• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 346
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 357
  • 194
  • 94
  • 62
  • 53
  • 50
  • 42
  • 40
  • 40
  • 38
  • 36
  • 35
  • 33
  • 33
  • 31
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
271

Filogeografia da febre amarela na América do Sul / Phylogeography of the Yellow Fever in South America

Souza, Renato Pereira de 11 April 2013 (has links)
Os Flavivírus são vírus de 40 50 nm de diâmetro, com formas esféricas e RNA de fita simples, com sentido positivo e aproximadamente 11 kb de comprimento. O Vírus da Febre Amarela, protótipo do grupo, é o agente causador da Febre Amarela, uma antiga doença que causou epidemias generalizadas na África, Américas do Norte e do Sul e Europa do século XVII ao início do século XX, e depois ressurgiu nas últimas décadas na África sub- saariana e América do Sul tropical. O presente trabalho busca a reconstrução da transmissão da Febre Amarela na América do Sul, no tempo e espaço, em especial, considerando a provável influência das populações humanas, primatas não humanos e mosquitos, na evolução e distribuição das linhagens genéticas de Febre Amarela, aplicando modelos de inferência Bayesiana para análises filogenéticas e filogeográficas e testando hipóteses de distribuição geográfica com modelagem de nicho ecológico. Os dados dão poucas evidências de que as estratégias de vacinação vigentes tenham efetivamente colaborado para a diminuição da ocorrência de Febre Amarela, indicando possíveis erros na estratégia de vacinação. A partir da análise Coalescente da população viral de Febre Amarela, a população viral apresentou um decréscimo importante iniciado em meados dos anos 90. A análise filogeográfica sugere um padrão geral de transmissibilidade Source-Sink destacando a região amazônica como fonte de diversidade para as outras áreas estudadas, com uma estrutura filogeográfica secundária em ondas. Assim, as introduções do vírus em áreas fora da amazônia tem ocorrência aleatória e podem ser ligadas temporalmente e geograficamente ao norte da America do Sul. Os modelos de distribuição geográfica corroboram esse padrão e indicam uma área possível para circulação da Febre Amarela ampla, englobando diversos ecótonos. Os resultados indicam um possível efeito em longo prazo da vacinação atuando diretamente sobre a evolução e dinâmica filogenética da Febre Amarela e sugere que monitorar a evolução do vírus da Febre Amarela é uma estratégia válida para compreender sua distribuição geográfica e evidenciar mecanismos complexos de transmissão e introdução. Por sua vez, os modelos de Nicho Ecológico mostraram ser ferramentas adequadas para calcular o risco da doença em determinadas áreas, sem sua ocorrência prévia, contribuindo como um modelo preditivos para orgãos de Vigilância prepararem suas estratégias de prevenção e controle no caso de possível introdução de patógenos / The flaviviruses are viruses of 40-50 nm in diameter, with spherical shaped and single-strand RNA with positive sense and approximately 11 kb in length. The Yellow Fever virus is the prototype of the group and the causative agent of Yellow Fever, a disease which caused widespread epidemics in Africa, North America, South America and Europe of the seventeenth century to the early twentieth century. The disease reemerged in recent decades in sub-Saharan Africa and tropical South America. This manuscript aims to reconstruct, in time and space, the transmission of yellow fever in South America, through the applying of a Bayesian inference model, considering the probable influence of human populations, nonhuman primates and mosquitoes on the evolution and distribution of Yellow Fever genetic lineages. Distributional pattern hypothesis will be tested by computational modeling of ecological niche. The data provide little evidence that current vaccination strategies have effectively contributed to reducing the occurrence of Yellow Fever, indicating possible errors in the vaccination strategy. From the analysis of the Yellow Fever population Coalescence, the viral population showed a significant decrease started in the mid-90s. The phylogeographic analysis suggests a general pattern of transmissibility \"Source-Sink\" highlighting the Amazon region as a source of diversity for the other areas studied, with a secondary phylogeographic wave like structure. Thus, the introductions of the virus into areas outside the Amazon has random occurrence and can be linked temporally and geographically to the north of South America The geographical distribution models corroborate this pattern and indicate a broad possible area for Yellow Fever circulation, encompassing many ecotones. The results indicate a possible long-term effect of vaccination acting directly on the evolution and phylogenetic dynamics of Yellow Fever and suggests that monitoring the evolution of the Yellow Fever virus is a valid strategy to understand the geographical distribution and highlight complex transmission mechanisms and spatial movements. In turn Ecological Niche models showed as an appropriate tool to calculate disease risk in certain areas without previous occurrence of the disease, working as a predictive model for Surveillance institutions prepare their strategies for prevention and control in the case of possible pathogen introduction
272

A reconfigura??o urbana de Campinas no contexto das epidemias de Febre Amarela no final do S?culo XIX (1880-1900) / The urban reconfiguration of Campinas during the period of the Yellow Fever epidemics in the end XIX century (1880-1900)

