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Estado nutricional e dificuldades de deglutição em pacientes com acidente vascular cerebral após três meses do ictus / Nutritional status and difficulty of deglutition in stroke patients after three months of stroke

Rafaela Silveira Santos 28 September 2017 (has links)
Introdução: A desnutrição é um problema de saúde frequente, especialmente em pacientes com AVC, que atinge cerca de 16% da população podendo aumentar para 50% em até 3 meses. A Disfagia orofaríngea é considerada um distúrbio de deglutição, com sinais e sintomas específicos, que se caracteriza por alterações em qualquer etapa e/ou entre as etapas da dinâmica da deglutição, podendo ocorrer em 45 a 65% dos casos de AVC. Desnutrição e problemas de deglutição são comuns após acidente vascular encefálico e frequentemente ocorrem juntos. A falha em reconhecer a sua presença resultará em um aumento da morbidade e mortalidade. Pacientes internados em hospital como consequência de um AVC podem já estar desnutridos ou em risco de desnutrição, e muitas vezes estes se tornam mais desnutridos enquanto estão hospitalizados, mantendo este quadro meses depois. Entretanto, apesar da alta taxa de morbidade e mortalidade, estudos que investigam a evolução da desnutrição e disfagia e suas consequências clínicas após a o AVC ainda são escassos. Objetivos: Este estudo tem como objetivos identificar a frequência do estado nutricional e as dificuldades de deglutição em pacientes com AVC além de identificar os fatores preditivos para o estado nutricional e verificar se há associação entre o estado nutricional e os desfechos clínicos nesta população após três meses do ictus. Casuística e Métodos Foram avaliados 102 pacientes com AVC que deram entrada na Unidade de Emergência e que compareceram para consulta no Ambulatório de Doenças Neurovasculares (ADNV) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRPUSP) após três meses do ictus. Os seguintes procedimentos foram realizados com todos os pacientes selecionados para o estudo: aplicação da NIHSS para avaliação da gravidade do AVC; escala de Rankin modificada, para avaliação da capacidade funcional; aplicação do Eating Assessment Tool (EAT-10) que avalia sintomas de disfagia; aplicação da Mini-Avaliação Nutricional (MNA®) para avaliação do estado Nutricional e avaliação da cognição com o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) Resultados: De acordo com a Análise multivariada (Correlação de Pearson) entre os instrumentos de avaliação é possível determinar que o estado nutricional associou-se com a gravidade do AVC na admissão (r=-0,38; p=0,001) e ambos se correlacionaram com incapacidade funcional aos 3 meses (r=-0,5; p=0,001), (r=0,45; p=0,001). A gravidade do AVC na admissão associou-se significativamente com maior número de noites no hospital. (r=0,41 p=0,001). E que a presença de alteração cognitiva associou-se significativamente com a incapacidade funcional aos 3 meses (rankin de 3 meses) (r=-0,51; p=0,001). Na análise de regressão logística, utilizando o método Backward a gravidade do AVC na admissão hospitalar foi fator preditivo independente de desnutrição nesta população (p=0,001) Portanto, os pacientes com pior estado nutricional possuíam maior gravidade do AVC na admissão, tiveram maior tempo de internação, (noites no hospital) e possuíam pior capacidade funcional e pior cognição aos 3 meses. / Introduction: Malnutrition is a frequent health problem, especially in patients with stroke, which affects about 16% of the population and can increase to 50% within 3 months. Oropharyngeal dysphagia is considered a swallowing disorder, with specific signs and symptoms, which is characterized by changes at any stage and / or between the stages of swallowing dynamics which can occur in 45 to 65% of stroke cases. Malnutrition and swallowing problems are common after a stroke and often occur together. Failure to recognize their presence will result in increased morbidity and mortality. Patients hospitalized as a consequence of a stroke may already be malnourished or at risk of malnutrition and often become more malnourished while hospitalized, maintaining this condition months later. However, despite the high rate of morbidity and mortality studies that investigate the evolution of malnutrition and dysphagia and its clinical consequences after stroke are still scarce. Objectives: This study aims to identify the frequency of nutritional status and swallowing difficulties in stroke patients in addition to identifying the predictive factors for nutritional status and to verify if there is an association between nutritional status and clinical outcomes in this population after three months of the stroke. Casuistry and Methods: We evaluated 102 stroke patients admitted to the Emergency Unit and attending the Neurovascular Diseases Outpatient Clinic (ADNV) at the Hospital das Clínicas of the Medical School of Ribeirão Preto at the University of São Paulo (HCFMRP-USP) After three months of the stroke. The following procedures were performed with all patients selected for the study: application of the NIHSS to evaluate the severity of stroke; Modified Rankin scale for functional capacity assessment; Application of the Eating Assessment