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O discurso narrativo em crianças com Síndrome de Down / The process of construction of narrative specch in children with Down's Syndrome

Guerra, Adriana Maciel 30 April 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:24:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 adriana maciel.pdf: 642392 bytes, checksum: 6fefca2915d3b4c5b3b89503db1fcf71 (MD5) Previous issue date: 2004-04-30 / This study aimed to describe the process of construction of narrative speech in children with Down s Syndrome, by showing the existing characteristics in narrative, relating Labov s structural perspective (1972) to perroni s interactional pespective (1992), comprehending, this way, the processes that compox the ability of speech of people with Down s Syndrome and the similarities and differences that exist between personal reports and stories. Students with Down s Syndrome, aging between 8-12 years old and enrolled at Ulisses Pernambucano Special School, where data was collected. This data was transversal, throughout school semester,and collected by video recordings twice a month. The narrative construction of these children was observed in interactive situations in storytelling and self-reporting classrooms. The results show that the structural perspective is not enough for the constructive process found at the analyzed data; however, an interactional perspective allows to understand the richness of the involved processes in the narrative constructions by these children on and on / Este estudo teve como objetivo descrever o processo de construção do discurso narrativo em crianças com Síndrome de Down, demonstrando as características existentes na narrativa relacionando a perspectiva estrutural de Labov (1972) e interacional de Perroni(1992), compreendendo, assim, os processos que subjazem à capacidade de narrar dos sujeitos com Síndrome de Down e as semelhanças e diferenças existentes entre relatos pessoais e histórias. Participaram deste estudo três crianças entre 8 e 12 anos de idade com Síndrome de Down, alunos da Escola Especial Ulisses Pernambucano, local da coleta dos dados. Os dados foram transversais, durante o semestre escolar, através de registros quinzenais de vídeo. Observou-se a construção das narrativas de crianças com Síndrome de Down nas situações interativas em sala de aula de recontagem de história e relato de experiência pessoal. Os resultados mostram que a perspectiva estrutural não dá conta do processo construtivo evidenciado nos dados analisados; já uma perspectiva interacionista permite compreender a riqueza dos processos envolvidos na construção das narrativas pelas crianças ao longo do tempo
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Como subir nas tranças que a bruxa cortou? Produção textual de alunos com e Síndrome de Down / Text production by students with anda without down syndrome

GOMES, Adriana Leite Limaverde January 2006 (has links)
GOMES, Adriana Leite Limaverde. Como subir nas tranças que a bruxa cortou? : produção textual de alunos com e Síndrome de Down. 2006. 372 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2006. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-07-03T13:21:11Z No. of bitstreams: 1 2006_Tese_ALLGomes.pdf: 4891003 bytes, checksum: d5f51ac32b7130d59aae730caf496a11 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-07-19T14:46:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_Tese_ALLGomes.pdf: 4891003 bytes, checksum: d5f51ac32b7130d59aae730caf496a11 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-19T14:46:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_Tese_ALLGomes.pdf: 4891003 bytes, checksum: d5f51ac32b7130d59aae730caf496a11 (MD5) Previous issue date: 2006 / This study it considers an analysis of the written productions of students with and without Down syndrome. Its main objective is to understand its limits and possibilities in materializing and organizing its texts. In order to analyze the writing of these students, we collect five texts - the rewrite of the story of Rapunzel, the writing with images with and without the use of the mediation, the rewrite of the history of the Totó dog, with the request of change of the outcome and the production of a ticket of twenty one students of different schools of the city of Fortaleza - CE. The collection made in the period of two years, in four distinct phases, it characterizes a qualitative research of the comparative type. The passage of this inquiry understands four main phases: 1ª) exploratória phase; 2ª) study pilot; 3ª) sessions of evaluation with eleven pupils with Down syndrome and 4ª) sessions of evaluation with ten students without Down syndrome. Our analysis disclosed qualitative similarities between the two groups, in relation to the appropriation of the ortografic norm and to the use of the punctuation signals. We evidence the concentration of errors for omission and exchanges of letters. In the use of the punctuation, the participants had centered the job of the end point to delimit the closing of the text. A job of the punctuation nor always occurred of adequate form. We verify significant differences between the two groups in the linguistic-literal aspects. Some productions of the students with Down syndrome had expressed a writing without the presence of characteristic elements of the written language. In a general way, these productions are included by the writing of untied and broken up words, with the predominance of the register of substantives and verbs. While, the said students normal had presented greater coherence in the job of the words and the felt construction of the text. Nor always, however, the pertaining to school advance determined the best quality in the literal productions. Finally, we conclude that, throughout the development of the writing, the practical pertaining to school and the experiences diversified with the reading and the writing influence in the written production, independently of the cognitive condition of the student. / Este estudo propõe uma análise das produções escritas de alunos com e sem síndrome de