Krogh, Daniela da Silva Santos 25 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-04T18:22:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniela da Silva Santos Krogh.pdf: 6044610 bytes, checksum: 30dd5f8e6cd0ba3116ba1c77484fa9b4 (MD5) Previous issue date: 2013-02-25 / The objective of this study is to investigate the urban reconfiguration of the City of Campinas in the period between 1880 and 1900. During the big yellow fever epidemics in 1889, the city was in poor sanitary conditions, lack of water and waste supply infrastructure and also with some flooding areas. Those conditions made this city a favorable place to epidemics diffusion in the urban area. In the period between 1893 and 1990, the actions of sanitary authorities were strengthen in fighting against epidemics and sanitary improvements among urban area promoting a urban reconfiguration of Campinas. The study evaluate this reconfiguration analyzing two different moments: from 1893 to the beginning of 1896, when there was activities from the city sanitary authorities, the "Intend?ncia Municipal" and from July 1896 to 1900, when the activities were under the responsibility of the Sanitary Commission of S?o Paulo State lead by Doctor Em?lio Ribas and also the Sanitary Commission lead by the sanitary Engineer Saturnino de Brito. / Este trabalho tem como objetivo investigar a reconfigura??o urbana de Campinas, no per?odo entre 1880 e 1900. Quando da grande epidemia de febre amarela ocorrida em 1889, a cidade se encontrava em prec?rias condi??es sanit?rias, com falta de redes de infraestrutura de abastecimento domiciliar de ?gua e canaliza??o de esgoto sanit?rio e ainda, com a presen?a de ?reas alagadi?as, condi??es estas que tornaram a cidade um local prop?cio para a difus?o de epidemias em sua ?rea urbana. No per?odo entre 1893 e 1900, a atua??o das autoridades sanit?rias foi conduzida com maior rigor no combate ?s epidemias e no saneamento do meio urbano promovendo uma reconfigura??o urbana de Campinas. O trabalho analisa esta reconfigura??o atrav?s do estudo do per?odo que foi dividido em dois momentos: de 1893 at? os primeiros meses de 1896, onde h? a atua??o das autoridades sanit?rias municipais, ou seja, a Intend?ncia Municipal e engenheiros da C?mara; e de julho de 1896 at? 1900, onde h? a atua??o da Comiss?o Sanit?ria do Estado de S?o Paulo, chefiada pelo m?dico Em?lio Ribas e da Comiss?o de Saneamento, sob a responsabilidade do engenheiro sanit?rio Saturnino de Brito.
273

Os debates médicos sobre as epidemias de febre amarela em Campinas (1889-1890) / Medical debates about epidemics of yellow fever in Campinas (1889-1890)

Silva, Felipe Nascimento da 05 October 2012 (has links)
Durante os anos de 1889 e 1890 uma forte epidemia se abateu sobre Campinas. Alguns médicos diziam ser a temida febre amarela, outros, no entanto, não concordavam com o diagnóstico e supunham ser alguma outra das tantas febres que reinavam na cidade. E a doença voltaria a se manifestar em 1890, colocando na pauta do dia antigas discussões. Mesmo considerando que as epidemias que se abateram em Campinas foram realmente de febre amarela, as discórdias entre os médicos evidenciavam o quanto alguns aspectos da doença ainda eram desconhecidos da comunidade médica; essas desavenças sugerem também que, ao contrário do que indica a bibliografia sobre a história da cidade de Campinas, nem sempre a classe médica daquela cidade superou suas discórdias particulares em favor da erradicação da doença na cidade. O tema da febre amarela em Campinas é pouco comentado na bibliografia sobre a história daquela cidade, e, em tais exceções, a perspectiva das narrações sempre recaia sobre os esforços de médicos e sanitaristas em vencer a doença e livrar Campinas dos infortúnios da febre amarela, prevalecendo sempre a figura de determinados personagens. Dessa maneira, ao invés de seguir essa linha costumeira e considerar apenas os esforços considerados efetivamente válidos no combate à febre amarela, interessa-nos mais observar, no próprio contexto, quais eram as percepções que aqueles clínicos possuíam sobre a doença e como essas percepções ditavam suas práticas médicas. / During the Years of 1889 and 1890, a swift epidemic outbrake stroke the city of Campinas. Even though some physicians argued that it was in fact the \"dreaded\" Yellow Fever, many doctors disagreed, assuming it was just one of the many other illnesses that had previously hunted the town. By the year of 1890, the disease was back in the hospitals and in the medical agenda. Even considering that the epidemics that fell upon Campinas in the course of those years were endeed Yellow Fever outbrakes, these opposing diagnostics clearly show that some aspects of this condition were still unknown to the medical community. They also suggest that, contrary to what the majority of the bibliography concearning Campinas\'s history states, the medical community of that area wasn\'t always able to overcome personal issues in favor of the erradication of this disease. The topic of the Yellow fever outbrake in Campinas has never been sufficiently explored by historians. In the few cases where that happened, the narratives exlusively focus on the medical and hygienical efforts to overcome the epidemic burst of the fever in the city, prevailing the image and accomplishes of some specific characters. Therefore, instead of seeing this through tradicional angles, considering just the approved measures taken back then to fight the disease, it\'s more in our interest to explore what perceptions these physicians had about this particular ilness and, more importantly, how these perceptions defined their medical practice.
274

Análise in vitro da capacidade de cobertura da vacina em desenvolvimento contra  Streptococcus pyogenes / \"in vitro\" analysis of the coverage capacity of the vaccine under development against most frequent strains of Streptococcus pyogenes

