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Efeito imediato da TENS na dor, na função muscular e sua correlação com qualidade do sono e grau de catastrofização em indivíduos com disfunção temporomandibular / Short effect of tens on pain, muscular function and its relationship with sleep quality and catastrophizing level in subjects with temporomandibular disorderFerreira, Ana Paula de Lima 23 January 2014 (has links)
Introduction: Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) is a recommended therapy as a strategy to control musculoskeletal pain including temporomandibular disorder (TMD). Objective: Analyze the immediate responses of TENS on pain intensity, pressure pain threshold, electromyographic activity and muscle fatigue in subjects diagnosed with muscular TMD. Methods: Were selected 40 subjects of 18-35 years, with signs and symptoms of muscular TMD. The diagnosis it was used Brazilian version of the Research Diagnostic Criteria (RDC) and volunteers were randomly distributed in to two groups: (1) TENS placebo (n=20) and (2) TENS active (n=20). A single application of TENS was performed bilaterally on the temporal anterior and masseter muscles (Dp = 90 μs, time = 50 minutes, the first 25 minutes with frequency of 100 Hz and the last 25 minutes with 4 Hz frequency, high intensity but without allowing muscle contraction). For the placebo TENS group the same parameters were used, but with directed stimulus to voluntary only in the first 40 seconds, which was later diverted to the internal resistance of a placebo circuit. The sleep quality was evaluated using the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) and the degree of catastrophizing by Pain Catastrophizing Scale (PCS). Before, immediately and 48 hours after application of TENS were evaluated the intensity of pain using a visual analog scale (VAS), pressure pain threshold (PPT) of masticatory and cervical muscles and electromyographic activity (EMG) in mandibular rest, maximal voluntary contraction and during normal mastication. Results: There was a reduction in pain intensity and increased pain threshold to pressure only in the TENS active group immediately and after 48 hours of treatment. The electromyographic activity showed heterogeneous behavior for the group TENS placebo while in the TENS active group to have more uniform responses. Just TENS active group showed greater resistance to fatigue, being observed a delay of the declining strength time and higher intensity peak of electromyographic signal immediately after therapy. Conclusion: TENS active was superior to TENS placebo on identified hypoalgesia. The masticatory function was more efficient in the TENS active group. Moreover, the active form of TENS contributed so the masticatory muscles could reach higher amplitudes of EMG signal and could last longer in contraction before the onset of muscle fatigue. Furthermore, it was found that the greatest degree of catastrophizing and poor sleep quality can influence hypoalgesic response induced by active TENS. / Introdução: Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) é uma terapia recomendada como estratégia no controle da dor musculoesquelética incluindo a disfunção temporomandibular (DTM). Objetivo: Analisar as respostas imediatas da TENS sobre a intensidade da dor, limiar de dor à pressão, atividade eletromiográfica na dor, atividade eletromiográfica e fadiga muscular de sujeitos com diagnóstico de DTM muscular. Casuística e Métodos: Foram selecionados 40 indivíduos na faixa etária de 18 a 35 anos com sinais e sintomas de DTM muscular. O diagnóstico de DTM foi realizado seguindo-se a versão brasileira do Research Diagnostic Criteria (RDC) e os voluntários foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: (1) TENS placebo (n=20) e (2) TENS ativo (n=20). Foi realizada aplicação única da TENS bilateralmente nos músculos masseteres e temporais anteriores (Duração de pulso=90 μs, tempo=50 minutos, sendo os primeiros 25 minutos com frequência de 100 Hz e os últimos 25 minutos com frequência de 4 HZ, intensidade alta porém sem possibilitar contração muscular). Para o grupo TENS placebo foram utilizados os mesmos parâmetros, porém com estímulo transiente. A qualidade do sono foi avaliada através do Pittsburg Sleep Quality Index (PSQI) e o grau de catastrofização pela Escala de Pensamentos Catastróficos sobre a Dor (EPCD). Antes, imediatamente e 48 horas depois da aplicação da TENS, foram avaliados: a intensidade da dor através da escala visual analógica da dor (EVA), limiar de dor à pressão (LDP) de músculos mastigatórios e cervicais, bem como atividade eletromiográfica (EMG) em repouso mandibular, contração voluntária máxima e mastigação habitual. Resultados: Houve redução significativa da intensidade da dor e aumento do limiar de dor à pressão apenas no grupo TENS ativo, imediatamente e após 48 horas do tratamento. A atividade eletromiográfica demonstrou comportamento heterogêneo para o grupo TENS placebo enquanto que no grupo TENS ativo houve respostas mais uniformes em relação à redução da EMG durante o repouso, aumento durante a contração voluntária máxima (apertamento) e mastigação habitual. Para a maioria dos músculos analisados esses resultados se perpetuaram após 48 horas da terapia. Apenas o grupo TENS ativo demonstrou maior resistência a fadiga, sendo observado retardo no tempo de declínio da força e maior pico de intensidade do sinal eletromiográfico imediatamente após a terapia. Apenas no grupo TENS ativo, fator emocional desfavorável do tipo catastrofização se correlacionou de maneira negativa com a variação do limiar de dor à pressão do músculo temporal anterior imediatamente após aplicação da TENS. Conclusão: TENS ativo foi superior ao TENS placebo na hipoalgesia. A função mastigatória foi mais eficiente no grupo TENS ativo. A forma ativa da TENS contribuiu para que os músculos mastigatórios alcançassem maiores amplitudes de sinal eletromiográfico e perdurassem por mais tempo em contração antes da ocorrência da fadiga muscular. Além disso, foi verificado que o maior grau de catastrofização e má qualidade do sono podem influenciar a resposta hipoalgésica induzida pela TENS ativa.
