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Gênero e políticas de crédito

Fernandes, Sirlei Aparecida January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. / Made available in DSpace on 2012-10-24T03:58:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 266449.pdf: 876896 bytes, checksum: b4d86cefafd1424439dfd39d0444cacb (MD5) / Esta pesquisa procurou verificar a capacidade de empoderamento econômico das mulheres rurais de Santa Catarina, por meio do acesso aos recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, na modalidade "Mulher" (Pronaf-Mulher, linha de investimento). A pesquisa desenvolveu-se em duas regiões catarinenses: a Serrana e a Oeste. Constatamos em campo que nas duas regiões as mulheres buscam o crédito do Pronaf em sua modalidade de custeio (Pronaf-Custeio), ao passo que o Pronaf-Mulher tem sido procurado apenas na região Oeste. Investigamos os motivos e as diferenças percebidas pelas mulheres ao terem acesso a cada uma dessas modalidades de crédito. A pesquisa apontou alguns entraves, no acesso ao crédito, comuns às duas regiões, como o excesso de burocracia, a falta de abertura e vontade para a inclusão do tema do gênero nas instituições operadoras de crédito e a prioridade de concessão do crédito às mulheres mais capitalizadas; constatamos, ainda, que a escolaridade dos membros da família tem sido um aliado na hora de demandar políticas públicas e na conquista da cidadania, tanto das mulheres como dos demais membros da família. No que se refere ao empoderamento econômico e, em conseqüência, à conquista de maior liberdade por parte das mulheres, nossa pesquisa apontou para a necessidade de mudanças nas políticas de crédito, para que se possa incluir de fato as necessidades consideradas "femininas". Quanto às diferenças resultantes do acesso ao Pronaf-Mulher ou ao Pronaf-Custeio, as mulheres que obtiveram o primeiro revelaram melhoras significativas no bem-estar próprio e dos demais membros da família, fato que não se concretizou com as mulheres que buscaram o segundo tipo de crédito. O Pronaf-Mulher por si só não é capaz de promover o empoderamento econômico das mulheres; todavia, se houver mudanças, ele pode ser um instrumento necessário nessa conquista. Para que o empoderamento econômico das mulheres no meio rural ocorra é necessária maior abertura para a inclusão das questões de gênero nas diferentes instituições que operam o crédito e na sociedade como um todo. A falta de perspectiva econômica para as mulheres no meio rural é maior que para os homens, o que tem contribuído para a maior migração daquelas para os centros urbanos. Por fim, percebemos que essa migração tem ocorrido, mas, surpreendentemente, dentre as que menos migram são as mais e as menos capitalizadas. Assim como outros estudos, sugerimos que a permanência no meio rural deve-se, no caso das mulheres mais capitalizadas, aos fatos de terem condições de investir nas propriedades e de terem mais acesso ao crédito; no caso das menos capitalizadas, essa permanência deve-se à ausência de condições de sair do meio rural.
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Produtivo ou reprodutivo

Boni, Valdete January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. / Made available in DSpace on 2013-07-16T01:46:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 223938.pdf: 703797 bytes, checksum: 1739ca2537ed14563cffec24c265b5f4 (MD5) / Nas propriedades rurais há uma clara divisão do trabalho, ficando com o homem, o papel de "chefe da família" e de responsável pela unidade de produção e cabendo à mulher um papel secundário nesta organização mesmo realizando as mesmas tarefas do marido. As agroindústrias familiares absorvem a mão-de-obra de mulheres e jovens, principalmente porque muito dessa produção era originária da "cozinha". Entretanto, quando esses produtos passam a ser feitos comercialmente, vão sendo apropriados pelos homens. Com relação às mulheres, o trabalho que antes era feito nas lavouras, passa a ser realizado próximo à casa, permitindo compatibilizar melhor esta atividade com os afazeres domésticos e demais responsabilidades tidas como femininas. A proximidade entre esses trabalhos, o "produtivo" e o "reprodutivo", acaba por confundi-los, fazendo com que as tarefas ligadas às agroindústrias sejam consideradas quase como uma extensão do doméstico. Esse novo modelo, baseado na agroindustrialização artesanal não eliminou as desigualdades entre gênero e geração na agricultura familiar.
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Estratégias de reprodução familiar em assentamentos

David, Cesar De January 2005 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia. / Made available in DSpace on 2013-07-16T02:18:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 211679.pdf: 2619729 bytes, checksum: 514b9180405d3677768212ebda32e5d8 (MD5)
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Agricultura de grupo em Santa Catarina

