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Participação dos agricultores familiares no programa PRONAF modalidade infra-estrutura

Menezes, Sílvio Thadeu de January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas / Made available in DSpace on 2012-10-18T04:58:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T20:54:55Z : No. of bitstreams: 1 181264.pdf: 8863513 bytes, checksum: 42f3f5d2609a1ded00315bdbcdb3d4c3 (MD5) / O presente trabalho tem como objetivo avaliar a participação dos agricultores familiares no processo decisório referente à aplicação de recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), na modalidade infra-estrutura, uma das principais fontes de financiamento da infra-estrutura municipal. Este estudo visa refletir também sobre a descentralização político-administrativa, tendo como foco a participação dos agricultores familiares na tomada de decisão sobre a gestão dos recursos públicos. A análise tomou por base uma pesquisa de campo realizada com representantes dos agricultores familiares que compõem os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural - CMDRs - , além de outros atores (como agricultores, conselheiros estaduais do Pronaf, prefeitos, secretários municipais e técnicos), totalizando 88 entrevistados em três municípios beneficiados pelo programa em Santa Catarina. Os principais fundamentos teóricos utilizados nesta análise incluem a Teoria do Estado e suas varientes teóricas de centralização, além do debate sobre democracia participativa e cultura política. A metodologia combinou análise qualitativa, incluindo entrevistas semi-estruturadas e observação participante, e análise quantitativa, a qual se baseou em dados secundários. O trabalho de campo constatou que a descentralização político-administrativa e a gestão democrática são processos em construção, cujos avanços variam de município. Há evidências de que, entre os três municípios analisados, existem diferenças significativas quanto à participação dos agricultores familiares no processo decisório relacionado à aplicação de recursos do Pronaf. No final, este estudo resume os principais resultados e apresenta algumas sugestões para ampliação da participação dos agricultores familiares na gestão do programa.
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Processo de trabalho e saúde mental de trabalhadores agrícolas familiares da microrregião de Ituporanga, Santa Catarina

Poletto, Ângela Regina 24 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T15:42:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 274617.pdf: 3890356 bytes, checksum: aa980e310e53eb832c4d2f414eb9f30f (MD5) / O objetivo desta pesquisa foi identificar os fatores relacionados ao processo de trabalho que podem contribuir para a ocorrência de problemas de saúde mental de trabalhadores agrícolas familiares da microrregião de Ituporanga, Santa Catarina. Justifica-se a importância deste estudo pelo aumento dos quadros de saúde mental em várias partes do mundo e no Brasil, e pela complexidade que envolve o trabalho agrícola familiar. A pesquisa foi dividida em duas partes: na primeira parte, o estudo descritivo, a amostra foi constituída por 405 trabalhadores agrícolas familiares; na segunda parte, o estudo de caso, foram selecionadas, intencionalmente, quatro propriedades agrícolas familiares, que tinham o fumo ou a cebola como atividade predominante. Na coleta de informações referentes aos problemas de saúde mental, foi utilizado questionário com variáveis sociodemográficas e do processo de trabalho, juntamente com o Self Report Questionnaire (SRQ-20). Ao verificar o processo de trabalho dos agricultores familiares, seguiu-se o método da Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Os resultados da pesquisa foram analisados sob a ótica quantitativa e qualitativa. Na análise quantitativa, utilizou-se a estatística descritiva e inferencial, com medidas de tendência central e variabilidade. Por meio da regressão logística binária, foi analisada a probabilidade da presença de problemas de saúde mental, ocorrer, em função de variáveis preditoras. Em todos os procedimentos estatísticos, foi adotado o nível de significância de 5%. Na análise qualitativa, os conteúdos foram organizados a partir de temas, com base em um modelo aberto, no qual as categorias de análise foram construídas no curso da própria análise. A pesquisa verificou uma prevalência de 33,8% de problemas de saúde mental e as variáveis sociodemográficas e do processo de trabalho que se mostraram preditoras foram: sexo, idade, uso de agrotóxicos, horas de trabalho fora de safra e na safra, mas, a variável mais importante foi intoxicação na família. Os resultados da pesquisa identificaram que o trabalho sazonal e a carga de trabalho, as condições climáticas, o isolamento e suporte social, os problemas financeiros, o uso de agrotóxicos, as intoxicações, os problemas de saúde e acidentes são fatores que podem contribuir para os agravos à saúde mental dos trabalhadores agrícolas familiares estudados. Desta forma, entende-se que esta pesquisa, pode oferecer subsídios para a adoção de políticas públicas de promoção da saúde e melhoria da qualidade de trabalho e de vida dos trabalhadores agrícolas familiares.
