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Mecanismos envolvidos na síndrome da dor aguda induzida por paclitaxel em camundongos: Participação de mastócitos e células satélites gliais / Mechanisms involved in paclitaxel-induced acute pain syndrome in mice: Participation of mast cells and satellite glial cells in

Oliveira, Francisco Fábio Bezerra 08 August 2017 (has links)
OLIVEIRA, F. F. B. Mecanismos envolvidos na síndrome da dor aguda induzida por paclitaxel em camundongos: participação de mastócitos e células satélites gliais. 2017. 166 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Farmacologia Pós-Graduação (posgfarmacologia@gmail.com) on 2017-08-10T15:06:27Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_ffboliveira.pdf: 5786745 bytes, checksum: a99e6b2e181fb5242758de5ab1334d5e (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-08-10T15:36:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_ffboliveira.pdf: 5786745 bytes, checksum: a99e6b2e181fb5242758de5ab1334d5e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-10T15:36:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_ffboliveira.pdf: 5786745 bytes, checksum: a99e6b2e181fb5242758de5ab1334d5e (MD5) Previous issue date: 2017-08-08 / Paclitaxel is an antineoplastic drug used as a first line in the treatment of several solid tumors, particularly in breast, ovarian, lung, head and neck carcinomas. However, patients receiving paclitaxel treatment often develop a painful condition that occurs immediately after the treatment with this drug, known as acute pain syndrome associated with paclitaxel. Nevertheless, the mechanisms by which paclitaxel induces this painful condition is not yet known. The aim of this study was to investigate the involvement of mast cells and satellite glial cells in the acute pain syndrome induced by paclitaxel. Adult male wild-type mice (C57BL/6), SH mutant mice and TNFR1/R2, TLR4, IL-1R, IL-6 and CCR2 knockout mice were used. Acute pain syndrome was induced by intravenous paclitaxel (4 mg / kg, single dose). After administration of paclitaxel, mechanical and thermal sensitivity (cold) were assessed. The mechanical sensitivity was evaluated using von Frey filaments, measuring pressure in grams. The sensitivity to cold was evaluated with a stimulus of 10 °C (acetone) applied to the right hind paw, leading to agitation and paw elevation behaviors, as well as licking, measured in seconds. The heat sensitivity was assessed by the Hargreaves test, where an infrared light source is positioned under the animal's hind paw for 20s or until the animal exhibits a positive response (flinch or paw withdrawal), then the light source stop automatically. In addition, mast cell line culture and satellite glial cells (dorsal root ganglia primary culture) were stimulated with paclitaxel. Samples (plasma, sciatic nerve, dorsal root ganglia and spinal cord) were collected for determination of gene expression and cytokine levels (IL-1β, TNF-α, IL-6, MCP-1 and KC / CXCL1). Immunofluorescence (c-Fos, IL-6 and tryptase) was also performed. The concentration of cytokines/chemokines (IL-1β, TNF-α e IL-6, MCP-1 e KC/CXCL1) was also evaluated in the supernatant of mast cells and satellite glial cells. The results demonstrated that intravenous injection of paclitaxel significantly reduced (p < 0.05) the nociceptive threshold, inducing mechanical and thermal hyperalgesic responses following administration of paclitaxel. However, when assessing the thermal response to heat, it was found that paw withdrawal latency was not altered with paclitaxel treatment when compared to the control group. Immunofluorescence reaction for c-Fos in the dorsal root and spinal cord ganglia, demonstrated cell activation evidenced by an increased immunoexpression was observed in the groups treated with paclitaxel. Administration of paclitaxel caused a significant (p<0.05) increase in IL-1β, TNF-α, IL-6, MCP-1 and KC / CXCL1 levels. Mechanical and thermal cold hyperalgesia were significantly reduced (p <0.05) in SH animals (no mast cells) when compared to wild animals, and treatment with sodium cromoglycate (mast cell membrane stabilizer) was effective (p <0.05) in inhibiting mechanical and thermal hyperalgesia after the chemotherapic treatment. Pretreatment with sodium cromoglycate significantly (p<0.05) prevented the increase of cytokines and chemokines in mice treated with paclitaxel. In the SH mice treated with paclitaxel, no significant increase (p<0.05) of cytokines was observed. Paclitaxel stimulation resulted in a significant (p<0.05) increase in cytokines (TNF-α, IL-6) and chemokines (MCP-1) concentration in mast cell culture. In addition, immunofluorescence of the dorsal root ganglion demonstrated increased immunoexpression of tryptase and IL-6 after administration of paclitaxel. The results also showed that the TLR4 receptor was involved in the development of paclitaxel-induced hyperalgesia, since knockout animals to TLR4 receptor treated with this chemotherapic did not develop mechanical and thermal hyperalgesia. The results also demonstrated that, in the TLR4 knockout mice treated with paclitaxel, there was no significant increase (p <0.05) in cytokines and chemokines; and when compared to the group of WT mice, a significant reduction (p <0.05) in cytokine and chemokine levels was observed. In addition, paclitaxel caused a significant (p <0.05) increase of cytokines (TNF-α and IL-6) and chemokines (MCP-1 and KC/CXCL) in satellite glial cell culture and the deletion of the TLR4 receptor gene was able to prevent this increase in cytokine/chemokine levels. The study showed for the first time that mast cells and satellite glial cells are involved in the development of acute pain induced by paclitaxel in mice. In addition, the study revealed that the activation of mast cells and satellite glial cells is possibly due to the binding of paclitaxel to TLR4, inducing the release of cytokines/chemokines that contribute to the development of acute pain induced by paclitaxel. / Paclitaxel é um antineoplásico utilizado como primeira linha no tratamento de diversos tumores sólidos, particularmente em carcinomas de mama, ovário, pulmão, cabeça e pescoço. Entretanto, os pacientes que recebem tratamento com paclitaxel frequentemente desenvolvem dor que ocorre imediatamente após o tratamento com este fármaco, conhecida como síndrome da dor aguda associada ao paclitaxel. No entanto, os mecanismos pelos quais o paclitaxel induz essa condição dolorosa, ainda não são conhecidos. Neste estudo objetivou-se investigar o envolvimento de mastócitos e de células satélites gliais na síndrome de dor aguda induzida pelo paclitaxel. Para isso foram utilizados camundongos C57BL/6 (selvagens), camundongos que não expressam mastócitos (SH) e camundongos knockout TNFR1/R2; TLR4; IL-1R; IL-6 e CCR2 machos (20-25g). O modelo consiste na administração de paclitaxel por via intravenosa (4 mg/kg, dose única). Após a administração de Paclitaxel a sensibilidade mecânica foi avaliada utilizando filamentos de von Frey, mensurado em gramas de pressão. A sensibilidade ao frio foi avaliada com um estímulo 10 ºC (acetona) aplicado na pata traseira direita, observando-se comportamentos de agitação e elevação da pata, além de lambidas, mensurados em segundos. E a sensibilidade ao calor foi avaliada através do teste de hargreaves, onde uma fonte de luz infravermelha é posicionada sob a pata traseira do animal durante 20s ou até que o animal exiba resposta positiva (flinch ou retirada da pata), então a fonte de luz e para automaticamente. Além disso, foi realizada cultura de linhagem de mastócitos e de células satélites gliais (cultura primária de gânglio da raiz dorsal) que foram estimuladas com paclitaxel. Foram coletadas amostras (plasma, nervo isquiático, gânglios da raiz doral e medula espinal) para determinação da expressão gênica e dosagem dos níveis de citocinas/qumiocinas (IL-1β, TNF-α e IL-6, MCP-1 e KC/CXCL1). Também foi realizado imunofluorescência (c-Fos, IL-6 e triptase). A concentração de citocinas/quimiocinas (IL-1β, TNF-α e IL-6, MCP-1 e KC/CXCL1) também foi avaliada no sobrenadante das culturas de mástocitos e de células satélites gliais. Os resultados demonstraram que a injeção intravenosa de paclitaxel reduziu significativamente (p<0,05) o limiar nociceptivo, induzindo respostas hiperalgesicas mecânica e térmica ao frio após a administração de paclitaxel. No entanto, quando se avaliou a resposta térmica ao calor, verificou-se que a latência de retirada da pata não foi alterada com o tratamento com paclitaxel, quando comparadas ao grupo controle. A imunofluorescência para c-Fos nos gânglios da raiz dorsal e medula espinal demostrou ativação de celular evidenciado por aumento da imunoexpressão nos grupos tratado com paclitaxel. A administração de paclitaxel aumentou significativamente (p<0,05) as citocinas IL-1β, TNF-α e IL-6, MCP-1 e KC/CXCL1. A hiperalgesia mecânica e térmica ao frio foram reduzidas significativamente (p<0,05) em animais SH (não possuem mastócitos), quando comparado aos animais selvagens, bem como o tratamento com cromoglicato de sódio (estabilizador de membrana de mastócitos) foi eficaz em inibir significativamente (p<0,05) a hiperalgesia mecânica e térmica ao frio após o tratamento com o quimioterápico. O pré-tratamento com cromoglicato de sódio preveniu significativamente (p<0,05) o aumento de citocinas e quimiocinas em camundongos tratados com paclitaxel. Nos camundongos SH tratados com paclitaxel não foi observado aumento significativo (p<0,05) de citocinas. A estimulação com paclitaxel provocou aumento significativo (p<0,05) de citocinas e quimiocinas (TNF-α, IL-6 e MCP-1) em cultura de mastócitos. Além disso, a imunofluorescência, no gânglio da raiz dorsal, demonstrou um aumento da imunoexpressão de triptase (marcador de mastócito) e IL-6 após a administração de paclitaxel. Os resultados mostraram também que o receptor TLR4 está envolvido no desenvolvimento de hiperalgesia induzida por paclitaxel, pois o tratamento de animais knockout para o receptor TLR4 com este quimioterápico não foi capaz de desenvolver hiperalgesia mecânica e térmica nesses animais. Os resultados demonstram ainda, que nos camundongos knockout TLR4 tratados com paclitaxel não houve aumento significativo (p<0,05) de citocinas e quimiocinas. E quando comparados ao grupo de camundongos selvagens, observou-se significativa redução (p<0,05) dos níveis de citocina e quimiocina. Além disso, o paclitaxel causou aumento significativo (p<0,05) de citocinas (TNF-α e IL-6) e quimiocinas (MCP-1 e KC/CXCL1) em cultura de células satélites gliais e a deleção gênica para o receptor TLR4 foi capaz de impedir o aumento dos níveis de citocinas/quimiocinas. O estudo mostra, pela primeira vez, que mastócitos e células satélites gliais estão envolvidos no desenvolvimento de dor aguda induzida pelo paclitaxel em camundongos. Adicionalmente, o estudo revelou que a ativação de mastócitos e de células satélites gliais, possivelmente se dá pela ligação do paclitaxel ao TLR4, induzindo a liberação de citocinas/quimiocinas que, contribuem para o desenvolvimento de dor aguda induzida pelo paclitaxel.
