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Experiências de compra no ponto de venda em lojas de varejo: um estudo em panificadorasAlmeida, Márcia Regina Conceilção de 16 December 2013 (has links)
Este trabalho teve como objetivo analisar a experiência de compra, observando o comportamento dos consumidores no varejo de alimentos no ponto de venda, tendo como foco analisar a circulação dos consumidores nas lojas, comparando o comportamento dos diferentes clientes. O varejo de alimentos, neste caso as panificadoras estão expandindo sua atuação, diversificando a oferta de produtos e buscando constante qualificação dos serviços prestados. A metodologia utilizada neste estudo está baseada em Underhill (2009), tendo em vista ainda a identificação dos efeitos dos recursos de apresentação interna e externa da loja como formas de motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores. Traçou-se ainda o perfil dos consumidores das quatro panificadoras e os principais atributos de escolha pela loja, sendo os principais o atendimento e a localização. A partir da observação in loco, constatou-se que a circulação dos clientes é influenciada pelo layout projetado para a loja, mas que movimentar-se pela direita é uma lógica que se aplica à maioria das pessoas. Verificou-se uma expressiva utilização dos recursos de apresentação interna e externa da loja B em relação às outras três lojas, como forma de atrair clientes. Mesmo com os diferentes formatos e tamanhos das quatro lojas, os consumidores se comportam de forma semelhante de acordo com o gênero e faixa etária. Constatou-se que as lojas estudadas pouco utilizam os elementos sensoriais como estratégia de diferenciação diante da concorrência. / 156 f.
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As experiências de leitura como formação de jovens leitoresSamborski, Andréa Melissa Mikoski 17 July 2014 (has links)
Esta pesquisa buscou entender as experiências de leituras cotidianas de jovens estudantes concluintes do Ensino Médio, residentes no Noroeste do Rio Grande do Sul. Os jovens pesquisados foram estudantes no Câmpus Santo Augusto do Instituto Federal Farroupilha no ano de 2012. Para realizar a mesma, nos embasamos em procedimentos da pesquisa qualitativa, através de metodologias que registraram as falas dos jovens, nas suas experiências de leitura, de modo especial, os efeitos e a participação destas em sua formação como jovens leitores. A constituição das identidades juvenis foi analisada com o suporte nos estudos de Hall (2006) e Dayrell e Gomes (s/d). Buscou-se entender um pouco mais da condição juvenil com textos de Abramo (2005) e Dayrell (2003, 2007), mas principalmente, através das falas dos jovens sobre o que compreendiam serem as dificuldades e facilidades do “ser jovem” no mundo atual. Analisa-se também, as relações da juventude com o Ensino Médio, com base em autores como Dayrell (2007), Spósito (2005), Abramovay e Castro (2006). A partir do conceito de leitura como formação de Larrosa (2002a, 2002b, 2011), investigou-se o papel da leitura na formação da subjetividade dos jovens leitores. Ler para estes jovens é uma atividade ligada com a subjetividade, é espaço de busca de si e conexão com o mundo. Apresenta-se uma contextualização das leituras realizadas, que foram divididas em formação escolar e formação para a vida, analisadas com base em textos de Petit (2008), Orlandi (1996) e Chartier (1998). Conclui-se que o processo de leitura é constitutivo para o jovem, pois está construindo a sua subjetividade e, ao mesmo tempo, é um momento de identificação com algo no mundo. É um momento em que este jovem se universaliza e também se singulariza. / 109 f.
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Linguagem, arte e educação ético-estética em perspectiva hermenêutica filosóficaJohann, Maria Regina 07 May 2018 (has links)
A Tese Linguagem, Arte e Educação Ético-Estética em Perspectiva Hermenêutica Filosófica trata da
plausibilidade de um ensino (educação) que considera os fundamentos de uma hermenêutica filosófica e do
que se expressa na reflexão acerca da especificidade da arte como dimensões próprias do aprender.
Argumento, por isso, que é interpretando algum componente simbólico da tradição em perspectiva própria,
traduzindo-o em um dizer, ou seja, alçando-o ao âmbito da linguagem posta no horizonte cocriativo de cada
um, que se configura a aprendizagem. Reivindico, portanto, uma abordagem hermenêutica não somente
para o ensino da arte, mas, inclusive, para as demais áreas do saber que também precisam contemplar no
seu ensino esse modo humano de apreender, justificando que todo aprendizado, seja ao modo de visões,
comportamentos, inclusive o que poderíamos chamar de habilidades, somente se efetiva, tornando-se uma
realidade para o sujeito, quando se constitui em formas simbólicas, em regra, em expressões linguísticas.
Para tanto, recorro a Heidegger e Gadamer para tematizar a linguagem como uma dimensão constituinte do
humano evidenciando que por ela temos um mundo. Destaco, porém, o pensamento de Gadamer,
afirmando que o homem interpreta a si e aos outros em um horizonte histórico, em que a tradição se
constitui em herança pela qual sabemo-nos parte de um todo, sendo ela um patrimônio do mundo humano.