De Amicis, Karine Marafigo 08 May 2013 (has links)
O Streptococcus pyogenes (Grupo A de Lancefield) é uma bactéria Gram positiva e beta-hemolítica, responsável por infecções, tais como Faringite, Sepse, Fasciíte Necrotizante e Síndrome do Choque Tóxico Estreptocócico. Indivíduos suscetíveis podem desenvolver sequela não supurativa auto-imune pós-estreptocócica, como a Febre Reumática, Doença Reumática Cardíaca e a Glomerulonefrite Aguda. A proteína M é o principal antígeno bacteriano. Consiste em aproximadamente 450 resíduos de aminoácidos dispostos em quatro regiões (A, B, C e D), contendo alguns blocos de repetições. As regiões C e D são conservadas e a N-terminal (regiões A e B) é polimórfica. Atualmente, existem mais de 250 genótipos de emm conhecidos em todo o mundo, de acordo com o Centers for Disease Control and Prevention. Há vários anos, o desenvolvimento de uma vacina contra S. pyogenes (StreptInCor - identificação médica) foi iniciado, com base na região conservada da proteína M, com o objetivo de proteger o indivíduo vacinado contra infecções estreptocócicas, sem causar reações autoimunes. No presente estudo foi analisada a capacidade \"in vitro\" de anticorpos anti-StreptInCor neutralizarem/opsonizarem as cepas de S. pyogenes mais freqüentes em São Paulo, através da análise do reconhecimento das cepas por soros de camundongos imunizados com StreptInCor. Também foi avaliada por Western blotting a presença de anticorpos de reação cruzada dirigidos ao tecido cardíaco valvular humano. Anticorpos anti-StreptInCor foram capazes de neutralizar/opsonizar, pelo menos, cinco diferentes cepas mostrando que a imunização com StreptInCor pode ser eficaz contra várias cepas de S. pyogenes, assim como prevenir a infecção e sequelas subsequentes, sem causar reações auto-imunes. / Streptococcus pyogenes (Group A) is a Gram positive and beta-hemolytic bacteria, responsible for infections such as Pharyngitis, Sepsis, Necrotizing Fasciitis and Streptococcal Toxic Shock Syndrome. Susceptible individuals may develop post-streptococcal non-suppurative autoimmune sequelae such as Rheumatic Fever, Rheumatic Heart Disease and Acute Glomerulonephritis. The M protein is the major bacterial antigen. It consists of approximately 450 amino acid residues arranged in four regions (A, B, C and D), containing some repeated blocks. C and D regions are conserved and the N-terminus (regions A and B) is polymorphic. Currently there are over 250 known emm genotypes worldwide, according to the Centers for Disease Control and Prevention. Several years ago the development of a vaccine against S. pyogenes (StreptInCor - medical identification) was initiated, based on the M protein conserved region, aiming to protect against streptococcal infections without causing autoimmune reactions. In the present study we analyzed the \"in vitro\" ability of anti-StreptInCor antibodies to neutralize/opsonize the most frequent S. pyogenes strains in Sao Paulo by examining the strains recognition by sera from StreptInCor immunized mice. We also evaluated the presence of cross reactive antibodies directed to the human heart valve tissue by Western blotting. Anti-StreptInCor antibodies were able to neutralize/opsonize at least 5 strains, showing that the immunization with StreptInCor can be effective against several S. pyogenes strains as well as preventing infection and subsequent sequelae, without causing autoimmune reactions.
275

Avaliação de riscos: emprego da técnica pelo serviço veterinário oficial e identificação de áreas de risco para a febre aftosa no Rio Grande do Sul

Santos, Diego Viali dos January 2016 (has links)
O serviço veterinário oficial é responsável por proteger a saúde pública e animal. Uma ferramenta que auxilia na busca desse objetivo é a análise de risco, que começou a ser utilizada na década de 1990 pelos serviços veterinários oficiais. Para a realização de uma análise de risco, inicialmente deve-se identificar o perigo, o qual na área da saúde animal, geralmente, é o agente patogênico causador de uma doença. A etapa subsequente é a avaliação de riscos, na qual devem ser ponderadas, com suporte de técnicas específicas, as formas de ocorrência do perigo, bem como a magnitude de suas consequências. Entre as técnicas utilizadas nessa etapa, a análise de decisão por múltiplos critérios tem tido um crescente uso. Essa metodologia consegue associar e analisar, conjuntamente, diversas variáveis e, quando integrada ao sistema de informação geográfica, incorpora a dimensão espacial, tornando a ferramenta mais potente. A terceira etapa da análise de risco refere-se ao manejo dos riscos, que visa a propor medidas que mitiguem o risco, bem como avaliar o custo/benefício de cada medida. A última fase é a comunicação dos riscos, que deve ser iniciada juntamente com a análise de risco em si, deixando aberto um canal permanente de comunicação com todos os atores sociais interessados no estudo. O presente trabalho, inicialmente, realizou uma revisão da literatura sobre análise de risco, objetivando expor sua definição e processo de elaboração, assim como verificar como ela está sendo utilizada, quais são as limitações e os desafios do uso dessa ferramenta pelo serviço veterinário oficial brasileiro. Posteriormente, realizou-se uma avaliação de riscos para determinar as áreas de risco para a ocorrência de febre aftosa no Rio Grande do Sul e, ainda, avaliar o desempenho do sistema de vigilância estadual para essa enfermidade. Como resultado, verificou-se que os desafios para o desenvolvimento de uma análise de risco pelo serviço veterinário oficial brasileiro ainda são grandes, destacando-se aqueles relacionados à falta de dados e de pessoal capacitado, o que, por sua vez, pode estar relacionado com a realização de poucas análises de risco no Brasil. Na avaliação de riscos realizada pela técnica de múltiplos critérios, identificou-se que as regiões de fronteira internacional, além da região de Estrela, foram aquelas que apresentaram as áreas de maior risco de ocorrência da febre aftosa no estado do Rio Grande do Sul. As variáveis “proximidade da fronteira internacional”, “densidade de ruminantes” e “densidade de propriedades com suínos de subsistência” foram as que mais influenciaram no modelo. A “presença da unidade veterinária local no município” e a “quantidade de notificações de suspeita de enfermidade animal” foram as variáveis de maior relevância no indicador criado para avaliar o desempenho do sistema de vigilância. As regiões sudeste e sudoeste apresentaram os melhores desempenhos quando comparados com outras regiões do estado. A avaliação de riscos tornou-se um importante instrumento utilizado pelos gestores dos serviços veterinários oficiais na tomada de decisões, contribuindo para a escolha de alternativas que confiram, cientificamente, o menor risco sanitário. Com base neste estudo, os gestores gaúchos poderão escolher as ações sanitárias específicas para cada região do Rio Grande do Sul, servindo, portanto, como uma ferramenta de auxílio, a fim de mitigar o risco de ocorrência da febre aftosa. / As the main responsibility of the Official Veterinary Service is protecting animal and public health, an important tool to achieve this goals is the risk analysis, which began to be used in the 1990s. In order to conduct a risk analysis, it is initially necessary to identify the hazard, which in animal health is generally the pathogen causing a disease. The next step is risk assessment, which consists in evaluating different forms where hazard occurs as well as the magnitude of its consequences. Among various techniques that could be employed in this stage, the multiple criteria decision analysis has been increasingly used nowadays. This methodology associates and analyses jointly many variables and, when integrated with geographic information system, incorporates the spatial dimension, making it a powerful tool. The third risk analysis step refers to risk management, which aims to propose measures to mitigate the risk and assess costs and benefits of each measure. The communication of the risk is the last stage. It should be initiated along with the risk analysis itself, allowing an open and permanent communication with all interested stakeholders in the study. This work commenced with a literature review of risk analysis, so as to expose its definition and development process, as well as checking how it is being used, what limitations exist and the challenges of this tool usage by the Brazilian Official Veterinary Service. Subsequently, there was conducted a risk assessment to determine the risk areas for Foot and Mouth Disease occurrence in Rio Grande do Sul and also evaluate the State performance on surveillance system for this disease. As a result, the challenges for a development of a risk analysis by the Brazilian Official Veterinary Service are still found large, especially those related to the lack of data and trained personnel, resulting in a small number of this type of studies in Brazil. In this risk assessment study it was observed that international border areas, in addition to Estrela/RS region, were the ones which presented the greatest risk of Foot and Mouth Disease occurrence. The most important variables in the model were “international border proximity”, “ruminant density” and “pig farming properties density”. The “presence of a local veterinary unit in the city” and “the amount of suspected animal disease notifications” were the most relevant variables in the indicator created to evaluate the surveillance system performance. The Southeast and Southwest mesoregions showed the best results when compared with other mesoregions of the State. The risk assessment has become an important tool utilized by Official Veterinary Service managers in decision-making, owing to its scientifically proved contribution, which results in a better sanitary risk judgment by them. Based on this study, local managers can select specific animal health actions for each Rio Grande do Sul mesoregion, providing a supportive tool in order to mitigate the risk of Foot and Mouth occurrence.
276

