• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 408
  • 87
  • 10
  • 10
  • 10
  • 10
  • 9
  • 8
  • 7
  • 7
  • 7
  • 6
  • 4
  • 3
  • 2
  • Tagged with
  • 521
  • 136
  • 105
  • 104
  • 60
  • 57
  • 54
  • 46
  • 43
  • 39
  • 39
  • 37
  • 34
  • 33
  • 30
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
81

Parâmetros éticos para uma política de correção de erros no jornalismo online

Vieira, Lívia de Souza January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:52:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327380.pdf: 6626561 bytes, checksum: b99182390af28a8fe0bf67991db4992d (MD5) Previous issue date: 2014 / O erro jornalístico é um objeto de reflexão que se localiza na confluência de ética, técnica e qualidade. Ele pode se dar nas diversas etapas do processo: apuração, edição, circulação. Pode ser ocasionado por despreparo dos profissionais, pela interferência de elementos externos, razões ideológicas, descuido ou por falta de gestão na cadeia informativa. Pode ainda afetar reputações organizacionais e pessoais, disseminar falsos julgamentos e provocar incertezas sociais. Apesar disso, as organizações jornalísticas - se comparadas a de outros ramos - pouco fazem para desenvolver mecanismos mais efetivos de identificação de erros, retificação, controle e redução de danos. O cenário se torna mais agudo na internet, com os webjornais que não só oferecem uma grande quantidade de conteúdos, como o fazem de forma apressada, em condições propícias ao erro. Esta pesquisa tem como objeto de estudo parâmetros éticos para uma política de correção de erros no jornalismo online, com ênfase na análise das modalidades de publicação de erratas em cinco webjornais brasileiros: Folha de S. Paulo, O Globo, R7, G1 e Zero Hora. Inicialmente, a partir da análise crítica de estudos sobre o assunto e da aproximação com o conceito de erro médico, sistematizamos um conceito de erro jornalístico. Procedemos ainda com uma reflexão acerca dos principais códigos de ética do mundo e manuais de redação brasileiros. Além disso, utilizou-se como metodologia o monitoramento das modificações feitas em 1.500 notícias durante 100 dias, com análise quantitativa e qualitativa; e entrevistas em profundidade com os editores dos cinco webjornais. Os resultados indicam, entre outros problemas, falta de transparência, retificação não visível, revisão deficiente, pressa, perpetuação do erro, notícia original sem menção ao erro e falta de interação com o leitor. Mais do que somente apontar falhas, a proposição de uma política de correção de erros no jornalismo online pretende contribuir para o aprimoramento dos processos de qualidade editorial nas empresas jornalísticas.<br> / Abstract: The journalistic error is an object of reflection located at the confluence of ethics, quality and technics. That can happen at different stages of the process: investigation, editing, circulation. It can be caused by unprepared professionals, the interference of external factors, ideological reasons, carelessness or lack of management in the information chain. It can also affect organizational and personal reputations, spreading false assumptions and cause social uncertainties. Nevertheless, news organizations - compared to other fields - do little to develop more effective mechanisms for error identification, correction, control and harm reduction. The scenario becomes more acute on the internet, with online news sites that not only offer a lot of content as they do in a hurry, under conditions that may lead to error. This research aims to study ethical parameters for an error correction policy in online journalism, with emphasis on the analysis of five Brazilian online news errata publishing models: Folha de S. Paulo, O Globo, R7, G1 and Zero Hora. Initially, the critical analysis of studies on the subject and the approach to the concept of medical error, systematized a concept of journalistic error. We also proceed reflecting about the main ethic codes in the world and news companies manuals in Brazil. Besides, change monitoring has been used as methodology to track changes made in 1500 news for 100 days, with quantitative and qualitative analysis, and in-depth interviews with the editors of the five online news sites. The results indicate, among other problems, lack of transparency, not visible rectification, poor revision, rush, perpetuation of error, news lacking mention of the error and lack of interaction with the reader. More than just point out flaws, the proposal of an error correction policy in online journalism aims to contribute to the improvement of editorial processes quality on newspaper companies.
82