Também, que a linguagem é o modo pelo qual o homem compreende e compreende-se em um jogo
dialógico intersubjetivo, em que se expressa a relação essencial entre pensamento e linguagem,
interpretação e compreensão. Essa noção nos leva à arte e sua possibilidade inesgotável de nos colocar
diante de verdades, pois, como algo irredutível ao cotidiano, nós a interpretamos a cada vez que a
trouxermos em nosso horizonte interrogativo. Essa verdade que a arte nos permite conhecer se dá ao modo
de sua própria especificidade poética, sendo ela um jogo de velamento e desvelamento do ser, que garante
sempre novos sentidos, ficando, desse modo, impedida de tornar-se uma verdade absolutizada. A partir
dessa ideia, apresento a arte como uma linguagem estética e proponho pensar a possibilidade de um ensino
de arte que permita ao aluno viver a experiência da sua inesgotabilidade, posto que na relação com a arte
ordenamos cada vez mais aquilo que nos compõe, o nosso mundo. Recorro, para tanto, à noção de
educação ético-estética, apresentada por Nadja Hermann, por ver nela um horizonte de ampliação da
abordagem da arte na educação e, por isso, uma possibilidade da sua ressignificação escolar, propondo que
seu sentido esteja atravessado pela especificidade de ser uma linguagem ético-estética. Isso significa, por
sua vez, que os conteúdos de seu ensino são de natureza ético-estética, pois a arte traz em seu próprio modo
de ser a abertura ao outro. Desse modo, destaco a noção de experiência estética na qual Gadamer afirma ser
ela a possibilidade de viver a experiência como experiência e, no caso do ensino da arte, seria um vivenciar
as linguagens artísticas como um modo de acesso e compreensão das questões da arte e, ainda, de uma
compreensão e autocompreensão das questões referidas à condição humana. Assim, pergunto pela
legitimidade de uma educação que considere o diálogo como a oportunidade de o aluno emitir a sua palavra
em vista de ressignificar o conhecimento e os conceitos, tornando-os próprios, tendo no professor um
hermeneuta que comunica um patrimônio, transmitindo uma herança e, ao fazê-lo não somente permite aos
alunos a noção de pertencimento a uma tradição, mas, ainda, as condições para aprender a aprender visando
a uma formação para a singularidade. Por isso, a noção de que a arte sempre exigirá de nós que a trazemos
em nosso próprio horizonte intersubjetivo, no qual os sentidos necessitam ser construídos, constitui uma
tônica deste trabalho, posto que essa especificidade da arte leva-nos a pensar na própria dimensão do
aprender. Nesse sentido, apresentamos as noções heideggerianas de uma educação que visa à autonomia
por meio de um ensinar/aprender em que, juntos, alunos e professores se percebem parte de um fenômeno
de educação, que, no meu entender, se coaduna com a visão gadameriana de que educar é se educar, pois,
ambas, visam à força do humano na realização de sua própria autoeducação em um mundo historicamente
constituído. / 198 f.
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Linguagem e experiência: pensando a educação física na escola republicanaAlmeida, Luciano de 07 May 2018 (has links)
A pesquisa parte da hipótese de que a noção de experiência com que trabalha a hermenêutica gadameriana permite-nos “reaprender a ver a Educação Física”, potencializando-nos a justificar nossa tarefa educativa, a partir de nossa relação com a cultura corporal de movimento, sem estarmos condicionados (unicamente) a uma racionalidade (científica–instrumental), percebendo na linguagem uma via legítima de acesso e produção do conhecimento, para não perdermos de vista o tensionamento das especificidades de nosso campo de tematização com os propósitos educacionais de uma escola republicana. Para isso, essa investigação (de base bibliográfica) constitui um esforço hermenêutico de buscar em Gadamer (em especial na obra Verdade e Método), e em seus comentadores, a construção de um aporte teórico capaz de nos dar subsídios para pensarmos nas dimensões do conhecimento na Educação Física, mantendo uma tensão permanente entre o fazer (se-movimentar), o saber com esse fazer, que nem sempre é conceitual (ideia geral e abstrata), e que incorpora também um saber não conceitual, que guarda (ou deveria guardar) “lugar” (não menos importante – ou não hierarquizado) para as dimensões estéticas (sensíveis e subjetivas) e éticas (sociais e intersubjetivas). Esse referencial fenomenológico-hermenêutico permite-nos atribuir dignidade e valor de verdade ao se-movimentar como fenômeno da linguagem, uma vez que reconhece a possibilidade de tradução entre as diferentes formas de linguagem (verbais e não verbais), potencializando-nos a lançar um olhar mais alargado acerca das dimensões do “conhecer” na Educação Física escolar, na tentativa de produzir um entendimento comum, mas sem a pretensão de trazer uma “novidade” para a área, apenas articular as perspectivas já desenvolvidas e/ou esboçadas pelos protagonistas dessa área, sob a chave de leitura escolhida (hermenêutica) e fazendo dialogar os conceitos centrais (Linguagem; Experiência) com o espaço institucional (escola republicana) e com a especificidade do “objeto” da Educação Física (cultura corporal de movimento). / 96 f.
