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Obesidade geral, obesidade central e gravidade da doença arterial coronarianaZen, Vanessa Ligocki January 2010 (has links)
Resumo: Doença cardiovascular (DCV) está entre as principais causas de morbimortalidade e obesidade é um de seus fatores de risco. O melhor prognóstico de pacientes obesos gerou um paradoxo e a investigação de outros indicadores de obesidade como preditores de doença arterial coronariana (DAC). A associação de razão cintura-quadril e circunferência da cintura, marcadores de obesidade central, com doença coronariana determinada angiograficamente ainda não respondeu essa questão adequadamente. Além disso, a associação com circunferência do pescoço, marcador de obesidade visceral, não foi avaliada. Nesse estudo, avaliou-se a associação de obesidade – central, visceral e geral - com gravidade e extensão da doença coronariana. Métodos e Resultados: Estudo caso-controle foi conduzido em 376 pacientes, com 40 anos ou mais, com doença coronariana crônica, submetidos à cineangiocoronariografia eletiva. Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência cintura, razão cintura-quadril (RCQ) e circunferência do pescoço foram aferidos. Doença coronariana significativa foi definida na presença de pelo menos 50% de estenose coronariana em um dos vasos epicárdicos (casos). Controles foram selecionados entre aqueles sem doença coronariana significativa. Foram identificados 155 casos e 221 controles e calculada odds ratio e IC 95%, com e sem controle para fatores de confusão. Houve predomínio de homens entre os casos, assim como idade entre 50-59 e mais de 70 anos. Razão cintura-quadril foi o principal preditor independente de DAC, seguido de circunferência do pescoço. Razão cintura-quadril associou-se fortemente com DAC nas análises univariada (OR= 3,7; IC 95%1,4-10,1 p=0,02) e o efeito tornou-se mais evidente na multivariada (OR= 4,0 IC 95% 1,3-12,1 p=0,03). Circunferência do pescoço só tornou-se significativamente associada no modelo multivariado (OR= 2,4 IC 95% 1,1-5,3 p= 0,04), assim como a categoria de obesidade do índice de massa corporal. Conclusões: Obesidade central, determinada por RCQ, é fator de risco independente para doença coronariana significativa, assim como circunferência do pescoço. / Introduction: Cardiovascular Disease is one of the main causes of morbimortality while the obesity is one of its risk factors. The best prognosis of obese patients has led to a paradox and the investigation of other obesity indicators as the coronary artery disease predictors (CAD). The association of waist-hip ratio and waist circumference, which are markers of central obesity with angiographically determined coronary disease has not yet answered that question adequately. In addition to that, the association with neck circumference as a marker of visceral obesity has not been evaluated. In this study, we have evaluated the association of central, visceral and general obesity with severity and extent of coronary artery disease. Methods and Results: A case-control study was conducted in 376 patients, aged 40 years or more, with chronic coronary disease, undergoing the elective cineangiography. Body Mass Index (BMI), waist circumference, waist-hip ratio (WHR), and neck circumference have been measured. Significant coronary disease was defined in the presence of at least 50% of coronary stenosis in one of the epicardial vessels or their branches, with diameter greater than three mm (cases). Controls have been selected among those without significant coronary disease. At the enrolment, 155 cases and 221 controls were identified. Odds ratios and the confidence intervals of 95% (95%CI) were calculated in the crude and multivariate analysis. There was a predominance of men in the cases, as well as aged 50-59 and over 70 years. The WHR was the main independent predictor of CAD, followed by the neck circumference. The waist-hip ratio was strongly associated with CAD in univariate analysis (OR= 3.7; 95%CI 1.4-10.1; P=0.02) and the effect became more evident controlling for confounding factors (OR = 4.0 95%CI 1.3-12.1; P=0.03). The neck circumference became significantly associated with CAD in the multivariate model (OR = 2.4 95% CI 1.1-5.3; P = 0.04), as well as obesity, in the category of BMI. Conclusions: Central obesity, as determined by WHR, was an independent risk factor for significant coronary disease, as well as the neck circumference.
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Caracterização de placa ateroscleróticas em relação à morfologia, inflamação e proteínas nitradas / Characterization of atherosclerotic plaques with regard to morphology, inflammation and nitrated proteinsBianca Kiers 29 September 2016 (has links)
Placas ateroscleróticas podem ser estáveis ou vulneráveis à formação de trombo, e os dois processos mais comumente envolvidos a este grave desfecho de trombose luminal são ruptura e erosão de placa. O conhecimento deste estado de vulnerabilidade pode ser importante na prática clínica. A parede arterial é um importante local de modificação proteica em resposta ao estresse. Proteínas em placas ateroscleróticas podem ser nitradas e seu acúmulo durante a aterogênese pode estar relacionado à captação de lipídios. Entre as consequências da nitração proteica, um importante marcador de estresse oxidativo, estão alterações na estrutura, atividade e susceptibilidade a proteólise e estas mudanças podem estar relacionadas a estabilidade da placa. Assim, este estudo teve como objetivo a quantificação e a verificação da distribuição tecidual de proteínas nitradas em segmentos de diferentes graus de vulnerabilidade de um mesmo indivíduo, e a correlação destes marcadores com o perfil histopatológico da placa. Segmentos de diferentes ramos coronários de 30 indivíduos, após infarto agudo do miocárdio fatal, foram estudados. Cinco tipos de placas ateroscleróticas de cada indivíduo foram selecionados, considerando o percentual de estenose e a presença ou não de trombo. Proteínas nitradas totais, linfócitos e macrófagos foram avaliados pela técnica de imuno-histoquímica. Os segmentos apresentando ruptura de placa demonstraram maior número de linfócitos e macrófagos nas camadas adventícia e íntima quando comparados a outros segmentos. A nitração estava relacionada com marcadores histológicos de vulnerabilidade da placa. Além disso, proteínas nitradas estavam diferentemente distribuídas nas camadas do vaso e altos níveis destas proteínas não foram implicados em todos os casos de formação de trombo, já que foi detectado em maior quantidade somente em rupturas de placa e não em casos de erosão de placa. Estes resultados mostram que estresse oxidativo é um importante atributo na diferenciação destes estados patológicos / Atherosclerotic plaques may be stable or vulnerable to thrombus formation. The two processes most commonly involved in this serious outcome of luminal thrombosis are rupture and erosion of the plaque. The knowledge of this vulnerable state of the plaque could be important in clinical practice. The artery wall is an important site of protein modification in response to stress. Proteins in atherosclerotic plaques may be nitrated, and its accumulation during atherogenesis may be related to lipid uptake. The consequences of protein nitration, an important marker of oxidative stress, are changes in its structure, activity and susceptibility to proteolysis and these changes may be related to plaque stability. Thus, this study aimed to quantify and investigate tissue distribution of nitrated proteins in coronary segments of different degrees of vulnerability from the same individual, and correlate these markers with plaque histopathological profile. Segments of coronary branches from 30 patients (after fatal acute myocardial infarct) were studied. Five different types of coronary atherosclerosis plaques from each subject were selected, considering the stenosis percentage and the presence or not of thrombus. Total nitrated protein, lymphocytes and macrophages were assessed by immunohistochemistry. The group presenting disrupted plaque exhibits higher macrophages and lymphocytes content in adventitia an intima layer when compared with other segments. Nitration was related with histological markers of plaque vulnerability. Furthermore, protein nitration was differently distributed in arteries layers and high levels of nitrated proteins were not implicated in all cases of thrombus formation, since it was detected in higher amounts only in ruptured and not in eroded plaques. These findings demonstrates that oxidative stress is an important characteristic in the differentiation of these pathophysiologic states
