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Efeito de uma dieta enriquecida com castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa, L.) no estado nutricional relativo ao selênio de idosos não institucionalizados / Effect of a diet providing with brazil nut (Bertholletia excelsa, L.) in the selenium nutricional status in noninstitutionalized elders

Behr, Carla Souza 25 March 2004 (has links)
O selênio é um elemento essencial à saúde humana, cuja distribuição heterogênea na natureza, favorece o aparecimento tanto da deficiência como da toxicidade. O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional relativo ao selênio de indivíduos idosos não institucionalizados antes e após a suplementação com castanha-do-brasil. Foram avaliados 40 indivíduos com idade ≥ 60 anos, que satisfizeram os critérios de inclusão, ou seja, não eram usuários de suplementos vitamínicos-minerais e não apresentavam qualquer patologia que pudesse vir comprometer o estudo, como câncer, diabetes ou artrite reumatóide. Foram avaliados o consumo alimentar, os dados antropométricos e a concentração de selênio no sangue e unhas desta população antes e depois de uma suplementação de três meses com castanha-do-brasil. A avaliação do consumo alimentar foi feita através de registro alimentar por 3 dias e análise pelo software VirtualNutri. O selênio foi determinado por espectrometria de absorção atômica por geração de hidretos acoplados a cela de quartzo (HGQTAAS). Os resultados indicaram 38% e 0% de inadequação na ingestão de selênio em relação a EAR (Necessidade Média Estimada) antes e depois da suplementação respectivamente. A maioria do grupo apresentou antropometria normal. Verificou-se após a suplementação com castanha-do-brasil que o nível médio da concentração de selênio no plasma e eritrócito foi 49% e 229% maior respectivamente (p<0,05). Nas unhas foi aceita a hipótese de que os valores antes e depois da suplementação foram estatisticamente iguais. / Selenium is an essential element to human health. Its irregular distribution in nature favors the emergence of both deficiency and toxicity, though. The goal of this research was to evaluate the selenium nutritional status in noninstitutionalized elders before and after the providing of brazil nut supplementation. We studied 40 individuals aged ≥ 60 years-old who fulfilled the inclusion requirements, i.e., did not make use of vitaminic-mineral supplements and did not suffer from any pathologies able to interfere in the outcome of the study, such as cancer, diabetes or rheumatoid arthritis. We examined their diet, anthropometric data and selenium rates in blood and nails prior and subsequent to a three-month period of brazil nut supplementation. Diet evaluation was performed by taking alimentary notes during 3 days and by analyzing the data with VirtualNutri software. The ratio of selenium was measured using specthrometrics of atomic absorption by generation of hydrates Iinked to a quartz cell (HGQTAAS). Our results indicated 38% and 0% of inadequacy in selenium ingestion in reference to the EAR (Estimated Average Reference) before and after supplementation, respectively. Most of the group presented normal anthropometrical values. It was found that, following the administration of brazil nut, the average selenium rates in plasma and erythrocytes increased 49% and 229% respectively (p<0,05). Concerning the nails, we accepted the hypothesis of statistically equal levels preceding and succeeding treatment.
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Magnésio na dieta de praticantes de musculação / Magnesium in body building\'s diet

Amorim, Aline Guimarães 11 September 2002 (has links)
O estudo avaliou o consumo de magnésio na dieta de praticantes de musculação (n = 15) de acordo com as novas Ingestões Dietéticas de Referência (lDRs). Também foram identificados os alimentos fonte de magnésio na dieta do grupo estudado e em maratonistas da mesma faixa etária, para serem reproduzidos e analisados em seu conteúdo de magnésio total. Desta forma, podem-se comparar os resultados obtidos em laboratório com os encontrados em tabelas de composição de alimentos. Realizando-se ainda a validação de metodologia de determinação de magnésio total. O consumo dietético de Mg (média±desvio padrão) foi 323±115 mgMg/d e 115±26 mgMg/1000kcal na faixa dos 19-30 anos e 345±110 mgMg/d e 110±18 mgMg/1000kcal na faixa dos 31 a 50 anos, sem diferenças significantes entre os grupos estudados. Neste quadro, 5 praticantes de musculação tinham a probabilidade mínima de 70% de estarem com a ingestão usual de Mg adequada, enquanto 6 mostraram a probabilidade mínima de 70% de ingestão usual de Mg inadequada. Deve-se ainda ressaltar um melhor aporte dietético do mineral em questão, enfatizando um maior consumo de alimentos com maior conteúdo de magnésio. As principais fontes alimentares de Mg para o grupo da musculação foram banana, bife, batata cozida, espinafre cozido, feijão, leite semi-desnatado e aveia em flocos. Já para os maratonistas estas foram representadas por banana, farinha de milho, farelo de aveia, feijão, bife, peixe cozido, quiabo, achocolatado em pó, pão integral e mandioca . A curva de calibração de magnésio encontrado foi linear (r = 0,9999), apresentando LO e LQ (Média±desvio padrão) 0,15±0,17 e 0,48±0,55 &#181;gMg/mL. Para determinação de magnésio total os padrões de referência certificado (NIST) e secundário (AIN93G) apresentaram coeficiente de variação (c.v.) 4,4 e 3,2 %, respectivamente. Porém, a concentração obtida no padrão NIST foi significativamente menor (p<0,05) que o valor esperado. Os alimentos analisados tiveram c.v. dentro do limite estabelecido (10%). No padrão AIN93G e no farelo de aveia não foi observada interferência da matriz .O conteúdo de magnésio total encontrado nas marcas de água mineral analisadas variou de 0,5 a 1,2 mgMg/100g. Apesar dos valores estarem acima do encontrado, mesmo assim a água não contribui com o consumo dietético de magnésio acima de 7% da EAR, considerando a ingestão de 2 litro/d de água. Dentre os