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Participação do estresse e ansiedade na alteração do limiar de dor à pressão (LDP) em pacientes com DTM miogênica: um estudo comparativo / Participation of stress/anxiety on the alteration of PPT values in myogenic TMD patients

Gabriela Modesti Vedolin 29 March 2007 (has links)
O objetivo deste trabalho foi analisar a influência da ansiedade e do estresse no limiar de dor à pressão (LDP) de músculos mastigatórios, numa amostra de estudantes universitários em diferentes períodos do ano letivo. Para este propósito, foram selecionados 45 indivíduos, sendo 29 estudantes, que apresentavam DTM de origem miogênica seguindo critérios de inclusão propostos pelo Research Diagnostic Criteria (RDC) e 16 que não apresentavam características de DTM, do gênero feminino, equilibrados em relação à idade. Utilizando um algômetro (KRATOS®) foram realizadas tomadas bilaterais dos limiares de dor à pressão (LDP) dos indivíduos da amostra nos músculos masseter, temporal anterior, médio e posterior. Além disso, os participantes foram solicitados a responder questionários multidimensionais, através do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL), para mensurar reações emocionais ou afetivas em situações que causem estresse e/ou ansiedade. Também, o nível de dor foi registrado pela Escala de Análise Visual (EAV). Todos os exames foram realizados em quatro momentos distintos (T1, T2, T3 e T4) tendo como parâmetro o período de avaliações acadêmicas da Faculdade de Odontologia de Bauru. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (ANOVA, Teste de Tukey, Teste de Friedman e Mann-Whitney), em um nível de significância de 5%. A comparação entre os diferentes tempos do estudo nos 2 grupos mostrou diferença estatisticamente significativa (p<0,05), sendo que o período das avaliações mostrou maiores níveis de estresse e ansiedade e menores valores de LDP. Sob o ponto de vista do músculo nos diferentes grupos e nos diferentes tempos, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p<0,05). Os resultados da Escala de Análise Visual mostraram diferenças estatisticamente significantes entre o grupo sintomático e o grupo assintomático em T1, T2, T3 e T4. Com relação ao estresse e ansiedade, não houve diferenças estatisticamente significante entre os grupos. Houve, no entanto, uma associação entre o aumento do estresse e da ansiedade e diminuição dos valores de LDP em cada tempo. Concluiu-se que existe relação entre estresse e ansiedade e LDP tanto para indivíduos assintomáticos quanto para sintomáticos com DTM de origem miogênica. / The aim of this research was to evaluate the influence of stress and anxiety on the Pressure Pain Threshold (PPT) of the masticatory muscles and on the subjective pain report of dental students of the Bauru School of Dentistry (University of São Paulo, Brazil) at different situations. Forty-five females, matched for age, were divided into two groups: 29 presenting with myofascial pain, according to the RDC/TMD criteria, and 16 with no TMD signs or symptoms. PPT measurements were taken bilaterally at the masseter, anterior, middle and posterior temporalis muscles in four different occasions throughout the academic year. The Achilles tendon was used as control. In order to quantify emotional or affective reactions under stress/anxiety situations, the sample were requested to fill out multidimensional questionnaires, such as the Beck Anxiety Inventory (BAI) and the Lipp Inventory for Stress Symptoms (LISS). In addition, pain levels were registered with a Visual Analog Scale (VAS). Data obtained were submitted to statistical analysis (ANOVA, Tukey, Friedman, and Mann-Whitney tests), at a 5% significance level. The VAS and PPT had a negative correlation, regardless the period, and group studied (p<.05). Higher levels of stress and anxiety were detected at the time of school examinations for both groups, with a strong association with decreased PPT figures (p<.05). Stress and anxiety, however, were not statistically different between groups. It can be concluded that external stressors as academic examinations have a potential impact on the masticatory muscle tenderness, regardless the presence of a previous condition, such as the masticatory myofascial pain.
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Avaliação da sensibilidade mecânica, ansiedade e neuroplasticidade cortical motora em ratos submetidos à doença periodontal experimental / Mechanical sensibility, anxiety and motor cortex plasticity in rats with experimental periodontal disease

Bruna Luiza Roim Varotto 18 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Sabe-se que a doença periodontal é a doença infecciosa crônica mais prevalente na população adulta, acometendo 1/5 da população em fase ativa de trabalho e causadora de dor. As citocinas e demais substâncias moduladoras da inflamação que promovem e perpetuam a doença periodontal interagem e agravam outras doenças como o diabetes mellitus, aterosclerose e doenças autoimunes. O periodonto, com suas aferências proprioceptivas especializadas, desempenha importante papel de regulação dos movimentos da mastigação. Apesar da região orofacial ter uma ampla área de representação no córtex cerebral não se sabem os efeitos de uma inflamação crônica periodontal nesta representação. Ansiedade e estresse são conhecidos fatores correlacionados à doença periodontal e moduladores de condições dolorosas. Assim, são objetivos deste estudo a avaliação da sensibilidade mecânica em vibrissas, avaliação da ansiedade e o mapeamento do córtex motor de ratos com doença periodontal de 14 e 28 dias de evolução. MÉTODOS: Foram utilizados ratos Wistar machos pesando inicialmente entre 140 e 180 gramas, divididos em 3 grupos principais: grupo controle, grupo sham e grupo de estudo, em que a doença periodontal foi induzida por amarria no primeiro molar inferior direito. Os animais foram avaliados com 14 e 28 dias de doença, sendo a sensibilidade mecânica aferida por filamentos de Von Frey e a ansiedade avaliada por meio do labirinto em cruz elevado. O mapeamento do córtex motor foi realizado por estimulação elétrica epidural de um a dez volts. RESULTADOS: Ambos os períodos de evolução da doença causaram alterações condizentes com doença periodontal. Não houve diferenças no ganho de peso dos animais independente do grupo ao longo do estudo. Nos animais com 28 dias de doença houve maior nocicepção no lado doente com diferença estatística (p=0,042). Os animais do grupo de estudo 14 dias demonstraram mais comportamentos sugestivos de ansiedade nos parâmetros de congelamento (p=0,031), entradas nas extremidades dos braços abertos (p=0,048) e esticamento nos braços abertos (p=0,047) do labirinto em cruz elevado do que os grupos sham e controle. Os animais do grupo de estudo de 28 dias apresentaram maior comportamento de dor e medo observado através da presença do congelamento (p=0,016). O mapeamento do córtex motor evidenciou áreas representativas da mandíbula sobrepostas à área das vibrissas. Foi observada uma expansão da área da mandíbula no grupo da doença periodontal de 14 dias (p=0,038). CONCLUSÃO: A doença periodontal com 14 dias de evolução causou um aumento da resposta motora ipsilateral da mandíbula-mais-vibrissas e alterações de comportamento sugestivas de ansiedade / BACKGROUND: Periodontal disease is the most prevalent chronical infectious disease in adults, affecting 1/5 of people in active phase of labor and causing pain. Cytokines and substances that modulate inflammation promotes and perpetuate de periodontal disease, interacting and worsening other conditions such as diabetes mellitus, aterosclerosis and autoimmune diseases. The periodontium has specialized proprioceptive afferents and plays a role in the regulation of masticatory movements. Despite the wide brain cortical representation area of the orofacial structures, the periodontium has not been described in the literature and the effects of a chronical inflammation in its representation has not been clarified. Anxiety and stress are factors correlated to periodontal disease and modulators of pain. The aim of this study was evaluate vibrissae nociception through mechanical response, anxiety and the motor cortex