A lei e o mal estar

Paula, Gislaine de January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:15:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 328521.pdf: 1242319 bytes, checksum: 78433a02cce1c7a7cc3a633bb94350f7 (MD5) Previous issue date: 2014 / A presente pesquisa busca fazer dialogar o marquês de Sade e Sigmund Freud, para, com base nesta interlocução, pensar na possibilidade de fundar uma ética, a ética da psicanálise tal qual Jacques Lacan constrói no sétimo seminário de seu ensino. Além disso, propusemo-nos a investigar o que esse diálogo tem a dizer sobre os fundamentos do direito moderno cujos principais autores são Hobbes, Locke, Rousseau e Kant. Para isso, por meio de pesquisa de cunho bibliográfico partimos de dois conceitos fundamentais do escritor libertino francês e do psicanalista austríaco: a lei de natureza, de Sade, e a pulsão de morte, de Freud. Ambos os conceitos dizem respeito a um certo empuxo à destruição presente no ser humano, observadas as devidas diferenças entre os autores. O marquês de Sade realiza uma espécie de reinterpretação da teoria contratualista do Estado moderno, elevando seus fundamentos ao absurdo - ou ultrapassando-os - para nos mostrar que esses mesmos alicerces que nos prometem a liberdade, a igualdade e a segurança podem nos levar a um mundo distópico e despótico, operando um retorno ao estado de natureza, o ponto de partida em que cada ser humano é mero objeto à disposição do gozo do outro. Ademais, na leitura de Kant com Sade, perceberemos, junto com Lacan, que a ética kantiana, a apatia que o ser racional deve impor-se para chegar ao Sumo Bem, pode levar justamente ao seu inverso, o mal radical sadiano. Não obstante, ao final, operamos uma inversão: há dois tempos na lei de natureza e na pulsão de morte, o princípio de destruição também pode apontar para uma vontade de criação a partir do nada. Assim, com base na ética da psicanálise, a ética da responsabilidade por nossa posição de sujeitos, resgatamos o imperativo categórico kantiano - agora esvaziado e dialetizado com a ética sadiana - como aquele que manda que ?se faça a lei?, a fim de que a lei encontre um limite, o ponto de basta colocado pela Lei simbólica.<br> / Résumé: La présent recherche prétend faire dialoguer le marquis de Sade avec Sigmund Freud a fin de, basée sur cette interlocution, penser à la possibilité de fonder une éthique, l'éthique de la psychanalyse tel quel Jacques Lacan construit dans le septième séminaire de son enseignement. De plus, nous envisageons d'investiguer ce que ce dialogue peut nous pointer sur les fondements du droit moderne, dont les auteurs principaux sont Hobbes, Locke, Rousseau et Kant. Pour cela, par le moyen de la recherche bibliographique nous partons de deux concepts fondamentaux de l'écrivain libertin et du psychanalyste autrichien : la loi de la nature de Sade et la pulsion de mort de Freud. Tous les deux concepts se réfèrent à une certain poussée à la destruction présent dans l'être humain, observées les différences parmi les auteurs. Le marquis de Sade réalise une espèce de reinterprétation de la théorie du contrat social de l'État moderne, en élevant ses fondements jusqu'à l'absurdité - ou en les dépassant - pour nous montrer que ces mêmes bases qui nous promettent la liberté, l'igualité et la sûreté peuvent nous conduire a un monde dystopique et despotique, en opérant un retour à l'état de nature, le point de départ où chaque être humain est pur objet à disposition de la jouissance de l'autre. En outre, dans la lecture de Kant avec Sade, nous comprendrons, auprès de Lacan, que l'éthique kantienne, l'apathie que l'être rationnel doit imposer à soi-même pour arriver au Bien Suprême, peut amener justement a son envers, le mal radical sadien. Nonobstant, à la fin, nous opérons une inversion : il y a deux temps dans la loi de la nature et la pulsion de mort, le principe de destruction peut aussi indiquer une volonté de création à partir du rien. Ainsi, basée sur l'éthique de la psychanalyse, l'éthique de la responsabilité par notre position de sujets, nous reprenons l'impératif catégorique kantien - maintenant vidé et dialectisé avec l'éthique sadienne - comme celui qui commande de « faire la loi », a fin de que la loi rencontre un limite, le point de capiton placé par la Loi symbolique.
83