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Hábitos alimentares de agricultores familiares assentados de Abelardo Luz-SC

Salami, Aline Maria 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T17:46:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 274132.pdf: 950755 bytes, checksum: d1f94dd84df0be10b8cfe418004183ba (MD5) / O modelo de consumo alimentar atual se intensificou no final do século XIX e consolidou-se a partir dos anos sessenta do século passado, tendo como característica importante uma tendência à homogeneização dos sistemas alimentares. De uma forma geral, a agricultura passou a ser orientada para o mercado e em todos os cantos do mundo ocorreu um processo progressivo de perda da diversidade cultural e alimentar, tendo como reflexos mudanças significativas nos hábitos alimentares da população provocando a ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis. Nos agricultores familiares, embora mais tardiamente e de forma menos intensa, as transformações nos hábitos alimentares tradicionais revelam a participação constante dos alimentos industrializados adquiridos fora das propriedades e, de outro lado, a produção própria dos alimentos e as relações de troca resistindo ao processo de padronização. Esta dissertação tem como objetivo identificar os hábitos alimentares dos agricultores familiares assentados do município de Abelardo Luz, região oeste do Estado de Santa Catarina. Os procedimentos metodológicos utilizados referem-se a entrevistas semi-estruturadas, diários de campo, registros gravados e dados de fontes secundárias (IBGE, INCRA, etc.). Neste trabalho são discutidas as formas de obtenção dos alimentos, envolvendo aspectos da produção, as relações de troca e a aquisição em mercados, e as percepções das famílias frente às mudanças alimentares. Os resultados revelam que parte significativa dos alimentos produzidos para o consumo familiar estão diretamente relacionados à estratégia produtiva comercial adotada na propriedade. A diversidade alimentar oriunda dos produtos produzidos pelas famílias é expressiva, verificando-se que entre 70 a 100% das famílias pesquisadas produzem para seu consumo alimentos como o leite, feijão, milho, cebola, alface, couve-folha, cenoura, frutas cítricas e pêssego, mandioca, batata doce, abóbora/moranga, pães, chimias, queijo, conservas e carne. De outro lado, o estudo identifica a presença cada vez maior de produtos industrializados, o fenômeno da substituição de alimentos e o aumento no consumo de carnes. Outro fator identificado foi a acentuada perda de variedades de grãos e tubérculos, num curto espaço de tempo, que compunham a dieta cotidiana dos agricultores, reduzindo sua base alimentar. Percebeu-se que as transformações ocorridas na sociedade, oriundas do modo de produção vigente, acarretou mudanças significativas nos modos de viver do agricultor e, com isto,torna-se necessária a adoção de políticas públicas que incentivem a produção de alimentos como forma de assegurar a segurança alimentar e a reprodução social desse grupo.