Sorocaba entre epidemias: a experiência de Álvaro Soares na febre amarela e na gripe espanhola (1897-1918) / Sorocaba between epidemics: Alvaro Soares experience in yellow fever and Spanish flu (1897-1918)

Dall\'Ava, João Paulo 30 July 2015 (has links)
A presente pesquisa investiga as epidemias de febre amarela - em 1897 e 1900 - e de gripe espanhola - em 1918 - ocorridas em Sorocaba e a atuação do médico Álvaro César da Cunha Soares no seu combate, a fim de revelar as condições sanitárias de uma cidade que passava por grandes transformações, como o crescimento urbano e a industrialização, em um contexto de consolidação da medicina oficial e de acirrados debates em torno das questões relacionadas à saúde pública. Para tanto, traça-se um panorama das condições sanitárias e de saúde pública de Sorocaba entre o final do século XIX e o início do século XX, apontando o agravamento dos problemas sociais e o aumento do número de casos de determinadas enfermidades. Desse modo, pretende-se demonstrar como a condição de vida da população pobre sorocabana foi se deteriorando cada vez mais enquanto a cidade apresentava um relativo crescimento urbano e industrial. As epidemias de febre amarela são reconstituídas, abordando-se questões políticas, sociais e científicas que se desenrolaram no decorrer dos surtos epidêmicos, em um contexto de disputa entre o poder estadual, representado pelo Serviço Sanitário do Estado de São Paulo, e os poderes locais, representados por médicos e autoridades públicas municipais, na condução das medidas de combate às epidemias. A epidemia de gripe espanhola na cidade representou um desafio às autoridades públicas locais e uma ameaça à estabilidade econômica local - em um momento em que o crescimento industrial da cidade era colocado em evidência. Desse modo, estudando as epidemias que assolaram Sorocaba na virada do século XIX para o XX e acompanhando a atuação de Álvaro Soares nesse contexto, pretende-se compreender melhor a relação entre a consolidação da medicina oficial no Estado de São Paulo e suas implicações nas práticas em saúde pública / This research investigates epidemics of yellow fever - in 1897 and 1900 - and the Spanish flu - in 1918 - occurred in Sorocaba and the performance of the medical Álvaro César Soares da Cunha in combating them, in order to reveal the sanitary conditions of a city passing through major transformations, such as urban growth and industrialization, in a context of consolidation of official medicine and heated debates on issues related to public health. To this end, draws up an overview of public health and sanitary conditions of Sorocaba in the late nineteenth and the early twentieth century, pointing to the worsening of social problems and the increasing number of cases of certain diseases. Thus, it is intended to demonstrate how the living conditions of the poor in Sorocaba was deteriorating more and more as the city had a relative urban and industrial growth. The yellow fever epidemics are reconstituted, addressing political, social and scientific issues that unfolded over the outbreaks, in a dispute context between state power, represented by the State Sanitation Service of São Paulo, and local authorities, represented by physicians and municipal authorities, in the conduct of measures to combat epidemics. The Spanish flu epidemic in the city was a challenge to local public authorities and a threat to local economic stability - at a time when the industrial growth of the city was placed in evidence. Thus, studying the epidemics that ravaged Sorocaba in the late nineteenth century to the twentieth and monitoring the performance of Alvaro Soares in this context, it is intended to better understand the relationship between the consolidation of official medicine in the State of São Paulo and its implications for practice in public health
277

