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O tabagismo materno durante a gestação e o consumo alimentar na vida adultaAyres, Caroline January 2009 (has links)
Objetivo: Tabagismo materno durante a gestação tem sido associado com obesidade na vida adulta, sem que mecanismos de causalidade tenham sido totalmente esclarecidos. O objetivo deste estudo é determinar se o tabagismo materno durante a gestação está associado à preferência alimentar do filho na vida adulta e consequentemente influencia seu estado nutricional. Métodos: Estudo de coorte realizado entre 01 de junho de 1978 e 31 de maio de 1979, neste período foram incluídos 6973 recém-nascidos vivos na cidade de Ribeirão Preto. Nesta ocasião foram coletadas informações maternas, sócio-econômicas e antropométricas dos recém-nascidos. Após 24 anos, uma amostra representativa de indivíduos (n=2103) foi reavaliada. Os indivíduos responderam a um questionário de frequência alimentar, para avaliação do consumo alimentar (variáveis de desfecho). Após a exclusão de gêmeos, dos recém-nascidos menores que 34 semanas e dos indivíduos que não possuíam informação referente ao tabagismo materno durante a gestação (missings), totalizamos uma amostra representativa de 2010 indivíduos. Os indivíduos foram divididos em expostos (n=424) e não expostos ao tabagismo materno durante a gestação (n=1586). Através de análise de Covariância (ANCOVA), foi avaliada a relação entre a exposição ao fumo materno e o desfecho, ajustada para variáveis dos indivíduos e maternas. Resultados: Indivíduos expostos ao tabagismo materno durante a gestação preferem mais carboidrato em detrimento às proteínas (representada pela variável relação carboidrato/proteína) (P=0,014). Não há associação entre a exposição ao tabagismo durante a gestação e o índice de massa corporal do filho na vida adulta (P=0,332). Ao categorizar os indivíduos conforme sua preferência por carboidratos em relação às proteínas foi encontrada maior percentagem de indivíduos com alta preferência entre os expostos ao tabagismo durante a gestação (P<0,001). Conclusão: Tabagismo materno durante a gestação está associado com uma preferência alimentar por carboidrato na vida adulta em humanos. É possível que eventos adversos que ocorrem na vida fetal programem de forma persistente a fisiologia e metabolismo do indivíduo, levando a uma alteração do comportamento alimentar, o que poderia contribuir para o aumento da incidência de obesidade descrita nesta população. / Objectives: Maternal smoking during pregnancy has been associated with obesity in adulthood, although the causal mechanisms are yet to be elucidated. This study aimed to determine whether maternal smoking during pregnancy is associated with food preferences of the adult offspring and consequently impact their nutritional status. Study Design: Cohort study carried out from 01 June 1978 to May 31, 1979, in this period 6973 newborns living in Ribeirão Preto city were included. Information on maternal, socioeconomic, and anthropometric variables was collected on that occasion. After 24 years a representative sample of individuals (n = 2103) was reassessed. The subjects answered a food frequency questionnaire. After exclusion of twins, of newborns less than 34 weeks gestation and subjects who did not have information regarding maternal smoking during pregnancy (missings), a total of 2010 individuals were included in the final analysis. The subjects were categorized in exposed (n = 424) and not exposed to maternal smoking during pregnancy (n = 1586). Through analysis of covariance (ANCOVA), results were adjusted for individual and maternal variables. Results: Individuals exposed to maternal smoking during pregnancy prefer more carbohydrate to protein (represented by the variable carbohydrate / protein ratio) (P=0.014). No association between exposure to smoking during pregnancy and body mass index of the offspring was found (P=0.332). By categorizing individuals according to their preferences for carbohydrates over proteins, we found a higher percentage of individuals with high preference among those exposed to smoking during pregnancy (P <0.001). Conclusions: Maternal smoking during pregnancy is associated with a preference for carbohydrate food in adulthood in humans. It is possible that adverse events occurred in fetal life promote persistent changes in the individual physiology and metabolism, leading to altered eating behavior, which could contribute to the increased incidence of obesity reported in this population.
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Investigação sobre o comportamento alimentar na vida adulta de ratos submetidos a regime de superalimentação no período de lactaçãoPortella, André Krumel January 2010 (has links)
Alimentação hedônica e homeostática são fatores independentes envolvidos no desenvolvimento da obesidade. Apesar de já se saber que a superalimentação precoce altera a alimentação não hedônica na vida adulta, pouco se sabe sobre seu impacto sobre a preferência por alimentos doces. O objetivo deste trabalho foi o de verificar o comportamento alimentar de ratos superalimentados no período de lactação, com foco principalmente no comportamento alimentar hedônico, e correlacionar com o funcionamento do sistema dopaminérgico mesolímbico, que sabidamente está envolvido na sua regulação. Ninhadas de ratos foram reduzidas a 4 filhotes (ninhada pequena - SL) ou 8 filhotes (ninhada normal - NL) no dia 1 de vida. O desmame ocorreu no dia 21, e todos os testes foram realizados a partir do dia 84 de vida. O consumo de ração foi realizado em condições basais, em resposta à jejum de 24h, na presença de comida palatável (doce), durante isolamento social, e em resposta ao teste de pinçamento da cauda (tail-pinch). Antes de testados com alimento doce, os ratos foram habituados a esse alimento. Locomoção foi aferida em um aparato automatizado. A Área Tegmentar Ventral (VTA) e o Núcleo Accumbens (Acc) foram dissecados a partir de microfatias congeladas. Tecido muscular foi dissecado e processado para medida da fosforilação de AKT (p-AKT) em resposta à insulina. AKT, p-AKT e Tirosina Hidroxilase (TH) foram medidas por método de western-blot. A quantidade de gordura abdominal foi cuidadosamente dissecada e pesada. Resultados: Ratos SL foram mais pesados que os NL em todas as medidas, e ao sacrifício apresentavam maior gordura abdominal (p=0,035). A atividade locomotora não foi diferente quanto à distância percorrida, mas os ratos SL exploraram a região central por mais tempo, indicando menor comportamento ansioso (p=0,036). Não se encontrou diferenças quanto ao consumo de ração padrão (p=0.085) ou alimento doce em condições basais (p=0,65), mas ratos SL tiveram maior consumo de doce num paradigma de escolha com ração-padrão (p=0,017) e em resposta ao estresse de pinçamento da cauda (interação teste x grupo, p=0,006). TH encontrou-se aumentada em ratos SL, tanto no VTA (p=0.016) quanto no Acc (p=0,022). Ratos SL não diferiram quanto a fosforilação do AKT no músculo, porém tiveram menor AKT (p=0,047), o que sugere uma resistência periférica à insulina latente. Em conclusão, a exposição a superalimentação no período de lactação reduz a ansiedade, induz obesidade e programa o comportamento alimentar persistentemente, de maneira que esses animais têm maior preferência por alimento doce. A esses resultados se soma a alteração dos níveis de TH nas vias mesolímbicas, o que sugere a participação destas nessa alteração de comportamento. / Hedonic and homeostatic food intakes are independent factors involved in the development of obesity. Although it is well known that early life overfeeding increases food intake in adulthood, little is know about its impact on the palatable food preference in adulthood. We aimed at verifying feeding behavior in this model, with special focus in the hedonic compound, and correlate it to the dopaminergic mesolimbic pathway known to be involved in its regulation. Rat litters were standardized to 4 (small litter - SL) or 8 pups (normal litter- NL) at postnatal day 1. Weaning was at day 21, and all tests were conducted after day 84 of life. Chow consumption was measured at baseline, in response to 24h fasting, in the presence of palatable food, during social isolation and after 1 min. tail pinch stress. Prior to testing sweet food, rats were habituated to the sweet pellets. Locomotion was assessed in an automated box. The ventral tegmentar area (VTA) and nucleus accumbens were micro dissected from frozen brain slices. Muscular tissue was also dissected for assessing the phosphorylation of Akt in response to an insulin challenge. Akt, pAkt and TH proteins were assessed by Western-blot. The abdominal fat content was weighed. Results: SL rats were heavier than NL at all time points and had increased abdominal fat at sacrifice (p=0.035). Locomotor activity was not different with regard to total distance, but RL rats spent more time in the center of the box, an indicative of less anxiety (p=0.036). No difference was found in chow (p=0.085) or sweet food intake at baseline (p=0.65), but SL rats had higher intake of sweet pellets in a two food choice paradigm (p=0.017) and in response to tail pinch stress (test x group interaction, p=0.006). TH was higher in SL rats VTA (p=0.016) and in the nucleus accumbens (p=0.022). SL animals had decreased Akt in the muscle (p=0.047), which suggest a latent peripheral insulin resistance, but p-AKT and the AKT/p-AKT ratio were not different. In conclusion, exposure to overfeeding during the neonatal period decreases anxiety, induces obesity and programs the feeding behavior persistently, in such a way that the animals eat more palatable food. These results are associated with a higher TH protein content and transport in these animals, which suggests that the dopaminergic mesolimbic circuitry may involved in the behavioral findings.
