group 2M also uses trill and tap; Group 2F, although, was divided: Group 2Fa uses trill and tap and Group 2Fb uses fricative and trill. Groups 3M and 3F use only fricative. Anyway, we can assume that specific attitudes and identities contribute to the use of tap: positive attitudes towards Dutch and Dutch identity. The use of trill, seems to contribute more to negative attitudes in relation to Dutch and an indefinite identity, but opposed to "Brazilian". The use of trill and fricative seems to be related to extremely positive attitudes regarding Portuguese and extremely negative ones to the Dutch and "Brazilian" identity. Finally, the exclusive use of fricative seems to be connected to the total indifference to Dutch and to the total identification to the "Brazilian" identity / Doutorado / Doutor em Linguística
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Caracterização prosódica de sujeitos de diferentes variedades de fala do português brasileiro em diferentes relações sinal-ruído / Prosodic characterization of subjects from different Brazilian Portuguese varieties in different signal-to-noise ratio

Constantini, Ana Carolina, 1985- 05 August 2014 (has links)
Orientador: Plínio Almeida Barbosa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-25T03:48:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Constantini_AnaCarolina_D.pdf: 2193643 bytes, checksum: c28fc92dc576ce19800b7b9ebea2f365 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A prosódia é uma informação fônica que está além do nível do segmento, e é usualmente estudada a partir da análise de três parâmetros fonético-acústicos clássicos: frequência fundamental, intensidade e duração. Embora estudada para muitas finalidades, a prosódia geralmente não é a primeira opção de investigação quando se busca conhecer mais sobre diferenças entre variedades de uma mesma língua, por exemplo. Desta forma, o presente trabalho pretende preencher essa lacuna no que diz respeito aos estudos prosódicos para caracterizar e diferenciar variedades faladas no Brasil. O objetivo desta tese de Doutorado foi estudar parâmetros prosódicos que pudessem caracterizar e posteriormente diferenciar sujeitos de diferentes variedades faladas do português brasileiro. Em um segundo momento, ruído aditivo foi incluído nas mesmas amostras de fala utilizadas para caracterizar a prosódia de diferentes variedades do português brasileiro, com o objetivo de entender melhor como os parâmetros prosódicos se comportam quando há inclusão de ruído nas amostras de fala, situação muito comum na área da Fonética Forense. O objetivo secundário da pesquisa foi aplicar testes perceptivos a ouvintes do português brasileiro com a finalidade de saber se eles seriam capazes de reconhecer e categorizar a origem dos falantes de acordo com suas falas. Analisamos amostras de fala espontânea de 35 sujeitos, do sexo masculino, de sete regiões brasileiras: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal, Região Nordeste e Região Norte. Todas as amostras de fala foram segmentadas em unidades Vogal-Vogal (unidade VV), unidades do tamanho da sílaba que compreendem um segmento que vai do início de uma vogal até o início da vogal imediatamente seguinte, incluindo as consoantes entre elas. O script BeatExtractor foi utilizado para este fim. Posteriormente, outro script (ProsodicDescriptorExtractor) foi executado para extrair oito medidas prosódico-acústicas das amostras de fala: taxa de elocução (unidades VV/s), média de z-score suavizado de duração de unidade VV, desvio-padrão de z-score suavizado de duração de unidade VV, assimetria de z-score suavizado de duração de unidade VV, taxa de proeminência (picos de z-score/s), mediana de frequência fundamental, ênfase espectral e taxa de unidades VV não proeminentes por segundo. Após a análise estatística, os resultados mostraram que cinco dos oito parâmetros conseguiram identificar ao menos uma variedade estudada e assim, diferenciá-la de outras. A mediana de F0 e a ênfase espectral foram capazes de criar dois grandes grupos que separaram DF e Região Norte de todas as outras variedades (exceto pela não diferenciação de DF e Paraná), mostrando que DF e Norte possuem valores maiores de ênfase espectral, bem como têm valores de F0 maiores que os falantes de outras variedades. Assimetria de z-score suavizado e taxa de unidades VV não proeminentes/s foram os parâmetros que colocaram DF e Norte em grupos diferentes. O desvio-padrão de z-score apontou para uma diferença entre dialetos falados na região Norte do Brasil e da Região Sul: a região Norte se diferenciou de SP, DF e Nordeste e SP, que, por sua vez, se diferenciou do PR. Concluímos, portanto, que os parâmetros prosódicos podem revelar características próprias de variedades faladas no Brasil. A análise das amostras de fala em diferentes relações sinal-ruído mostrou que mediana de F0 e ênfase espectral são os parâmetros que sofrem maior perturbação quando a relação sinal-ruído é baixa, sendo que os valores de ênfase espectral chegaram a sofrer mudanças de 154% em relação a seus valores originais. O resultado mostrou que a análise da estrutura rítmica é a mais robusta quando há presença de ruído nas amostras de fala. Por fim, os testes perceptivos foram aplicados em 20 falantes do português brasileiro e a variedade mais reconhecida foi a variedade falada no Rio de Janeiro, que chegou