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Avaliação da estratégia saúde da família a partir das crenças de seus profissionaisMelo, Cynthia de Freitas 16 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / From the decree 648/06 the Family Health Strategy (ESF) becomes seen as a structuring
strategy of Basic Care. In this scenario, the evaluation researches of ESF work as a
fundamental tool to help, through feedback, the decisions of its managers. Systematic
information that can be used in the improvement of governmental actions. Professionals,
who are the implementers of these actions, become valuable source of information, because
in addition to knowing the reality of everyday ESF, they are also subjects that have the
power to change it. This way, this study aimed to evaluate the Family Health Strategy
(ESF) in João Pessoa, Paraíba, from the beliefs of professionals in the Health Team Family
(EqSF), in order to understand the factors that influence the effective performance of work
of these teams in the ESF, enabling its success or failure. It has been done a descriptive
correlational applied research, in which the antecedent variables relate to working
conditions in the Unities of the Family Health (USF) and professionals profile, and
consequent variables are the beliefs that professionals of EqSFs have on the strategy. It has
been used probability sample composed by 337 professionals of EqSF. For data collection,
it was created and validated the Evaluation Scale of ESF by Professionals with 24 items
and four points in response. Investigates the following factors: 1) Material resources (α =
0.86), with 10 items, 2) Efficiency in assistance (α= 0.80), with 8 items, 3) Physical
Infrastructure (α = 0.73 ), with 6 items, which was answered by an individual configuration
in the 101 USFs where professionals sorted to the samples work. Data analysis took place
in five phases: in the first, it has been done exploratory analysis, aiming to clear the bank,
and identify possible digitation errors. Next, it has been done a factor analysis of the Scale
for the Evaluation of the Family Health Strategy (ESF), to verify the adequacy of items to
factors. In the third stage it has been used descriptive statistics (frequency, percentage,
mean, standard deviation) in Bio-demographic data to provide information about the
sample. Subsequently, it has been made means and standard deviations of the items of the
scales to check the scores of the factors. It has even been made frequencies and percentages
for each item of factors. Finally, comparisons were made between professionals by
education (high school and technical versus higher), by T Student test and chi-square, and
by professional category, by ANOVA. Overall, the results showed distinctions in types of
employment contracts for professionals. It was found that the average stay of these
professionals in USFs, is 3.9 years (SD = 2.60). And each EqSF is responsible for an
average of 946.49 families (SD = 200). The monthly rents range from 400 reais to 7,000
reais and 13.1% of professionals say they have another job. With regard to the evaluation
that the professionals do to the ESF, the availability of material resources obtained a
positive evaluation by 76.68% of the professionals. The efficiency of care was rated
negatively by 53.4% of participants. And the infrastructure of USF was evaluated positively
by 71.17% of the professionals. Observing, however, some caveats to camouflage the
positive evaluations. It was even verified that the material resources and infrastructure of
USFs were better rated by professionals of superior level. And the efficiency in assistance
was better rated by professionals of medium/technical level. It was concluded that, despite
limitations, the ESF in Joao Pessoa was evaluated positively by their professionals,
presenting significant advances in the reality of operation. / A partir da portaria 648/06 a Estratégia Saúde da Família (ESF) passa a ser vista
como estratégia estruturante da Atenção Básica. Neste cenário, as pesquisas de avaliação da
ESF funcionam como ferramenta fundamental para auxiliar, através de feedback, nas
decisões de seus gestores. Informações sistemáticas que podem ser utilizadas no
aprimoramento das ações governamentais. Os profissionais, que são os implementadores
dessas ações, tornam-se fonte preciosa de informação, pois, além de conhecerem a
realidade do cotidiano da ESF, são sujeitos que também possuem o poder de modificá-la.
Desta forma, o presente estudo objetivou avaliar a Estratégia Saúde da Família (ESF) em
João Pessoa, Paraíba, a partir das crenças dos profissionais da Equipe de Saúde da Família
(EqSF), com o intuito de compreender os fatores que influenciam o desempenho efetivo do
trabalho destas equipes na ESF, possibilitando seu êxito ou fracasso. Foi realizada uma
pesquisa descritiva correlacional aplicada, na qual as variáveis antecedentes referem-se às
condições de trabalho nas Unidades de Saúde da Família (USF) e o perfil dos profissionais,
e as variáveis conseqüentes são as crenças que os profissionais das EqSFs têm sobre a
estratégia. Foi utilizada uma amostragem probabilística composta por 337 profissionais das
EqSF. Para coleta de dados, foi criada e validada a Escala de Avaliação da ESF pelos
Profissionais com 24 itens e quatro pontos de resposta. Investiga os seguintes fatores:
1)Recursos materiais (α = 0,86), com 10 itens; 2) Eficiência no atendimento (α = 0,80),
com 8 itens; 3) Infra-estrutura física (α = 0,73), com 6 itens, que foi respondido de forma
individual dentro das 101 USFs em que trabalham os profissionais sorteados para a
amostras. A análise de dados aconteceu em cinco etapas: na primeira, foram realizadas
análises exploratórias, objetivando limpar o banco, e identificar possíveis erros de
digitação. Em seguida, foi realizada uma análise fatorial da Escala de Avaliação da
Estratégia Saúde da Família (ESF), para verificar a adequação dos itens aos fatores. Na
terceira etapa foram utilizadas estatísticas descritivas (freqüência, porcentagem, média,
desvio padrão) nos dados biodemográficos para fornecer informações acerca da amostra.