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Avaliação de aprendizagens: relações entre formação inicial e práticas adotadas pelas professoras pedagogas dos anos iniciais da educação básicaBenvenutti, Dilva Bertoldi 08 May 2018 (has links)
Esta tese investigou compreensões, influências e contribuições da formação inicial e das práticas de avaliação da aprendizagem dos alunos de professoras pedagogas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da Educação Básica, numa interlocução dialógica. O estudo apresenta uma proposição de avaliação permeada pela ideia de investigação, reflexão, qualificação e valorização dos sujeitos da aprendizagem. Justifica-se o tema por entender a relevância científica e social da problemática da avaliação em educação, no domínio da formação e do desenvolvimento profissional dos professores. Uma conversa com a metáfora caminho das pedras, que representa as experiências de avaliação vividas pelas professoras pedagogas, formadas pelo curso de Pedagogia da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Campus de Maravilha/SC (matriz 2004-2008), delineia a organização do texto. A análise documental sobre avaliação (Ludke e André, 1986) foi organizada, num recorte histórico e legal do Brasil, Estado de Santa Catarina e Município de Maravilha/SC, e na identificação do lugar da avaliação na matriz curricular do curso de Pedagogia da UNOESC/2004-2008. Vinte e oito professoras pedagogas, egressas do curso de Pedagogia da Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus de Maravilha/SC, participaram da pesquisa. Oito responderam ao questionário semiestruturado (Gil, 1999), mais oito participaram do fórum online (Lopes, 2007), outras oito do grupo focal coletivo (Lefèvre AMC, 2005) e quatro entregaram instrumentos de avaliação utilizados nas suas aulas. A coleta das informações para construção dos dados iniciou no 2º semestre/2014 e foi concluída no 1º semestre/2016. Os resultados foram organizados por descritores, significados pela ideia central da resposta, analisados e sistematizados em gráficos, quadros e tabelas. A abordagem teórica está centrada nas contribuições de Luckesi, Foucault, Freire, Hoffmann, Dewey, Pimenta, Schön, Tardif, Afonso, Josso, Nóvoa e Vygotsky. Os caminhos delineados baseiam-se nos pressupostos da pesquisa qualitativa (Oliveira, 1999) e análise textual discursiva (Moraes e Galiazzi, 2011). O estudo evidenciou a necessidade do curso de Pedagogia buscar as vivências de avaliação das professoras possibilitando a reflexão individual e coletiva, como retroalimentação do processo de ensino e aprendizagem. É espaço privilegiado de encontro que pode possibilitar aos sujeitos da aprendizagem olhar para dentro e para fora de si, sentindo-se parte do processo, valorizando um olhar heterônomo que permite estar em comunhão com o coletivo, e autônomo por entender-se livre e consciente de si para fazer escolhas. É a junção de autonomia e heteronomia que afasta a ideia de centralidade e egoísmo, e converge no processo de socialização, comunhão e humanização. Uma proposta de avaliação que acolhe com foco na aprendizagem, e não como mera memorização. / 184 f.
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A LEITURA COMO EXPERIÊNCIA ESTÉTICA.Aurora Neta, Maria 09 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-09 / This paper, inserted in Education research, society and culture, of Graduate Program
in Education PUC Goiás aims to discuss about reading. Take the reading as the
object of the thesis, showing that there are two dimensions: the technical and the
aesthetic starting from the understanding that social events should not be naturalized
and that the immediate reality, the actual appearance conceals realities that
historically constructed are justified or hidden ways of seeing and thinking guided by
a historical continuum. So, it follows that the technical dimension, is characterized as
intelligible and configures itself by establishing relationship with the reader from its
linguistic essence. It is understood that such a form of read drives which binds to and
reading practical utility, thereby forming one same type of reader. At school, this
dimension has been emphasized, there is fairly frequent, which in our view is
because this space there are still remnants of a mechanistic view of education, which
is reflected, among others, in this speech in documents that guide teaching and
school learning, in the case of this work, specifically about reading. These are sent to
schools by MEC and Education Departments, such as those discussed here, namely:
the Curriculum Guidelines for Secondary Education (2006), the Matrix Reference
ESMS (2014) and the Evaluation Matrix Reading PISA (2013). In contrast, there is
the aesthetic dimension of reading, which is characterized as perceptual therefore
mobilizes reader in their perception, seeing, feeling and reflect a dynamic that goes
by the referee, but it does not end, raising the otherwise subject the reader to
perceive and mean reading that comes to his hands. The assertion is that each of
these dimensions produces a movement in the senses of the reader to emphasize