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Efeito da eletroanalgesia no controle da disestesia em mulheres submetidas a linfonodectomia axilarMendonça, Andreza Carvalho Rabelo 28 January 2013 (has links)
Surgical treatment of breast cancer brings many complications such as dysesthesia at the intercostal nerve dermatome (NICB) due to manipulation of the axillary region. As a treatment for abnormal sensitivity, transcutaneous electrical stimulation (TENS) has been used in other neuropathic injuries. The aim of this study was to evaluate the effect of TENS on dysesthesia caused by an injury in the NICB in women undergoing to axillary lymphadenectomy (LA). This is a placebo-controlled, randomized, double blind clinical trial in involved 32 women who underwent to LA and showed dysesthesia, 16 patients were randomly allocated to active TENS group and 16 in the other group placebo TENS. The instruments used to measure pain were the Visual Analogue Scale (VAS) and the McGill Pain Questionnaire (MPQ-Br). Cutaneous and pressure pain threshold were assessed by using esthesiometry and pressure algometry, respectively. Current amplitude of the electrical pulse was recorded along the 20 sessions. The measurement of quality of life was performed by using the EORTC QLQ-C3O (European Organisation for Research and Treatment of Cancer Quality of Life), followed by its specific module EORTC QLQ-BR23. It was observed that the intensity of sensory discomfort decreased only in the group treated with active TENS when compared to placebo (p<0.06). There was a significant reduction of the pain index and the number of words chosen in the active TENS group when analyzing both paired and independent measurements (p=0.003 and p=0.05). The amplitude of the electric current significantly increased in the active TENS group (p<0.006). No differences were observed in cutaneous threshold, however, there was significant reduction in the pressure pain threshold in the placebo TENS group (p<0.001). Regarding to the quality of life, there was a significant decrease of the domain scores overall health of the EORTC QLQ-C30 in the placebo TENS group (p<0.022), with no significant differences for scores of EORTC QLQ-BR23. It is concluded that TENS reduced the intensity of discomfort in the NICB dermatome, and over time, it was possible to administer higher amplitude of current in the group of TENS active. However, no improvement was observed in the characterization of discomfort in the skin and pressure pain thresholds and quality of life. / O tratamento cirúrgico do câncer de mama traz diversas complicações, dentre elas temos a disestesia no dermátomo do nervo intercostobraquial (NICB) devido à manipulação da região axilar. Como forma de tratamento para alteração de sensibilidade, a Eletroestimulação Nervosa Transcutânea (TENS) tem sido utilizada em outras lesões neuropáticas. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da TENS na disestesia provocada pela lesão do NICB em mulheres submetidas à linfonodectomia axilar (LA). Trata-se de um ensaio clínico controlado por placebo, com distribuição aleatória e duplamente encoberto, em que foram avaliadas 32 mulheres que realizaram LA e apresentaram disestesia, 16 pacientes foram aleatoriamente alocadas no grupo TENS ativa e outras 16 no grupo TENS placebo. Os instrumentos utilizados para análise da dor foram a Escala Visual Analógica (EVA) e o questionário de dor de McGill (Br-MPQ). Os limiares cutâneo e de dor por pressão foram avaliados por meio de estesiometria e algometria, respectivamente. Foi avaliada a amplitude da corrente elétrica ao longo das 20 sessões. A mensuração da qualidade de vida foi realizada por meio do EORTC QLQ-C3O (European Organisation for Research and Treatment of Cancer Quality of Life), seguido do seu módulo específico EORTC QLQ-BR23. Foi observado que a intensidade de desconforto sensitivo diminuiu apenas no grupo tratado com TENS ativa quando comparado ao placebo (p<0,06). Houve redução significativa do índice de dor e do número de palavras escolhidas no grupo TENS ativa quando analisadas medidas pareadas e independentes (p=0,003 e p=0,05). A amplitude da corrente elétrica aumentou significativamente no grupo TENS ativa (p<0,006). Não foram observadas diferenças no limiar cutâneo, entretanto, observou-se redução significativa do limiar de dor por pressão no grupo TENS placebo (p<0,001). Com relação a qualidade de vida, houve diminuição significativa dos escores do domínio estado de saúde global do EORTC QLQ-C30 no grupo TENS placebo (p<0,022), sem diferenças significativas para os escores do EORTC QLQ-BR23. Conclui-se que a TENS diminuiu a intensidade de desconforto no dermátomo do NICB e, ao longo do tempo, foi possível administrar maior amplitude de corrente elétrica no grupo da TENS ativa. No entanto, não foi evidenciada melhora na caracterização do desconforto, nos limiares cutâneo e de dor por pressão e também na qualidade de vida.