Em seqüência, foram realizadas médias e desvios padrões dos itens das escalas, para
verificar a pontuação dos fatores. Foram feitas ainda as freqüências e porcentagens de cada
item dos fatores. Por fim, foram realizadas comparações entre os profissionais por
escolaridade (nível médio e técnico versus superior), através do teste T Student e quiquadrado,
e por categoria profissional, através da ANOVA. De forma geral, os resultados
apresentaram distinções nos tipos de vínculos empregatícios dos profissionais. Verificou-se
que a permanência média destes nas USFs, é de 3,9 anos (DP=2,60). Sendo cada EqSF
responsável, em média, por 946,49 famílias (DP=200). As rendas mensais variam entre 400
reais a 7000 reais, e 13,1% dos profissionais afirmam ter outro trabalho. No que se refere à
avaliação que os profissionais fazem da ESF, a disponibilidade dos recursos materiais
obteve avaliação positiva por 76,68% dos profissionais. A eficiência do atendimento foi
avaliada negativamente por 53,4% dos participantes. E a infra-estrutura da USF foi avaliada
positivamente por 71,17% dos profissionais. Contemplando, entretanto, algumas ressalvas
às camuflagens das avaliações positivas. Constatou-se ainda que os recursos materiais e a
infra-estrutura das USFs foram melhor avaliados pelos profissionais de nível superior. E a
eficiência no atendimento foi melhor avaliada pelos profissionais de nível médio/técnico.
Concluindo-se que, apesar das limitações, a ESF em João Pessoa foi avaliada positivamente
por seus profissionais, apresentado avanços significativos na realidade de funcionamento.
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Mapeando a relação gestão-atenção no Sistema Único de Saúde a partir de experiências de apoio e pesquisa na atenção básicaSchenkel, Júlia Monteiro January 2016 (has links)
Esse trabalho visa problematizar uma suposta dicotomia existente entre gestão e atenção na saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde, explorando como a tecnologia do apoio institucional pode incidir nessa relação. Para tanto, realizou-se uma investigação cartográfica a partir de narrativas e reflexões registradas em diários de campo que emergiram de experiências da pesquisadora, na condição de apoiadora no âmbito da Atenção Básica. A pesquisa parte do resgate dos principais modelos de saúde que influenciaram a construção do Sistema Único de Saúde, mapeando jogos de forças presentes na Política Nacional de Atenção Básica, mais especificamente nos modos como a relação entre gestão e atenção se apresenta na Estratégia de Saúde da Família. Com a desnaturalização das noções de indivíduo e de sociedade, sustenta que não há uma clínica individual e uma outra coletiva a serem articuladas, apontando para uma clínica transdisciplinar que opera em um plano no qual clínica e política são indissociáveis. O apoio como intercessor nas relações de trabalho no campo da saúde é pensado a partir da criação de tempos e abertura de espaços. Por fim, inspirada na proposição de Guattari de uma “literatura menor”, defende a desmistificação da gestão em saúde, e aponta o apoio institucional como tecnologia que pode contribuir para a produção de uma gestão menor. / This study discusses a supposed dichotomy between health management and health attention in the context of the Brazilian Health System, in order to explore how institutional support technology can interfere in this relationship. With this goal a cartographic research was carried out, to explored the narratives, reflections and field diaries that emerged from the researcher’s experience in the Basic Health Care. The study reassesses the main models that influenced the construction of the Brazilian Health Care system, mapping the tensions that involve the National Politics for Basic Health Care, specifically the ones regarding the relationship between health management and attention in the Family Health Strategy. Through the denaturalization of the notions of individual and society, the researcher defends that the efforts of the area should not involve the articulation between an individual clinic and a collective clinic, but the development of a transdisciplinary clinic. This can not be understood in disconnection with politics. This study considers the practice of institutional support in the Brazilian Health System as a tool to create times and spaces. Finally, inspired by Guattari’s proposition of a ‘minor literature’, it defends the demystification of health management, featuring institutional support as a technology that may contribute to the production of a management.