certain aspects of the practical significance of this process, it builds up a different
kind of training next to this subject. We base the work are the reflections made by
Walter Benjamin on experience, history, memory and aesthetics as well as other
scholars who discuss the topic under study through a dialectical thinking. Still,
articulates with the history of reading and educating readers. The ideas contained in
the conceptual range of Benjamin enable rethink why or the logic that sits emphasis
on technical dimension of reading in modernity. To reach a deeper understanding of
the issue was made qualitative research, as typified documents and literature linking
it to the theoretical study. With this research, it is stated that the technical dimension
of reading is effective in linguistic materiality and perceived through a practical
reason in order to answers. In contrast, the aesthetic dimension is perceived in
motion perception, look, the feel and goes beyond what the language gives read,
constituting themselves as aesthetic experience. / Este trabalho, inserido na linha de pesquisa Educação, sociedade e cultura, do
Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC/Goiás, busca discutir sobre a
leitura. Toma-se a leitura como objeto da tese evidenciando duas dimensões que a
constitui: a técnica e a estética, partindo-se da compreensão de que os eventos
socias não devem ser naturalizados e que a realidade imediata, aparência do real,
esconde realidades historicamente construídas que são justificadas ou ocultadas por
formas de ver e pensar pautadas num continuum histórico. Assim, tem-se que a
dimensão técnica se caracteriza como inteligível e configura-se pela relação que
estabelece com o leitor a partir de sua essência linguística. Entende-se que essa
conduz uma forma de ler que se liga ao prático e utilitário da leitura, com isso uma
formação de leitor de mesma natureza. Na escola, esta dimensão tem sido
enfatizada, daí ser bastante recorrente, o que a nosso ver se dá porque nesse
espaço ainda há resquícios de uma visão mecanicista da educação, a qual se
reflete, entre outros, no discurso presente em documentos que orientam o ensino e a
aprendizagem escolar, no caso deste trabalho, especificamente sobre a leitura.
Esses são enviados às escolas pelo MEC e Secretarias de Educação, tais como os
que aqui são discutidos, a saber: as Orientações Curriculares para o Ensino Médio
(2006), a Matriz de Referência do ENEM (2014) e a Matriz de Avaliação de Leitura
do PISA (2013). No contraponto, tem-se a dimensão estética da leitura, que se
caracteriza como perceptiva, por isso mobiliza no leitor sua percepção, o ver, o
sentir e o refletir numa dinâmica que passa pelo referente, mas nele não se esgota,
suscitando no sujeito leitor outra forma de perceber e significar a leitura que lhe
chega às mãos. A afirmação é de que cada uma dessas dimensões produz um
movimento nos sentidos do leitor ao enfatizar determinados aspectos do processo
de significação desta prática, com isso constrói-se um outro tipo de formação junto a
este sujeito. Os fundamentamos do trabalho estão nas reflexões feitas por Walter
Benjamin sobre experiência, história, memória e estética, bem como noutros
estudiosos que discutem a temática em estudo por meio de um pensamento
dialético. Ainda, articulam-se com a história da leitura e da formação de leitores. As
ideias contidas na gama conceitual de Benjamin possibilitam repensar o porquê ou a
lógica em que se assenta a ênfase na dimensão técnica da leitura na modernidade.
Para se chegar a uma compreensão mais profunda da questão foi feita pesquisa
qualitativa, tipificada como documental e bibliográfica. Com esta pesquisa, afirma-se
que a dimensão técnica da leitura se efetiva na materialidade linguística e é
percebida por meio de uma razão prática com vistas a respostas. No contraponto, a
dimensão estética é percebida no movimento da percepção, do olhar, do sentir e vai
além daquilo que o linguístico dá a ler, constituindo-se como experiência estética.
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VIOLÊNCIA E EXPERIÊNCIA RELIGIOSA NA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL DE GOIÂNIA / Violence and religious experience in Publica School in Goiânia.Amado, Suely Maria da Silva 22 June 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001-06-22 / The theme that generated and guided this research at all stages was the
violence encountered in Public schools in Goiânia. To understand the depth and breadth
of the problem we situated ourselves phenomenologically in the school context where
violence ins manifested. The school, (chapter 1) its configuration, nature, possibilities,
limitations and historical development are one of the most important social references
for educating a non-violent generation. However, the problem and the unique
complexity that give rise to violence (chapter 2) is the dissolution of the socio-cultural
ethos which disjoint all the models of reason and the civilising process. The religious
phenomena (chapter 3) is the most constant and relevant socio-cultural manifestation.