Tool (EAT-10) evaluating symptoms of dysphagia; Application of the Nutritional Mini-Assessment (MNA®) to evaluate the nutritional status and evaluation of cognition with the Mini Mental State Examination (MMSE). Results: According to the Multivariate Analysis (Pearson\'s Correlation) among the evaluation instruments it was possible to determine that the nutritional status was associated with the severity of stroke on admission (r = - 0.38, p = 0.001) and both Correlated with functional disability at 3 months (r = -0.5, p = 0.001), (r = 0.45, p = 0.001). The severity of stroke on admission was significantly associated with greater number of nights in the hospital. (R = 0.41 p = 0.001). And that the presence of cognitive alteration was significantly associated with functional disability at 3 months (Rankin of 3 months) (r = -0.51; p = 0.001). In the logistic regression analysis using the Backward method the severity of stroke at hospital admission was an independent predictor of malnutrition in this population (p = 0.001). Therefore, patients with worse nutritional status had a greater severity of stroke on admission, had a longer (Nights in the hospital) and had worse functional capacity and worse cognition at 3 months.
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Estado nutricional de escolares matriculados em Centros Integrados de Educaçao Pública - CIEP\'S / Nutritional status of students enrolled in Integrated Centers of Public Education - CIEP\'S

Marina Vieira da Silva 21 August 1996 (has links)
Analisa-se o estado nutricional, bem como alguns de seus condicionantes, de 257 escolares, com 7 a 13 anos de idade, matriculados nos Centros Integrados de Educação Pública- CIEP\'s em Americana, estado de São Paulo. Para o diagnóstico do estado nutricional considera-se a altura do escolar, adotando classificação com base nas unidades de desvio-padrão (escore Z de altura para idade). Avalia-se o consumo alimentar de 244 crianças da amostra utilizando-se o registro dos alimentos ingeridos pela criança, durante três dias não consecutivos da semana. Analisa-se a adequação de energia e nutrientes de acordo com o padrão nutricional definido para a população brasileira. Observa-se proporção de 15,6 por cento de crianças desnutridas crônicas (ZAI < -2). Ressalta-se que através de análises estatísticas detectou-se entre outras, a influência estatisticamente significativa das variáveis rendimento familiar per capita e freqüência à creche durante a idade pré-escolar, sobre o escore Z de altura para idade da criança. Isso mostra a importância de condições de vida que precedem o ingresso da criança no CIEP e que certamente afetaram o seu crescimento em períodos em que a criança é biologicamente mais vulnerável. Observa-se que o consumo alimentar revela-se deficiente em energia para 28,3 por cento dos escolares, evidenciando problema relativo à quantidade dos alimentos ingeridos. No tocante à qualidade, verificam-se percentuais de proteínas e lipídios, acima dos níveis recomendados. Inversamente, no que tange os carboidratos, os percentuais médios revelam-se abaixo da recomendação. Ressalta-se que 68,9 por cento dos escolares apresentaram alimentação com conteúdo protéico acima do preconizado. Análise das correlações simples entre a adequação do consumo de energia e nutrientes com variáveis sócio-econômicas revela que os nutrientes cuja adequação se mostra estatisticamente associada com renda familiar per capita são: energia, proteína, ferro, riboflavina, niacina e ácido ascórbico. / The nutritional status as well as certain conditioning factors of 257 students from 7 to 13 years of age registered at the Integrated Public Education Centers - CIEP\'s in Americana, state of São Paulo, are analyzed. Height of students is used to determine the nutritional status, with the classification based on standard deviation units (for Z escore HAZ). Food intake of 244 children is evaluated through the record of food ingested in three non-consecutive days. Energy and nutrient adequacy are analyzed according to the nutritional standard established for the Brazilian population. A 15.6 per cent ratio of children chronically going through malnutrition (HAZ < -2) is observed. Statistical analysis shows that the child\'s height for age Z score is influenced by per captia family income and attendance to day-care centers during preschool age, among other variables. That shows the importance of life conditions prior to the child\'s entry to CIEP and which have certainly affected its growth throughout periods when a child is biologically most vulnerable. Food intake is found energy- deficient for 28.3 per cent students, thus stressing the problem concerning the amount of ingested food. As to quality, protein and lipid ratios above recommended levels are observed. Inversely, average carbohydrate ratios are under the recommendations. One should stress that the protein content in the nourishment of 68.9 per cent students was above the recommended allowances. Simple correlation analysis between energy and nutrient consumption with social-economical variables reveals that the adequacy of nutrients statistically associated with per capita family income are energy, protein, iron, riboflavin, niacin and ascorbic acid.