Avaliação da imunogenicidade e reatogenicidade da vacina contra febre amarela em pessoas que vivem com HIV / Immunogenicity and reactogenicity of yellow fever vaccine among HIV-infected persons

Silva, Vivian Helena Iida Avelino da 01 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A vacina contra febre amarela é a principal forma de prevenção da doença, e é raramente associada a eventos adversos graves, para os quais pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) teoricamente possuem risco aumentado. Nessa população, estudos sugerem que a imunogenicidade da vacina é inferior, e fatores associados à resposta vacinal são pouco conhecidos. Neste estudo, avaliamos a imunogenicidade e reatogenicidade da vacina contra febre amarela em pessoas infectadas por HIV e controles, comparando os títulos de anticorpos neutralizantes, ocorrência de viremia pelo vírus vacinal e eventos adversos após a vacinação, e investigamos potenciais preditores da resposta vacinal. Avaliamos ainda o grau de conhecimento a respeito da febre amarela e a adesão às recomendações de vacinação entre pessoas que vivem com HIV. MÉTODOS: No Estudo 1, indivíduos com infecção por HIV e controles com indicação de receber a vacina foram incluídos em uma coorte prospectiva com um ano de acompanhamento, com avaliação periódica de eventos adversos, viremia pelo vírus vacinal e títulos de anticorpos neutralizantes específicos contra febre amarela após a vacinação. No Estudo 2, indivíduos com infecção por HIV sob tratamento antirretroviral e controles com uma única dose da vacina contra febre amarela no passado foram incluídos em um estudo de corte transversal para avaliação dos títulos de anticorpos neutralizantes contra febre amarela. Finalmente, no Estudo 3 pessoas infectadas por HIV foram convidadas a completar um questionário avaliando o grau de conhecimento a respeito da febre amarela e a adesão às recomendações de prevenção. RESULTADOS: Não observamos entre pessoas infectadas por HIV maior risco de viremia pelo vírus vacinal, ocorrência de eventos adversos ou diferença estatisticamente significante nos títulos de anticorpos nos primeiros três meses após a vacinação. Entretanto a persistência de anticorpos foi significantemente inferior entre indivíduos infectados por HIV, e associou-se inversamente à relação CD4+/CD8+, um marcador de ativação imune e inflamação de importância crescente. Nas respostas ao questionário, embora os participantes tenham demonstrado conhecimento a respeito da febre amarela e sua prevenção, a prevalência de discrepância entre as recomendações e o uso da vacina foi de 19%. CONCLUSÕES: Nossos resultados enfatizam a necessidade de novos estudos e intervenções entre pessoas infectadas por HIV a fim de melhorar a adesão às recomendações de uso da vacina, reduzir a ativação imune excessiva associada à pior resposta vacinal, e determinar o intervalo de tempo ideal para administração de reforço vacinal nessa população / INTRODUCTION: The yellow fever vaccine is the main prevention strategy against the disease, and is rarely associated with severe adverse events for which HIV-infected persons present theoretical increased risk. Studies suggest that the immune response to the vaccine is reduced in this population, but predictors of the vaccine immunogenicity are not well known. In this study, we assessed yellow fever vaccine immunogenicity and reactogenicity among HIV-infected persons and controls by comparing yellow fever-specific neutralizing antibody titers, detection of viremia by the vaccine virus and adverse events following vaccination. We also investigated potential predictors of vaccine response. Furthermore, we assessed knowledge and perceptions about yellow fever, and adherence to yellow fever vaccine recommendations among HIV-infected individuals. METHODS: In Study 1, HIV-infected participants and controls with indication to receive yellow fever vaccine were enrolled in a prospective cohort study and followed for one year with serial assessments of adverse events, viremia by the vaccine virus and yellow fever-specific neutralizing antibody titers after vaccination. In study 2, HIV-infected individuals under antiretroviral therapy and controls with a history of a single dose of yellow fever vaccine in the past were enrolled in a cross sectional study to evaluate yellow fever-specific neutralizing antibody titers after vaccination. Finally, in Study 3, HIV-infected persons under clinical follow up were invited to complete a survey assessing knowledge and perceptions about yellow fever and adherence to yellow fever prevention recommendations. RESULTS: We found no increased risk for the occurrence of viremia by the vaccine virus or adverse events, and no significant difference in yellow fever-specific antibody titers among HIVinfected participants in the first three months after vaccination. However, the duration of antibody response was reduced in HIV-infected persons, and was inversely associated to CD4+/CD8+ ratio, a biomarker of immune activation and inflammation of increasing importance. In the survey responses, although participants demonstrated awareness about yellow fever and yellow fever prevention, the prevalence of discrepancy between vaccine recommendation and actual compliance was 19%. CONCLUSIONS: Our results reinforce the need for new studies and interventions among HIVinfected persons to improve adherence to yellow fever vaccine recommendations, reduce excessive immune activation associated with impaired vaccine response, and to determine the ideal interval for a booster vaccination in this population
278

Impacto do uso de técnicas microbiológicas para o estreptococo beta hemolítico do grupo A no diagnóstico e tratamento das faringotonsilites / Impact of the use of microbiological techniques for Group A Streptococcus in the diagnosis and treatment of sore throats