Stedile, Sérgio January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2013-07-16T02:30:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A agricultura de grupo vem sendo estimulada pelos órgãos definidores de políticas públicas, com a justificativa de ampliar a escala de produção agrícola, aumentar a oferta de empregos no campo, mitigar o êxodo rural e os custos com a urbanização dele decorrente. Apesar desse esforço, muitas dessas iniciativas frustram-se e os grupos formados se desagregam. O objetivo da presente dissertação foi avaliar os fatores que contribuem para a desagregação de condomínios e associações de agricultores, especificamente envolvidos com a produção leiteira. A consulta a profissionais que tiveram vivência junto aos grupos e a revisão bibliográfica sobre questões culturais e comportamentais, auxiliaram a formular as hipóteses deste trabalho: preocupação maior das instituições públicas com a formação dos grupos do que na sua manutenção; inviabilidade econômica, tipo de atividades coletivizadas, desuniformidade cultural e do padrão econômico dos componentes, são fatores decisivos para a desagregação. Para conferir essas hipóteses foi estudado o caso de cinco grupos localizados nos municípios de Nova Itaberaba, Serra Alta, Saltinho, Abelardo Luz e Dionísio Cerqueira, no Oeste Catarinense, que tinham sido formados a partir de iniciativas públicas e merecido, mais tarde, assistência técnica da Universidade Federal de Santa Catarina. Cada membro de cada grupo foi submetido à entrevista semi-estruturada contendo questões sobre as condições sócio-econômicas dos associados, os aspectos formais e legais da constituição das sociedades, a forma de gestão das mesmas, seus indicadores econômicos e o grau de satisfação individual com a atividade. Confrontando os resultados obtidos, foi possível verificar que os grupos foram formados sem que houvesse uma preparação para a vivência coletiva. Não havia uma programação para assistência técnica ou financeira para os grupos, por parte de quem promoveu a sua constituição. Dos cinco grupos estudados, três desagregaram-se, mesmo que obtiveram margens brutas positivas. Individualmente, os componentes dos grupos desagregados continuaram com a atividade leiteira, empregando a tecnologia proposta pela UFSC. Analisando-se as atividades coletivizadas (produção, industrialização ou comercialização) pelos diversos grupos, observou-se que o tipo de exploração que menos interferiu na privacidade das pessoas e menores deserções foi o que operou somente com a comercialização. O grupo de Abelardo Luz/SC, com experiência em atuação coletiva pelos movimentos agrários, coletivizado em torno da produção (leiteira), continuava coeso, apesar de obter a menor margem bruta. Conclui-se que a viabilidade ou inviabilidade econômico-financeira, por si só, não é suficiente para promover a coesão ou desagregação de grupos agrícolas. O resultado e conseqüente conclusão obtida propõem que as instituições governamentais, antes de promoverem a formação de grupos agrícolas, necessitam capacitar os associados quanto ao modo de vida que terão. Os projetos necessitam de estudos mais abrangentes, inclusive o de mercado. Quanto mais coletiva a exploração, maior a necessidade de preparo dos componentes sobre seus deveres e direitos, bem como a disciplina necessária ao cumprimento dos regimentos, programas e projetos estabelecidos. Depois da constituição dos grupos, as instituições devem estimulá-los a assumirem seus destinos, mas devem comprometer-se com a assistência técnica e creditícia, programadas conjuntamente.
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Transformações nos modos de vida e trabalho relacionadas à transição para a agricultura orgânica

Drews, Aline January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2013-07-16T03:11:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 228091.pdf: 597598 bytes, checksum: b63dec042decd24d09a0a86238f60705 (MD5) / Neste trabalho são discutidas as transformações relacionadas ao processo de conversão da agricultura convencional para agricultura orgânica. Agricultores e agricultoras familiares residentes na localidade de Vargem do Braço em Santo Amaro da Imperatriz/SC foram os informantes da pesquisa que repercutiu na produção desta dissertação. Nela são mencionados os motivos indicados pelos entrevistados para a mudança de sistema produtivo, entre eles a intoxicação de agricultores pela aplicação de herbicidas e a localização das propriedades rurais no interior de uma unidade de conservação ambiental, o Parque da Serra do Tabuleiro. Esta especificidade é problematizada assim como suas implicações para os agricultores residentes no lugar. As dificuldades com que os agricultores se depararam ao longo da transição para o cultivo orgânico, como a intensificação do trabalho e a comercialização dos produtos, são relatadas. Ao longo do processo, alguns valores receberam destaque, família, trabalho e terra, que articulados caracterizam tanto a agricultura familiar tradicional quanto a moderna, ambas consideradas relevantes neste trabalho. As relações de gênero e geração são abordadas demonstrando como se desenvolvem de forma complementarmente desigual.
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Seleção recorrente de famílias de meio-irmãos em população composta de milho (Zea mays L.) procedente de Anchieta - SC