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Resíduo do beneficiamento de feijão em dietas para ovinos confinadosFerro, Mariane Moreno 25 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-25 / FAPEMAT / Objetivou-se avaliar o efeito da inclusão do resíduo do beneficiamento de feijão em substituição à torta de algodão em dietas para ovinos confinados. O experimento foi desenvolvido na Universidade Federal de
Mato Grosso, campus Rondonópolis-MT. Foram utilizados no ensaio experimental 16 ovinos sem raça definida, machos inteiros, com idade média de 12 meses e peso médio de 30 Kg, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e quatro repetições. As
dietas foram formuladas de forma a conter 45% de volumoso e 55% de concentrado, na matéria seca. Os tratamentos foram constituídos pela substituição da torta de algodão por resíduo de feijão em níveis de 0, 33, 66 e 100%, no concentrado. As dietas foram formuladas de forma a serem
isoprotéicas, com teor de proteína bruta de 14%. O experimento teve duração
de vinte dias, sendo quinze dias para adaptação dos animais as dietas e ao
ambiente e cinco dias restantes para monitoramento do consumo e coletas.
Avaliou-se o consumo e digestibilidade aparente da MS, MO e nutrientes
dietéticos, a cinética de fermentação ruminal in vitro dos alimentos (silagem
capim elefante, farelo de soja, resíduo de feijão, torta de algodão, milho) , o
comportamento ingestivo dos animais recebendo as dietas experimentais.
Foram também avaliados o uso de indicadores internos (MSi, FDNi, FDAi) e
externo (Cr2O3). Os dados foram submetidos à análise de regressão, sendo a
escolha dos modelos baseada na significância dos parâmetros de regressão e
nos valores dos coeficientes de determinação. Os níveis de inclusão do resíduo
de feijão em substituição à torta de algodão alteraram os consumos de MS,
MO, PB, FDNcp e NDT apresentando comportamento quadrático (P<0,05) com
consumos de 1221,94; 1142,97; 178,35; 471,17 e 888,29 g/dia,
respectivamente. O consumo de EE, expresso em g/dia, apresentou redução
linear (P<0,05) conforme aumentou os níveis de substituição por resíduo de
feijão, enquanto, o consumo de CNF, expresso em g/dia, aumentou
linearmente (P<0,05). Os coeficientes de digestibilidade aparente da MS, MO,
PB e CNF aumentaram linearmente (P<0,05), o coeficiente de digestibilidade
do EE não apresentou efeito significativo (P>0,05), enquanto, o coeficiente de
digestibilidade da FDNcp apresentou efeito quadrático (P<0,05) conforme
aumentou os níveis de inclusão do resíduo de feijão em substituição à torta de
algodão, com 65,03% de digestibilidade. A produção cumulativa de gases
variou de 47,47 a 150,61 mL para torta de algodão e milho moído. Para a
fração de rápida digestão (CNF) ruminal foram estimados volumes de gases
produzidos variando de 20,79 a 77,69 mL, respectivamente para a torta de
algodão e resíduo de feijão. Foram estimadas taxas de digestão para a fração
de rápida digestão (CNF) variando de 0,0307 a 0,1879h-1, para a silagem de
capim napier e milho moído, respectivamente. Para a fração de lenta digestão
(B2), foram estimadas produções de gases variando de 26,25 a 81,10 mL, para
a torta de algodão e milho moído, respectivamente. Para a fração de lenta
digestão (B2) foram estimadas taxas de digestão variando de 0,0182 a 0,0321h-
1 para o resíduo de feijão e milho moído. Quanto as variáveis do
comportamento ingestivo, o tempo total de alimentação (horas/dia), ócio
(horas/dia), eficiência de ingestão de MS e FDNcp e a eficiência de ruminação
de MS apresentaram comportamento quadrático (P<0,05), com 5,71 horas;
9,21 horas; 237,98 g MS/hora; 85,04 g FDNcp/hora e 145,54 g MS/hora. O
tempo total de ruminação (horas/dia) não apresentou efeito significativo
(P>0,05) conforme aumentou os níveis de substituição da torta de algodão por
resíduo de feijão com uma média de 8,43 horas. O número de bolos ruminados
por dia, tempo de mastigação merícica diário e número de mastigações
merícicas apresentaram efeito quadrático (P<0,05) com 793,71 bolos/dia; 14,73
horas; 50.796,44 mastigações/dia. O tempo de mastigação por bolo, o número
de período de ingestão, ruminação e ócio não apresentaram efeito significativo
(P>0,05) com média de 41,12 segundos/bolo; 33,56; 50,62 e 59,96
períodos/dia. Quanto ao uso de indicadores, não houve interação significativa
(P>0,05) entre as dietas e o uso dos indicadores. A estimativa da excreção
fecal (g/dia) entre as dietas experimentais utilizadas, independente do indicador
não apresentou diferença estatística (P>0,05) com uma média de 371 g/dia. A
digestibilidade aparente da MS apresentou efeito significativo quadrático
(P<0,05) entre as dietas com máxima digestibilidade de 71,02%, independente
do indicador utilizado. Para estimativa da excreção fecal (g/dia) e digestbilidade
aparente da MS não houve diferença estatística (P>0,05) ao se utilizar os
indicadores internos (MSi, FDNi, FDAi) e externo (Cr2O3) com médias de 371
g/dia e 67,20%, respectivamente, independente da dieta utilizada. O resíduo de
feijão pode substituir a torta de algodão em até 60%, no concentrado. Os
indicadores, interno e externo, são eficientes na estimativa da excreção fecal e
digestibilidade aparente da MS. / Aimed to evaluate the effect of inclusion of the residue from the
processing of beans to replace cottonseed meal in diets for feedlot sheep. The
experiment was conducted at the Federal University of Mato Grosso -campus
Rondonópolis-MT. 16 sheep mongrel males with a mean age of 12 years and a
mean weight of 30 kg, distributed in a completely randomized design with four
treatments and four replicates were used in the experimental test. The diets
were formulated to contain 45% forage and 55% concentrate on dry matter. The
treatments consisted of the replacement of cottonseed meal per bean residue at
levels of 0, 33, 66 and 100% in the concentrate. Diets were formulated to be
isonitrogenous crude protein content of 14%. The experiment lasted twenty
days and fifteen days for adaptation to the diets and environment and remaining
five days to monitor the consumption and collections. We evaluated the
consumption and digestibility of DM, OM and dietary nutrients, the kinetics of in
vitro ruminal fermentation of food (elephant grass silage, soybean, bean
residue, cottonseed meal, corn), the grazing behavior receiving the
experimental diets. We also evaluated the use of internal indicators (MSi, NDFi,
ADFi) and external (Cr2O3). Data were subjected to regression analysis, the
choice of parameters based on the significance of the regression models and
coefficients of determination. Inclusion levels of common bean residue to
replace cottonseed meal altered the intake of DM, OM, CP, NDF and TDN
significant quadratic response (P<0.05) intakes of 1221.94; 1142.97; 178,35;
471.17 and 888.29 g / day, respectively. EE intake in g / day, showed a linear
decrease (P<0.05) increased as the levels of residue substitution of beans,
whi le the CNF intake in g / day, increased linearly (P<0.05). The apparent
digestibility of DM, OM, CP and CNF increased linearly (P<0.05) the digestibility
of EE had no significant effect (P>0.05), while the digestibility of NDF showed
quadratic effect (P<0.05) increased as the inclusion levels of common bean
residue replacing the cotton cake, with 65.03% digestibility. The cumulative gas
production ranged from 47.47 to 150.61 mL for cottonseed meal and corn meal.