Amongst the various analyses to explain the why of the "religious experience",
highlighted is the dynamic, ambivalent and logical interpretation recognising that
existence seeks to guarantee security and social protection whilst operating on a psychosocial
"metamorphose of violence". Using this hermeneutical key, we analysed the
causes and implications by reflection on and practice of the "religious experience" in
schools, with regards to the reduction of violence in schools; and relocate this analyses
in an educational project for the public schools, as an orientation for education and
learning, living and being. / O tema gerador, que norteia a problematização e análise dessa
pesquisa, é a violência na escola pública municipal de Goiânia. Para compreendê-lo em
seu alcance e profundidade, situamos fenomenologicamente o contexto escolar onde se
manifestam relações de violência; a escola (Capítulo I), em sua configuração histórica,
natureza específica e limites/possibilidades que lhe são inerentes, é uma das grandes
referências sociais para a educação das novas gerações à não-violência. Entretanto, o
problema é de complexidade ímpar e, dentre os vários fatores que geram a violência
(Capítulo II), o que se aponta como predominante é a dissolução do ethos sócio-cultural,
que desarticula todos os esquemas de sentido é o próprio projeto civilizatório. Ora, o
fenômeno religioso (Capítulo III) é a mais constante e relevante manifestação sóciocultural.
Dentre as várias análises para explicar o porquê da experiência religiosa ,
destaca-se aquela que, ao interpretar o dinamismo, a lógica interna e a ambivalência
dessa experiência, constata que sua existência visa garantir a segurança e proteção social,
ao operar uma psico-sociológica metamorfose da violência . Sob essa chave
hermenêutica, analisamos as causas e implicações da reflexão e prática da experiência
religiosa na escola, com respectiva incidência na redução da violência escolar; e
recolocamos propositivamente essa análise no projeto pedagógico da escola pública
municipal, na orientação do educar para aprender, para conviver e para ser.
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AS EXPERIÊNCIAS ESTÉTICAS DA CRIANÇA: UM ESTUDO A PARTIR DO HABITUS DO PROFESSOR E DO TRABALHO COM A ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL.Santos, Luciana Paiva dos 29 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-29 / This work, inscribed in the line of research Education, Society and Culture, has as object of
study the aesthetic experiences of children in their relationship with the teacher habitus.
Therefore, seeks to elucidate the research problem from the following central question: to
what extent aesthetic experiences of children in the field of art, has been incorporated in its
relations with the cultural practices and the teachers habitus? Overall, the objective is to
understand the relationship between the teachers habitus and aesthetic experiences of
children in the field of art in the early childhood education. It starts from the assumption that
art, as a historical and social category, is intrinsic in man`s humanization process and this
research supports the idea that art should be understood as a possibility of construction of
knowledge in a critical perspective able to bring sense and meaning to the knowledge
produced by the children. Unlike submit it to copies and replications, in instrumental and
reified. This reflection leads to another question about what counts as aesthetic experience
from kindergarten, that experience is many times the result of an impoverishment so aesthetic
education, limiting the look of the child to a conception of reproductive art techniques, aimed
at enhancement on established masterpieces legitimized by society. The aesthetic experience
then becomes the acceptance of a certain distinct taste dictated by a specific social group. In
this board view, how not to think what kind aesthetic experience has been made? As the
trajectories, experiences and cultural experiences the teacher reverberates in aesthetic
experiences of the child? According to established criteria, sought to hear the teachers of
education institutions surveyed in order to know their cultural practices and understand the
constitution of the habitus from their life trajectories. To achieve the objectives defined in this
work, we proceeded to the theoretical framework of historical and dialectical materialism,
which is based on discussions of human production and its constituent links in history,
movement, the class contradictions and action-human activity. Furthermore, the theoretical
framework that guides this work from Kant studies (1788); Schiller (1995); Vasquez (1999);
Clifford Geertz (1989); Raymond Williams (2000); Bourdieu (2007; 2008); Benjamin
(1987;1994); Fischer (1983). Overall, the chapters of the dissertation spoke about issues that,
articulated and located in the historic human context, social and cultural fabric give the
proposed theme. The discussions of the chapters are as themed: Art, Culture and Childhood,
Cultural Practices and the Habitus of the Teacher, and the Adult and Child Relationship in the
Educational Action with art. Regarding the results of the research, the following aspects were
highlighted: needs a cultural and specific training on the art and its dimensions; fragility of a
curriculum that discusses art as a field of knowledge; and the expansion of cultural references
and the change of habitus teachers. / O presente trabalho, inscrito na linha de pesquisa Educação, Sociedade e Cultura, tem como
objeto de estudo as experiências estéticas das crianças em sua relação com o habitus do
professor. Portanto, procura elucidar o problema de pesquisa a partir da seguinte questão
central: em que medida as experiências estéticas das crianças, no campo da arte, vem sendo
constituídas em suas relações com as práticas culturais e o habitus do professor? De modo
geral, objetiva-se compreender a relação entre o habitus do professor e as experiências
estéticas da criança no campo da arte na Educação Infantil. Parte-se do pressuposto de que a
arte, como categoria histórica e social, está intrínseca no processo de humanização do homem
e esta pesquisa defende a ideia de que a arte deve ser compreendida como uma possibilidade
de construção do conhecimento numa perspectiva capaz de trazer sentidos e significados para
o conhecimento produzido pelas crianças, ao contrário de submetê-las a cópias e repetições,
num sentido instrumentalizado e reificado. Essa reflexão conduz a outro questionamento
sobre o que se considera experiência que, desde a Educação Infantil, é por muitas vezes
resultado de um empobrecimento da educação estética, da limitação do olhar da criança à uma
concepção de arte reprodutiva de técnicas, voltada a valorização de obras de arte consagradas
legitimadas pela sociedade. A experiência estética então, se converte à aceitação de um
determinado gosto distinto, ditado por um grupo social específico. Diante desse quadro
apresentado, como não pensar em que tipo de experiência estética vem sendo constituída?