mapping in rats with periodontal disease after 14 or 28 days of evolution. METHODS: Male Wistar rats (initial weight 140-180 grams) divided into 3 main groups: controls, sham and periodontal disease induced by placement of a cotton ligature in the mandibular right first molar tooth. The evaluations took place after 14 or 28 days of disease. Mechanical response was evaluated by von Frey filaments and anxiety was evaluated through the elevated plus maze. Epidural electrical stimulation (1 to 10 volts) was the method used for the cortical motor mapping. RESULTS: Both evolution periods caused clinical outcomes consistent to periodontal disease. There was no difference in the weight gain of the animals, whatever the group during the study. The animals with 28 days appeared to have a higher nociception in the side affected, with statistical difference (p=0.042). Animals with the disease evolution through 14 days showed more anxious behavior seen by freezing (p=0.031), entries in the extremities of open arms (p=0.048) and stretching in open arms (p=0.047) than the sham and control groups, in the elevated plus maze test. The 28 day disease evolution group showed more pain and fear behavior, seen by freezing (p=0.016). The cortical motor mapping showed an overlapping of jaw and vibrissae areas. There was an expansion of the mandibular area in the 14-day disease group (p=0.038). CONCLUSION: at 14-days, PD led to an expansion of the mandibular-plus-vibrissae motor cortical representation ipsilateral to the disease and behaviors suggestive of anxiety
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Frequência e severidade da disfunção temporomandibular em mulheres com migrânea e migrânea crônica / Frequency and severity of temporomandibular disorders (TMD) in women with migraine and chronic migraine

Maria Claudia Gonçalves 26 February 2010 (has links)
A Migrânea e a Disfunção Temporomandibular (DTM) são doenças crônicas e tem como aspecto mais importante a dor crônica. Muitos trabalhos descrevem sinais e sintomas de DTM em pacientes com cefaleia sugerindo uma associação entre essas duas condições. Porém, ainda são poucos os trabalhos que utilizaram um critério que fornecesse não apenas sinais e sintomas, mas também a classificação diagnóstica. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência da DTM a partir da aplicação do RDC/TMD e a severidade da DTM através do Índice Anamnésico de Fonseca em mulheres com Migrânea, Migrânea Crônica e mulheres sem queixa de cefaleia. Participaram deste estudo 91 mulheres, divididas em três grupos: 30 mulheres no Grupo Controle (GC), 38 mulheres no Grupo Migrânea (GM) e 23 mulheres no Grupo Migrânea Crônica (GMC). As voluntárias dos grupos GM e GMC foram selecionadas durante a primeira consulta no Ambulatório de Cefaleia (ACEF) do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e as do GC entre as acompanhantes dos pacientes naquele mesmo dia. Foram inclusas voluntárias com idade entre 18 e 55 anos, que não tivessem ingerido antiinflamatórios e/ou analgésicos nas últimas 24 horas antecedentes à avaliação fisioterapêutica, que não tivesse história de trauma na face, nem usasse prótese dentária parcial ou total e foram excluídas voluntárias com outros tipos de cefaleia e doenças sistêmicas como fibromialgia e artrite reumatóide. Para o GC, as voluntárias não podiam ter queixa de cefaleia nos últimos 3 meses. Três examinadores participaram da coleta. Para análise dos dados foi utilizado a análise da variância (ANOVA two-Way p<0,05) na comparação dos dados antropométricos e da amplitude de movimento mandibular entre os três grupos e Tukey como post-hoc análise para avaliar a diferença no número de locais dolorosos e o número de diagnósticos, com nível de significância de (p<0,05). O teste qui-quadrado foi utilizado para verificar a diferença de diagnóstico entre os três grupos e para verificar a freqüência da severidade entre os três grupos foi utilizado o teste exato de Fisher. As voluntárias dos grupos com migrânea apresentaram maior frequência de diagnósticos de DTM em comparação ao GC, p<0,05 e não foi observada diferença entre os grupos com migrânea. Os diagnósticos, segundo o RDC/TMD, do grupo I (dor miofascial) foram os mais prevalentes nos três grupos estudados e foi mais freqüente nos grupos com migrânea. Os diagnósticos dos grupos I+III estiveram presentes nos três grupos estudados e com maior freqüência no grupo GM. Não foram encontrados diagnósticos individuais pertencentes apenas aos grupos II e III. O número de pontos dolorosos musculares foi significativamente maior nos grupos GM e GMC em relação ao controle e não houve diferença entre os grupos com GM e GMC. As voluntárias dos grupos com migrânea apresentaram maiores graus de severidade de DTM, em comparação ao GC, p<0,05 e o GMC apresentou maior severidade que o GM. Os resultados deste trabalho demonstraram que Mulheres com Migrânea tem maior frequência de DTM, apresentam maior número de diagnósticos e de pontos dolorosos segundo o RDC/TMD que mulheres sem migrânea bem como maiores graus de severidade de DTM. Portanto a DTM e a Migrânea estão clinicamente relacionadas. / Migraine and Temporomandibular Disorders (TMD) are chronic disorders and their most important aspect is the chronic pain. The persistent cranial-cervical and orofacial pain is the predominant reason why people seek treatment. Besides the pain, the affected areas are also similar suggesting an association between these two conditions. Many studies describe signs and symptoms of TMD in patients with headache suggesting an association between these two conditions. However, there are few studies that use a criterion that provides not only signs and symptoms, but also the diagnostic classification. The Diagnostic Criteria for Research in Temporomandibular disorders (RDC / TMD) provide a diagnostic classification with reports of acceptable levels of reliability, provide specifications for the conduct of a clinical standard and allow the development of clinical diagnoses (Axis I), the classification psychosocial classification of the individual (Axis II). The objective of this study was to evaluate the frequency of the DTM from the application of the RDC / TMD and TMD severity through the history index of Fonseca in women with migraine, chronic migraine and women with complaints of headache. The study included 91 women, divided into three groups: 30 women in the control group (CG), 38 women in the migraine group (GM) and 23 women in Chronic Migraine Group (CMG). The voluntary groups GM and GMC were selected during the first appointment and at the Headache Clinic (ACEF) of the University Hospital of Ribeirão Pretos Faculty of Medicine, (University of São Paulo) and the ones of CG were selected among the companions of the patients during that day. There were included volunteers aged between 18 and 55, who had not ingested anti-inflammatory and / or painkillers in the last 24 hours before the physical therapy evaluation and who didnt have a history of face trauma, or wore partial or total dentures and volunteers with other types of headache and systemic diseases such as fibromyalgia and rheumatoid arthritis were excluded. For the GC, the volunteers could not have complained of headache in the last 3 months. Three examiners participated in data collection, I and II in the initial screening of volunteers and III in the implementation of the RDC / TMD and the history index of Fonseca, the examiner III was blind to the conditions of the volunteers and was previously trained. In order to analyze the Data it was used analysis of variance (two-way ANOVA p <0.05) in comparison of anthropometric data and range of mandibular movement between groups and Tukey as posthoc analysis to evaluate the difference in the number of painful sites and the number of diagnoses, with a significance level of p <0.05. The chi-square test was used to determine the difference in diagnosis between the three groups and to determine the frequency of severity among the three groups used the Fisher exact test. The voluntary group with migraine showed a higher frequency of diagnosis and higher severity of TMD in comparison to the CG, p <0.05 and no difference was observed between the groups with migraine.
