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Histórias de vida e itinerários terapêuticos de pessoas em situação de rua em Itajaí/SC

Duarte Junior, Carlos Francisco, 1979-, Silva, Cláudia Regina Lima Duarte da, 1962-, Bertoncini, Judite Hennemann, 1962-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva January 2018 (has links) (PDF)
Orientador: Cláudia Regina Lima Duarte da Silva. / Coorientador: Judite Hennemann Bertoncini. / Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde Coletiva) - Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau.
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Estigmas na educação: o encarceramento simbólico das juventudes do Bairro América em Aracaju/Sergipe

Santos, Jonaza Glória dos 15 January 2016 (has links)
Submitted by JONAZA SANTOS (jonazagloria@gmail.com) on 2016-10-18T00:40:06Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Versão Final Repositório.pdf: 2473904 bytes, checksum: e9a07b67d065d62118a0951d90705438 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Auxiliadora da Silva Lopes (silopes@ufba.br) on 2016-12-20T15:58:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Versão Final Repositório.pdf: 2473904 bytes, checksum: e9a07b67d065d62118a0951d90705438 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-20T15:58:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Versão Final Repositório.pdf: 2473904 bytes, checksum: e9a07b67d065d62118a0951d90705438 (MD5) / A redução das desigualdades constitui-se um dos desafios da sociedade brasileira. Os números que envolvem o sistema penitenciário são considerados alarmantes e no seu entorno está o encarceramento simbólico dos jovens que tem um ente detento. Esta escrita resulta de estudos e pesquisas em torno da Educação e seus processos cotidianos na construção de sentidos em torno do estigma do encarceramento. Refere-se a uma dissertação que reúne três capítulos. Inicialmente, traduz as experiências que levaram a autora ao tema, delineia o percurso investigativo ao longo de vinte e sete anos de vivência no espaço pesquisado. Objetiva-se, seguindo uma inspiração histórico dialética na construção de um (re) conhecimento em torno do encarceramento simbólico das juventudes do Bairro América, na cidade de Aracaju no Estado de Sergipe. Estuda-se esse espaço pela particularidade da instalação do primeiro presídio modelo do Estado (1926), o que associada a diferenciais sociológicos, atribuiu ao bairro um estigma de violência que permeia o cotidiano e a construção das representações sociais dos jovens escolares habitantes, marcados pelo estigma do encarceramento de um dos seus entes. Atreve-se a um talhe metodológico que reúne diferentes e articulados procedimentos empíricos e, a partir do delineamento da presente pesquisa acerca da realidade social, apresenta as experiências vivenciadas e os desafios dessa juventude. Para investigar as formas de exclusão que esse estigma alimenta buscou-se jovens da escola pública e da comunidade do bairro. Identificou-se sentimentos contraditórios, de sofrimento mesmo com relação ao ente detento e a convivência no espaço/lugar. Há que se considerar que nessa comunidade os espaços públicos não contribuem para a alteração do imaginário social e coletivo em torno do prédio da penitenciária e sua representação simbólica de violência. Atualmente está tombado como patrimônio cultural. Aborda em torno do tema questões do sistema penitenciário, das aprendizagens cotidianas de referências simbólicas em torno do espaço/lugar de habitação, e apresenta, via depoimentos, as perspectivas de exclusão desencadeadas a partir dos estigmas do encarceramento simbólico das juventudes bairro americanas. / RÉSUMÉ La réduction des inégalités constitue l'un des défis de la société brésilienne. Les chiffres concernant le système carcéral sont considérés comme alarmante et ses environs est symbolique de l'incarcération des jeunes qui ont un détenu être. Cette écriture est le résultat d'études et de recherche autour de l'éducation et leurs processus quotidiens dans la construction de significations autour de la stigmatisation de l'incarcération. Il se réfère à une thèse qui comprend trois chapitres. Initialement, il traduit les expériences qui ont conduit l'auteur à ce sujet, décrit le cours d'investigation plus de vingt-sept ans d'expérience dans la recherche de