a apresentar 90% de acerto, seguida pela variedade falada no Nordeste do Brasil. Constatamos que a proximidade da região de origem dos ouvintes com a região da variedade presente no teste facilita a identificação correta da variedade / Abstract: Prosody is usually studied by means of three classic parameters: fundamental frequency, intensity and duration. As for as dialectology is concerned, prosody has not been the main focus of the research on different dialects. Our goal is to characterize and differentiate Brazilian Portuguese varieties using prosodic parameters. In order to do that, we analyzed the recordings of spontaneous speech from 35 male subjects from seven different Brazilian regions: São Paulo (SP), Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ), Paraná (PR), Distrito Federal (DF), Northeast (NE) and North (N). The speech samples were segmented in Vowel-to-Vowel units (VV units) using the BeatExtractor script. Later, the ProsodicDescriptorExtractor script was used to extract eight prosodic measures which are: speech rate (VV units/s), mean, standard deviation and skewness of the normalized z-score, prominence rate (peaks of z-score/s), median of fundamental frequency, spectral emphasis and rate of non prominent VV units/s. The statistical analysis revealed that five prosodic parameters were able to identify at least one variety and then differentiate it from the others. Fundamental frequency median and spectral emphasis created two groups which separated N and DF (DF is located at West-Central region, near North region) from all the other varieties, considering that N and DF were characterized by high values of these two parameters. On the other hand, skewness of z-score and rate of non prominent VV units/s set DF and N in different groups. Standard deviation of z-score pointed to differences between North varieties and South varieties. We concluded that prosodic parameters can be useful to differentiate Brazilian Portuguese varieties. Another goal of the current study was to analyze the spontaneous speech 'recordings in distinct signal-to-noise ratios. The analysis has shown that Gaussian, additive noise modifies the values for median of F0 and spectral emphasis (the least has changed 154% related to the original values). The results revealed that the rhythmic organization of the speech chain is more indicated to the analysis of acoustic parameters in the presence of noise. Finally, 20 listeners were recruited to answer a perceptual test (free classification test) about the different varieties spoken in Brazil (we used the same spontaneous speech recordings to run the perceptual test). Rio de Janeiro was the most recognized variety, which presented 90% of correct answers, followed by the NE variety. The closeness of the listeners¿ own origin to the regions of the spoken varieties contributed to correct identifications / Doutorado / Linguistica / Doutora em Linguística
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Atitudes linguisticas : a variante retroflexa em foco

Leite, Cândida Mara Britto 04 February 2004 (has links)
Orientadores: Tania Maria Alkmim, Maria Filomena Spatti Sandalo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T21:55:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leite_CandidaMaraBritto_M.pdf: 1963078 bytes, checksum: 502d8696c40d1d3fce5d21ba2c24c796 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: O objetivo do presente estudo foi identificar e analisar as atitudes lingüísticas de alguns estudantes diante do seu próprio dialeto, particularmente em relação à pronúncia do /r/ retroflexo. Os informantes são naturais da cidade de São José do Rio Preto (SP) que têm permanecido na cidade de Campinas (SP) desde que iniciaram seus estudos na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Devido ao estigma que recobre a realização da aproximante retroflexa, pronúncia típica das cidades do interior de São Paulo, postulamos a hipótese de que os estudantes tentam acobertar essa pronúncia. Para comprovar essa hipótese, realizamos entrevistas individuais com oito estudantes: quatro destes estão iniciando a graduação e os outros quatro estudantes estão se graduando. Consideramos como objeto de estudo a fala informal desses estudantes e como objeto específico a variação do /r/ em posição de coda. As entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas à análise acústica, constituindo-se, então, no corpus desta pesquisa. Os resultados deste estudo demonstraram a efetividade do estigma e evidenciaram o estereótipo relacionado à variante aproximante retroflexa. Dessa forma, para não pronunciar a variante estereotipada, os estudantes ¿optaram¿ por outras variantes: a aproximante alveolar e vogal colorida, uma vez que as avaliam como uma forma prestigiosa. Os estudantes também julgam que as variantes aproximante alveolar e vogal colorida representam uma pronúncia ¿intermediária¿, característica do dialeto de Campinas / Abstract: The aim of the present study is to identify and analyze some students¿ language attitudes toward their native dialect. The topic of this study is the /r/ retroflex pronunciation. The students are in graduating program and they are native from São José do Rio Preto (SP) who have been living in Campinas (SP) since they began studying at State University of Campinas (Unicamp). Because the stressed stigmatization of