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Avaliação bioquímica e do consumo alimentar de magnésio em mulheres saudáveis no terceiro trimestre gestacional / Biochemical and food evaluation of magnesium in healthy women in the third trimester of pregnancy

Vivianne de Sousa Rocha 08 May 2009 (has links)
O magnésio (Mg) é um íon intracelular, co-fator essencial de mais de 300 reações enzimáticas, envolvido principalmente nas reações de geração de energia (ATP). Sua deficiência tem sido associada a complicações durante a gravidez, como préeclâmpsia, eclâmpsia, restrição do crescimento fetal intrauterino e mortalidade fetal. Deste modo, este estudo observacional de corte transversal teve como objetivo avaliar o estado nutricional em Mg de mulheres saudáveis no terceiro trimestre gestacional atendidas no pré-natal do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. A amostra foi composta por 52 gestantes saudáveis, entre a 26ª e 42ª semana gestacional, com média de idade de 28,1 (5,9) anos, que realizavam pré-natal no HU/USP. Elas foram submetidas a avaliação antropométrica (peso e altura), dietética (Mg), por meio do recordatório alimentar de 24 h e registro alimentar de 3 dias, e bioquímica (Mg plasmático, eritrocitário e urinário). Foi observado que todas as gestantes tinham inadequação no consumo alimentar de Mg. Das gestantes, 38,5% apresentaram baixa excreção urinária de Mg, porém a concentração de Mg nos outros parâmetros, plasma e eritrócito, não mostrou deficiência deste mineral. Foram observadas correlações significativas entre a ingestão alimentar de Mg e as seguintes variáveis: pressão arterial sistólica (r = - 0,297; p = 0,032), Mg eritrocitário (r = 0,285; p = 0,041) e tendência a ser significativa com a pressão arterial diastólica (r = -0,247; p = 0,078). As gestantes atendidas no HU/USP apresentaram inapropriado consumo alimentar do Mg, que se refletiu em alterações na excreção urinária deste mineral, porém sem afetar os demais compartimentos biológicos estudados. / Magnesium (Mg) is an intracellular ion, an essential co-factor for over 300 enzymatic reactions, involved mainly in energy (ATP) generation. Its deficiency has been associated to complications during pregnancy such as preeclampsia, eclampsia, restriction to intrauterine fetal growth and fetal mortality. So, this observational cross-section study aimed to evaluate the nutritional status concerning Mg in healthy women in the third trimester of pregnancy received prenatal care at the University Hospital of the University of São Paulo (HU/USP). The sampling comprised 52 healthy pregnant women between the 26th and the 42nd week of pregnancy, with a mean age of 28.1 (5.9) years, who received prenatal care at the HU/USP. They were submitted to anthropometric (weight and height), dietary (Mg), through the food recall 24 h and food record of 3 days, and biochemical (plasma, erythrocytic and urinary Mg) evaluations. It was observed that all pregnant women presented an inadequate Mg intake from food. An amount of 38.5% of the pregnant women showed low urinary Mg excretion, but Mg concentrations within the other parameters, that is, plasma and erythrocytic Mg, did not show deficiency of this mineral. Significant correlations were observed between Mg intake from food and the following variables: systolic blood pressure (r = - 0.297; p = 0.032), erythrocytic Mg (r = 0.285; p = 0.041) and a trend to be significant with diastolic blood pressure (r = - 0.247; p = 0.078). The pregnant women assisted at HU/USP presented inadequate intake of Mg from food, which was reflected in alterations in the urinary excretion of this mineral, although it was not affected in the other biological compartments studied.