Parrhesía e loucura no exemplo de Estamira

Mansanera, Adriano Rodrigues January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-01-05T03:04:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 336681.pdf: 10839665 bytes, checksum: 75fb3c789ac453b93c63fb6eb470d46d (MD5) Previous issue date: 2015 / Um autor como Michel Foucault (1926-1984), ao apresentar um estudo extenso sobre saber, poder e ética, deixa o leitor com dúvidas e indagações: O sujeitado ao poder não teria como se contrapor à submissão? O poder psiquiátrico, com seus saberes sobre a loucura, seria tão poderoso assim? Na tentativa de responder estas questões, estabeleceu-se como objetivo geral investigar a parrhesía e a loucura no exemplo de Estamira. Como pressuposto metodológico, optou-se pelos escritos de Michel Foucault sobre a temática da loucura. Na análise do documentário a respeito de Estamira, produzido por Marcos Prado em 2004, foram analisadas algumas cenas, fundamentando-se, sobretudo, em seus últimos escritos, de 1980 a 1984, do Collège de France. O pensamento último de Foucault evidencia uma preocupação histórica do que seria o cuidado de si e a parrhesía no período da Grécia Clássica, por volta do séc. IV a.C., o período helênico romano séc. I e II d.C. e os primeiros cristãos (IV a V d.C.). O autor consegue perceber, na antiguidade grega, a existência de uma subjetividade que não segue normas, a qual se torna uma prática de liberdade (práticas ascéticas), uma busca de como dizer a verdade (parrhesía) que leva a uma constituição ética atrelada à estética da existência da vida do sujeito. Conclui-se, com base nas análises históricas foucaultianas, que o exemplo de Estamira nos remete a uma ?ontologia do presente?, ?ontologia dos discursos verdadeiros?, uma concepção de subjetividade, de verdade e de filosofia de vida para o indivíduo, com sua loucura, transformar sua vida e ser diferente do que é, governando a si mesmo pela parrhesía, ser franco, falar a verdade.<br> / Abstract : An author such as Michel Foucault (1926-1984) when presenting an extensive study of knowledge, power and ethics, leaves the reader with doubts and questions: The subjected to power could not possibly oppose itself from submission? The psychiatric power, with its knowledge about insanity, would be that powerful? In the attempt to answer these questions, it was established as a general objective to investigate the parrhesia and insanity in the case of Estamira. For the methodological presupposition, it was chosen the writings of Michel Foucault on the theme of madness. In the documentary film analysis about Estamira, produced by Marcos Prado in 2004, some scenes were analyzed mostly based in his later writings, from 1980 to 1984, from the Collège de France. The final thought of Foucault reveals a historical concern of what would be the self care and the Parrhesia in the Classical Greece period from around the IV century B.C., the Roman Hellenistic period during the I and II century A.D. and the early Christians (IV to V A.D.). The author is able to perceive that in Greek antiquity, the existence of a subjectivity that does not follow rules, which turns to a practice of freedom (ascetic practices), a search for how to tell the truth (parrhesia) leading to an ethical constitution tied to the aesthetics of existence of the subject´s life. The conclusion is, based on Foucault's historical analysis, that the example of Estamiranos refers to an "ontology of the present", "ontology of real discourses," a conception of subjectivity, truth and life philosophy for the individual, with his insanity, to transform his life and be different than it is, ruling himself through parrhesia, be honest and to tell the truth.
84