Cardoso, Debora Morais 23 April 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A Faringotonsilite é doença comum nos consultórios e prontosocorros de pediatria. OBJETIVOS: Avaliar o impacto da realização rotineira da prova rápida para pesquisa de estreptococo do grupo A (PRE) no diagnóstico e tratamento da faringotonsilite aguda em crianças e adolescentes atendidos em um Hospital Geral. MÉTODOS: Trata-se de um estudo prospectivo, observacional, de protocolo de atendimento, instituído no Pronto-Socorro do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo para o atendimento de crianças e adolescentes com diagnóstico de faringotonsilite aguda. RESULTADOS: Foram estudadas 1039 crianças e adolescentes. Com base no quadro clínico, antibiótico seria prescrito em 530 pacientes (51%), e com o uso da PRE e/ou cultura de orofaringe foi prescrito em 268 (25,8%) pacientes. Das 509 crianças que não receberiam antibiótico pelo quadro clínico, 157 tiveram PRE e/ou cultura de orofaringe positiva. O diagnóstico baseado no quadro clínico apresentou sensibilidade de 63,06% (IC-95%:62,95-63,17%); especificidade de 57,33% (IC-95%:57,25-57,41%); valor preditivo positivo de 50,57% (IC-95%:50,47-50,66%) e valor preditivo negativo de 69,16% (IC-95%: 50,47-50,66%). CONCLUSÕES: Neste estudo o diagnóstico clínico da faringotonsilite estreptocócica mostrou baixa sensibilidade e especificidade. O uso rotineiro da prova rápida para pesquisa de estreptococo permitiu uma redução do uso de antibiótico e a identificação de crianças e adolescentes com faringotonsilite estreptocócicas que não receberiam antibiótico e estariam sob o risco das complicações da infecção estreptocócica / BACKGROUND: Sore throat is a common disease in the pediatric emergency room. OBJECTIVES: The objective of this study was to evaluate the impact of routine performance of rapid antigen detection test (RADT) in the diagnosis and treatment of acute pharyngitis in children treated at an academic hospital. METHODS: This is a prospective, observational, protocol compliance, established at the Emergency of Hospital Universitário - Universidade de São Paulo for the care of children and adolescents diagnosed with acute pharyngitis. RESULTS: We studied 1039 children and adolescents. Based on clinical findings, antibiotic would be prescribed in 530 patients (51%) and using the RADT or sore throat culture was prescribed in 268 patients. Of the 509 children who did not receive antibiotics for the clinical, 157 had positive RADT or sore throat culture. The diagnosis based on clinical sensitivity was 63,06% (IC 95% 62,95- 63,17%), specificity 57,3% (IC 95% 57,25-57,41%), positive predictive value of 50,57% (IC 95% 50,47-50,66%) and negative predictive value of 69,16% (IC 95% 50,47-50,66%). CONCLUSIONS: In this study the clinical diagnosis of streptococcal pharyngitis had low sensitivity and specificity. The routine use of rapid test for streptococcal research led to a reduction of antibiotic use and the identification of a risk group for complication of streptococcal infection
279

Arbovírus Morumbi (Phlebovirus : Bunnyaviridae) - estudo histopatológico e imuno-histoquímico do fígado na infecção experimental em camundongos: comparação entre as vias cerebral, intraperitoneal e subcutânea