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"Estado nutricional e risco de doença cardiovascular de mulheres no climatério atendidas em um ambulatório da cidade de São Paulo" / Nutritional status and cardiovascular risk assessment of climateric women attended on an out-patient clinic of São Paulo, Brazil.

Ana Paula França 27 June 2003 (has links)
Objetivo: Avaliar o estado nutricional e o risco de doença cardiovascular (DCV) de mulheres no climatério. Metodologia: Estudo transversal, cuja população foi composta por 200 mulheres de 35 a 65 anos, agrupadas de acordo com a fase do climatério: pré-menopausa (PRÉ), perimenopausa (PERI) e pós-menopausa (PÓS). As mulheres do grupo PÓS foram divididas em dois grupos: sem terapia de reposição hormonal (S/TRH) e com TRH oral por no mínimo 12 meses (C/TRH). O estado nutricional foi avaliado segundo o índice de massa corporal (IMC) e o percentual de gordura corporal (%GC); o risco de DCV foi avaliado segundo a relação cintura/quadril (RCQ). O nível de significância utilizado nas análises foi alfa=5%. Resultados: A prevalência de pré-obesidade + obesidade, segundo o IMC, foi 65,4% (PRÉ), 70,9% (PERI) e 67,4% (PÓS), porém não houve diferença significativa entre os grupos. Comparado ao grupo C/TRH, houve maior proporção de mulheres obesas no grupo S/TRH (p=0,04), 21,4% e 48,4%, respectivamente. O %GC revelou sobrepeso e obesidade em 50,7% (PRÉ), 66,7% (PERI) e 57,4% (PÓS); 67,7% (S/TRH) e 54,8% (C/TRH) – essas diferenças não foram estatisticamente significativas. O risco de DCV foi considerado alto e muito alto para a maioria das mulheres: 90,7% (PRÉ), 95,8% (PERI) e 84,1% (PÓS); 90,3% (S/TRH) e 76,2% (C/TRH) e não houve diferença estatística entre os grupos. Conclusão: Grande parte das mulheres apresentou alto risco de afecções relacionadas à obesidade, como a DCV, justificando a atenção à mulher no climatério para a prevenção das principais causas de mortalidade nesse grupo. / Purpose: To evaluate the nutritional status and cardiovascular disease (CVD) risk of climacteric women. Methodology: Transversal study, composed by 200 women aged 35-65 years, grouped according to the climacteric stage: premenopause (PRE), perimenopause (PERI) and postmenopause (POS). The PÓS group was divided in two groups: with no hormonal replacement therapy (N/HRT) and with oral HRT for at least 12 months (W/HRT). The nutritional status was assessed by body mass index (BMI) and body fat percentage (BF%); the CVD risk was assessed by waist hip ratio (WHR). The significance level used for the analyses was alpha=5%. Results: According to BMI, the pre-obesity + obesity prevalences were 65,4% (PRÉ), 70,9% (PERI) e 67,4% (POS) and there was no significant difference among these groups. Compared with the group W/HRT, there was a higher rate (p=0,04) of obesity among women in the N/HRT group: 21,4% and 48,4%, respectively. The BF% showed overweight and obesity in 50,7% (PRE), 66,7% (PERI) and 57,4% (POS); 67,7% (N/TRH) and 54,8% (W/TRH), differences that were not statisticaly significant. In all groups there was a greater proportion of women considered with high and very high risk of CVD: 90,7% (PRE), 95,8% (PERI) and 84,1% (POS); 90,3% (N/TRH) and 76,2% (W/TRH) and the risk did not differ statisticaly among the groups. Conclusion: The majority of women had increased obesity-related and cardiovascular disease risk, emphasizing women´s health attention programms to the prevention of the leading mortality causes in this group.