As críticas de Schopenhauer à filosofia moral kantiana

Nascimento, Fabrício Christian do January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2016-01-15T14:44:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 336679.pdf: 923547 bytes, checksum: 54831fe7f58a3fe013f2cd76188c8d13 (MD5) Previous issue date: 2014 / Kant (1724-1804) teve sobre Schopenhauer (1788-1860) grande influência, embora este último tenha sido um dos seus principais críticos. Uma dessas críticas será tomada como objeto de estudo desta dissertação, a saber, a questão da moral. Serão apresentadas, pois, as críticas que Schopenhauer faz à filosofia moral de seu mestre, considerando principalmente ? mas não exclusivamente ? a questão da fundamentação racional da moral, a qual parece ser a mais importante dessas críticas ? sendo também o fio condutor de Schopenhauer segundo ele próprio diz em Sobre o fundamento da moral (SCHOPENHAUER, 1995, p. 20). É a partir dessa questão que se torna possível entender melhor aquilo que Schopenhauer considera problemático na filosofia moral kantiana.<br> / Abstract : Kant (1724-1804) had on Schopenhauer (1788-1860) great influence, although the disciple has been one of its main critics. One of his criticisms will be taken as an object of study of this dissertation ? the issue of morality. Will be presented, therefore the objections that Schopenhauer makes on the moral philosophy of his master, with the deal here mainly ? but not exclusively ? with the question of the rational foundation of morality, which seems to be the most important of these criticisms ? which is also the Schopenhauer?s wire conductor as he himself says in On the basis of morality (SCHOPENHAUER, 1995, p. 20). It is from this point that it becomes possible to understand better what Schopenhauer considered problematic in Kant's moral philosophy.
85

A democracia deliberativa de Jürgen Habermas como espaço público favorável ao desenvolvimento do sujeito a partir de sua condição humana

Baggenstoss, Grazielly Alessandra January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:21:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 300405.pdf: 965203 bytes, checksum: b1cb4e56431094e843529457898a31a5 (MD5) / Pode-se extrair, do sistema de pensamento de Jürgen Habermas, alinhavado em diversas obras, dois enfoques teóricos complementares: a teoria descritiva, que analisa criticamente a evolução das sociedades, especialmente a tradicional até a contemporânea, tanto sob o prisma individual quanto o da esfera coletiva; e a teoria prescritiva, em que delineia a política procedimentalista como uma possível forma de governo suficiente para garantir a legitimidade das instituições estatais, formadas a partir da ética discursiva havida na comunicação entre os sujeitos. Para este trabalho, portanto, articulam-se tais vertentes habermasianas pelo nexo da intersubjetividade, a fim de se promover a solução à problemática desta pesquisa. Assim, inicialmente, parte-se de um escorço histórico acerca da democracia, para se chegar à forma de governo sugerida por Jürgen Habermas, qual seja, a política procedimentalista, que, conforme exposto no momento seguinte, é fundamentada na ética do discurso, por conta do princípio discursivo, transmutado em princípio da democracia, e da racionalidade comunicativa, que sustenta o uso da linguagem para a formação do consenso. Considerando, nesta feita, a necessidade de relações intersubjetivas para a construção do entendimento entre os sujeitos, observa-se que a intersubjetividade também se faz imprescindível para a formação da (auto)consciência do sujeito, a partir de sua condição humana de pluralidade, pautada pela carência estrutural de si. Do mesmo viés, vislumbra-se que os mesmos ruídos comunicacionais ou, nas palavras de Jürgen Habermas, as patologias da sociedade moderna que impedem a intersubjetividade também obstam a conscientização dos sujeitos e a promoção de seu desenvolvimento, tanto na esfera individual quanto na esfera coletiva. Conclui-se, assim, que é na superação de tais ruídos sociais patológicos que se pode alcançar a intersubjetividade e promover não só o consenso entre os indivíduos, para que formem instituições legitimamente democráticas, mas, principalmente, o desenvolvimento dos sujeitos a partir da (auto)conscientização de sua condição humana
86