the retroflex approximantvariant, typical pronunciation from the countryside cities in São Paulo state, we suspect that the students are trying to conceal this pronunciation. To check out our hypothesis we obtain samples of speech by carrying out individual interviews with eight students: four of them are beginners and another four students are in the final year of graduating program. Our object of study was an informal speech of these students and our specific object is the variations of /r/ in coda position. The interviews were recorded and transcribed by acoustic analyses, consisting, therefore, in the corpus of this research. The results of this study present evidence of stereotype of the retroflex approximant variant. So, in order to not pronounce a stereotyped variant, the students choose other variants: alveolar approximant and r-coloring vowel, because they evaluate both as a prestigious form. The students also judge that the variants alveolar approximant and r-coloring vowel represents an ¿intermediate¿ form of pronunciation of Campinas dialect / Mestrado / Mestre em Linguística
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A linguagem da comunidade Tirolesa-trentina : da cidade de Piracicaba - SP

Leme, Maria Luisa de Almeida 19 July 2018 (has links)
Orientador: Luis Carlos Cagliari / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-19T12:54:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leme_MariaLuisadeAlmeida_M.pdf: 8518394 bytes, checksum: 1c98113bf77ebe3bef2922cc6736fa0e (MD5) Previous issue date: 1994 / Resumo: A comunidade tirolesa-trentina de Piracicaba (SP) é constituída por dois bairros, que pertencem à Fazenda de Santa Olímpia e à Fazenda de Santana, mais os habitantes da fazenda Negri. É uma comunidade formada por descendentes de imigrantes que vieram do Tirol austríaco (hoje, parte da Região do Trento Itália) no fim do século passado (1877). Da origem até hoje já se formaram cinco gerações. Por terem se mantido unidos, conservaram as tradições do pais de origem. São católicos e para eles, a religião é uma atividade indispensável no dia-a-dia. Da comunidade já saíram muitos religiosos, padres e até bispos. Os costumes culinários e, sobreturo, as festas tradicionais representam outro aspecto da cultura de origem que se manteve bem preservado. Hoje, a comunidade apresenta três dialetos em uso: o dialeto trentino (italiano), falado pelos velhos e entendo também pelos mais novos: o dialeto caipira, representando a variedade de português da região: e uma variante do dialeto caipira, rotulada de misturada, que se caracteriza por ser o dialeto caipira com enorme quantidade de palavras de origem trentina e principalmente, com forte influência fonológica do dialeto trentino, alterando o sistema do português. Este estudo apresenta a história desta comunidade, destaca usos e costumes e mostra a importância da religião. O objetivo principal, porém, é o levantamento da situação linguística, estudando o aspecto fonológico, em particular. A situação de bilinguismo e de variação dialetal é detalhada no seu aspecto fonológico. Fatores sociolinguísticos são contemplados, à medida que possam esclarecer os usos da linguagem na comunidade / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Linguística
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A variação na concordancia do genero gramatical no falar cuiabano / The variation in the agreement of the grammatical gender in Cuiabano speech

Lima, Jose Leonildo 23 February 2007 (has links)
Orientador: Tania Maria Alkmim / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-10T07:10:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_JoseLeonildo_D.pdf: 1917053 bytes, checksum: 5e5c7b3847e000743a709565d21daf95 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Esta tese tem por objetivo apresentar uma discussão acerca de aspectos orfossintáticos da variação na concordância do gênero gramatical no falar cuiabano. O trabalho é composto por um levantamento sócio-histórico bem como lingüístico de Cuiabá. No primeiro capítulo apresentamos um pouco de sua história e de sua cultura, bem como alguns aspectos lingüísticos do falar cuiabano. No segundo capítulo temos os procedimentos metodológicos para a realização da pesquisa. O terceiro capítulo é constituído pela análise dos dados em que podemos perceber que a variação na concordância do gênero gramatical, no português falado na região de Cuiabá, apresenta fortes evidências de uma deriva conservadora / Abstract: This thesis has for objective to present a discussion concerning orphosyntactic aspects of the variation in the agreement of the grammatical gender in Cuiabano speech. The paper is composed of a social-historic as well as linguistic survey of Cuiabá. In the first chapter we present a little of its history and its culture, as well as some linguistic aspects of cuiabano speech. In the second chapter we have the methodological procedures for th e research accomplishment. The third chapter is constituted by the data analysis in which we can realize that the variation in the agreement of the grammatical gender, in the Portuguese language spoken in the region of Cuiabá, presents huge evidences of a conservative drift / Doutorado / Doutor em Linguística
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O espanhol na cidade de São Paulo : quem ensina qual variante a quem?

