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A Perspectiva das lideranças políticas do planalto norte catarinense sobre a (in)visibilidade da participação política das mulheres

Moutinho, Zaira Anislen Ferreira 16 July 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2013-07-16T03:50:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 289367.pdf: 2050164 bytes, checksum: 8e61386085f13a9406d7788219f35b10 (MD5) / Diferentes perspectivas sobre a participação política das mulheres são colocadas em evidência nesse trabalho. Por um lado, as lideranças femininas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Planalto Norte Catarinense (MST-PN), à Associação de Pequenos Grupos Agroecológicos de Canoinhas e Região (AGRUPAR) e à Associação Comunitária da Campininha (ACC). Por outro, as lideranças masculinas ligadas ao Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Planalto Norte Catarinense (SINTRAF- PN), os representantes do poder público ligados ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - regional Santa Catarina (INCRA-SC), ao Programa Territórios Rurais e ao poder público municipal. Foi possível perceber que as lideranças femininas do MST e AGRUPAR se reportam a estrutura interna das famílias agricultoras familiares como limitadora para o ativismo político das mulheres na macropolítica. Dessa maneira, elas apontam as responsabilidades do trabalho (reprodutivo e produtivo) no interior das propriedades e a conseqüente dificuldade para as mulheres se ausentarem de casa e falta de tempo. Entre as lideranças da ACC as falas sobre as dificuldades de participação recaem sobre a cultura das mulheres caboclas e indica a existência de um conflito entre as mulheres caboclas e as descendentes de Ucranianos, Poloneses e Alemães. Quando comparamos as perspectivas das lideranças femininas (AGRUPAR e MST) e das lideranças masculinas ligadas ao SINTRAF-PN, percebemos um distanciamento, pois os últimos resgatam os elementos da Guerra do Contestado e das políticas públicas que beneficiam as mulheres no espaço rural para explicar a pouca participação das mulheres. No entanto, a perspectiva dos entrevistados representantes do Poder Público Federal, se aproxima das falas das lideranças femininas, pois consideram a estrutura familiar como impedimento para a participação das mulheres. Também buscou-se colocar em evidência as microexperiências protagonizadas por mulheres no espaço rural do Planalto Norte e suas contribuições: a AGRUPAR constitui um pequeno núcleo de famílias coordenado por mulheres, que optaram, na década de 80, por abandonar a fumicultura e fazer a transição da propriedade para a produção o agroecológica, contribuindo com a disseminação de alternativas de renda e produção agroecológica no Planalto Norte. Também a ACC é uma organização comunitária com protagonismo das mulheres. Essa associação tem sua história ligada ao conflito entre famílias agricultoras da comunidade e o exército pela disputa da área chamada "Campo da Cruz". Com base nas falas das lideranças femininas sobre as dificuldades de participar da macropolítica e sobre as microexperiências que lideram, concluímos que o protagonismo político das mulheres nos pequenos grupos, associações e no interior dos assentamentos e acampamentos do MST se constitui como uma estratégia encontrada pelas mulheres para exercerem sua ação política sem entrar em conflito com o papel social que desempenham no interior das famílias da agricultura familiar.
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Análise da dinâmica da cadeia apícola na microrregião de União da Vitória diante das novas demandas de mercado