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Estado nutricional de crianças e suas mães moradoras de assentamentos subnormais de Maceió- AL

de Azevedo Dias, Celina 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3037_1.pdf: 3455822 bytes, checksum: 1292582d55bd111d6eed7bed7a85cfec (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Estudos têm apontado correlação intra-familiar positiva quanto ao estado nutricional de mães e seus filhos, por compartilharem tanto informações genéticas, quanto condições socioeconômicas e ambientais. Assim, objetivou-se avaliar a associação entre o estado nutricional de crianças e suas mães moradoras de assentamentos subnormais de Maceió-AL, caracterizando a população de estudo segundo variáveis demográficas e socioeconômicas. Trata-se de um estudo transversal envolvendo amostra probabilística de 1137 mães e 1365 crianças (0 a 10 anos). Os dados socioeconômicos, demográficos e antropométricos foram coletados através de inquérito domiciliar. Na avaliação nutricional das mães, foi utilizado o índice de massa corporal (IMC) e das crianças os índices altura/idade (A/I) e IMC/Idade (IMC/I) em Escores-z. A idade média das mães foi de 38,5 anos (DP=14,27) e das crianças de 4,85 anos (DP=2,86). Na análise das variáveis socioeconômicas e do domicílio, constatou que a população era de muito baixa renda. Contudo, 46,8% das mães e 18,0% das crianças apresentaram excesso de peso. Encontrou-se déficit estatural em mães e suas crianças de 20,8% e 7%, respectivamente. Não houve associação entre o excesso de peso materno e o estado nutricional das crianças menores de 10 anos (p>0,05). Portanto, apesar de compartilharem o mesmo contexto socioeconômico e ambiental, não houve relação entre o estado nutricional de mães e suas crianças. O déficit estatural e o excesso de peso foram significativos e prevalecem tanto nas mães como em suas crianças
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Estado nutricional e perfil metabólico de idosos do estado de Pernambuco

Virgínia da Silva Prado, Leila 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3040_1.pdf: 1323964 bytes, checksum: d7bb26e58fb0a340c9c47b8e7d476055 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Objetivos: Descrever os fatores socioeconômicos associados ao baixo peso em idosos e avaliar a correlação do colesterol total (CT), triglicerídeos (TG) e glicemia de jejum (GJ) com indicadores antropométricos de obesidade global (índice de massa corporal- IMC) e central (circunferência da cintura-CC e razão cintura/estatura-RCE). Metodologia: Estudo transversal, com 188 idosos do estado de Pernambuco. A análise dos fatores associados ao baixo peso incluiu o teste do quiquadrado e o cálculo das razões de prevalência (RP) com seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Para averiguar a correlação das variáveis laboratoriais com as antropométricas foi utilizado o coeficiente de Pearson. Resultados: O baixo peso foi encontrado em 28,7% da amostra. A análise indicou maior chance de baixo peso entre idosos da zona rural e aqueles que não tinham em sua residência água com canalização interna, banheiro, coleta de lixo, esgotamento sanitário ligado à rede geral e geladeira. As mulheres apresentaram maior prevalência de obesidade central e hipercolesterolemia quando comparada aos homens. Nos homens o TG apresentou correlação positiva com todas as variáveis antropométricas avaliadas e a GJ com a CC e RCE. Para as mulheres, não foi encontrada nenhuma correlação estatisticamente significante. Conclusão: As variáveis relacionadas às condições de moradia e aos bens de consumo evidenciaram que pequenas melhorias estão associadas ao menor risco de baixo peso. Os parâmetros antropométricos avaliados podem ser úteis no homem para sugerir alterações na GJ e TG
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Estado nutricional de crianças e adolescentes admitidos em enfermaria pediátrica de um hospital universitário