alimentos submetidos à cocção, o quiabo, o espinafre, a mandioca e o feijão tiveram diferenças significativas (p<0,05) entre as formas cruas e processadas. As marcas de farinha de milho, farelo de aveia, pão integral e achocolatado em pó analisadas estão diferentes dos valores esperados, provavelmente devido à diferente origem dos alimentos encontrados nas tabelas de composição utilizadas. / The study evaluated the magnesium comsuption in body building\'s diet (n = 15) according to the new Dietary Reference Intakes (IDRs). Magnesium\'s food sources also were identified of the studied group and in marathon runners\' diet of the same age, so they could be reproduced and analyzed in its total magnesium content. This way, the obtained results in laboratory could becompared with the ones found in food composition tables, also conducting the validity of total magnesium\'s determination methodology . The magnesium dietary consumption (average±standard deviation) was 323±115 mgMg/d and 115±26 mgMg/1000kcal in the the 19-30 year-old group and 345±110 mgMg/d and 110±18 mgMg/1000kcal in the 31 to 50 year-old group, without significant differences among the studied groups. In this scenario, 5 body building athletes had the minimum probability of 70% of adequate magnesium\'s usual ingestion, while 6 showed at least 70% of minimum probability of inadequate magnesium\'s usual ingestion. Should be done a better dietary contribution of the mineral in question, emphasizing a larger food consumption with higher magnesium content. The main boby builders\' Mg food sources were banana, steak, cooked potato, cooked spinach, bean, semi-skimmed milk and oat flakes. Also, for the marathon runners these were represented by banana, com flour, oat bran, bean, steak, cooked fish, okra, chocolate powder, whole-meal bread and cassava. The calibration curve found for magnesium was linear (r = 0,9999), presenting DL and QL O, 15±0, 17 and 0,48±0,55 mgMg/mL In total magnesium determination the certified reference material (NIST) and secundary reference material (AIN93G) presented a variation coefficient (c.v.) of 4,4 and 3,2%, respectively. Even so, the obtained concentration in the NIST reference material was significantly smaller (p <0,05) than the expected value. The analyzed foods had c.v. below the established limit (10%). In the AIN93G reference material and in the oat bran no matrix\'s interference were observed . The total magnesium content found in the analyzed brands of mineral water ranged from 0,5 to 1,2 mgMg/100g. In spite the values above the expected ones, the water doesn\'t contribute with the dietary consumption of magnesium above 7% of EAR, considering the ingestion of 2 liter/d of water. Among the foods submitted to cooking process, okra, spinach, cassava and bean had significant differences (p <0,05) among raw and processed forms. The corn flour, oat bran, whole-meal bread and chocolate powder\'s brands analyzed are different from the expected values, probably due to the different origin of the foods found in the used composition tables.
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Associa??o dos n?veis s?ricos de ferro, ferritina e transferrina com a alimenta??o em pacientes com doen?a de Parkinson

Chaves, Carolina Maria Martins Behle Soares 28 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:53:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 431555.pdf: 893206 bytes, checksum: adfd483f9c3a7d59325855850f0930b1 (MD5) Previous issue date: 2011-03-28 / Introdu??o: O ferro (Fe) tem sido descrito como um elemento importante nos mecanismos da neurodegenera??o. O entendimento do seu metabolismo ? fundamental para desvendar ? fisiopatologia de doen?as neurodegenerativas, como a doen?a de Parkinson (DP). Objetivo: Analisar a associa??o entre a ingest?o de Fe e demais nutrientes da dieta com os n?veis s?ricos de Fe, ferritina (FT) e transferrina (TF) em pacientes com a DP, comparando com indiv?duos saud?veis.Metodologia: Estudo transversal com grupo de compara??o (n=82 idosos; 52 com DP e 30 sem a doen?a). Foi aplicado question?rio de caracter?sticas gerais e cl?nicas; avalia??o nutricional (MAN e dados antropom?tricos); recordat?rio alimentar de 24 horas e registro alimentar de 3 dias para verifica??o de consumo alimentar; exames laboratoriais para identifica??o dos n?veis s?ricos de Fe, FT e TF. Pacientes com DP foram avaliados quanto a progress?o da doen?a atrav?s UPDRS. Para comparar os n?veis s?ricos de Fe, FT e TF com o estado nutricional e caracter?sticas cl?nicas, foi utilizado o teste t de Student para as amostras independentes. Para a compara??o dos n?veis s?ricos (Fe, FT e TF) com as caracter?sticas cl?nicas, foi utilizada a an?lise de vari?ncia (ANOVA one way) com teste pos hoc de Bonferroni. Para a an?lise de correla??es dos referidos n?veis s?ricos com MAN, IMC, UPDRS e ingesta de nutrientes, foi utilizado o coeficiente de Pearson. O n?vel de signific?ncia adotado foi de 5%.Resultados: Foi verificado que homens e mulheres com DP apresentam m?dias de ferro s?rico maior do que aqueles sem a doen?a (p=0,001 e p=0,010). Na an?lise de FT s?rica, foi encontrado um resultado semelhante ao anterior, sendo p=0,007 para homens e p<0,001 para mulheres. As m?dias de TF s?rica tamb?m foram maiores nos sujeitos com DP (p= 0,039) em rela??o aqueles sem a doen?a. Na an?lise das correla??es, foi verificada rela??o entre o consumo de alguns nutrientes e reservas corporais de ferro tanto nos indiv?duos com a DP quanto naqueles sem a doen?a. N?o foi verificada correla??o entre as reservas de ferro e progress?o da doen?a e nem com as manifesta??es cl?nicas da DP. Conclus?o: Parece haver uma associa??o entre os n?veis s?ricos de Fe, FT e TF com a DP. Pacientes com a doen?a tendem ter reservas corporais de ferro mais altas em rela??o aqueles que s?o saud?veis. O consumo de alguns nutrientes parece interferir na absor??o do ferro, tanto para indiv?duos com DP quanto para aqueles sem a doen?a. ? necess?rio a realiza??o de mais estudos para esclarecer o papel do metabolismo do Fe na DP.