Portes, Cássio Robin January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Economia. / Made available in DSpace on 2012-10-21T06:49:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 195051.pdf: 277427 bytes, checksum: 7dc06e3dd4988b723227c47767a3a56f (MD5) / Neste estudo busca-se analisar a cadeia apícola paranaense, e em especial, da região de União da Vitória, diante das novas demandas verificadas pelo mercado, a partir da década de 90, decorrentes das mudanças de hábitos alimentares dos consumidores, e as conseqüências destas para o elo produtivo da cadeia. A cadeia apícola ainda está em formação no Brasil e na região analisada, por isso, o estudo desenvolvido é de caráter exploratório e foi realizado a partir de pesquisa bibliográfica e de campo junto aos diversos atores envolvidos na cadeia. O estudo identificou que a apicultura brasileira desenvolveu-se de forma mais dinâmica na região sul, como conseqüência da característica étnica européia, que colonizou a região. Observou-se também que a produção apícola pouco evoluiu no transcorrer dos anos 90, apresentando como principais gargalos ao crescimento da atividade o baixo consumo interno, preços comerciais pouco atrativos além da concorrência do açúcar. Para compensar esta baixa demanda, uma pequena parcela de produtores investiu no desenvolvimento de novos produtos, voltados para os setores de cosméticos e farmacêuticos, possibilitando à cadeia apícola inserir-se em novos segmentos de mercado. Além desses novos produtos, o desenvolvimento de técnicas de produção e manejo proporcionaram ao mel brasileiro a qualidade orgânica, hoje atributo muito requisitado pelos consumidores. A região de União da Vitória foi uma das pioneiras no desenvolvimento da apicultura paranaense, porém atualmente é responsável apenas por 9,26% do mel produzido no Estado, apontando como uma das conseqüências da relocalização geográfica realizada pelos maiores produtores, que mobilizam parte de suas colmeias para outras regiões do Estado onde as condições climáticas são favoráveis.
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As relações entre qualidade de vida e agricultura familiar orgânica

Azevedo, Elaine de January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-21T11:23:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 203042.pdf: 815905 bytes, checksum: 66acc438e0ffb9e44245478113b3a9fb (MD5) / Os conceitos de qualidade de vida, agricultura orgânica e agricultura familiar têm sido recorrentemente estudados sem que exista, entre eles, uma articulação conceitual sistematizada. Este trabalho objetiva fazer o entrelaçamento entre qualidade de vida e Agricultura Familiar Orgânica, partindo da premissa de que os aspectos subjetivos e objetivos presentes nas discussões sobre qualidade de vida também aparecem nos estudos sobre a Agricultura Familiar Orgânica. A noção de qualidade de vida, ainda em construção, é extremamente complexa e rica em dimensões subjetivas, compreendidas dentro de uma percepção ampla e multicultural. Analisando o meio rural a partir da agricultura, percebe-se que o padrão produtivo determina mudanças significativas na saúde social e ambiental e na qualidade de vida dos agricultores. Este trabalho ressalta as diferentes repercussões sócio-ambientais, culturais e sobre a saúde humana do Padrão Técnico Moderno de produção de alimentos e da Agricultura Orgânica. Essa última, ao se apresentar como um sistema produtivo que objetiva a auto-sustentação da propriedade agrícola, a oferta de alimentos saudáveis e a preservação da saúde ambiental e humana, questiona as repercussões negativas do Padrão Técnico Moderno e se aproxima da noção de qualidade de vida. O trabalho enfatiza a racionalidade da Agricultura Familiar como propícia para o desenvolvimento da Agricultura Orgânica por priorizar a maximização dos benefícios sociais para o agricultor e o respeito à sua integridade cultural. Para ilustrar a articulação entre qualidade de vida e Agricultura Familiar Orgânica, buscou-se conhecer as repercussões da adoção de um sistema de produção orgânico sobre a qualidade de vida de agricultores familiares. A investigação, baseada em um procedimento de estudo exploratório, apoiou a articulação construída teoricamente, mostrou sua pertinência e permitiu delimitar, com maior segurança, a questão central do trabalho. O instrumento metodológico de pesquisa sobre qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde, o WHOQOL, direcionou o estudo de campo com os agricultores familiares orgânicos da AGRECO em Santa Rosa de Lima. O estudo de caso ajudou a elucidar a complexidade das relações que permeiam o contexto de pesquisa sobre qualidade de vida no meio rural ao mesmo tempo em que evidenciou a prática da Agricultura Familiar Orgânica como uma estratégia eficaz na promoção de qualidade de vida e de valores sociais nesse meio.
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A produção de alimentos orgânicos pela rede de pequenas agroindústrias familiares da Agreco em Santa Rosa de Lima e Rio Fortuna - SC

Oliveira, Breno Marquez Lopes de January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Economia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T00:19:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 225454.pdf: 1053441 bytes, checksum: 267c106b5fa135a5e077ec2829c61803 (MD5)
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Plantar, pescar... cozinhar e comer