Down. Seu principal objetivo é compreender seus limites e possibilidades em materializar e organizar seus textos. A fim de analisar a escrita desses alunos, coletamos cinco textos – a reescrita do conto de Rapunzel, a escrita com imagens com e sem o uso da mediação, a reescrita da história do cachorro Totó, com a solicitação de mudança do desfecho e a produção de um bilhete de vinte e um alunos de diferentes escolas da cidade de Fortaleza-CE. A coleta, feita no período de dois anos, em quatro fases distintas, caracteriza uma pesquisa qualitativa do tipo comparativo. O percurso desta investigação compreende quatro fases principais: 1ª) fase exploratória; 2ª) estudo- piloto; 3ª) sessões de avaliação com onze alunos com síndrome de Down e 4ª) sessões de avaliação com dez alunos sem síndrome de Down. Nossa análise revelou semelhanças qualitativas entre os dois grupos, em relação à apropriação da norma ortográfica e ao uso dos sinais de pontuação. Constatamos a concentração de erros por omissão e trocas de letras. No uso da pontuação, os participantes centralizaram o emprego do ponto final para delimitar o fechamento do texto. O emprego da pontuação nem sempre ocorreu de forma adequada. Verificamos diferenças significativas entre os dois grupos nos aspectos lingüísticos-textuais. Algumas produções dos alunos com síndrome de Down expressaram uma escrita sem a presença de elementos característicos da linguagem escrita. De um modo geral, essas produções são permeadas pela escrita de palavras soltas e fragmentadas, com o predomínio do registro de substantivos e verbos. Enquanto, os alunos ditos normais, apresentaram maior coerência no emprego das palavras e na construção de sentido do texto. Nem sempre, no entanto, o avanço escolar determinou a melhor qualidade nas produções textuais. Por fim, concluímos que, ao longo do desenvolvimento da escrita, a prática escolar e as experiências diversificadas com a leitura e a escrita influenciam na produção escrita, independentemente da condição cognitiva do aluno. Palavras-chave (síndrome de Down – Linguagem escrita – Produção textual)
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Entre gestos e práticas: leituras de mães, professoras e meninas de um centro de referência down

Bortolanza, Ana Maria Esteves [UNESP] 10 February 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-02-10Bitstream added on 2014-06-13T20:22:48Z : No. of bitstreams: 1 bortolanza_ame_dr_mar.pdf: 1183143 bytes, checksum: bba209702eeed3d81f9175a8d7eeffa7 (MD5) / Ce travail a pour objet la compréhension des pratiques de lecture de trois mères, trois professeurs et trois filles dans un Centre de Référence du syndrome de Down. Il s’agit d’une étude de cas à caractère ethnographique réalisée au moyen d’entrevues individuelles, d’observations formelles et informelles, d’analyse documentale et de registres photographiques, des procédures de recherche effectuées entre novembre 2007 et septembre 2008. Les catégories doubles utilisées dans les analyses ont été celles d’espace privé et espace public, de tactiques culturelles et stratégies institutionnelles, d’oralité et écriture. L’évaluation des modes et des intentions de lecture, des lieux, des objets de lecture, des supports et des genres textuels des mères et des professeurs ont montré la forte présence de la Bible dans leurs pratiques de lecture depuis leur enfance et du livre didactique Caminho Suave dans leurs pratiques scolaires et l’alphabétisation. Les données concernant les gestes de lecture des filles présentant le syndrome de Down ont révélé d’un côté, leur besoin d’inclusion pleine dans la culture écrite et leur potentialité pour le développement de pratiques de lecture et de l’autre, l’invisibilité, c’est-à-dire la méconnaissance, de la part des professeurs, des thérapeutes, voire des mères, de ces gestes de lecture. Cela peut être apréhendé lorsqu’elles ignorent les objets de lecture utilisés, les modes de lecture du quotidien, les besoins et les buts de lecture exposés dans leurs écrits. Le référentiel théorique sur lequel s’est fondé cette thèse comprend des auteurs tels que Perrot (2005; 2007), qui étudie l’histoire des femmes dans les espaces privés et publics; Certeau (2008a; 2008b), dont le travail a été la base de la conception de... (Résumé complet, accès életronique cidessous) / Este trabalho tem por objetivo compreender as práticas de leitura de três mães, três professoras e três meninas de um Centro de Referência Down. Trata-se de um estudo de caso, de caráter etnográfico, realizado por meio de entrevistas individuais, observações formais e informais, análise documental e registro fotográfico, procedimentos de pesquisa executados no período de novembro de 2007 a setembro de 2008. As categorias duplas utilizadas na análise foram: espaço privado e espaço público, táticas culturais e estratégias institucionais, oralidade e escrita. O levantamento das maneiras de ler, propósitos de leitura, lugares, objetos de leitura, suportes e gêneros textuais das mães e professoras entrevistadas mostraram a presença marcante da Bíblia em suas práticas de leitura desde a infância e da cartilha Caminho Suave, em suas práticas escolares, na alfabetização. Os dados levantados sobre os gestos de leitura das meninas com Down evidenciaram, de um lado, a necessidade de sua inclusão plena na cultura escrita e sua potencialidade leitora para o desenvolvimento de práticas de leitura. De outro, a invisibilidade, ou seja, o desconhecimento que esses gestos de leitura têm para as professoras, terapeutas e, até mesmo, para as mães, ao ignorarem os objetos de leitura utilizados, as maneiras de ler no cotidiano, as necessidades e finalidades de leitura expressas em seus escritos. O referencial teórico que deu sustentação ao trabalho baseou-se em autores como Perrot (2005; 2007) que aborda a história das mulheres nos espaços privados e públicos. Certeau (2008a) subsidiou a concepção de leitura como táticas e estratégias na sociedade de consumo; Fischer (2006), Manguel (1997), Chartier e Cavallo (1999; 2002), a presença das leitoras na história de leitura; Vygotsky (1997; 2000), Bakhtin (1992)...