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Influência do hipotireoidismo sobre as alterações nociceptivas e morfológicas periféricas e centrais na neuralgia trigeminal em ratos / Influence of hypothyroidism on peripheral and central nociceptive and morphological changes in trigeminal neuralgia in rats

Silveira, Helson Freitas 26 September 2017 (has links)
SILVEIRA, H. F. Influência do hipotireoidismo sobre as alterações nociceptivas e morfológicas periféricas e centrais na neuralgia trigeminal em ratos. 2017. 150 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Morfofuncionais) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Programa de Pós Graduação em Ciências Morfofuncionais (pcmf.ufc@gmail.com) on 2017-10-03T19:43:55Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_hfsilveira.pdf: 13173228 bytes, checksum: b6ac042a5abd2666a5ea2f651808ac8f (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-10-04T11:16:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_hfsilveira.pdf: 13173228 bytes, checksum: b6ac042a5abd2666a5ea2f651808ac8f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-04T11:16:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_hfsilveira.pdf: 13173228 bytes, checksum: b6ac042a5abd2666a5ea2f651808ac8f (MD5) Previous issue date: 2017-09-26 / Thyroid hormones (HTs) are important mediators of the growth and development of the organism, mainly of the CNS. The lack of HTs decreases neuronal volume, and causes defects in myelination. Hypothyroidism depresses neuronal excitability when associated with chronic peripheral lesion in rats, reduces conduction velocity, with absence of sensory potentials. Considering that hypothyroidism causes changes in the development of the neuronal response, with an increase in the excitability threshold of the peripheral nerve fiber. We investigated and evaluated peripheral and central nociceptive and morphological effects of hypothyroidism in the presence of neuropathic pain. Male Wistar rats, 180 to 220 g, maintained at 24 ° C, day / night cycle - 12/12 h, water ad libitum, free access to balanced feed, housed in groups of 4 per cage were used. The animals were divided into 6 groups of 6 animals: control (C), trigeminal neuralgia (NT), NT Sham, hypothyroidism (H), H + NT, H + NT Sham. Hypothyroidism was induced with 0.05% propylthiuracil (PTU) for 21 days, and confirmed by T4 dosing. Induction of trigeminal neuralgia was performed through infraorbital nerve constriction. The nociceptive threshold was measured by electronic Von Frey test 2 times a week after surgery for 21 days. The caudal trigeminal subnucleus (SCT), trigeminal ganglion (GT), infraorbital nerve (NIO), thyroid and vibrissa skin were collected. Immunofluorescence-labeled material with antibodies, anti-NeuN, anti-c-Fos, anti-PBM, anti-ATF-3 and anti-PGP 9.5 to evidence signs of cellular injury, pain and the integrity of nerve fibers. Thyroid stained in HE for histopathological analysis. Statistical analysis was done by mean ± SEM of the measurements recorded, data normalization by Shapiro-Wilk, analysis of variance (ANOVA one way or two way), with post- test of Turkey or Games-Howell determined by the test of homogeneity of variance of Levene, where values of p <0.05 were considered statistically significant and Spearman's correlation test. Our results showed a reduction in T4 levels, weight loss, increase in thyroid gland size and weight, follicular hyperplasia and thyroid hypertrophy, and negative correlation between T4 levels and thyroid morphometry. There was a reduction in the nociceptive threshold in the NT, but in the H group they showed an increase in the threshold and the threshold of the H + NT group showed at the control levels, suggesting a subclinical manifestation, in addition to a negative correlation with the T4 levels. ATF3 was shown to be elevated in neuropathic groups in GT, but did not express in SCT. C-Fos was elevated in the NT group, reduced in the H + NT in GT, but in the TE the c-Fos in the H + NT group rose above the NT group, which was also increased. PBM and DAPI were increased in the neuropathic groups, there were signs of axonal death and delamination of the myelin sheath. PGP 9.5 showed a decrease in the number of nerve endings in the skin of vibrissae in NT groups. We conclude that the induction model of hypothyroidism with PTU in rats is effective, reproduces the alterations found in humans with hypothyroidism, demonstrated through serological, behavioral, anatomopathological and histopathological studies. There is a negative correlation between T4 levels and thyroid morphometry. Hypothyroidism leads to disturbances in the nociceptive response in rats, and leading the pain signals in neuropathic state to subclinical levels. There is a negative correlation between T4 levels and the nociceptive threshold. The expression of c-Fos reduction in the trigeminal ganglion evidences the predominance of the peripheral effect in the nociception of hypothyroidism. Expression of ATF3 shows that hypothyroidism does not influence the ability of the peripheral neuron to initiate a response. Hypothyroidism decreases axonal repair ability and remyelination of peripheral pathways by reducing the amount of fibers and nerve endings shown in the expression of PBM and PGP 9.5. / Os hormônios tireoidianos (HTs) são importantes mediadores do crescimento e desenvolvimento do organismo, principalmente do SNC. A falta dos HTs diminui o volume neuronal, e provoca defeitos na mielinização, deprindo a excitabilidade e reduzindo a velocidade de condução. O hipotireoidismo provoca alterações no desenvolvimento da resposta neuronal, com aumento do limiar de excitabilidade da fibra nervosa periférica. Investigamos e avaliamos os efeitos nociceptivos e morfológicos periféricos e centrais do hipotireoidismo na presença da dor neuropática. Foram utilizados ratos Wistar machos, 180 a 220 g, mantidos a 24°C, ciclo dia/noite - 12/12 h, água ad libitum, livre acesso a ração balanceada, alojados em grupos de 4 por gaiola. Os animais foram divididos em 6 grupos de 6 animais: controle (C), neuralgia do trigêmeo (NT), NT Sham, hipotireoidismo (H), H+NT, H+ NT Sham. O hipotireoidismo foi induzido com propiltiuracil (PTU) 0,05% por 21 dias, e confirmado por dosagem de T4. Foi realizada indução da neuralgia trigeminal através da constrição do nervo infraorbital. O limiar nociceptivo foi aferido por teste de Von Frey eletrônico 2 vezes por semana após a cirurgia por 21 dias. Foram coletados o subnúcleo caudal do trigêmeo (SCT), gânglio trigeminal (GT), nervo infraorbital (NIO), tireoide e pele da vibrissa. O material marcado por imunofluorescência com os anticorpos, anti-NeuN, anti-c-Fos, anti-PBM, anti ATF-3 e anti-PGP 9.5 para evidenciar sinais de injúria celular, nocicepção e integridade das fibras nervosas e as tireoides coradas em HE para análise histopatológica. A análise estatística foi feita pela média ± EPM das medidas registradas, normalização de dados por Shapiro-Wilk, análise de variância (ANOVA one way ou two way), com pós-teste de Turkey ou Games- Howell determinado pelo teste de homogeneidade de variância de Levene, onde valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significativos e teste de correlação de Spearman. Os resultados mostraram nos grupos com hipotireoidismo redução dos níveis de T4, perda ponderal, aumento nas dimensões e peso das glândulas tireoides, hiperplasia folicular e hipertrofia da tireoide, e houve correlação negativa entre os níveis de T4 e a morfometria da Tireoide. Houve redução do limiar nociceptivo no NT, contudo no grupo H mostraram aumento do limiar e o limiar do grupo H+NT mostrou a níveis do controle, sugerindo uma manifestação subclínica, além de correlação negativa com os níveis de T4. ATF3 mostrou-se elevado nos grupos neuropáticos no GT, mas não expressou no SCT. C-Fos elevou-se no grupo NT, reduzido no H+NT em GT, contudo no TE o c-Fos no grupo H+NT elevou-se acima do grupo NT, que também se apresentava aumentado. PBM e DAPI apresentaram-se aumentados nos grupos neuropáticos, houve sinais de morte axonal e delaminação da bainha de mielina. PGP 9.5 mostrou diminuição do número de terminações nervosas na pele das vibrissas nos grupos com NT. Concluímos que o modelo de indução do hipotireoidismo com PTU em ratos é eficaz, reproduz as alterações encontradas em humanos com hipotireoidismo, demonstrado através de estudos sorológicos, comportamentais, anatomopatológicos e histopatológicos. Há uma correlação negativa entre os níveis de T4 e a morfometria da tireoide. O hipotireoidismo leva a distúrbios na resposta nociceptiva em ratos, e levando os sinais de dor em estado neuropático a níveis subclínicos. Há uma correlação negativa entre os níveis de T4 e o limiar nociceptivo. A expressão de redução de c-Fos do gânglio trigeminal evidencia a predominância do efeito periférico na nocicepção do hipotireoidismo. A expressão de ATF3 mostra que o hipotireoidismo não influencia na capacidade do neurônio periférico de iniciar uma resposta. O hipotireoidismo diminui da capacidade de reparo axonal e remielinização das vias periféricas reduzindo a quantidade de fibras e terminações nervosas mostrados na expressão de PBM e PGP 9.5.