l'espace. L'objectif est, à la suite d'inspiration dialectique historique dans la construction d'une (re) connaissance autour de la symbolique de l'incarcération des jeunes de quartier Amérique dans la ville d'Aracaju dans l'état de Sergipe. Étudier cet espace par la particularité de l'installation du premier modèle de la prison d'État (1926), ce qui entraîne des différences sociologiques, attribué au quartier un stigmate de la violence qui imprègne la vie quotidienne et la construction des représentations sociales de l'école habitants jeunesse, marquée par incarcération stigmatisation d'une de ses entités. Ose rogner une méthodologie qui combine différents et articulé procédures empiriques, de la conception de cette recherche sur le développement social, présente les expériences et les défis que les jeunes. Pour étudier les formes d'exclusion que la stigmatisation feeds demandé aux jeunes de l'école publique et de la communauté de quartier. Il a été identifié des sentiments mitigés de tristesse, même à l'égard de la personne détenue être et de vivre ensemble dans l'espace / lieu. Il doit être considéré que ce espaces publics communautaires ne contribuent pas à changer l'imaginaire social et collectif autour du bâtiment de la prison et de sa représentation symbolique de la violence. Il est actuellement classé comme patrimoine culturel. Adresses autour du thème des problèmes du système pénitentiaire, l'apprentissage quotidien des références symboliques autour de l'espace / lieu d'habitation, et des offres, via des témoignages, les perspectives d'exclusion déclenchés à partir de l'incarcération symbolique de jeunes Américains de stigmates de quartier.
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Aparthaids: uma análise sociológica da manipulação e ocultação do estigma da AIDS / Aparthaids: a sociological analysis of manipulation and concealment of the stigma of AIDS

LEITE, Kelma Lima Cardoso January 2006 (has links)
Leite, Kelma Lima Cardoso . Aparthaids: uma análise sociológica da manipulação e ocultação do estigma da AIDS. 2006. 132f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2006. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2011-11-28T18:40:27Z No. of bitstreams: 1 2006_DIS_KLCLEITE.pdf: 910356 bytes, checksum: 924c5e8814298413c07d15e0e031c3f4 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2011-11-29T12:03:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_DIS_KLCLEITE.pdf: 910356 bytes, checksum: 924c5e8814298413c07d15e0e031c3f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-11-29T12:03:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_DIS_KLCLEITE.pdf: 910356 bytes, checksum: 924c5e8814298413c07d15e0e031c3f4 (MD5) Previous issue date: 2006 / This dissertation highlights an analysis of motivations involved in the manipulation and hiding of HIV/AIDS found between asymptomatic seropositive patients that present a medical follow-up as conducted by the Sao Jose Hospital. Considering theoretical findings about health, disease, sex, sexuality, physical and social death, rejection, stigma and morals, it was possible to understand about what is lying under the fear of having the same positive serological condition for the aids presented by relatives, neighbors or friends. The findings from interviews with six women and four men who participate in the research show that that they are afraid not only of rejection and social death, but also the syndrome of “culpability” and the accusation deriving from the representation that links aids to possible promiscuous behavior. / Esta dissertação privilegiou a análise das motivações envolvidas na manipulação e ocultação do estigma da aids entre soropositivos assintomáticos para HIV que realizam acompanhamento médico no ambulatório do Hospital São José. À luz de teóricos que versam sobre saúde, doença, sexo, sexualidade, morte física e social, rechaço, estigma e moral, foi possível compreender o que está subjacente ao medo de ter a condição sorológica positiva para o vírus da aids compartilhada por determinados parentes, vizinhos e amigos. As entrevistas realizadas com os participantes desta pesquisa, (seis mulheres e quatro homens), evidenciam que os mesmos temem, além do rechaço e da morte social, a síndrome de “culpabilidade” e acusação decorrente da representação que ancora a aids a possíveis comportamentos promíscuos.