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A construção de sistemas agroecológicos no estado do Espírito Santo e no assentamento Octaviano de Cardoso

Tsukahara, Roberto Toshio 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-24T23:42:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 288530.pdf: 2315025 bytes, checksum: 8531041035ad7b530f839de33586727a (MD5) / O trabalho propõe verificar em que medida as famílias do Assentamento Octaviano de Carvalho, coordenado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), localizado no município de Ponto Belo, extremo norte do Espírito Santo, está realizando o trânsito em direção à agroecologia através da (in) formação em agroecologia, do entendimento das questões ambientais, dos conhecimentos sócio políticos e das práticas agrícolas e a concepção dos dirigentes do MST em relação à agroecologia. Para verificarmos os limites e as potencialidades da adoção da agroecologia, nos assentamentos de reforma agrária, e assim o trabalho contribuirá na construção de uma metodologia eficiente e adequada para a massificação da proposta em comparação com a concepção de agroecologia dos dirigentes do MST. Podemos concluir que há uma consonância da concepção de agroecologia dos dirigentes com as famílias assentadas; possuem entendimento crítico do desenvolvimento da agricultura no Brasil e os efeitos nefastos ao meio ambiente e à saúde humana, conhecem a Agroecologia, afirmam que é possível a produção agroecológica, com as devidas cautelas necessárias para a mudança de qualquer paradigma, pelo fato de ser uma construção do novo dentro do velho. Não há ainda uma definição teórica sobre a agroecologia no MST, porém têm convicção do que não se deseja para a agricultura, ao meio rural e para a sociedade, fomentado pelo Agronegócio. A agroecologia é considerada auxiliar na luta pela reforma agrária sendo muito importante para o acúmulo de forças das organizações populares através de uma nova relação com o meio ambiente, renda e qualidade de vida e que proporcione a resistência dos camponeses assentados. Afirmam que houve avanços significativos no interior do MST e deve ser um tema transversal, na metodologia de massificação que deve ser lenta, gradual e segura, levando em consideração: a resposta econômica; as condições materiais locais; a cooperação agrícola; e a qualificação de quadros políticos e técnicos. A consolidação da agroecologia se dará somente com a efetivação da reforma agrária e da cooperação e será fruto de um processo histórico de ruptura, enfrentamento e luta.
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As Transformações no espaço rural e a emergência da agricultura familiar de base agroecológica - Pelotas/RS

Finatto, Roberto Antônio 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T00:21:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 278044.pdf: 6306172 bytes, checksum: 1b9e3120c8bed660ac95ad7a14ae147e (MD5) / O processo de globalização da economia promoveu transformações profundas no espaço rural. Merece destaque o papel do Estado para direcionar o desenvolvimento da agricultura e inseri-la no mercado globalizado. A agricultura familiar que pouco se beneficiava das políticas públicas voltadas para o setor agrícola no Brasil, passou a receber maiores incentivos a partir da década de 1990, sobretudo com a criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF. Neste mesmo período, além das atividades produtivas agrícolas, o espaço rural passou a diversificar suas funções com a agroindustrialização familiar, o turismo rural, a preservação ambiental e a produção agroecológica. A agroecologia emergiu como uma estratégia de produção na agricultura que concilia geração de renda, preservação ambiental e valorização social do agricultor. A agricultura familiar tornou-se o principal lócus para o desenvolvimento deste sistema de produção, visto que, as características particulares da organização familiar melhor comportam os princípios e práticas agroecológicas. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo analisar o processo de emergência e organização do sistema de produção agrícola de base agroecológica no município de Pelotas, evidenciando seu significado para a reprodução da agricultura familiar. Para a efetivação da pesquisa adotaram-se os seguintes métodos: revisão bibliográfica para construção dos pilares teóricos e realização de entrevistas (semi-estruturadas) com os agricultores familiares de base agroecológica e os informantes qualificados do município que desenvolvem atividades voltadas ao fomento da produção. Além disso, efetuou-se pesquisa de preços dos produtos agroecológicos, seguindo-se a análise dos pontos de comercialização no município. O sistema de produção agroecológico foi iniciado no município na década de 1980, envolvendo, inicialmente, um número reduzido de agricultores. Com o avanço das iniciativas ocorreu a organização dos produtores em associação e cooperativas. Apesar dos problemas enfrentados, a agroecologia se tornou uma alternativa viável, possibilitando geração de renda, redução dos impactos ambientais e dos riscos em relação à saúde dos agricultores e consumidores. Sendo assim, reforçam-se as possibilidades de expansão da agroecologia, mas, para tanto, se faz necessário um maior apoio do poder público.