de Sá Silva, Claudileide 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3166_1.pdf: 1483901 bytes, checksum: 3ecd0afff1fb6ae7e56f6a3858ebc360 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A ocorrência de distúrbios nutricionais tem sido descrita como evento nosológico comumente encontrado em pacientes hospitalizados, elevando significativamente o risco de morbidade e mortalidade. Este estudo teve como objetivo avaliar o estado nutricional de crianças e adolescentes admitidos na enfermaria pediátrica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período de janeiro de 2009 a janeiro de 2010, sendo os resultados apresentados na forma de dois artigos de divulgação científica (um artigo de revisão da literatura e um artigo original). O artigo de revisão teve delineamento metodológico do tipo descritivo, de base documental. Para o artigo original, foi utilizado estudo de corte transversal, onde foi acoplado uma variável de análise prospectiva (tempo de hospitalização). O artigo de revisão abordou a epidemiologia da desnutrição hospitalar além da definição, fisiopatologia, diagnóstico e formas de tratamento dos distúrbios nutricionais mais freqüentes nesse subgrupo populacional. O artigo original intitulado: Estado nutricional de crianças e adolescentes admitidos em clínica pediátrica de um hospital universitário brasileiro , foi baseado em um estudo com 740 pacientes acima de 1 mês de vida e menor que 20 anos de idade, com o período de internamento superior a 24 horas. Os dados clínicos, antropométricos e dietéticos foram transcritos das fichas de avaliação nutricional do serviço de nutrição. A avaliação do estado nutricional foi realizada por meio dos índices altura/idade, e IMC para idade em Escore-z, segundo os pontos de corte estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde em 2007. Os resultados evidenciaram que as maiores causas de internamento foram as doenças respiratórias (28,0%), seguidas das do sistema ortopédico (12,0%) e urinário (11,9%). O déficit estatural apresentou-se elevado (20,2%), assim como o excesso de peso (21,7%). De acordo com o IMC/Idade, o baixo peso predominou na faixa etária de 10 a 19 anos (21,0%) enquanto que o excesso foi mais freqüente nas crianças de 0 a 4 anos (28,0%). Não foi verificada associação entre o estado nutricional no momento da admissão e tempo de permanência hospitalar. A prevalência de distúrbios nutricionais foi bastante preocupante nesta população, não exercendo influencia sobre o período de internamento
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Consumo alimentar de ferro e anemia ferropriva em pré-escolares do município de Vitória de Santo Antão, PE

Nunes Salviano, Flávia 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3878_1.pdf: 954894 bytes, checksum: 4e780702abfa2a01f9c12cd6c13dff54 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introdução: A anemia ferropriva resulta da interação de múltiplos fatores etiológicos que levam a um desequilíbrio entre as necessidades do organismo e a quantidade absorvida de ferro. A adequação dietética dos micronutrientes deve ser uma preocupação constante durante a infância. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre a concentração de hemoglobina e consumo de ferro biodisponível com variáveis sócio-econômicas e fatores de risco para anemia. Métodos: Estudo transversal descritivo realizado no período de abril a julho/2008 em escolas municipais de Vitória de Santo Antão, PE. A amostra constou de 292 crianças, ambos os sexos, entre 2 a 6 anos, nas quais foram realizados avaliação antropométrica, hemograma completo, inquérito dietético com adequação estimada de acordo com as Dietary Reference Intakes DRI s. Os marcadores de risco foram: características sócio-econômicas, peso ao nascer, aleitamento materno exclusivo, introdução de alimentação complementar e presença de morbidades. Resultados: A prevalência de anemia foi de 16,5%. Não foi observada associação estatisticamente significativa entre a anemia, sexo e estado nutricional. O percentual de inadequação do consumo de ferro (84,4%) foi elevado em todas as faixas etárias, e o consumo de vitamina C apresentou 90,6% acima da necessidade média estimada (EAR). Quanto à freqüência de consumo alimentar e anemia, foram significantes para os alimentos: ovo (p = 0,023) e acerola (p= 0,019).Verificou-se associação entre o consumo de vitamina C e níveis de hemoglobina (p = 0,026) e de ferro total e hemoglobina corpuscular média HCM (p = 0,037). Verificou-se associação estatisticamente significante (p = 0,000) entre a presença de anemia e as características sócio-econômicas, peso ao nascer, aleitamento materno exclusivo, idade do desmame e presença de morbidades prévias. Conclusão: Os resultados reforçam a importância de se conhecer o consumo alimentar das crianças e fatores determinantes da anemia no país para estabelecer melhor a sua associação com a ocorrência da anemia e, dessa maneira, subsidiar as políticas de saúde e nutrição que visam solucionar o problema
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Concentrações de glicose plasmática e de hemoglobina glicada em idosos do Programa de Saúde da Família de Camaragibe-PE, 2003