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Avaliação sensitiva orofacial, gustativa, olfativa e salivar em doentes com neuralgias trigeminais / Somesthetic, gustatory, olfactory function and salivary flow in patients with neuropathic trigeminal pain

Siviero, Mariana 17 November 2011 (has links)
Neuralgia pós-herpética trigeminal (NPH), neuralgia idiopática do trigêmeo (NIT) e síndrome da ardência bucal (SAB) são doenças neuropáticas da face, caracterizadas por dor na ausência de sinais que evidenciem a causas. Este estudo teve por objetivos determinar as características sensitivas, olfativas, gustativas e salivares em doentes com NPH, NIT e SAB comparados a controles. Foram avaliados 20 doentes de cada grupo, diagnosticados de acordo com critérios da International Association for the Study of Pain (IASP), e 60 indivíduos saudáveis, através de um protocolo sistematizado que incluiu os seguintes testes quantitativos sensitivos: limiares térmicos (frio e calor), limiares mecânicos tácteis, limiares dolorosos de superfície, limiares gustativos (doce, azedo, salgado e amargo), limiares olfativos e fluxo salivar. Os testes foram realizados no território de inervação trigeminal. Os dados foram analisados através dos testes estatísticos ANOVA 1 fator, Tukey, Kruskal-Wallis e Dunn, e o nível de significância foi de 5%. Os limiares térmicos de frio foram diferentes (maiores) somente no ramo mandibular dos doentes com NPH (p=0,001) e os limiares térmicos de calor foram diferentes (maiores) em todos os ramos trigeminais nos doentes com NPH e SAB (p=0,001); a sensibilidade mecânica táctil estava alterada no ramo mandibular de doentes com NPH (p=0,001) e em todos os ramos trigeminais dos doentes com SAB (p= 0,001; p=0,004 e p=0,001); os limiares gustativos salgado e doce, além do limiar olfativo, foram maiores em todos os doentes quando comparados aos controles (p=0,004; p=0,001 e p=0,0389); o sabor ácido obteve os menores limiares e não foram encontradas diferenças para a identificação do sabor amargo ou na avaliação salivar quantitativa (p=0,1694 e p=0,001). Este estudo apresentou evidências de anormalidades sensitivas nos doentes com dor neuropática trigeminal, tanto somestésicas como gustativas e olfativas. A sensibilidade somatosensitiva apresentou-se mais alterada nos doentes com NPH e SAB quando comparados a NIT e aos controles. Mecanismos periféricos e centrais relacionados à percepção e modulação sensitiva podem estar envolvidos na fisiopatologia dos achados aqui observados / Trigeminal postherpetic neuralgia (PHN), idiopathic trigeminal neuralgia (ITN) and burning mouth syndrome (BMS) are painful neuropathies with no clear signs about their causes. The objectives of this study were to determine somatosensory, olfactory, gustative and salivary characteristics of patients with PHN, ITN and BMS compared to controls. Twenty patients from each group, diagnosed according to the criteria from the International Association for the Study of Pain (IASP), and 60 healthy controls were evaluated with a systematized quantitative approach which included thermal (cold and warm), mechanical (tactile), pain, gustative (sweet, sour, salty and bitter) and olfactory thresholds, and quantitative salivary flow evaluation. Data were analyzed with ANOVA 1 factor, Tukey, Kruskal-Wallis and Dunn tests with a level of significance of 5%. Thermal thresholds for cold were different (higher) only in the mandibular branch of patients with PHN (p=0.001) and warm thresholds were higher in all trigeminal branches of PHN and BMS (p=0,001); tactile mechanical sensitivity was altered at the mandibular branch of PHN (p=0,001) and in all trigeminal branches of BMS (p= 0,001; p=0,004 e p=0,001). The salty, sweet and olfactory thresholds were higher in all studied groups (p=0,004; p=0,001 e p=0,0389); the sour threshold was lower and there were no differences in bitter taste or salivary flow (p=0,1694 e p=0,001). This study showed evidences of somatosensory, gustative and olfactory abnormalities in patients with neuropathic orofacial pain. Somatosensory findings were discrete in ITN and more common in PHN and BMS. Peripheral and central mechanisms of perception and modulation could be involved in the physiopathology of these findings
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Avaliação da efetividade de um protocolo de cuidados odontológicos no alívio da dor, sintomas bucais e melhora da qualidade de vida em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em cuidados paliativos: ensaio clínico não-controlado / Assessment of the effectiveness of a dental care protocol in relieving pain and oral symptoms and improving the quality of life of head and neck cancer patients in palliative care: non-controlled clinical trial

Jales, Sumatra Melo da Costa Pereira 27 September 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Doentes com câncer de cabeça e pescoço têm sérias restrições funcionais e grande comprometimento das funções bucais. Esses problemas tornam-se complexos quando o câncer é incurável, exigindo exclusivamente cuidados paliativos. Nesta condição, os sintomas habituais agravam-se necessitando de atenção e cuidados especiais. Foi realizado um ensaio clínico não-controlado, incluindo doentes com câncer avançado de cabeça e pescoço exclusivamente em cuidados paliativos, com o objetivo de caracterizar a sua condição clínica orofacial; avaliar a funcionalidade, a qualidade de vida relacionada à saúde e a efetividade de um protocolo de cuidados odontológicos (preventivos, curativos e paliativos) no controle da dor e das queixas orofaciais, na qualidade de vida, prognóstico e sobrevida desses doentes. MÉTODOS: Avaliação Odontológica através da Ficha Clínica da Equipe de Dor Orofacial/ATM - HCFMUSP, Prontuário médico, Escala Visual Analógica (EVA), Índice gengival, Avaliação quanto à presença de cálculo dentário, Avaliação da mobilidade dentária, Escala de Numérica de Dor (END), Classificação do odor das feridas, Avaliação do edema lingual, Índice CPO-D, Questionário de Qualidade de Vida da Universidade de Washington (UW-QOL), Escala de Desempenho Funcional de Karnofsky (KPS) e o Palliative Prognostic Index (PPI). RESULTADOS: Foram incluídos 40 doentes, entre setembro de 2006 e abril de 2009, com média de idade de 60,4±10,8 anos, sendo 90% do gênero masculino; quanto ao tumor, 100,0% eram carcinomas; 65,0% localizavam-se na orofaringe; 52,5% apresentavam metástases; quanto à condição clínica, 72,5% tinham doenças cardiovasculares; 45,0% eram traqueostomizados; 22,5% utilizavam sonda nasogástrica; a média do escore do KPS pré-tratamento odontológico foi de 69,5±14,5. As queixas principais mais relatadas foram: dor em 67,5% e disfagia em 22,5%, com uma mediana de 3,0 queixas por doente. Os sinais mais encontrados foram as lesões bucais em 70,0%, lesões extrabucais em 52,5% e a babação em 45,5%; odor nas feridas tumorais foi observado em 25,0%; edema lingual em 32,5%; infecções oportunistas em 30,0%; O sintoma mais relatado à questão direta foi a dor em 82,5%, com tempo mediano de duração de 8,0 meses. A média da EVA foi de 5,4 ± 3,4; 54,5% apresentavam dor em outras regiões corpóreas; 70,0% faziam uso do terceiro degrau da escada analgésica da OMS, com uma mediana de 2,0 medicações analgésicas por doente; o CPO-D médio foi de 26,1±8,7; mobilidade dentária foi observada em 10,2%; o escore médio da qualidade de vida pré-tratamento odontológico foi de 50,2±14,5. O gênero feminino apresentou melhor qualidade de vida relacionada à atividade (p=0,031), deglutição (p=0,043) e ao escore total (p=0,020). Os doentes com localização tumoral em orofaringe comparativamente a cavidade bucal apresentaram pior qualidade de vida relacionada ao ombro (p=0,028). Os doentes com tempo de diagnóstico inferior a 12 meses apresentaram melhor qualidade de vida relacionada à aparência (p=0,031), saliva (p=0,004) e ao escore total (p=0,031). Os doentes com tempo de dor inferior a 12 meses apresentaram melhor qualidade de vida relacionada ao escore total (p=0,030). Os doentes que ingeriam os alimentos por boca