Como as trajetórias, experiências e vivências culturais desse professor reverbera nas
experiências estéticas da criança? De acordo com critérios preestabelecidos, buscou-se ouvir
as professoras das instituições de Educação Infantil pesquisadas com o objetivo de conhecer
suas práticas de cultura e compreender a constituição do habitus a partir de suas trajetórias de
vida. Para alcançar os objetivos definidos neste trabalho, procedeu-se as análises das
entrevistas e as observações das ações educativas em arte à luz da matriz teórica do
Materialismo Histórico Dialético, que se baseia nas discussões da produção humana e seus
nexos constitutivos na história, no movimento, nas contradições de classe e na ação-atividade
humana. Outrossim, o referencial teórico que norteou este trabalho dialoga numa perspectiva
interdisciplinar, sendo ancorado nos estudos de Kant (1788); Schiller (1995); Vásquez (1999);
Clifford Geertz (1989); Raymond Williams (2000); Bourdieu (2007; 2008); Benjamin (1987;
1994); Fischer (1983). De forma geral, os capítulos que compõem a dissertação discorreram
sobre temáticas que, articuladas e situadas no contexto humano histórico, social e cultural,
dão tessitura ao tema proposto. As discussões dos capítulos estão assim tematizadas: Arte,
Cultura e Infância, Práticas Culturais e o Habitus do Professor, e a Relação Adulto e Criança
na Ação Educativa com a arte. Em relação aos resultados da pesquisa, foram destacados os
seguintes aspectos: carências de uma formação cultural e específica sobre a arte e suas
dimensões; fragilidade de uma matriz curricular que discuta a arte como campo de
conhecimento; e a ampliação dos referenciais culturais e a mudança de habitus dos
professores.
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Liberdade e indiferença: a \"experiência-modelo\" jesuítica em cartas de jovens indipetentes espanhóis dos séculos XVI e XVII / Liberty and indifference: the Jesuitical experience-model in letters of young Spanish indipetentes of 16th and 17th CenturiesPaulo Roberto de Andrada Pacheco 14 December 2004 (has links)
Esta pesquisa tem por objeto as Litterae Indipetae espanholas. As Indipetae são cartas nas quais jovens jesuítas dos séculos XVI e XVII solicitavam ao Padre Geral da Companhia de Jesus o envio em missão nas chamadas Índias (como eram genericamente designados os territórios de missão). Estas cartas foram redigidas a partir de normas jurídicas e retóricas estabelecidas pela Ordem e, portanto, são marcadas por diversos topoi cultural e institucionalmente determinados. O objetivo geral é evidenciar as categorias filosófico-retóricas, espirituais, jurídico-institucionais e psicológicas que sustentam nas cartas o que denominamos uma experiência de liberdade. Também interessa localizar as raízes históricas dos conceitos de liberdade e experiência na cultura jesuítica, no período do Generalato do Padre Cláudio Aquaviva (1581-1615), a partir do estudo de documentos representativos do modus cogitandi próprio dos jesuítas (basicamente a filosofia moral e a retórica do XVI-XVII), do modus operandi (sobretudo as normas espiritual e institucional) e do que descreveu-se como a prescrição de uma experiência-modelo (os textos de espiritualidade). Interessa também descrever a experiência de liberdade a partir de três grupos de lugares-comuns identificados nas cartas: conhecimento de si, obediência e consolação. As demais fontes utilizadas foram: o Manual Conimbricense sobre a Ética a Nicômaco, escrito em 1593, pelo padre jesuíta Manuel de Góis, com vistas ao ensino de filosofia moral no Colégio das Artes de Coimbra e nos colégios da Companhia no Brasil; os Exercícios Espirituais, o Diário de Moções Interiores e o Relato de Santo Inácio de Loyola; o texto das Constituições jesuíticas, Documentos de Fundação e algumas das Cartas de Inácio; e, finalmente, alguns textos de espiritualidade, escritos por padres jesuítas entre os anos de 1583 e final da década de 1630. A escolha do recorte histórico o período de influência do Generalato do Padre Cláudio Aquaviva justifica-se pela importância desse governo no que se refere ao estabelecimento gradual de uma espiritualidade com traços propriamente jesuíticos e de uma legislação unificadora e atenta à manutenção do ideal e do espírito autênticos de Inácio de Loyola. O método utilizado pode ser assim descrito: 1) transcrição do corpus documental de 26 Indipetae (todas espanholas, escritas entre 1583 e 1609), sendo 23 cartas de autores diferentes, distribuídas no período referido e 3 de um mesmo autor; 2) levantamento bibliográfico e documental no Brasil e na Europa; 3) leitura e análise dos documentos, a fim de localizar as referências aos conceitos de liberdade e experiência; 4) leitura e análise das cartas com os critérios aristotélico-tomistas fornecidos pelos demais documentos, descrevendo as cartas num primeiro momento estruturalmente, em seguida dinamicamente. Pela análise desses documentos, pode-se dizer que o aparelho filosófico jesuítico fornece um conceito