Kist, Volmir January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos e Vegetais. / Made available in DSpace on 2012-10-22T11:03:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 238664.pdf: 726792 bytes, checksum: b0dc82c3fd5057e6071bdf429fee5b9a (MD5) / A substituicao de variedades locais de milho pelas variedades melhoradas inviabilizou o processo produtivo e economico de muitas propriedades agricolas que nao puderam acompanhar a modernizacao da agricultura. Diante disso, alguns agricultores retornaram ao cultivo de variedades locais ou crioulas de milho, em busca de material mais adaptado a estes ambientes particulares de cultivo. O presente trabalho e parte de um processo ciclico de desenvolvimento de uma nova variedade de polinizacao aberta, iniciado a partir de uma populacao composta de Anchieta, denominada MPA1, desenvolvido por um agricultor do municipio. O primeiro ciclo de selecao conduzido neste trabalho foi baseado no metodo de selecao recorrente convergente-divergente intrapopulacional proposto por Lonquist, porem usando familias de meio-irmaos como unidade de selecao e recombinacao. Os caracteres usados como criterios de selecao foram estabelecidos pelos agricultores da regiao Oeste Catarinense. A definicao de uma estrategia adequada para a selecao simultanea de caracteres, que atendesse aos interesses particulares desses agricultores, foi a base para o inicio desse trabalho. Foram conduzidos tres experimentos em blocos ao acaso, em tres propriedades de agricultores. Em cada propriedade foram avaliados 64 tratamentos em tres repeticoes, para 18 caracteres fenotipicos definidos por agricultores da regiao. Foram conduzidas analises de variancia individuais para cada carater, em cada um dos tres locais, dentre os quais, 11 apresentaram significancia (¥á ¡Â 0,05) entre os tratamentos. Para estas variaveis, o ganho direto de selecao, a partir da selecao truncada de 25% das familias de meio-irmaos, foi estimado em 3,65%, 5,95% e 5,48% para a produtividade de graos (PROD); 2,82%, 4,76% e 5,72% para diametro de colmo (DCO); 4,93%, 3,77% e 5,60% para numero de fileiras de graos espiga-1 (NFG); 9,72%, 7,02% e 7,21% para posicao da espiga na colheita (PEC); -4,99%, -5,75% e -5,15% para altura de planta (APL); 26,16%, 14,05% e 20,26% para quantidade de raizes adventicias (QRA); 5,41%, 6,01% e 3,21% para numero de graos fileira-1 (NGF); 5,93%, 7,58% e 5,16% para comprimento de espiga (CES); -6,37%, -5,16% e -3,87% para angulo entre a folha e o caule (ALC); -11,83%, -15,58% e -13,36% para numero de ramificacoes secundarias do pendao (RSP) e -3,94%, -3,48% e -1,13% para dias da emergencia ate a liberacao de polen (CIC), para os locais 1, 2 e 3 respectivamente. Para estas mesmas variaveis, a partir da analise de covariancia, foram estimados os coeficientes de correlacao genetica, fenotipica, de ambiente e os ganhos indiretos de selecao entre pares de variaveis. Foram observados coeficientes de correlacao genetica ( g r ) significativos (¥á ¡Â 0,05) entre PROD com as variaveis QRA (-0,77), DCO (-0,76), NGF (0,60) e CIC (-0,65) no local 1; PROD com ALC (0,42), QRA (-0,67), APL (0,28), NFG (0,34), NGF (0,57), CES (0,09) e PEC (-0,28), no local 2, e; PROD com ALC (0,35), DCO (0,61) NGF (0,70) e CES (0,53), no local 3. As estimativas dos ganhos indiretos de selecao das variaveis cujos coeficientes g r foram significativos (¥á ¡Â 0,05) com PROD, estimados a partir da selecao truncada, corresponderam a -13,69% (QRA), -1,66% (DCO), 2,31% (NGF) e -1,53% (CIC), no local 1; em 1,66% (ALC), -8,26% (QRA), 1,14% (APL), 0,94% (NFG), 2,64% (NGF), 0,48% (CES) e -2,94% (PEC), no local 2 e; em 1,07% (ALC), 2,38% DCO), 1,97% (NGF) e 1,98% (CES), no local 3. Em razao das combinacoes entre PROD com QRA e DCO, no local 1, PROD com ALC, QRA, APL e PEC, no local 2, e PROD com ALC, no local 3 terem apresentado coeficientes g r de sentido inverso ao interesse dos agricultores, sugere-se a adocao de indices de seleca com a devida ponderacao das variaveis para promover o melhoramento simultaneo dos principais atributos destacados como prioritarios pelos agricultores.
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Juventudes de um raural catarinense