Bugel, Talia 13 August 2018 (has links)
Orientador: José Carlos Paes de Almeida Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudo da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-13T15:30:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bugel_Talia_M.pdf: 8651897 bytes, checksum: 30aeca3d4a084c44c3e3d4b752f70ab7 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: O ensino/aprendizagem de espanhol é prática antiga no Brasil, porém nas duas últimas décadas vários acontecimentos marcaram decisivamente seu rumo: em 1985, foram criados os Centros de Línguas na rede pública, incluindo o espanhol; em 1986 instaurou-se o ensino obrigatório da língua no 1o e 2o graus, no Estado de São Paulo; em 1991 foi assinado o Tratado de Assunção - a integração toma-se manifesta nos planos político, economico, social e cultural. O país explicita sua necessidade de se comunicar satisfatoriamente - em termos lingüísticos - com os países vizinhos, falantes de uma língua estrangeira. Contudo, nota-se uma defasagem no que diz respeito ao enfoque adotado para tratar do ensino/aprendizagem de espanhol nesse novo contexto. O ponto de referência continua sendo a Península, como parâmetro lingüístico e cultural. Os materiais didáticos elaborados na Espanha dominam o mercado e as instituições de ensino, ainda oferecendo insumos que se afastam das necessidades dos alunos brasileiros que precisam estabelecer contato com seus vizinhos latino-americanos. A abordagem comunicativa no ensino/aprendizagem de línguas coloca a necessidade de se ir além da mera transmissão e aquisição de conhecimentos gramaticais, argumentando que saber uma língua implica um conhecimento de estratégias reais de uso e uma familiarização com aspectos culturais e pragmáticos da língua. Essas colocações exigem considerar as línguas não como blocos homogêneas e estáveis, mas como sistemas dinâmicos com variações diacrônicas, diatópicas e diastráticas, acerca das quais os alunos precisam ter consciência, com o objetivo de entender seu significado e seu uso pelos diferentes grupos sociais com os quais virão a ter contato. Nesse contexto, o ensino de espanhol a partir de materiais didáticos que focalizam a variante castelhana peninsular revela-se incoerente com a situação vivenciada atualmente no Brasil. Temos hoje, na cidade de São Paulo, um importante contingente de falantes nativos de variantes americanas da língua, que atuam como docentes em prestigiosos institutos de línguas da cidade, constituindo-se em modelos vivos da língua e cultura dos países latino-americanos. Da interação desses professores com os materiais didáticos peninsulares surge uma situação didática lingüística nova que é a que analisamos nesta dissertação. A análise foi desenvolvida no marco da pesquisa interpretativista e focalizou três âmbitos simultaneamente: a) avaliação dos materiais didáticos utilizados atualmente nos institutos particulares de ensino de espanhol para adultos, em termos da variante de espanhol apresentada; b) entrevistas com coordenadores e professores que atuam hoje nesses institutos, e questionários aos alunos; c) gravações de aulas com anotações de campo, com o objetivo de oferecer exemplos da interação das variantes na sala de aula alegadamente comunicativa. Da análise surge que prevalece hoje uma situação de instabilidade, na qual os professores renunciam parcialmente às suas variantes maternas. Os argumentos alegados abrangem da necessidade de se ensinar uma "língua padrão" supostamente homogênea - e persistentemente identificável com o castelhano peninsular - até a pretensão de possibilitar aos alunos "o domínio de todas as variantes". As interferências da variante materna dos professores são inúmeras, no primeiro caso; as "lacunas" de conhecimento abundam no segundo, devido à impossibilidade dos docentes de trabalhar com vários dialetos que para eles são "estrangeiros". Ou seja, nenhum dos objetivos colocados pelos responsáveis das instituições, no que diz respeito às variantes da língua, é alcançado. Precisamos ter em conta que todos os docentes estão afastados dos seus grupos de referência lingüística, interagindo com falantes de outras variantes e sob a influência da imersão no português do Brasil. Não procuramos nem argumentamos a favor de uma "pureza" lingüística. No entanto, consideramos necessária uma tomada de decisões a esse respeito, baseada na reflexão crítica e. não mais produto das circunstâncias trabalhistas, de mercado e outras. Só nessa medida será possível oferecer aos alunos brasileiros um panorama autêntico da situação lingüístico-cultural da América Latiria, para que eles, por sua vez, sejam capazes de identificar suas necessidades e desejos de contato com grupos de falantes nativos de espanhol, fazendo escolhas raciocinadas, com maiores chances de sucesso no alcance dos seus objetivos. A ausência dos latino-americanos nas atividades de desenvolvimento de materiais didáticos para ensino de espanhol a falantes de português é patente. A necessidade e a conveniência de se dispor de materiais didáticos locais, a partir das variantes americanas é abertamente colocada por muitos dos protagonistas da situação. Aparentemente, não há razões para não se empreenderem iniciativas inovadoras nesse âmbito do ensino do espanhol no Brasil / Resumen: La