de liberdade que é atualizado como indiferença e dado como elaboração individual nas cartas Indipetae. A leitura dessas cartas permite compreender como os jesuítas utilizavam os instrumentos de ordenação da vida interior, na medida em que, tendo se apropriado de uma tradição recebida através dos textos de espiritualidade expressam-na num ato como o de escrever a carta Indipeta. Para além dos aspectos retórico e institucional que regravam o ato de escrever, as Indipetae podem ser descritas como o espelho que reflete aquele indivíduo que assumiu para si um modus vivendi particular. Também a partir da leitura desses documentos, foi possível compreender o conceito de experiência tal como a tradição jesuítica dos séculos XVI e XVII a entende e que pode ser exemplificado pela frase de Inácio: gustar de las cosas internamente, considerando-se o homem como uma totalidade, isto é, sem solução de continuidade entre fé e razão, entre condição espiritual e psicológica. / This research has for object the Spanish Litterae Indipetae. Indipetae are letters in which young Jesuits of 16th and 17th Centuries have requested the General Priest of the Society of Jesus the sending in mission to the called India (namely, mission territories that they were assigned). These letters were written from legal and rhetorical norms established by the Order and thus marked by diverse topoi culturally and institutionally determined. The general objective is to evidence the philosophical-rhetorical, spirituals, legal-institucional and psychological categories that support in the letters what we call a experience of liberty. Also it interests to locate the historical basis of the concepts of liberty and experience in the Jesuitical culture, in the period of the Govern of the General Priest Claudio Aquaviva (1581-1615), from the representative document study of the proper modus cogitandi of the Jesuits (basically the moral philosophy and the rhetoric of 16th and 17th Centuries), of the modus operandi (over all the norms institucional and spiritual) and of that one described as the prescription of a experience-model (the spiritual texts). It also interests to describe the experience of liberty from three identified groups of common-place in the letters: knowledge of itself, obedience and consolation. The used sources had been the following ones: Manual Conimbricense sobre a Ética a Nicômaco, writing in 1593, by the Jesuit Priest Manuel de Góis, with the intent of the education of moral philosophy in the Coimbra College of Arts and in the colleges of the Society in Brazil; Spirituals Exercises, Daily of Interior Motions and the The Story of the Pilgrim by Saint Ignatius of Loyola; text of the Jesuitical Constitutions, Documents of Fondation and some of the Letters by Ignatius; and, finally, some texts of spirituality, written by Jesuit priests between the years of 1583 and final one of the decade of 1630. The choice of the historical clipping the period of influence of the Govern of the General Priest Aquaviva is justified for the importance of this government related to the gradual establishment of a spirituality with properly Jesuitical traces, and an unifying legislation that intent to the maintenance of the authentic ideal and spirit of Ignatius of Loyola. The used method can thus be described: 1) transcription of the corpus of 26 Indipetae (all Spaniard, writings between 1583 and 1609), being 23 letters of different authors, distributed in the cited period, and 3 of one same author; 2) bibliographical and documentary survey in Brazil and the Europe; 3) reading and analysis of documents, in order to locate the references to the concepts of liberty and experience; 4) reading and analysis of the letters with the criteria Aristotelic-Thomists supplied by the same documents, describing the letters at a first moment structurally, after that dynamically. From the analysis of these documents, it can be said that the Jesuitical philosophical device supplies a concept of liberty that is brought up to date as indifference and considered as individual elaboration in the Indipetae letters. The reading of these letters allows to understand as the Jesuits used the instruments of ordinance of the interior life, as that, having appropriated from a tradition received through the texts of the literature of spirituality, they express it in an act as the one of writing the Indipeta letter. For beyond the institutional and rhetorical aspects, that controlled the act of writing, the Indipetae can be described as a mirror reflecting a subject that assumed for himself a particular modus vivendi. Also from the reading of these documents, it was possible to comprehend the concept of experience such as the Jesuitical tradition of 16th and 17th Centuries understands it and can be exemplified by the phrase of Ignatius: gustar de las cosas internamente, considering the man as a totality, that is, without broken of continuity between faith and reason, between psychological and spiritual condition.