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Microbiota intestinal : impacto das interven??es para sobrepeso ou obesidade

Seganfredo, Fernanda Braga 06 September 2017 (has links)
Submitted by PPG Medicina e Ci?ncias da Sa?de (medicina-pg@pucrs.br) on 2018-01-22T16:54:43Z No. of bitstreams: 1 FERNANDA_BRAGA_SEGANFREDO_TES.pdf: 2778630 bytes, checksum: 5fc271d0cea044d5614d83e47e4bcd95 (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2018-01-29T13:42:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FERNANDA_BRAGA_SEGANFREDO_TES.pdf: 2778630 bytes, checksum: 5fc271d0cea044d5614d83e47e4bcd95 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-29T13:46:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FERNANDA_BRAGA_SEGANFREDO_TES.pdf: 2778630 bytes, checksum: 5fc271d0cea044d5614d83e47e4bcd95 (MD5) Previous issue date: 2017-09-06 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Background: Obesity is a worldwide concern of growing proportions, that increases both morbidity and mortality of patients, despite having economic impact. Imbalances in the gut microbiota - the bacteria that inhabit the intestines - are central to the pathogenesis of obesity. Objectives: To assess the association between the gut microbiota and weight loss in overweight/obese adults and its potential manipulation as a target for treating obesity. Methodology: This study is a systematic review review that identified studies using the keywords ?overweight? or ?obesity? and ?microbiota? and related terms. Results: 43 papers were identified. Among these studies, 17 used dietary interventions, 11 used bariatric surgery and 15 used microbiota manipulation. The studies differed in their methodologies as well as their intervention lengths. Restrictive diets decreased the microbiota abundance, correlated with nutrient deficiency rather than weight loss and generally reduced the butyrate producers Firmicutes, Lactobacillus sp. and Bifidobacterium sp. The impact of surgical intervention depended on the given technique and showed a similar effect on butyrate producers, in addition to increasing the presence of the Proteobacteria phylum, which is related to changes in the intestinal absorptive surface, pH and digestion time. Probiotics differed in strain and duration with diverse effects on the microbiota, and they tended to reduce body fat. Prebiotics had a bifidogenic effect and increased butyrate producers, likely due to cross-feeding interactions, contributing to the gut barrier and improving metabolic outcomes. Conclusions: All of the interventions under consideration had impacts on the gut microbiota, although they did not always correlate with weight loss. These results show that restrictive diets and bariatric surgery reduce microbial abundance and promote changes in microbial composition that could have long-term detrimental effects on the colon. In contrast, prebiotics might restore a healthy microbiome and reduce body fat. / Contexto: A obesidade ? uma doen?a de incid?ncia crescente mundialmente, que aumenta a morbidade e mortalidade dos pacientes, al?m de ter impacto na economia. O desequil?brio na microbiota intestinal - microrganismos que habitam o intestino humano - ? apontado como importante na patog?nese dessa doen?a. Objetivos: Avaliar a associa??o entre microbiota intestinal e perda ponderal em pacientes com sobrepeso ou obesidade, e a possibilidade do uso de terapias que tenham como alvo a microbiota intestinal no tratamento dessas condi??es. Metodologia: Este trabalho ? uma revis?o sistem?tica que identificou estudos utilizando os termos ?sobrepeso? ou ?obesidade? e ?microbiota? ou termos relacionados. Resultados: Foram identificados 43 estudos. Dentre esses, 17 utilizaram interven??es nutricionais, 11 realizaram cirurgia bari?trica e 15 usaram manipula??o direta da microbiota intestinal (prebi?ticos, probi?ticos ou simbi?ticos). Os estudos apresentaram metodologias e interven??es (tipo e dura??o) heterog?neas. Interven??es nutricionais restritivas reduziram a abund?ncia microbiana, correlacionada especialmente com defici?ncia de nutrientes, e n?o diretamente com perda de peso; al?m de apresentarem tend?ncia a redu??o dos grupos bacterianos produtores de butirato, como Firmicutes, Lactobacillus sp. e Bifidobacterium sp.. O impacto das interven??es cir?rgicas (cirurgia bari?trica) depende da t?cnica escolhida e apresenta o mesmo efeito nos grupos bacterianos produtores de butirato, adicionalmente aumentando a abund?ncia do filo Proteobacteria, o que est? relacionado com modifica??es na superf?cie absorptiva intestinal, pH e tempo de digest?o. O uso de probi?ticos variou entre os estudos inclu?dos, com diferen?as na dura??o da suplementa??o e cepas utilizadas, resultando em impacto diverso na microbiota, com tend?ncia a redu??o da gordura corporal. O uso de prebi?ticos apresentou efeito bifidog?nico e consequente aumento dos grupos bacterianos produtores de butirato, provavelmente relacionado a alimenta??o cruzada entre as esp?cies, contribuindo para manuten??o da barreira intestinal e melhora dos desfechos metab?licos. Conclus?es: Todas as interven??es consideradas apresentaram impacto na microbiota, entretanto nem sempre correlacionado a perda ponderal. Esses resultados mostram que interven??es nutricionais restritivas e cirurgia bari?trica reduzem a abund?ncia microbiana e promovem mudan?as na microbiota intestinal que podem ser prejudiciais a sa?de do c?lon a longo prazo. Em contraste, o uso de prebi?ticos pode restaurar uma microbiota saud?vel e reduzir gordura corporal.