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Evolução da função ventricular esquerda em pacientes portadores de coronariopatia crônica submetidos ao tratamento clínico, cirúrgico e angioplastia - seguimento de 10 anos / Evolution of left ventricular ejection fraction in patients with stable multivessel coronary disease undergoing medicine, angioplasty or surgery: 10-year follow-up of the MASS II trialCibele Larrosa Garzillo 27 April 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Historicamente, os procedimentos de revascularização do miocárdio (cirúrgicos ou percutâneos) foram admitidos como opções terapêuticas efetivas para a proteção, em curto e médio prazo, do miocárdio isquêmico em pacientes portadores de doença arterial coronária. Todavia, não está estabelecido se tais procedimentos são essenciais para a preservação da função ventricular, nem se a ausência dos mesmos contribui para sua piora. OBJETIVOS: Avaliar a evolução da fração de ejeção (FEVE) em pacientes portadores de doença multiarterial coronariana crônica estável, e com função ventricular esquerda preservada, dez anos após terem sido submetidos a três diferentes estratégias terapêuticas: revascularização cirúrgica do miocárdio (RM), angioplastia coronária percutânea (ATC) ou tratamento medicamentoso (TM) isoladamente (subestudo do MASS II). MÉTODOS: Realizou-se o ecocardiograma transtorácico com doppler para avaliação da FEVE em pacientes portadores de DAC multiaterial estável no início do estudo e após dez anos das intervenções. O cálculo da FEVE foi realizado pelos métodos de Teichholz ou bidimensional. RESULTADOS: Dos 611 pacientes integrantes do estudo MASS II, 422 pacientes estavam vivos ao término de 10,32 (±1,43) anos de seguimento; destes, 108 pacientes do grupo TM, 111 do RM e 131 do ATC realizaram reavaliação ecocardiográfica da função ventricular. As principais características demográficas, clínicas e angiográficas foram semelhantes nos 3 grupos, bem como a ocorrência de infarto agudo do miocárdico (IAM). A FEVE foi semelhante entre os grupos no início do estudo (0,61 + 0,07, 0,61 + 0,08 e 0,61 + 0,09, respectivamente, para os grupos ATC, RM e TM [p=0,675]) e ao término do seguimento (0,56 + 0,11, 0,55 + 0,11 e 0,55 + 0,12, respectivamente, para os grupos ATC, RM e TM [p=0,675]). Observou-se redução da função ventricular (p<0,001) nos três grupos terapêuticos de forma semelhante (p=0,641). Outras variáveis, como gênero, diabetes, idade, padrão arterial, necessidade de ATC ou RM adicionais, não influenciaram a evolução da FEVE. Porém, a ocorrência de IAM foi responsável por acentuada queda da FEVE (delta de decréscimo de 18,29 + 21,22% e 6,63 + 18,91% para pacientes com e sem IAM, respectivamente [p=0,001]). Além disso, a presença de IAM prévio à randomização e IAM durante o seguimento foram associadas a desenvolvimento de disfunção ventricular, definida como FEVE < 45%. CONCLUSÃO: Pacientes do grupo clínico portadores de DAC multiarterial desprotegida pelas estratégias de revascularização não apresentaram prejuízo adicional na função ventricular em comparação ao observado nos grupos cirúrgico e angioplastia. Além disso, qualquer que tenha sido a estratégia terapêutica aplicada, a função ventricular permaneceu preservada na ausência de infarto agudo do miocárdio / BACKGROUND: Historically, myocardial revascularization procedures, either by coronary artery bypass graft (CABG) or percutaneous coronary intervention (PCI), are assumed as effective therapeutic options for the protection of the ischemic myocardium. However, it is not established if those procedures are responsible for left ventricular function preservation, or even if their absence may contribute for the deterioration of left ventricular ejection fraction (LVEF). OBJECTIVES: to evaluate the evolution of LVEF in patients with chronic multivessel coronary heart disease and left ventricular function initially preserved, submitted to CABG, PCI or medical treatment (MT), after ten years of follow-up (MASS II substudy). METHODS: Transthoracic echocardiography was performed in patients with multivessel coronary heart disease, participants of MASS II trial, previously to randomization for one of the three possible therapeutic strategies (CABG, PCI and MT), and after 10 years of follow-up. LVEF was measured by the biplane method (Simpson) or alternatively by the Teichholz method. RESULTS: Of the 611 patients participants of MASS II trial, 422 were alive after a follow-up of 10.32 (±1.43) years. 350 had LVEF reassessed: 108 patients in MT group, 111 in CABG group and 131 in PCI group. Main baseline characteristics were similar among the three groups, including demographic, angiographic and laboratorial findings. The occurrence of acute myocardial infarction (AMI) was also similar among the 3 groups. There was no difference of LVEF either at the beginning (0.61 + 0.07, 0.61 + 0.08 e 0.61 + 0.09 respectively for PCI, CABG and MT, p=0.675) and the end of follow up (0.56 + 0.11, 0.55 + 0.11 e 0.55 + 0.12 respectively for PCI, CABG and MT groups, p=0.675). However, there was a slight, but significant reduction (P<0.001) of LVEF, similar on the three therapeutic groups (p=0.641). The impact of other variables over LVEF evolution, such as gender, age, diabetes, arterial pattern (including, left anterior descending coronary artery commitment) and additional revascularization, were also analyzed, with no influence on the evolution of LVEF. However, the presence of previous AMI (OR 2.50, 95% CI 1.40-4.45; p= 0.0007) and the occurrence of AMI during follow up (OR 2.73, 95% IC 1.25- 5.92; p=0.005) were associated with an increased risk of developing LVEF < 45%. Also, AMI during follow-up was responsible for a greater reduction of LVEF (reduction delta of 18.29 ± 21.22% and 6.63 ± 18.91%, respectively for patients with and without AMI during follow-up, p=0.001). CONCLUSION: Compared with PCI or CABG, the Medical group, with unprotected coronary disease by mechanical revascularization, showed no differences in left ventricular function after 10 years of follow-up. Moreover, regardless of therapeutic strategy applied, ventricular function remained preserved without AMI
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Efeito da dieta tipo Mediterrânea na função endotelial e inflamação da aterosclerose: estudo comparativo com a dieta TLC (\"Therapeutic Lifestyle Changes\", no NCEP-ATPIII) / Effects of Mediterranean diet on endothelial function an inflammation in atherosclerosis: a comparative study with Therapeutic Lifestyle Changes Diet (TLCD) do National Cholesterol Education Program-ATPIIIThomazella, Maria Cristina Dias 01 June 2010 (has links)