possuíam uma melhor qualidade de vida relacionada à aparência (p=0,023), deglutição (p=0,031) e ao escore total (p=0,010). Os doentes que apresentavam babação possuíam uma pior qualidade de vida relacionada à aparência (p=0,027), recreação (p=0,048) e ao escore total (p=0,034). Os doentes que se locomoviam normalmente possuíam uma melhor qualidade de vida relacionada à atividade (p=0,004) e ao escore total (p=0,001). Todos os doentes receberam tratamentos preventivos e paliativos. Tratamento curativo foi realizado em 30,0% dos doentes. Após o tratamento odontológico houve melhora subjetiva de 100,0% das lesões bucais nãotumorais e da candidíase bucal dos doentes; redução do número de queixas principais (p<0,001) bem como dos locais destas queixas (p<0,001); redução do número total de medicações (p=0,052) e do número de medicações analgésicas (p=0,032); redução da intensidade de dor (EVA) (p=0,015); redução da capacidade funcional (KPS) (p=0,008); não se observou alteração em relação ao PPI (p=0,890); em relação a avaliação da qualidade de vida através do UW-QOL observou-se melhora para a aparência (p=0,049) e tendência de piora para o ombro (p=0,058). Na análise de regressão logística multivariada, o KPS pré-tratamento odontológico foi preditor independente de piora da qualidade de vida (OR=0,928; IC95%=0,864-0,996; p=0,039). No período do estudo, 70,0% (n=28) dos doentes foram a óbito. Apresentaram tempo mediano de sobrevida de 4,0 meses (IC95%=2,5-5,5), em 17 meses a probabilidade de sobrevida foi de 6,0%. Foram fatores preditores independentes de óbito: o domínio mastigação do UW-QOL pós-tratamento odontológico (p=0,034), a questão geral A do UW-QOL pós-tratamento odontológico (p<0,001) e o escore total da qualidade de vida (p=0,015). CONCLUSÕES: Após o tratamento odontológico houve redução da intensidade da dor, do número de medicação sistêmica utilizada para o controle da dor e do número de queixas; a melhora da mastigação teve impacto positivo na sobrevida, sendo que os doentes que melhoraram a qualidade de vida tiveram sobrevida superior em duas vezes. Além disso, o gênero masculino foi mais acometido; a orofaringe foi a localização mais frequente; a dor e a disfagia foram as queixas mais relatadas; lesões bucais ou extrabucais estavam presentes em todos os doentes que apresentavam higiene bucal precária e infecções odontogênicas ou oportunistas; a qualidade de vida foi superior no gênero feminino; pior nos doentes com tempo de diagnóstico e de dor superior a 12 meses; pior nos doentes que apresentavam babação; pior nos que não se alimentavam por via oral e pior nos que não deambulavam; A funcionalidade pré-tratamento odontológico foi preditora independente de qualidade de vida. / INTRODUCTION: Patients with head and neck cancer have severe functional restrictions. Oral function is critically compromised. These problems become complex when the cancer is untreatable and the patient receives only palliative care. In this circumstance, the usual symptoms worsen and require special attention and care. A non-controlled clinical trial was done with advanced head and neck cancer patients receiving only palliative care. The objectives were to characterize their clinical orofacial condition; assess their functionality; assess their health-related quality of life; and assess the effectiveness of a dental care protocol (preventive, curative and palliative) in controlling pain and orofacial and quality of life complaints, and its effectiveness on prognosis and survival. METHODS: Dental assessment followed the clinical protocol used by the Orofacial/TMJ Pain Team - HCFMUSP. Data were also collected from the patients\' medical records. Further assessment included administration of the Visual Analogue Scale (VAS), Gingival Index, Numeric Pain Scale (NPS), University of Washington quality of life questionnaire (UW-QOL), Karnofsky Performance Scale (KPS) and Palliative Prognostic Index (PPI); assessment of dental calculus, tooth mobility, tongue swelling, decaying, missing and filled teeth (DMFT); and lesion odor classification. RESULTS: A total of 40 patients were included between September 2006 and April 2009, with a mean age of 60.4±10.8 years. Of these, 90% were males. All patients had carcinomas, 65.0% were in the oropharynx and 52.5% had metastasized. Most (72.5%) of the patients also had cardiovascular diseases, 45.0% had undergone a tracheotomy and 22.5% used a nasogastric probe. The mean KPS score before dental treatment was 69.5±14.5. The main complaints were: pain (67.5%) and dysphagia (22.5%), with a median of three complaints per patient. The most common signs were oral lesions (70.0%), extraoral lesions (52.5%), drooling (45.5%), malodorous lesions (25.0%), tongue swelling (32.5%) and opportunistic infections (30.0%). The most common complaint when prompted was pain (82.5%). The median duration of pain was 8.0 months. The mean VAS score was 5.4 ± 3.4; 54.5% presented pain in other body areas; 70.0% required strong opioids to control pain (Step 3 WHO Analgesic Ladder), with a median of two painkillers per patient; the mean DMFT score was 26.1±8.7; tooth mobility was seen in 10.2% of the patients; the mean quality-of-life score before dental treatment was 50.2±14.5. Females presented better activity-related quality of life (p=0.031), deglutition (p=0.043) and total score (p=0.020). Patients with oropharynx tumors had worse shoulder-related quality of life than patients with oral tumors (p=0.028). Patients diagnosed in the previous 12 months presented better appearancerelated quality of life (p=0.031), saliva (p=0.004) and total score (p=0.031). Patients who had been experiencing pain for less than 12 months presented higher total QOL score (p=0.030). Patients who could still eat presented better appearance-related quality of life (p=0.023), deglutition (p=0.031) and total score (p=0.010). Patients who drooled presented worse appearancerelated quality of life (p=0.027), recreation (p=0.048) and total score (p=0.034). Patients who could walk normally presented better activity-related quality of life (p=0.004) and total score (p=0.001). All patients received preventive and palliative treatments. Curative treatment was provided for 30.0% of the patients. Dental treatment subjectively improved 100.0% of nontumorous oral lesions and oral candidiasis; reduced the number of main complaints (p<0.001) and the location associated with these complaints (p<0.001); reduced the total number of medications (p=0.052) and pain killers (p=0.032) needed by the patient; reduced the number of complaints (p<0.001) and pain intensity (VAS) (p=0.015); and improved functional capacity (KPS) (p=0.008). PPI did not change (p=0.890). According to the UW-QOL, appearance improved (p=0.049) and the shoulder tended to get worse (p=0.058). According to multivariate logistic regression, KPS before dental treatment independently predicted worse quality of life (OR=0.928; CI95%=0.864-0.996; p=0.039). During the study, 70.0% (n=28) of the patients died. Mean survival was 4.0 months (CI95%=2.5-5.5). In 17 months, the odds of survival were 6.0%. Factors that independently predicted death were the UW-QOL mastication domain after dental treatment (p=0.034), UWQOL general question A after dental treatment (p<0.001) and total QOL score (p=0.015). CONCLUSIONS: After dental treatment there was a reduction in pain intensity, number of systemic medications used for controlling pain and number of complaints. Improved mastication had a positive impact on survival. Patients whose QOL improved survived for twice as long; males prevailed; the oropharynx was the most common location; pain and dysphagia were the most common complaints; oral and extraoral lesions were present in all patients with poor oral hygiene and odontogenic or opportunistic infections; females had better quality of life; patients who had been diagnosed and felt pain for more than 12 months had worse QOL; patients who drooled or could not eat or walk also had worse QOL. Functionality before dental treatment was an independent predictor of QOL.