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Entre a leveza dos desencontros e a sutileza dos desencantos : quem é do Núcleo de Apoio à Saúde da Família dizTimmermann, Talita Abi Rios January 2016 (has links)
Introdução: O Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), criado em 2008, tem como objetivo ampliar a oferta de serviços, a resolutividade e a abrangência das ações no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), por meio de uma equipe multiprofissional que presta apoio para as equipes de Saúde da Família. Para orientar as ações do NASF, foram publicados dois Cadernos de Atenção Básica (CAB) – nº 27 e nº 39, em 2010 e 2014, respectivamente. Neles são apresentadas propostas de atuação por meio dez diferentes ferramentas tecnológicas: Apoio Matricial, Pactuação de Apoio, Clínica Ampliada, Projeto Terapêutico Singular, Projeto de Saúde no Território, Grupos, Genograma, Ecomapa, Atendimento Domiciliar Compartilhado e Atendimento Compartilhado. Um instrumento que permite conhecer as atividades desenvolvidas pelos trabalhadores do NASF é a Comunidade de Práticas (CdP), um site do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, criado em 2013. A CdP possui um espaço em que disponibiliza relatos de experiências escritos por trabalhadores, gestores e outros atores que atuam na APS. Objetivo: Identificar quais têm sido as ações desenvolvidas pelos profissionais do NASF e se elas estão articuladas com as preconizações descritas nos documentos oficiais do Ministério da Saúde. Metodologia: Este estudo utilizou a técnica documental em Portarias, CABs, Manuais e Boletim, todos do Ministério da Saúde diretamente relacionado ao NASF. Além disso, foram coletados relatos de experiência da CdP que possuíssem o termo “NASF” no título e/ou corpo do texto, publicados entre 2013 e 30 de abril de 2015. Todos os relatos foram submetidos à leitura criteriosa e selecionados apenas os referentes ao NASF, escrito por trabalhadores e que descrevessem ações desenvolvidas por eles. Foram excluídos aqueles considerados incompletos. As publicações também foram analisadas de acordo com o conceito de experiência proposto por Larrosa (2002), ou seja, não apenas uma descrição do processo de trabalho ou ação desenvolvida, mas sim, associado a reflexão e os afetos gerados pelas tarefas realizadas. Resultado: Baseado nos documentos oficiais do Ministério da Saúde, foi possível descrever a trajetória histórica do NASF, apresentando os marcos legais e as transições que ocorreram nesta estratégia de apoio. Posteriormente, foram identificados 361 relatos de experiência com o termo NASF. Destes, 230 serviram como base para o trabalho. Os relatos foram submetidos a análise quantitativa descritiva, identificando que 43,2% dos autores dos relatos desenvolvem ações diferentes das descritas nos CABs, como rodas de conversa, fóruns, oficinas e gincanas, seguidos de 37,2% que utilizam a ferramenta Grupos em seus cotidianos. Para análise qualitativa, utilizando o conceito de experiência de Larrosa (2002), foram analisados dez relatos de experiência, que resultaram em quatro conceitos-chave: Equipe e vínculos; O que é o NASF e a relação com a Equipe de Saúde da Família; Os desafios do território; o NASF e a Gestão. Observou-se que a realidade dos territórios descrita pelos profissionais do NASF não cabe nas proposições dos CABs, e que a formação para atuar no NASF tem ocorrido nos mais variados contextos e, principalmente, na prática. Conclusão: Diante de um contexto onde as atividades do NASF não caminham paralelamente com a construção e disponibilização de materiais teóricos como CABs e Portarias, a utilização da CdP permite uma aproximação com a realidade dos profissionais. A não-utilização das ferramentas tecnológicas indicadas para o NASF não significa que as atividades não têm sido realizadas no território, e sim que os trabalhadores têm desenvolvido novas ferramentas e possibilidades que se adequem a realidade onde estão inseridos. / Introduction: Support Center for Family Health (NASF), created in 2008, aims to expand the supply of services, the resolution and the scope of actions in the context of Primary Health Care (APS), by a multidisciplinary team that provides support to the Family Health teams. To guide the actions of NASF were published two Primary Care books (CAB) – No. 27 and No. 39, in 2010 and 2014, respectively. In these, action proposals are presented through different technological tools: Matrix Support, Support Pact, Amplified Clinic, Singular Therapeutic Project, Territorial Health Project, Groups, Genogram, Ecomap, Shared Home Care and Shared Service. An instrument that allows learning about the developed activities by NASF workers is the Community of Practices (CdP), a website of the Department of Primary Care of the Ministry of Health, created in 2013. The CdP has a space that provides reports of experiences written by workers, managers and other members working in APS. Goals: Identifying which have been the actions developed by NASF professionals and if they are articulated with the recommendations described in Ministry of Health’s official documents. Methodology: This study used the documentary technique in Directives, CABs, manuals and Bulletin, all from the Ministry of Health directly related to NASF. In addition, we have collected CdP experience reports possessing the term "NASF" in the title and/or the text, published between 2013 and April 30, 2015. All reports were submitted to careful reading and selected only the ones concerning NASF, written by workers and that described actions carried out by them. The ones considered incomplete were excluded. The publications were also analyzed according to the concept of experience proposed by Larrosa (2002), that is, not only a description of the work process or action developed, but rather, associated with reflection and affections generated by the tasks performed. Results: Based on official documents of the Ministry of Health, it was possible to describe the history of NASF, with the legal framework and the transitions that occurred in this support strategy. Later, 361 reports of experience with the term NASF were identified. Of these, 230 served as the basis for the work. The reports were submitted to descriptive quantitative analysis, identifying that 43.2% of the authors of the reports develop different actions described in the CABs, as conversation circles, forums, workshops and competitions, followed by 37.2% who use the Groups tool in their daily lives. For qualitative analysis, using Larrosa’s (2002)concept of experience, were analyzed ten experience reports, which resulted in four key concepts: Team and bonds; What NASF is and the relationship with the Family Health Team; The challenges of the territory; NASF and Management. It was observed that the reality of the territories described by NASF professionals do not fit in the propositions of CABs, and that training to work in NASF has taken place in various contexts, and especially in practice. Conclusion: Facing a context where NASF activities do not move in parallel with the construction and delivery of theoretical material as CABs and Directives, the use of CdP allows an approach to the reality of the professionals. The non-use of technological tools suitable for NASF does not mean that the activities have not been carried out in the territory, but that workers have developed new tools and possibilities that fit the reality in which they live.