A dieta Mediterrânea (DM) tem sido amplamente estudada do ponto de vista epidemiológico porém, o efeito pleno específico da DM, bem como os mecanismos pelos quais esse padrão dietético contribui para redução do risco cardiovascular em prevenção secundária, são desconhecidos. Isso ocorre, em parte, devido à dificuldade de aderência observada em ensaios clínicos de intervenção dietética, especialmente estudos comparativos com dietas hipolipemiantes, por exemplo, a dieta TLC, Therapeutic Lifestyle Changes Diet (TLCD) do National Cholesterol Education Program-ATPIII. Assim, realizamos um estudo clínico, controlado, não randomizado, comparando o perfil de risco cardiovascular de dieta Mediterrânea (DM) versus dieta TLC (DTLC) em 40 pacientes com doença arterial coronariana, homogeneamente selecionados (45-65 anos de idade, homens, que tiveram ao menos um evento coronariano nos 2 últimos anos) e intensamente medicados. Uma questão paralela foi entender os efeitos de ambas as dietas nos processos de inflamação, disfunção endotelial e do estresse oxidativo, fatores-chave na aterogênese e particularmente importantes na prevenção secundária. Os hábitos culturais e dietéticos foram relevantes para alocação dos pacientes nos grupos de dieta Mediterrânea (n = 21; dieta rica em grãos integrais, vegetais, frutas, oleaginosas 10 g/dia, azeite de oliva extra-virgem 30 g/dia e vinho tinto 250 ml/dia) ou dieta TLC (n = 19; suplementada com fitosteróis 2g/dia através de creme vegetal 20 g/dia). Escores de aderência validados na literatura e específicos às dietas mostraram resultado > 90% no índice de aderência aos dois padrões dietéticos. Alguns efeitos foram comuns à dieta Mediterrânea e à dieta TLC. Com ambas, houve redução significativa de peso, índice de massa corporal (kg/m²), variáveis de composição corporal e pressão arterial. Além disso, ambas as dietas promoveram redução dos níveis plasmáticos de ADMA e da relação L-arginina/ADMA. A reatividade da artéria braquial dependente do endotélio permaneceu inalterada em ambos os grupos; no entanto, pacientes sob DM e sob DTLC melhoraram a velocidade de fluxo no momento basal (pré-hiperemia vascular). Outros efeitos foram específicos a cada padrão dietético. Com a DM, foram observados diminuição na contagem total de leucócitos versus DTLC (p =0.025) e aumento nos níveis de HDL-colesterol em 3 mg/dL (p = 0.053) versus DTLC, que mantiveram níveis de HDL-C inalterados. O diâmetro basal da artéria braquial aumentou com a DM, mas não com a DTLC. Com a DTLC, houve redução estatisticamente significante versus DM nas variáveis lipídicas colesterol total, LDL-colesterol (p < 0.05) e LDL oxidada (p = 0.009), embora a razão LDL oxidada/LDL total não tenha se alterado. Níveis séricos/plasmáticos de apolipoproteína A-1, lipoproteína(a), glicose, mieloperoxidase, sICAM, sVCAM, e as razões glutationa reduzida/oxidada em plasma e eritrócitos não se alteraram em ambos os grupos. Em conjunto, estes dados indicam um perfil de efeitos da DM e DTLC compatíveis com redução do risco cardiovascular, mesmo em pacientes intensamente medicados, em prevenção secundária. Embora estes efeitos tenham sido equivalentes entre DM e DTLC, eles parecem ser mediados tanto por alguns mecanismos comuns, como alguns mecanismos específicos de cada dieta / The Mediterranean Diet (MD) has been widely studied with respect to epidemiology, but mechanisms whereby the Mediterranean Diet (MD) is cardioprotective are unclear. This is partly because of the difficulties of adherence in clinical trials of dietary intervention, particularly trials comparing it to traditional lipid-restraining diets, e.g., Therapeutic Lifestyle Changes Diet (TLCD) from National Cholesterol Education Program ATPIII. We performed a controlled, non-randomized clinical trial comparing the cardiovascular risk profile of the Mediterranean Diet (MD) versus the TLC Diet (TLCD) in 40 selected, highly-homogeneous, and intensively medicated patients with coronary heart disease (45-65 years, males, at least one coronary event over prior 2 years). In addition, we sought to investigate both diets effects on inflammation, endothelial dysfunction and oxidative stress, all key factors in atherogenesis and particularly important in secondary prevention. Dietary/cultural habits were the basis to allocate patients for 3 months to either MD (n = 21; rich in whole grains, vegetables, fruits, nuts 10g/day, extra-virgin olive oil 30g/day, red wine 250ml/day) or TLCD (n = 19; plus phytosterols 2g/day). Specific scores showed that both diets had >90% adherence. Some effects were common to both diets. Patients in both groups showed a significant reduction in weight, body mass index, body composition and blood pressure. Also, both groups presented a reduction in plasma levels of ADMA and L-arginine/ADMA ratio. Endothelial-dependent brachial artery reactivity remained unaltered in both groups. However, patients under MD and TLCD improved flow velocity at baseline (prior to hyperemia). Nevertheless, other effects were specific to each diet. With MD, there was significant decrease in leukocyte count vs. TLCD (p = 0.03) and average increase in HDL-cholesterol by 3 mg/dL (p = 0.053) versus TLCD. The brachial arterials basal diameter increased with MD but not with TLCD. However, with TLCD there was a statistically significant reduction of lipid variables: total cholesterol, LDL-cholesterol (p < 0.05) and oxidized LDL (p = 0.009) vs. MD even though the ratio of oxidized / total LDL remained unaltered. Plasma and serum levels of apolipoprotein A-1, lipoprotein(a), glucose, myeloperoxidase, sICAM, sVCAM, and glutathione reduced/oxidized ratio in plasma and erithrocytes also remained unaltered in both groups. Together, these results demonstrate a pattern of effects of MD and TLCD compatible with cardiovascular risk reduction, in secondary prevention, even in intensely medicated patients. Although these effects were equivalent between MD and TLCD, they seem to be mediated by some common mechanisms, as well as by each diets specific mechanisms
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Associação entre apneia obstrutiva do sono e lesão miocárdica em pacientes com angina refratária / Obstructive sleep apnea is associated with overnight myocardial injury in patients with refractory anginaGeovanini, Glaucylara Reis 03 June 2015 (has links)