ensenanza/aprendizaje de espanol es una práctica antigua en Brasil y sin embargo, en las dos últimas décadas, varios acontecimientos marcaron decisivamente el rumbo: en 1957 fueron creados los Centros de Lenguas, induyendo espanol, en la ensenanza pública; en 1986, se instauró la ensenanza obligatoria de la lengua en primaria y secundaria; en 1991 se firmó el Tratado de Asunción -la integración se hace manifiesta en los planos político, económico, social y cultural. El país explicita su necesidad de comunicarse satisfactoriamente - en términos lingüísticos - con los países vecinos, hablantes de una lengua extranjera. A pesar de eso, notamos un desfasaje en 10 que respecta al enfoque adoptado para tratar la ensenanza/ aprendizaje de espanol en el nuevo contexto. La referencia continúa siendo la Península, como par~etro lingüístico y cultural. Los materiales didácticos elaborados en Espana dominan el mercado y las instituciones de ensenanza, aun cuando ofrecen insumos que se alejan de las necesidades de los alurnnos brasilenos que precisan establecer contactos con sus vecinos latino americanos. El enfoque comunicativo en la ensenanza/ aprendizaje de lengua plantea la necesidad de ir más allá de la mera transmisión y adquisición de conocimientos gramaticales, argumentando que saber una lengua implica un conocimiento de estrategias reales de uso y una familiaridad con aspectos culturales y pragmáticos de la lengua. Esos planteos exigen considerar a las lenguas no como bloques homogéneos y estables, sino como sistemas dinâmicos con variaciones diacrónicas, diatópicas y diastráticas, acerca de làs cuales los alumnos tienen que tener conciencia, a fin de entender su significado y su uso por parte de los diferentes grupos sociales con los cuales se comunicarán. En ese contexto, la ensenanza de espanol a partir de materiales didácticos concentrados en la variante castellana peninsular se revela incoherente con la situación vivida actualmente en Brasil. Tenemos hoy, en la ciudad de San Pablo, un importante contingente de hablantes nativos de variantes americanas de la lengua, que actúan como docentes en prestigiosos institutos de lenguas de la ciudad, constituyendo modelos vivos de la lengua y cultura de los países latinoamericanos. De la interacción de esos profesores con los materiales didácticos peninsulares surge una situación didáctica lingüística nueva que es la que analizamos en esta disertación. El análisis se desarrolló en el marco de la investigación interpretativista y enfocó tres ámbitos simultaneamente: a) evaluación de los materiales didácticos utilizados actualmente en los institutos particulares de ensefíanza de espanol para adultos, en cuanto a la variante de espanol presentada; b) entrevistas con coordinadores y profesores que actúan en estos institutos, y cuestionarios a los alunos; c) grabación de aulas con anotaciones de campo, con el objetivo de ofrecer ejemplos de la interacción de variantes en el aula alegadarn.ente comunicativa. Del análisis surge que hoy prevalece una situación de inestabilidad, en la cuallos profesores renuncian parcialmente a sus variantes maternas. Los argumentos alegados abarcan desde la necesidad de ensefíar una "lengua estándar" supuestamente homogénea - y persistentemente identificable con el castellano peninsular - hasta la pretensión de permitirle alos alumnos "dominar todas las variantes". Las interferencias de la variante materna de los profesores son innumerables, en el primer caso; las "lagunas" de conocimiento abundan en el segundo, debido a la imposibilidad de que los docentes logren trabajar con varios dialectos que para ellos son "extranjeros". O sea, no se cumple ninguno de los objevos propuestos por los responsables de las instituciones, en 10 que respecta a las variantes de la lengua. Precisamos considerar que todos los docentes están alejados de sus grupos de referencia lingüística, interactuando con hablantes de otras variantes y bajo la influencia de la inmersión en el portugués de Brasil. No buscamos ni argumentamos a favor de una "pureza" lingüística. Sin embargo, consideramos necesario tomar algunas decisiones al respecto, en base a la reflexión crítica y no más producto de las circunstancias laborales, de mercado y otras. Sólo en esa medida será posible ofrecerle alos alumnos brasilefíos un panorama auténtico de la situación lingüístico-cultural de América Latina, para que ellos, a su vez, sean capaces de identificar sus necesidades y deseos de contacto con grupos de hablantes nativos de espanol, haciendo opciones razonadas, con más posibilidades de éxito en la consecución de sus objetivos. La ausencia de los latinoamericanos en las actividades de elaboración de materiales didácticos para la ensefíanza de espanol a hablantes de portugués es patente. Muchos de los protagonistas de la situación plantean abiertamente la necesidad y conveniencia de disponer de materiales didácticos locales, a partir de las variantes americanas. Aparentemente no hay razones para no emprender iniciativas innovadoras en el ámbito de la enseñanza de espanol en Brasil / Mestrado / Ensino-Aprendizagem de Segunda Lingua e Lingua Estrangeira / Mestre em Linguística Aplicada
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As pret?nicas no falar teresinense