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Efeitos antinociceptivos das purinas : estudos experimentais e clínicos / Antinociceptive effects of purines: experimental and clinical studies

Oliveira, Enderson Dias Alves de January 2016 (has links)
Os objetivos da presente tese de doutorado foram os de investigar o papel das purinas, em especial da guanina, da inosina e da guanosina, na nocicepção e compreender os mecanismos responsáveis pelos efeitos extracelulares desses compostos. Os resultados estão divididos em três partes, de acordo com sua natureza, em revisão da literatura (parte um), experimental, em animais e em humanos (parte dois) e discussão (parte três). Para o desenvolvimento da primeira parte, uma extensa revisão da literatura em relação ao papel extracelular das purinas na nocicepção foi realizada. Na segunda parte desta tese, procedimentos experimentais em animais demonstraram que a guanina e a inosina administradas por via intratecal, são antinociceptivas em diversos modelos de dor, além da guanosina administrada via intraperitoneal com seu efeito antinociceptivo em modelo de dor neuropática em camundongos. A administração intratecal de guanina e inosina causou um aumento significativo nos níveis de inosina e oxipurinas no líquido cefalorraquiano (LCR). Os níveis de guanina no LCR não foram detectados de forma acurada através da presente metodologia cromatográfica. Diversos testes comportamentais demonstraram o baixo potencial de toxicidade apresentado pelas purinas administradas por via intratecal. A seguir, os mecanismos de ação envolvidos nos efeitos antinociceptivos da guanina e da inosina foram investigados através de métodos farmacológicos, demonstrando que ambos parecem compartilhar mecanismos semelhantes, envolvendo a ativação de receptores adenosinérgicos Também demonstramos que o alopurinol, um derivado das purinas e inibidor da xantina oxidase normalmente utilizado para o tratamento de hiperuricemia, também produziu efeito analgésico em pacientes em pós-operatório imediato de histerectomia abdominal, além de apresentarem aumento de xantina e diminuição de ácido úrico no LCR. Apesar da utilização clínica das purinas ser demasiadamente precoce, podemos inferir que a utilização de alopurinol poderia ser uma excelente estratégia para testar nossas hipóteses, pois demonstra a vantagem de estar aprovado para uso comercial, apresentar boa tolerabilidade e baixo custo. Os resultados apresentados nesta tese ratificam o papel das purinas nos mecanismos de transmissão da dor e um novo papel para a guanina, a inosina e a guanosina é proposto: a modulação da dor. Diversos derivados purinérgicos são alvos para desenvolvimento de novos fármacos e podem ser úteis no tratamento de dor relacionada a hiperestimulação do sistema adenosinérgico e glutamatérgico. / The aim of this thesis was to investigate the role of purines, especially guanine, inosine and guanosine, against the nociception and to understand the mechanisms responsible for the extracellular effects of these compounds. The results are divided into three parts, according to their nature, in review of the literature (part one), experimental, in animals and humans (part two) and discussion (part three). For the development of the first part, an extensive review of the literature regarding the extracellular role of purines in the nociception was performed. In the second part of this thesis, experimental procedures in animals demonstrated that guanine and inosine administered intrathecally are antinociceptive in several models of pain. Additionally, guanosine, administered intraperitoneally, produced antinociceptive effects in a model of neuropathic pain in mice. Intrathecal administration of guanine and inosine caused a significant increase in inosine and oxypurine levels in the cerebrospinal fluid (CSF). The levels of guanine in the CSF were not accurately detected by the present chromatographic methodology. Several behavioral tests have demonstrated the low toxicity potential of intrathecal purines. Furthermore, the mechanisms of action involved in the antinociceptive effects of guanine and inosine have been investigated through pharmacological methods, demonstrating that both seem to share similar mechanisms, involving the activation of adenosinergic receptors We also demonstrated that allopurinol, a purine derivative and xanthine oxidase inhibitor commonly used for the treatment of hyperuricemia, also produced an analgesic effect in patients in the immediate postoperative period of abdominal hysterectomy, in addition to increased xanthine and decreased uric acid in the CSF. Although the clinical use of purines is too premature, we can infer that the use of allopurinol could be an excellent strategy to test our hypotheses, since it demonstrates the advantage of being approved for commercial use, presenting good tolerability and low cost. The results presented in this thesis confirm the role of purines in pain transmission mechanisms and a new role for guanine, inosine and guanosine is proposed: pain modulation. A number of purinergic derivatives are targets for the development of novel drugs and may be useful in the treatment of pain related to hyperstimulation of the adenosinergic and glutamatergic system.