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Contribuição da experiência percepto-motora para o desempenho de habilidades manuais em lactentes, crianças e jovens com incapacidades / Contribution of perceptual-motor experience to the performance of manual skills in infants, children and youngsters with disabilities

Campos, Ana Carolina de 17 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4776.pdf: 3479147 bytes, checksum: bd8a5e58a493a5b743f5a6e01d062453 (MD5) Previous issue date: 2012-12-17 / Universidade Federal de Minas Gerais / Voluntary manual actions over objects emerge during the first half year of infants lives. These actions evolve from an exploratory characteristic to functional manipulative use of objects and its development is mediated by the limbs motor skill, by the experience in the task, and by the object properties. Research in the field has suggested that the perceptual-motor experiences arising from manual actions change the infants interactions with the world and impact their motor, perceptual and cognitive development. The first study of this manuscript is a literature review aimed at gathering information on the role of risk factors for developmental delay in the performance of exploratory actions over objects, and on the theoretical and methodological aspects underlying the assessment of these actions. The results from Study 1 showed that different risk conditions affect infants performance in particular ways. Few studies have investigated the early development of exploratory actions in infants at risk and taken into account the remarkable changes in motor skill seen in the period of emergence of reaching. Therefore, in Study 2 the development of exploratory actions was assessed in 16 typically-developing (TD) infants and 9 infants with Down syndrome (DS) at the age of reaching onset and the two subsequent months, considering the infants group and the object properties of size and rigidity. The results showed that infants with DS reach for and explore objects less frequently than TD infants, especially the small objects. Infants from both groups changed the amount of reaches with the experience in grasping, but only TD infants changed the amount of exploration in the same period. Pre-grasping actions were different for each object, but less efficient in generating action-relevant information in the DS group. These infants also performed fewer behaviors that required greater motor skill. To obtain a longitudinal view of the development of manual actions, 13 of the same participants were reassessed at the age 2 years, and the results are presented in Study 3. This study showed that children with DS at that age have difficulties in manipulating objects, especially in performing anticipatory adjustments to small objects and sequential strategies required to manipulate objects with complex shapes. The child s group was predictive of the fine motor and cognitive performance assessed by the Bayley Scales of Infants and Toddler Development Third edition, in that children with DS had inferior performance compared to the TD group. The ability to grasp objects in the period after reaching onset was predictive of the performance in the fitting task in both groups. This result shows the contribution of perceptual-motor experience in early developmental stages to the performance of manual actions later in life. Finally, in Study 4 it was assessed the hand function in 11 individuals with hemidystonia and 9 healthy volunteers. Bilateral sensory and motor deficits were found in the hemidystonia group, and these deficits were correlated with the hand impairment level. Taken together, the results show that manual skills emerge and are modified by the individuals perceptual-motor experiences and that reduced experiences may impact the functional performance of people with disabilities throughout the development. / As ações manuais voluntárias sobre objetos emergem durante o primeiro semestre de vida dos lactentes, expressando-se inicialmente como ações exploratórias e evoluindo para ações de manipulação direcionadas à utilização funcional dos objetos. Seu desempenho é modulado pela habilidade motora dos membros, pela experiência na tarefa de alcançar e pelas propriedades dos objetos a serem manipulados. Estudos indicam que as experiências percepto-motoras proporcionadas pelas ações manuais modificam a interação dos lactentes com o ambiente, sendo importantes para seu desenvolvimento motor, perceptual e cognitivo. Visando identificar o papel de fatores de risco para atraso no desenvolvimento sobre o desempenho de ações exploratórias sobre objetos, foi realizado o Estudo 1, uma revisão de literatura acerca dos estudos de lactentes em condição de risco, e dos aspectos teóricos e metodológicos envolvidos na avaliação de tais ações. Os resultados mostraram que cada condição de risco afeta o desempenho dos lactentes de maneira particular, e que poucos estudos têm investigado o desenvolvimento precoce das ações exploratórias em lactentes de risco, levando em consideração as mudanças na habilidade motora no período de aquisição do alcançar. Diante disso, foi realizado o Estudo 2, que avaliou 16 lactentes típicos e 9 lactentes com síndrome de Down (SD) na idade de aquisição da habilidade de alcançar e nos dois meses subsequentes, comparando as ações sobre objetos entre os grupos e as propriedades de tamanho e rigidez dos objetos. Os resultados indicaram que os lactentes com SD alcançaram e exploraram objetos menos frequentemente que os típicos, especialmente os objetos pequenos. Lactentes de ambos os grupos aumentaram a quantidade de alcances com a experiência em alcançar, mas apenas os típicos aumentaram a quantidade de exploração no mesmo período. As ações pré-apreensão foram diferentes para cada objeto, porém menos eficientes para geração de informação nos lactentes com SD. Lactentes deste grupo também tiveram dificuldades para realizar comportamentos exploratórios que impõem maior demanda motora. Visando obter um panorama longitudinal do desenvolvimento das ações manuais, 13 participantes foram reavaliados aos 2 anos de idade, cujos resultados são apresentados no Estudo 3. Nesta idade, as crianças com SD apresentaram desempenho de ações manipulativas inferior às típicas, em especial na realização de ajustes antecipatórios diante de objetos pequenos e de estratégias que utilizem sequenciamento de ações para encaixar objetos com formas complexas. O grupo a que a criança pertence foi preditivo do desempenho motor fino e cognitivo avaliados segundo a Bayley Scales of Infant and Toddler Development Third edition, sendo que crianças com SD apresentaram desempenho inferior. O desempenho em apreender objetos no período após a aquisição do alcance foi preditivo do desempenho na tarefa de encaixar objetos em ambos os grupos. Por fim, no Estudo 4 foi investigada a função manual em 11 indivíduos com hemiplegia distônica e 9 voluntários saudáveis com idade de 8 a 24 anos.Foram encontrados déficits motores e sensoriais bilaterais, que se correlacionaram com a severidade do comprometimento da mão. Em conjunto, os resultados indicam que as habilidades manuais emergem e são modificadas segundo as experiências percepto-motoras vivenciadas, sendo que reduzidas experiências têm impacto importante no desempenho funcional de indivíduos com incapacidades em diversas fases do desenvolvimento.