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Vestígios do processo de medicalização da vida na atenção básicaAmaral Júnior, Alpheu Ferreira do January 2017 (has links)
A presente dissertação aborda a temática da medicalização social a partir da problematização do cuidado, permeado pela noção de promoção à saúde, praticado no âmbito da Atenção Básica pela Estratégia de Saúde da Família e o Núcleo de Apoio à Saúde da Família. A medicalização seria uma forma de poder que atua sobre a população, no âmbito coletivo e individual, a partir de uma certa racionalidade médica imbricada nas estruturas da sociedade que é potente o suficiente para formular noções sobre os comportamentos desviantes que colocariam em risco a saúde bem como propor a adoção de certos modos de vida para serem seguidos individualmente e coletivamente. Para problematizar essa prática, apresento como questão central: como as equipes das unidades de saúde da Atenção Básica, em especial a Estratégia de Saúde da Família e o Núcleo de Apoio a Saúde da Família, direcionam determinadas práticas de cuidado que podem ser posicionadas como processos e estratégias de medicalização da vida dos sujeitos e grupos atendidos? Como material empírico, utilizei narrativas de experiências vividas no dia a dia como trabalhador do Sistema Único de Saúde que atua no Núcleo de Apoio a Saúde da Família. A escolha das histórias narradas ocorreu a partir da minha percepção de que contribuiriam para tratar da temática da medicalização. Buscam apontar marcas do processo de medicalização que almejariam a gestão do corpo social, mesmo quando esse cuidado está arraigado em dispositivos aparentemente contra hegemônicos. / This dissertation approaches the theme of social medicalization, based on the problematization of care permeated by the notion of health promotion, which is practiced in the scope of Primary Care, the Family Health Strategy and the Family Health Support Unit. In order to do so, it presents as a central question: how the teams of the Primary Care health units, especially the Family Health Strategy and the Family Health Support Center, direct certain care practices that can be positioned as medicalization processes and strategies of the lives of the subjects and groups served? In order to explain this issue, I used as narrative material narratives of experiences lived in the day-day of Health Unic System worker who works in the Family Health Support Unit. The choice of stories that are problematized occurred from the author's perception of the power they carried with them to deal with the topic of medicalization. The narratives as a background were used to problematize care in Primary Health Care, mediated by the Family Health Strategy and Family Health Support Unit, with the intention of locating and searching for the brands of the medicalization process, which would aim at the management of the social body, even when such care is rooted in seemingly counter-hegemonic devices. In this research the medicalization was understood as a form of power that acts on the population, in the collective and individual scope, from a certain medical rationality imbricated in the structures of the society that is powerful enough to formulate notions on the deviant behaviors that would put in health risk, as well as proposing the adoption of certain lifestyles to be followed individually and collectively.
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Educação e saúde : cuidado humanizado e formação do agente comunitário de saúdePrestes, Janifer January 2014 (has links)
Este estudo trata de uma pesquisa exploratória, tipo estudo de caso coletivo e teve como objetivo principal identificar o perfil dos agentes comunitários de saúde no município de Novo Hamburgo, desvelando suas necessidades de aprendizagem e suas práticas no desempenho de seu cotidiano profissional relativo às ações na assistência à saúde, contextualizadas aos pressupostos do SUS e de acordo com a realidade territorial e indicadores de saúde do município, a fim de elaborar um protocolo de formação para os mesmos. Para alcançar o objetivo deste estudo foram utilizados os seguintes procedimentos metodológicos: Revisão da literatura, principalmente os preceitos legais; busca de registros institucionais destes sujeitos; aplicação de questionários que tratavam do fazer diário e, entrevista semiestruturada, para pelo menos um representante de cada região onde estão serviços de Saúde da Família implantados. Frente aos resultados entendemos que a prioridade de capacitação será dar a conhecer aos profissionais da rede como um todo a realidade aonde estão inseridos, bem como explicitar a real função que um agente comunitário deve desenvolver. / This study is an exploratory research study, and collective case study aimed to identify the profile of community health workers in the city of Novo Hamburgo, unveiling their learning needs and practices in the performance of their daily work related to claims in health care, contextualized to the assumptions of the SUS and in accordance with the territorial reality and health indicators of the municipality in order to develop a training protocol for the same. To achieve the objective of this study the following methodological procedures were used: Literature, especially the legal precepts; search of institutional records of these subjects; questionnaires that dealt with making daily and semi-structured interview, for at least one representative from each region where services are deployed Family Health. Compared to the results we understand that the priority for training will acquaint the professional network as a whole reality where they live, as well as explain the actual role that a community worker should develop.