Introdução: A doença arterial coronária (DAC) é a principal causa de mortalidade nos países industrializados e representa cerca de 10% de todos os óbitos no Brasil.1 Num espectro de maior gravidade dos pacientes com DAC crônica, encontram-se aqueles classificados como angina refratária, uma vez que apresentam sintomas aos esforços habituais e mesmo ao repouso, a despeito de otimização da terapêutica clínica e do controle de fatores de risco. No conhecimento e combate aos fatores de risco da DAC, a apneia obstrutiva do sono (AOS) é comum nesta população,2 no entanto, ainda sub diagnosticada e seus potenciais efeitos deletérios no sistema cardiovascular precisam ser esclarecidos. A AOS é caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial (hipopneias) ou total (apneias) das vias aéreas superiores durante o sono. Estes eventos recorrentes geram hipoxemia intermitente e aumento da estimulação simpática, com consequente aumento da demanda de oxigênio pelo miocárdio durante o sono. No entanto, o papel da AOS em pacientes com angina refratária é desconhecido. Objetivos: Estudo 1: comparar a prevalência de AOS em duas populações de DAC crônica, a de angina refratária, com sintomas limitantes e recorrentes, com a de pacientes com DAC estável. Estudo 2: avaliar a associação entre lesão miocárdica e AOS em pacientes com angina refratária. Material e Métodos: Estudo 1: pacientes consecutivos, com diagnóstico estabelecido de angina refratária, que faziam parte do NEPAR (Núcleo de Ensino e Pesquisa em Angina Refratária) do InCor, foram avaliados para presença de AOS, através do exame de polissonografia (PSG) noturna, que é padrão-ouro para diagnóstico de AOS. Eles foram comparados ao grupo de pacientes com DAC estável (pacientes com DAC crônica, em pré-operatório para cirurgia de revascularização miocárdica (RM), que faziam parte do ambulatório de DAC crônica do InCor), sendo que a frequência de AOS nestes pacientes com DAC estável já foi descrita previamente.3 Todos os pacientes foram avaliados quanto a condições clínicas preexistentes, uso de medicamentos, medidas antropométricas, aferição de pressão arterial (PA) e Resumo frequência cardíaca (FC) ao repouso e responderam questionários para avaliação da qualidade do sono. Estudo 2: os pacientes com diagnóstico de angina refratária, do NEPAR, foram encaminhados ao laboratório do sono do InCor e submetidos a: avaliação clínica detalhada, medidas antropométricas, questionários de qualidade do sono e exame de PSG noturna. Eles também foram avaliados quanto a presença de isquemia miocárdica por exames de imagem: ressonância magnética cardíaca (RMC) e/ou cintilografia de perfusão miocárdica (CPM). A dosagem da troponina T ultra-sensível (TnT-us) também foi realizada, sendo que a determinação deste biomarcador foi feita em três coletas (às 14, 22 e 07h). Sendo as duas primeiras coletas (14 e 22h) pré exame de PSG noturna e a coleta das 07h foi realizada na manhã seguinte após exame de PSG. Resultados Estudo 1: foram avaliados 79 pacientes com angina refratária, no entanto, 9 foram excluídos por não preencheram os critérios de inclusão. Portanto, 70 pacientes com angina refratária foram comparados a 70 pacientes com DAC estável. Os pacientes com angina refratária eram em média mais velhos que os com DAC estável (61 ±10 x 57±7 anos, p=0,013, respectivamente), no entanto, semelhantes quanto a porcentagem de sexo masculino (61,5% x 75,5%, p=0,07, respectivamente) e índice de massa corpórea (IMC) (29,5 ±4 x 28,5± 4 kg/m2, p= 0,06, respectivamente). O grupo de angina refratária era mais depressivo, com maior escore no inventário de depressão de Beck (19 ±8 x 10±8, p< 0001, respectivamente). A AOS foi mais frequente no grupo com angina refratária em relação ao de DAC estável (73% x 54%, p=0,022, respectivamente) e também a AOS grave (48% x 27%, p=0,009, respectivamente). A AOS e depressão permaneceram independentemente associadas a angina refratária, na análise multivariada, após ajuste para fatores de confusão como sexo masculino, idade e IMC (AOS com OR:7,91; p=0,017 e Depressão com OR:15,71; p< 0,001). Estudo já publicado4 e se encontra anexado a esta tese. Estudo 2: foram avaliados 89 pacientes com diagnóstico de angina refratária, mas 9 foram excluídos, portanto amostra final de 80 pacientes. 66% eram do sexo masculino, no geral esta população não era obesa (IMC: 29,5±4 kg/m2) e idade média de (62 ±10 anos). 75% tinham AOS e 50% apresentaram AOS grave. Diante da elevada frequência de AOS Resumo nesta população, nós dividimos a população através de quartis de AOS e assumimos o 1° quartil como sem AOS (IAH <=15 eventos/h). Assim, o 2° quartil (IAH: 16 a 30 eventos/h), 3°quartil (IAH: 31 a 50 eventos/h) e 4°quartil (>= 51 eventos/h). No geral, os participantes estavam bem medicados, com controle da PA e da FC ao repouso, além do controle laboratorial adequado e cessação do tabagismo. A grande maioria (94%) já havia apresentado pelo menos uma intervenção de revascularização como RM ou intervenção coronária percutânea (ICP) e a avaliação de isquemia, pelos métodos de imagem (RMC e/ou CPM) foi presente em 92% dos pacientes. No entanto, os pacientes com AOS mais grave, quanto aos quartis, apresentavam maior proporção de isquemia naqueles dos últimos quartis, com diferença estatística significativa (p=0,005). Quanto a TnT-us coletada na manhã seguinte ao exame de PSG (às 07h), 88% apresentaram valores detectáveis e 36% com valores acima do percentil 99 do ensaio utilizado. Os pacientes do 4° quartil de AOS apresentaram valores de TnT-us cerca de 2 vezes maiores do que os pacientes dos outros três quartis. Além disso, os pacientes do 4°quartil de AOS apresentaram uma variação circadiana dos valores de TnT-us, com pico matinal e este comportamento não foi demonstrado na população dos outros três quartis de AOS. Conclusões: A AOS é extremamente frequente na população de DAC, sendo mais frequente nos pacientes com angina refratária do que naqueles com DAC estável e encontra-se independentemente associada a angina refratária, mesmo após ajuste para fatores de confusão clássicos como idade, sexo masculino e IMC. No estudo 2 observamos que existe associação da gravidade da AOS com lesão miocárdica demonstrada por: elevados valores detectáveis de troponina na manhã seguinte ao exame de PSG, mais de um terço apresentou valores de TnT-us acima do percentil 99 e pela ocorrência de variação circadiana da TnT-us nos pacientes do 4°quartil de AOS / Background (Paper 1): Refractory angina is a severe form of coronary artery disease (CAD) characterized by persistent angina despite optimal medical therapy. Obstructive sleep apnea (OSA) and depression are common in patients with stable CAD and may contribute to a poor prognosis. Objectives: We hypothesized that OSA and depression are more common and more severe in patients with refractory angina than in patients with stable CAD. Methods: We used standardized questionnaires and full polysomnography to compare consecutive patients with well-established refractory angina versus consecutive patients with stable CAD evaluated for coronary artery bypass graft surgery. Results: Patients with refractory angina (n=70) compared with patients with stable CAD (n=70) were similar in respect to sex distribution (male: 61.5% vs 75.5%; p=0.07), body mass index (29.5+- 4 kg/m2 vs 28.5 +- 4 kg/m2; p=0.06) and were older (61 +- 10 yr vs 57 +- 7 yr; p=0.013), respectively. Patients with refractory angina had significantly more symptoms of daytime sleepiness (Epworth: 12±6 vs 8±5; p<0.001), had higher depression symptom scores (Beck: 19 +- 8 vs 10 +- 8; p < 0.001) despite greater use of antidepressants, had higher apnea-hypopnea index (AHI: 37±30 events/h vs 23±20 events/h, p=0.001), higher proportion of oxygen saturation <90% during sleep (8%±13 vs 4%±9, p=0.04) and a higher proportion of severe OSA (AHI >=30 events/h: 48% vs 27%; p=0.009) than patients with stable CAD. OSA (p=0.017), depression (p < 0.001), higher Epworth (p=0.007) and lower sleep efficiency (p=0.016) were independently associated with refractory angina in multivariate analysis. Conclusions: OSA and depression are independently associated with refractory angina and may contribute to poor cardiovascular outcome. Background (Paper 2): Obstructive Sleep Apnea (OSA) is common and may contribute to poor cardiovascular outcomes. OSA is extremely common among patients with refractory angina. Objectives: Investigate the association between severe OSA with markers of overnight myocardial injury in patients with refractory angina. Methods: All patients were characterized clinically, underwent ischemia imaging