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Alcance e apreensão de objetos em lactentes com síndrome de Down : impacto da interação organismoambiente / Reaching and grasping skills in Down syndrome infants: impact of organism-environment fit

Campos, Ana Carolina de 04 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2366.pdf: 2836882 bytes, checksum: 830fbd790291a65c5a129b167567f963 (MD5) Previous issue date: 2009-03-04 / Universidade Federal de Minas Gerais / The acquisition and the refinement of motor skills have been described to require a reciprocal relationship between organismic and environmental conditions. This interaction is evidenced in studies identifying the impact of intrinsic and extrinsic factors on functional skills such as reaching and grasping objects. Thus, Study 1 was conducted in order to review the research on factors influencing reaching and grasping in infants at risk for developmental delays. The review has shown that few studies have aimed to understand the development of actions performed by Down syndrome (DS) infants, and also that there is a lack of information about these infants abilities to adjust their intrinsic properties to environmental demands. Consequently, two studies have been carried out. Study 2 aimed to describe the kinematic characteristics of reaching movements in 4-6-month-old DS infants and to test the influence of intrinsic factors, namely Down syndrome and gross motor skill level, on reaching and grasping behaviors. Seven infants with DS and seven infants with typical development (TD) were assessed at 4, 5 and 6 months-old. Gross motor skill was assessed by using Alberta Infant Motor Scale (AIMS). Infants were placed in a baby chair reclined 50º from the horizontal. A soft object (12.5 cm in diameter) was presented at infant s midline, shoulders height, and arm s length. The following variables were analyzed: straightness index (SI), mean velocity, movement units, deceleration time and grasping frequency. DS infants demonstrate variability in the age of reaching acquisition. The DS and the level of gross motor skills were found to influence grasping frequency. Faced with a task that did not impose excessive demand, kinematic characteristics of reaching in DS infants were quite similar to typical infants, except for the number of movement units at 5 months, which was higher for DS infants, and for SI at 6 months, which was lower for these infants. On the other hand, grasping frequency was lower for DS infants. In order to understand DS infants ability to reach for and grasp objects of different sizes, Study 3 was carried out. Grasping and kinematic characteristics of reaches performed by the same infants for large and small objects were analyzed. These reaches were recorded during the same experimental procedure of Study 2. The object size has induced kinematic changes in reaches performed by DS infants, what suggests that they are exploring strategies to move. The adoption of variable movement strategies suggests perception of affordances of the objects. Nevertheless, DS infants failed to grasp the object, which may indicate that they need more experience in the task in order to adapt their actions to their intrinsic constraints. The results of this study point to the importance of considering the individual variability and the confluence of multiple factors in the development of reaching and grasping, since the organismic conditions in interaction with the task demands, were found to influence reaching and grasping performance. / A aquisição e refinamento de habilidades motoras envolvem uma relação recíproca entre o organismo e o ambiente. O efeito de tal interação pode ser evidenciado a partir de estudos que identifiquem o impacto de fatores intrínsecos e extrínsecos em habilidades funcionais como o alcance e apreensão de objetos. Dessa forma, foi desenvolvido o Estudo 1, com o intuito de revisar as pesquisas sobre os fatores que influenciam os movimentos de alcance e apreensão em lactentes expostos a risco para atraso no desenvolvimento. A partir dos resultados evidenciados, de que poucos estudos buscaram compreender organização das ações de lactentes com síndrome de Down (SD), em especial considerando as capacidades do organismo em ajustar-se perante informações do ambiente, foram desenvolvidos mais dois estudos. O Estudo 2 visou verificar as características cinemáticas do alcance manual de lactentes com SD de 4 a 6 meses e verificar a influência dos fatores intrínsecos síndrome de Down e nível de habilidade motora grossa nas habilidades de alcance e apreensão. Foram avaliados mensalmente 7 lactentes típicos (LT) e 7 lactentes com SD, dos 4 aos 6 meses de vida. O nível de habilidade motora grossa foi avaliado segundo a Alberta Infant Motor Scale (AIMS). Em seguida, os lactentes foram posicionados em uma cadeira infantil reclinada a 50º e foi apresentado um objeto na linha média do corpo a uma distância alcançável. Foram analisadas as variáveis cinemáticas índice de retidão (IR), velocidade média, unidades de movimento e tempo de desaceleração e a freqüência de apreensão do objeto. Constatou-se que os lactentes com SD apresentam variabilidade na idade de realização do alcance manual. A SD e o nível de habilidade motora grossa foram fatores intrínsecos que afetaram a tarefa de apreender o objeto. Diante de uma tarefa que não impôs excessiva demanda, os movimentos de alcance dos lactentes