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Dieta cetog?nica utilizando jejum fracionado : emprego ambulatorial em epilepsia refrat?ria

Barros, Carlos Roberto de Moraes Rego 27 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 347374.pdf: 643907 bytes, checksum: 28ce1d6ad5de89f43102f1ff5f9874a6 (MD5) Previous issue date: 2006-03-27 / Introdu??o Estudos experimentais cl?ssicos t?m sido realizados desde o in?cio do s?culo passado, utilizando m?todos alternativos para tratamento das epilepsias. Entre eles, o emprego de uma dieta, denominada dieta cetog?nica, que mimetizando os efeitos de um jejum prolongado, provoca a produ??o de corpos cet?nicos, que seriam respons?veis por inibir a hiperexcitabilidade neuronal. Baseado nestes conceitos metab?licos e bioqu?micos, foi aplicado tratamento utilizando dieta cetog?nica em pacientes portadores de epilepsia refrat?ria a tratamento medicamentoso, em n?vel ambulatorial e utilizando jejum fracionado. Objetivos Avaliar a efic?cia da dieta cetog?nica no controle de crises em pacientes jovens (crian?as e adolescentes) com epilepsia refrat?ria, assim como relacionar a resposta terap?utica com a dosagem urin?ria de corpos cet?nicos e do beta-hidroxibutirato plasm?tico, avaliar a ocorr?ncia de alguns poss?veis efeitos colaterais, e avaliar a tolerabilidade e ades?o dos pacientes ao tratamento, durante o emprego da dieta cetog?nica. M?todos A presente pesquisa foi aplicada em car?ter prospectivo, por uma equipe formada por m?dicos neurologistas, nutricionistas, bioqu?micas e profissionais de enfermagem, junto ao Ambulat?rio de Epilepsia do HSL da PUCRS. Participaram da pesquisa 10 pacientes portadores de epilepsia refrat?ria a tratamento medicamentoso, em uso de politerapia medicamentosa, que ap?s sele??o, avalia??o inicial e concord?ncia com o tratamento proposto, passaram a ser acompanhados pela equipe, atrav?s de retornos mensais, por um per?odo proposto inicialmente para seis meses de aplica??o da dieta. Neste seguimento peri?dico eram realizadas reavalia??es cl?nicas e nutricionais, se necess?rios reajustes na dieta, reorienta??o medicamentosa, institui??o de tratamentos paralelos, assim como a colheita de material para as avalia??es bioqu?micas realizadas no Laborat?rio de Patologia Cl?nica do HSL da PUCRS. Resultados No presente estudo, avaliando a resposta global do efeito da dieta cetog?nica sobre a freq??ncia das crises epil?pticas, houve signific?ncia nos resultados obtidos, visto que a efic?cia do tratamento foi confirmada quando 50% dos pesquisados tiveram de 50% a 100% de diminui??o do n?mero de crises, em rela??o a per?odo anterior ao tratamento. Entretanto, se analisarmos o percentual de altera??o, por paciente, do n?mero de crises entre o m?s anterior ao tratamento e o m?s de melhor resposta, encontramos um resultado sem signific?ncia estat?stica (p=0,289), possivelmente causado pela falta de ades?o ao tratamento e as varia??es para n?mero elevado de crises muito acentuadas em alguns pacientes. Entretanto, considerando-se isoladamente os sete pacientes que responderam com redu??o de crises, houve signific?ncia de resultado (p menor que 0,05). Houve respostas estat?sticas significantes, ao relacionarmos a m?dia di?ria de crises com a medida de ceton?ria do dia correspondente (p=0,002); e na propor??o de crises nos meses correspondentes ?s dosagens do beta-hidroxibutirato plasm?tico quando iguais ou superiores a 1mmol/l em rela??o ?s dosagens inferiores a este valor (p=0,004). Quanto ? avalia??o dos poss?veis efeitos colaterais do emprego da dieta cetog?nica considerados neste estudo, constatou-se que dos pacientes que realizaram mais de uma coleta sangu?nea: 37,5% dos pacientes desenvolveram hipoglicemia assintom?tica, 50% desenvolveram aumento do colesterol total, nenhum paciente apresentou hipocalcemia e, 83,3% tiveram perda de 0,9% a 11,4% do peso inicial. Quanto ?s conclus?es relacionadas ? tolerabilidade e ades?o ao tratamento pela dieta cetog?nica, neste estudo tivemos os seguintes dados quantos ?s desist?ncias e raz?es delas: 55,5% delas ocorreram pelas restri??es ou limites impostos pela dieta, incluindo as dificuldades no controle alimentar pelos respons?veis e a rejei??o ? dieta (especialmente pela n?o palatabilidade), e 44,5% ocorreram pela preocupa??o dos respons?veis com intercorr?ncias ocorridas, especialmente processos infecciosos (mesmo que n?o decorrentes da dieta) e perda de peso. Conclus?o O tratamento das epilepsias refrat?rias a medicamentos proposto neste estudo, atrav?s do emprego ambulatorial da dieta cetog?nica sob jejum fracionado, mostrou-se eficaz em rela??o ? resposta global apresentada relativa ? diminui??o de freq??ncia das crises. Tanto a dosagem da ceton?ria di?ria, quanto a dosagem mensal do betahidroxibutirato, s?o procedimentos v?lidos para avalia??o dos n?veis de cetose necess?rios para a boa resposta terap?utica ? dieta cetog?nica, sendo que o beta-HB ? o melhor padr?o laboratorial indicador do controle de crises. O conhecimento da freq??ncia dos efeitos indesej?veis relacionados ? dieta cetog?nica deve servir para a tomada de medidas preventivas, ou mesmo imediatas, na tentativa de reduzir repercuss?es sobre o sucesso do tratamento. Tanto em rela??o ao exposto na ?ltima considera??o, quanto ? necessidade de se optar por um tratamento alternativo para as epilepsias refrat?rias, os cuidados com as considera??es respons?veis pela intolerabilidade e falta de ades?o ? dieta devem ser respeitados, visando boa resposta ao tratamento pela dieta cetog?nica.