Aguiar, Fábio Luiz de January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação. / Made available in DSpace on 2012-10-22T11:45:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 232783.pdf: 1926637 bytes, checksum: d00886a704a267fe543939bb17185f64 (MD5) / Neste trabalho procurei falar dos jovens que vivem no contexto da agricultura familiar do Oeste Catarinense. O objetivo desse estudo foi acompanhar as trajetórias cotidianas dos jovens e avaliar como estes atribuem significado ou dão sentido a essas trajetórias, face as transformações econômicas e sociais ocorridas à agricultura familiar. Para tanto, tomo como referência importante para identificar e interpretar a condição juvenil no âmbito dessas transformações, os espaços tradicionais de socialização, tais como a escola e a família. A pesquisa foi realizada com jovens do município de Saudades, região oeste do estado de Santa Catarina, caracterizada por pequenas propriedades de economia familiar, cuja colonização se deu no século passado por famílias de origem germânicas, oriundas principalmente do estado do Rio Grande do Sul. A interpretação dessa realidade exigiu a compreensão das situações que compõem a vida cotidiana dos sujeitos pesquisados, isto é, de suas relações mais imediatas e regulares, de seus contextos individuais e, sobretudo, de seus projetos de vida e trajetórias. Além desse aspecto, tornou-se primordial entender em suas enunciações, os significados atribuídos a esses caminhos percorridos cotidianamente. At this time, I would like to talk about the young people that live in the context of the familiar agriculture in the west of Santa Catarina. The purpose of this study was to follow the young quotidian trajectory. In order to evaluate how they attribute meaning and feel about their way of life, facing the economic and social transformation that happened in their familiar agriculture. However, it is an important reference to identify and interpret the juvenile condition in the habitat of these transformations; the traditional spaces of socialization through school and family. The search was made with young people from Saudades, The West Region of Santa Catarina characterized by simple proprieties of familiar economic value, which was colonized one century ago by German families that came from Rio Grande do Sul. The interpretation of this reality demanded the understanding of the situations that compose the daily life of the searched citizens. That is, of all of its more immediate and regular relations, of its individual contexts and of its projects of life and trajectories. Beyond this aspect, one became primordial to understand in its articulations, the meanings attributed to these covered ways daily.
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A participação dos jovens nas agroindústrias familiares do litoral sul catarinense e as implicações no processo sucessório

Quadros, Clarissa de January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:16:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 308003.pdf: 2451900 bytes, checksum: fd69e20456a39523e73b01a30259d4a6 (MD5) / A agricultura familiar é responsável por grande parte do abastecimento alimentar, pela diversificação das atividades econômicas e pela manutenção do tecido social e cultural nos espaços rurais. Apesar de sua relevância na produção agrícola e sua capacidade de interação com outras atividades econômicas e sociais, diversos estudos apontam a crescente migração dos jovens do meio rural o que têm implicado na ausência de sucessores nas unidades familiares. Entretanto, as agroindústrias familiares vêm surgindo como uma importante estratégia de reprodução social permitindo a permanência dos agricultores e de suas famílias no campo, pois acaba absorvendo mão-de-obra familiar como a das mulheres e jovens. Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo analisar a participação dos jovens rurais em todas as atividades realizadas nas agroindústrias, desde a produção da matéria-prima, beneficiamento, comercialização dos produtos e administração do empreendimento; e o seu efeito gerado na permanência e sucessão da unidade familiar. Para isso, foi verificado o grau de satisfação dos jovens com as atividades desempenhadas nas agroindústrias, a autonomia, remuneração pelo serviço prestado e o envolvimento na tomada de decisão. O trabalho foi realizado no Litoral Sul Catarinense em sete municípios: Grão Pará, Imaruí, São Ludgero, São Martinho, Santa Rosa de Lima, Treze de Maio e Tubarão. A pesquisa foi fundamentada em métodos qualitativos, adotando como estratégia os casos múltiplos (agroindústrias e municípios). A população deste estudo é formada por jovens com faixa etária entre 15 e 24 anos, de ambos os sexos e que trabalham nas agroindústrias familiares. Para coleta de dados foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com os jovens e com os pais dos jovens envolvidos com agroindústrias familiares de diferentes ramos. De acordo com os dados obtidos, a permanência dos jovens e posterior sucessão da unidade familiar depende da intensidade da sua participação nas atividades desenvolvidas nas agroindústrias e de fatores condicionantes como satisfação, motivação, autonomia, afinidade e remuneração pelo serviço prestado. Portanto, constatou-se diferenças entre gênero e geração em relação à permanência e sucessão dos jovens nas unidades familiares. Geralmente, jovens entre 15-19 anos estavam indecisos ou não pretendiam permanecer na propriedade buscando outros projetos de vida. Ao contrário dos jovens entre 20-24 anos que pretendiam permanecer e suceder seus pais.
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O papel dos sistemas locais de conhecimento agroecológico no desenvolvimento territorial sustentável