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Avaliação do uso de laser terapia de baixa intensidade na alodinia mecânica, na hiperalgesia orofacial e na expressão de gelatinases no gânglio trigeminal em ratos portadores de inflamação da articulação temporomandibular / Evaluation of low level laser therapy in the mechanical allodynia, in the orofacial hyperalgesia and in the expression of gelatinases on trigeminal ganglion in rats with inflammation temporomandibular joint.

Desiderá, Amanda de Carvalho 10 January 2013 (has links)
A sintomatologia dolorosa é um dos principais estímulos capaz de caracterizar ações nocivas e, portanto, é um importante mecanismo de defesa. No estudo da dor orofacial, as alterações musculoesqueléticas de cabeça, pescoço e face caracterizam um grupo de sintomatologia dolorosa, denominadas de Disfunções Temporomandibulares (DTMs). As DTMs possuem etiologia multifatorial, incluindo alterações estruturais, sensoriais e influências emocionais-motivacionais, atingindo cada vez mais indivíduos na sociedade atual. Para o tratamento desta patologia é necessário o conhecimento detalhado dos mecanismos moleculares e fisiológicos envolvidos, os quais têm sido objetivo de alguns pesquisadores nos últimos anos. Entretanto, ainda se faz necessário a continuidade deste estudo para caracterização minuciosa das DTMs, com novas possibilidades de intervenção e tratamento da sintomatologia dolorosa. Como principais fatores associados à DTM, a inflamação e as alterações estruturais e moleculares da articulação temporomandibular (ATM) desempenham importante papel nesta patologia. Ainda, sabe-se que a dor, em particular a dor inflamatória, promove a ativação de mecanismos locais e sistêmicos, os quais liberam mensageiros fundamentais para a modulação da resposta do organismo, como proteínas e citocinas inflamatórias gerando a inflamação propriamente dita. Segundo a literatura, durante o estabelecimento da resposta inflamatória, muitas proteínas, principalmente as denominadas, metaloproteinases da matriz extracelular (MMPs), são responsáveis pela reabsorção de colágeno, e de outras macromoléculas estão intimamente envolvidas neste processo. Além disso, as MMPs também participam da reorganização no sistema nervoso que ocorre juntamente com os processos inflamatórios persistentes. Desde meados da década de 90, tem sido utilizado com considerável sucesso a laserterapia de baixa intensidade para o tratamento das DTMs na clínica odontológica. Dentro desta perspectiva, estudos demonstraram que este método de tratamento possui atividade antiinflamatória e colaboram no reparo tecidual. Estudo recente demonstrou que o desenvolvimento da inflamação bilateral das ATMs promoveu alteração das MMPs no gânglio trigeminal, bem como desencadeou um processo de alodinia mecânica e hiperalgesia orofacial. Desta forma, o presente projeto teve como objetivo, verificar se o uso da laserterapia de baixa intensidade (LLLT) altera a expressão das MMPs no gânglio trigeminal, nas diferentes fases de desenvolvimento da inflamação intraarticular, (1, 3, 5, 7 e 10 dias) bem como na alodinia mecânica e da hiperalgesia orofacial em ratos. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram que a LLLT em ratos inflamação persistente das ATMs, induzida por administração de Adjuvante Completo de Freund, reduziu a alodinia mecânica, avaliada pelo teste de von Frey, bem como a hiperalgesia orofacial no teste da formalina. Adicionalmente, observou-se redução do aumento da MMP-9 e da MMP-2, nos ratos tratados com LLLT. / Painful symptoms is one of the main stimuli that characterizing threatening situation and represent an important defense mechanism. In the study of orofacial pain, musculoskeletal abnormalities of the head, neck and face featuring a group of painful symptoms, which are known as Temporomandibular Disorders (TMD). The TMDs have a multifactorial etiology, including structural changes, sensory and emotional-motivational influences. For the treatment of this pathology is necessary detailed knowledge of the physiological and molecular mechanisms involved, which have been the goal of several researchers in the last few years. However, it is still necessary to continue this study for detailed characterization of TMDs, with new possibilities for intervention and treatment of painful symptom. It is noteworthy that inflammation, as well as molecular and structural changes of the temporomandibular joint (TMJ) play an important role in TMD. Also, it is known that pain, particularly inflammatory pain, promotes the activation of local and systemic mechanisms which release essential mediators, such as proteins and inflammatory cytokines generating inflammation itself. Furthermore, during the establishment of the inflammatory response, many proteins, in particular, the extracelular matrix metalloproteinases (MMPs) are responsible for the resorption of collagen and other macromolecules. Moreover, MMPs also participate in the reorganization that occurs in the nervous system during persistent inflammatory processes. Since the 90s, has been used with considerable success to low intensity laser therapy for the TMD treatment in clinical dentistry. In addtion, studies have shown that this therapy has antiinflammatory activity and collaborate in tissue repair. A recent study has demonstrated that the development of bilateral inflammation of TMJs promote alteration of MMPs expression in the trigeminal ganglion, and triggered a process of orofacial mechanical allodynia and hyperalgesia. Thus, this study aimed to determine whether the use of low intensity laser therapy (LLLT) alters the expression and activity of MMPs in the trigeminal ganglion, at different stages of development of intraarticular inflammation (1,3, 5, 7 and 10 days), as well as mechanical allodynia and hyperalgesia orofacial in rats. So, the results showed that LLLT, reduced mechanical allodynia (as measured by the von Frey test), and orofacial hyperalgesia (formalin test) in rats submmitted to persistent inflammation of TMJs induced by administration of Freund\'s Complete Adjuvant (CFA). Additionally, whereas CFA administration induced an increase of MMP-9 and MMP-2 expression in the trigeminal ganglion, LLLT reduce these effects.
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Influência do ciclo menstrual nas alterações de limiar de dor à pressão (LDP) na musculatura mastigatória de mulheres com sinais e sintomas de disfunção temporomandibular / Influence of the menstrual cycle on the pressure pain threshold (PPT) of masticatory muscles in women with myofascial pain (RDC/TMD)

Lobato, Valeria Vignolo 08 March 2007 (has links)
O objetivo deste trabalho foi analisar a influência do ciclo menstrual nas alterações de limiar de dor à pressão (LDP) na musculatura mastigatória de mulheres com sinais e sintomas de Disfunção Temporomandibular (DTM). Inicialmente 47 voluntárias entre 18 e 40 anos participaram do estudo, das quais 36 foram incluídas no experimento: 15 com sinais e sintomas de DTM (7 sob terapia com contraceptivos orais (CO) e 8 sem CO) e 21 saudáveis, sem sinais e/ou sintomas de DTM (8 com CO e 13 sem CO). Os LDPs dos músculos masseter e temporais (anterior, médio e posterior), e do tendão de Aquiles foram medidos bilateralmente, por meio de um algômetro, durante 2 ciclos menstruais consecutivos, nas 4 diferentes fases: menstrual (dias 1-3), folicular (dias 5-9), periovulatória (dias 12-16) e lútea (dias 19-23). Em cada fase do ciclo, as voluntárias relataram sua dor em uma Escala de Análise Visual (EVA). Os resultados foram submetidos à análise de variância a 3 critérios para mensurações repetidas, a um nível de significância de 5%.Foram encontrados LDPs significativamente menores nos músculos temporal e masseter e no tendão de Aquiles das mulheres com DTM quando comparado às mulheres assintomáticas, independentemente da fase do ciclo e do uso de contraceptivos (p < 0,05). De uma maneira geral, os LDPs foram maiores em mulheres em terapia com contraceptivos orais, quando comparado às mulheres sem terapia. Parece não existir influência das diferentes fases do ciclo menstrual no LDP, independentemente da presença ou não de DTM. / The aim of this study was to investigate the influence of the menstrual cycle on the Pain Pressure Threshold (PPT) figures of the masticatory muscles in women with signs and symptoms of Temporomandibular Disorders (TMD). Forty-seven volunteers (ages between 18-40 years-old) were initially recruited for this purpose. According to the criteria adopted, 36 were included. The experimental group was composed of 15 women with myofascial pain (RDC/TMD) (7 under oral contraceptive medication), while 21 women with no TMD signs or symptoms (8 under oral contraceptive medication) composed the control group. The PPT values of masseter and temporalis (anterior, middle, and posterior regions) muscles, as well as the Achilles? tendon were bilaterally screened during two consecutive menstrual cycles, in the following phases: menstrual (day 1-3), follicular (day 5-9), periovulatory (day 12-16) and luteal (day 19-23). A visual analog scale (VAS) was used to address subjective pain in each menstrual phase. Data were submitted to 3-way ANOVA for repeated measurements, with a 5% significant level. The PPT values were significantly lower in the temporalis, masseter, and the Achilles? tendon of TMD patients when compared with the asymptomatic controls, regardless of the menstrual cycle phase or the use of oral contraceptives (p<.05). Overall, the PPT values were higher for patients under oral contraceptive therapy, while VAS was, in general higher at the menstrual phase (p<.05). It appears that the different phases of menstrual cycle have no influence on the PPT values, regardless of the presence of a previous condition, as myofascial pain.