For the fraction of rapidly digested carbohydrates (CNF) were estimated ruminal
volumes of gases ranging from 20.79 to 77.69 mL, respectively for cotton cake
and bean residue. Digestion rates for the fraction of fast-digesting (CNF)
ranging from 0.0307 to 0.1879 h-1 for napier grass silage and ground corn,
respectively were estimated. For the fraction of slow digestion (B2), gas
productions ranging from 26.25 to 81.10 mL, for cottonseed meal and ground
corn, respectively were estimated. For the fraction of slow digestion (B2)
digestion rates varying from 0.0182 to 0.0321 h-1 for the residue of crushed
beans and corn were estimated. As the variables of ingestive behavior, the total
time of supply (hours / day), leisure time (hours / day), efficiency of DM and
NDF intake and rumination efficiency of MS showed a quadratic response
(P<0.05), with 5.71 hours; 9.21 hours; MS 237.98 g / hour; 85.04 g NDF / hour
and 145.54 g DM / hour. The total rumination time (hours / day) had no
significant effect (P>0.05) as increased levels of substitution of cottonseed meal
per residue beans with an average of 8.43 hours. The number of ruminated
daily chewing time and number merícica diary ruminating chewing showed a
quadratic effect (P<0.05) with 793.71 cakes / day; 14.73 hours; 50796.44 chews
/ day. Chewing time per bolus, the number of periods of eating, ruminating and
idling showed no significant effect (P>0.05) with a mean of 41.12 second / cake;
33.56; 50.62 and 59.96 times / day. Regarding the use of indicators, there was
no significant interaction (P>0.05) between diets and the use of indicators. The
estimated fecal excretion (g / day) of the experimental diets used, regardless of
the indicator showed no statistical difference (P>0.05) with an average of 371 g
/ day. The apparent digestibility quadractricaly signi ficant effect (P<0.05)
between diets with maximum digestibility of 71.02%, regardless of the indicator
used. To estimate fecal output (g / day) and apparent DM digestbilidade no
statistical difference (P>0.05) when using internal indicators (MSi, NDFi, ADFi)
and external (Cr2O3) averaging 371 g / day and 67.20%, respectively,
regardless of the diet. The residue of beans can replace cottonseed meal by up
to 60% in the concentrate. Indicators, internal and external, are efficient in
estimating the faecal excretion and apparent digestibility.
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Atividades comportamentais e comportamento alimentar de r? touro, Lithobates catesbeianus (Shaw, 1802), de pigmenta??o normal e albina em cativeiroCasali, Alex Poeta 07 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-07 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / The behavior of bullfrogs reared in captivity must be well understood to support management practices that use efficient feeding regimes. In general, bullfrogs reared in captivity have normal pigmentation, but to develop an enhanced product, some studies have investigated the introduction of albino individuals in frog farms. The present study characterized the behavior of both pigmented and albino bullfrogs reared in captivity. In an initial experiment, 48 bullfrogs (70.5 ? 25.6 g) housed in small stalls were fed once a day at random times. Frogs were filmed and the images showed that both the pigmented and albino varieties behaved similarly: food intake was more frequent at dawn followed by light periods; moving and resting in dry areas may be associated to feeding events; frogs appeared to anticipate feeding time and to rest in the water more frequently in periods other than feeding time; daylight is the recommended period for feeding both pigmented and albino frogs. In a second experiment, 72 albino bullfrogs were fed at fixed times (10 a.m. or 4 p.m.) in small stalls. An initial weight of 23.8 ? 7.6 g was considered to evaluate frog performance, and after the animals reached 60.0 ? 20.0 g, they were filmed for behavior analyses. Food intake varied as a function of feeding time, and frogs were more likely to eat during the early hours of the day and immediately after receiving fresh food. Frogs fed only in the afternoon changed their behavior. Food supplied twice a day stimulated the albino frogs to eat at different times, but did not increase growth. Although fresh food stimulated feeding behavior, food intake was more frequent at dawn. Food supplied at this time of day should therefore be further investigated. The results did not indicate a more suitable feeding time (10 a.m. or 4 p.m.) for albino bullfrogs, or any advantage in using two feedings per day. The results provide xvi important information about bullfrogs in terms of food supply regime and activity preferences throughout the day. This novel information will contribute to future studies in this area / O entendimento das atividades comportamentais de r?s-touro em cativeiro ? de grande import?ncia para a indica??o de caminhos adequados no manejo da esp?cie, visando o uso racional do alimento fornecido. A r? de pigmenta??o normal ? atualmente usada nos ran?rios, mas a introdu??o de animais albinos vem sendo pesquisada com o objetivo de se obter um produto diferenciado. Assim, esse estudo objetivou caracterizar as atividades comportamentais de r?s-touro de pigmenta??o normal e albinas em cativeiro. No primeiro experimento foram utilizadas 48 r?s-touro (70,5 ? 25,6 g) alimentadas uma vez ao dia, em hor?rios aleat?rios em minibaias. As atividades comportamentais, obtidas atrav?s de filmagens dos animais, foram semelhantes entre os de pigmenta??o normal e albinos, sendo destacados os seguintes comportamentos: a atividade de ingest?o que foi mais frequentemente observada no amanhecer, seguido dos hor?rios da fase de claro; o deslocamento e o descanso no seco mostraram haver uma rela??o com a alimenta??o; houve ind?cios de antecipa??o do hor?rio de alimenta??o e que o descanso na ?gua acontece com maior frequ?ncia em fase oposta ao da alimenta??o; e a fase de claro pode ser recomendada para a oferta de alimentos aos animais pigmentados e albinos. J? no segundo experimento, foram fixados os hor?rios de alimenta??o (10 h ou 16 h), sendo utilizadas 72 r?s-touro albinas em minibaias. Para a an?lise de desempenho, o peso inicial foi de 23,8 ? 7,6 g, e quando os animais atingiram 60,0 ? 20,0 g foram feitas as filmagens das atividades comportamentais. Foram encontradas diferen?as significantes entre os diferentes hor?rios de oferta de alimento testados, para a atividade de ingest?o, havendo uma tend?ncia dos animais se alimentarem no amanhecer e logo ap?s a oferta de alimento fresco. Ficou evidenciado que os animais, que recebiam alimento somente pela tarde, tiveram