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Efeito imediato e tardio da estimulação elétrica nervosa transcutânea aplicada durante o exercício resistido na intensidade de dor e no desempenho físico de indivíduos saudáveis : ensaio clínico randomizado / Immediate and long-term effects of transcutaneous electrical nerve stimulation (tens) applied during resisted exercise on pain intensity and physical performance of healthy subjects : a randomized clinical trialMenezes, Mayara Alves 16 February 2018 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Introduction: Exercise-induced muscle pain is a self-limiting condition and may have an impact on the physical activity habits of healthy individuals, patients with musculoskeletal pain and athletes. Strategies for the management of muscle pain are solely focused on controlling the symptoms after the muscle injury is already stablished. Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) has shown positive results for pain reduction and functional improvement in acute and chronic pain conditions. Thus, we propose that applying TENS during exercise might reduce pain and contribute to higher adherence to physical activity and better physical performance. Aim: Investigate the immediate and long-term effects of TENS applied during resisted exercise on pain intensity and physical performance of healthy subjects. Methods: This study is a randomized, double-blinded, placebo-controlled, clinical trial. The sample consists of 46 college students, of both sexes, healthy, irregularly active or sedentary, aged between 18 and 40 years. Subjects were randomly assigned into two groups: active (24) or placebo (22) TENS. The study was conducted over 5 moments: on day 1, subjects performed the one-repetition maximum test (1RM); 72 hours later, on day 2, 1RM was retested; 48 hour later, on day 3, TENS was applied during a functional resisted exercise protocol for upper limbs (bench press and rowing), with an intensity of 80% of 1RM; and 24h after, on day 4, the subjects were reevaluated. Assessment included pain intensity at rest and with movement, pressure pain threshold, temporal summation, conditioned pain modulation, infrared thermography, cardiorespiratory measures, functionality, muscle fatigue, number exercise of repetitions, muscle potency and physical tolerance. Pain measures and TENS application was on the muscle belly of the pectoralis major and latissimus dorsi. Results: TENS did not reduce pain intensity when compared to placebo (p>0.05). Active TENS increased pressure pain threshold in latissimus dorsi: p=0.02 and anterior tibial p=0.04 at the immediate reassessment. Immediate effects of TENS were significant for fatigue perception at rest (p=0.01) and with movement was similar to placebo (p<0.05). A higher number of exercise repetitions were observed in the active TENS group, starting from the 5º set of the rowing exercise (p=0.002). Reduction on physical performance was observed, with no differences between groups (p<0.05). Conclusion: Our results show that TENS did not alter pain perception in healthy individuals, but its use induced increased muscle action, contributing to a greater fatigue perception. / Introdução: A dor muscular induzida pelo exercício é uma condição auto limitante e pode ter impacto na prática de atividade física de indivíduos saudáveis, pacientes com dores musculoesqueléticas e atletas. Estratégias de tratamentos para dor muscular estão voltadas apenas para o alívio dos sintomas, após já estabelecida a lesão muscular. A Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) têm mostrado resultados positivos na redução da dor e na melhora da função em condições de dor aguda e crônica. Dessa forma, propomos que utilizar a TENS durante o exercício pode reduzir a dor e contribuir para maior adesão à atividade física e melhor desempenho físico. Objetivo: Investigar os efeitos imediatos e tardios da TENS aplicada durante o exercício resistido na intensidade de dor e no desempenho físico em indivíduos saudáveis. Casuística e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico com distribuição aleatória, duplamente encoberto e controlado por placebo. Foram incluídos no estudo, 46 sujeitos universitários, de ambos os sexos, saudáveis, irregularmente ativos ou sedentários, com idade entre 18 e 40 anos. Os sujeitos foram distribuídos aleatoriamente em 2 grupos: TENS ativa (n=24) e TENS placebo (n=22). O estudo ocorreu ao longo de cinco momentos: no dia 0, foi realizado o recrutamento da amostra, no dia 1, os sujeitos realizaram o teste de resistência máxima (1RM); após 72 horas, no dia 2, foi aplicado o reteste do 1RM; no dia 3, após 48 horas, TENS foi aplicada durante protocolo de exercícios resistidos funcionais para membros superiores (exercício de supino e remada), com intensidade de 80% de 1RM e, logo após os sujeitos foram avaliados; no dia 4, após 24 horas, foi realizada reavaliação. Foram mensuradas a intensidade de dor ao repouso e ao movimento, limiar de dor por pressão, somação temporal, modulação condicionada da dor, termografia infravermelha, medidas cardiorrespiratórias, funcionalidade, fadiga muscular ao repouso e ao movimento, número derepetições máximas das séries do exercício, potência muscular e tolerância física. A avaliação e aplicação da corrente foram realizadas no ventre muscular dos músculos peitoral maior e grande dorsal. Resultados: TENS não reduziu significativamente a intensidade de dor induzida pelo exercício em repouso e ao movimento quando comparada ao placebo (p>0,05). TENS ativa reduziu o limiar de dor por pressão no grande dorsal: p=0,02 e no tibial anterior: p=0,04 na reavaliação imediata. Efeitos imediatos da TENS foram significativos e diferentes do placebo no aumento da percepção de fadiga ao repouso na reavaliação imediata (p=0,01) e similar ao placebo na percepção de fadiga ao movimento (p<0,05). Um maior número de repetições foi observado no grupo TENS ativa, a partir da 5ª série no exercício de remada (p=0,002). A redução do desempenho físico foi observada, sem diferenças entre os grupos (p<0,05). Conclusão: Os resultados desse estudo mostram que a TENS não reduziu a percepção de dor, porém a sua utilização induziu maior trabalho muscular durante o exercício contribuindo para maior percepção de fadiga. / Aracaju