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Dor como queixa inicial do câncer de boca e orofaringe: caracterização de amostra / Pain as the initial symptom of oral and oropharynx cancer: sample characterization

Vilarim, Rita de Cássia Bonatto 10 July 2019 (has links)
A dor como sintoma inicial do câncer de boca pode ser o primeiro e único indicador da neoplasia. Até o presente momento suas características, à fase do diagnóstico, ainda não são bem definidas, e nem sempre a dor é considerada como critério importante de diagnóstico para o câncer. OBJETIVO. Avaliar a prevalência e as características gerais de dor orofacial, bem como de outros sinais e sintomas, que levaram os pacientes a procurar atendimento à saúde e ao diagnóstico de câncer de cavidade oral ou orofaringe, comparativamente a um grupo controle composto por pacientes sem câncer. MATERIAL E MÉTODO. Dois grupos: a) Grupo Pacientes (GP), formado por 74 pacientes consecutivos do Ambulatório de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que foi dividido em dois subgrupos: cavidade oral (Ca boca - CaB) e orofaringe (Ca orofaringe - CaO) e b) Grupo Controles (CG), formado por 74 pacientes encaminhados para tratamento odontológico convencional no ambulatório da Divisão de Odontologia do HCFMUSP. Foram utilizados os seguintes instrumentos de avaliação: Ficha clínica da Equipe de Dor Orofacial da Divisão de Odontologia do HCFMUSP (EDOF-HC); Escala Visual Analógica (EVA), Escala Numérica de Dor (END), Escala Verbal de Dor (EVD), Questionário de dor McGill; Ficha de Dor Neuropática do Centro de Dor do HCFMUSP; Índice de disfunção de Helkimo; Índice CPOD; Questionário de Qualidade de Vida (UW-QOL) e o Índice de Desempenho de Karnofsky (IDK). RESULTADOS. Os dois grupos foram pareados em relação ao gênero (4:1 homens); idade (58,46 anos no GP e 58,61 GC), raça (2:1 leucoderma) e ocupação. As diferenças estatísticas predominantes no GP foram as seguintes: tabagista/ex-tabagista e etilista/ex-etilista (p < 0,001); motivos de procura por assistência: dor (p < 0,001), úlcera e aumento de volume (p < 0,001); queixa principal: dor (p < 0,001), aumento de volume (p < 0,001) e úlcera (p=0,016); localização da queixa principal: língua e garganta (p < 0,001), ouvido (p=0,033) e palato (p=0,028); prevalência de dor no momento do estudo (p<0,001); problema mais importante nos últimos sete dias (p < 0,001); motivo de procura por assistência médica (p < 0,001); dor constante muitas vezes explosiva em algum momento (p < 0,001); dor espontânea ou provocada (p < 0,001); fatores desencadeantes da dor: mastigação ou deglutição (p=0,001); dor acorda o paciente (p<0,001); dor moderada a forte (EVA=6; p<0,001), (END=7,5; p < 0,001); duração variável (p<0,001); indiferente quanto ao período do dia (p=0,001); múltiplos descritores, destacando-se: pontada, queimação, latejante (p < 0,001) e tipo \"dor de dente\" (p=0,006) e otalgia reflexa uni ou bilateral (p < 0,001). Os seguintes índices também foram piores no GP: índice de disfunção clínica de Helkimo (p < 0,001); índice CPOD (p=0,004); biofilme dental (p=0,002); questionário de dor McGill (p < 0,001); ficha de dor neuropática (p < 0,001); índice de qualidade de vida (p < 0,001) e IDK (p < 0,001). No GP, 25% estavam nos estádios 0, I ou II, e 75% nos III ou IV; o número de profissionais procurados variou de 1 a 9; cirurgião dentista e cirurgião de cabeça e pescoço fizeram os diagnósticos em ambos os subgrupos e o otorrinolaringologista no CaO; pacientes com CaO procuraram mais por médicos. Houve diferença estatística entre os subgrupos CaB e CaO nos seguintes tópicos; dor tipo \"dor de dente\" (p=0,044) e queimação (p=0,016) no CaB; peso (p=0,018), deglutição como desencadeante de dor (p=0,009), garganta como local de queixa principal (p < 0,001) e otalgia bilateral (p=0,004) no CaO. CONCLUSÃO. Os dados deste estudo mostram que a dor foi sintoma presente em toda a fase de diagnóstico dos cânceres de cavidade oral e orofaringe, inclusive nos estágios iniciais. Destacaram-se as seguintes características: gênero masculino, acima de 50 anos de idade, dor difusa (localização variada), intensidade moderada a forte, indiferente ao período do dia, podendo acordar o paciente, predominantemente em pontada, queimação, latejante ou tipo \"dor de dente\", desencadeada por mastigação ou deglutição, otalgia reflexa uni ou bilateral, limitação ou incapacitação da função mandibular, pacientes com a condição clínica claramente comprometida tanto em qualidade de vida como em funcionalidade. Esses dados podem auxiliar no diagnóstico diferencial dos cânceres de boca e orofaringe, principalmente quando há dor persistente e refratária aos tratamentos / Pain as an early symptom of oral cancer may be the first and only indicator of neoplasia. To date, its characteristics at the diagnostic stage are not still well defined, and pain is not always considered as an important diagnostic criterion for cancer. Objective. To evaluate the prevalence and general characteristics of orofacial pain, as well as other signs and symptoms, which led the patients to seek health care and the diagnosis of cancer of the mouth or oropharynx, compared to a control group composed of patients without cancer. Patients and Method: Two groups: a) Patient Group (PG), consisting of 74 consecutive patients from the Head and Neck Surgery Outpatient Clinic of the Hospital das Clínicas of the Medical School of the University of São Paulo, which was divided into two subgroups:oral cancer(CaB) and oropharynx cancer (CaO) and b) Control Group (CG), formed by 74 patients referred for conventional dental treatment in the outpatient clinic of the Dentistry Division of HCFMUSP. The following evaluation instruments were used: Clinical record form of the Orofacial Pain Team of the Dentistry Division of HCFMUSP (EDOF-HC); Visual Analogue Scale (VAS), Numerical Pain Scale (NPS), Verbal Pain Scale (VPS), McGill Pain Questionnaire; Neuropathic Pain chart of the HCFMUSP Pain Center; Helkimo dysfunction index; DFMT,Index; Quality of Life Questionnaire (UW-QOL) and the Karnofsky performance status (KPS).Results. The two groups were compared for gender (4:1 men); age (58.46 years in PG and 58.61 CG), race (2: 1 white) and occupation. The predominant statistical differences in PG were: smoker / ex-smoker and alcoholic/ex- alcoholic (p < 0.001); reasons for seeking care: pain (p < 0.001), ulcer and swelling (p < 0.001); main complaint: pain: (p < 0.001) swelling (p < 0.001) and ulcer (p=0.016). Location of the main complaint: Tongue and throat (p < 0.001), ear (p=0.033) and palate (p = 0.028); prevalence of pain at study time (p < 0.001); the most important issues in the past seven days (p < 0.001);reason for seeking medical care (p < 0.001); constant pain with attacks of explosions (p < 0.001); spontaneous or induced pain (p < 0.001); pain-triggering factors: chewing or swallowing (p=0.001); pain wakes up the patient (p < 0.001); moderate to severe pain (VAS=6, p < 0.001), (NPS=7.5, p < 0.001); variable duration (p < 0.001); regardless of the period of the day (p=0.001); multiple descriptors, such as: jumping, burning and throbbing (p < 0.001) and toothache type (p=0.006) and unilateral or bilateral reflex otalgia (p < 0.001). The following indexes were also worse in PG: Helkimo clinical dysfunction index (p < 0.001); DMFT index (p=0.004); dental biofilm (p = 0.002); McGill pain questionnaire (p < 0.001); neuropathic pain scale (p < 0.001); index of quality of life (p < 0.001) and KPS (p < 0.001). In PG, 25% were in stages 0, I or II, and 75% in stages III or IV; the number of professionals sought ranged from 1 to 9; dentist and head and neck surgeon made the diagnoses in both subgroups and the otolaryngologist in CaO; patients with CaO sought more physicians. There was a statistical difference between CaB and CaO subgroups in the following topics: toothache-like pain (p=0.044), CaB burning (p=0.016) in the CaB; heavy (p=0.018), swallowing as pain trigger (p=0.009), throat as the primary complaint site (p < 0,001) and bilateral otalgia in CaO (p=0.004). Conclusion. The data from this study show that pain was a symptom present throughout the diagnostic phase of oral cancer. The following characteristics were noted in the sample with oral cancer: male gender, over 50 years of age, diffuse pain (varied location), moderate to strong intensity, indifferent to the time of day, being able to awaken the patient, burning, throbbing, stabbing or toothache-like pain, triggered by chewing or swallowing, unilateral or bilateral reflex otalgia, limitation or incapacitation of mandibular function, patients with a clinical condition clearly compromised both in quality of life and in functionality. These data may aid in the differential diagnosis of oral cancer, especially when there is persistent and refractory orofacial pain