xiv suas atividades comportamentais alteradas. O uso de dois parcelamentos di?rios estimula a r?-touro albina a consumir alimento em diferentes hor?rios do dia, mas isso n?o resultou em maior crescimento do animal. O alimento fresco ? um est?mulo para os animais se alimentarem, mas a ingest?o ocorreu com maior frequ?ncia ao amanhecer, portanto recomendam-se estudos sobre o fornecimento de alimentos nesse hor?rio. N?o foram constatadas evid?ncias de um hor?rio (10 h ou 16 h) mais adequado para o manejo alimentar dos animais albinos, nem vantagens de se usar duas ofertas di?rias de alimento. Os resultados aqui apresentados trazem importantes informa??es sobre o manejo de oferta de alimento e a prefer?ncia de hor?rios das atividades dos animais, ajudando, com informa??es in?ditas, as futuras pesquisas direcionadas nessa ?rea
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Leptina e grelina na regulação do comportamento alimentar da tartaruga Eretmochelys imbricata (Linnaeus 1766) / Leptin and ghrelin regulates the feeding behavior of the sea turtle Eretmochelys imbricata (Linnaeus, 1766)Daphne Wrobel Goldberg 28 January 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Durante a temporada de nidação, fêmeas de tartarugas marinhas costumam reduzir ou cessar por completo a ingestão de alimentos. Este fato sugere que o armazenamento de energia e nutrientes para a reprodução ocorra durante o período que antecede a migração para os sítios reprodutivos, enquanto estes animais ainda se encontram nas áreas de alimentação. Do ponto de vista fisiológico, tartarugas em atividade reprodutiva são capazes de permanecer longos períodos em jejum. Fatores neuroendócrinos vêm sendo recentemente apontados como os mais relevantes para a manutenção da homeostase energética de todos os vertebrados; entre eles, a leptina (hormônio anorexígeno) e a grelina (peptídeo orexígeno). Com o objetivo de compreender o mecanismo de fome e saciedade nas tartarugas marinhas, investigamos os níveis séricos destes hormônios e de outros indicadores nutricionais em fêmeas de Eretmochelys imbricata desovando no litoral do Rio Grande do Norte, Brasil. Foram coletadas amostras de sangue de 41 tartarugas durante as temporadas reprodutivas de 2010/2011 e 2011/2012. Os níveis séricos de leptina diminuíram significativamente ao longo do período de nidação, de modo a explicar a busca por alimentos ao término da temporada. Ao mesmo tempo, registramos uma tendência crescente nos níveis séricos de grelina, fator este que também justifica a remigração para as áreas de alimentação no fim do período. Não foram observadas tendências lineares para alguns dos parâmetros avaliados, entre eles: hematócrito, alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), fosfatase alcalina (FA), gama glutamil transferase (GGT), lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e lipoproteínas de alta densidade (HDL). É possível que a maior parte dos indicadores nutricionais tenha apresentado redução gradativa devido ao estresse fisiológico decorrente da vitelogênese e de repetidas oviposições. No entanto, é valido ressaltar que o quadro de restrição calórica por tempo prolongado é o principal responsável pelas alterações em índice de massa corpórea e padrões bioquímicos nestes animais. / Reproductive female sea turtles rarely have been observed foraging during the nesting season. This suggests that prior to their reproductive migration to nesting beaches, the adult females must store sufficient energy and nutrients at their foraging grounds, and must be physiologically capable of undergoing months without feeding. Leptin (an appetite-suppressing protein) and ghrelin (a hunger-stimulating peptide) affect body weight by influencing energy intake in all vertebrates. We investigated the levels of these hormones and other physiological and nutritional parameters in nesting female hawksbill sea turtles in Rio Grande do Norte State, Brazil, by collecting consecutive blood samples from 41 turtles during the 2010/2011 and 2011/2012 reproductive seasons. We found that levels of serum leptin decreased over the nesting season, which potentially relaxed appetite suppression and led females to begin foraging either during or after the post-nesting migration. Concurrently, we recorded an increasing trend in ghrelin, which stimulated appetite towards the end of the nesting season. Both findings are consistent with the prediction that post-nesting females will begin to forage, either during or just after their post-nesting migration. We observed no seasonal trend for other physiological parameters: PCV values, alanine aminotransferase (ALT), aspartate aminotransferase (AST), alkaline phosphatase (ALP), gamma glutamyl transferase (GGT) low-density lipoprotein (LDL) and high-density lipoprotein (HDL) serum levels. The observed downward trends in general serum biochemistry levels were likely due to the physiological stress of vitellogenesis and nesting in addition to limited energy resources and probable fasting.