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O pobre na literatura: análise sociológica da obra O Cortiço / The poverty in literature: analyses of the " O Cortiço"

BAHIA, Ryanne Freire Monteiro January 2012 (has links)
BAHIA, Ryanne Freire Monteiro. O pobre na literatura: análise sociológica da obra O Cortiço. 2012. 126f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-25T12:53:04Z No. of bitstreams: 1 2012-DIS-RFMBAHIA.pdf: 943043 bytes, checksum: d87b7f82846453d9e7176adb4cef4531 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-25T17:10:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012-DIS-RFMBAHIA.pdf: 943043 bytes, checksum: d87b7f82846453d9e7176adb4cef4531 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-25T17:10:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012-DIS-RFMBAHIA.pdf: 943043 bytes, checksum: d87b7f82846453d9e7176adb4cef4531 (MD5) Previous issue date: 2012 / O objetivo geral desse trabalho é produzir uma leitura possível sobre a representação do pobre por meio do romance O Cortiço, de Aluísio Azevedo. Questiona-se: De que forma o pobre surge sob a perspectiva Aluisiana? Que construtos simbólicos ela define e fortalece? O primeiro capítulo apresenta de forma sucinta a filiação intelectual de Aluísio Azevedo: o naturalismo, assim como descreve o campo de estudos. No capítulo dois, encontra-se a fundamentação teórica acerca dos eixos analíticos que sustentam a discussão, a saber: representação social, sociologia da literatura e pobreza. O terceiro capítulo marca o início da análise de dados propriamente dita. Nesta, a pobreza é exposta através dos conceitos de estigma social de Erving Goffman e de distinção social de Bourdieu, amparados nos estudos de Sevcenko. O quarto capítulo trata da antinomia entre disciplina para o trabalho e vadiagem, recaindo na associação imediata entre classes pobres e classes perigosas. No capítulo cinco, são apresentadas as teorias raciais do século XIX e sua influência direta da escrita da obra O Cortiço. À guisa de uma conclusão, é possível afirmar que o pobre é representado por ,pelo menos, duas correntes interpretativas : a de vítima da estrutura social, e a de sujeito responsável por seu estado de penúria. A pobreza é um estigma que representa uma forma de violência simbólica. Na contemporaneidade, pobre é aquele que necessita de auxílio, seja por intermédio do poder público, seja pela da caridade civil. Pensadores como Serge Paugam e Georg Simmel compreendem a pobreza pelo viés da tutela, do assistencialismo. O presente estudo problematiza a pobreza na perspectiva de Anthony Giddens, como algo dotado de um valor subjetivo, o qual não pode ser mensurado unicamente por meio das estatísticas da pobreza, mas pela percepção dos próprios atores sociais. De forma específica, buscaremos expor discursos, as ditas “produções de verdade”, sobre a pobreza, percebendo com isso as metamorfoses conceituais atinentes ao sentido da pobreza; bem como o pobre deixou de representar uma conexão com o divino, através da economia de salvação na Idade Média para transformar-se no estorvo, obstáculo da modernização. A pobreza é um problema complexo, possuindo raízes históricas, políticas e econômicas. Com esse texto, procuramos incitar uma reflexão sobre o pobre, sujeito social e sua teia de significações, as quais ele está vinculado por sua simples condição. A concepção literária adotada na análise neste trabalho é a perspectiva mediadora, a qual seria um meio termo entre a visão materialista e a estética ou idealista. Ela admite a criatividade do autor, a inventividade, mas permeada por idéias, sentimentos e questões relativas a um contexto de produção que é social e histórico.
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Das favelas aos conjuntos habitacionais: mudança de vida, permanência do estigma? / From the slums to housing complexes: life change or continuity of a stigma?