Silva, Ailma do Nascimento 14 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:38:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 424800.pdf: 1253136 bytes, checksum: f8e71c6e741fd545762014a2922552ab (MD5) Previous issue date: 2009-12-14 / Esta tese tem por objetivo descrever e analisar a pron?ncia das vogais m?dias pret?nicas no dialeto de Teresina-PI. A partir da investiga??o emp?rica, propomos uma an?lise sob a perspectiva da Teoria da Varia??o Lingu?stica delineada por Weinreich, Labov e Herzog (2006) e Labov (1972) com vistas a explicar o complexo comportamento variacional destas vogais, detectado no dialeto, que se apresenta sob o seguinte formato harm?nico: a) uma realiza??o com a vogal m?dia aberta [?, ?], que obedece a marca dialetal da regi?o; b) uma realiza??o com a vogal alta, [i, u], usual a todos os falares brasileiros; c) uma realiza??o com a vogal m?dia fechada, [e, o], estranha ? fala nordestina. Al?m destes casos, h? ainda uma varia??o tripartida [? ~ e ~ i]\ [? ~ o ~ u] que ocorre com o mesmo item lexical. O corpus utilizado contou com 5.308 realiza??es de pret?nicas, coletadas a partir de entrevistas com 36 informantes estratificados socialmente por g?nero, faixa et?ria e escolaridade. As vari?veis lingu?sticas consideradas na an?lise foram: contiguidade, homorganicidade, tonicidade, paradigma, dist?ncia da t?nica, derivada de t?nica e os contextos fonol?gicos precedente e seguinte. Os dados foram submetidos ao pacote de programa computacional VARBRUL 2S. Os resultados obtidos apontaram ser a contiguidade de uma vogal da mesma altura o fator favorecedor dos tr?s processos harm?nicos, seguindo-se-lhes alguns segmentos consonantais circundantes. Os fatores sociais, g?nero, faixa et?ria e escolaridade, n?o exercem qualquer papel sobre a pron?ncia de cada variante no dialeto. A ocorr?ncia da varia??o tripartida da pret?nica deve-se ao uso moderado da harmonia com a vogal alta, pois ? o contexto desta regra que abre as tr?s possibilidade. Argumentamos, em nossa an?lise, que a emerg?ncia majorit?ria da vogal m?dia aberta nesse contexto e em outros desarm?nicos pode ser um ind?cio de que o dialeto teresinense possa estar em dire??o a um processo de neutraliza??o em favor da vogal m?dia aberta.
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O abaixamento das vogais médias pretônicas em Belém/PA: um estudo variacionista sobre o dialeto do migrante maranhense frente ao dialeto falado em Belém/PA

FAGUNDES, Giselda da Rocha 23 February 2015 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-05-22T22:16:33Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_AbaixamentoVogaisMedias.pdf: 3429741 bytes, checksum: 2dd16a345a240460b8fc1b51a3f28b9a (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-05-25T15:34:37Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_AbaixamentoVogaisMedias.pdf: 3429741 bytes, checksum: 2dd16a345a240460b8fc1b51a3f28b9a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-25T15:34:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_AbaixamentoVogaisMedias.pdf: 3429741 bytes, checksum: 2dd16a345a240460b8fc1b51a3f28b9a (MD5) Previous issue date: 2015 / O presente estudo teve como objetivo investigar o Abaixamento das vogais médias pretônicas na variedade do português falado em Belém (PA). Pautamos-nos nos pressupostos da sociolinguística quantitativa de Labov (1972), e utilizados alguns procedimentos metodológicos adotados por Bortoni-Ricardo (1985) para as análises de redes sociais, importantes para o estudo de dialetos em comunidades de migração, como é o caso de Belém, que recebeu intenso fluxo migratório nas décadas de 50 a 80 do século passado. Utilizamos também, para comparação, os resultados de Castro (2008), Souza (2010) e Ferreira (2013). O corpus foi formado a partir de gravações de entrevistas de 18 informantes, divididos em dois grupos: a) um grupo de ancoragem, com 12 (doze) informantes migrantes do estado do Maranhão (06 (seis) do sexo masculino e 06 (seis) do sexo feminino), com idade de 50 ou mais, e que residem em Belém há mais de vinte e cinco anos; b) outro de controle, com 06 (seis) informantes (03 (três) do sexo masculino e 03 (três) do sexo feminino), paraenses descendentes do grupo de ancoragem, com idade entre 20 e 30 anos, ou que migraram para Belém muito novos, com até três anos. Os dados do corpus submetidos às análises somaram 3.099 ocorrências das vogais-objeto, anterior </e/> (1.948) e posterior </o/> (1.151). Foram estabelecidas como variáveis extralinguísticas: sexo, grupo de amostra e escolaridade. Para variáveis linguísticas foram consideradas: altura da vogal tônica, grau de recuo da tônica, grau de nasalidade da tônica, posição da pretônica no vocábulo, vogal contígua, distância relativa à sílaba tônica, segmento precedente, segmento seguinte e tipo de rima. Após as análises estatísticas computadas pelo software Goldvarb X, os resultados mostraram que no dialeto de Belém/PA há uma predominância das variantes de manutenção – [e] 40,7% e [o] 43,5% em detrimento das do alteamento – [i] 23,9% e [u] 16,1%, e do abaixamento – [E] 35,5% e [O] 40,4%, contudo, por ser o abaixamento a variante mais produtiva no Maranhão, este foi o fenômeno analisado. As variáveis linguísticas que favoreceram o abaixamento das variantes estudadas foram: (i) altura da vogal tônica, (ii) grau