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Composição corporal e avaliação do consumo e do comportamento alimentar em pacientes do transtorno do espectro autistaGrokoski, Kamila Castro January 2016 (has links)
Introdução: O transtorno do espectro autista (TEA) atualmente é definido como um distúrbio do desenvolvimento neurológico caracterizado por déficits na comunicação e interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. Estima-se que aproximadamente 1% da população mundial seja diagnosticada com esta desordem. O TEA manifesta-se por uma variedade de sintomas nas áreas cognitiva, emocional e neurocomportamental. Além dos sintomas característicos como estereotipias, ecolalia, déficits de comunicação, algumas manifestações envolvendo a alimentação podem ser observadas nesses pacientes. As desordens alimentares podem envolver aversão a determinados alimentos, insistência em comer um número limitado de alimentos e recusa de provar alimentos novos. O estado nutricional desses pacientes pode ser alterado pelo inadequado consumo alimentar e fatores relacionados ao comportamento alimentar. Objetivos: avaliar o estado nutricional [antropometria e bioimpedância elétrica (BIA)], o consumo e o comportamento alimentar em crianças e adolescentes com TEA, bem como os sentimentos e estratégias dos pais/cuidadores desses pacientes frente a esse comportamento. Métodos: Para a avaliação antropométrica foram realizadas medidas de peso (kg), altura (cm) e circunferência da cintura (CC). A composição corporal (massa magra e massa gorda) e o ângulo de fase foram verificados através da BIA. Foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC) e classificado o estado nutricional de cada participante. A avaliação do consumo alimentar foi realizada através do preenchimento do registro alimentar de 3 dias, posteriormente os nutrientes foram calculados no software NutriBase® e comparado com os valores das Dietary Reference Intake (DRIs) de acordo com o sexo e idade. O questionário Behavior Pediatrics Feeding Assessment Scale (BPFA) foi utilizado para avaliar o comportamento alimentar dos participantes e as estratégias e sentimentos dos pais/cuidadores referentes ao momento da alimentação das crianças e adolescentes. Resultados: De acordo com o percentual de gordura corporal obtido pela BIA e a CC um amplo percentual desta amostra apresentou adiposidade central e total elevada (49,2%). Segundo o IMC 38,9% apresentaram sobrepeso, 36,5% obesidade e 15,8% baixo peso. O grupo TEA ingeriu em média mais calorias do que o grupo controle apresentou repertório limitado de alimentos consumidos, e alta prevalência de inadequação no consumo de cálcio, sódio, ferro, vitamina B5, ácido fólico, e vitamina C. Os escores do BPFA foram maiores no grupo TEA comparados com controles para todos os domínios. Independente da frequência da manifestação de problemas alimentares estes impactam fortemente os pais/cuidadores. Conclusões: Esta dissertação fornece evidencias sobre seletividade alimentar que não parecem estar associadas com a redução da ingestão de calorias, mas sim com a qualidade da alimentação, sendo assim um potencial fator de risco para doenças nutricionais. Esses resultados contribuem para a importância da avaliação nutricional (antropométrica, da composição corporal e de problemas alimentares) dentro da rotina clínica de pacientes com TEA e seus familiares, sempre considerando as características singulares de cada paciente. / Introduction: The autism spectrum disorder (ASD) is currently defined as a neurodevelopmental disorder characterized by communication and social interaction deficits and restricted and repetitive patterns of behavior, interests and activities. Approximately 1% of the population have ASD diagnoses. ASD is manifested by a wide variety of cognitive, emotional, and neurobehavioral symptoms. In addition to the characteristic symptoms such as stereotypies, echolalia, communication deficits, some events involving nutrition aspects may be observed in these patients. Feeding problems may involve aversion to certain foods, insistence on eating only a small selection of foods and refusal to try new foods. Consequently, nutritional status can be changed by inadequate food consumption and factors related to feeding behavior. Objectives: evaluate the nutritional status [anthropometry and bioelectrical impedance (BIA)], consumption and feeding problems in children and adolescents with ASD. Methods: Anthropometric measurements - weight (kg), height (cm), waist circumference (WC) - were performed and the test of body composition (fat mass, fat free mass) and phase angle was held by BIA. The body mass index (BMI) was calculated and nutritional status of each participant was classified. The food intake evaluation was carried out by a 3-day food record, and nutrients subsequently calculated on the NutriBase® software and compared with the reference values according to sex and age in the Dietary Reference Intake (DRIs). The Behavior Pediatrics Feeding Assessment Scale (BPFA) questionnaire was used to evaluate the feeding problems of the participants and the strategies and feelings of parents / caregivers regarding the mealtime. Results: According to the body fat percentage obtained by BIA and WC, a large percentage of this sample showed a high central and total adiposity (49.2%). According to BMI 38.9% were overweight, 36.5% obesity and 15.8% underweight. The ASD group consumed on average more calories than the control group, showed limited repertoire of foods consumed, and high prevalence of inadequate calcium, sodium, iron, vitamin B5, folic acid, and vitamin C consumption. BPFA scores were higher in the ASD group when compared to controls for all domains. Independently of how often children and adolescents denote feeding problems, when they occur, it impacts strongly on their parents. Conclusions: These studies provides evidence on food selectivity that seem to be associated with the food quality, rather than the reduced calorie intake, thus being a potential risk factor for nutritional diseases. These results contribute to the importance of the nutritional assessment (anthropometric, body composition and eating problems) within the clinical setting in patients with ASD and parents/caregivers, always considering the unique characteristics of each patient.
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Mecanismos envolvidos na programação fetal do comportamento alimentar pela restrição de crescimento intrauterino em roedores e humanosDalle Molle, Roberta January 2014 (has links)
Introdução: Alterações no ambiente fetal conferem um risco aumentado para doenças crônicas como obesidade, doença cardiovascular, hipertensão arterial e diabetes tipo 2. As evidências sugerem que a restrição de crescimento intrauterino (RCIU) pode programar de forma persistente as preferências alimentares, e acredita-se que esse tipo de alteração comportamental, pode explicar, pelo menos em parte, o aumento do risco para essas doenças em indivíduos que sofreram RCIU. Portanto, torna-se importante entender os fatores associados e mecanismos envolvidos nesse comportamento. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito da RCIU no comportamento alimentar em animais e humanos, assim como os possíveis mecanismos envolvidos na sua programação. Métodos: Ratas Sprague Dawley prenhes foram randomizadas para o grupo controle (Adlib), que recebeu dieta padrão ad libitum ou grupo restrição 50% (FR), que recebeu 50% do consumo habitual de genitoras alimentadas ad libitum. As dietas foram oferecidas a partir do dia 10 de gestação até o dia 21 de lactação. Em até 24h após o nascimento, foi realizada a adoção cruzada formando os grupos: Adlib_Adlib, FR_Adlib, FR_FR, Adlib_FR. O consumo de ração padrão foi comparado entre todos os grupos. A preferência alimentar, a preferência condicionada por lugar induzida por alimento palatável, assim como a fosforilação da enzima tirosina hidroxilase e os níveis de receptores D2 no núcleo acumbens foram comparados entre os grupos de interesse (Adlib_Adlib e FR_Adlib). Nos humanos, 75 jovens, classificados quanto à RCIU, participaram de avaliação antropométrica, bioquímica e de comportamento alimentar (teste de escolha alimentar, no qual todos recebiam um valor monetário para compra de um lanche, e Dutch Eating Behaviour Questionnaire, DEBQ). Dados de neuroimagem funcional em repouso entre regiões relacionadas à recompensa de 28 indivíduos foram processados e analisados, de um total de 43 exames realizados. Resultados: No estudo experimental, viu-se que o consumo de ração padrão não foi diferente entre os grupos. Ratos restritos apresentaram preferência pela dieta palatável, mas menor condicionamento de preferência ao lugar associado ao alimento palatável. A fosforilação da tirosina hidroxilase no núcleo acumbens foi maior nestes animais no estado basal, mas após exposição ao doce essa diferença entre os grupos permaneceu apenas nos machos. A RCIU também se associou a menores níveis de receptores D2 no núcleo acumbens. No estudo clínico, encontrou-se que a menor razão de crescimento fetal (indicativo de maior RCIU) e alto índice de massa corporal predizem um estilo alimentar restritivo visto pelo DEBQ. Pessoas nascidas com RCIU também usaram menor quantidade do um recurso financeiro oferecido no teste de escolha alimentar após um período de jejum. Os dados de neuroimagem funcional sugerem que os indivíduos restritos apresentam um padrão de conectividade em repouso alterado entre o córtex