A alteridade como tônica ética para uma cidadania ecológica

Dutra, Tônia Andrea Horbatiuk January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito. / Made available in DSpace on 2013-06-25T20:42:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 308819.pdf: 1428524 bytes, checksum: 739008e38a9de68004ace4133811d847 (MD5) / A sociedade contemporânea, chamada de sociedade de risco, reclama por uma ética que oriente os seres humanos no sentido da proteção e valorização da vida, uma ética movida pela alteridade, aberta às diferenças, que faça emergir uma cidadania ecológica/planetária. Nesse sentido, o presente trabalho, uma dissertação de mestrado em Direito, no campo da Filosofia do Direito, objetiva refletir sobre a perspectiva de ser a alteridade a tônica ética para uma cidadania ecológica. A pesquisa utiliza-se do método complexo proposto por Morin, fazendo uso dos princípios: dialógico, recursivo e hologramático em sua elaboração. Inicia-se descrevendo a fase de transição de paradigma de conhecimento em que se encontra a sociedade contemporânea. São debatidos os movimentos filosóficos de ruptura com o pensamento moderno e o surgimento das teorias sistêmicas e de auto-organização, bem como as incompatibilidades da racionalidade moderna no trato da relação homem/natureza, especialmente no campo do Direito e da noção de justiça. As compreensões de homem, de ética e cidadania são historicamente resgatadas, e tendo por base as concepções de Sujeito e Subjetividade de Morin e Guattari, são confrontados o Sujeito solipsista individualista da modernidade, com o Sujeito pluriversal que contempla a alteridade. Tendo por premissa a ideia de que a mudança de paradigma altera a compreensão que o homem tem do mundo e de si mesmo, e que o paradigma ecológico ilustrado pelas teorias dos autores escolhidos sustentam uma nova concepção de Sujeito, a discussão volta-se à hipótese de construção de um novo tipo de cidadania. O fio condutor de toda a discussão é a ética. Sendo a ética o elemento que integra o homem aos compromissos coletivos e um conceito entrelaçado com o próprio conceito de Sujeito, a nova concepção de Sujeito sugere uma nova postura ética. Assim como a razão moderna gerou uma ética individualista o paradigma ecológico propõe uma ética altruísta, que tem por tônica a alteridade, por compreender o homem como um ser biológico e cultural em constante auto-co-elaboração com os Outros. Partindo dessa perspectiva, emergem possibilidades quanto à construção de uma cidadania ecológica/planetária e uma nova medida de justiça, um justo-ético-ecológico, pautada no propósito de preservar e estimular a Vida. / Contemporary society, called the risk society, calls for an ethics to guide human beings towards the protection and enhancement of life, driven by an ethical alterity, open to differences that do emerge from an ecological/planetary citizenship. In this sense, it is, the present work, a dissertation in law, in the field of philosophy of law, whose purpose is to discuss the perspective of alterity being the ethics keynote for an ecological citizenship. The research makes use of the complex method proposed by Morin, making use of principles: dialogical, recursive and holographic in its elaboration. It begins by placing the transition of the knowledge's paradigm that is occurring in the contemporary society. Philosophical break movements with modern thinking and the emergence of systemic theories and self-organization are discussed as well as the incompatibility of the treatment by modern rationality of the relationship between man/nature, especially in the field of law and of the notion of justice. The understandings of man, ethics and citizenship are historically redeemed, and, based on the concepts of subject and subjectivity of Morin and Guattari, the solipsistic individualistic Subject of modernity is confronted with the pluriversal Subject that includes otherness. Having premised on the idea that the paradigm shift changes the understanding that man has the world and of himself, and that the ecological paradigm illustrated by the theories of the chosen authors support a new conception of the subject, the discussion turns to the hypothetical construction of a new type of citizenship. The leitmotif of the whole discussion is the ethics. As the ethical element which integrates man and collective commitments to a concept intertwined with the concept of subject, the new design of the Subject suggests a new ethical posture. Just as modern reason has generated an individualist ethics, the ecological paradigm proposes an altruistic ethics, whose tonic is the otherness, for understand the man as a biological and cultural being in permanent self-co-elaboration with the Others. From this perspective, possibilities emerge as to the construction of an ecological/planetary citizenship and a new measure of justice, a fair-ethical-ecological, based on the purpose of preserving and stimulating the life.
87