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O efeito antinociceptivo da corrente interferencial não é mediado por receptores opioides mu e delta espinhais e supraespinhais em ratos artríticosCruz, Kamilla Mayara Lucas da 04 April 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Interferential Current therapy (IFC) has been widely used to manage different pain conditions in clinical practice. However, to this date, no studies have investigated the neurobiological mechanisms of action of this analgesic current. This study aimed to investigate the effects of IFC on hypernociception caused after joint inflammation induction and whether the opioid system is involved in the nociception produced at the rostral ventral medulla (RVM) and spinal cord. Were utilized 63 wistar rats, split into three experimental series: Behavioral serie: Interferential current; Morphine; Control. Spinal blockade serie: IFC+Naltrindole; IFC+Naloxone; IFC+Vehicle; Inactive IFC. Supraspinal blockade serie: IFC+Naltrindole; IFC+Naloxone; IFC+Vehicle; Inactive IFC. Intracerebral surgery was carried 3 to 5 days before joint inflammation induction. Injection of ì and ä opioid receptor antagonists intrathecally (naloxone 20 ìg/10 ìL; natrindole 5 ìg/10 ìL) and intracerebrally (naloxone 20 ìg/1 ìL; natrindole 5 ìg/1 ìL) was performed 15 minutes before treatment. Electrical stimulation was applied 24 hours after inflammation induction. Mechanical sensitivity (Von Frey) and grip strength (Grip Strengh Meter) Tests were performed before, 24 hours after inflammation induction and after IFC application. ANOVA test was used to analyze intergroup samples and two-way ANOVA test was used to evaluate repeated measures, followed by Bonferroni test for multiple comparisons. P values < 0,05 were considered significant. Animals treated with IFC showed significant greater mechanical threshold for paw withdrawal compared to pretreatment (p<0.001) and to control group (p<0.002). After pharmacological blockade of ì and ä opioid receptors either intrathecally and intracerebrally, IFC promoted significant increase in mechanical threshold (p<0.002), promoting antinociceptive effect without significant decrease in grip strength in any experimental group. IFC promoted antinociceptive effect in an animal model of inflammatory pain and its action was not mediated by spinal or supraespinal ì and ä opioid receptors. / A corrente interferencial (CI) tem sido amplamente utilizada para controle de diversas condicoes dolorosas na pratica clinica. Entretanto, nenhum estudo investigou o mecanismo de acao neurobiologica dessa corrente analgesica ate o momento. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da CI na hipernocicepcao causada apos inducao de inflamacao articular e se o sistema opioidergico esta envolvido no mecanismo de acao para producao de antinocicepcao na regiao rostoventromedial do bulbo (RVM) e na medula espinhal. Foram utilizados 63 ratos Wistar, divididos em tres series experimentais: Serie comportamental, subdivida nos grupos Interferencial, Morfina e Controle; Serie para bloqueio espinhal, subdivida em CI+Naltrindole, CI+Naloxona, CI+Salina e CI inativa; e a serie para bloqueio supraespinhal, subdivida em CI+Naltrindole, CI+Naloxona, CI+Salina e CI inativa. A cirurgia intracerebral foi realizada de 3 a 5 dias antes da inducao da inflamacao articular. A injecao de antagonistas dos receptores opioide mu e delta por via intratecal (naloxona 20 Êg/10 ÊL; natrindole 5 Êg/10 ÊL) e intracerebral (naloxona 20 Êg/1 ÊL; natrindole 5 Êg/1 ÊL) foi realizada 15 minutos antes da administracao do tratamento. A estimulacao eletrica foi aplicada 24 horas apos a inducao da inflamacao. Os testes de sensibilidade mecanica (von Frey) e forca de preensao (grip strengh meter) foram realizados antes, 24 horas apos a inducao da inflamacao e apos aplicacao da CI. Foi utilizado o teste ANOVA para avaliar as diferencas intergrupo e teste ANOVA bicaudal para analisar medidas repetidas, seguidos pelo teste de Bonferroni para multiplas comparacoes. Os valores de p<0,05 foram considerados significativos. Os animais tratados com CI apresentaram limiar mecanico de retirada da pata significativamente maior em relacao ao pre-tratamento (p<0,001) e ao grupo controle (p<0,002). Apos o bloqueio farmacologico dos receptores opioides mu e delta, tanto por via intratecal como intracerebral, a CI promoveu aumento significativo do limiar mecanico (p<0,002), promovendo efeito antinociceptivo sem que houvesse diminuicao significativa da forca de preensao em nenhum dos grupos estudados. A CI demonstrou efeito antinociceptivo em modelo animal de dor inflamatoria e sua acao nao foi mediada por receptores opioides mu e delta espinhais e supraespinhais.