orbito-frontal, o estriado ventral/dorsal e a amígdala. Conclusão: A RCIU esteve associada com preferência por alimentos palatáveis e alterações no sistema dopaminérgico no estudo experimental e alterações da conectividade em repouso entre áreas do sistema mesocorticolímbico no estudo clínico. As alterações observadas no sistema dopaminérgico dos animais restritos indicam que esse sistema estaria envolvido na programação da preferência alimentar nesses indivíduos. Além disso, o padrão de conectividade em repouso observado nos indivíduos restritos sugere que alterações em determinadas regiões do sistema de recompensa poderiam estar associadas com mudanças no comportamento alimentar. As alterações neurocomportamentais observadas confirmam a existência de programação fetal do comportamento alimentar pela RCIU, apontando modificações persistentes no sistema de recompensa do cérebro, o que pode ser visto como um fator de risco para o desenvolvimento de obesidade e suas comorbidades. / Introduction: Fetal environment changes can lead to adaptations that are associated with increased risk for obesity, cardiovascular disease, hypertension and diabetes in adult life. Evidence suggests that intrauterine growth restriction (IUGR) can persistently program the subject’s preference for palatable foods. It is believed that feeding behavior alterations can explain, at least in part, the increased risk for chronic diseases in IUGR individuals. Therefore, it becomes important to understand the factors and mechanisms involved in this behavior. The aim of this study was to explore how IUGR affects feeding behavior of animals and humans, as well as to verify the potential mechanisms related to this behavioral programming. Methods: Time-mated pregnant Sprague-Dawley rats were randomly allocated to Control (receiving standard chow ad libitum) or 50% food restricted (FR), receiving 50% of the ad libitum-fed dam’s habitual intake. These diets were provided from day 10 of pregnancy throughout day 21 of lactation. Within 24 hours after birth, pups were crossfostered, forming four groups: Adlib_Adlib, FR_Adlib, FR_FR, Adlib_FR. Standard chow consumption was compared between all groups. Food preference, conditioned place preference to a palatable diet, and the nucleus accumbens tyrosine hydroxylase phosphorylation and D2 receptor levels were analyzed focusing on two groups of interest (Adlib_Adlib and FR_Adlib). In humans, 75 youths were classified regarding IUGR and had anthropometric data, biochemical data, and feeding behavior (food choice task, in which everyone received a monetary value to purchase a snack, and Dutch Eating Behaviour Questionnaire) assessed. Forty three neuroimaging exams were performed and resting state functional connectivity between brain regions related to reward of 28 individuals were processed and analyzed. Results: In the experimental study, standard chow consumption was not different between groups. IUGR adult rats had increased preference for palatable food, but showed less conditioned place preference to a palatable diet compared to controls. At baseline, the accumbal tyrosine hydroxylase phosphorylation was increased in IUGR rats compared to controls. After sweet food exposure, the difference between groups remained only in males. Accumbal D2 receptors levels were decreased in IUGR rats. In the clinical study, it was found that low birth weight ratio (indicative of higher IUGR) and high body mass index predict a restrained eating style as seen by the DEBQ. IUGR individuals used a smaller quantity of a financial resource offered in the food choice task after a fasting period. Resting state functional connectivity data suggest that IUGR individuals had an altered pattern of connectivity between the orbitofrontal cortex, the ventral/dorsal striatum and the amygdala. Conclusion: IUGR was associated with a preference for palatable foods and alterations in the dopaminergic system in the experimental study, as well as changes in the resting state functional connectivity between regions of the mesocorticolimbic pathway in the clinical study. Alterations in the mesolimbic dopaminergic system observed in IUGR rats indicate an important role in the programming of food preferences. Moreover, the IUGR pattern of brain connectivity observed suggests that alterations in certain regions involved in reward processing and evaluation could be associated with changes in eating behavior. Neurobehavioral changes observed confirmed the existence of a fetal programming of feeding behavior associated with IUGR, pointing out to persistent modifications in the brain reward system, which can be seen as a risk factor for the development of obesity and its comorbidities.
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Comportamento animal e atributos fisiológicos de vacas leiteiras submetidas a ambientes com e sem sombreamento durante a estação quente / Animal behavior and physiological attributes of dairy cows subjected to environments with and without shade during the warm seasonVizzotto, Elissa Forgiarini January 2014 (has links)
O ambiente físico tem grande importância na fisiologia do animal, influenciando a reprodução e produção. Com as mudanças climáticas e o melhoramento genético dos animais, com ênfase no aumento da produtividade por animal, os animais passaram a sofrer mais com as altas temperaturas, alterando seu comportamento e seu bem estar. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento social e ingestivo e atributos fisiológicos de vacas leiteiras durante a estação quente, com ou sem acesso à sombra. O estudo foi conduzido em Lages, SC, utilizando 14 vacas lactantes em pastejo, as quais foram divididas em dois grupos, permanecendo um grupo somente no sol sem acesso à sombra e o outro em ambiente com sombreamento. Foram observados os comportamentos ingestivo e social dos animais das 07:30 ( GMT -2:00) às 23:00h (GMT-2:00), em intervalos de 10 minutos, totalizando 650min. As frequências respiratória e cardíaca, temperatura corporal das vacas e número de movimentos ruminais foram avaliados diariamente. Os dados do comportamento animal foram previamente padronizados e posteriormente, submetidos à análise multivariada, incluindo as análises de fatores principais de agrupamento, avaliação das variáveis que determinaram os agrupamentos por análise discriminante e canônica, utilizando o programa estatístico SAS 9.2. Os grupos diferiram principalmente quanto ao número de eventos de ingestão de água, competição por sombra e número de interações agressivas, aos tempos despendidos em ócio total, ócio em pé, de permanência perto do bebedouro, frequência respiratória e cardíaca, temperatura corporal, número de movimentos ruminais, escores de ofegação às 15 (GMT -2:00) e às 19 (GMT -2:00) horas e tolerância ao calor. No entanto os grupos de animais não diferiram quanto aos tempos gastos caminhando de cabeça alta, caminhando de cabeça baixa, em estação, número de eventos de competição por água no bebedor e os dados zootécnicos de dias em lactação, ordem de parto e produção de leiteira. O fornecimento de sombra na área de pastejo mesmo em condições moderadas de estresse térmico alterou positivamente os atributos fisiológicos e comportamentais. A severidade do estresse, percebida pela alteração dos atributos fisiológicos, alterou distintamente o comportamento social e ingestivo. / The physical environment, has a great importance on animal physiology affecting breeding and production. Due to climate change and animal breeding, which enphasizes higher production per animal, animals might get heat stressed from high temperatures, changing their behavior and their welfare. This study was performed to assess the social and feeding behavior and physiological attributes of dairy cows during the warm season with or without access to shade. The study was conducted in Lages, SC, using 14 lactating cows at grazing. These animals were divided into two groups, one group remained under the sunlight, without access to shade, while the other group was kept in shade-provided environment. Ingestive and social behavior of animals was observed from 7:30 (GMT -2:00) to 23:00 (GMT -2:00), registered at 10-minutes interval totaling 650 minutes. Respiratory and heart rate, body temperature and number of ruminal movements were assessed daily. The data of animal behavior were standardized using the standard procedure and then were subjected to multivariate analysis, including the analysis of key factors (PROC FACTOR), cluster analysis (PROC FATSCLUSTER AND PROC CLUSTER), evaluation of variables that determined groups by discriminant analysis and canonical, using SAS 9.2 statistical software. The groups differed mainly on the number of events of swallowing water, shade and competition for number of aggressive interactions, the time spent in complete idleness, loitering foot, staying near the water cooler, respiratory and heart rate, body temperature, number of ruminal movements, panting scores at 15 (GMT-2:00) and 9 (GMT-2:00) hours, heat tolerance. However animal groups did not differ regarding time spent walking head high, walking head down, season, number of events per water drinker and competition in the production data of days in milk, parity order and production of milk. The provision of shade in the paddocks, even under moderate heat stress, altered positively physiological and behavioral attributes. The stress severity, noticed by the change of physiological attributes, changed distinctly social and feeding behavior.