Ética e política em Thomas Hobbes

Brondani, Clóvis January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2013-06-26T00:24:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 313832.pdf: 1162672 bytes, checksum: 80bfe484277d398a7f9d5f6f15efeb6d (MD5) / Na presente tese, são investigadas as relações entre ética e política no pensamento de Thomas Hobbes. A motivação inicial da pesquisa se encontra nas interpretações que procuram estabelecer um fundamento moral e religioso para a obrigação política hobbesiana. Um dos objetivos fundamentais deste trabalho consistiu na demonstração de que a teoria da obrigação de Hobbes está fundada no contrato e não numa suposta obrigação moral incondicional diante das leis naturais. A argumentação, para demonstrar essa tese, é a de que a obrigação diante das leis naturais não pode ser concebida como uma obrigação genuína, tendo em vista que, de acordo com o filósofo inglês, uma obrigação é genuína apenas quando ocorre o cancelamento do direito de agir conforme a vontade. Desse modo, as tentativas de derivar a obrigação incondicional diante da lei natural a partir da obrigação in foro interno ou da obrigação diante de Deus revelam-se incoerentes com a definição hobbesiana de obrigação. Contudo, afirmar que não existe uma obrigação moral fundamentando a obrigação política não implica negar a importância da reflexão ética na filosofia de Hobbes. Ao contrário - este é outro argumento fundamental desta tese -, a reflexão ética se constitui como parte essencial do projeto político de Hobbes. Porém, para elucidar mais precisamente o papel da ética, é necessário investigar mais profundamente a própria definição estabelecida pelo filósofo de Malmesbury. Desse modo, o ponto de partida deste texto está justamente no esclarecimento da concepção hobbesiana de ética e da compreensão de sua relação com os argumentos políticos. Nesse sentido, a princípio, é indicado que a concepção de ética, conforme Hobbes, apresenta um duplo sentido. Num primeiro sentido, a ética é compreendida propriamente como a análise dos movimentos da mente, isto é, uma teoria das paixões. Trata-se, portanto, de uma ciência descritiva que, partindo da física, visa descrever uma realidade apresentada à imaginação. Nesse estágio, Hobbes descreve o aparecimento das noções de bem e mal, originadas diretamente das paixões. Esse não é, porém, o único sentido que Hobbes concede à ética. Há outro aspecto, que Hobbes nomeia de filosofia moral, isto é, a ciência do bem e o mal na convivência humana. Trata-se, nesse caso, não mais de uma mera ciência descritiva, uma vez que é na filosofia moral que se estabelecem as leis de natureza. Esta esfera, a filosofia moral, está mais próxima da matemática, já que é concebida como puro cálculo com nomes e, nesse sentido, não pretende descrever nenhuma realidade, tal como ocorre na teoria das paixões. É, por isso, um cálculo perfeito, pois, da mesma forma que ocorre na geometria, somos nós seus próprios criadores. O estabelecimento das leis de natureza ressalta a importância de outra distinção fundamental no pensamento de Hobbes, a saber, a distinção entre prudência e razão. Enquanto a primeira é apenas um cálculo com imagens, sendo, portanto, a esfera própria da imaginação e das paixões, a razão é a esfera do discurso verbal, dos cálculos com nomes. Apenas nessa esfera é possível atingir a universalidade e a necessidade dos cálculos, e é nessa esfera que Hobbes fundamenta a teoria da obrigação, visto que, fundamentalmente, para Hobbes, uma obrigação consiste em não contradizer o que foi significado na promessa. Entretanto, a análise da filosofia moral, isto é, das leis de natureza, aponta também para a insuficiência da própria razão no estabelecimento de relações pacíficas na esfera da natureza. Não somente as leis de natureza são insuficientes, na medida em que não obrigam por natureza, como também a própria razão parece apontar que, numa condição natural, a não cooperação e os ataques preventivos seriam os comportamentos mais razoáveis para a garantia da autopreservação. Vislumbra-se, assim, o aspecto mais fundamental de toda a argumentação hobbesiana: a necessidade do Estado. É somente no interior do Estado que o comportamento virtuoso torna-se razoável. Logo, é somente no interior do estado civil que a moralidade é estabelecida. O Estado também possui o papel de arbitrar os conflitos de opinião que, num hipotético estado de natureza, conduziriam à guerra de todos contra todos. Assim, se por natureza, em virtude da fluidez das paixões, não havia a possibilidade de um acordo moral, será tarefa do soberano estabelecer uma regra comum que elimina a possibilidade do conflito. Desse modo, a relação entre ética e política pode ser pensada de outro modo. Não como uma relação de fundação, conforme as interpretações de Taylor e Warrender advogaram, mas como uma relação indissociável, na qual se percebe que, para Hobbes, a reflexão ética (a teoria das paixões e o estabelecimento das leis de natureza) é parte essencial para o desenvolvimento de sua argumentação política.