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Violência de gênero e necessidades em saúde: limites e possibilidades da estratégia saúde da família / Gender violence and health needs: limitations and possibilities of the Family Health StrategyRebeca Nunes Guedes de Oliveira 12 December 2011 (has links)
Estudo exploratório, com abordagem qualitativa, que teve como objetivo geral compreender os limites e as possibilidades avaliativas no que tange ao reconhecimento e enfrentamento de necessidades em saúde de mulheres que vivenciam violência no espaço de concretização das práticas da Estratégia Saúde da Família (ESF). Foi realizado em uma Unidade Básica de Saúde que opera sob a ESF em São Paulo (SP). Os dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade com vinte e dois profissionais de saúde que compõem as equipes multiprofissionais e com treze mulheres usuárias do serviço que vivenciaram situações de violência de gênero. As entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas à análise de discurso. Os resultados foram analisados segundo as categorias analíticas gênero, violência de gênero e necessidades em saúde. Os resultados revelaram a violência enquanto problema que tem interfaces com o processo saúde doença das mulheres. Entretanto, o fenômeno raramente aparece enquanto uma demanda imediata sendo expressiva como demanda implícita e submersa em outras queixas. Houve o reconhecimento de necessidades relacionadas às condições de vida e o contexto de exclusão social do território; necessidades que remetem à autonomia; medicalização das necessidades em saúde revelando a dicotomia mente-corpo no trabalho em saúde; e necessidades relacionadas à escuta e à criação de vínculos enquanto possibilidade de fortalecimento das mulheres que vivenciam violência. A prática biologicista, ainda hegemônica, limita o campo de ação das práticas profissionais, levando usuárias e profissionais a não reconhecerem os serviços de saúde enquanto possibilidade de apoio e enfrentamento da violência. A medicalização foi constatada enquanto a limitação mais significativa das práticas profissionais. As possibilidades relacionadas ao vínculo propiciado pela lógica de atenção instaurada com a ESF encontram-se ainda cerceadas pelas limitações do modelo biomédico e a ausência de tecnologias específicas para lidar com a violência. Concluiu-se que é premente o reconhecimento da violência enquanto problema cuja atenção deve ser inerente aos serviços de saúde, assim como a tradução das demandas trazidas pelas mulheres nas necessidades que a produziram. O reconhecimento dessas necessidades pressupõe ainda considerar a violência e a subalternidade de gênero como generativos desse processo. O trabalho que qualifica a atenção à saúde das mulheres em situação de violência deve superar o modelo biomédico de atenção, o que implica rever a prática profissional, posto que, na perspectiva da emancipação da opressão das mulheres, o saber crítico sobre as necessidades em saúde como conseqüência da situação de opressão que a abordagem de gênero encerra, constitui um de seus elementos, um dos instrumentos que deve orientar todo o trabalho das práticas profissionais nessa área. / The general objective of this exploratory study with a qualitative approach was to understand the limitations and possibilities of the Family Health Strategy (EFS) to recognize and meet the health needs of women experiencing violence. The study was carried out in a Primary Health Care Unit working within the ESF in São Paulo, SP, Brazil. Data were collected through in-depth interviews with 22 health professionals who compose the multidisciplinary teams and with 13 women who use the service and had experienced violence. Interviews were recorded, transcribed and submitted to discourse analysis. The results were analyzed according to analytical categories of gender violence and health needs. The results revealed that violence is an issue that interfaces with the womens health-disease continuum, although the phenomenon rarely appears as an immediate demand; it rather emerges as an implicit demand underlying other complains. The following was identified: needs related to living conditions and the context on social exclusion; needs related to autonomy; medicalizalization of health needs revealing a dichotomy between body-mind in health care delivery; and the need related to active listening and the establishment of bonds as an alternative to empower women experiencing violence. The biologicist practice is still predominant and limits the field of actions of professional practices, hindering users and professionals the possibility to recognize health services as a space where to seek support to cope with violence. Medicalization was identified as the most significant limitation of professional practices. The possibilities related to bonds enabled by the logic of care delivery established within the ESF are still surrounded by the limitations of the biomedical model and the absence of specific technologies to deal with violence. We conclude that acknowledging violence as a problem whose care should be inherent to the health services is urgent as well as the need to translate the demands of these women into the needs that produce them. Acknowledging these needs requires considering violence and gender subordination as elements that generate such a process. The work that qualifies care delivered to women experiencing violence should overcome the biomedical model. It implies a review of professional practices since, from the perspective of emancipation of womens oppression, critical knowledge concerning health needs as a consequence of oppression implied in gender approach, constitutes one of the instruments that should guide the work of professional practice in this field.