de recuo da tônica, (iii) grau de nasalidade da tônica, (iv) vogal contígua, (v) distância relativa à sílaba tônica, (vi) segmento precedente, (vii) segmento seguinte e (viii) tipo de rima. Com relação às variáveis extralinguísticas (ix) o grupo de amostra favoreceu o abaixamento tanto de </e/> quanto de </o/> e a variável (x) sexo favoreceu apenas o abaixamento de </e/>. Os resultados revelaram manutenção da marca dialetal dos migrantes maranhenses mesmo em virtude do contato interdialetal com outro dialeto e evidenciaram que o abaixamento vocálico no dialeto em questão é motivado, sobretudo pelo processo de harmonia vocálica. Tais resultados são reflexos da rede social dos informantes, a qual tem alta densidade e cujo vernáculo é símbolo de identidade. / This study aimed to investigate the lowering of the middle unstressed vowels in the variety of Portuguese spoken in Belém (PA). We base ourselves on the assumptions of quantitative sociolinguistics of Labov (1972), and used some methodological procedures adopted by Bortoni-Ricardo (1985) for the analysis of social networks, which are important for the study of dialects in migration communities, as is the case of Bethlehem, which received intense migration in the 50 to 80 of the last century. Also used for comparison, results Castro (2008), Jones (2010), and Ferreira (2013). The corpus was formed from recordings of 18 informants interviews, divided into two groups: a) a tether, with twelve (12) migrant informants state of Maranhão (six (06) male and six (06) female), aged 50 or more, and who reside in Bethlehem more than twenty-five years; b) a control group, with 06 (six) informants (three (03) male and three (03) were female), Pará descendants of the anchor group, aged between 20 and 30 years, or who migrated to Bethlehem very new, with up to three years. The corpus of data submitted to analysis totaled 3.099 occurrences of vowels object, before </ e /> (1.948) and later </ o /> (1.151). Were established as extralinguistic variables: sex, sample group and educational level. For linguistic variables were considered: height stressed vowel, the tonic decrease of degree, degree of nasality of tonic, pretônica position in the word, adjacent vowel, distance on the stressed syllable, previous segment, next segment and type of rhyme. After statistical analysis computed by Goldvarb X software, the results showed that in the dialect of Belém / PA there is a predominance of maintenance variants - [e] and 40.7% [the] 43.5% at the expense of the increasing height - [ i] and 23.9% [u] 16.1%, and lowering - [E] 35.5% and [O] 40.4%, however, to be lowering the most productive variant in Maranhão, this was the phenomenon analyzed. The linguistic variables that favored the lowering of the studied variants were: (i) time of stressed vowel, (ii) the degree of decline of tonic, (iii) degree of nasality of tonic, (iv) contiguous vowel, (v) distance on the stressed syllable, (vi) the previous segment, (vii) next segment and (viii) type of rhyme. With regard to extra-linguistic variables (ix) the sample group favored lowering both </ e /> much </ o /> and variable (x) sex only favored the lowering </ e />. The results revealed maintenance of dialectal brand of Maranhão migrants even under interdialetal contact with another dialect and showed that vowel lowering dialect in question is motivated mainly by vowel harmony process. These results reflect the social network of informants, which has high density and whose vernacular is a symbol of identity.
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Atlas Linguístico do centro-oeste Potiguar / Linguistic Atlas of the Potiguar Center West

Silva, Moisés Batista da January 2012 (has links)
SILVA, Moisés Batista da. Atlas Linguístico do centro-oeste Potiguar. 2012. 329f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-06-10T13:19:59Z No. of bitstreams: 1 2012_tese_mbsilva.pdf: 5544384 bytes, checksum: b6993ba1bd4b12e95059b45ada2745c8 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-06-10T13:34:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_tese_mbsilva.pdf: 5544384 bytes, checksum: b6993ba1bd4b12e95059b45ada2745c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-10T13:34:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_tese_mbsilva.pdf: 5544384 bytes, checksum: b6993ba1bd4b12e95059b45ada2745c8 (MD5) Previous issue date: 2012 / Language and its proper manners of speaking produce rich possibilities of language variations. It is also a historical and cultural patrimony of a society and it needs to be perpetuated though a registration process. Based on this presupposition, this research aims at elaborating a Center-West Rio Grande do Norte Region Atlas. In order to accomplish this purpose, a few goals were established to identify extralinguistic variations (diastropic, diasexual and diageneric) in phonetic and lexical phenomena. The main aim is to describe the real Portuguese language of Center-West of Rio Grande do Norte to identify phonetic, semantic and lexical phenomena, which characterize differentiations or can define Rio Grande do Norte State. This research has as theoretical and methodological foundations the Dialectology and Pluridimensional and Geolinguistic Relations (RADKE e THUN, 1996), in consonance, mainly, with