stress tests as single-photon emission computed tomography (SPECT) and/or cardiac magnetic resonance imaging (MRI), and submitted to sleep evaluation by full polysomnography (PSG).The patients were admitted to the hospital, remained under resting conditions for blood determination of high-sensitivity cardiac troponin T (hs-cTnT) at 2 P.M., 10 P.M., and on the following morning after PSG at 7 A.M. Results: We studied 80 consecutive patients (age: 62±10ys; male: 66%; body mass index (BMI): 29.5±4 kg/m2) with a well-established diagnosis of refractory angina. The mean apnea-hypopnea index (AHI) was 37±29 events/h and OSA (AHI > 15 events/h) was present in 75% of the population. Morning detectable hs-cTnT and above 99th percentile was present in 88% and 36%, respectively. Patients in the first to third quartiles of OSA severity did not have circadian variation of hs-cTnT. In contrast, patients in the fourth quartile had a circadian variation of hs-cTnT with a morning peak of hs-cTnT that was two times higher than that in the remaining population (p=.02). The highest quartile of OSA severity remained associated with the highest quartile of hscTnT (p=.028) in multivariate analysis. Conclusions: Severe OSA is common and independently associated with overnight myocardial injury in patients with refracto
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Avaliação da dose de radiação relacionada ao tempo de chegada do meio de contraste na aorta nas angiotomografias de múltiplos detectores das artérias coronárias / Radiation evaluation related to contrast arrival time in the aorta in multidetector coronary computed tomography angiographyMatsumoto, Jacqueline Kioko Nishimura 11 December 2017 (has links)
Introdução: O uso da tomografia de múltiplos detectores para avaliar a doença arterial coronariana tem aumentado, fornecendo informações valiosas para rotina clínica. O risco potencial da exposição à radiação, por outro lado, exige manter a dose de radiação tão baixo quanto razoavelmente possível. Objetivo: testar e avaliar o ajuste de parâmetros de aquisição no bolus tracking (BT) para reduzir a dose de radiação nos exames de angiotomografias das artérias coronárias (ATCC), sem comprometer a qualidade da imagem. Métodos: Este é um estudo prospectivo de 289 pacientes que realizaram ATCC. Os pacientes foram distribuídos consecutivamente em 4 grupos: A (n = 70), B (n = 79), C (n = 68) e D (n = 72). O grupo A foi o protocolo de referência - recomendado pelo fabricante do tomógrafo. As imagens dos outros grupos foram adquiridas por parâmetros de configuração diferentes do BT, em tempo, para alcançar a redução da dose de radiação. As imagens da fase da angiografia, para todos os grupos, foram realizadas com configurações semelhantes. Foram avaliados parâmetros de qualidade de imagem qualitativa e quantitativamente e a exposição da radiação. Resultados: A dose de radiação do BT foi significativamente diferente entre os grupos, principalmente quando comparados os grupos D e A (p < 0,001), grupos C e A (p < 0,001) e grupos B e A (p < 0,001), com a maior redução no grupo D (redução de 50% em relação ao grupo A). Não houve nenhuma diferença significativa entre os grupos em relação à dose de radiação efetiva e à qualidade de imagem da fase angiográfica. No entanto, a dose de radiação efetiva total (BT + fase angiográfica) foi estatisticamente diferente entre os grupos A e D (p = 0,025). Conclusão: O ajuste do tempo para a aquisição do BT reduz significativamente a dose de radiação efetiva em até 50%, sem reduzir a qualidade da imagem, oferecendo uma nova perspectiva para a redução da radiação total durante a ATCC / Introduction: Modern multidetector computed tomography scanners for assessing coronary artery disease have been growing in use, providing valuable information in clinical routine. The potential risk of radiation exposure, on the other hand, requires keeping radiation dose as low as reasonably achievable. Objectives: Test and evaluate the bolus tracking (BT) acquisition parameters adjustment to reduce radiation dose in coronary computed tomography angiography (CCTA), without compromising image quality. Methods: This is a prospective study of 289 patients referred to CCTA. Patients were consecutively distributed into 4 groups: A (n=70), B (n=79), C (n=68) and D (n=72). Group A was the reference protocol - recommended by the scanner manufacturer. The images of other groups were acquired by setting different time BT parameters in order to achieve radiation dose reduction. The images of angiography phase for all groups were performed with similar settings. Qualitative and quantitative image quality parameters and radiation exposures were evaluated. BT radiation dose was significantly different among groups, mainly when comparing groups D and A (p < 0.001), groups C and A (p < 0.001) and groups B and A (p < 0.001), with the highest reduction in group D (50% reduction in relation to group A). There was no significant difference between groups regarding effective radiation dose for the angiographic phase or image quality. However, total effective radiation dose (BT + angiographic phase) was statistically different between groups A and D (p= 0.025). Conclusion: Time adjustment of BT acquisition significantly reduces effective radiation dose in up to 50%, without reducing image quality, offering a new perspective for total radiation reduction during CCTA
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Análise da influência da intervenção coronária percutânea prévia na mortalidade e eventos cardiovasculares e cerebrovasculares até cinco anos de seguimento após cirurgia de revascularização / Analysis of influence of previous percutanea coronary intervention on mortality and cardiovascular and cerebral events in 5 years after coronary artery bypass graft surgeryMiguel, Gade Satuala Vasco 07 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Os inúmeros avanços tecnológicos no tratamento percutâneo da doença coronariana aterosclerótica propiciaram que um crescente número de pacientes tratados previamente por angioplastia coronária transluminal percutânea (ACTP) seja referenciado à Cirurgia de Revascularização Miocárdica (CRM). Resultados de estudos a curto, médio e longo prazo confirmaram ou contestaram os efeitos negativos da angioplastia prévia com \"stent\" na mortalidade e morbidade da CRM. OBJETIVO: Avaliar a influência da intervenção coronária prévia com \"stent\", na mortalidade e ocorrência de eventos cardiovasculares e cerebrais maiores em pacientes com insuficiência coronária, submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica, até cinco anos de seguimento. MÉTODO: Foi feito um levantamento retrospectivo a partir do banco de dados REVASC (Registro de reVAScularização mioCárdica) do Hospital Beneficência de São Paulo, dos pacientes consecutivos submetidos à CRM entre junho de 2009 a julho de 2010 e com seguimento em três fases: aos 30 dias, um ano e cinco anos. As características dos pacientes e os fatores de risco foram analisados, de acordo com as definições dadas às variáveis pelo EuroSCORE (\"The European System for Cardiac Operative Risk Evaluation\"). Para controlar eventual viés de seleção foi realizada análise agrupada com \"propensity score matching\". Todos os testes foram realizados considerando hipóteses bilaterais e assumindo um nível de significância alfa = 5%. RESULTADOS: Os pacientes foram divididos em dois grupos: CRM primária e com ACTP prévia. 