Mühlbach, Ramona January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-22T05:01:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 207078.pdf: 1058648 bytes, checksum: 70e112d855553fab0b12e6f023b7468d (MD5) / O alimento é tratado neste estudo como um condutor para se entender o ser humano em seu ambiente e nas suas relações sociais. Tais relações articulam-se quando se compreende o alimento a partir de sistemas alimentares e das culturas humanas, ou seja, quando se percebe que sociais. Este trabalho aborda tais relações a partir de um grupo social específico - os moradores antigos do bairro Campeche (Florianópolis, SC # Brasil), cognominados "nativos", com os quais se buscou compreender as relações entre as formas de obter os alimentos e a sua representação/significação dentro do cotidiano alimentar. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, cujos dados principais se obteve por meio de entrevistas semi-estruturadas e do levantamento de documentos sobre a história da comunidade e do município. Os resultados mostraram que, até meados do século XX, as famílias de nativos ainda tinham como prática alimentar a variedade oferecida pelos alimentos locais - mandioca, feijão, batata-doce, amendoim, melancia, peixes e aves -, os quais representavam os períodos de plantio, colheita e extração (caso do peixe e dos frutos do mar), assim como lançavam mão das estratégias de circulação de alimentos (escambo ou venda) para complementação da dieta alimentar. Na tomada de decisão sobre o que, como e onde plantar, agiam diversos fatores pautados no conhecimento sobre os agroecossistemas e as necessidades de consumo alimentar das famílias, os quais se articulavam e garantiam a identidade do grupo. A partir de 1970, verificou-se que tanto as formas de obtenção como as práticas alimentares sofreram transformações decorrentes, sobretudo, do processo de avanço da urbanização na região. Como conseqüência, houve a redução de espaços agricultáveis, e os alimentos passaram então a ser ofertados por uma nova e crescente rede de mercados, muitas vezes não condizentes com aquela antiga produção local. O resultado final pôde ser constatado nas alterações em torno do ato alimentar, na incorporação de novos alimentos e preparações, bem como nas mudanças na comensalidade entre as gerações. O estudo indica para a importância de trabalhos, políticas públicas e ações efetivas direcionadas à valorização dos alimentos, das comidas e das antigas práticas construídas culturalmente por este grupo dentro de um novo contexto onde predomina um modo de vida urbano.
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As transformações no espaço agrário e a lógica de reprodução na agricultura familiar

Minatto, João Marcos January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Pós-Graduação em Geografia / Made available in DSpace on 2012-10-18T08:10:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:55:00Z : No. of bitstreams: 1 179775.pdf: 32422568 bytes, checksum: e740a33ea845e184ad62a0f3e7a72a3f (MD5) / O presente trabalho tem por objetivo analisar as transformações ocorridas no espaço agrário do município de Turvo, a partir da modernização tecnológica na agricultura e os reflexos na organização socioespacial e econômica da produção familiar, no final dos anos 90. A área em questão, localiza-se no Sul de Santa Catarina e tem sua base econômica fundamentada nas atividades agropecuárias, exploradas em pequenas unidades fundiárias com mão-de-obra familiar. Com a difusão da modernização tecnológica na agricultura, ocorreram significativas transformações na estrutura fundiária, no uso da terra, nas técnicas de produção e nas relações de trabalho. A base produtiva foi alterada e se desenvolveram atividades agrícolas especializadas para o suprimento do mercado. No processo, Turvo se tornou espaço para a realização ampliada do capital. As explorações familiares absorveram pacotes tecnológicos e isso redefiniu as relações internas e externas das unidades de produção. O processo foi comandado por dois agentes: cooperativa e agroindústrias que atuam no local, mas os mecanismos financeiros foram propiciados pelo Estado. No final dos anos 90, estavam consolidadas várias especializações agrícolas: arroz irrigado (principal cultivo), fumo, suínos e aves, exploradas com insumos industriais. Além disso, a rizipiscicultura, que dispensa o uso de insumos químicos, passou a ganhar espaço e tendencialmente vem se constituindo como uma alternativa economicamente viável. Mas, a lógica de reprodução do segmento familiar tradicionalmente indica a revitalização da diversificação das atividades agropecuárias, tanto para abastecer o mercado quanto para o autoconsumo do grupo familiar.
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Os espaços dos jovens nos processos de transformação do meio rural