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Influencia da eletroestimulação intravaginal e na qualidade de vida da mulheres com incontinencia urinaria / The influence of intravaginal electrical stimulation on vaginal ecosystem and quality of life on female urinary incontinenceRett, Mariana Tirolli 13 August 2018 (has links)
Orientador: Paulo Cesar Giraldo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-13T17:48:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Objetivos: Avaliar o ecossistema vaginal e a qualidade de vida (QV) de mulheres com incotinência urinária (IU) submetidas a tratamento fisioterápico com eletroestimulção intravaginal (EEIV). Métodos: Estudo de ensaio clínico realizado entre setembro de 2006 a novembro de 2008 envolveu 67 mulheres com queixa clínica de IU. O tratamento fisioterápico consistiu de 8 sessões (2x/semana) de EEIV (frequência=35Hz, largura de pulso=0,5ms e tempo=20min), orientações comportamentais e exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico. O ecossistema vaginal foi avaliado quanto ao tipo de flora, inflamação e pH da mucosa vaginal antes e após a EEIV. O conteúdo coletado do terço médio vaginal foi corado pela técnica de Gram e analisado sob microscopia óptica em flora bacilar ou normal, intermediária e, cocóide/ cocobacilar ou vaginose bacteriana (VB). A intensidade da inflamação foi determinada contando-se o número médio de células de defesa (polimorfonucleares neutrófilos e linfócitos) encontradas em 10 campos de grande aumento (400X). A QV foi avaliada pelo questionário "Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form" antes e após o tratamento. Os dados foram coletados pelo mesmo investigador e analisados por apenas um microbiólogo de forma cega. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa etodas as pacientes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: Foram selecionadas 78 mulheres, sendo 11 excluídas para a análise microbiológica e 6 para análise da QV. Das 67 mulheres incluídas, a média de idade foi de 51,3 (±11,8) anos, a maioria branca, do lar, pós-menopausada e com sintomas de IUM (76,4%) e IUE (23,6%). Antes da EEIV, 43 mulheres apresentaram microbiota normal, 24 intermediária e nenhum caso de VB ou candidíase vaginal (CV). Após as 8 sessões de EEIV não houve mudança significativa da flora vaginal, sendo que das 43 mulheres que apresentaram flora normal, 36 permaneceram na mesma categoria, 5 apresentaram flora intermediária e 2 apresentaram VB. Das 24 identificadas com microbiota intermediária, 15 permaneceram na mesma categoria, 7 foram identificadas com microbiota normal e 2 com VB. O aparecimento de 4 casos de VB foi estatisticamente significativo (p<0,05). A análise do processo inflamatório identificou que 60 mulheres não apresentavam inflamação, 4 tinham inflamação leve/moderada e 3 inflamação intensa. Após o tratamento não houve mudança significativa, sendo que 58 mulheres não apresentavam inflamação, 6 apresentaram inflamação leve/moderada e 3 inflamação intensa. Também não foram encontradas diferenças significativas nos valores do pH antes e após cada sessão de EEIV. Para a avaliação da QV foram incluídas 72 mulheres. Encontrou-se uma redução significativa dos escores da frequência de perda urinária de 3,4(±1,4) para 1,4(±5,9) [p<0,03], da quantidade de perda urinária de 3,6(±1,6) para 2,0(±1,3) [p<0,04] e do impacto da IU na QV de 7,7(±2,4) para 3,8(±2,9) [p<0,001]. O escore total do ICIQ-SF diminuiu de 14,6(±4,2) para 7,2(±4,5) [p<0,001]. Conclusões: O ecossistema vaginal neste estudo não foi significativamente influenciado pela EEIV quanto ao tipo de flora vaginal, inflamação da mucosa vaginal, mudança do pH vaginal e aparecimento de CV, apesar de terem aparecido 4 casos de VB. A EEIV proporcionou uma melhora significativa na QV de mulheres com IU. / Abstract: Objectives: To evaluate vaginal ecosystem and quality of life (QOL) of women submitted to intravaginal electrical stimulation (IVES) as physicaltherapy treatment. Methods: A clinical trial was carried out from September 2006 to November 2008 including 67 women presenting IU as symptom. Physicaltherapy treatment consisted in 8 IVES sessions during 4 weeks (frequency=35Hz, pulse width=0,5ms, duration=20min), pelvic floor muscle exercises (PFME) and behavioral orientation. Vaginal ecosystem was assed concerning type of flora, inflammation and pH before and after treatment. Vaginal bacterioscopy swab was collected from e middle third of the vagina (vaginal smear was collected for subsequent Gram stain). The inflammatory process intensity was determined by the average number of white defense cells (neutrophils and limphocytes) found in 10 observation fields (magnified 400X). Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) was used to asses QoL. All data was collected by a single investigator and analyzed by the same microbiologist. This study was approved by Institutional Ethitics Committee and every patient signed an agreement term. Results: 78 women were selected and 11 were excluded from microbiologic analyzes and 6 from QoL analyses. Of the 67 women included, the mean age was 51.3(±12.2), most were white, housewives, post menopausal, presenting symptoms of MUI (76.4%) and SUI (23.6%). Before IVES 43 women had a normal vaginal flora, 24 presented intermediary flora and none had bacterial vaginoses (BV) or vaginal candidiasis (VC). After 8 sessions of IVES no significant alteration was noticed, 43 were unaltered, 36 remained in the same category, 5 showed intermediary microbiota and 2 were identified as having VB. Of those 24 initially identified as intermediary, 15 remained in the same category, 7 were normal and 2 with VB. Four cases of BV was statistically significant (p<0,05). The inflammatory process analyses identifiyed that 60 women did not present any inflammation, 4 had slight-moderate and 3 showed it as intense. No significant changes in pH were observed in the measurements before and after each IVES session. Also, it was observed a significant reduction in scores of frequency of leakage from 3.4(±1,4) to 1.4(±5.9) [p<0.03], amount of leakage from 3.6(±1.6) to 2.0(±1.3) [p<0.04] and impact of UI in Qol from 7.7(±2.4) to 3.8(±2.9) [p<0.001]. Total score ICIQ-SF decreased from 14.6(±4.2) to 7.2 (±4.5) [p<0.001]. Conclusion: No significant influence was observed in the vaginal ecosystem, inflammatory process, and vaginal pH after IVES, but 4 cases of BV were reported. The IVES provided a significant improvement in QoL of women with UI. / Doutorado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Efeitos da estimulação elétrica funcional de baixa frequência na atividade nervosa simpática e na vasoconstrição periférica em pacientes com insuficiência cardíaca avançada / Effect of low-frequency electrical stimulation on sympathetic nerve activity and peripheral vasoconstriction in hospitalized advanced heart failure patientsRaphaela Vilar Ramalho Groehs Miranda 26 November 2014 (has links)