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Políticas de desenvolvimento rural e estratégias de reprodução na agricultura familiar da Quarta Colônia-RS

Marin, Mario Zasso 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T08:17:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:35:28Z : No. of bitstreams: 1 277156.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / A agricultura familiar e o espaço rural brasileiro vêm passando no período recente por notáveis transformações socioterritoriais. Esta pesquisa teve por objetivo analisar as transformações do território rural na Quarta Colônia, localizado na região central do Rio Grande do Sul, associando políticas de desenvolvimento e estratégias de reprodução socioeconômica. Por meio de uma abordagem qualitativa buscou-se analisar as estratégias de reprodução socioeconômica junto aos agricultores familiares da Quarta Colônia-RS. Constatou-se que, desde meados da década de 1990, a agricultura familiar e o espaço rural vêm assumindo novas funções sob o estimulo de diversos agentes que atuam em diferentes escalas. Os agricultores familiares desenvolvem atividades agrícolas e não agrícolas como estratégias para se reproduzirem. Observou-se que as atividades agrícolas que têm a cadeia produtiva consolidada como, por exemplo, arroz, soja, fumo, milho, representam a base para a reprodução da agricultura familiar. Já atividades como hortifruticultura ecológica, turismo e agroindústria familiar são alternativas de renda difundidas recentemente por agentes que atuam na região, como é o caso do CONDESUS/Quarta Colônia e do COREDE - Conselho Regional de Desenvolvimento do Estado do RS. No processo ocorreram a diversificação e a revitalização do território rural regional, sendo de fundamental importância o apoio institucional, em especial do PRONAF - Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar e do Território da Cidadania da região central do RS. Por fim, verificou-se que, no território da Quarta Colônia, estão sendo realizadas diversas estratégias de desenvolvimento, redefinindo de modo diferenciado as formas de reprodução da agricultura familiar, segmento que tem se adaptado às demandas sempre renovadas do mercado. As ações regionais, particularmente aquelas que são estimuladas pelo CONDESUS, ainda são incipientes, mas elas têm produzido resultados positivos. Conclui-se que, em face das desigualdades socioterritoriais e dos interesses das prefeituras em obter resultados imediatos, há uma série de dificuldades a serem superadas. Além disso, se faz necessário pensar o desenvolvimento da Quarta Colônia a partir do maior envolvimento e participação da sociedade a fim de facilitar o desenvolvimento de ações regionais.
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Razões de adoção de estratégias agroecológicas por famílias do assentamento Itapuí, Nova Santa Rita/RS

Miranda, Fernanda de Queiroz 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T10:31:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 290249.pdf: 3628200 bytes, checksum: 27c20c1e6751cf6e9e39b192dd78ef08 (MD5) / As escolhas que as famílias fazem ao longo das suas histórias estão baseadas em relações e acontecimentos diversos, de natureza social, cultural, política e ambiental. Essas determinam as relações que as famílias estabelecem com as pessoas e com o ambiente onde vivem e estão permeadas de razões práticas e lógicas simbólicas. Esta pesquisa buscou analisar, a partir da caracterização da trajetória de vida de quatro famílias assentadas pela Reforma Agrária no Assentamento Itapuí, município de Nova Santa Rita, estado do Rio Grande do Sul, as motivações que orientam essas famílias em suas escolhas com relação à adoção de estilos de agricultura de base ecológica, ou de diferentes estratégias produtivas. Essas famílias são produtoras de hortaliças ecológicas há aproximadamente doze anos e têm histórias de vida diferentes, porém com pontos chave em comum. A pesquisa realizada teve um caráter qualitativo e foi fundamentada em três ferramentas metodológicas para coleta de dados primários: observação participante, entrevistas estruturadas e semi-estruturadas. Sendo a ferramenta central para coleta dos dados as entrevistas semi-estruturadas, onde