Pereira, Josete Mara Stahelin January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-18T10:35:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T23:15:04Z : No. of bitstreams: 1 176999.pdf: 4002424 bytes, checksum: fef9aabd7dd8a4f418d997dcdfe118d7 (MD5) / As transformações ocorridas no meio rural brasileiro tanto nos aspectos econômicos como sociais (esses principalmente) têm gerado alterações nas relações interpessoais dos membros da unidade de produção familiar rural, nas formas de organização do trabalho dentro e fora destas unidades, além das alterações no sistema de uso das terras e nos processos de sucessão das mesmas. A partir deste processo de transformação, surgem outras atividades no meio rural que não podem mais ser consideradas exclusivamente agrícolas. A juventude rural faz parte deste quadro de mudanças e crises do seu meio e , precisa, pois, ser reconhecida como um sujeito heterogêneo e um agente social. O objetivo deste estudo de caso é investigar como os(as) jovens do meio rural do município de Camboriú estão enfrentando esta realidade e de que maneira sua relação com a família, com os agentes externos à propriedade rural e com as novas formas de organização do trabalho dentro e fora da unidade de produção familiar (pluriatividade) poderão ou não contribuir para a elaboração de um projeto de vida individual seja no meio rural - local que pode adquirir vários significados para a juventude - seja no meio urbano.
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Assentamento de Vila Nova - Santa Rosa do SUL/SC

Cabral Neto, José Leocádio January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. / Made available in DSpace on 2012-10-18T11:02:17Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A presente dissertação retrata o estudo do assentamento rural de Vila Nova, localizado no município de Santa Rosa do Sul, extremo sul catarinense. Tal assentamento surgiu de um projeto realizado pelo Governo Federal, na década de 1980, sendo vinculado ao programa do Fundo de Terras do Estado de Santa Catarina. Enquanto produto da intervenção estatal, caracterizou-se, como tantos outros, pelo planejamento inócuo. Ainda, embora o mesmo não tenha sido o resultado da mobilização dos trabalhadores rurais na luta pela terra e pela reforma agrária, retrata a resistência e a luta daqueles que, através do trabalho familiar e da pequena produção, tentam sobreviver da agricultura. O estudo mostra que, no âmbito da agricultura "moderna" - que subjuga a renda da terra ao capital -, tais asssentados encontram dificuldades crescentes de reproduzirem-se, exclusivamente, como agricultores. Neste contexto, é cada vez mais expressiva a presença da pluriatividade como forma de complementação das condições de subsistência. Logo, apesar de ter acesso e o controle (mesmo que relativo) dos meios de produção, ele caminha para a proletarização, colocando-se exclusivamente como força de trabalho, ao inserir-se em atividades agrícolas ou não, na forma de assalariado, mesmo que temporário. Contudo, no caso estudado, a proletarização não desvincula os assentados da condição de agricultores, pois ambas condições, sozinhas, não lhe permitem suprir as necessidades da família. Temos então, materializada, uma nova figura que, ao proletarizar-se, dialeticamente reafirma sua condição de pequeno agricultor.
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A agricultura familiar em Londrina : um olhar sobre a diversidade