com SD não apresentaram características cinemáticas expressivamente diferentes dos lactentes típicos. Foram encontradas diferenças apenas no número de unidades de movimento aos 5 meses, que foi maior nos lactentes com SD, e no IR aos 6 meses de idade, que foi inferior nos mesmos lactentes. Além disso, verificou-se menor sucesso na apreensão dos objetos nos lactentes com SD. Com o intuito de compreender a capacidade de tais lactentes em alcançar e apreender o objetos de diferentes tamanhos, foi desenvolvido o Estudo 3. Dados adicionais coletados durante o procedimento experimental do estudo anterior foram analisados, desta vez sendo apresentados objetos grandes e pequenos. Os lactentes com SD apresentaram diferenças cinemáticas no alcance com relação a lactentes típicos ao alcançar objetos de diferentes tamanhos, o que sugere que estão explorando estratégias de movimento. A adoção de estratégias diferenciadas sugere percepção das affordances dos objetos, no entanto, como se observou pequena freqüência de apreensões dos objetos, acredita-se que os lactentes com SD estão explorando as possibilidades de ação, e podem necessitar mais tempo de experiência na tarefa a fim de adaptar as ações perante suas restrições intrínsecas. Os resultados do presente trabalho apontam para a importância de contemplar a variabilidade individual e a confluência de múltiplos fatores no desenvolvimento das habilidades de alcance e apreensão, visto que as capacidades orgânicas do indivíduo, em interação com as demandas da tarefa, influenciaram o desempenho nas tarefas de alcançar e apreender.
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Coordenação intermembros no alcance de objetos de lactentes típicos e com síndrome de Down / Interlimb coordination during reaching movements in typical infants and infants with Down syndrome

Cerra, Larissa Carvalho Vanzo 29 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4366.pdf: 1667152 bytes, checksum: e2c5f2da90a5571724bcc0550299f17d (MD5) Previous issue date: 2012-02-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / Research has shown that bimanual actions are demonstrative of the functional brain development; thus it is relevant to investigate how interlimb coordination develops in typically-developing infants, as well as in infants with impaired brain organization, such as in the presence of Down syndrome (DS). Objectives: The aims of this study were as follows: 1) to study the development of interlimb coordination in typically-developing infants (TD) and in infants with DS while reaching and grasping objects with different sizes; and 2) to investigate changes in the interlimb relations during the stages after reaching emergence. Methods: Reaching movements performed by 8 TD infants and 7 infants with DS were monthly recorded between the ages of 4 and 8 months. The frequency of categories used during movement initiation, object touching and grasping; the frequency of reaching and the contribution of each arm were calculated. The effects of object size and of the time after reaching onset were analyzed in intra- and inter-group comparisons. Results: TD infants were able to change the configurations used in the movement initiation, object touching and grasping; their interlimb coordination changed from synchronic reaches to asynchrony or unimanual trajectories, based on object properties. Infants with DS only changed their grasping configurations; the strategies they used were not optimally adjusted to object properties; difficulties to grasp the objects were also evident. Conclusions: With the experience in reaching, interlimb coordination in TD infants is increasingly modulated by object properties in an anticipatory way. Infants with DS seem to need a longer time to use sensory information and to modulate reaching and grasping configurations. / Ações bimanuais refletem o desenvolvimento funcional de áreas cerebrais, assim, é necessário compreender o desenvolvimento da coordenação intermembros em lactentes típicos (LT) e com alterações na organização cerebral, como na síndrome de Down (SD). OBJETIVO: Estudar o desenvolvimento da coordenação intermembros em LT e com SD ao alcançar e apreender objetos distintos e identificar se há mudanças nas relações intermembros nos períodos após a aquisição do alcance. MÉTODOS: Oito LT e sete lactentes com SD com idade de 4 a 8 meses foram posicionados em uma cadeira infantil e objetos grandes e pequenos foram apresentados por 1 minuto cada. Foi calculada a frequência das variáveis categoriais adotadas no início e trajetória, toque e apreensão do objeto. O efeito do tamanho dos objetos e do tempo após a aquisição do alcance foi analisado nas comparações intra e entre grupos. RESULTADOS: LT mudaram as configurações de início, toque e apreensão do objeto nos períodos após a aquisição do alcance, evoluindo de movimentos sincrônicos para trajetórias assincrônicas ou unimanuais, atendendo às propriedades dos objetos. Lactentes com SD mudaram apenas as configurações de apreensão, apresentando estratégias menos ajustadas aos objetos e dificuldades para apreender os mesmos. CONCLUSÃO: Ao longo da experiência de alcançar, a coordenação intermembros em LT é modificada e progressivamente modulada pelas propriedades dos objetos de maneira antecipatória. Lactentes com SD parecem necessitar de mais tempo para utilizar informações sensoriais e modificar configurações do alcance e apreensão.