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Comparação da qualidade microbiológica e composição nutricional da dieta padrão com dieta para neutropênicos em uma unidade de oncologia pediátrica

Maia, Juliana Elert January 2017 (has links)
Introdução: A dieta para neutropênicos foi desenvolvida para prevenir infecções por patógenos transmitidos por alimentos em pacientes com a imunidade comprometida pelo tratamento antineoplásico. Baseia-se no conceito hipotético que alguns alimentos possuem maior carga microbiana e seriam potencialmente danosos aos indivíduos neutropênicos. As restrições impostas pela dieta podem ocasionar deficiências de nutrientes. Objetivo: comparar a qualidade microbiológica e a composição nutricional de uma dieta padrão hospitalar com a dieta oferecida para pacientes pediátricos neutropênicos em um hospital de Porto Alegre, RS. Métodos: para a análise microbiológica, amostras de alimentos da dieta padrão (n=18) e da dieta para neutropênicos (n=18) foram coletadas no momento da entrega aos pacientes. Ambas as dietas foram produzidas sob cuidados de higiene e manipulação de alimentos preconizados pela legislação brasileira. As amostras foram testadas quanto à contaminação para E. coli, Salmonella sp., Bacillus cereus e Staphylococcus coagulase positiva. Para a análise da qualidade nutricional foi calculada a composição nutricional da alimentação oferecida ao longo de seis dias e a adequação das dietas de acordo com as recomendações estabelecidas. Foi calculada a composição nutricional da dieta padrão hospitalar e, para a dieta para neutropênicos foram consideradas duas versões: uma que permite frutas de casca grossa e outra estrita, sem nenhum alimento cru. Os resultados foram apresentados em média, desvio padrão e frequência. Para comparação entre variáveis categóricas dicotomizadas independentes foi aplicado o teste exato de Fisher. A comparação da composição nutricional das dietas foi realizada através da aplicação do teste t de Student para amostras independentes. Realizou-se o cálculo de razão de chances para contaminação microbiológica entre as dietas com intervalo de 95% de confiança. Resultados: das 36 amostras de alimentos analisadas quanto à contaminação por patógenos, 5 (13,89%) apresentaram contaminação microbiana acima do permitido, sendo 4 por Bacillus cereus e 1 por Staphylococcus coagulase positiva. Nenhuma amostra apresentou contaminação por Salmonella sp e E. Coli. Das contaminações microbiológicas, 3 foram provenientes da dieta para neutropênicos e 2 da dieta padrão livre, não havendo diferença entre as dietas analisadas (p=1.00). A razão de chances para contaminação microbiológica entre as dietas também não apresentou diferença (OR=0,62; IC95%= 0,05 – 6,35; p=0,63). A dieta para neutropênicos estrita apresentou menor quantidade de vitamina C (p=0,01) e fibras (p=0,05) quando comparada à dieta padrão. Conclusão: a dieta padrão hospitalar apresentou-se similar em relação à carga microbiana e com maior conteúdo nutricional comparativamente à dieta para neutropênicos no hospital em que foi realizado o estudo. / Introduction: The neutropenic diet was developed to prevent food-related infections in patients with impaired immunity caused by oncologic treatment. It is based on the hypothetical theory that some foods carry greater microbe content that would be potentially harmful for neutropenic subjects. The diet restrictions can lead to several nutrient deficiencies. Objective: the present study aimed to analyze and compare the microbiological profile and nutritional content of the regular and neutropenic diets offered to pediatric patients at a Hospital at Porto Alegre, RS. Methods: microbiological analyses of food samples from the general hospital diet (n=18) and neutropenic diet (n=18) served to pediatric patients were performed. It was investigated the contamination by E. coli, Salmonella sp., Bacillus cereus and coagulase-positive Staphylococcus. Nutritional content of the diets offered to the patients during a 6 day period were calculated to assess nutritional quality. For the neutropenic diet it was considered 2 versions: one that allowed fruits that can be peeled and one strict, with no raw foods. Data was described as mean, standard deviation and frequency. Fisher's exact test was applied for comparison between independent dichotomized categorical variables. Nutritional content comparison between the diets was assessed applying Student’s t test for independent samples. The odds ratio was calculated for microbiological contamination between diets with 95% confidence interval. Results: for the microbiologic content 36 food samples were analyzed, 5 (13,89%) presented microbiologic contamination above recommended limits, 4 by Bacillus cereus and 1 by coagulase-positive Staphylococcus. Contamination by Salmonella sp e E. Coli were absent in all samples. Regarding the microbiologic contamination, 3 food samples were from the neutropenic diet and 2 from the general hospital diet, with no statistical differences between the diets (p=1.00). The odds ratio for microbiological contamination between the diets did not presented differences (OR=0,62; 95%CI=0,05 – 6,35; p=0,63). The strict neutropenic diet had lower content of vitamin C (p=0,01) and fiber (p=0,05) when compared to general hospital diet. Conclusion: the general hospital diet was similar in terms of microbiological content and with greater nutritional content when compared to the neutropenic diet produced in the hospital where the study was conducted.