261 (8,7%) de pacientes tiveram ACTP prévia. Na coorte original, no grupo com ACTP os pacientes são mais velhos (p=0,032) e têm mais doença arterial periférica (p < 0.001) e mais dislipidêmicos (p < 0,001) porem com o risco operatório EUROSCORE menor (p=0,031) e mais cirurgias não eletivas (=0,008). Após cinco anos, a mortalidade por causas cardiovasculares foi de 134 (5,6%) no grupo com ACTP prévia versus 13 (5,5%) no grupo de CRM primária; (p=0,946); a taxa de reinternação por causas cardiovasculares foi de 359 (15,0%) no grupo com ACTP prévia vs 47 (19,8%) no grupo de CRM primária; (p=0,048) e a taxa eventos combinados óbito/reinternação por causas cardiovasculares foi de 399 (16,7%) no grupo com ACTP prévia vs 51 (21,5%) no grupo de CRM primária; (p=0,057). Em seguida,foi realizada comparação na coorte pareada e em cinco anos a mortalidade por causas cardiovasculares foi de 17 (7,8%) no grupo com ACTP prévia vs 13 (5,5%) no grupo de CRM primária; (p=0,321); a taxa reinternação por causas cardiovasculares foi de 31 (14,2%) no grupo com ACTP prévia vs 47 (19,8%) no grupo de CRM primária; (p=0,113) e a taxa eventos combinados óbito/reinternação por causas cardiovasculares foi de 40 (18,4%) no grupo com ACTP prévia vs 51 (21,5%) grupo de CRM primária; (p=0,398). CONCLUSÃO: Em cinco anos de seguimento não houve diferença na mortalidade nos dois grupos, mas houve maior taxa readmissão por causas cardiovasculares no grupo com ACTP prévia. Essa diferença não foi confirmada na coorte pareada / BACKGROUND: several technological advances in percutaneous treatment of atherosclerotic coronary disease have led to an increasing number of patients treated with previous percutaneous intervention (PCI) referred to coronary artery bypass graft (CABG). Results of short-term initial studies showed negative effects of PCI on CABG outcomes .. Neverthless, further studies with immediate and long term follow-up confirmed or contested the negative influence on mortality and morbidity of CABG. OBJECTIVE: To evaluate the influence of previous coronary intervention with stent in the mortality and occurrence of major cardiovascular and cerebrovascular events in patients with coronary artery disease undergoing myocardial revascularization surgery, up to 5 years of follow-up. METHODS: A retrospective review was performed in the REVASC (Registro de rEVAScularização mioCárdica) database of patients undergoing coronary artery bypass grafting at the Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, operated between June 2009 and July 2010, and followed in three periods: at 30 days, 1 year and 5 years. Patient characteristics and risk factors were analyzed according to the definitions given to the variables by EuroSCORE (The European System for Cardiac Operative Risk Evaluation). In order to control eventual selection bias, a simultaneous analysis with propensity score matching was performed. All tests were performed considering bilateral hypothesis and assuming a significance level ? = 5%. RESULTS: Patients were divided into two groups: primary CABG , 2746 patients and previous PCI. 261 (8.7%) of patients had previous PCI. In the original cohort, in the PCI group, patients were older (p = 0.032) and had more peripheral arterial disease (p < 0.001) and more dyslipidemic (p < 0.001) but with lower EUROSCORE operative risk (p = 0.031) and more non-elective surgeries (= 0.008). After five years, the mortality due to cardiovascular causes was 134 (5.6%) in the previous PCI group versus 13 (5.5%) in the primary CABG group; (p = 0.946); the rate of rehospitalization for cardiovascular causes was 359 (15.0%) in the group with previous PCI vs 47 (19.8%) in the primary CABG group; (p = 0.048) and the combined death / rehospitalization event due to cardiovascular causes was 399 (16.7%) in the group with previous PCI vs 51 (21.5%) in the primary CABG group; (p = 0.057). Then, we performed a paired cohort and in 5 years the mortality from cardiovascular causes was 17 (7.8%) in the group with previous PCI vs 13 (5.5%) in the primary CABG group; (p = 0.321); the rehospitalization rate for cardiovascular causes was 31 (14.2%) in the group with previous PCI vs 47 (19.8%) in the primary CABG group; (p = 0.113) and the combined death / rehospitalization event due to cardiovascular causes was 40 (18.4%) in the previous PCI group vs 51 (21.5%) primary CABG group; (p = 0.398). CONCLUSION: There is no statistically demonstrable difference in mortality over five years in both groups, but there was more readmission for cardiovascular causes and combined outcomes in the previous PCI group. In the matched cohort we cannot find any diferences
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Associação entre TCF7L2 e outras variantes genéticas de risco para Diabetes Mellitus Tipo 2 e doença cardiovascular / Association between both TCF7L2 and genetic risk variants for type 2 diabetes mellitus and cardiovascular diseaseSousa, André Gustavo Pires de 03 February 2011 (has links)
Introdução: Estudos prévios têm confirmado genes de susceptibilidade para Diabetes Mellitus tipo 2 em diferentes populações. Nesse contexto, os polimorfismos do gene TCF7L2 são considerados as mais importantes variantes genéticas de risco para o diabetes tipo 2, que, por sua vez, é um dos principais fatores de risco cardiovascular conhecidos, especialmente para doença arterial coronariana. Contudo, a hipótese de que variantes de risco do TCF7L2 ou a informação combinada de marcadores genéticos associados ao diabetes também podem predizer eventos cardiovasculares ainda não foi testada. Objetivos: este estudo objetivou avaliar a associação entre o polimorfismo rs7903146 do gene TCF7L2 e doença arterial coronariana em indivíduos diabéticos e não-diabéticos e determinar se a informação combinada de variantes genéticas de risco para diabetes também está associada com eventos cardiovasculares incidentes e diabetes. Métodos: Oitocentos e oitenta e nove indivíduos, que foram referenciados para cateterismo cardíaco, foram avaliados em um formato transversal para lesões coronárias (carga aterosclerótica) e 559 indivíduos do estudo MASS II, um estudo randomizado em pacientes portadores de doença coronariana multiarterial, foram seguidos prospectivamente e avaliados para a incidência de eventos cardiovasculares. Em outra análise, 425 indivíduos, também do estudo MASS II, foram genotipados para 10 polimorfismos associados com diabetes tipo 2. Escores genotípicos foram criados se utilizando da informação combinada destes polimorfismos. Resultados: Os indivíduos não-diabéticos portadores do alelo T do TCF7L2 apresentaram uma frequência significativamente maior de lesões coronarianas que os não-diabéticos que não carreavam o alelo de risco (OR = 2,32 IC95% 1,27-4,24, p = 0,006). O mesmo não foi encontrado para indivíduos diabéticos. Da mesma forma, na análise prospectiva, os indivíduos não-diabéticos portadores dos genótipos CT/TT apresentaram significativamente maior número de eventos cardiovasculares compostos que o genótipo CC (p = 0,049), principalmente devido à mortalidade (p = 0,004). A informação genética combinada também foi capaz de prever a incidência de eventos cardiovasculares e mortalidade global em indivíduos não-diabéticos em 5 anos. Os indivíduos não-diabéticos com alto risco genético tiveram uma incidência de eventos similar aos sujeitos diabéticos. A adição da informação do TCF7L2, isoladamente, a um modelo de predição clínica de risco de diabetes não foi capaz de aumentar a sua precisão, mas a adição de informação genética combinada à informação clínica melhorou significativamente a capacidade diagnóstica para diabetes. Conclusões: o alelo de risco T do polimorfismo rs7903146 está