se buscou captar uma série de dados objetivos e subjetivos de relações sociais, econômicas, culturais e ambientais junto às famílias pesquisadas. Buscou-se caracterizar a região e, principalmente, o assentamento onde vivem e trabalham as quatro famílias. Pode-se destacar a formação do grupo coletivo de produção do qual faziam parte as quatro famílias no início do assentamento, e a partir de onde começaram a estabelecer relações de vizinhança, e parcerias na produção e comercialização. A caracterização da história de cada família, e suas relações com o meio rural, foi feita desde a época que precedeu o acampamento até a descrição da unidade de produção das quatro famílias hoje. As relações sociais, culturais, econômicas, políticas e com o ambiente natural, estabelecidas ao longo das trajetórias acabaram por determinar a forma de relação com o ambiente e influenciam nas tomadas decisões com relação às estratégias produtivas adotadas na produção de hortaliças. Por diferentes motivos essas famílias buscaram sua reprodução social através da adoção da agroecologia. As diferenças e semelhanças observadas nas trajetórias das famílias permitiram descrever, de forma qualitativa, a evolução dos manejos adotados na produção e analisar os principais razões de ordem prática e simbólica que interferem na adoção de determinado sistema de produção. A caracterização da trajetória de vida e dos diferentes manejos adotados por essas famílias, mostra uma realidade do meio rural vinculada a um processo organizado de Reforma Agrária e da busca da reprodução social através da agroecologia. Acredita-se, enfim, que essas famílias a partir das escolhas que fazem com relação às suas estratégias produtivas, sejam agentes sociais capazes de realizar projetos e desenvolver ações que promovam um processo local de desenvolvimento com base na agroecologia.
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A sucessão geracional na agricultura familiar de Ponte Alta - SC

Savian, Moisés January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T00:33:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 291683.pdf: 2028624 bytes, checksum: 58800358fd28a0ec90a2d05434779397 (MD5) / A agricultura familiar tem sido evidenciada na sociedade brasileira a partir da década de 90, e diversos estudos têm verificado limitações ao desenvolvimento e à reprodução social desta categoria. Para contribuir com o entendimento das questões que dizem respeito à atualidade da agricultura familiar, este trabalho teve como objetivo avaliar as possibilidades de sucessão geracional da agricultura familiar, com ênfase nas influências da renda neste processo, a partir de um estudo de caso em comunidades rurais do município de Ponte Alta, Santa Catarina. A metodologia do trabalho contou com visitas exploratórias e entrevistas não-diretivas na primeira etapa, mapeamento das famílias e aplicação de questionários na segunda. Constatou-se que as 41 famílias estudadas possuem 102 filhos, dos quais 28,4% residem no rural. Dos que residem na localidade, metade é menor de 14 anos, e dos demais, dois terços desejam ser agricultores. Quanto às possibilidades de sucessão, 50% dos pais acreditam que tem filhos com interesse em permanecer no campo, enquanto 36% reconhecem que ninguém ficará. Acredita-se que a renda obtida pela família é um fator importante na sucessão geracional, entretanto não é o único fator, pois as decisões e ações dos jovens rurais buscando atender expectativas econômicas não obedecem os caminhos da maximização econômica, mas estão em grande medida relacionadas com os possíveis ganhos econômicos, contando com o desejo por determinadas condições de trabalho, sociabilidade, posição social, autonomia e realização profissional. Por fim, o panorama das comunidades apresenta a possibilidade de reprodução geracional de uma parte das unidades de produção, mas também, perspectivas de ampliação do abandono do campo pelas jovens, o envelhecimento da população rural e a ampliação das áreas de silvicultura, especialmente pinus e eucalipto. Estas mudanças podem levar à diminuição da atividade econômica do município, redução da densidade demográfica no rural, transformação da paisagem e alterações no tecido social rural.