ARAÚJO, Vaneza Ferreira January 2013 (has links)
ARAÚJO, Vaneza Ferreira. Das favelas aos conjuntos habitacionais: mudança de vida, permanência do estigma? 2013. 96f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-06-08T12:50:30Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_vfaraujo.pdf: 2994598 bytes, checksum: 965b64216fe4ce3f3f803bde7273b35a (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-06-08T13:31:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_vfaraujo.pdf: 2994598 bytes, checksum: 965b64216fe4ce3f3f803bde7273b35a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-08T13:31:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_vfaraujo.pdf: 2994598 bytes, checksum: 965b64216fe4ce3f3f803bde7273b35a (MD5) Previous issue date: 2013 / This dissertation aims to examine whether there is an abiding and reframing of the favelado/slum stigma in the housing complexes within the city of Fortaleza from the speech of the technical agents and in the activities of the Fortaleza Foundation and Housing - HABITAFOR. It has been theoretically supported by analysis of the concept of "stigma" by Goffman, which can be identified in the reports of social workers about the residents, in which it realizes the vision of slum as a place of disorder that continues in the housing complexes. Methodologically, we opted for a qualitative study in this research, from the perspectives far and outside and near and inside, as defined by Magnani. Semi-structured interviews were developed with the staff of the institution, as well as recordings of observations in field diary. The research has shown that the stigma of favelado/slum remains and keeps reproducing inside the housing complexes of HABITAFOR. / Esta dissertação tem como objetivo analisar se existe uma permanência e uma ressignificação do estigma de favelado/favela dentro dos conjuntos habitacionais do município de Fortaleza a partir da fala dos técnicos e nas atividades da Fundação Habitacional de Fortaleza- HABITAFOR. Tem-se como suporte teórico a análise do conceito de “estigma“ de Goffman, que pode ser identificada nos depoimentos dos técnicos sociais sobre os moradores, nos quais se percebe a visão de favela como um local de desordem, que continua nos conjuntos habitacionais. Como metodologia de pesquisa, optou-se por um estudo de natureza qualitativa, nas perspectivas de longe e de fora de perto e de dentro, tais como definidas por Magnani. Recorre-se, ainda, a entrevistas semiestruturadas com técnicos da instituição, além de registros de observações em diário de campo. A pesquisa mostrou que o estigma de favelado/favela ainda permanece e vai se reproduzindo dentro dos conjuntos habitacionais da HABITAFOR.
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O direito à educação das pessoas com deficiência : uma abordagem dos processos de inclusão e (des) construção de estigmas

Francysco Pablo Feitosa Gonçalves 10 January 2011 (has links)
A dissertação aborda como a deficiência, enquanto estigma, é socialmente estabelecida, os processos através dos quais as identidades das pessoas com deficiência são construídas dentro do meio social e qual a função da educação, em seu potencial reprodutor e transformador da sociedade, para a (re) produção dos estigmas de deficiência. Aborda, ainda, como direito a educação das pessoas com deficiência pode se prestar à desconstrução dos estigmas, construção de uma sociedade inclusiva, e alguns dos caminhos que podem ser seguidos para a realização de tal direito. Os dados foram obtidos através da revisão da bibliografia pertinente ao tema e estudo e reflexão sobre os discursos das pessoas com deficiência, aos quais tivemos acesso com base na leitura de obras escritas por pessoas com deficiência e através de pesquisa etnográfica, a qual nos deu acesso a relatos que, embora não estejam formalmente transcritos, permeiam todas as linhas e entrelinhas da presente dissertação
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O controle da infância = caminhos da medicalização / The control of childhood : ways of the medicalization

Barbarini, Tatiana Andrade, 1984- 09 January 2011 (has links)