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O cotidiano de trabalho no NASF: percepções de sofrimento e prazer na perspectiva da psicodinâmica do trabalho / The daily work of the SCFH: Suffering perceptions and pleasure from the perspective of work psychodynamicsDebora Dupas Gonçalves do Nascimento 25 March 2015 (has links)
Trata-se de um estudo de caso exploratório, de natureza descritiva e abordagem quanti-qualitativa, que teve por objetivo geral analisar o processo de trabalho dos profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e as possíveis repercussões em sua qualidade de vida no trabalho. O referencial teórico-metodológico foi a hermenêutica dialética, ancorada no marco teórico da Saúde Coletiva. Na fase quantitativa, participaram 76 trabalhadores do NASF da Atenção Primária à Saúde Santa Marcelina do município de São Paulo, que responderam ao Questionário de Avaliação de Qualidade de Vida Profissional (QVP-35) e ao Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL). Na fase qualitativa, 20 desses trabalhadores foram reunidos em três grupos focais e o material empírico resultante foi submetido à técnica de análise de conteúdo e analisado à luz da Psicodinâmica do Trabalho de Dejours. Os resultados evidenciaram que, de acordo com o QVP-35, a maioria dos trabalhadores considerava-se capacitada para realizar o trabalho, porém a metade apresentava estresse na fase de resistência, de acordo com o ISSL. Os discursos, organizados de acordo com as categorias analíticas sofrimento, prazer e estratégias defensivas, permitiram constatar que a proposta contra-hegemônica do NASF não corresponde às expectativas e às necessidades percebidas pelas equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), o que torna o processo paradoxal e gerador de desgaste e sofrimento para os trabalhadores. O sofrimento relaciona-se ao trabalho real vs. o trabalho prescrito; à resistência a proposta do NASF e à incompreensão de seu papel; à cultura imediatista e curativa do usuário, da ESF e da gestão; ao perfil dos trabalhadores, à sobrecarga e à identificação com o trabalho; às relações interpessoais e o trabalho em equipe; à sensação de não pertencimento, à falta de infraestrutura e à violência e à vulnerabilidade do território. O prazer decorre da identificação com a proposta do NASF e o reconhecimento pelo trabalho; da interdisciplinaridade, do trabalho em equipe e da educação permanente em saúde. As estratégias defensivas foram mais individuais que coletivas: os trabalhadores buscam fortalecer-se enquanto grupo, mas também procuram restringir-se ao que é específico de sua categoria profissional; fazer o melhor, reconhecendo os próprios limites; desenvolver habilidades interpessoais e de comunicação. Conclui-se que a recente proposição do NASF no âmbito das políticas públicas voltadas para o fortalecimento da Atenção Básica apresenta um grande potencial de mobilização e qualificação das ações e intervenções no contexto da ESF, no entanto, é possível identificar uma contradição dialética entre suas premissas de base teórica-ideológica e ético-política e a efetivação da proposta na realidade concreta do trabalho em saúde. / This is an exploratory case study of descriptive and quantitative-qualitative approach with the main objective to analyze the work process of professionals in the Support Center for Family Health (SCFH) and the possible impact on their quality of life at work. The theoretical and methodological framework was the hermeneutic dialectics, anchored in the theoretical framework of Collective Health. In the quantitative phase, participants included 76 SCFH workers from the Primary Health Care Santa Marcelina in the city of São Paulo, who answered the Professional Quality of Life Assessment Questionnaire (QVP-35) and the Inventory of Stress Symptoms for Adults of Lipp (ISSL). In the qualitative phase, 20 of these workers were divided into three focus groups and the resulting empirical material was submitted to the content analysis technique and analyzed based on the Psychodynamics of Work by Dejours. The results showed that, according to the QVP-35, the majority of workers considered themselves qualified to do the work, however half were in the stress resistance phase, according to the ISSL. The responses, organized according to the analytical categories, suffering, pleasure and defensive strategies, showed evidence that the counter-hegemonic proposal of SCFH does not meet the expectations and needs, perceived by the Family Health Strategy (FHS) teams, thus making the process paradoxical, fatiguing and causing undue suffering for these workers. This suffering is related to the actual work vs. the prescribed work; resistance to the proposal of SCFH and the misunderstanding of their roles; the immediate culture and curative of the user, the FHS and management; profile of the workers, overload and identification with the work; interpersonal relationships and teamwork; the feeling of not belonging, lack of infrastructure and the violence and the vulnerability of the territory. The pleasure derives from the identification with the proposal of SCFH and the recognition of work; interdisciplinarity, teamwork and continuing with health education. Defensive strategies were more individual than collective: workers seek to strengthen as a group, but also seek to restrict themselves to what is specific to their professional category; to do their best, recognizing their own limits; develop interpersonal and communication skills. It can be concluded that the recent SCFH proposition, in the context of public policies aimed at strengthening Primary Care, has great potential for the mobilization and qualification of actions and interventions in the context of the FHS, however, it is possible to identify a dialectical contradiction between its assumptions of theoretical-ideological and ethical-political base and the effectiveness of the proposal in the concrete reality of work as related specifically to health work
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Educação e saúde : cuidado humanizado e formação do agente comunitário de saúdePrestes, Janifer January 2014 (has links)
Este estudo trata de uma pesquisa exploratória, tipo estudo de caso coletivo e teve como objetivo principal identificar o perfil dos agentes comunitários de saúde no município de Novo Hamburgo, desvelando suas necessidades de aprendizagem e suas práticas no desempenho de seu cotidiano profissional relativo às ações na assistência à saúde, contextualizadas aos pressupostos do SUS e de acordo com a realidade territorial e indicadores de saúde do município, a fim de elaborar um protocolo de formação para os mesmos. Para alcançar o objetivo deste estudo foram utilizados os seguintes procedimentos metodológicos: Revisão da literatura, principalmente os preceitos legais; busca de registros institucionais destes sujeitos; aplicação de questionários que tratavam do fazer diário e, entrevista semiestruturada, para pelo menos um representante de cada região onde estão serviços de Saúde da Família implantados. Frente aos resultados entendemos que a prioridade de capacitação será dar a conhecer aos profissionais da rede como um todo a realidade aonde estão inseridos, bem como explicitar a real função que um agente comunitário deve desenvolver. / This study is an exploratory research study, and collective case study aimed to identify the profile of community health workers in the city of Novo Hamburgo, unveiling their learning needs and practices in the performance of their daily work related to claims in health care, contextualized to the assumptions of the SUS and in accordance with the territorial reality and health indicators of the municipality in order to develop a training protocol for the same. To achieve the objective of this study the following methodological procedures were used: Literature, especially the legal precepts; search of institutional records of these subjects; questionnaires that dealt with making daily and semi-structured interview, for at least one representative from each region where services are deployed Family Health. Compared to the results we understand that the priority for training will acquaint the professional network as a whole reality where they live, as well as explain the actual role that a community worker should develop.