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Hipnose em grupo para pessoas com fibromialgia : considerações clínicas

Pereira, Tatiane Santana 29 June 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, 2015. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2015-11-03T12:36:30Z No. of bitstreams: 1 2015_TatianeSantanaPereira.pdf: 948097 bytes, checksum: cc3b3afa2b06e927fd33af8721bdd009 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-11-03T12:49:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_TatianeSantanaPereira.pdf: 948097 bytes, checksum: cc3b3afa2b06e927fd33af8721bdd009 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-03T12:49:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_TatianeSantanaPereira.pdf: 948097 bytes, checksum: cc3b3afa2b06e927fd33af8721bdd009 (MD5) / A síndrome dolorosa crônica conhecida como fibromialgia possui etiologia desconhecida e tem tido um número crescente de diagnósticos, desafiando sistemas tradicionais de cuidado. Diante disso, ainda que prevaleça a hegemonia do modelo biomédico, tratamentos que buscam uma compreensão complexa da experiência da dor têm contribuído significativamente para o tratamento dessa população. A hipnose se constitui como uma ferramenta importante para o tratamento da dor e tem sido representada em diversas pesquisas. Entretanto, partindo de uma perspectiva qualitativa, grande parte delas estudam apenas atendimentos individuais, ocasionando uma grande escassez de estudos relativos à hipnose em grupo. Dessa forma, devido a consagrada efetividade de grupos terapêuticos e da hipnose no tratamento da dor, essa pesquisa intenciona analisar o impacto de intervenções hipnóticas em grupos terapêuticos nas configurações subjetivas da dor vivida por pessoas com fibromialgia. Por conceber a dor como uma experiência subjetiva, foi utilizada a metodologia construtiva-interpretativa, com base da Epistemologia Qualitativa de González Rey, a fim de desenvolver a compreensão dessas configurações subjetivas. Foram realizados dois grupos, cada um com doze encontros no CAEP (UnB), nos quais foram utilizadas temáticas baseadas na metodologia de hipnose ericksoniana chamada “Grupo de Crescimento” de Tereza Robles. Nos casos estudados, diversos elementos relacionados a processos subjetivos relativos às dores das participantes denunciaram a complexidade dessas experiências. A vivência da hipnose e das trocas no contexto do grupo, impactaram em alguns desses elementos, indicando reconfigurações subjetivas relativas à autonomia, a experiências traumáticas e aos modos de relação dos sujeitos. A vivência do transe proporciona alterações de referências que se apresentaram de forma específica no contexto de grupo. A construção e interpretação dos indicadores propiciaram reflexões que demonstraram a importância de reconhecer a dor como uma experiência subjetiva, da hipnose em grupo como uma ferramenta importante para pessoas com fibromialgia, além de outras questões sociais e clínicas. / The chronic pain syndrome known as fibromyalgia has an unknown etiology and has an increasing number of diagnoses, challenging traditional care systems. Therefore, although the prevalence of the biomedical model, treatments that seek a complex understanding of the pain experience have contributed significantly to treating cases of this disease. Hypnosis is an important tool for the treatment of pain as has been shown in several studies. However, from a qualitative perspective, most of them approached only sessions conducted individually, which explain the severe shortage of studies on the use of hypnosis within groups. Thus, due to the effectiveness of therapeutic groups and hypnosis itself in the treatment of pain, this research analyses the impact of hypnotic interventions in therapeutic groups in the subjective configuration of pain experienced by people with fibromyalgia. Acknowledging pain as a subjective experience, this research adopts a constructive-interpretative methodology supported by the principles of the Qualitative Epistemology by González Rey, in order to develop an understanding of these subjective configurations. Two separate groups were conducted, each with twelve meetings in CAEP (UNB), in which were adopted themes based on Ericksonian hypnosis methodology called "Growth Group" by Theresa Robles. In the cases analyzed, several elements related to subjective processes related to pain felt by the participants indicated the complexity of these experiences. The hypnotic experience, as well as the sharing of experiences within the groups, affected some of these elements, pointing to subjective reconfigurations related to autonomy, traumatic experiences and the subject’s relations. The trance provides reference shifts which were detected specifically in the group context. The development and interpretation of these indicators have led to reflections that demonstrated the importance of recognizing pain as a subjective experience, group hypnosis as an important tool for people with fibromyalgia, besides other social and clinical issues.
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O neuropeptídio Y (NPY) na medula espinhal medeia o efeito hiponociceptivo da ativação de receptores H1 histaminérgicos na articulação do joelho de ratos

Silva, Eduardo Souza January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:52:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 324667.pdf: 1225747 bytes, checksum: c379e0beff536e573675697dc5ef9349 (MD5) Previous issue date: 2013 / A histamina é encontrada no líquido sinovial de indivíduos saudáveis e pacientes com diversos tipos de artrite e anti-histamínicos H1 potencializaram o comportamento nociceptivo no teste de formalina articular. É sabido que a histamina provoca coceira nos tecidos cutâneos, no entanto, em tecidos profundos a sua função sensorial não está clara. Nosso objetivo foi elucidar as estruturas envolvidas com o mecanismo de hipernocicepção dos anti-histamínicos H1 e ao contrário, a hiponocicepção observada com a histamina na incapacitação articular após injeção de formalina em joelhos de ratos. A incapacitação articular foi medida através da contagem do tempo de elevação da pata (TEP; s) durante o período de 1 min de caminhada forçada, a cada 5 minutos, durante uma sessão experimental de 60 min. O edema articular foi avaliado pelo aumento de diâmetro articular, (DA; cm), e o extravasamento de plasma foi medido pela quantidade de azul de Evans (25 mg / kg, i.v., 30 min antes do teste) no líquido sinovial (EP; mg / ml) 1 hora após a injeção de formalina. A formalina 1,5 % evoca duas fases de incapacitação, aumento do DA e EP. A cetirizina, 1 hora antes da formalina, causou somente hipernocicepção na 2ª fase do teste da formalina. Cromoglicato de sódio coadministrado com formalina preveniu o efeito hipernociceptivo da loratadina. Nenhum dos tratamentos alterou o DA e o EP. Tele-metihistamina e 2-PEA coadministrados com formalina promoveram hiper e hiponociceptivo, respectivamente. Somente a maior dose de 2-PEA aumentou o TEP. A cetirizina, 1 h antes da formalina preveniu a hiponocicepção do 2-PEA. Nenhum tratamento alterou o DA e o EP. A dose subefetiva de morfina na medula espinhal foi potencializada em seu efeito hiponociceptivo pela dose subefetiva de 2-PEA coadministrado com formalina no joelho. Leu31 Pro34 NPY e BIBO 3304 administrados na medula espinhal diminui e aumentou o TEP, respectivamente. A dose subefetiva de BIBO 3304 na medula espinhal preveniu o efeito hiponociceptivo do 2-PEA coadministrado com formalina no joelho. A neurotoxina NPY-sap diminuiu a expressão do receptor Y1 no segmento lombar (L4-L5) e preveniu o efeito hiponociceptivo de 2-PEA coadministrado com formalina. Tripsina coadministrado com formalina diminuiu o TEP, e ao contrário do BIBO 3304 administrado na medula espinhal, a naloxona administrada de forma subcutânea preveniu o efeito hiponociceptivo da tripsina coadministrada com formalina no joelho. Estes dados mostram que a liberação de histamina articular a partir de mastócitos, atuando em receptores H1 tem um papel hiponociceptivo independente de qualquer efeito vascular. Além disso, estes resultados sugerem que o mecanismo hiponociceptivo evocado pela ativação do receptor H1 e não pelo receptor PAR-2 articular, provavelmente envolve a liberação de NPY na medula espinhal. Portanto, o conjunto de resultados sugere um novo mecanismo que pode ser coadjuvante no tratamento de inflamação articular.<br> / Abstract : Histamine is found in synovial fluid from healthy individuals and patients with various types of arthritis and H1 antihistamines potentiated the nociceptive behavior in the formalin test joint. It is known that histamine causes itching in the skin, however, in deep tissues its sensory functions is not clear. Our goal was to elucidate the structures involved in the mechanism of hypernociception H1 antihistamines and unlike hyponociception observed with histamine in articular incapacitation after formalin injection in rat knees. The articular incapacitation was measured by counting the paw elevation time (PET; s) during the period of 1 min walk forced, every 5 minutes during a 60-min experimental session. The joint swelling was evaluated by the increase in articular diameter (AD; mm) and plasma leakage (PL; mg / ml) was measured by the quantity of Evans blue (25 mg / kg, iv 30 minutes before the test) in synovial fluid 1 hour after the formalin injection. Formalin 1.5% evokes two phases of incapacitation (PET), increased AD and PL. Cetirizine, 1 hour before formalin caused hypernociception in phase 2 of the formalin test. Cromolyn sodium co-injected with formalin prevented the hypernociceptive effect of loratadine and none of the treatments changed the AD and PL. Tele-metilhistamine and 2-PEA co-administered with formalin promoted hyper and hyponociception, respectively. Only the highest dose of 2-PEA increased the PET. Cetirizine, 1 hour before formalin, prevented hyponociception effect of 2-PEA. No treatment altered the AD and PL. The subeffective dose of morphine in spinal cord was potentiated by subeffective dose of 2-PEA co-injected with formalin. Leu31 Pro34 NPY and BIBO 3304 in spinal cord, decreased and increased the PET, respectively. The subeffective dose of BIBO 3304 prevented the effect of hyponociceptive 2-PEA. The pre-treatment 14 days before with neurotoxin NPY-sap in spinal cord decreased the Y1 receptor expression in the lumbar segment (L4-L5) and prevented the hyponociceptive effect of 2-PEA co-injected with formalin. Trypsin co-injected with formalin decreased the TEP and unlike of BIBO 3304 in spinal cord, naloxone subcutaneous prevented this trypsin hyponociceptive effect. These data support that histamine release from articular mast cells on H1 receptors have a hyponociceptive role without vascular effect. Furthermore, these results suggest that the hyponociceptive mechanism of histamine and not trypsin, involves the NPY release in spinal cord. Therefore, the set of results suggests a new mechanism that may be useful in the treatment of joint pain.