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Gestão participativa e segurança alimentar e nutricional

Rosa, Isabel Lemos Franciscone da 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-26T05:15:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 290476.pdf: 1042601 bytes, checksum: 7ea5f9dd1e03822611039cd1b8c09db1 (MD5) / A presente pesquisa trata de um estudo de caso em gestão participativa voltada à organização comunitária e à segurança alimentar e nutricional de agricultores familiares do município de Umburanas, semiárido baiano, envolvidos no projeto Policultura no Semiárido (PSA) desenvolvido pelo Instituto de Permacultura da Bahia (IPB). Este município, assim como o semiárido, é caracterizado pelo empobrecimento econômico e social e pela degradação ambiental, além de apresentar baixa participação nos espaços de decisão, em decorrência de seu histórico de relações verticais e clientelistas de poder, e condições alimentares precárias em todos os períodos do ano. A partir desta situação, o IPB atuou com o PSA no município de Umburanas, inicialmente, objetivando construir técnicas agrícolas adaptadas ao semiárido a partir dos princípios da permacultura e, através delas garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias e diminuir a degradação ambiental local. Posteriormente, buscou o fortalecimento dos espaços de participação com a finalidade de estabelecer uma gestão mais participativa dos recursos locais. Neste contexto, a pesquisa visou analisar as transformações ocorridas entre os agricultores, de ordem individual e coletiva, no que diz respeito à participação; de maneira a verificar se foi estabelecida uma gestão participativa no âmbito das comunidades de Umburanas, por meio da Associação de Policultores, e no interior das propriedades, com inserção das mulheres e jovens nas atividades produtivas. Assim como, foram analisadas as transformações ocorridas no âmbito das propriedades em relação às condições alimentares das famílias dos agricultores a partir da adoção de estratégias de gerenciamento mais participativo e inserção de novas atividades, especialmente o cultivo de espécies em policultura, em hortas e o beneficiamento de frutas. Inicialmente realizou-se uma pesquisa documental junto ao IBGE, prefeitura de Umburanas e relatórios do IPB, para obter informações sobre o município, seus agricultores e a atuação do IPB na região. Foram realizadas pesquisas em campo com entrevistas focadas nos dois conceitos chaves dessa investigação: a gestão participativa e a segurança alimentar e nutricional. Os resultados indicam que houve a estruturação de uma gestão participativa significativa no âmbito da comunidade com certas ressalvas, entre as quais: a atuação dos agricultores se dá apenas no nível local e a distinta compreensão dos membros da Associação de Policultores sobre a participação, o que repercute em diferentes ações de cunho coletivo dentro da organização. Já no âmbito das propriedades verifica-se que além da inserção dos jovens e mulheres nos espaços de produção, estes estão conquistando os espaços de tomadas de decisão, estruturando um gerenciamento mais participativo da propriedade. Assim como, esse gerenciamento participativo, ao administrar as novas atividades produtivas ligadas ao autoconsumo, representou uma grande transformação nas condições alimentares dessas famílias chegando a alcançar as dimensões do conceito de segurança alimentar e nutricional, além de garantir um complemento à renda e certa estabilização frente ao mercado. A partir dos resultados alcançados, fica evidente a importância das estratégias de desenvolvimento específicas para a agricultura familiar e para o semiárido, assim como é imprescindível que essas estratégias sejam ambientalmente sustentáveis, cultural e economicamente viável, onde os agricultores sejam agentes do seu próprio desenvolvimento.
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A bananicultura e a transição agroecológica

Caldeira, Maurício Antônio Doro January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-22T15:59:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 233624.pdf: 1155154 bytes, checksum: 45000f4895901545eb2aca354e92de4f (MD5) / O trabalho foi desenvolvido em Dom Pedro de Alcântara (RS), onde 90% da população habitam a área rural. A estrutura fundiária se caracteriza por pequenas propriedades, com 88% menores que 10 hectares. A população é formada por agricultores familiares, que têm como fonte de trabalho e renda a bananicultura. O município localiza-se em área de domínio da "Mata Atlântica". O cultivo da banana começou a se desenvolver no município a partir de 1950, com intensificação sistema produtivo. A tecnologia exigia dos agricultores maior aporte de recursos financeiros para a manutenção do cultivo de banana. Por outro ângulo, em Dom Pedro de Alcântara, a cobertura original da Floresta Tropical Atlântica era de 100%. Hoje, permanecem 15% da cobertura original, na forma de áreas remanescentes florestais. O aproveitamento de