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Papel das fibras alimentares no diabetes melito tipo 2 : aspectos gerais relacionados ao manejo dietoterápico e efeito da suplementação com fibra solúvel sobre os componentes da síndrome metabólica e fatores de risco cardiovascular vascular

Dall'Alba, Valesca January 2010 (has links)
O diabetes melito (DM), cuja forma mais prevalente é o DM tipo 2, acomete mais de 5% da população mundial. Pacientes com DM podem apresentar complicações crônicas micro- e macrovasculares sendo possível prevenir ou impedir a progressão destas complicações com medicamentos e mudanças de estilo de vida, que incluem prática de atividade física regular e adoção de uma dieta saudável. O objetivo deste manuscrito foi revisar os principais efeitos da ingestão de fibras sobre o controle glicêmico, perfil lipídico e pressão arterial em pacientes com DM tipo 2. Também foi revisada a definição das fibras. As fibras alimentares, em especial as fibras solúveis, têm comprovadamente um papel importante no manejo do DM tipo 2, apresentando efeitos benéficos sobre a homeostase glicêmica, perfil lipídico e hipertensão arterial. Adicionalmente, as fibras insolúveis contribuem para perda de peso, através de ação no mecanismo de saciedade, promovendo também melhora do controle metabólico nesses pacientes. Em conclusão, para atingir a recomendação diária de 14 g de fibras/1000 kcal, deve-se estimular o consumo de fibras em pacientes com DM tipo 2, tanto a partir da ingestão de alimentos fonte como frutas, cereais integrais, verduras, legumes e leguminosas, como através de suplementos. / Diabetes mellitus (DM), whose most prevalent form is type 2 DM, affects more than 5% of the world population. Patients with DM may have chronic micro- and macrovascular complications. It is possible to prevent or halt the progression of these complications with medications and lifestyle changes that include regular physical activity and adopting of a healthy diet. The aim of this study was to review the main effects of fiber intake on glycemic control, lipid profile, and blood pressure in patients with type 2 DM. The definition of dietary fiber was also reviewed. Dietary fibers, particularly soluble fibers, have played an important role in the management of type 2 DM, with beneficial effects on glucose homeostasis, lipid profile and hypertension. Additionally, insoluble fibers contribute to weight loss by their influence on satiety, as well as by improving metabolic control. In conclusion, in order for patients with type 2 DM to reach the recommendation of 14 g of fiber/1000 kcal /day, consumption of fibers should be stimulated, both from natural food sources like fruits, whole grains, vegetables and legumes, and also from supplements.
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Efeito da suplementa??o de leucina sobre a prolifera??o de pr?-osteoblastos da linhagem MC3T3-E1 / Effect of leucine supplementation on pre-osteoblasts MC3T3-E1 cell lineage proliferation

Luz, Raquel Dias da 31 March 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-07-26T14:11:19Z No. of bitstreams: 1 TES_RAQUEL_DA_LUZ_DIAS_COMPLETO.pdf: 2184806 bytes, checksum: 196521807ad1dcdfa8bffc204202abe6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-26T14:11:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TES_RAQUEL_DA_LUZ_DIAS_COMPLETO.pdf: 2184806 bytes, checksum: 196521807ad1dcdfa8bffc204202abe6 (MD5) Previous issue date: 2016-03-31 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Introduction: leucine (Leu) is an essential branched-chain amino acid, present in dairy products, which has been investigated for exert an important role in cell signaling. However, most studies evaluating cellular responses mediated by Leu, works within a normal perspective in AA supply and little is known about the effects that supplementation can generate on the cell proliferation mechanisms. The effects of excess of this amino acid, have been extensively studied in many cell types, but there is an important limitation on the amount of information available in the scientific literature regarding their actions in bone cells. Objective: the aim of this study to determine the effects of leucine supplementation on proliferation of pre-osteoblasts of the MC3T3-E1 lineage. Methods: the MC3T3-E1 cells were kept in ?-MEM supplemented with 10% fetal bovine serum and 1% antibiotic. After initial determination of concentrations, the cells were treated during 48 hours, by the addition of 50 ?M Leu, which corresponds to 12,5% in addition of the amino acid to the culture medium. Untreated cells represented the control group. The evaluation of the viability and proliferation of cultured cells was performed with Trypan Blue dye (0.4%). To identify the mechanisms related to decreased cellular proliferation, assays were performed to verify cytotoxicity (LDH); apotosis (Annexin V); oxidative stress (TBARS and DCFH); inflammation (TGF-? 