Introdução. A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome complexa que resulta em taxas elevadas de morbidade e mortalidade. Os pacientes em estágio avançado de IC podem ficar internados por um longo período para tratamento dessa síndrome. A restrição ao leito e a inatividade física prolongada geram complicações que resultam em piora na intolerância aos esforços, incluindo aqueles relacionados às atividades de vida diária. Por outro lado, existem evidências de que o tratamento com estimulação elétrica muscular de baixa frequência (EE) proporciona benefícios importantes para o paciente com IC. Neste estudo, nós testamos a hipótese de que o tratamento com EE melhora o controle neurovascular, a vasoconstrição periférica, a força muscular e a capacidade funcional em pacientes internados para tratamento da IC. Métodos. Trinta pacientes internados por IC descompensada, classe funcional IV da NYHA, fração de ejeção <= 30% foram consecutivamente randomizados em dois grupos: 1) EE funcional (n=15) e 2) controle, controle (n=15). A atividade nervosa simpática muscular (ANSM) foi avaliada diretamente no nervo fibular pela técnica de microneurografia, o fluxo sanguíneo muscular (FSM) do membro inferior e superior pela técnica de pletismografia de oclusão venosa, a frequência cardíaca e a pressão arterial pelo método indireto a cada batimento a batimento (Finometer), a força do músculo quadríceps femural por dinamometria, a capacidade funcional pelo teste de caminhada de seis minutos e a qualidade de vida pelo questionário Minnesota Living with Heart Failure. A EE funcional, iniciada após estabilização clínica, consistiu de estimulação dos membros inferiores, numa frequência de 10Hz, largura de pulso de 150ms, com ciclos de 20 segundos de estimulação e 20 segundos de repouso, durante 60 minutos, intensidade no limiar de desconforto do paciente até atingir um valor máximo de 70mA, por 10 dias consecutivos. O grupo controle seguiu o mesmo procedimento, exceto para a intensidade, que foi fixada em 20mA para não provocar contração muscular visível. Resultados. As características basais foram semelhantes entre os grupos estudados, apenas o grupo EE funcional tinha uma idade significativamente maior que o grupo controle. Após 10 dias de protocolo, a EE funcional reduziu a ANSM disparos/min e disparos/100 batimentos, aumentou o FSM e a condutância vascular na perna e no braço. Diferentemente, não houve alteração nestes parâmetros no grupo controle. Além disso, foi observado um aumento significativo da força do músculo quadríceps femural, na distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos e na qualidade de vida em ambos os grupos. No entanto, a comparação entre os grupos mostrou que o aumento foi mais expressivo no grupo EE funcional em relação ao grupo controle. Conclusão. A EE muscular é uma intervenção segura que melhora o controle neurovascular, a vasoconstrição muscular, a capacidade funcional e a qualidade de vida em pacientes internados para tratamento da IC. Estes achados reforçam a importância da EE muscular em pacientes com IC na fase intra-hospitalar para compensação da síndrome / Introduction. Heart failure (HF) is a complex syndrome that results in elevated morbidity and mortality rate. Advanced HF patients may stay for a long period of time in the hospital for the treatment of HF. It is known that long-term bed rest and prolonged inactivity cause complications that result in worsening of exercise tolerance. On the other hand, there is evidence that treatment with low-frequency electrical stimulation (ES) provides important benefits for HF patients. Thus, we tested the hypothesis that treatment with ES improves neurovascular control, peripheral vasoconstriction, muscle strength and functional capacity in hospitalized advanced HF patients. Methods. Thirty hospitalized patients for treatment of decompensated HF, New York Heart Association class IV, left ventricular ejection fraction <= 30% were consecutively randomized into two groups: 1) Functional ES (n = 15) and 2) control (n = 15). Muscle sympathetic nerve activity (MSNA) was directly evaluated in the peroneal nerve by microneurography technique and lower and upper limb muscle blood flow by venous occlusion plethysmography. Heart rate and blood pressure were indirectly evaluated on beat-to-beat basis (Finometer). Quadriceps muscle strength was evaluated by dynamometer, functional capacity by six-minute walk test and quality of life by Minnesota Living with Heart Failure questionnaire. Functional ES, initiated after clinical stabilization, consisted of stimulation of lower limbs, at frequency of 10 Hz, pulse width of 150ms, with cycles of 20 seconds of stimulation and 20 seconds of rest for 60 minutes, according to the intensity threshold of patient discomfort until it reaches a maximum value of 70mA, 10 days. The control group followed the same procedure, except for the intensity, which was set at 20mA to not cause visible muscle contraction. Results. Baseline characteristics were similar between groups, except age that was higher in functional ES group. After 10 days of protocol, MSNA bursts/min and bursts/100 heart beats were significantly decreased in the patients submitted to ES. Functional ES increased lower and upper limb muscle blood flow and vascular conductance. In contrast, in the control group no changes in these parameters were found. Muscle strength, walk distance in six-minute walk test and quality of life were increased in both groups. However, the comparison between groups showed that these changes were greater in the functional ES group. Conclusion. ES is a safe intervention that significantly improves neurovascular control, vasoconstriction, functional capacity and quality of life in hospitalized advanced HF patients. These findings show the importance of the muscle ES in the treatment of hospitalized HF patients