associado com diabetes e, em indivíduos não-diabéticos, com maior prevalência e gravidade da doença arterial coronária, bem como eventos cardiovasculares combinados. A informação de variantes genéticas de risco para diabetes está associada à incidência de eventos cardiovasculares em indivíduos nãodiabéticos com doença arterial coronária / Background: studies have confirmed and have identified novel susceptibility genes for type 2 Diabetes Mellitus in different populations In this context, polymorphisms in TCF7L2 gene are considered the main genetic risk variants for type 2 diabetes, which is a major risk factor for cardiovascular disease, especially for coronary artery disease. Nevertheless, the hypothesis that either TCF7L2 variants or combined information from genetic markers associated with diabetes can also predict major cardiovascular events has not been tested. Objectives: this study aimed to evaluate the association between TCF7L2 polymorphism rs7903146 and coronary artery disease in diabetic and non-diabetic subjects and to determine whether information from combined genetic risk variants for diabetes is also associated with cardiovascular events incidence and with diagnosis of diabetes. Methods: eight-hundred and eighty nine subjects who were referred for cardiac catheterization were cross-sectionally evaluated for coronary lesions (atherosclerotic burden) and 559 subjects from the MASS II Study population, a randomized study in patients with multi-vessel coronary artery disease, were prospectively followed-up for 5 years and assessed for major cardiovascular events incidence. In another analysis, 425 subjects from the MASS II Study were also genotyped for single-nucleotide polymorphisms at 10 loci associated with type 2 diabetes. Genotype scores using information from genetic markers were created. Results: non-diabetic individuals carrying the TCF7L2 T allele were associated with a significantly higher frequency of coronary lesions than non-diabetic non-carriers of the risk allele (adjusted OR = 2.32 95%CI 1.27-4.24, p = 0.006). This results were not found for diabetic subjects. Similarly, from the prospective sample analysis, non-diabetics individuals carrying the CT/TT genotypes had significantly more composite cardiovascular end-points than CC genotype (p = 0.049), mainly due to death (p = 0.004). Combined genetic information was also able to predict 5-year incidence of major cardiovascular events and overallmortality in non-diabetic individuals. Non-diabetic individuals with high genetic risk had a similar incidence of events then diabetic individuals. Addition of single polymorphism rs7903146 of TCF7L2 gene to an established clinical risk prediction score did not increased model accuracy, but the addition of combined genetic information to clinical information significantly improved the prediction of diabetes. Conclusions: rs7903146 T allele is associated with diabetes and, in non-diabetic individuals, with a higher prevalence and severity of coronary artery disease and cardiovascular events. Combined information of genetic variants for diabetes risk is associated to major cardiovascular events incidence in non-diabetic individuals with coronary artery disease
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Ação do inibidor da enzima dipeptidil peptidase 4 sobre o pré-condicionamento isquêmico em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 e doença arterial coronariana estável / Effect of dipeptidyl peptidase-4 enzyme inhibitor on ischemic preconditioning in patients with type 2 diabetes and symptomatic coronary artery diseaseGarcia, Rosa Maria Rahmi 19 October 2012 (has links)
O pré-condicionamento isquêmico (PCI) é um importante mecanismo de proteção celular, capaz de favorecer a diminuição da necrose dos cardiomiócitos durante isquemia aguda. Fármacos hipoglicemiantes orais, tais como glibenclamida e repaglinida, podem provocar a perda dessa proteção por sua propriedade bloqueadora de canais de potássio dependentes de adenosina trifosfato (K-ATP). Já a vildagliptina, pertencente à classe dos inibidores da enzima dipeptidil peptidase 4 (DPP-4), exerce seus efeitos sobre a glicemia principalmente via hormônio peptídeo-1 tipo glucagon (GLP-1). Receptores de GLP-1 estão presentes no miocárdio e seu papel nesse tecido é alvo de investigadores. Este estudo avaliou o efeito da vildagliptina sobre o pré-condicionamento isquêmico em portadores de diabetes mellitus 2 (DM2) e doença coronariana multiarterial estável (DAC). Foram admitidos 54 pacientes diabéticos com doença multiarterial coronariana estável, documentada pela angiografia e com teste ergométrico positivo para isquemia. Na fase 1, betabloqueadores e fármacos hipoglicemiantes orais foram suspensos por 7 dias, e todos paciente foram submetidos a 2 testes ergométricos (TE) seguenciais, com intervalo de descanso de 30 minutos entre eles (TE1 e TE2). Para a fase 2, os pacientes receberam vildagliptina 100mg/dia por 7 dias consecutivos e foram submetidos a mais 2 TE seguenciais (TE3 e TE4). Na fase 1, todos os pacientes desenvolveram isquemia esforço induzida (depressão de ST>=1 mm) no TE1. O tempo para alcançar 1,0mm de depressão do segmento ST (T-1,0mm) em TE2 foi maior que em TE1, caracterizando a presença do PCI em todos os pacientes. Na fase 2, todos desenvolveram isquemia em TE3, e 76% apresentaram isquemia mais tardia em TE4, isto é, aumentaram a tolerância miocárdica em TE4 em comparação a TE3, caracterizando PCI preservado (p<0,001). Somente 24% dos pacientes revelaram bloqueio do PCI (p=0,006). A vildagliptina preservou o pré-condicionamento isquêmico em pacientes com DM2 e DAC. / Ischemic preconditioning (IPC) refers to the phenomenon in which short periods of myocardial ischemia and reperfusion promote resistance to a subsequent prolonged ischemic insult. Some hypoglycemic drugs, such as glibenclamide and repaglinide, are able to inhibit this protective phenomenon probably by its effects as blockers of adenosine triphosphate-dependent potassium (K-ATP) channels. Moreover, vildagliptin, belonging to the class of dipeptidyl peptidase-4 enzyme (DPP-4) inhibitor, performs its action by incretin system, mainly by hormone glucagon-like peptide 1 (GLP-1). GLP-1 receptors are present in various body tissues, including myocardium. Multiple actions of GLP-1 and structurally related GLP-1 agonists have been reported in heart. We aimed to evaluate the effect of vildagliptin on IPC in patients with type 2 diabetes and symptomatic coronary artery disease. We evaluated 54 patients with DM2 and a positive exercise test that also had with multivessel coronary disease confirmed by coronary angiography. In phase I, without drug, all patients underwent 2 consecutive treadmill exercise tests (ET1 and ET2). After that, all patients received vildagliptin 100 mg per day for one week and underwent more 2 more sequential tests (ET3 and ET4). The time interval between the exercises tests was 30 minutes. In phase 1, all patients demonstrated IPC that was observed by the improvement in time to 1mm of ST segment depression (T-1.0mm) in ET2 compared with T1 In phase 2, with vildagliptin, all patients (54) developed ischemia in ET3, however, 76 % (41) of patients showed experienced later ischemia in ET4 compared with ET3 (p<0.001), characterizing IPC preserved. Only 24% (13) patients demonstrated T-1.0mm earlier in ET4 compared with ET3, indicating the cessation of IPC (p=0.006). Vildagliptin did not affect this protective mechanism in a relevant way in patients with type 2 diabetes and symptomatic coronary artery disease.