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Efeitos antinociceptivo e anti-inflamatório da lectina da alga marinha verde Caulerpa cupressoides no modelo de artrite induzida por zymosan na articulação temporomandibular de ratos / Antinociceptive and anti-inflammatory effects of lectin green seaweed Caulerpa cupressoides in zymosan-induced arthritis model in the temporomandibular joint of rats

Rivanor, Renata Line da Conceição January 2014 (has links)
RIVANOR, R. L. C. Efeitos antinociceptivo e anti-inflamatório da lectina da alga marinha verde Caulerpa cupressoides no modelo de artrite induzida por zymosan na articulação temporomandibular de ratos. 2014. 103 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-09T17:42:09Z No. of bitstreams: 2 2014_dis_rlcrivanor.pdf: 3830723 bytes, checksum: 7382b3d5ec675e6b8b188b843e6479a8 (MD5) 2014_dis_rlcrivanor.pdf: 3830723 bytes, checksum: 7382b3d5ec675e6b8b188b843e6479a8 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2015-11-30T19:05:25Z (GMT) No. of bitstreams: 2 2014_dis_rlcrivanor.pdf: 3830723 bytes, checksum: 7382b3d5ec675e6b8b188b843e6479a8 (MD5) 2014_dis_rlcrivanor.pdf: 3830723 bytes, checksum: 7382b3d5ec675e6b8b188b843e6479a8 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-30T19:05:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 2014_dis_rlcrivanor.pdf: 3830723 bytes, checksum: 7382b3d5ec675e6b8b188b843e6479a8 (MD5) 2014_dis_rlcrivanor.pdf: 3830723 bytes, checksum: 7382b3d5ec675e6b8b188b843e6479a8 (MD5) Previous issue date: 2014 / Seaweeds are sources of bioactive compounds for the pharmaceutical industry and among these compounds include the lectins. The present study aimed to investigate the effects antinociceptive and anti-inflammatory of the lectin of the green seaweed Caulerpa cupressoides (CcL) on model of zymosan-induced arthritis in the temporomandibular joint (TMJ) of rats. CcL was extracted with 25 mM Tris-HCl buffer pH 7.5 and isolated by ion exchange chromatography on DEAE-cellulose column. In tests of arthritis induced by Zy, male Wistar rats received CcL (0.1, 1 or 10 mg/kg, i.v.) or sterile saline, 30 min before the intra-articular (i.art.) injection of Zy (2 mg/art.; 40 μL) into the left TMJ. Control groups received saline (40 μL; i.art.), indomethacin (5 mg/kg, s.c.) or morphine (5 mg/kg, s.c.). Groups of animals received CcL (10 mg/kg; i.v.) associated with mucin (8 mg/kg; i.v.), a sugar inhibitor, and another group received only mucin before stimulus. To analyze the involvement of HO-1 pathway in arthritis, animals were pretreated (3 mg/kg, s.c.) with a specific inhibitor of heme (zinc protoporphyrin IX-ZnPP IX). Finally, to evaluate the analgesic effect of CcL in the activation of the opioid system, group of animals received an injection i.art. (10 μg/art.; 15 µL) of the opioid receptor antagonist (naloxone), 35 min before injection of Zy. After 5 min, the animals were pretreated with CcL (10 mg/kg). Mechanical hypernociception was recorded before the i.art. injections of Zy or saline and after 4h. After 6 hour, the synovial fluid was collected to perform cell counting and myeloperoxidase (MPO) assay. Also, TMJ tissues were excised to perform histopathological, immunohistochemistry (TNF-α, IL-1β e HO-1) and cytokine assays (IL-1β) in the periarticular tissue and trigeminal ganglion. Pretreatment with CcL (0.1, 1 or 10 mg/kg; i.v.) inhibited (p<0.05) the nociceptive response (81, 83, and 89.5%, respectively) and reduced the influx of leukocytes (77.3, 80.7 and 98.5%, respectively) compared to Zy group, as demonstrated by MPO activity. Sugar inhibitor (mucin) did not inhibit the anti-inflammatory and antinociceptive effect of CcL in arthritis induced by Zy. We observed that during the histological analysis of ATM, animals treated with CcL showed a significant reduction of cell influx in the synovial membrane. Furthermore, CcL significantly reduced the production of IL-1β in the periarticular tissue and expression of IL-1β, TNF-α and HO-1 in the synovial membrane during immunohistochemistry assay. Treatment with ZnPP IX was not able to inhibit the effect CcL, indicating that its antinociceptive and anti-inflammatory action did not occur HO-1 pathway. In addition, treatment with naloxone did not reverse the effect of CcL. Therefore, CcL showed antinociceptive and anti-inflammatory effect on model of Zy-induced arthritis, reducing the production of primary cytokines (TNF-α and IL-1β), however its antinociceptive action did not occur by peripheral opioid mechanism. / As algas marinhas são fontes de compostos bioativos para a indústria farmacêutica e dentre esses compostos destacamos as lectinas. O presente trabalho teve como objetivo investigar os efeitos antinociceptivo e anti-inflamatório da lectina da alga marinha verde Caulerpa cupressoides (LCc) no modelo de artrite induzida por zymosan (Zy) na articulação temporomandibular (ATM) de ratos. LCc foi extraída com tampão Tris-HCl 25 mM, pH 7,5 e isolada por cromatografia de troca iônica em coluna de DEAE-celulose. Nos ensaios de artrite induzida por Zy, ratos Wistar machos receberam LCc (0,1; 1 ou 10 mg/kg; i.v.) ou salina estéril, 30 min antes da injeção intra-articular (i.art.) de Zy (2 mg/art., 40 µL) na ATM esquerda. Grupos controles receberam salina estéril (40 µL; i.art.), indometacina (5 mg/kg; s.c) ou morfina (5 mg/kg, s.c.). Grupos de animais receberam LCc (10 mg/kg, i.v.) associada à mucina (100 mg/kg, i.v.), um açúcar inibidor, e outro grupo recebeu somente mucina antes dos estímulos. Para analisar o envolvimento da via da HO-1 na artrite, os animais foram pré-tratados (3 mg/kg, s.c.) com um inibidor específico do grupo heme (zinco protoporfirina IX – ZnPP IX). Finalmente, para avaliar se o efeito antinociceptivo de LCc estava envolvido na ativação do sistema opioide, grupo de animais receberam uma injeção i.art. (10 μg/art.;15 µL) de um antagonista de receptores opioides (naloxona), 35 min antes da injeção de Zy. Após 5 min, os animais foram pré-tratados com LCc (10 mg/kg). A hipernocicepção mecânica foi medida utilizando o método de Von Frey elétrico no tempo basal e 4 h após a injeção de Zy. Na 6a hora, os animais foram eutanasiados e suas ATM lavadas para coleta do lavado sinovial e realização da contagem total de células e dosagem de mieloperoxidase (MPO). Posteriormente, as ATM foram removidas para as análises histológicas e imunohistoquímica (TNF-α, IL-1β e HO-1), além da dosagem de IL-1β no tecido periarticular e gânglio trigeminal. O pré-tratamento com LCc (0,1, 1 ou 10 mg/kg; i.v.) reduziu significativamente a hipernocicepção induzida por Zy (81, 83 e 89,5%, respectivamente) e inibiu o influxo de leucócitos (77,3, 80,7 e 98,5%, respectivamente) comparado ao grupo Zy, sendo confirmada pela atividade de MPO. O açúcar inibidor (mucina) não foi capaz de inibir o efeito anti-inflamatório e antinociceptivo de LCc na artrite induzida por Zy. Observamos que durante a análise histológica da ATM, os animais tratados com LCc apresentaram uma redução significativa do influxo celular na membrana sinovial. Além disso, LCc reduziu significativamente a produção de IL-1β no tecido periarticular e a expressão de IL-1β, TNF-α e HO-1 na membrana sinovial durante o ensaio de imunohistoquímica. O tratamento com ZnPP IX não foi capaz de inibir os efeitos de LCc, mostrando que sua ação antinociceptiva e anti-inflamatória não ocorre pela via da HO-1. Além disso, o tratamento com naloxona não reverteu o efeito de LCc. Portanto, LCc apresentou efeito antinociceptivo e anti-inflamatório no modelo de artrite induzida por Zy, reduzindo a produção de citocinas primárias (TNF-α e IL-1β), porém sua ação antinociceptiva não ocorre pelo mecanismo opioide periférico.