BARROS, Vera Lúcia Reis Souza de January 2000 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-03-19T20:01:22Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_ArbovirusMorumbiPhlebovirus.pdf: 62905996 bytes, checksum: a5b43d27d591f2456824a2b93e0fe46c (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-03-21T13:33:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_ArbovirusMorumbiPhlebovirus.pdf: 62905996 bytes, checksum: a5b43d27d591f2456824a2b93e0fe46c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-03-21T13:33:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_ArbovirusMorumbiPhlebovirus.pdf: 62905996 bytes, checksum: a5b43d27d591f2456824a2b93e0fe46c (MD5) Previous issue date: 2000 / O vírus Morumbi é membro do sorogrupo Phlebotomus fever (família Bunyavírídae: gênero Phlebovírus) nativo da Região Amazônica. Seu vetor é desconhecido, mas supõem-se ser transmitido por flebotomíneos. Foi isolado em 1988 de ser humano apresentando quadro febril agudo. Este arbovírus, quando inoculado em camundongo por via cerebral, demonstrou viscerotropismo, induzindo inclusive lesões no fígado do animal inoculado. Com os objetivos de: i) estabelecer as características anátomo-patológicas e imuno-histoquímicas em fígado de camundongos albinos Swíss recém-nascidos experimentalmente infectados pelo vírus Morumbi; ii) verificar se o vírus apresenta hepatotropismo diferenciado na dependência de inoculação pelas vias cerebral, peritoneal ou subcutânea; iii) caracterizar detalhadamente os padrões anátomo-patológicos sequenciais no fígado; iv) demonstrar a localização do antígeno viral no tecido hepático ao longo da infecção experimental; v) estudar possíveis inter-relações entre os achados anátomo-patológicos e os imuno-histoquímicos. Foram estudados experimentalmente 71 camundongos Swíss recém-nascidos (dois e três dias), distribuídos ao final do experimento como segue: 21 animais inoculados por via intracerebral (IC), 21 por via intraperitoneal (IP) e 29 animais inoculados por via subcutânea (SC). Utilizou-se a dose infectante 5,0DL 50 /0,02ml de suspensão de vírus. Outros trinta, animais que não receberam inóculos, foram utilizados como grupo controle. Subgrupos de oito animais (seis inoculados e dois do grupo controle) foram sacrificados diariamente a intervalos de 24 em 24 horas, até 96 horas para os grupos IC e IP e até 120 horas para o grupo SC. Fragmentos de fígado de todos os animais foram fixados em solução de formalina neutra a 10%, incluídos em parafina, de onde foram obtidos cortes de 5 mm que foram corados pela técnica de hematoxilina-eosina para análise morfológica e, cortes adicionais, foram submetidos à técnica de imuno-histoquímica (Sistema Envision, DAKO, USA), utilizando a fosfatase alcalina e soro hiperimune do vírus Morumbi preparado em camundongos jovens, para detecção de antígeno viral. Foram estudados seis parâmetros de lesão em áreas portais e nove outros nos lóbulos, que foram semiquantificados numa escala que variou de zero (0) a três cruzes (+++), onde zero significou ausência de lesão e três cruzes lesão intensa. À microscopia óptica, ficou evidente que o vírus Morumbi inoculado em camundongos por três diferentes vias induz lesões em áreas portais e lobulares, caracterizando uma hepatite aguda com presença de corpúsculos acidófilos, semelhantes aos corpúsculos de Councilman -Rocha Lima, de distribuição irregular nos lóbulos, cujo aparecimento foi observado 24 horas pós-inoculação (p.i.) e atingiu o máximo de intensidade às 72 horas p.i. em animais inoculados por via IP. O exame imuno-histoquímico mostrou presença leve de antígeno viral a partir de 24 horas p.i. no grupo IC e a partir de 48 horas p.i. nos grupos IP e SC, havendo certo paralelismo em relação a intensidade de lesão morfológica, tendo- se observado o máximo de detecção de antígeno viral em animais inoculados por via IP e sacrificados às 72 horas p.i. A distribuição geral de antígeno foi observada especificamente nos lóbulos hepáticos, no citoplasma de hepatócitos íntegros e necrosados e no interior de células de Kupffer, não havendo preferência por nenhuma das três zonas do lóbulo. Concluiu-se que: i) o modelo de infecção experimental em camundongos foi excelente para o estudo das lesões causadas pelo vírus Morumbi, podendo ser selecionada a via IP como referencial; ii) em todas as vias utilizadas (IP, IC e SC) se confirmou a infecção pelo vírus Morumbi com marcante detecção de seu antígeno, no tecido hepático de camundongos Swiss; iii) a presença de antígeno do vírus Morumbi no fígado desses camundongos associou-se ao aparecimento de hepatite aguda, com necrose focal; iv)hepatite intensa pôde ser observada em fígado de camundongos sacrificados 72 h p.i. com o vírus Morumbi por via IP, o que não foi verificado com as outras duas vias; v) a hepatite aguda mostrou-se limitada, neste experimento, tendendo a desaparecer na maioria dos camundongos inoculados, com avançar das horas; vi) colestase não alteração freqüente na hepatite experimental pelo vírus Morumbi, quando inoculada por via IC, IP e SC; vii) o antígeno do vírus Morumbi teve predominância pela localização intracitoplasmática, padrão granular, nos hepatócitos e células de Kupffer; viii) antígeno viral foi detectado em fragmento hepático de animais experimentalmente inoculados com o vírus Morumbi, a partir das 24 horas via IC e a partir de 48 horas nas vias IP e SC. / Morumbi virus is a member of Phlebotomus Fever serogroup (Bunyaviridae family, Phlebovirus genus), native from the Brazilian Amazon region. It'svector is unknown, but is supposed to be, transmitted by phlebotomine sandflies. It was isolated in 1988 from a human presenting an acute febrile illness. When inoculated in the brain of Newborn Swiss mice, this arbovirus showed visceral tropism, including liver damage. In order to establish the anatomopathological and immunohistochemical characteristics in the liver of albino Swiss suckling mice experimentally infected with Morumbi virus; to assess the differences of tropism of the virus in the liver following the intra cerebral, intra peritoneal or subcutaneous routes of inoculation; to detail the sequence of anatomical and pathological events in the liver; to demonstrate the location of the viral antigen in the hepatic tissue during the experimental assay; and to study the possible relationship between the anatomopathological and immunohistochemical findings, an experimental study was conducted with 71 Newborn Swiss mice (two or three days of age), distributed as follows: 21 received intra cerebral inoculation (IC), 21 received intraperitoneal inoculation (IP) and 29 received subcutaneous inoculation (SC). 0.02ml of virus suspension was used as the infectious dose. The control was comprised of 30 mice that were not inoculated. Subgroups of 8 mice (6 inoculated, 2 controls) were euthanized daily, at intervals of 24 - 96 hours in the IC and IP groups, and until 120 hours in the SC group. Liver specimens from all mice were fixed in a 10% neutral formalin solution, then embedded in paraffin wax to obtain 5f.lm sections that were stained with haematoxylin/eosin for morphological analysis. Immunohistochemical technique (Envision System, DAKO, USA) was employed in additional sections, using alkaline phosphatase and hyper-immune anti-Morumbi virus serum prepared into suckling mice, to detect the viral antigen. 6 patterns of portal lesion and 9 patterns of lobule lesion were studied in a scale from zero (0) to three (+++), where zero represented absence of lesion and three represented severe lesion. Light microscopy examination revealed that Morumbi virus was able to produce hepatic lesions in the portal and lobular areas when inoculated in mice in three different routes, raising an acute hepatitis, in which bodies similar to Councilman - Rocha Lima bodies were observed, irregularly distributed in the lobules. The appearance of those bodies occurred 24 hours post-inoculation (pi), with a peak at 72 hours pi in miceis inoculated. The immunohistochemical technique showed mild presence of viral antigen from 24 hours after inoculation in IC group and from 48 hours after in IP and SC groups, showing a certain parallelism between the detection of viral antigens and the morphological lesions. Maximum detection of the viral antigen was observed in IP rout, specially those mice euthanized at 72 hours pi. General distribution of the antigen was concentrated in the hepatic lobules, in the cytoplasm of normal and necrotic hepatocytes, as well as inside the Kupffer cells, without any preference for the three lobule areas. The following conclusions are made: i) experimentally infected mice model was excellent to study the Morumbi virus-induced lesions, with preference to IP rout; ii) in all inoculated routes (IP, IC and SC) there were evidence of Morumbi virus infection, with a remarkable detection of its antigen in the hepatic tissue of Swiss mice; iii) Morumbi virus antigen detected in the liver of Swiss mice was associated with acute hepatitis and with focal necrosis; iv) an intense acute hepatitis occurred in the liver of euthanized mice 72 hours pi with Morumbi virus by the intraperitoneal route but was not observed in the other two used routes; v) in this experiment, acute hepatitis was limited, showing a clear tendency to disappear in the follow up in the majority of inoculated animals; vi) cholestasis was not very often observed in the experimental hepatitis due to Morumbi virus; vii) Morumbi virus antigen was detected predominantly in the cytoplasma and was exhibiting a granular pattern in hepatocytes and Kupffer cells; viii) Morumbi viral antigen was detected as early as 24 hours in hepatic tissue in IC route and 48 hours after IP and SC routes.
280