Orientador: Maria Lygia Quartim de Moraes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-19T01:13:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barbarini_TatianaAndrade_M.pdf: 1839081 bytes, checksum: 7b2de3ce818598665618aef8fcd37332 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno mental infantil que tem ganhado evidência nos ambulatórios e consultórios médicos, escolas e mídia. Não parar, parecer estar no "mundo da lua" e não obedecer às ordens dos adultos são alguns indícios, entre tantos outros, de que a criança é uma potencial portadora de TDAH. Ao considerar-se que o TDAH tem origem em disfunções genéticas e neurológicas, encerra-se o problema no corpo individual, em sua constituição biológica, o que dá autoridade aos médicos psiquiatras para diagnosticar e propor tratamentos - sendo o uso de medicamentos psicoestimulantes o método mais utilizado - e deixam-se de lado questões sociais, históricas, culturais, econômicas e políticas importantes. Assim, nesta dissertação pretende-se analisar e interpretar o TDAH, seu diagnóstico e seu tratamento médico (psiquiátrico) e medicamentoso designados a crianças, a fim de desnaturalizá-los e desvendar suas relações com a sociedade contemporânea. Nesse sentido, são explorados temas como a definição clínica do transtorno, os processos de medicalização social, patologização e estigmatização de comportamentos infantis e as imagens da criança com TDAH, estabelecendo o diálogo entre TDAH, sociedade e infância. A metodologia escolhida engloba uma pesquisa qualitativa etnográfica, dispondo de métodos e técnicas de observação participativa no Ambulatório de Psiquiatria Infantil do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas; de entrevistas semiestruturadas com profissionais de saúde atuantes no referido ambulatório, crianças, entre seis e doze anos de idade, diagnosticadas como portadoras do TDAH e atendidas no local, e seus pais ou representantes legais; e de produção e interpretação de desenhos infantis. Portanto, a partir das pesquisas bibliográfica e de campo, entende-se que o TDAH e seu tratamento psiquiátrico e medicamentoso definem-se como fenômenos complexos que ultrapassam os limites do campo da biologia e medicina por possuírem raízes sociais, históricas e culturais ligadas a uma sociedade que valoriza as crianças como vir-a-ser, como seres em formação para a vida adulta ativa, e que as enquadra em normas e regras socialmente definidas sobre comportamentos adequados. A partir dessa conformação, além de se fornecer pouco espaço à expressão infantil, classificam-se, punem-se e tenta-se corrigir as crianças que se desviam, entre elas, as crianças com TDAH. Portanto, é possível entender o TDAH e seu tratamento (especialmente o medicamentoso) como mecanismos de biopoder / Abstract: Attention Deficit/Hyperactive Disorder (ADHD) is a child mental disorder which has been increasingly drawing attention from medical clinics, schools and media. Being in constant active, seeming aloof and not obeying adults' orders are some signs, along with so many others, that indicate a child is a potential ADHD bearer. When it is considered that ADHD has a genetic neurological dysfunction cause, the problem becomes restricted to the individual, in his/her biological constitution. This gives psychiatrists authority to diagnose and prescribe treatments - the use of psycho stimulant drugs being the main one. However this approach disregards important social, historical, cultural, economical, and political questions. Therefore, in this dissertation I aim to analyze and understand ADHD, its diagnosis, its drugs and the medical (psychiatric) treatment given to children in order to denaturalize them and reveal their relations with contemporary society. In this way, some themes are investigated, such as the disorder clinical definition, the processes of social medicalization and the pathologization and stigmatization of some children's behaviors, and these children's images, establishing the dialogue among ADHD, society, and childhood. The methodology chosen covers an ethnographic qualitative research, with methods and techniques of participative observation at "Ambulatório de Psiquiatria Infantil do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas"; semi-structured interviews with health professionals from the above-mentioned clinic, children from six to twelve years old diagnosed as ADHD bearers and treated there, and their parents or legal guardians; as well as by interpreting children's drawings. Thus, from bibliographic and field research, it is understood that ADHD and its medicamental and psychiatric treatment are complex phenomena which surpass Biology and Medicine field limits because of their social, historical, and cultural roots. They are connected to a society which values the child as a developing human being into an active adult life, and conforms them to socially defined principles and rules about proper behaviors. This conformation gives little room to child expression and, moreover, label, punish, and try to correct deviant children, among them, children with ADHD. Hence, it is possible to understand ADHD and its treatment (especially medicamental one) as mechanisms of bio-power / Mestrado / Sociologia / Mestre em Sociologia