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Implicações ecológicas e ecotoxicológicas de cianobactérias e cianotoxinas em peixesFailace, Daniela Motta January 2015 (has links)
Florações de cianobactérias representam grave problema para a qualidade da água de lagos e reservatórios, pela produção de toxinas que podem causar danos a organismos aquáticos e seres humanos. Como implicação, o processo de formação de colônias ou agregados de cianobactérias impede a predação pelo zooplâncton, mas, por outro lado, aumenta a vulnerabilidade das cianobactérias à pressão de herbivoria por peixes filtradores. Estudos experimentais têm quantificado as taxas de ingestão de algas e cianobactérias por Oreochromis (tilápia) em laboratório, porém, pouco se sabe sobre interações de espécies de peixes nativos, como do gênero Geophagus (cará) com cianobactérias. Neste sentido, os objetivos deste estudo foram (1) investigar, experimentalmente, medidas de controle natural de cianobactérias através da utilização de peixes filtradores nativos e exóticos; (2) identificar estruturas relacionadas à eficiência de filtração nestes peixes e (3) avaliar mecanismos de dano-reparo enzimático em peixes que tem sua dieta baseada na ingestão de cianobactérias tóxicas, através da relação de enzimas antioxidantes e a ocorrência de estresse oxidativo devido à possibilidade de produção de cianotoxinas. Experimentos foram realizados avaliando as taxas de consumo das cianobactérias Microcystis aeruginosa e Cylindrospermopsis raciborskii por Oreochromis sp. (espécie exótica) e Geophagus brasiliensis (espécie nativa). Os tratamentos, em triplicata, incluíram peixes de duas classes de tamanho (Tratamento1: peixes de 5-10 cm; Tratamento 2: peixes de 10-15 cm); três concentrações de cianobactérias (10μg/L, 20μg/L e 40 μg/L) e controles contendo somente inóculo algáceo nas concentrações 10μg/L, 20μg/L e 40 μg/L. Com o intuito de evidenciar diferenças entre os tratamentos foi realizada análise da variância (ANOVA). Análises morfológicas nas brânquias de exemplares utilizados nos experimentos foram realizadas através de microscopia eletrônica de varredura (MEV) para verificar a existência de estruturas relacionadas à eficiência de filtração nestes peixes. Por fim, para avaliar os efeitos das cianotoxinas nos exemplares utilizados nos experimentos foram realizadas análises bioquímicas de lipoperoxidação (LPO) avaliando o dano oxidativo e a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT) e glutationa-s-transferase (GST) no fígado e nas brânquias dos exemplares. Com o intuito de evidenciar diferenças entre os tratamentos foi realizada análise da variância (ANOVA one-way). Para Oreochromis sp. frente à ingestão/filtração de M. aeruginosa, em todas as concentrações foram observadas diferenças significativas (p<0,05). Nos organismos-teste do tratamento 1 ocorreu decréscimo nas concentrações de cianobactérias, já nos organismos-teste do tratamento 2 ocorreu aumento das concentrações de cianobactérias ao longo do tempo. Para Oreochromis sp. frente à ingestão/filtração de C. raciborskii, diferenças significativas (p<0,05) foram observadas principalmente nas concentrações 10μg/L e 20μg/L quanto à redução das concentrações de cianobactérias ao longo do tempo. No experimento utilizando G. brasiliensis frente à ingestão/filtração de M. aeruginosa, não ocorreram diferenças significativas (p>0,05) nas concentrações 10μg/L e 40μg/L, entretanto ocorreu uma diminuição nas concentrações de cianobactérias. Contudo, no experimento avaliando as taxas de ingestão/filtração de C. raciborskii por G. brasiliensis ocorreu redução na concentração de cianobactérias nas concentrações 10μg/L e 20μg/L em ambos os tratamentos (p<0,05). Resultados das análises morfológicas através de microscópio eletrônico de varredura evidenciaram a existência de micro-espinhos branquiais, tanto em Oreochromis sp. quanto em G. brasiliensis, validando a possibilidade de G. brasiliensis poder ser utilizado como controle natural de cianobactérias. Análises do balanço oxidativo revelaram como padrão geral para ambas as espécies de ciclídeos avaliados, a ocorrência de alterações bioquímicas nas condições testadas. Porém nestas condições-teste (espécies de peixes e de cianobactérias, concentrações das cianobactérias avaliadas e tempo de experimento) estes danos foram reparados pela ação das enzimas antioxidantes. Os resultados obtidos neste estudo representam importantes conhecimentos para o manejo e restauração de ecossistemas aquáticos eutrofizados baseado em interações de espécies. / Cyanobacteria blooms represent a serious problem for the quality of water from lakes and reservoirs, the production of toxins to aquatic organisms and humans. As implication, the process of formation of colonies or aggregates of cyanobacteria preventing predation by zooplankton, but on the other hand, increases the vulnerability of the cyanobacteria to filtrating pressure by herbivorous fish. Experimental studies have quantified the ingestion rates of algae and cyanobacteria by Oreochromis (tilapia) in the laboratory, however, little is known about interactions of species of native fish such as the genus Geophagus (cará) with cyanobacteria. In this sense, the objectives of this study were (1) to investigate experimentally measured natural control of cyanobacteria by using filter-native and exotic fishes, (2) identified structures related to the filtration efficiency in these fishes (3) evaluating mechanisms of damage-repair enzyme in fish that have diet based on their ingestion of toxic cyanobacteria, through the relation antioxidant enzymes activity and the occurrence of oxidative stress. Experiments were conducted to evaluate the consumption rates of cyanobacteria Microcystis aeruginosa and Cylindrospermopsis raciborskii by Oreochromis sp. (exotic species) and Geophagus brasiliensis (native species). Were determined treatments in triplicate consisting of fish of two size classes (Treatment 1: fish 5-10 cm; Treatment 2: fish 10-15 cm); three cyanobacterial concentrations (10μg/L, 20μg/L and 40μg/L) and controls containing only algal inoculums concentrations 10μg/L, 20μg/L and 40μg/L. In order to show differences between treatments analysis of variance (ANOVA) was performed. Morphological analysis in the gills of specimens used in the experiments were carried out using scanning electron microscopy (SEM) to verify the existence of the structures related to filtration efficiency in these fishes. To assess the effects of cyanotoxins on the specimens used in the experiments biochemical analyzes were performed in the liver and gill measuring lipoperoxidation (LPO) assessing oxidative damage, and antioxidant enzymes catalase (CAT) and glutathione-s-transferase (GST). In order to show differences between treatments analysis of variance (ANOVA) was performed. Designed to evaluate whether the concentrations and the treatments were effective was an analysis of variance ANOVA two-way and in order to highlight differences between treatments was performed analysis of variance ANOVA. Morphological analysis in the gills of samples used in the experiments were performed using scanning electron microscopy (SEM) to verify the existence of related structures to the filtration efficiency in these fish. To assess the effects of cyanotoxins in the animals used in the experiments were performed biochemical analyzes in the liver and gills of lipoperoxidation (LPO) assessing oxidative damage, and the activity of antioxidant enzymes catalase (CAT) and glutathione-S-transferase (GST). In order to highlight differences between treatments was performed analysis of variance (one-way ANOVA). For Oreochromis sp. the intake/filtration of M. aeruginosa in all concentrations were significant differences (p<0.05) in test organisms in T1 were decreasing concentrations of the cyanobacteria and the test organisms in T2 was increased concentrations of cyanobacteria over time. In the experiment using G. brasiliensis the intake/filtration of M. aeruginosa, no significant difference in the concentration 10g/L and 40g/L (p>0.05), however there was a decrease in cyanobacteria concentrations. For Oreochromis sp. the intake/filtration of C. raciborskii, significant differences were observed mainly in the concentration 10g/L and 20g/L and the reduction of cyanobacteria concentrations over time (p<0.05). However, in the experiment evaluating the intake/filtration rates of C. raciborskii by G. brasiliensis occurred reduction in the concentration of cyanobacteria at 10g/L and 20g/L concentrations in both groups (p<0.05). Results of morphological analysis using a scanning electron microscope revealed the existence of gill microspine, both in Oreochromis sp. as for G. brasiliensis validating the possibility of G. brasiliensis can be used as natural control of cyanobacteria. The analyzes realized in the oxidative balance of the test organisms based diet ingestion of toxic cyanobacteria revealed, as a general standard for both cichlid species evaluated, the occurrence of biochemical changes in the conditions used, but considering these test conditions (fish species, cyanobacteria species, concentrations of cyanobacteria and time trial) such damages were repaired by the action of antioxidant enzymes. These results are important for knowledge management and restoration of eutrophic aquatic ecosystems based on species interactions.