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Características biomecânicas dos pés durante a marcha de crianças tipícas e com síndrome de Down

Castro, Kelli Cristina de 24 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4785.pdf: 2071751 bytes, checksum: ddd662f7eac525683cdb682e9e2e0afa (MD5) Previous issue date: 2012-10-24 / Financiadora de Estudos e Projetos / The developmental evaluation in children s feet between the age of two and six years-old may be one of Health Professionals duty in a pre-school. In this age the more important changes in children s feet occur and it may be important to identify dysfunctions that require intervention as soon as possible. Thus the purpose of this study was to evaluate the static structure and dynamic function of pre-school children s feet in order to classify them according to a reference profile. Twenty five healthy children (mean age of 3.4 ± 0.65 years) had their feet anthropometry measured to classify the static foot structure and plantar pressures measured with a platform to evaluate dynamic foot function. The results evidenced that our children showed increased arch índex, midfoot width and peak pressure over the midfoot and decreased force-time integral for the forefoot, compared to a reference study. Thus, our results suggest that our children in some aspects present foot structure and function not as developed as expected for their age. / Avaliar o desenvolvimento dos pés em crianças entre dois e seis anos de idade pode ser uma das tarefas de profissionais da Saúde inseridos na Educação Infantil. Nessa faixa etária ocorrem as principais mudanças na estrutura dos pés e a avaliação destas pode contribuir para a identificação precoce de disfunções que podem exigir intervenção. O objetivo do presente estudo foi avaliar a estrutura estática e a função dinâmica dos pés de um grupo de escolares da educação infantil, a fim de classificá-los de acordo com um perfil de referência. Foram avaliadas 25 crianças saudáveis (idade média de 3,4 ± 0,65 anos) que andaram na passarela, passando sobre a plataforma de pressão. A função dinâmica dos pés foi avaliada pela FRS e a estrutura estática dos pés foi avaliada por meio da plantigrafia. Os resultados evidenciaram que o índice do arco, a largura do mediopé e o pico de pressão na região do mediopé são maiores nas crianças avaliadas em nosso estudo, quando comparadas com um estudo de referência. Tais resultados sugerem que em alguns aspectos tanto a estrutura quanto a função dos pés ainda não estão plenamente desenvolvidos nessas crianças como o esperado para a idade.
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Semelhanças e diferenças de habilidades sociais entre crianças com síndrome de Down incluídas e crianças com desenvolvimento típico.

Pereira, Mariana Sarro 08 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:45:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissMSP.pdf: 1895323 bytes, checksum: 5688cd267d56b1ca0d3cfa44b1497a76 (MD5) Previous issue date: 2007-02-08 / Universidade Federal de Sao Carlos / Recent works about students inclusion have shown that it brings significant improvement to the social and cognitive development to the major part of students with special educational needs, included those with Down syndrome. Considering the benefits of that inclusion, and this process based on social interaction, it can be supposed that the social relationships are significant to the social and cognitive development for children in the general, as well as for those with special educational needs. The results of researches concerning to social skills of children with Down syndrome are controversial: some of them point out that these individuals are highly sociable while others state difficulties in their social behavior. Considering this imbalance, the present work had as objectives: 1) identify the social skills repertoire from both groups of students, with Down syndrome and with typical development; 2) compare similarities and differences of the social skills repertoire between the groups; 3) verify the correlation among the frequency, the adequation and the difficulty to emit social skills reactions trough the self-evaluation; 4) verify the correlation between selfevaluation and the evaluation done by teachers about social skills reactions; and 5) verify the differences of social skills intrinsic of each group as a function of their own characteristics. In this research were included 10 children with Down syndrome, 10 children with typical development and their teachers. The scores to evaluate the social skills were obtained through IMHSC-Del-Prette (Inventário Multimídia de Habilidades Sociais de Crianças-Del-Prette) tool. T-test and Pearson Correlation Coefficient performed statistical analyses. The results allowed verify similarities between the groups as far as passive behavior was concerned. Related to active and skilled behavior it had been found differences between groups. Generally, children with Down syndrome showed some deficits in their social skills repertoire in comparison with children with typical development. Also had been verified a positive correlation between scores of social skills self-evaluation, as well as between scores of social skills self-evaluation and these done by teachers. In the intrinsic social skills differences of each group, the Down syndrome children were affected by type of school and learning disabilities, while typical development children were affected by gender and learning disabilities. In spite of the natural characteristics of the syndrome, it is necessary to look with special attention to the characteristics learned by these individuals. The adequate stimulation of their environments it is of fundamental importance for their development and learning / Estudos recentes sobre a inclusão escolar têm apontado que a mesma traz ganhos significativos para o desenvolvimento social e cognitivo de grande parte dos alunos com necessidades educacionais especiais, inclusive para crianças com síndrome de Down. Considerando os benefícios da inclusão escolar, e as interações sociais como base desse processo, pode-se pressupor que as relações sociais são significativas no desenvolvimento social e cognitivo de todas as crianças. Os resultados dos estudos nacionais e internacionais abordando habilidades sociais em crianças com síndrome de Down trazem dados contraditórios: enquanto alguns estudos apontam que estes indivíduos são altamente sociáveis, outros relatam dificuldades de ajustamento social dos mesmos. Considerando esses aspectos, a presente pesquisa teve como objetivos: 1) identificar o repertório de habilidades sociais de estudantes com síndrome de Down e o repertório de habilidades sociais de estudantes com desenvolvimento típico, todos alunos de classes de escolas regulares de ensino; 2) comparar, em termos de semelhanças e diferenças, o repertório de habilidades sociais dos dois grupos; 3) verificar a existência de correlação entre as auto-avaliações de freqüência, adequação e dificuldade de emissão das reações de habilidades sociais; 4) verificar a existência de correlação entre as auto-avaliações e as avaliações dos professores sobre