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Influência da estimulação elétrica nervosa transcutânea no crescimento de carcinoma 4T1 em glândula mamária de camundongos / Influence of transcutaneous electric nerve stimulation on 4T1 carcinoma in mammary gland of miceLeonardo Affonso Massabki Caffaro 03 March 2017 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da TENS no crescimento do tumor e área de necrose no tecido viável do carcinoma 4T1 em glândula mamária de camundongos. 22 camundongos Balb/c foram dividos em três grupos e submetidos à inoculação de células 4T1 e tratados por 20 minutos durante 10 dias: grupo do placebo (GP) estimulado com a intensidade zerada; grupo de alta frequência (GAF), tratados com frequência de 100 Hertz (Hz) e o grupo de baixa frequência (GBF), com frequência de 10 Hz. Os demais parâmetros da TENS foram duração do pulso - 200 microssegundos (?s) e intensidade sensorial. A intensidade foi reajustada em 1,0 mA a cada cinco minutos nos grupos GAF e GBF para evitar a acomodação da corrente. O crescimento do tumor foi mensurado seis vezes por meio de um paquímetro digital e depois de 10 sessões de tratamento, os animais foram eutanasiados por injeção de xilazina e quetamina. Os tumores foram extirpados para análise histológica. O teste Two-way ANOVA de medidas repetidas mostrou que houve um aumento no volume do tumor em todos os grupos (p < 0,001) e não houve diferença estatisticamente significante na relação entre grupos e tempo (p > 0,05). O One-way ANOVA mostrou que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos para área de necrose no tecido neoplásico viável (p > 0,05). Concluiu-se que a TENS não influenciou o crescimento tumoral do carcinoma 4T1 / The aim of this study was to evaluate the influence of TENS in tumor growth and necrotic area in viable tissue of 4T1 mammary gland carcinoma in mice. 22 Balb/c mice were subjected to inoculation of 4T1 cells and were divided into 3 groups subjected to 20 minutes of treatment for 10 days: placebo group (PG) stimulated with intensity at zero; High frequency group (HFG), treated with a frequency of 100 Hertz (Hz) and Low frequency group (LFG), with 10 Hz frequency. The others TENS parameters were pulse duration - 200 microseconds (?s) and sensory intensity. The intensity was readjusted on 1.0 mA every five minutes in HFG and LFG groups to avoid the current accommodation. The tumor growth was measured by a caliper six times and after 10 treatment sessions, the animals were euthanized by injection of xylazine and ketamine. The tumors were excised for histological analysis. Two-way ANOVA for repeated measures showed that there was an increase in tumor volume in all groups (p < 0.001) and there was no statistically significant difference in the relationship among groups and time (p > 0.05). One-way ANOVA showed that there was no statistically difference between groups for necrotic area in viable neoplastic tissue (p > 0.05). It was concluded that TENS did not influence the tumor growth of 4T1 carcinoma
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Comparação de protocolos de eletroestimulação do nervo tibial para tratamento da bexiga hiperativa: ensaio clínico randomizado cego / Comparison of protocols tibial nerve electrostimulation for treatment of overactive bladder: a randomized blinded clinical trialMunick Linhares Pierre 12 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: No tratamento da síndrome bexiga hiperativa (SBH) a eletroestimulação do nervo tibial é uma terapêutica conservadora, eficaz, de baixo custo, de boa aderência pelas pacientes e com resultados satisfatórios. Não há consenso na literatura quanto à periodicidade e ao número de pontos para aplicação da técnica. OBJETIVO: Comparar a eficácia de protocolos de eletroestimulação do nervo tibial para tratamento fisioterapêutico da SBH não neurogênica. MÉTODOS: ensaio clínico randomizado cego com 138 mulheres portadoras da SBH há seis meses ou mais, randomizadas em cinco grupos: eletrodos posicionados em uma perna com sessões de uma ou duas vezes por semana, eletrodos posicionados em duas pernas com sessões de uma ou duas vezes por semana e um grupo controle. Foram utilizados os instrumentos: King\'s Health Questionnaire (KHQ), International Consultation on Incontinence Questionnarie - Short Form, Overactive Bladder Questionnaire (OAB-V8), Diário Miccional e uma Ficha de Avaliação Contínua. RESULTADOS: A média de idade foi de 61(±9), sendo que 91% estavam na menopausa. Na frequência urinária o protocolo de duas sessões foi melhor do que o de uma vez por semana (p=0,026). Para o sintoma de urgência e incontinência uma vez por semana teve melhor resultado (p=0,046 e p=0,0001, respectivamente). No sintoma de noctúria a aplicação nas duas pernas foi mais eficaz (p=0,005). Em relação a qualidade de vida, apenas o domínio \'limitações físicas\' do KHQ apresentou diferença significativa (p=0,0411). Conclusão: É importante identificar o sintoma mais frequente da SBH para individualizar a conduta fisioterapêutica. A forma de aplicação dos eletrodos e a frequência do tratamento devem ser modificadas de acordo com as necessidades de cada paciente / BACKGROUND: In the treatment of overactive bladder (OAB) electrical stimulation of the tibial nerve is a conservative therapeutically effective, low cost, good adherence of the patients with satisfactory results. There is no consensus in the literature regarding the periodicity and the number of points for the technical implementation. PURPOSE: To compare the efficacy of electrical stimulation of the tibial nerve protocols to physical therapy for neurogenic OAB not. METHODS: blind randomized clinical trial in 138 women suffering from OAB six months or more randomized into five groups: electrodes positioned on one leg sessions with one or two times per week, electrodes positioned on both legs sessions once or twice per week and a control group. The instruments used were: King\'s Health Questionnaire (KHQ), International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form, Overactive Bladder Questionnaire (OAB-V8), Voiding Diary and a Continuous Assessment Form. RESULTS: The mean age was 61 ( ± 9), and 91% were in the menopause. In the urination two protocol sessions was better than the once a week (p = 0.026). For the symptom of urgency and incontinence once a week had better result (p = 0.046 and p = 0.0001, respectively). In the application nocturia symptom in both legs was more effective (p = 0.005). In relation to quality of life, only the domain \'physical limitations\' KHQ showed a significant difference (p = 0.0411). Conclusion: It is important to identify the most common symptom of OAB to individualize the practice of physical therapy. The form of application of the electrodes and the frequency of treatment should be modified according to the needs of each patient