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Disfunção temporomandibular: aspectos relacionados à ansiedade e depressão e tratamento por terapia manual

Calixtre, Letícia Bojikian 21 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5759.pdf: 1614441 bytes, checksum: e8cb545f5a6d49747c6cc09da7ab4c40 (MD5) Previous issue date: 2014-02-21 / Universidade Federal de Sao Carlos / The prevalence of temporomandibular disorders (TMD) signs and symptoms on general population is around 40% and physical therapist actuation has been more and more important to the treatment of the dysfunction. In this context, three different studies on this area were developed, which are explained on this dissertation. The first one is an observational longitudinal study with the following objectives: (1) to verify clinical symptoms and jaw functionality in college students with TMD according to the level of anxiety and depression (A/D) evaluated in two different moments, and (2) to evaluate the correlation between A/D, clinical variables and muscle activity. The results showed that although college students A/D levels changed over the academic semester, no difference in TMD signs and symptoms was observed in subjects with either high or low levels of A/D. Furthermore, the significant correlation between A/D and functional impairment, as well as between A/D and maximum mouth opening without pain in low A/D condition suggests an association between these factors, being important a better investigation. In order to better explore the physiotherapy techniques and overcome the lack of a review study, which addressed the effectiveness of MT in these patients, the second survey was conducted. This study was a systematic review to evaluate the isolated effects of MT in reducing painful symptoms and reduced mouth opening. The review included 12 randomized controlled trials, most of them of high methodological quality that addressed myofascial release, cervical spine manipulation techniques and mixed protocols. They have shown from low to high clinical evidence that MTTM reduces symptoms of pain, increase pressure pain threshold and maximum mouth opening of subjects with TMJ impairment, depending on the applied technique. A third study was conducted in parallel with the other two, which was based on biomechanical and neuroanatomical relationships between the cervical spine, head and the temporomandibular joint. It is a pilot clinical trial that aimed to verify the effects of a rehabilitate program of MT and exercises, designed to cervical function on subjects with TMD. It was evaluated clinical signs, functionality and pressure pain threshold of masseters and temporalis, taking into account the sample´s baseline. The results showed that treatment focused on the cervical spine was effective in increasing maximum mouth opening, as well as to reduce hypersensitivity of the masticatory muscles and functionality of the stomatognathic system in individuals with myofascial and mixed TMD. However, further studies are needed for more accurate conclusions. In general, the studies described on the present dissertation indicate the importance of standardizing TMD patient s assessment, and classifying them according to the type of the disorder. Furthermore, future studies should consider the level of functional impairment and use it as inclusion criterion to increase internal validity. Finally, the number of studies found in the systematic review and the reduced number of included studies show that there is a lot of information about the topic, but a small portion of it follows a methodological rigor, being in fact is reliable. It is important that further clinical trials include a comparison group (control, placebo, conventional treatment or another treatment) so that the effect of the technique is indeed evident. In case of manual therapy clinical trials, the simulation of therapy, which represents the placebo effect of the technique, is increasingly necessary. / A prevalência dos sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) na população geral é em torno de 40% e a atuação da fisioterapia tem sido cada vez mais importante no tratamento dessa disfunção. Neste contexto, foram desenvolvidos os três primeiros estudos dessa nova linha de pesquisa, que compõem esta dissertação. O primeiro trata-se de um estudo transversal com os seguintes objetivos: (1) avaliar a variabilidade de sinais clínicos e de funcionalidade mandibular em estudantes universitários em função do nível de ansiedade e depressão (A/D) avaliados em dois momentos distintos e (2) verificar a correlação entre os níveis de A/D e variáveis clínicas da DTM e eletromiográficas dos músculos mastigatórios. Os resultados mostraram que apesar da amostra ter apresentado variação no nível de A/D no período avaliado, não houve diferença significativa nos sinais e sintomas de DTM. Além disso, houve correlação entre os valores de A/D e o comprometimento funcional, bem como entre os valores de A/D e a abertura máxima sem dor na situação de menor A/D sugerindo a existência de associação entre esses fatores, que precisa ser melhor investigada. A fim de explorar melhor as técnicas terapêuticas, e suprir a falta de um estudo de revisão que abordasse a efetividade do uso exclusivo da TM nesses pacientes, o segundo estudo foi elaborado em forma de revisão sistemática com o objetivo de avaliar o efeito isolado da TM na melhora dos sintomas dolorosos e de limitação da abertura da boca. A revisão incluiu 12 estudos randomizados controlados, sendo a maioria de alta qualidade metodológica e que abordaram técnicas de liberação miofascial, manipulação vertebral e protocolos mistos. Os estudos mostraram que há de baixa a alta evidência clínica de que a TM melhora os sintomas de dor, limiar de dor à pressão e máxima abertura da boca de sujeitos com comprometimento das estruturas da ATM, dependendo da técnica aplicada. Baseado na relação biomecânica e neuroanatômica entre a coluna cervical, a cabeça e a ATM, foi desenvolvido um terceiro estudo em paralelo com os demais. Trata-se de um ensaio clínico piloto com o objetivo de verificar o efeito de um programa de TM e exercícios voltados para a reabilitação da função cervical sobre sinais clínicos, funcionalidade e limiar de dor à pressão em sujeitos com DTM, a partir do registro da linha de base dos sujeitos. Os resultados mostraram que o tratamento com foco na coluna cervical foi eficiente em aumentar a máxima abertura da boca bem como em diminuir a hipersensibilidade dos músculos mastigatórios e a funcionalidade do sistema estomatognático em sujeitos com DTM, porém, futuros estudos são necessários para conclusões mais precisas. De maneira geral, os estudos descritos na presente dissertação apontam a importância da padronização da avaliação dos sujeitos com DTM, e classificação dos mesmos de acordo com a origem. Além disso, futuros estudos devem considerar o grau de comprometimento funcional que os sujeitos apresentam e usá-lo como critério de inclusão para aumentar a validade interna dos mesmos. Por fim, o número de estudos encontrados na revisão sistemática e o reduzido número de estudos incluídos mostra que existe muita informação sobre o assunto, porém uma pequena parcela dela segue um maior rigor metodológico, e portanto é mais confiável. É muito importante que os próximos ensaios clínicos incluam um grupo de comparação (controle, placebo, tratamento convencional ou outro tipo de tratamento) para que a efetividade da técnica seja de fato evidenciada. Ao se tratar de terapia manual, a simulação da terapia, que representa o efeito placebo da técnica se vê cada vez mais necessária.