1 and CBA); autophagy (acridine orange and flow cytometry); senescence (DAPI and flow cytometry); and DNA damage (alkaline comet assay). Results and conclusions: Leu supplementation (50 ?M) decreases cell proliferation by 40% with causes not related to cell necrosis, apoptosis, oxidative stress, inflammation or autophagy. The Leu supplementation caused DNA damage, with consequent increase in senescence and decrease of proliferation of MC3T3-E1 cells. / Introdu??o: a leucina (Leu) ? um amino?cido (AA) essencial, de cadeia ramificada, presente na alimenta??o humana, principalmente no leite e seus derivados, que tem sido investigado por exercer um importante papel na sinaliza??o celular. Contudo, a maioria dos estudos que avalia as respostas celulares mediadas pela Leu, trabalha dentro de uma perspectiva de normalidade na oferta do AA e pouco se sabe sobre os efeitos que a suplementa??o pode gerar sobre os mecanismos de prolifera??o celular. Os efeitos do excesso deste amino?cido, t?m sido extensivamente estudado em diversos tipos de c?lulas, entretanto existe uma limita??o importante na quantidade de informa??es dispon?veis na literatura cient?fica em rela??o as suas a??es em c?lulas do tecido ?sseo. Objetivo: este estudo teve como objetivo analisar os efeitos da suplementa??o de leucina sobre a prolifera??o de pr?-osteoblastos da linhagem MC3T3-E1. M?todos: a cultura dos pr?-osteoblastos da linhagem MC3T3-E1, foi realizada com ?-MEM, suplementado com 10% de soro fetal bovino e 1% de antibi?tico. Ap?s determina??o de concentra??es, o tratamento foi feito com a adi??o de Leu, dilu?da ao meio de cultura nas concentra??es de 50 ?M, o que corresponde a um acr?scimo percentual de 12.5% a mais do amino?cido ao meio de cultura, por 48 horas. A viabilidade e a prolifera??o celular foram avaliadas pela t?cnica do Trypan Blue. Para a identifica??o dos mecanismos relacionados a inibi??o da prolifera??o celular, foram realizados ensaios que avaliaram a citotoxicidade (LDH); apoptose (Anexina V); estresse oxidativo (TBARS e DCFH); perfil inflamat?rio (TGF-? 1 e CBA); autofagia (laranja de acridina e citometria de fluxo); senesc?ncia (DAPI) e dano ao DNA (teste cometa). Resultados e conclus?es: a suplementa??o de Leu (50 ?M) inibe a prolifera??o celular em 40%, com causas n?o relacionadas a necrose celular, apoptose, estresse oxidativo, inflama??o ou autofagia. A suplementa??o de Leu provocou dano ao DNA, com consequente senesc?ncia e diminui??o da prolifera??o celular de pr?-osteoblastos da linhagem MC3T3-E1.
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Associação de polimorfismos dos genes da UCP2 e UCP3 com características sociodemográficas e nutricionais de mulheres em pré operatório para cirurgia bariátrica

Schnor, Noa Pereira Prada [UNESP] 27 June 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-06-27Bitstream added on 2014-06-13T20:01:33Z : No. of bitstreams: 1 schnor_npp_dr_arafcf.pdf: 558138 bytes, checksum: cdccd5cf2a3b51b49ef822ebbbd26df7 (MD5) / Sabe-se que a obesidade possui etiologia multifatorial com forte influência de componentes genéticos. Os genes das UCPs, devido à influência no dispêndio de energia, no metabolismo lipídico, na utilização de glicose, na sensibilidade à insulina, na regulação de espécies reativas de oxigênio, se apresentam associados tanto com a obesidade quanto com suas comorbidades. Porém, poucos são os estudos que avaliaram a associação desses genes com aspectos sócio demográficos, retrospectiva da obesidade e padrões alimentares. Objetivou-se verificar associação de polimorfismos rs659366 (-866G/A) e rs660339 (A55V) do gene da UCP2 e rs1800849 (-55C/T) da UCP3 com características clínicas e nutricionais e com padrões alimentares em candidatas à cirurgia bariátrica. Foi realizado estudo transversal com 308 mulheres candidatas à cirurgia bariátrica com idade entre 21 e 45 anos. Na coleta dos dados foram incluídos: dados sócio-demográficos, peso atual, histórico de peso, estatura, Índice de Massa Corporal, idade de início da obesidade, três recordatórios alimentares de 24 horas, dosagens bioquímicas, exame de ultrassonografia, comorbidades presentes e genotipagem por PCR-real time dos genes selecionados. Foi notado risco de desenvolvimento da obesidade na adolescência em portadoras do alelo A do polimorfismo -866G/A do gene da UCP2 e chance menor de desenvolvimento da obesidade na fase adulta. Portadoras do alelo C do polimorfismo A55V do gene da UCP2 apresentaram risco maior de início da obesidade na idade adulta e portadoras do alelo T apresentaram maior risco de obesidade grau II enquanto que portadoras do alelo T do polimorfismo -55C/T do gene da UCP3 tiveram risco maior de apresentarem superobesidade após ajuste de renda per capita, maternidade e tratamentos para perda de peso. Não foi notada associação dos polimorfismos analisados... / The multifactorial etiology of obesity is strongly influenced by genetic components. Uncoupling protein genes (UCPs) are associated with obesity and its comorbidities because of their influence on energy expenditure, lipid metabolism, glucose use, insulin sensitivity, and regulation of reactive oxygen species. However, only a few studies have assessed whether these genes are associated with sociodemographic factors, obesity history, and eating patterns. This study investigated whether the rs659366 (-866G/A) and rs660339 (A55V) polymorphisms of the gene UCP2 and rs1800849 (-55C/T) polymorphism of the gene UCP3 are associated with the clinical and nutritional characteristics and eating patterns of bariatric surgery candidates. A cross-sectional study was done with 308 female bariatric surgery candidates aged 21 to 45 years. The following data were collected: sociodemographic data, current weight, weight history, height, body mass index, age