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Avaliação e implementação de um sistema de estimulação elétrica neuro-muscular para reabilitação dos membros superiores de tetraplégicos / Evaluation and implementation of neuromuscular electrical stimulation system for the upper limbs rehabilitation of tetraplegicsAlessandra Rossi Paolillo 06 July 2004 (has links)
Os objetivos desta pesquisa consistiram em contribuir para o projeto das órteses, realizar a análise cinemática do movimento de flexão/extensão do cotovelo, além de avaliar qualitativamente a independência na execução de atividades de vida diária e o ganho neurológico decorrente de um período de 6 meses de estimulação elétrica neuro-muscular (EENM). Participaram desta pesquisa oito tetraplégicos e um sujeito saudável. As órteses foram projetadas e os primeiros protótipos desenvolvidos. As avaliações cinemáticas foram realizadas durante dez tentativas do movimento de flexão/extensão do cotovelo em diferentes atividades. As avaliações qualitativas foram realizadas com os Protocolos ASIA e FIM. As órteses mostraram eficácia e funcionalidade. A avaliação cinemática mostrou que durante os movimentos com EENM houve repetibilidade, mudança no tipo de onda (de pico para retangular) e aumento do tempo de execução da atividade, comparado ao movimento voluntário. Com preensão de objeto e adição de cargas, houve alteração no padrão cinemático do movimento para a maioria dos pacientes, que indica insegurança em relação a preensão, fraqueza muscular, bem como, perturbação e incoordenação do movimento; em outros casos, houve aumento da amplitude de onda e predominância do tipo em rampa durante a EENM, o que possivelmente indica ação sinergista. Os resultados dos protocolos ASIA e FIM mostraram ganho neurológico e aumento no índice de independência funcional, para a maioria dos pacientes, decorrentes dos efeitos terapêuticos da EENM / The objectives of this research consisted of contributing for the orthosis project, to asses the knematics of the elbow flexion and extension, besides the qualitative evaluations of the independence to perform activities of daily living and neurological improvements due to a period of six months of neuromuscular electrical stimulation (NMES). Eight tetraplegics and one healthy subject participated in this study. The orthosis was projected and the first prototypes were developed. The kinematic assessment consisted of ten trials of elbow flexion and extension in different activities. The qualitative evaluations were accomplished with the ASIA and FIM Protocols. The orthosis showed effectiveness and functionality. The kinematics analysis showed that during movements with NMES there was repeatability, change in the wave form (peak to rectangular) and increase in time of performed trials, compared to the voluntary movement. With prehension of object and addition of loads, there was alteration in the kinematics pattern of the movement for most of the patients, which indicates insecurity during the prehension, muscular weakness, as well as perturbation and movement incoordination. On the others cases, there were higher wave amplitudes and wave forms mostly in ramp during NMES, which possibly indicates synergist action. The results of the ASIA e FIM Protocols showed neurological improvements and also in the index of functional independence for most of the patients due to the therapeutic effects of NMES
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Efeitos da estimulação magnética transcraniana de repetição nas alucinações auditivas de pacientes com esquizofrenia super-refratária ao tratamento / Effects of repetitive transcranial magnetic stimulation on auditory hallucinations of patients with schizophrenia refractory to treatmentMarina Odebrecht Rosa 04 July 2006 (has links)
Onze pacientes com diagnóstico de esquizofrenia pelo DSM-IV-TR e alucinações auditivas mesmo em uso de clozapina foram distribuídos aleatoriamente para receber estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr) ativa (n=6) ou inativa (n=5) no córtex têmporo-parietal esquerdo. Um total de 160 minutos de EMTr a 1 Hz foi administrada ao longo de 10 dias, 90% do limiar motor, com desenho paralelo, com pacientes e avaliadores cegos, em desenho controlado com grupo inativo. Houve um efeito de grupo significativo nos escores da escala de alucinações (realidade e influência: p=0,0360 e p=0,0493 respectivamente) e no subitem sintomas positivos da PANSS. A EMTr ativa em associação com clozapina pode ser administrada com segurança para tratar as alucinações auditivas. Embora a amostra consistia de pacientes extremamente refratários, estes resultados sugerem haver alguns efeitos da EMTr a 1 Hz no córtex têmporo-parietal esquerdo. / Eleven schizophrenics patients according to DSM-IV-TR criteria and experiencing auditory hallucinations in spite of treatment with clozapine were randomly allocated to receive repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) (n=6) or sham stimulation (n=5) over left temporo-parietal cortex. A total of 160 minutes of 1 Hz rTMS was administered over 10 days at 90% motor threshold, with patients and raters blind to treatment modality, using a sham-controlled, parallel design. There was a significant group effect for the Auditory Hallucinations Rating Scale scores (reality and attencional salience: p=0.0360 and p=0.0493 respectively) and the sub item positive symptoms of PANSS. Active rTMS in association with clozapine can be administered safely to treat auditory hallucinations. Although the sample consisted of extremely refractory patients, the results suggest some effects of 1 Hz rTMS over Left temporoparietal.
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