Santin, Laci January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2013-07-15T22:56:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 229650.pdf: 717466 bytes, checksum: bee3496f646d31a03101d8aa6a563eab (MD5) / Esta dissertação de mestrado trata do papel dos sistemas locais de conhecimento agroecológico - SLCA - na promoção do desenvolvimento territorial sustentável em zonas costeiras. Os grupos de agricultores familiares estudados situam-se nos municípios de Paulo Lopes e Garopaba, no estado de Santa Catarina, na região sul do Brasil. O objetivo proposto por esta pesquisa, de caráter qualitativo, foi de avaliar a rede de relações sociais, técnicas e culturais que envolve estes grupos, a nível local e regional. A hipótese trabalhada parte de que os sistemas locais de conhecimento agroecológico representam um espaço a ser potencializado no processo de construção de um novo estilo de desenvolvimento territorial sustentável. No entanto, estes processos não se desencadeiam espontaneamente, necessitando estratégias plurais de intervenção que, a par das características biofísicas, levem em consideração os aspectos socioculturais locais e as iniciativas endógenas existentes. A pesquisa confirmou o potencial dinâmico que envolve as inovações agroecológicas. Concluiu que este é um campo privilegiado para ações educativas dirigidas a potencializar as capacidades e habilidades dos atores que integram o sistema de conhecimento, em especial os agricultores familiares da zona costeira sul de Santa Catarina. Estas ações, fundamentadas em concepções pedagógicas inovadoras, visam ampliar as experiências agroecológicas, em consonância com o aumento da participação cidadã, de maneira qualificada e pró-ativa nos espaços de gestão participativa, fortalecendo assim a autonomia e as iniciativas de desenvolvimento a nível local e regional.
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As estratégias de reprodução no assentamento Ramada em Júlio de Castilhos, RS

Buth, Fernanda January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia. / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:20:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 220973.pdf: 10566245 bytes, checksum: 728abcf4bd8fb644883825e89814ae66 (MD5) / O problema do acesso à propriedade da terra se faz presente no Brasil desde a colonização do país, sendo que se agravou pós 1964 com a implementação do modelo de desenvolvimento rural calcado na modernização tecnológica da agricultura. Neste cenário, no final da década de 1970, após a intensa repressão do período militar, ressurgiram os movimentos populares, dentre os quais destacou-se o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra -MST-. No processo, organizaram-se assentamentos rurais que estão se constituindo em possibilidade para os trabalhadores rurais sem-terra retornarem ao campo. A presente pesquisa enfoca a problemática dos assentamentos rurais caracterizados por pequenas unidades de produção familiar em uma área dominada pelas médias e grandes propriedades rurais. Procurou-se analisar no processo de formação do assentamento Ramada, as estratégias de (re)produção dos assentados, buscando avaliar os elementos que influenciaram/influenciam na sua organização produtiva, os reflexos espaciais e o perfil das famílias assentadas. O assentamento Ramada, objeto de estudo desta pesquisa, localiza-se no Município de Júlio de Castilhos/RS. No assentamento predomina o trabalho individual e a produção comercial de soja. Porém, os cultivos de subsistência têm importante papel, pois se constituem em uma estratégia fundamental na viabilização da unidade de produção familiar. Nas atividades criatórias destacam-se principalmente as criações destinadas à subsistência, predominando dentre estas o gado leiteiro, embora poucos invistam exclusivamente nesta produção que normalmente é associada ao cultivo da soja. A pluriatividade se manifesta na Ramada sob as formas de beneficiamento da produção, assalariamento e feiras. Observou-se que existem problemas, porém, no geral, a qualidade de vida melhorou. A Ramada promoveu um rearranjo do processo produtivo, pois foi responsável pela criação de pequenas unidades de produção plurifuncionais no espaço rural de Júlio de Castilhos. Inseriu elementos novos no espaço rural, lançando assim as bases para a mudança da sociedade a partir da reconstrução do território.

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