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"Diverso do que é": negociações sobre o diagnóstico de "doença mental" em conversações intra-familiares / "Different from what it is": negotiations on the diagnosis of "mental illness" in intra-family conversations

Lisboa, Milena Silva 05 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:32:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Milena Silva Lisboa.pdf: 1166144 bytes, checksum: 2ffcf0443932a31cced2f59a29c24124 (MD5) Previous issue date: 2008-11-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Labeling a person as mentally ill is an extremely complex and controversial process, involving social concepts and psychiatric knowledge about mental illness . The analysis of the process through which Psychiatry captured, historically, the notion of madness and still grasps and encloses it allows us to comprehend the related and social nature of mental illness . Labeling Theory considers mental illness as a historically constructed label, imputed to those who present deviant behavior, whose performances violate established patterns of sociability. Through psycho-sociological reflections about the recognition process of deviations such as mental illness , this research proposes to analyze the ways in which family members conversationally negotiate meaning faced with social rule-breaking and the later labeling process. Labeling Theory and Conversational Analysis offer theoretical and methodological tools to approach daily family conversations, considering how important moments of the social labeling process are dealt with conversationally. Interviews and free form meetings were carried out with the family of a person who had recently initiated the labeling process of mental illness . The family s ethno-methods were stressed, pointing out the different patterns of interaction constructed dialogically by the participants when referring to different moments of the labeling process. The results suggest that the social labeling of the participant was still taking place and, within this process, new meanings were elaborated daily by the family in its interactions. Despite resistance to labeling which emerged in defense of macumba (Afro-Brazilian witchcraft) as an alternative label, the family s comprehension about his suffering started to be referred to by the label of depression , in an approximation of psychiatric comprehension. These a posteriori re-elaborations suggest that social actors converse retroactively about social labeling moments, reconstructing meaning at each interaction. Such gradual and dynamic construction points to the importance of conversation in elaborating a self marked by the stigma involved in the label of mentally ill or, alternatively, to the elaboration of new comprehensions based on the acceptance of differences and care / A rotulação social de uma pessoa como doente mental é um processo extremamente complexo e controverso que envolve conhecimentos psiquiátricos e concepções sociais acerca do adoecimento psíquico. A história da captura do fenômeno conhecido como loucura pela Psiquiatria, junto à análise dos modos como atualmente ainda o abarca e o contém, oferecem subsídios ao exercício proposto por esse trabalho de compreensão da natureza relacional e social do fenômeno nomeado doença mental . A Teoria da Rotulação Social considera a doença mental como um rótulo construído historicamente, atribuído à pessoa que apresenta comportamentos desviantes, cujas performances rompem com os padrões vigentes de sociabilidade. Por meio de reflexões psico-sociológicas quanto ao processo de identificação de um desvio como doença mental , esta pesquisa propõe a análise dos modos como o entorno familiar negocia conversacionalmente sentidos frente aos rompimentos de normas sociais e sua posterior rotulação como doença mental . A Teoria da Rotulação Social e a Análise de Conversação oferecem ferramentas teórico-metodológicas para uma abordagem da conversação cotidiana no âmbito da família que atenta para os modos como momentos importantes do processo de rotulação social são tratados conversacionalmente. Foram realizadas entrevistas e encontros livres com a família de uma pessoa que havia iniciado há pouco tempo o processo de rotulação social como doente mental . A análise destacou os etnométodos utilizados pela família, atentando para os diferentes padrões interacionais construídos dialogicamente pelos participantes da pesquisa quando se referiam