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Avaliação do uso de laser terapia de baixa intensidade na alodinia mecânica, na hiperalgesia orofacial e na expressão de gelatinases no gânglio trigeminal em ratos portadores de inflamação da articulação temporomandibular / Evaluation of low level laser therapy in the mechanical allodynia, in the orofacial hyperalgesia and in the expression of gelatinases on trigeminal ganglion in rats with inflammation temporomandibular joint.

Amanda de Carvalho Desiderá 10 January 2013 (has links)
A sintomatologia dolorosa é um dos principais estímulos capaz de caracterizar ações nocivas e, portanto, é um importante mecanismo de defesa. No estudo da dor orofacial, as alterações musculoesqueléticas de cabeça, pescoço e face caracterizam um grupo de sintomatologia dolorosa, denominadas de Disfunções Temporomandibulares (DTMs). As DTMs possuem etiologia multifatorial, incluindo alterações estruturais, sensoriais e influências emocionais-motivacionais, atingindo cada vez mais indivíduos na sociedade atual. Para o tratamento desta patologia é necessário o conhecimento detalhado dos mecanismos moleculares e fisiológicos envolvidos, os quais têm sido objetivo de alguns pesquisadores nos últimos anos. Entretanto, ainda se faz necessário a continuidade deste estudo para caracterização minuciosa das DTMs, com novas possibilidades de intervenção e tratamento da sintomatologia dolorosa. Como principais fatores associados à DTM, a inflamação e as alterações estruturais e moleculares da articulação temporomandibular (ATM) desempenham importante papel nesta patologia. Ainda, sabe-se que a dor, em particular a dor inflamatória, promove a ativação de mecanismos locais e sistêmicos, os quais liberam mensageiros fundamentais para a modulação da resposta do organismo, como proteínas e citocinas inflamatórias gerando a inflamação propriamente dita. Segundo a literatura, durante o estabelecimento da resposta inflamatória, muitas proteínas, principalmente as denominadas, metaloproteinases da matriz extracelular (MMPs), são responsáveis pela reabsorção de colágeno, e de outras macromoléculas estão intimamente envolvidas neste processo. Além disso, as MMPs também participam da reorganização no sistema nervoso que ocorre juntamente com os processos inflamatórios persistentes. Desde meados da década de 90, tem sido utilizado com considerável sucesso a laserterapia de baixa intensidade para o tratamento das DTMs na clínica odontológica. Dentro desta perspectiva, estudos demonstraram que este método de tratamento possui atividade antiinflamatória e colaboram no reparo tecidual. Estudo recente demonstrou que o desenvolvimento da inflamação bilateral das ATMs promoveu alteração das MMPs no gânglio trigeminal, bem como desencadeou um processo de alodinia mecânica e hiperalgesia orofacial. Desta forma, o presente projeto teve como objetivo, verificar se o uso da laserterapia de baixa intensidade (LLLT) altera a expressão das MMPs no gânglio trigeminal, nas diferentes fases de desenvolvimento da inflamação intraarticular, (1, 3, 5, 7 e 10 dias) bem como na alodinia mecânica e da hiperalgesia orofacial em ratos. Os resultados obtidos neste trabalho mostraram que a LLLT em ratos inflamação persistente das ATMs, induzida por administração de Adjuvante Completo de Freund, reduziu a alodinia mecânica, avaliada pelo teste de von Frey, bem como a hiperalgesia orofacial no teste da formalina. Adicionalmente, observou-se redução do aumento da MMP-9 e da MMP-2, nos ratos tratados com LLLT. / Painful symptoms is one of the main stimuli that characterizing threatening situation and represent an important defense mechanism. In the study of orofacial pain, musculoskeletal abnormalities of the head, neck and face featuring a group of painful symptoms, which are known as Temporomandibular Disorders (TMD). The TMDs have a multifactorial etiology, including structural changes, sensory and emotional-motivational influences. For the treatment of this pathology is necessary detailed knowledge of the physiological and molecular mechanisms involved, which have been the goal of several researchers in the last few years. However, it is still necessary to continue this study for detailed characterization of TMDs, with new possibilities for intervention and treatment of painful symptom. It is noteworthy that inflammation, as well as molecular and structural changes of the temporomandibular joint (TMJ) play an important role in TMD. Also, it is known that pain, particularly inflammatory pain, promotes the activation of local and systemic mechanisms which release essential mediators, such as proteins and inflammatory cytokines generating inflammation itself. Furthermore, during the establishment of the inflammatory response, many proteins, in particular, the extracelular matrix metalloproteinases (MMPs) are responsible for the resorption of collagen and other macromolecules. Moreover, MMPs also participate in the reorganization that occurs in the nervous system during persistent inflammatory processes. Since the 90s, has been used with considerable success to low intensity laser therapy for the TMD treatment in clinical dentistry. In addtion, studies have shown that this therapy has antiinflammatory activity and collaborate in tissue repair. A recent study has demonstrated that the development of bilateral inflammation of TMJs promote alteration of MMPs expression in the trigeminal ganglion, and triggered a process of orofacial mechanical allodynia and hyperalgesia. Thus, this study aimed to determine whether the use of low intensity laser therapy (LLLT) alters the expression and activity of MMPs in the trigeminal ganglion, at different stages of development of intraarticular inflammation (1,3, 5, 7 and 10 days), as well as mechanical allodynia and hyperalgesia orofacial in rats. So, the results showed that LLLT, reduced mechanical allodynia (as measured by the von Frey test), and orofacial hyperalgesia (formalin test) in rats submmitted to persistent inflammation of TMJs induced by administration of Freund\'s Complete Adjuvant (CFA). Additionally, whereas CFA administration induced an increase of MMP-9 and MMP-2 expression in the trigeminal ganglion, LLLT reduce these effects.

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