SILVA, Silvia Alves da 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3962_1.pdf: 546764 bytes, checksum: ee06009adf82956a3114ca9f4d3f6f36 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Introdução: Estudos epidemiológicos têm relatado um aumento progressivo na prevalência do Diabetes Mellitus (DM) com o avançar da idade. Objetivo: Descrever o perfil glicêmico e fatores associados em idosos do Programa de Saúde da Família de Camaragibe-PE. Métodos: Estudo de corte transversal e de série de casos de diabetes mellitus auto-referida (DMAR), realizado em novembro/dezembro-2003. O perfil glicêmico foi delineado pelas concentrações da glicose plasmática e pelo percentual de glicação da hemoglobina (A1c). Como fatores associados, foram avaliados: características socioeconômicas e demográficas, estado nutricional e estilo de vida. Resultados: A prevalência de hiperglicemia (&#8805;126 mg/dL) foi de 9,5% (IC95% 6,0 14,5), com níveis de glicose plasmática mais elevados nos indivíduos com excesso de peso. Entre os idosos com DMAR, cerca de 1/3 apresentou níveis glicêmicos elevados e 2/3 controle glicêmico inadequado (A1c &#8805;8,0%). As concentrações de A1c mostraram correlação positiva (r= 0,72) com as concentrações de glicose plasmática. Os níveis glicêmicos foram maiores nos homens e nos idosos com <65 anos. A glicose plasmática e A1c não mostraram correlação (p>0,05) com as variáveis relacionadas ao estilo de vida. Conclusão: A menor prevalência de hiperglicemia na população idosa de Camaragibe, em comparação aos dados de outros municípios brasileiros poderia refletir a boa cobertura na atenção à saúde local. No entanto, entre os idosos com diagnóstico de DMAR o controle glicêmico inadequado impõe a adoção de estratégias terapêuticas de maior efetividade
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Avaliação do estado nutricional, do perfil inflamatório e da prescrição de nutrição parenteral de pacientes em um hospital terciário / Assessment of nutritional status, inflammatory profile and parenteral nutrition prescription in patients in a tertiary hospital

Freitas, Renata Germano Borges de Oliveira Nascimento, 1989- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Gabriel Hessel / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T12:37:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Freitas_RenataGermanoBorgesdeOliveiraNascimento_M.pdf: 1569637 bytes, checksum: b72c8890e15da5747d9f2995f98d2fda (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O objetivo geral do estudo foi avaliar o estado nutricional e suas relações com a atividade inflamatória e a prescrição da nutrição parenteral (NP) de pacientes internados em um hospital terciário em uso de NP. Métodos: A pesquisa foi longitudinal e desenvolvida em 3 capítulos. A coleta de dados foi realizada durante as primeiras 72 horas, no 7º e 14º dia de uso da NP entre os adultos (2 primeiros capítulos). Entre os pacientes pediátricos, foram computados os dados de 24 horas anteriores às individualizações da NP (capítulo 3). Os exames laboratoriais realizados foram: albumina, proteína C reativa (PCR), pré-albumina, colesterol total, HDL, triglicerídeos (TGL) e creatinina, glutationa peroxidase (GPx), sódio, potássio, cálcio iônico, cloreto, magnésio e fósforo inorgânico. A avaliação da gravidade foi determinada pelo cálculo do escore de Acute Physiologic and Chronic Health Evaluation (APACHE II) e Sequential Organ Failure Assessment (SOFA). Com os dados do peso e da altura, foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC) e com a circunferência braquial (CB) e a prega cutânea tricipital (PCT), foram calculados as medidas derivadas: circunferência muscular do braço (CMB), área muscular braquial corrigida (AMBc) e área adiposa braquial (AAB). A prescrição energética dos pacientes foi realizada de acordo com a ESPEN (2009), e ASPEN (2002) para adultos e segundo a ASPEN (2010) e a ESPGHAN (2005) para os pediátricos. Foi comparada a recomendação calórica das fórmulas Harris Benedict (HB) e ESPEN 2009. Resultados: Entres os 88 pacientes avaliados, apesar da maioria ter sido classificada como normoponderal pelo IMC (55,36%), a depleção de massa magra foi predominante segundo AMBc (93,33%) e CMB (62,5%). Os níveis da PCR estavam elevados e albumina, pré-albumina e GPx, baixos. Ao longo do estudo a pré-albumina aumentou (p=0.0261). Houve diferença entre as fórmulas (25kcal/kg/dia) e HB (p?0,0001). Entre os 53 pacientes da unidade de terapia intensiva (UTI), 20 (37,74%) foram a óbito. Foi encontrada diferença significativa do SOFA com o