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Aprazamento das visitas domiciliares dos agentes comunitários de saúde a partir do olhar da equidade / Scheduling of home visits by Community Health Workers from the perspective of equityRenata Casagrande Guzella 15 December 2015 (has links)
Introdução: A Estratégia de Saúde da Família, a partir de 2009, se tornou a principal proposta de modelo de Atenção Primária no Brasil. Tem ocupado uma posição de centralidade no sistema de saúde, não só como porta de entrada, mas também como coordenadora do cuidado. Através da estruturação deste nível de atenção há maior possibilidade de efetividade e equidade nos serviços de saúde. Este estudo foi realizado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da Zona Leste do município de São Paulo com um quantitativo de famílias maior do que o preconizado pelos documentos oficiais. Objetivo Geral: Propor critérios para priorizar a realização das visitas domiciliarias dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) a partir da identificação da vulnerabilidade familiar. Metodologia: Trata-se de um estudo de caso, em que os dados foram coletados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) para aplicação da Escala de Risco Familiar de Coelho- Savassi. Posteriormente, os dados foram tabulados no Programa do Software Microsoft Excel® e analisados após a criação de um escore, que sistematizou a dimensão quantitativa e qualitativa das necessidades desta população. A partir do referencial teórico da equidade, foi sugerido um aprazamento das visitas domiciliares (VD) dos ACS considerando as vulnerabilidades familiares apresentados e posteriormente, foi produzido uma ferramenta para o planejamento das visitas nas diferentes realidades. Neste estudo, o termo risco foi interpretado como vulnerabilidade dado que a escala considera, além das perspectivas epidemiológicas, os aspectos voltados para as condições sociais de vida dos sujeitos. Resultados: A população atendida por esta UBS é 2611 famílias com 9265 pessoas, em que 97,5% são dependentes exclusivamente do SUS. A totalidade das famílias foi avaliada sendo que, 1350 (52%) apresentaram risco familiar habitual (R0), 599 (23%) foram classificadas com risco baixo (R1), 341 (13%) risco médio (R2) e 321 (12%) risco alto (R3). A Equipe 1 apresentou maior número de famílias em risco em comparação com a Equipe 2, evidenciando a heterogeneidade dentro da mesma UBS, padrão que se repetiu ao analisar as microáreas separadamente. Por exemplo, a microárea 3 apresentou maior proporção de famílias classificadas com maior risco, diferentemente da microárea 7, que tem a menor quantidade de famílias e menor proporção de risco familiar. Assim, partindo das singularidades, foram propostos cinco clusters de microáreas para diferentes aprazamentos de visita. Os cronogramas tiveram o tempo fixado em trinta minutos por VD, não ultrapassando a 101 horas mensais para esta atividade, e sendo fixadas em visitas quinzenais para as famílias em R3. A fim de reproduzir este estudo nas diferentes realidades, uma planilha no Software Microsoft Excel® está disponibilizada para a realização do aprazamento das visitas domiciliares a partir dos distintos riscos familiares. Conclusões: Para um atendimento que respeite o princípio do SUS da equidade, é necessário identificar as condições de vulnerabilidade das famílias para o enfermeiro planejar em conjunto com o ACS as visitas domiciliares, de forma a atender as necessidades de saúde da população considerando as várias dimensões individuais e coletivas do processo saúdedoença. / Introduction: The Family Health Strategy, since 2009, became the main proposal for primary care model in Brazil. It has occupied a position of centrality in the health system, not only as a gateway but also as care coordinator. Through the organization of this level of attention there is a greater chance of effectiveness and equity in health services. This study was conducted in a primary care unit (PCU) in eastern São Paulo area with a number of families higher than recommended by official documents. General Objective: To develop criteria for prioritizing Community Health Workers (CHW) from the identification of familial risk. Methodology: This was a case study, in which data were collected from the Primary Care Information System (PCIS) for implementation of the Coelho-Savassis Family Risk Scale, tabulated in Microsoft ExcelTM program and analyzed after the creation of a score, which systematized the quantitative and qualitative dimension of the needs of this population. From the theoretical framework of equity, it was suggested the scheduling of home visits (HV) of the ACS considering the risks presented family and later was made a tool for planning visits in the different realities. In this study, the term \"risk\" was interpreted as vulnerability for the scale to consider, addition to the epidemiological perspective, the targeted aspects as social living conditions of the subjects. Results: The population served by this PCU were 2,611 families with 9,265 people, of which 97.5% depends exclusively of the public health system. All of the families were assessed and, in 1,350 (52%) the family risk was usual (R0), 599 (23%) were classified as low risk (R1), 341 (13%) as medium risk (R2) and 321 (12 %) as high risk (R3). Team 1 had more risk in families compared to Team 2, showing the heterogeneity within the same PCU pattern that was repeated to analyze the micro areas separately. For example, the micro area 3 showed a higher proportion of families classified as high risk, unlike micro-area 7, which has the smallest number of households and smaller proportion of familial risk. Thus, based on the singularities we proposed five clusters of micro areas for different scheduling visit. Schedules have time set at thirty minutes per VD, not to exceed 101 hours per month for this activity, and biweekly visits for families in R3. In order to reproduce this study in the different realities, a Microsoft ExcelTM spreadsheet is available to carry out the scheduling home visits from different family risks. Conclusions: For a service that respects the Unified Health Systems principle of equity, its important to identify the risks and the most vulnerable families for nurses to plan together with the CHW home visits in order to meet the health needs of the population considering the various individual and collective dimensions of the health- disease process.