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Efeito do polimorfismo A3669G do gene do receptor de glicocorticoide sobre o controle metabólico, comportamento alimentar e neuroimagem funcional em uma amostra de adolescentesRodrigues, Danitsa Marcos January 2015 (has links)
Introdução: Os glicocorticoides (GCs) estão envolvidos na regulação e adaptação da resposta ao estresse, exercendo seus efeitos através de seus receptores. Variações polimórficas no gene do receptor de glicocorticoide (GR) têm sido caracterizadas funcionalmente. O polimorfismo A3669G do gene do GR está relacionado a modificações na sensibilidade aos GCs e mudanças no perfil metabólico. Concentrações fisiológicas de GCs estimulam a ingestão calórica e, na presença de insulina, modificam a preferência alimentar. A variante A3669G do gene do GR parece levar a um menor risco para diabetes, em pacientes com Síndrome de Cushing, e para o tabagismo, quando associado a um polimorfismo do gene do receptor de mineralocorticoide, sugerindo uma modulação na via de recompensa. O objetivo deste trabalho é avaliar a associação de variantes do polimorfismo A3669G do gene do GR com o comportamento alimentar e parâmetros metabólicos em uma amostra de estudantes, correlacionando com dados de neuroimagem funcional. Métodos: A amostra provém de alunos de 6 escolas de Porto Alegre, avaliados em 2008 e em 2013. Em 2008, 131 indivíduos apresentavam o protocolo completo de avaliação e, destes, 74 retornaram em 2013. A avaliação incluiu genotipagem, antropometria, exames laboratoriais, comportamento alimentar e um paradigma avaliando a ativação cerebral em resposta a visualização de imagens de alimentos palatáveis, não palatáveis e de objetos neutros. A análise da associação com os fenótipos foi realizada através do teste t de Student e Chi quadrado; os dados do estudo longitudinal foram analisados por meio de Equações de Estimatição Generalizada. Resultados: A variante G do polimorfismo A3669G do gene do GR foi encontrado em 17,6% em 2008 e em 14,9% da amostra em 2013. Não houve diferença entre os grupos de carreadores do alelo G e não carreadores quanto a diferentes confundidores; a comparação entre as médias dos dois grupos sobre o consumo calórico proveniente de proteínas, carboidratos e gorduras em 2008 não revelou diferenças significativas; nesta etapa, as análises evidenciaram maior consumo de açúcares e de calorias totais no grupo não carreador do alelo G. Em 2013, estes indivíduos não carreadores do alelo G do polimorfismo A3669G apresentaram maior insulinemia e além de aumento no índice de resistência à insulina, sem diferenças no consumo alimentar. Os dados de neuroimagem funcional indicaram que a visualização de imagens de alimentos palatáveis pelo grupo não carreador do alelo G ativou o giro occipital médio, uma região implicada no processamento visual, mostrando menor ativação em giro pré central e nas áreas de Brodmann 4 e 6, relacionadas ao planejamento motor e sensibilidade ao sabor. Conclusão: Os resultados mostram que os indivíduos não carreadores da variante G do polimorfismo A3669G do gene do GR apresentaram menor sensibilidade à insulina, precedidos pela modulação na preferência alimentar. Os achados em neuroimagem funcional indicam maior saliência de incentivo aos alimentos palatáveis e predisposição à impulsividade no grupo não carreador do alelo G. Sugere-se que a redução na sensibilidade em nível celular aos GCs relacionada à presença do alelo G, afete a ingestão alimentar, reduzindo o consumo de alimentos palatáveis, diminuindo o risco para doenças metabólicas. / Introduction: Glucocorticoids are involved in regulation and adaptation of the stress response, exerting effects through its receptors. Variations on the glucocorticoid receptors genes have been characterized functionally. The A3669G polymorphism of the glucocorticoid receptor gene is related to a change in the tissue sensitivity to glucocorticoids and altered metabolic profile. Physiological concentrations of glucocorticoids stimulate food intake and in the presence of insulin affect food preferences. The G variant of the A3669G polymorphism appears to lead to a lower risk for diabetes, in patients with Cushing's syndrome, and smoking, when associated with a polymorphism of the mineralocorticoid receptor gene, suggesting a modulation in reward pathways. The objective of this study is to evaluate the association of A3669G polymorphism variants with feeding behavior and metabolic parameters in a sample of students correlating with functional neuroimaging data. Methods: The sample includes students of 6 schools in Porto Alegre, evaluated at two occasions 2008 and in 2013. In 2008, 131 individuals had complete protocol assessment and, from these, 74 returned in for re- evaluation in 2013. The evaluation included genotyping, anthropometry, laboratory tests, feeding behavior and a functional MRI paradigm to verify brain activation in response to the visualization of palatable, non- palatable foods and neutral items. The association with phenotypes was performed using Student's t test and Chi-square; longitudinal study data were evaluated using Generalized Estimating Equations. Results: The variant of the A3669G polymorphism was found in 17.6% of the students in 2008 and 14.9% of the sample in 2013. There was no difference between groups in the sample composition; the comparison between groups of the mean caloric intake originating from proteins, carbohydrates and fats in 2008 revealed no significant differences; at this time, analysis showed lower consumption of sugars and total calories in the G carrier group. In 2013, these individuals showed a reduction in insulin level and resistance, with no differences in food intake. The fMRI data indicated that viewing a food palatable image by the wild-type allele carrier group activated a region involved in visual processing (middle occipital gyrus) and deactivated an area related to motor planning and sensitivity to taste (pre central gyrus). Conclusion: The results showed that G carriers of the A3669G polymorphism of glucocorticoid receptor gene had lower insulin resistance levels, preceded by modulation of their food preference. The findings in functional neuroimaging showed increased incentive salience on viewing palatable food images and a predisposition for impulsivity in noncarriers. Data suggest that reduction in glucocorticoids sensitivity at a cellular level affects food intake, by reducing consumption of palatable foods, possibly decreasing the risk for metabolic diseases.
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