Zangaro, Luciana Cristina Moura 30 August 2001 (has links)
Orientador : Fernando Antonio Lourenço / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-28T22:24:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Zangaro_LucianaCristinaMoura_M.pdf: 16905604 bytes, checksum: 3e2daa4af87506976fbb4774cbfb9eea (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Resumo: O presente trabalho tem como objeto de estudo agricultores que se caracterizam por deter os meios de produção ao mesmo tempo que trabalham na propriedade rural, definidos como "agricultores familiares". Estudamos um caso específico, os agricultores familiares de Londrina/Pr, com o objetivo de demonstrar a diversidade dessa forma social de produzir na agricultura brasileira e contribuir para desvendar a heterogeneidade que está presente nesse objeto de estudo. A diversidade de cada contexto, de cada região e das estratégias utilizadas demonstram a capacidade de adaptação e de reprodução desses agricultores. Para realizar esta pesquisa delimitamos algumas dimensões relacionadas com as estratégias de adaptação e reprodução da agricultura familiar na sociedade capitalista: as estratégias produtivas, as estratégias familiares, as estratégias fundiárias e um conjunto de representações, opiniões e atitudes elaboradas pelos agricultores familiares. A partirr de dados coletados na pesquisa empírica realizada, foi possível traçar um perfil desses agricultores e também descrever algumas estratégias de reprodução, o que permitiu constatar a diversidade. O estudo possui um caráter exploratório e nos coloca diante de algumas questões relevantes a respeito da agricultura familiar em Londrina / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Sociologia
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Valorização da biodiversidade agrícola pelos agricultores familiares de São Bonifácio, SC

Ruivo, Aglair Pedrosa January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, FLorianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T04:22:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 298144.pdf: 769554 bytes, checksum: ae2d0e6c01b023d1e3be90860b36abd0 (MD5) / A biodiversidade agrícola ganhou visibilidade mundial nas últimas décadas com o aumento das pesquisas científicas sobre o tema, o reconhecimento governamental e como consequência das mobilizações e ações em favor do uso sustentável dos recursos naturais ocorridas a partir do final dos anos 1980. No Brasil, sua existência sempre esteve diretamente relacionada à diversidade cultural junto aos povos indígenas e povos tradicionais, entretanto sua importância amplamente disseminada e sua inserção em políticas públicas só ocorreram recentemente, sendo ainda desproporcional às políticas de apoio à agricultura convencional. Atualmente, alguns grupos de agricultores familiares no Brasil, além de serem responsáveis pela manutenção e aumento da biodiversidade agrícola unido a suas práticas culturais, criam estratégias de comercialização em pequena escala. No município de São Bonifácio, localizado no alto Vale do Capivari, há 83 km de Florianópolis, Santa Catarina, 77% da população é rural e quase 2% praticam a agroecologia como principal atividade comercial. Os Colonos, grupo étnico da região, descendentes de alemães, desenham sua história de sobrevivência econômica ao escolherem as feiras livres e o comércio local como fonte de renda, assim como manter a tradicional #Festa do Pão de Milho#, num cenário favorável a essas práticas. A agricultura de subsistência e as práticas de comercialização podem favorecer a grande diversidade de espécies cultivadas em relação à diversidade de espécies produzidas comercialmente no município, valorizando a biodiversidade agrícola. Ainda assim, há risco de erosão de suas práticas pela falta de perspectivas futuras causadas pela ausência de apoio político-institucional. / The agricultural biodiversity has gained visibility worldwide in the last decade with the rise of the number of scientific researches on the subject, the governmental recognition and as a consequence of the mobilizations and actions for the use of sustainable use of the natural resources that happen since the end of the 1980's. In Brazil, its existence was always directly related to the cultural diversity in indigenous and traditional communities, however its highly widespread importance and its insertion in public polices are very recent, and still disproportional to the polices that support conventional agriculture. Currently, some groups of farmers in Brazil, besides being responsible for the maintenance and growth of the agricultural biodiversity together with their cultural practices, create small scale commercialization strategies. In the town of São Bonifácio, located at the top of the Capivari valley, 83km from Florianópolis, Santa Catarina, 77% of the population is rural and almost 2% of them practice agroecology as their main commercial activity. As the Colonos, ethnic group of family farmers on the region, descendants of Germans, choose farmers. markets and local commerce as their source of income, and maintain the #Festa do Pão de Milho# party, they draw their history of economic survival, in a favorable scenario for these practices. Subsistence agriculture and these commercial practices might favor a greater diversity of cultivated species when compared to the diversity of commercially produced species in the town, valorizing agricultural biodiversity. Still, there is a risk of erosion of theses practices due to the lack of politic and institutional support

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