desfecho e uma tendência inversamente proporcional do IMC com o óbito. Foi encontrada correlação negativa e forte entre o SOFA e a pré-albumina (r = -0.64; p = 0.05). Com relação aos 12 pacientes pediátricos (49 individualizações), a maioria foi classificada com desnutrição. Observou-se que 74/254 (29,2%) dos exames bioquímicos demandaram NP individualizada por motivos indubitáveis. Conclusões: O IMC parece estar relacionado com a inflamação. Os valores baixos de pré-albumina e albumina indicam desnutrição e/ou processo inflamatório. A aplicação da fórmula (25kcal/kg/dia), já padronizada, contribuiu com a melhora do estado nutricional, evidenciado pelos valores de pré-albumina. Entre os pacientes da UTI, o SOFA foi um bom instrumento para avaliação prognóstica. A albumina foi um marcador para desnutrição. É possível que o IMC seja um parâmetro para avaliação prognóstica do paciente. Entre os pediátricos, o estado nutricional dos pacientes foi considerado crítico, na maioria dos casos. Desta forma, a individualização realizada no início da NP para a adequação energética proteica é essencial. Além disto, a NP individualizada foi indispensável em, no mínimo, 29,2% das NP, para correção das alterações dos exames bioquímicos / Abstract: This study aimed to evaluate the nutritional state and its relationships with inflammatory activity and parenteral nutrition (PN) prescription of patients using PN hospitalized in a tertiary hospital. Methods: The research was longitudinal and developed in three chapters. The data collection was performed during the first 72 hours, on the 7th and 14th days using PN in adults (two first chapters). The data from pediatric patients were computed 24 hours before PN individualizations (chapter 3). The following laboratory examinations were performed: albumin, reactive C-protein (RCP), prealbumin, total cholesterol, HDL, triglycerides (TGL) and creatinine, glutathione peroxidase (GPx), sodium, potassium, ionized calcium, chloride, magnesium, inorganic phosphorus. The evaluation of severity was determined by the calculation of the score of Acute Physiologic and Chronic Health Evaluation (APACHE II) and Sequential Organ Failure Assessment (SOFA). The body mass index (BMI) was calculated using weight and height, and using brachial circumference (BC) and triceps skinfold thickeness (TST), the following derived measurements were calculated: mid arm muscle circumference (MAMC), corrected arm muscle area (CAMA) and arm fat area (AFA). The energy requirement of patients was performed according to the ESPEN (2009) and ASPEN (2002) for adults, and the ASPEN (2010) and ESPGHAN (2005) for pediatric patients. The calorie recommendation of the formulas Harris Benedict (HB) and ESPEN 2009 were compared. Results: Among the 88 evaluated patients, although most of them has been classified as normoponderal by the BMI (55.36%), malnutrition was prevalent according to AMBc (93.33%) and CMB (62.5%). While the PCR levels were elevated, albumin, prealbumin and GPx levels were low. During the study, prealbumin increased (p=0.0261). There was difference between the formulas (25kcal/kg/day) and HB (p?0.0001). Amont the 53 patients in the intensive therapy unit (ITU), 20 (37.74%) died. It was found a significant difference of SOFA with outcome, and a inversely proportional trend of BMI with death. There was a negative and strong correlation between SOFA and prealbumin (r = -0.64; p = 0.05). Most of the 12 pediatric patients (49 individualizations) were classified as having malnutrition. It was observed that 74/254 (29.2%) of biochemical examinations demanded individualized PN due to indubitable reasons. Conclusions: BMI seems to be related to inflammation. The low values of prealbumin and albumin indicate malnutrition and/or inflammatory process. The application of the already standardized formula (25kcal/kg/day) contributed to an improvement in the nutritional state, evidenced by prealbumin values. SOFA was a good instrument for prognostic evaluation in patients in the ITU. Albumin was a marker of malnutrition. It is possible that the BMI is a parameter for prognostic evaluation of patients. The nutritional state of most pediatric patients was considered critical. Thus, the individualization performed in the beginning of the PN for energy protein adequacy is essential. In addition, the individualized PN was indispensable in at least 29.2% of PN, for correction of alterations of biochemical examinations / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências

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