as reações de habilidades sociais; e 5) verificar a existência de diferenças de habilidades sociais dentro dos dois grupos de participantes separadamente, em função de algumas características. Participaram do estudo 10 crianças com síndrome de Down incluídas em classes de escolas regulares de ensino, 10 crianças com desenvolvimento típico, e seus professores. Foi usado como instrumento o IMHSC-Del-Prette (Inventário Multimídia de Habilidades Sociais de Crianças-Del-Prette). As análises estatísticas foram realizadas por meio do Teste-t e do Coeficiente de Correlação de Pearson. Os resultados permitiram verificar semelhanças entre os dois grupos de participantes no padrão de comportamentos passivos, e diferenças entre os dois grupos de participantes nos padrões de comportamentos habilidosos e ativos, em que as crianças com síndrome de Down, no geral, demonstraram ter um repertório de habilidades sociais mais deficitário. Foi verificada correlação positiva entre pares de escores de auto-avaliação de habilidades sociais, bem como entre pares de escores de auto-avaliação e avaliação dos professores. Com relação às diferenças de habilidades sociais dentro de cada grupo, o grupo de crianças com síndrome de Down apresentou diferenças de habilidades sociais em função do tipo de escola e de dificuldade de aprendizagem, enquanto que o grupo de crianças com esenvolvimento típico apresentou diferenças em função do sexo e de dificuldade de aprendizagem. A despeito das características fisiológicas da síndrome, é imprescindível destacar as características aprendidas por esses indivíduos, sendo fundamental a estimulação adequada dos ambientes que os circundam para o seu desenvolvimento e aprendizado
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Síndrome de Down versus alteração de linguagem : interação comunicativa entre pais e filhos

Mayer, Maria Grazia Guillen 25 February 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3003.pdf: 939330 bytes, checksum: f1d0d7f42e93782f24cda47087edbc32 (MD5) Previous issue date: 2010-02-25 / Universidade Federal de Minas Gerais / The wish to express ourselves is vital and it comes from the efforts of human beings to satisfy physical and emotional needs. It is necessary to interact with other human beings in order to survive, find protection and stimulation and communication is born from this necessity. The process of communication involves several factors that can be observed and identified, although this process occurs in an unconscious, spontaneous, natural way. It might happen through linguistic codes (speaking, writing, gestural language) and non-linguistic codes (facial expressions, smiles, eye contact, touching and silences ) and it involves at least two people, classified as interlocutors, that exchange a message. The objective of the present study was to investigate the interaction between parents and their children with Down syndrome and parents and their children with language disorders. Five pairs of children with Down syndrome (DS) and their parents, and five pairs of children with language disorders and their parents took part in the research. First, an interview with the mothers containing data related to communication of the children was held. Moreover, three sections of recordings with each pair were made. The recordings occurred in previously prepared environments and with previously prepared material for the development of the activities. For the analysis of the interactions, two protocols were elaborated: Observation of the Verbal and Nonverbal Communicative Behaviors of the Adult towards the Child and Observation of the Verbal and Nonverbal Communicative Behaviors of the Child towards the Adult . The results showed that, in some aspects of interaction, mothers of children with language impairment show more suitable behavior during interaction with their children. The behaviors used by the mothers of children with language disorders and highlighted as the most positive ones, that is, the ones that help the process of language development, were: balance of the dialogical activity during interaction, suitable grammatical structure and speech complexity, more patience with the child and suitable intonation. However, mothers of children with Down syndrome showed more interest during communicative interaction. Related to the children, the ones with Down syndrome, when compared to the children with language disorders, showed more difficulty to understand rules and instructions provided by their mothers, expressed less interest in the activities, the discursive form was not adequate and the intonation was monotonous. / O desejo de se expressar é vital e se origina dos esforços do ser humano em satisfazer tanto suas necessidades de ordem física quanto emocional. É preciso interagir com outros seres humanos como meio de sobrevivência, proteção e estimulação - e a comunicação nasce desta necessidade. O processo de comunicação envolve uma série de fatores, que podem ser observados e identificados, embora este processo ocorra de forma natural, espontânea e inconsciente. Pode ser realizada através de códigos lingüísticos (fala, escrita, linguagem gestual) e não-lingüísticos (expressões fisionômicas, sorrisos, olhares, toques e silêncios ) e envolvem, no mínimo, duas pessoas, classificadas como interlocutores, que trocam entre si uma mensagem. O objetivo do presente estudo é investigar a interação de pais de crianças com síndrome de Down e seus filhos e pais de crianças com alteração de linguagem e seus filhos. Fizeram parte da pesquisa cinco díades de crianças com síndrome de Down (SD) e suas mães e cinco díades de crianças com alteração de linguagem (AL) e suas mães. Primeiramente foi realizada uma entrevista com as mães contendo dados a respeito da comunicação das crianças. Além disso, foram realizadas três sessões de gravação com cada díade separadamente. As gravações ocorreram em ambientes previamente preparados e com materiais pré-selecionados para a realização das atividades. Para análise das interações foram elaborados dois protocolos: Observação dos Comportamentos Comunicativos Verbais e não Verbais do Adulto em Relação à Criança e Observação dos Comportamentos Comunicativos Verbais e não Verbais da Criança em Relação ao Adulto . Os resultados mostraram que, em alguns aspectos da interação, mães de crianças com alteração de linguagem apresentam comportamentos mais adequados na interação com seus filhos. Os comportamentos usados por mães de crianças com AL e destacados como mais positivos, ou seja, aqueles que auxiliam o processo de desenvolvimento da linguagem foram: equilíbrio da atividade dialógica durante a interação, estrutura gramatical e complexidade do discurso adequado, mais paciência com a criança e adequada entonação da fala. Contudo, mães de crianças com síndrome de Down demonstraram mais interesse durante a interação comunicativa. No que diz respeito às crianças, as com síndrome de Down, quando comparadas às crianças com alteração de linguagem, tiveram mais dificuldades em compreender regras e instruções fornecidas pelas mães, demonstraram menos interesse nas atividades, a forma discursiva não foi adequada e a entonação de fala monótona.