<br> / Abstract : The present thesis investigates the relations between the ethics and the politics in the Tomas Hobbes# thoughts. The initial motivation of this study is found in the interpretations which tries to establish a moral and religious fundament to the hobbesian political obligation. One of the fundamental aims of this study consists in the demonstration that the obligation theory of Hobbes is founded in the contract e not in a supposed unconditional moral obligation before the natural laws. We argue, to demonstrate this thesis, that the obligation before the natural laws cannot be conceived as a genuine obligation, since then, according to the English philosopher, an obligation is genuine only when it occurs the canceling of the right of acting according to the will. This way, the attempts to derive the unconditional obligation up against the natural law from the obligation in foro interno or the obligation before God, reveal themselves inconsistent in the Hobbesian definition on obligation. However, to confirm that it does not exist a founded moral obligation founding the political obligation, it does not implies to deny the importance of the ethic reflection in the Hobbes ` philosophy. On the contrary, - this is another fundamental argument in this thesis -, the ethic reflection constitutes as an essential part of Hobbes` political project. Otherwise in order to clear the ethics role, it is necessary to investigate deeply the definition itself established by the philosopher of Malmesbury. This way, the starting point of our text is exactly in the clearness of the Hobbesian conception of ethics and in the comprehension of its relation with the political arguments. In this sense, we begin indicating that the ethics conception, according to Hobbes, shows double meaning.In the first meaning, the ethics is perceived as the analysis of the movements of the mind, that is, the passion theory. It is considered a descriptive science that, starting from Physics, aims to describe a reality presented to the imagination. On this stage Hobbes describes the beginning of the notions of good and bad, originated straight from passions. This is not the single meaning in which Hobbes gives to the ethics. There is another feature which Hobbes calls on moral philosophy, that is, the science of good and bad in the human relationship. In this case, it is not a simple descriptive science anymore given that, it is in the moral philosophy that establishes the nature of laws. In this area, the moral philosophy is closer to the mathematics, given that it is conceived as a pure calculus with names and, in this sense, it doesn´t intend to describe a reality as it happens in theory of passions. For that reason, a perfect calculus so, in the same way that occurs in geometry, we are their own generators. The establishment of the laws of the nature highlights the importance of another fundamental distinction in the Hobbes# thoughts, that is, the distinction between prudence and reason. While the first is only the calculus with images that way, being the sphere itself of the imagination and the passions, the reason is the sphere of the verbal discourse and from the calculus with names. Only in this extent it is possible to reach the universality and the necessity of the calculus, and it is in this sphere that Hobbes found the obligation theory, given that, fundamentally to Hobbes, the obligation consists in do not contradicting what was significant the promise. Otherwise, the analysis of the moral philosophy, that is, of the nature laws also points to the insufficiency of the proper reason in the establishment of the pacific relations in the human sphere. Not only the laws of nature are enough, in a sense that they do not obligate by nature, as well the own reason seems to point that, in a natural condition, the no cooperation and the preventive attacks would be the most reasonable behaviors to grant the self-preservation. On that view, the most fundamental feature of all hobbesian argumentation: the need of the State. The State also has the role to arbitrate the conflicts of opinion that, in a hypothetic nature state, conduct to the war of all against all. So, if by nature, due to the fluidity of the passions, there was no possibility for a moral agreement, it will be the task of the sovereign to establish a common rule that eliminates the possibility of conflict. This way, the relations between ethics and politics may be thought in another way. Not only as relationship foundation, according to the interpretations of Taylor and Warrender , but as an inseparable relationship in which it is noticed, to Hobbes, the reflection of ethics ( the theory of passions and the establishment of the natural laws) is part of the essential to the development of its political argumentation.
88