aos momentos vividos no processo de rotulação. Os resultados da pesquisa sugeriram que a rotulação social do participante ainda estava em andamento, e, neste processo, a cada dia, novas construções de sentido iam sendo elaboradas pela família em suas interações. Apesar de resistências à rotulação aparecerem com a defesa da macumba como rótulo alternativo, processos de patologização de seu sofrimento começaram a ser engendrados a partir de sua aproximação com o rótulo de depressão . Essas re-elaborações realizadas a posteriori permitiram sugerir que os atores sociais discorrem retroativamente em suas conversações sobre os momentos da rotulação social, reconstruindo-os a cada interação. Tal construção, paulatina e dinâmica, aponta para a importância da conversação para a elaboração de um self marcado pelo estigma envolvido com o rótulo de doente mental ou, alternativamente, para a elaboração de novas compreensões baseadas na aceitação da diferença e no cuidado
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Pedagogía correccional. Estudio antropológico sobre un Centro Educativo de Justicia Juvenil

Venceslao Pueyo, Marta 21 December 2012 (has links)
Esta tesis aborda la construcción social de la alteridad y los fundamentos que la hacen posible. Circunscribe su análisis a los procesos de producción social de la desviación por parte de las instituciones que conforman el llamado campo social, en este caso, un Centro Educativo de Justicia Juvenil de régimen abierto. La pregunta principal que incardina la investigación es: ¿cómo la institución reformatoria cincela la figura del “joven delincuente”? O dicho de otro modo: ¿cómo se aprende a ser un “joven delincuente” en un centro correccional? El trabajo se estructura en torno a tres ejes medulares. El primero elucida la pedagogía correccional y las representaciones inferiorizantes de la categoría “menor infractor”. ¿Qué racionalidades, pero también qué automatismos prerreflexivos sustentan este modelo de intervención educativa? Estas cuestiones plantean un doble adentramiento que explora, por un lado, la dimensión pedagógica de la cárcel y, por otro, la dimensión carcelaria de la pedagogía, o cuanto menos, de un tipo de pedagogía. La segunda nervadura analiza los efectos o somatizaciones que el internamiento tiene en los jóvenes, prestando especial atención tanto a los efectos de verdad en los sujetos estigmatizados como a los modos a través de los cuales los internos colaboran con su propia dominación. Se intersectan aquí la noción de violencia simbólica de Pierre Bourdieu, aquella mediante la cual el subordinado se convierte en consentidor y cómplice de su propia sumisión, con la carrera moral de Erving Goffman, el proceso de socialización que siguen ciertos individuos para confirmar las expectativas que existen acerca de ellos como portadores de alguna anomalía que termina siendo asumida como propia y natural. El tercer y último eje, cartografía las estratagemas que los jóvenes despliegan para hacer frente a la sujeción institucional: un entramado de artimañas, desacatos, burlas y simulacros de adaptación con la que estos contrarrestan la sumisión y fijan unos ciertos límites al sometimiento. Diferentes formas de resistencia y contrapoder que, si bien no siempre tienen un carácter consciente, crítico y deliberadamente opositor, enfrentan el descrédito y la dominación, al tiempo que parecen reservar algo de uno mismo fuera del alcance de la institución. En última instancia, la investigación se vertebra a partir de un interés particular por el flujo y la decantación de la vida social, esto es, por los modos en los que ésta se reproduce de forma ininterrumpida. Auscultando el impulso interno que hace y rehace esa vida, esta tesis se adentra en el conatus sese conservandi spinoziano del mundo social; ese denuedo para seguir existiendo y perseverar, que nos muestra hasta qué punto la sociedad humana se compone, como señalara Herbert Blumer, de personas comprometidas en el acto de vivir, incluso, a pesar de la existencia de órdenes sociales desiguales y enfrentados. ¿Por qué el mundo dura? ¿Cómo se mantiene y reproduce un orden societario particular? ¿Qué mantiene unida a la microsociedad de la institución estudiada pese a su estructura de asimetrías? / This thesis focuses on the social construction of otherness and the fundamentals that make it possible. Its analysis is limited to the social production processes of deviation in the reformatory institutions of Juvenile Justice. The main question that introduces the research is: how the reformatory carves the figure of "youthful offender"? Or put in other words: how do