the ideals of the Brazilian Atlas Project (Alib in Portuguese) and Rio Grande do Norte Atlas Linguistic Project (ALiRN in Portuguese). Considering socioeconomic and cultural data, eight places of inquiries were chosen: four in West Potiguar Mesoregion (Mossoró, Apodi, Pau dos Ferros and Janduís) and four in Central Potiguar Mesoregion (Macau, Angicos, Currais Novos and Caicó). The criteria for this choice was, firstly, the relevance of demographic, historical, geographic, political, economic and cultural aspects and theirs influence on cities of that regions. We also adopted an approximate equidistance criterion. It means that all places were distributed in way that all Potiguar Center West region could be considered, with a distance, among them, of at least, 70 km. In order to accomplish this field research, 32 informants were selected, taking into account: a) gender – in each location were interviewed two men and two women (a man and a woman of each generation), a total of 4 informants for place; b) age – were distributed in two generations: G1 (generation of young people from 18 to 32 years old) and G2 (generation of adults between 48 to 62 years old). In each location two informants were selected from G1 and two from G2; c) schooling – two informants were chosen with schooling equal or inferior to 9th year of Elementary School. To all those informants were applied two (phonetic-phonological and semantic-lexical) questionnaires with the aim of collecting data, providing, thus, an elaboration of 147 (84 lexical and 63 phonetic) linguistic charts which compose the Atlas and show the diversity of speaking of the region. This research brings meaningful contributions, considering that it records the existent linguistic richness in the researched location and allows the knowledge of linguistic reality that can be constantly accessed by, for example, teachers, taking into account the domains of prestigious varieties without prejudice to students’ speaking origin, contributing, thus, to an efficient and effective language teaching in the analyzed region. / A língua e o seu jeito próprio de falar e de designar as coisas produzem uma riqueza enorme de variantes linguísticas, também patrimônio histórico-cultural da sociedade, que precisam sempre ser perpetuadas através do seu registro. Partindo desse pressuposto, a pesquisa em foco tem como objetivo geral elaborar o Atlas Linguístico do Centro-Oeste do Rio Grande do Norte. Para conseguir tal propósito, foram estabelecidos objetivos específicos tais como identificar as variáveis extralinguísticas (diastrática, diassexual e diageracional) nos fenômenos fonéticos e lexicais; descrever a realidade do português do Centro-Oeste do Rio Grande do Norte para identificar fenômenos fonéticos e semântico-lexicais, que caracterizam diferenciações ou definem a unidade linguística no Estado. Esta pesquisa tem como fundamentação teórico-metodológica os pressupostos da Dialetologia e da Geolinguística pluridimensional e relacional (Radke e Thun, 1996), em consonância, principalmente, com os ideais do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) e do Projeto Atlas Linguístico do Rio Grande do Norte (AliRN). Considerando os dados socioeconômicos e culturais particulares da região pesquisada, foram selecionados oito pontos de inquéritos: quatro da Mesorregião do Oeste Potiguar (Mossoró, Apodi, Pau dos Ferros e Janduís) e quatro da Mesorregião Central Potiguar (Macau, Angicos, Currais Novos e Caicó). O critério dessa escolha foi, primeiramente, o da importância dos aspectos demográficos, históricos, geográficos, políticos, econômicos e culturais e a influência delas sobre os outros municípios da região. Adotou-se, também, o critério da equidistância aproximada. Ou seja, todas as localidades foram distribuídas de uma maneira que abrangesse todo Centro-Oeste Potiguar, com uma distância entre elas, de pelo menos, 70 km. Para a realização da pesquisa de campo, foram selecionados 32 informantes, levando em conta: a) sexo: para cada ponto, foram entrevistados dois homens e duas mulheres (um homem e uma mulher de cada geração), fazendo um total de 4 informantes por localidade; b) faixa etária: foi distribuída em duas gerações: G1 (geração de jovens de 18 a 32 anos) e G2 (geração de adultos entre 48 a 62 anos). Em cada ponto, foram selecionados dois informantes da G1 e dois da G2; c) escolaridade: foram escolhidos os informantes com escolaridade igual ou inferior ao 9º ano do Ensino Fundamental. Para todos esses informantes, foram aplicados dois questionários (fonético-fonológico e semânticolexical) com o objetivo de coletar dados, possibilitando, assim, a elaboração das 147 cartas linguísticas (84 léxicas e 63 fonéticas) que formam o Atlas em foco e mostram a diversidade do falar da região pesquisada. Desse modo, esta pesquisa traz grandes contribuições, pois registra a riqueza linguística existente nas localidades pesquisadas e permite que o conhecimento da realidade linguística seja constantemente aprofundado, por exemplo, pelos professores, levando os alunos ao domínio das variantes de prestígio, sem desprestigiar os seus falares de origem, contribuindo, assim para o ensino eficiente e eficaz da língua materna na região em foco.

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