Ciência, técnica e ética

Noal, Fernando Oliveira 16 July 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas, Florianópolis, 2005. / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:13:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 274595.pdf: 1218355 bytes, checksum: 92fd88b96842e9f6339d1ff078a93e0e (MD5) / Esta tese de doutorado constitui-se em uma pesquisa de cunho teórico que tem seu eixo principal perpassando os caminhos e o locus da ciência e da técnica através de uma interpretação crítica dos seus percursos sob a referência e inspiração do Princípio da Responsabilidade, formulado na década de setenta do século XX e publicado em 1979 por Hans Jonas, um filósofo alemão herdeiro da tradição intelectual de Martin Heidegger. A partir do estudo, reconhecimento e interpretação do Princípio da Responsabilidade, procurei relacionar sua perspectiva propositiva e de ação com relação às questões ecológicas contemporâneas, ou seja, as grandes questões envolvidas nas temáticas da sustentabilidade do planeta e na ética que contemple o presente, mas que também seja aplicada ao futuro - ética diacrônica - procurando estabelecer nexos conceituais e aplicados entre ciência, técnica e ética e suas influências principais nas grandes questões ambientais contemporâneas do planeta que viabilizarão a habitabilidade futura.
89

O desenvolvimento moral em Habermas e Kohlberg

Silva, Edna de Santana Melo e January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:21:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 323448.pdf: 875839 bytes, checksum: 2db57f8f9dc9b67a796f4ea088a7833e (MD5) Previous issue date: 2013 / A presente dissertação pretende analisar o desenvolvimento da consciência moral nas teorias de Habermas e Kohlberg, especialmente no que se refere à questão sobre se uma teoria psicológica empírica, como a teoria do desenvolvimento da consciência moral de Kohlberg, pode determinar a validade das distintas concepções éticas na medida em que recorre a experimentos que mostram como algumas concepções éticas são superadas ao longo da evolução da consciência moral por outras que surgem nos estágios finais desta evolução, o que pode gerar a suspeita de incorrer em uma falácia naturalista bem como se a ética discursiva de Habermas, ainda que assuma os pressupostos da teoria empírica de Kohlberg, evita este problema, uma vez que o discurso prático, que permite a formação argumentativa da razão e da vontade, constitui a garantia de correção de todo acordo normativo apoiado nos pressupostos universais da comunicação e nas suposições idealizantes, em que todos os afetados participam como livres e iguais, em uma busca cooperativa da verdade na qual a única força permitida é a do melhor argumento.<br> / Abstract : The present dissertation intends to analyze the development of moral conscience in the theories of Habermas and Kohlberg, especially focused to the question of being an empirical psychological theory, as the theory of Kohlberg's moral consciousness development, can determine the validity of the different ethical views - according as uses experiments that show how some ethical views are overcome during the evolution of moral consciousness by others that arise in the final stages of this evolution, which can lead to the suspicion of incurring to a naturalistic fallacy - well as the discourse ethics of Habermas - though assume that the presuppositions of the Kohlberg's empirical theory - avoids this problem, since the practical discourse, which allows the formation of argumentative reason and will, is the guarantee of correctness of every normative agreement supported in universal assumptions of communication and in the idealizing assumptions, which all the affected participate as free and equal, in a cooperative search for truth, in which the only force permitted is the best argument.
90

Razão e sentimento nos julgamentos morais (em David Hume)

Nascimento, Edson Evangelista do January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T18:12:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Segundo Hume, a razão sozinha jamais poderia fundamentar a moral, pois ela necessita de um sentimento básico de dor e prazer, relacionado não só ao nosso interesse particular, mas também ao geral, que lhe dê um sentido prático relativo à ética. Da mesma forma, em poucos casos nossos julgamentos morais são derivados exclusivamente do campo do sentimento, sendo necessário que a racionalidade tome partido indicando o verdadeiro valor do objeto em questão, e, em muitos casos, indicando ações que se tornam deveres por melhor se adequarem aos sentimentos morais e receberem o assentimento destes. Explicitar essa relação entre sentimento e razão no âmbito moral é a nossa tarefa no presente trabalho. E ao fazermos estaremos apontando, mesmo não sendo o objeto dessa dissertação, os limites do naturalismo de Hume, limites que ele próprio coloca para o tratamento da moral. Tal é a fronteira entre natureza e cultura no território ético, segundo a perspectiva humana.

Page generated in 0.0622 seconds