at obesity onset, three 24-hour food recalls, biochemical tests, ultrasound examination, comorbidities, and real-time polymerase chain reaction genotyping of the genes of interest. Women with the UCP2 -866A allele were more likely to develop obesity during adolescence and less likely to develop it during adulthood. Women with the UCP2 A55V C allele were at higher risk of developing obesity during adulthood and those with the T allele were at higher risk of obesity grade 2. On the other hand, women with the UCP3 -55T allele were at higher risk of super-obesity after adjustment for per capita income, having children, and having undergone weight loss treatments. The study polymorphisms were not associated with eating patterns. After logistic regression of a subsample of 127 women, women with the UCP2 -866G allele were less susceptible to having high cholesterol and homozygotes for the C allele were more susceptible to having high... (Complete abstract click electronic access below)
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Associação de polimorfismos dos genes da UCP2 e UCP3 com características sociodemográficas e nutricionais de mulheres em pré operatório para cirurgia bariátrica /

Schnor, Noa Pereira Prada. January 2013 (has links)
Orientador: Maria Rita Marques de Oliveira / Coorientação: Rozangela Verlengia / Banca: Thaís Borges César / Banca: Anderson Marliere Navarro / Banca: Celso Vieira de Souza Leite / Banca: Telma Maria Braga Costa / Resumo: Sabe-se que a obesidade possui etiologia multifatorial com forte influência de componentes genéticos. Os genes das UCPs, devido à influência no dispêndio de energia, no metabolismo lipídico, na utilização de glicose, na sensibilidade à insulina, na regulação de espécies reativas de oxigênio, se apresentam associados tanto com a obesidade quanto com suas comorbidades. Porém, poucos são os estudos que avaliaram a associação desses genes com aspectos sócio demográficos, retrospectiva da obesidade e padrões alimentares. Objetivou-se verificar associação de polimorfismos rs659366 (-866G/A) e rs660339 (A55V) do gene da UCP2 e rs1800849 (-55C/T) da UCP3 com características clínicas e nutricionais e com padrões alimentares em candidatas à cirurgia bariátrica. Foi realizado estudo transversal com 308 mulheres candidatas à cirurgia bariátrica com idade entre 21 e 45 anos. Na coleta dos dados foram incluídos: dados sócio-demográficos, peso atual, histórico de peso, estatura, Índice de Massa Corporal, idade de início da obesidade, três recordatórios alimentares de 24 horas, dosagens bioquímicas, exame de ultrassonografia, comorbidades presentes e genotipagem por PCR-real time dos genes selecionados. Foi notado risco de desenvolvimento da obesidade na adolescência em portadoras do alelo A do polimorfismo -866G/A do gene da UCP2 e chance menor de desenvolvimento da obesidade na fase adulta. Portadoras do alelo C do polimorfismo A55V do gene da UCP2 apresentaram risco maior de início da obesidade na idade adulta e portadoras do alelo T apresentaram maior risco de obesidade grau II enquanto que portadoras do alelo T do polimorfismo -55C/T do gene da UCP3 tiveram risco maior de apresentarem superobesidade após ajuste de renda per capita, maternidade e tratamentos para perda de peso. Não foi notada associação dos polimorfismos analisados... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The multifactorial etiology of obesity is strongly influenced by genetic components. Uncoupling protein genes (UCPs) are associated with obesity and its comorbidities because of their influence on energy expenditure, lipid metabolism, glucose use, insulin sensitivity, and regulation of reactive oxygen species. However, only a few studies have assessed whether these genes are associated with sociodemographic factors, obesity history, and eating patterns. This study investigated whether the rs659366 (-866G/A) and rs660339 (A55V) polymorphisms of the gene UCP2 and rs1800849 (-55C/T) polymorphism of the gene UCP3 are associated with the clinical and nutritional characteristics and eating patterns of bariatric surgery candidates. A cross-sectional study was done with 308 female bariatric surgery candidates aged 21 to 45 years. The following data were collected: sociodemographic data, current weight, weight history, height, body mass index, age at obesity onset, three 24-hour food recalls, biochemical tests, ultrasound examination, comorbidities, and real-time polymerase chain reaction genotyping of the genes of interest. Women with the UCP2 -866A allele were more likely to develop obesity during adolescence and less likely to develop it during adulthood. Women with the UCP2 A55V C allele were at higher risk of developing obesity during adulthood and those with the T allele were at higher risk of obesity grade 2. On the other hand, women with the UCP3 -55T allele were at higher risk of super-obesity after adjustment for per capita income, having children, and having undergone weight loss treatments. The study polymorphisms were not associated with eating patterns. After logistic regression of a subsample of 127 women, women with the UCP2 -866G allele were less susceptible to having high cholesterol and homozygotes for the C allele were more susceptible to having high... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

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