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Estudo do efeito analgésico do topiramato em modelos de dor aguda e neuropatia diabética / Study of the analgesic effect of the Topiramate in acute pain and diabetic neuropatic animal models

Lopes, Luciano da Silva January 2007 (has links)
LOPES, Luciano da Silva. Estudo do efeito analgésico do topiramato em modelos de dor aguda e neuropatia diabética. 2007. 116 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-04-16T16:20:12Z No. of bitstreams: 1 2007_dis_lslopes.pdf: 1173484 bytes, checksum: 86ab9352f7522af9254891522cfd3fc8 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-04-17T13:45:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_dis_lslopes.pdf: 1173484 bytes, checksum: 86ab9352f7522af9254891522cfd3fc8 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-17T13:45:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_dis_lslopes.pdf: 1173484 bytes, checksum: 86ab9352f7522af9254891522cfd3fc8 (MD5) Previous issue date: 2007 / In the present study, Topiramate (TP) was evaluated in acute pain and diabetic neuropathic animal models. Male Swiss mice were used in the tests of acute nocicepcion (formalin, hot plat and capsaicin) e male Wistar rats in the neuropathic pain test (filaments of von Frey). In the formalin test (2%, 20 µL/i.pl), it was measured the time spent by the animal licking the left hind paw which received the stimulation during 0-10 min (phase 01) and 20-40 min (phase 02).The results showed a reduction of the second phase (*** p<0.001) in the three doses used of TP while only the biggest dose showed effect in the first stage of test (*** p< 0.001). The TP effect (80 mg/Kg) was reverted by naloxone 2 mg/kg in the second phase of the test of the formalin, but not for glibenclamide 3 mg/kg, cyproeptadine 5 mg/kg and ondansetron 0.5 mg/kg when compared to control in both phases. In the hot plate test (52º) was analysed the reaction of the mouse to the thermal stimulation where the animal respond tryning to jump or to lick one of its brack legs. The animals had been submitted the plate to 00, 30, 60 and 120 min after the treatments and compared the groups that had received TP in the different doses (20,40 e 80 mg/kg). The results showed, TP demonstrated activity to 90 and 120 min (**p < 0.01; *** p < 0.001) only in the biggest dose used (80mg/kg). In another protocol, the animals received capsaicin (20 µL/2µg/i.pl), but the results ere not significant. For evaluations of the antinociceceptive action in neuropathic pain, the animals had been initially induced diabetes with streptozotocine 40 mg/Kg i.p. and after thirty days had been submitted to the test with filaments of von Frey. No significant effect of TP was observed in all doses used when compared with the controls. TP did not modify the frequency of locomotion of the animals in the open field and presented no effect in the Rota rod test suggesting that the TP does not exert its analgesic effect by depressive actions or relaxant muscular activity. In conclusion, the results may suggest that TP presents antinociceptive effect front the different stimulations of acute pain, but not in diabetic neuropathic pain. The analgesic effect in acute pain, probably involves system opioid, and seems do not involve potassium canals or serotoninergic system. / No presente estudo, o Topiramato (TP) foi avaliado em modelos de dor aguda e de dor neuropática diabética. Camundongos Swiss machos foram utilizados nos testes de nocicepção aguda (formalina, placa quente e capsaicina) e ratos Wistar machos no teste de dor neuropática (filamentos de von Frey). No teste da formalina (2 %; 20 µL/i.pl.), foi quantificado o tempo que o animal lambia a pata que recebeu o estímulo durante 0-10 min (fase 01) e 20-40 min (fase 02). Os resultados mostraram uma redução na segunda fase (***p<0,001) nas três doses utilizadas do TP, enquanto que apenas a maior dose mostrou efeito na primeira fase do teste (***p<0,001). O efeito do TP (80 mg/Kg) foi revertido pela naloxona 2 mg/Kg na segunda fase do teste da formalina , mas não pela glibenclamida 3mg/Kg, ciproeptadina 5 mg/Kg e ondansetrona 0,5 mg/Kg quando comparado com o controle em ambas as fases. No teste da placa quente (52°) foi verificada a reação do camundongo ao estímulo térmico onde o animal responde tentando pular ou lamber uma de suas patas traseiras. Os animais foram submetidos a placa aos 00, 30, 60, 120 e 240 min após os tratamentos e comparou-se os grupos que receberam TP nas diferentes doses ( 20, 40 e 80 mg/Kg) e o grupo controle. Nesse modelo, TP demonstrou atividade aos 90 e 120min (**p<0,01; ***p<0,001) apenas na maior dose utilizada (80 mg/Kg). Em outro protocolo, os animais receberam capsaicina (20 µL, 2 µg/ i.pl), sendo quantificado o tempo durante 5 min que estes lamberam ou morderam a pata estimulada, com comparação posterior entre os grupos Não se verificou efeito significativo de TP em todas as doses utilizadas quando comparado com o controle. Para avaliação da ação antinociceptiva em dor neuropática, os animais foram inicialmente induzidos a diabetes com estreptozotocina 40 mg/Kg i.p e após trinta dias foram submetidos ao teste com filamentos de von. Não se verificou efeito significativo do TP nas doses utilizadas quando comparado com o controle. O TP não alterou a freqüência de locomoção dos animais no teste do campo aberto e no teste do Rota rod e não aumentou o número de quedas nem diminuiu o tempo de permanência na barra giratória, sugerindo que o TP não exerce sua atividade antinociceptiva por ação depressora ou relaxante muscular. Em conclusão, a partir desses resultados podemos sugerir que o TP apresenta efeito antinociceptivo frente a diferentes estímulos de dor aguda, mas não na dor neuropática diabética. O efeito analgésico nos testes de dor aguda, provavelmente envolve sistema opióide, porém não os canais de potássio sensíveis ao ATP e sistema serotoninérgico.
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Interação das vias da ciclo-oxigenase-2 e da hemeoxigenase-1 / biliverdina / monóxido de carbono no controle da nocicepção e da inflamação / Interaction between cyclooxygenase-2 and heme oxygenase-1 / biliverdin / carbon monoxide pathways in nociception and inflammation control in rats and mice

Grangeiro, Niedja Maruccy Gurgel da Cruz January 2010 (has links)
GRANGEIRO, N. M. G. C.Interação das vias da ciclo-oxigenase-2 e da hemeoxigenase-1 / biliverdina / monóxido de carbono no controle da nocicepção e da inflamação. 105 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Curso de Medicina - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2010. / Submitted by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2016-04-18T15:09:43Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_nmdcgrangeiro.pdf: 78365295 bytes, checksum: 06083dff95e31ddb10ff699bf2fa0f20 (MD5) / Approved for entry into archive by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2016-04-18T15:29:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_nmdcgrangeiro.pdf: 78365295 bytes, checksum: 06083dff95e31ddb10ff699bf2fa0f20 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-18T15:29:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_nmdcgrangeiro.pdf: 78365295 bytes, checksum: 06083dff95e31ddb10ff699bf2fa0f20 (MD5) Previous issue date: 2010 / Heme oxygenase-1 (HO-1) plays a preventive role in oxidative stress. In contrast, COX-2 is involved in the pathogenesis of many inflammatory diseases and COX-2 selective inhibition has been shown to be effective in reversing inflammation without gastric side effects. However, serious cardiovascular effects of some selective COX-2 inhibitors emerged from clinical studies. Purpose: To assess the interaction between heme oxygenase -1/ biliverdin/ carbon monoxide (HO-1/BVD/CO) and cyclooxygenase-2 (COX-2) pathways for nociception and inflammation control in rats and mice. Methods: Protocol 1: In the abdominal writhe model induced by acetic acid, mice were pretreated with etoricoxib (selective COX-2 inhibitor; 0.1, 1 or 10mg/Kg; i.p) or with HO-1/BVD/CO pathway modulators, knowingly: Hemin (substrate of HO-1/BVD/CO pathway; 0.3, 1 or 3mg/Kg; s.c), DMDC (CO donor; 0.00025, 0.025 or 2.5µMol/Kg; s.c) or ZnPP-IX (specific HO-1 inhibitor; 1, 3 or 9mg/Kg; s.c). Animals pretreated with etoricoxib or HO-1/BVD/CO pathway modulators received the acetic acid injection (i.p.) after 30 and 60 min, respectively. Next, the number of abdominal contortions was quantified. In the same model, ineffective doses of etoricoxib were coadministered with hemin or DMDC and an effective dose of etoricoxib with ZnPP-IX. Four hours after the acetic acid injection, bilirubin levels (product of BVD conversion by the BVD reductase enzyme) were diagnosed in the peritoneal lavage. Protocol 2: In the hot-plate model, mice were pretreated with hemin (0.3, 1 or 3mg/Kg; s.c), DMDC (0.00025, 0.025 or 2.5µMol/Kg; s.c) or ZnPP-IX (1, 3 or 9mg/Kg; s.c) and, after 30, 60 and 90 min, the animals’ response latency on the hot plate (55ºC) was measured. Protocol 3: In the paw edema model induced by carrageenin (Cg), rats were pretreated with etoricoxib (0.1, 1 or 10mg/Kg; i.p) 30 min before receiving the subplantar injection of Cg in the right back paw, or 60 min before receiving injections with Hemin (0.3, 1 or 3mg/Kg; s.c), DMDC (0.25, 2.5 or 25µMol/Kg; s.c) or ZnPP-IX (1, 3 or 9mg/Kg; s.c). In the same model, ineffective doses of etoricoxib were coadministered with hemin or DMDC and an effective dose of etoricoxib with ZnPP-IX. Next, the paw edema was measured with a plethysmometer 1, 2, 3 and 4 h at 60 min after the Cg injection. Four hours after the Cg injection, paw tissue samples were collected for immunohistochemical analysis with anti-COX-2 and anti-HO-1 antibodies. Results: Hemin or DMDC reduced (p<0.05) the number of writhes and the paw edema in the 3rd h, while ZnPP-IX potentiated (p<0.05) the effect of acetic acid by increasing (p<0.05) the number of writhes and the paw edema in the 3rd h, intensifying Cg action. The coadministration of etoricoxib with hemin or DMDC reduced (p<0.05) the number of writhes. Coadministration of etoricoxib with DMDC reduced (p<0.05) the paw edema in the 3rd h, which was not significantly observed (p>0.05) when etoricoxib was coadministered with hemin. When etoricoxib was coadministered with ZnPP-IX, it was observed that ZnPP-IX reduced the analgesic and antiedematogenic effects of etoricoxib. In the hot-plate model, hemin, DMDC or ZnPP-IX administration did not affect the mice’s response latency on the plate. Conclusion: The HO-1/BVD/CO pathway is activated in the abdominal writhe model induced by acetic acid and paw edema by Cg, but does not seem to participate in the central mediation of nociception. The analgesic and antiedematogenic effect of etoricoxib at least partially depends on the participation of the HO-1/BVD/CO pathway. / A via da hemeoxigenase-1 (HO-1) possui ações antioxidantes. Por outro lado, a ciclo-oxigenase 2 (COX-2) está envolvida na patogênese de muitas doenças inflamatórias e sua inibição seletiva reduz eventos inflamatórios sem efeitos gástricos. Entretanto, ensaios clínicos demonstraram que os inibidores seletivos de COX-2 estão associados com efeitos cardiovasculares. Objetivo: Avaliar a interação entre as vias da HO-1/BVD/CO e da COX-2 no controle da nocicepção e da inflamação. Métodos: Protocolo 1: No modelo de contorção abdominal induzido por ácido acético, camundongos foram pré-tratados com etoricoxibe (inibidor seletivo da COX-2; 0,1, 1 ou 10mg/Kg; i.p) ou com moduladores da via HO-1/BVD/CO, a saber: Hemina (substrato da via HO-1/BVD/CO; 0,3, 1, ou 3mg/Kg; s.c), DMDC (doador de CO; 0,00025, 0,025 ou 2,5µMol/Kg; s.c) ou ZnPP-IX (inibidor específico da HO-1; 1, 3 ou 9mg/Kg; s.c). Os animais pré-tratados com etoricoxibe ou com os moduladores da via HO-1/BVD/CO receberam, após 30 e 60 min, respectivamente, a injeção (i.p) de ácido acético, seguido da quantificação do número de contorções abdominais. Realizou-se ainda no mesmo modelo a coadministração de doses inefetivas de etoricoxibe com hemina ou DMDC e de uma dose efetiva de etoricoxibe com ZnPP-IX. Após 4 h da injeção de ácido acético, a bilirrubina (produto da conversão de BVD pela enzima BVD redutase) foi então dosada no lavado peritoneal. Protocolo 2: No modelo de placa quente, os camundongos foram pré-tratados com hemina (0,3, 1, ou 3mg/Kg; s.c), DMDC (0,00025, 0,025 ou 2,5µMol/Kg; s.c) ou ZnPP-IX (1, 3 ou 9mg/Kg; s.c) e, após 30, 60 e 90 min, foi medido o tempo de permanência dos animais na placa quente (55ºC). Protocolo 3: No modelo de edema de pata induzido por carragenina (Cg), ratos foram pré-tratados com etoricoxibe (0,1, 1 ou 10mg/Kg; i.p) 30 min antes de receber a injeção sub-plantar na pata traseira direita de Cg, ou 60 min antes com Hemina (0,3, 1, ou 3mg/Kg; s.c), DMDC (0,25, 2,5 ou 25µMol/Kg; s.c) ou ZnPP-IX (1, 3 ou 9mg/Kg; s.c). Realizou-se ainda no mesmo modelo a coadministração de doses não efetivas de etoricoxibe com hemina ou DMDC e de uma dose efetiva de etoricoxibe com ZnPP-IX. Em seguida, o edema da pata foi medido por meio de um pletismômetro 1, 2, 3 e 4 h após 60 min da injeção de Cg. Após 4 h da injeção de Cg, amostras de tecidos da pata foram coletadas para análise imunohistoquímica com anticorpos anti-COX-2 e anti-HO-1. Resultados: Hemina ou DMDC reduziram (p<0,05) o número de contorções e o edema de pata na 3º h, enquanto que o ZnPP-IX potencializou (p<0,05) o efeito do ácido acético aumentando (p<0,05) o número de contorções e o edema de pata na 3º h, intensificando a ação da Cg. A coadministração de etoricoxibe com hemina ou DMDC reduziu (p<0,05) o número de contorções. A coadministração de etoricoxibe com DMDC reduziu (p<0,05) o edema de pata na 3º h, o que não foi observado de forma significativa (p>0,05) na co-administração de etoricoxibe com hemina. Já na coadministração de etoricoxibe com ZnPP-IX, observou-se que o ZnPP-IX reduziu o efeito analgésico e antiedematogênico do etoricoxibe. Nos modelos de placa quente, a administração de hemina, DMDC ou ZnPP-IX não afetou o tempo de permanência dos camundongos na placa. Conclusão: A via da HO-1/BVD/CO é ativada nos modelos de contorção por ácido acético e edema de pata por Cg, mas parece não participar na mediação central da nocicepção. O efeito analgésico e antiedematogênico do etoricoxibe depende, pelo menos parcialmente, da participação da via da HO-1/BVD/CO.
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Efeitos do treinamento de exercício excêntrico na dor neuropática e regeneração nervosa periférica em camundongos

Martins, Thiago Cesar January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-05-24T17:23:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337774.pdf: 1958954 bytes, checksum: 1366d9071e09abdb548034ef5bc629cc (MD5) Previous issue date: 2015 / A dor de origem neuropática é um problema crescente, crônico, com comorbidades físicas, psicológicas e de difícil tratamento. Ademais, terapias integrativas como os exercícios físicos têm sido estudados por seus efeitos moduladores na dor e atuarem como adjuvantes no seu tratamento. O Exercício Excêntrico (EE) caracterizado por ser realizado a baixo custo energético pode induzir aumento de massa e força muscular e melhora da mobilidade de indivíduos com baixa capacidade física. A execução de contrações excêntricas promove a síntese de fatores de crescimento em tecidos periféricos e no sistema nervoso central, assim há a possibilidade de auxiliar na regeneração nervosa periférica e hipotrofia muscular causada por lesões do sistema nervoso periférico. O presente estudo teve como objetivo verificar o efeito do treinamento de EE (executado a 6, 10 ou 14 m/min) sobre a hiperalgesia mecânica e térmica ao frio, na recuperação motora e funcional e na concentração de lactato sanguíneo, citocinas pró- e anti-inflamatórias, bem como sua influência sobre o fator de crescimento semelhante à insulina-1 (IGF-1) em camundongos suíços machos submetidos ou não à cirurgia de esmagamento do nervo isquiático. Para isso, foram conduzidas avaliações de von Frey, acetona, índice estático e funcional do isquiático (IEI e IFI), força de preensão, histomorfometria do nervo isquiático e pesagem do tríceps sural durante a lesão nervosa (experimento crônico) e nove semanas após ao experimento. No 14º dia após a lesão também foi quantificado as concentrações de citocinas pró-, anti-inflamatórias e de IGF-1, bem como foi pesado o tríceps sural (experimento agudo). No experimento crônico foi observado que o EE reduziu a hiperalgesia mecânica e térmica ao frio. Efeito este que perdurou por até três horas para hiperalgesia mecânica e de pelo menos 24 horas sobre a hiperalgesia ao frio. O EE também acelerou o restabelecimento da função motora avaliada pelo IEI e IFI já ao 10º dia pós-operatório (PO), bem como da força de preensão ao 15º dia PO e do peso do tríceps sural nove semanas após a lesão nervosa. A análise morfométrica do nervo isquiático revelou o aumento da densidade de fibras e de forma discreta a área de tecido mielinizado após nove semanas de EE quando comparado com o grupo esmagado e não-exercitado. O EE reverteu parcialmente a redução de peso do tríceps sural decorrente da lesão nervosa no 14º dia PO, sendo este efeito dependente, pelo menos em parte, do aumento da concentração de IGF-1 no músculo e no nervo nos animais exercitados.Além de reestabelecer o aumento e redução da concentração de fator de necrose tumoral-a e do antagonista do receptor de interleucina-1 no músculo no 14º dia PO, respectivamente. Assim, os resultados deste trabalho demonstram, pela primeira vez, que o emprego do EE foi efetivo em acelerar a recuperação sensório motora após lesão do nervo isquiático, pois o EE produziu analgesia e acelerou a regeneração nervosa, a recuperação motora e restaurou a força muscular e também aumentou a concentração de IGF-1 no músculo e no nervo isquiático esmagado, sugerindo que o efeito do EE depende da liberação do fator de crescimento IGF-1 que ocorre tanto no tecido nervoso quanto no tecido muscular. Entretanto, estudos futuros serão necessários para elucidar mecanismos de ação e a viabilidade deste treinamento como uma ferramenta na reabilitação de quadros de dor neuropática.