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A estratégia de saúde da família em sua micropolítica: um estudo de caso sobre a Humanização nos processos de trabalho / Family Health Strategy in its micropolitics: a case study about Humanization in work processesLucas Vinco de Oliveira Campos 29 July 2011 (has links)
A temática deste estudo trata do trabalho cotidiano produzido em uma equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF), na perspectiva da humanização, como disposta da Política Nacional de Humanização (PNH). Foi desenvolvido junto a todos os trabalhadores de uma equipe de ESF do município de Ribeirão Preto - São Paulo, com os objetivos de mapear os modos de produção e captura dos movimentos de humanização que se constituem na micropolítica do processo de trabalho desta equipe, interpretar as práticas no trabalho da ESF considerando as dimensões constituídas nos temas fundamentais da PNH e analisar os modos de produção das realidades/subjetividades no contexto da ESF que podem ser incorporativas de humanização. Constituiu-se um estudo de abordagem qualitativa, caracterizado como estudo de caso, utilizando a cartografia como método de pesquisa. Optou-se pela observação participante como instrumento para a coleta de dados. Através das análises dos dados foi possível identificar que os processos de humanização ainda encontram resistências. As possibilidades de mudanças anunciadas pela PNH, no que tange à autonomia, criatividade, responsabilização e trabalho em equipe, encontram-se atravessadas por linhas de força historicamente instituídas, como policiamento, hierarquia verticalizada, fragmentação do processo de trabalho, primazia do saber científico, isolamento, burocratização e desarticulação política, tanto nas relações estabelecidas entre os trabalhadores, quanto entre trabalhadores e usuários. Como consquência de tais atravessamentos, estas relações constituem-se enquanto relações de poder. A partir disso, pode-se perceber, por vezes, a produção de apatia e o sentimento de desvalorização, principalmente entre os trabalhadores de nível médio, e de impotência, entre os de nível superior. No entanto, os temas fundamentais da PNH se produzem em algumas brechas da instituição. Ainda que pontualmente marcados, em espaços não considerados oficiais dentro da equipe, que nas análises foram identificados como estando do lado de fora, em guetos, observaram-se intervenções de alguns trabalhadores em que emergiam principalmente a criatividade e autonomia. Estes momentos apontam que há muita potência para a produção do cuidado humanizado no conhecimento informal, no acúmulo de experiência dos trabalhadores e nos momentos de proximidade com os usuários. Faz-se necessário, portanto, um uso dos espaços institucionais que vise a inclusão, em todo o processo de trabalho cotidiano da equipe, destes movimentos de humanização, para que seja possível, assim, articular autonomia e criatividade com a responsabilização dos seus agentes, e a inserção efetiva no trabalho em equipe. / The subject of this study regards the daily work performed by a team in Family Health Strategy (FHS), in the perspective of humanization, as provided by the Humanization National Policy (HNP). It was carried out by workers of a FHS team from the region of Ribeirão Preto - São Paulo, aiming to map out the ways of producing and capturing the humanization movements that are established in micropolitics of this team\'s work process, to interpret the FHS\' work practices considering the dimensions founded in the HNP fundamental subjects, and to analyze the modes of production of realities/subjectivities in the FHS\' context that may incorporate humanization. A study of qualitative approach was carried out, which was characterized as a case study, using cartography as a research method. Participant observation was used as a tool for data collection. Through the data analyses it was possible to identify that humanization processes still find resistance. The possibilities for change announced by the HNP - those that regard autonomy, creativity, responsibilization, and team work - are crossed by lines of force that are historically instituted, such as monitoring, vertical hierarchy, fragmentation in work process, primacy of scientific knowledge, isolation, bureaucratization, and political disarticulation, both in established relations among workers and among workers and users. As a consequence of such intersections, these relations stand as power relations. Hence, what can sometimes be seen is the feeling of apathy and belittling, especially among high school leveled workers, and that of powerlessness among workers with higher educational level. However, the HNP\'s fundamental topics are produced in some gaps of the institution. Although accurately pointed out, in settings that were considered to be unofficial inside the team, which were identified in the analyses as being outside, in ghettos, some workers\' interventions were observed from which mainly creativity and autonomy came out. Those moments show that there is a lot of power for the production of humanized care within informal knowledge, in the workers\' experience accumulation and in moments of closeness to the users. It is necessary, hence, that institutional settings are used aiming inclusion along all daily team process of these humanization movements, so that it is possible, thus, to articulate autonomy and creativity with their agents\' responsibilization and the effective insertion in team work.
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