they learn to be "youthful offenders" during their internment? The thesis is structured around three core axes. The first elucidates correctional pedagogy and its discredited representations of "juvenile offender" category. What rationalities, but also what automatisms support this educational intervention model? These questions raise a double examination: on the one hand, the educational aspect of prison and on the other, the prison dimension of pedagogy, or at least, a kind of pedagogy. The second axis analyzes the effects or somatizations of the internment in young, with special attention to the consequences of stigma and to the ways inmates collaborate with their own domination. We here intersect the Pierre Boudieu’s notion of symbolic violence and Erving Goffman’s moral career. The third axis maps the stratagems deployed by youth to resist institutional submission: a web of trickery, contempt, taunts and mock adaptation with which to counteract domination. Ultimately, the research is structured from a particular interest in the ways in which social life is played out without interruption. Auscultating the internal impulse that makes and remakes that life in the reformatory, this thesis explores the Spinozian sese conatus conservandi of the social sphere: the boldness to continue existing and persevering that shows how human society consists of people engaged in the act of living, despite the existence of antagonistic and unequal social orders (inmates vs. educators). How it maintains a particular societal order? What holds together a microsociety (in this case, the reformatory of our research) despite its structure of asymmetry?
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A Relação estigma-desvio como elemento norteador no uso da violência ou da força na atividade policial / The Stigma and drift relationship as guiding element of the use of force or violence in police activity

Jesus , Carlos Henrique Martins de 20 February 2014 (has links)
The police activity presents various possibilities of interpretation and a variety of points of view is therefore necessary to develop a series of research that contributes to your understanding as a sociological category. Thus, this research sought to focus its analysis on how police car police Battalion of the Military Police of Alagoas understand the fundamental concepts of force and violence seeking to notice if they are able to differentiate these concepts considering the possibility that the police are developing an action of violence applying to this an understanding of action guided by the force. Likewise , for those who sought to understand the police action is being directed and how they build their social representations based on the stigma of the enemy that must be fought and how effective is the relationship of these stigmas with the application of the label of deviant to a stigmatized subject . The subjective construction of police comprising the "Mala" as the executioner and the periphery of its territory as belonging promoted the understanding police strategies and ways to combat and hunting of this supposed enemy. To that end, we developed a relationship between the theoretical foundations of Howard Becker and Erving Golfman. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A atividade policial apresenta diversas possibilidades de interpretação e uma variedade de pontos de vista sendo, portanto, necessário o desenvolvimento de uma série de pesquisas que contribuam para sua compreensão como categoria sociológica. Desta forma, esta pesquisa procurou focar sua análise na forma como os policiais do Batalhão de Radiopatrulha da Policia Militar de Alagoas compreendem os conceitos fundamentais de força e violência procurando perceber se eles são capazes de diferenciar esses conceitos considerando a possibilidade dos policiais estarem desenvolvendo uma ação de violência aplicando a esta uma compreensão de ação pautada na força. Da mesma forma, procurou compreender para quem a ação policial está sendo direcionada e como eles constroem suas representações sociais fundadas nos estigmas do inimigo que precisa ser combatido e como se efetiva a relação desses estigmas com a aplicação do rotulo de desviante ao sujeito estigmatizado. A construção subjetiva do policial compreendendo o "Mala" como o algoz e a periferia como seu território de pertencimento possibilitaram entender as estratégias da policia e as formas de combate e caça a este suposto inimigo. Para tanto, foi elaborado uma relação entre os fundamentos teóricos de Erving Golfman e Howard Becker.

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