<br> / Abstract : Neuropathic pain is a growing, chronic, comorbid-associated disorder involving physical and psicological impairment. Because it is hard to treat integrative therapies like physical exercise reduce pain and has been proposed as a side treatment. Eccentric Exercise (EE) has been a tool for poor physical capacity people. Remarkable low energy cost, greater force and muscle mass are its features. This training seems to increase growth factors synthesis at nervous system which can helps from nerve lesion-induced peripheral nerve regeneration and muscular atrophy. The aim of this study was to investigate whether the EE training (at 6, 10 or 14 m/min) impacts on mechanical and cold hyperalgesia, motor and functional recovery, blood lactate concetration, pro- and anti-inflammatory cytokines and role of insulin-like gowth fator-1 (IGF-1) on recovery of male swiss mice after sciatic nerve crush lesion or not. Assessments were conducted through nine (chronic experimente) or two weeks (acute experimente) after nerve lesion. A von Frey monofilament apparatus and a droplet (20µl) of acetone were used on hyperalgesia evaluation. The motor and sciatic nerve recovery were assessed by Sciatic Static and Functional (SSI and SFI) indexes, grip force method, triceps surae weight and histomorphometrical analysis. The level of pro-, anti-inflammatory cytokines and IGF-1 were mesured through ELISA method.Chronic experiment results showed antihyperalgesic effect lasting three hours on von Frey and at least 24h on acetone tests.EE accelerated motor function restoration early at 10th, 15th PO and nine weeks after crush injury assessed by SSISFI, grip force and triceps surae weighing. The sciatic nerve morphometrical analysis revealed na increase in fiber density after EE protocol. Acute experiments of muscle weight, IGF-1 and cytokines dosage were carried out at 14th post operative day too. EE reversed partially nerve crush-induced muscle atrophy, raised significantly muscle and nerve IGF-1, muscle IL-1Ra and reduced TNF-a levels at 14th PO. It could suggest a real and relevant role of IGF-1 in muscle and nerve regenerative process accelerated by EE sessions. Thus the results presented here demonstrate that for the first time in the literature EE promoted sensorial and motor recovery after sciatic nerve crush. The evaluations showed improvements on hyperalgesia, motor and grip force recovery, nerve regeneration, muscle waste, muscle inflammatory status and nerve/muscle IGF-1 level. It could indicate a role of this growth fator on regenerating nerve and muscle after peripheral nerve lesion.Nevertheless future studies to elucidate the action mechanism and feasibility of this training to rehab pain population are needed.
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Reflexão da equipe de enfermagem sobre o desconforto e a dor do recém-nascido

Cordeiro, Raquel Alves 04 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem / Made available in DSpace on 2013-03-04T20:24:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 312006.pdf: 1699342 bytes, checksum: 63d8cc2e50b1ae051813f2040336ce25 (MD5) / Trata-se de uma Pesquisa Convergente-Assistencial que teve como objetivos #refletir sobre a prática da enfermagem na avaliação do desconforto e da dor e sobre as estratégias não farmacológicas utilizadas para minimizá-los# e #construir uma proposta de protocolo de cuidado no manejo do desconforto e da dor no recém-nascido em unidade de terapia intensiva neonatal, utilizando métodos não farmacológicos#. Foi realizada na unidade de neonatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Os sujeitos foram quatro enfermeiras, dez técnicos de enfermagem, uma auxiliar de enfermagem e duas acadêmicas de enfermagem. A coleta de dados foi realizada em duas etapas, sendo que no primeiro momento foi desenvolvido um processo educativo reflexivo, através de quatro grupos reflexores baseados na metodologia problematizadora com a aplicação do Arco de Charles Maguerez, em que os profissionais puderam socializar suas concepções, crenças, valores e formas de perceber que o recém-nascido vivencia momentos de desconforto e dor durante sua hospitalização. Nestes encontros foram realizadas leituras de artigos com temática pertinente, promovendo análise crítica com relação ao uso de métodos não farmacológicos. A segunda etapa da pesquisa constou da observação participante, na unidade de neonatologia, junto aos profissionais da equipe de enfermagem com intuito de validar os dados encontrados nos grupos de reflexão e avaliar na prática o que os profissionais da enfermagem utilizam como estratégias para avaliar e minimizar a dor nos recém-nascidos. A análise seguiu os quatro processos da pesquisa convergente-assistencial: apreensão, síntese, teorização e transferência. Os resultados estão apresentados a partir de dois manuscritos. No primeiro manuscrito, intitulado #Reflexões da equipe de enfermagem sobre o manejo do desconforto e da dor em recém-nascido na unidade neonatal#, encontramos três categorias: os estímulos ambientais provocam dor e desconforto; procedimentos invasivos como principais causadores da dor; a enfermagem reconhece os sinais de desconforto e dor emitidos pelo bebê. A fala dos profissionais possibilitou construção de novas concepções e renovação da prática. No segundo manuscrito, intitulado #Métodos não farmacológicos para alívio do desconforto e da dor no recém-nascido: uma construção coletiva da enfermagem# foi apresentada uma proposta de protocolo que possibilitou a padronização das estratégias de cuidado no manejo do desconforto e da dor no recém-nascido. Esta proposta contribui para um melhor atendimento prestado na unidade neonatal, para redução do desconforto e da dor vivenciado pelo neonato durante a hospitalização e também repercute em menor número de sequelas e melhor qualidade de vida para o recém-nascido e família. Os resultados permitem afirmar que os profissionais de enfermagem reconhecem que o recém-nascido apresenta dor ou sinais de desconforto e que ações não farmacológicas devem ser utilizadas no intuito de prevenir o desconforto e a dor promovendo uma assistência humanizada / The following research is characterized as a Convergent-Assistential Research aiming to "reflect on nursing practice in the assessment of pain and discomfort and on non-pharmacological strategies used to minimize them" and "build a proposed protocol for the management of care discomfort and pain in newborns in neonatal intensive care unit, using non-pharmacological methods. " The research has been conducted in the neonatal unit of the University Hospital of the Universidade Federal de Santa Catarina. The subjects were four nurses, ten nursing technicians, an auxiliary nurse, and two nursing students. Data collection has been performed into two stages. First time presented the development of a reflective educational process through four groups based on questionable methodology applying Maguerez Charles Arch, where professionals could socialize their ideas, beliefs, values, and ways of perceiving the newborn experience moments of discomfort and pain during their hospital admission. These meetings were held with thematic readings of relevant papers, promoting critical analysis regarding the use of non-pharmacological methods. The second phase of the research was performed with the participant observation in the neonatal unit, along with professional nursing staff in order to validate the data found in the groups and assesses the practical nursing professionals who use such strategies to evaluate and minimize pain in newborns. The analysis followed the four processes of convergent-care research: gathering, synthesis, theory, and transfer. Results are presented from two manuscripts. In the first manuscript, entitled "Reflections of the nursing staff on the management of discomfort and pain in newborns in the neonatal unit," three categories have been raised: environmental stimuli cause pain and discomfort; invasive procedures as the main causes of pain; nursing recognize signs of discomfort and pain showed by the baby. The speech of professionals allowed the construction of new concepts and renewal of the practice. In the second manuscript, entitled "Methods for non-pharmacological relief from the discomfort and pain in the neonate: a collective construction of nursing", it has been presented a proposed protocol that enabled the standardization of care strategies in the management of pain and discomfort in the newly born. This proposal contributes to better care provided in the neonatal unit, to reduce the discomfort and pain experienced by neonates during hospital admissions and also reflected in fewer sequels and better quality of life for the newborn and family. The results indicate that nursing professionals recognize that the baby has signs of discomfort or pain and no pharmacological actions should be used in order to prevent discomfort and pain promoting a humanized assistance.

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