recursos florestais ainda existe nas propriedades, traduzindo uma importante relação econômica, social e cultural com a floresta. Frente a isso, foi importante analisar a agricultura praticada em áreas próximas a remanescentes florestais, em Dom Pedro de Alcântara, a viabilidade de uma proposta de transição agroecológica, com vistas à agricultura ecológica e a visão dos agricultores neste processo. Para viabilizar esta análise, foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas e diálogos com os agricultores, estudo de caso em uma unidade produtiva e caracterização de uma área de remanescente florestal. Como resultados, sobre o sistema de produção, os agricultores declararam ser 41% convencionais, 29% extrativistas, 10% em transição agroecológica e 20% produtores orgânicos ou ecológicos. Em relação à floresta, 88% declararam ter áreas de mato, destes, 56% diz não intervir nas áreas, 22% praticam cultivos, 14% fazem descapoeiramento e 8% praticam queimadas. Quanto ao conhecimento das espécies nativas, 15% citaram até dez espécies, 27% dos entrevistados conhecem até vinte espécies; e 58% citam mais de 20 espécies da floresta Atlântica. Sobre a preservação, 46% acham que a floresta deve ser preservada, contra 54% que acreditam que pode ser preservada somente em parques e praças. Sobre o futuro, 34% responderam que querem permanecer na agricultura, tal como é hoje; 44% querem permanecer na atividade, mas com mudanças e 20% deseja um futuro longe da atividade agrícola. Para o estudo de caso, foi escolhida uma família agricultores, com a particularidade de produzirem em duas áreas distintas, em sistema convencional e em sistema de transição agroecológica. Para a caracterização de vegetação, foi realizada a classificação taxonômicas. As famílias botânicas com maior número de indivíduos são a Arecaceae, a Caesalpinaceae e a Moraceae. As famílias com maior riqueza específica foram Caesalpinaceae, Lauraceae e Myrtaceae. As três espécies com maior número de indivíduos foram Euterpe edulis, Syagrus romanzoffiana e Holocalyx balansae. This research was developed in Dom Pedro de Alcântara, RS, where 90% of the population inhabit the agricultural area. The agrarian structure is formed by small properties. The population is formed by familiar agriculturists, who have as source of work and income the culture of banana. The municipality is located in Atlantic Rainforest domain area. The culture of banana has started in the municipality since 1950's, with the improvement in production technology. Technology demanded more financial support from the agriculturists for the maintenance of the banana culture. On the other hand, in Dom Pedro de Alcântara, the original covering of Atlantic Rainforest was 100%. Now a day, just 15% of the original covering remain, in remaining forest areas way. To make use of forest resourses is still used in the properties, revealing an important economic, social and cultural relation with the forest. With this data, becomes important to analyze the agriculture practised in closed areas to the forest remainders, in Dom Pedro de Alcântara, the viability of an agroecologia transition, crimining ecological agriculture and the agriculturists point of view in this process. To make possible this analysis, half-structuralized interviews and dialogues with the agriculturists had been used, study of case in a productive unit and characterization of a forest area remainder. As results on the production system, the agriculturists declared that are 41% conventionals, 29% pratice extration, 10% in agroecologic transition and 20% organic or ecological producers. In relation to the forest, 88% had declared to have weeds areas, of these, 56% say not to intervine in the areas, 22% practice culturation, 14% make cut of weeds and 8% practise forest fire. Talking about native species knowledge, 15% had cited up to ten species, 27% of the interviewed ones know up to twenty species; and 58% cites more than 20 species of the Atlantic Rainforest. On preservation, 46% think that the forest must be preserved, against 54% that they believe that can only be preserved in parks and squares. On the future 34% of the people answered that they want to remain in agriculture, such as it is today; 44% want to remain in the activity, but with changes and 20% desire a future far from the agricultural activity. For the study of case an agriculturists family was chosen, but with the particularitity that are produced in two distinct areas; conventional system and system for agroecology transistion. For the vegetation characterization, a classification was done throught occurrence of plants. The botanical families with bigger number of individuals are the Arecaceae, the Caesalpinaceae and the Moraceae. The families with bigger specific richness had been Caesalpinaceae, Lauraceae and Myrtaceae. The three species with larger number of individuals had been Euterpe edulis, Syagrus romanzoffiana and Holocalyx balansae

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