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Segmentos coronarianos sem obstrução angiográfica em indivíduos com doença aterosclerótica coronária: caracterização através do ultrassom intravascular com histologia virtual / Coronary segments without luminal stenosis by angiography in patients with atherosclerotic coronary disease: a comprehensive evaluation with intravascular ultrasound and virtual histologyMorais, Gustavo Rique 25 September 2015 (has links)
Introdução: Segmentos coronários com doença aterosclerótica manifesta podem coexistir no mesmo paciente com artérias normais à angiografia. Porém as características desses vasos angiograficamente normais permanecem pouco estudadas. O presente estudo visa a descrição in vivo, através do ultrassom intravascular com histologia virtual, da presença, grau de acometimento e composição da doença coronária aterosclerótica em artérias normais ou quase normais (irregularidades parietais) do ponto de vista angiográfico, em pacientes com doença coronária obstrutiva em outros territórios. Métodos: Pacientes com doença coronária obstrutiva foram selecionados de forma prospectiva e foram submetidos a estudo ultrassonográfico com histologia virtual de múltiplos vasos. Artérias epicárdicas principais foram classificadas em quatro grupos baseado na sua aparência angiográfica: 1) vasos completamente normais, 2) vasos com irregularidades parietais, 3) vasos com pelo menos uma estenose discreta, 4) vasos com pelo menos uma estenose moderada ou importante. Para os vasos com estenoses luminais (grupos 3 e 4 acima), apenas segmentos que não possuíam lesão maior ou igual a 30% (não obstrutivos) foram incluídos na análise. Resultados: Um total de 60 pacientes (154 vasos) foram incluídos no estudo. Vasos angiograficamente normais apresentaram menor carga de placa, menos componente necrótico, menor densidade de lesões e quase nenhuma placa com características de alto risco. Entretanto, em vasos com irregularidades parietais encontramos uma maior carga de placa com elevada densidade de lesões pelo ultrassom intravascular similar a segmentos \"não obstrutivos\" de vasos com estenoses luminais evidentes pela angiografia em outro ponto. Conclusão: Artérias coronárias completamente normais pela angiografia parecem apresentar pouca doença aterosclerótica. Entretanto, vasos com irregularidades parietais estão associados com um maior acometimento aterosclerótico e elevada densidade placas de alto risco, achado este que não pode ser rapidamente obtido com o uso apenas da angiografia coronária / Background: Extensively diseased arteries may co-exist, in the same patient, with coronary vessels with a normal appearance by angiography. Thus far, however, the characteristics of the latter remain poorly described. The present study aims to evaluate in vivo, using intravascular ultrasound (IVUS) with radiofrequency backscatter analysis (RF), the presence, degree, and composition of atherosclerosis in arteries with angiographically normal or near-normal appearance, in patients with diagnosed coronary disease in other territories. Methods: Patients with diagnosed obstructive coronary disease were prospectively selected and underwent protocol-mandated multi-vessel IVUS-RF. Major epicardial branches were classified into four groups based on their angiographic appearance: 1) completely normal-looking; 2) near-normal; 3) at least one mild stenosis; 4) at least one severe or moderate stenosis. For vessels with lumen stenosis (groups 3 and 4 above), only \"non-stenotic\" portions were included in the IVUS analysis. Results: A total of 60 patients (154 vessels) comprised the study population. Completely normal-looking vessels had lower plaque burden, lower necrotic component, lower density of lesions, and almost null high-risk plaques. Conversely, a nearnormal aspect, with only subtle lumen irregularities by angiography, was associated with increased disease burden, with an elevated density of plaques with high-risk features, similar to \"non-stenotic\" portions of vessels with obvious atherosclerosis elsewhere. Conclusions: Coronary vessels with a completely normal-looking appearance by angiography appear to have little atherosclerosis. Conversely, yet mild luminal irregularities by angiography are associated with increased disease burden and elevated density of high-risk plaques by IVUS, which cannot be readily assessable by angiography alone. Descriptors: angiography; atherosclerosis; coronary artery disease; plaque, atherosclerotic; ultrasonography, interventional; coronary vessels.Background: Extensively diseased arteries may co-exist, in the same patient, with coronary vessels with a normal appearance by angiography. Thus far, however, the characteristics of the latter remain poorly described. The present study aims to evaluate in vivo, using intravascular ultrasound (IVUS) with radiofrequency backscatter analysis (RF), the presence, degree, and composition of atherosclerosis in arteries with angiographically normal or near-normal appearance, in patients with diagnosed coronary disease in other territories. Methods: Patients with diagnosed obstructive coronary disease were prospectively selected and underwent protocol-mandated multi-vessel IVUS-RF. Major epicardial branches were classified into four groups based on their angiographic appearance: 1) completely normal-looking; 2) near-normal; 3) at least one mild stenosis; 4) at least one severe or moderate stenosis. For vessels with lumen stenosis (groups 3 and 4 above), only \"non-stenotic\" portions were included in the IVUS analysis. Results: A total of 60 patients (154 vessels) comprised the study population. Completely normal-looking vessels had lower plaque burden, lower necrotic component, lower density of lesions, and almost null high-risk plaques. Conversely, a nearnormal aspect, with only subtle lumen irregularities by angiography, was associated with increased disease burden, with an elevated density of plaques with high-risk features, similar to \"non-stenotic\" portions of vessels with obvious atherosclerosis elsewhere. Conclusions: Coronary vessels with a completely normal-looking appearance by angiography appear to have little atherosclerosis. Conversely, yet mild luminal irregularities by angiography are associated with increased disease burden and elevated density of high-risk plaques by IVUS, which cannot be readily assessable by angiography alone
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