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Ecoturismo e produção de identidades: uma análise foucaultiana de discursos midiáticos / Ecotourism and production of identities: a Foucaultian analysis of media discourseAntunes, Débora de Moura Mello 12 September 2016 (has links)
Existem vários discursos que coincidem espaço-temporalmente com a emergência da chamada questão ambiental e uma dessas produções diz respeito à formação de conceitos e práticas referentes ao ecoturismo. Entendendo que a criação e difusão de determinados discursos estão intimamente veiculados à fabricação de subjetividades, identidades e práticas, consideramos a relevância de analisar a temática do ecoturismo sob o viés do poder. O objetivo deste trabalho é analisar como uma ideia de natureza é concebida e fetichizada pelas atividades de lazer, bem como as formas em que o discurso sobre o desejo de reaproximação do homem com o meio ambiente vem sendo elaborado e disponibilizado como um diferencial do mercado turístico. Foram analisados enunciados presentes em materiais publicitários, como folders e cadernos destinados à venda de pacotes de ecoturismo, propalados em forma de textos e imagens, tanto de operadoras especializadas no segmento ambiental quanto daquelas consideradas tradicionais. Utilizamos os estudos de Michel Foucault sobre a análise do discurso, a fim de melhor compreender como enunciados recorrentes adquirem novas formas e práticas para alcançarem finalidades, a princípio dadas como alternativas, mas que primam pela soberania do humano sobre o meio ambiente. No caso das falas e imagens acerca da natureza identificamos com frequência conceitos como wilderness (natureza intocada e paradisíaca) e, portanto, constituindo o ambiente natural como antagônico à cultura, distante do humano e como um contraponto à concepção ocidental de urbano. Sobre a reaproximação do ser humano com o meio ambiente percebemos que é apresentada como algo que exige infraestruturas e serviços diferenciados, frente a roteiros mais populares com possibilidade de modificar a percepção e a atribuição de sentidos da vida dos turistas. As análises sobre a criação de paraísos e de experiências por meio do ecoturismo apontam para a formulação de cenários espetaculares que operam como plano de fundo para os momentos de lazer; as múltiplas possibilidades de se experimentar a natureza e a criação de desejos e públicos consumidores diversos, que, sob uma ótica foucaultiana se relaciona à produção de subjetividades; a conexão do ecoturismo com outros segmentos deste setor do mercado, em especial o de luxo; e o apagamento de atividades de educação ambiental como um componente tido como fundamental pelos acadêmicos para o exercício de viagens de caráter ambiental, mesmo considerando que os materiais publicitários podem atuar como ferramenta de educação visual sobre ambientes naturais idealizados. O enunciado acerca da produção de uma variedade de atividades que proporcionam a reaproximação humana e experiências em meio à natureza nos indica o amplo interesse do capital em se apropriar da temática ambiental. O apelo emocional para criar e atrair diversos públicos para este tipo de atividade tem potencial para fabricar várias identidades e desejos por meio dos discursos e de práticas de mercado / There are several discourses matching spatio-temporally with the emergence of so-called environmental issue and one of those productions says about the formation of concepts and pratices related to ecotourism. Understanding that the creation and diffusion of determinated discourses are deeply conveyed to the fabrication of subjectivities, identities and pratices, it is relevant to analyse the subject of ecotourism through the power. This paper aims to analyse how an idea of nature is conceived and fetishized by leisure activities, as well as the forms of discourses about the desire of rapprochement between the human being and environment has been elaborated and introduced as a differential of tourism market. It was analysed the wordings found on advertising material like folders and booklets for the sale of ecotourism packages, publicized as texts and images, both by specialized operators in the environmental sector and those considered traditional. It was used studies done by Michel Foucault about the analyse of the discourse, in order to better understand how recurring messages acquires new and practical forms to achieve goals, at first known as alternatives, but only increases the idea of the sovereignty of the human on the environment. On images and discourses about nature, it is possible identify frequently concepts like wilderness (untouched and paradisiacal nature) and, therefore, building the environment as something antagonistic to culture, distant from the human and as a counterpoint to occidental concept of urban. About the rapprochement of the human being with the environment, it is possible to realise that is presented as something that demands infrastructure and different services when compared to routings more popular with the possibility of modifying the perception and the attribution of meaning of the tourists life. The analysis about creation of paradises and experiences through ecotourism points to the formulation of spectaculars sceneries that operates as a background for leisure moments; the multiples possibilities to experience the nature and the creation of desires and varied classes of costumers, that, through a Foucauldian optical relates to production of subjectivities; the connexion of ecotourism with another segmentations on this sector of the trade, specially the luxury one, and the erasure of environmental education activities as a component considered as fundamental by the academics for the exercise of environment travel, even considering that advertising material can act like a tool of visual education about idealized natural environments. The wording about the production of a variety of activities that provides a human re-engagement and experiences surrounded by nature highlights us a relevant interest of capital for appropriating the environmental theme. The emotional appeal for creating and attract several audiences for this type of activity has potential to create many identities and desires though discourses and market practices
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