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Estudo descritivo do repertório de habilidades sociais de adolescentes com síndrome de Down. / Descriptive study of social skills of adolescents with Down s Syndrome.

Angélico, Antonio Paulo 31 August 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissAPA.pdf: 2070463 bytes, checksum: eb4fe602241a58c2ccd28e375ae2ee2f (MD5) Previous issue date: 2004-08-31 / Universidade Federal de Minas Gerais / Social skills have been considered essential in the process of social adjustment for all individuals whether or not they have special education needs. This research used direct (videotaping) and indirect (parent interviews, empathetic discrimination behavior registration and teacher questionnaires) observational methodology to investigate the verbal and non-verbal social behavior repertoires of a group of ten adolescents with Down s Syndrome. A predominance of pro-social behaviors were found for participants in contrast to the self assertiveness responses exhibited, showing a weak relationship (r = 0,260, p > 0,05) between these two classes of skills, which may be due to their being distinct classes of behavior skills acquired under specific learning contingencies. A prevalence of reactive responses was found for the majority, with the exception of four participants. One participant demonstrated a balance in pro-active and reactive responses to the environment in his repertoire (51,3% and 48,7%, respectively), one participant showed a homogeneous frequency distribution for both these classes. A strong relationship between pro-active responses and self-assertiveness behavior (r = 0,866, p < 0,01) was found for the participants, confirming that the greater the frequency of pro-active conduct by individuals, the greater the frequency of self-assertiveness skills. In the structured situations used for this research, a majority of the participants presented a deficit in self-assertiveness responses in their behavior repertoire. This may indicate the need for preventive educational interventions to guarantee an improved performance in situations which demand self-assertiveness behaviors. In the structured situation, eight participants showed inconsistent responses in discrimination of facial expressions in figures with caricatured faces, indicating a deficit in empathetic social skills for perception and recognition of emotions felt by others. No relation was found between the social skills repertoire for participants and variables such as age, gender, and socio-economic class. / Habilidades sociais vêm sendo consideradas essenciais para os processos de ajustamento social das pessoas, portadoras ou não de necessidades educativas especiais. O objetivo desta pesquisa consistiu em investigar, a partir da metodologia observacional, direta (filmagens) e indireta (entrevistas semi-estruturadas com pais, registro do comportamento de discriminação empática, e aplicação de questionário junto às professoras), do repertório de comportamentos sociais, tanto verbais como não verbais, de um grupo de dez indivíduos adolescentes com síndrome de Down. Foi observada uma predominância de desempenhos pró-sociais no repertório dos participantes em detrimento às respostas de enfrentamento exibidas, havendo, portanto, uma relação muito fraca (r = 0,260, p > 0,05) entre estas duas classes de habilidades, o que pode ser explicado por se tratar de comportamentos distintos que são adquiridos em contingências específicas de aprendizagem. Verificou-se a prevalência de respostas reativas no repertório da maioria, com exceção de quatro deles. Um participante demonstrou certo equilíbrio de respostas pró-ativas e reativas ao ambiente em seu repertório (51,3% e 48,7%, respectivamente), ao passo que outro apresentou uma distribuição homogênea de freqüência para estas duas classes. Constatou-se existir uma relação forte (r = 0,866, p < 0,01) entre as respostas pró-ativas e de enfrentamento apresentadas pelos participantes, o que nos permitiria afirmar que quanto mais freqüente o uso do repertório de condutas pró-ativas pelos indivíduos, mais freqüente será o uso de suas habilidades de enfrentamento. Nas situações estruturadas investigadas, a maioria apresentou um déficit de respostas assertivas de enfrentamento em seu repertório Comportamental, o que poderia ser indicativo da necessidade de intervenções preventivas e educacionais que assegurem a eles um melhor desempenho em situações de demandas para a emissão de comportamentos de enfrentamento. Oito participantes exibiram respostas inconsistentes na situação estruturada de discriminação de expressões emocionais diante de figuras com faces caricaturadas indicando possível déficit de habilidades sociais empáticas de percepção e reconhecimento das emoções experimentadas por outras pessoas. Não foi observada a existência de nenhuma relação entre o repertório de habilidades sociais dos participantes e variáveis do tipo: idade, sexo ou nível socioeconômico de suas famílias.

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