Febre amarela nas Américas: uma comparação das concepções médicas e procedimentos experimentais de Carlos Juan Finlay e Emilio Marcondes Ribas

Ortiz, Carlos Eduardo 30 April 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T14:16:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carlos Eduardo Ortiz.pdf: 624101 bytes, checksum: def7f14a4bd49d23d1cce45fef96f118 (MD5) Previous issue date: 2008-04-30 / This research presents an analysis of important studies on the yellow fever carried through in the American continent, since the first registered manifestation of the illness, in ends of century XVII, until the to prove of the paper vector of the mosquitoes in its propagation, in ends of century XIX. In the three here described main studies, it was looked to establish the estimated theoreticians who had guided the inquiries. In century XVII, in Pernambuco, the medical João Ferreitra Rosa investigated the causes of the epidemic that devastated the e region attributed them a set to it of factors that easily are identified by its source of old conceptions on the infection of the illnesses. To the little two of these slight knowledge they appear clearly spread out in the studies of Rose, from that the illnesses if originate or are transmitted by miasmas and to its emanations and of that the illness appears for a disequilibrium of the moods of the body, as established by the galena medicine. Another important moment of the research on the yellow fever can be pointed in the end of century XIX when the paper of the mosquitoes in the transmission of the illness was discovered. This occurred in Cuba, enters the years of 1881 and 1883, when the doctor Carlos Juan Finlay supplied diverse types of experimental evidences that pointed with respect to the mosquito Stegomyia fasciata, finally, Aedes aegypti, as transmitting agent of the yellow fever. Medical commissions directed by the American government Cuba had multiplied the number of experimental evidences in the same direction, in the year of 1900. In the present analysis, it was looked to indicate in the studies of Finlay aspects derived from the development of the experimental medicine to the long one of century XIX, as the microbiana theory and the pathology. At the same time, it was identified, in the delineation of the experimental procedures of Finlay and subsequent conclusions from there derived, the still important presence of some factors that if can track since the slight knowledge of miasmas. In São Paulo, between 1901 and 1902, the doctor Emilio Marcondes Ribas having knowledge of the works of Finlay, and other researchers, that identified insects as transmitting agents of illnesses, carried through its proper comments and experiments. In the studies of Ribas also the dialogue with slight knowledge derived from the old doctrines was found, but the reached results had taken it to exclude it from the set of the causes of the illness any another factor that was not the mosquitoes and the microbe agent. Opposing discontinuity historiography that costume to attribute to the microbe theory an authentic revolution in the medicine, the research analyzed here points with respect to another model. In the studied case, the ticket of a theoretical model for another one gradual occurred, for nuances, permanencies larding the new features / Esta pesquisa apresenta uma análise de estudos importantes sobre a febre amarela realizados no continente americano, desde a primeira manifestação registrada da doença, em finais do século XVII, até a constatação do papel vetor dos mosquitos na sua propagação, em finais do século XIX. Nos três estudos principais aqui descritos, procurou-se estabelecer os pressupostos teóricos que guiaram as investigações. No século XVII, em Pernambuco, o médico João Ferreira Rosa investigou as causas da epidemia que assolava a região e atribuiu-as a um conjunto de fatores que são facilmente identificadas por sua proveniência de antigas concepções sobre o contágio das doenças. Ao menos duas dessas noções aparecem claramente difundidas nos estudos de Rosa, a de que as doenças se originam ou são transmitidas pelos miasmas e às suas emanações e a de que a doença aparece por um desequilíbrio dos humores do corpo, conforme estabelecido pela medicina galênica. Outro momento importante da pesquisa sobre a febre amarela pode ser apontado no final do século XIX quando foi descoberto o papel dos mosquitos na transmissão da doença. Isto ocorreu em Cuba, entre os anos de 1881 e 1883, quando o médico Carlos Juan Finlay forneceu diversos tipos de evidências experimentais que apontavam para o mosquito Stegomyia fasciata, por último, Aedes aegypti, como agente transmissor da febre amarela. Comissões médicas encaminhadas pelo governo americano a Cuba multiplicaram o número de evidências experimentais no mesmo sentido, no ano de 1900. Na presente análise, procurou-se indicar nos estudos de Finlay aspectos derivados do desenvolvimento da medicina experimental ao longo do século XIX, como a teoria microbiana e a patologia. Ao mesmo tempo, foi identificada, no delineamento dos procedimentos experimentais de Finlay e subseqüentes conclusões daí derivadas, a presença ainda importante de alguns fatores que se podem rastrear desde as noções de miasmas. Em São Paulo, entre 1901 e 1902, o médico Emilio Marcondes Ribas tendo conhecimento dos trabalhos de Finlay, e de outros pesquisadores, que identificavam insetos como agentes transmissores de doenças, realizou suas próprias observações e experimentos. Nos estudos de Ribas também foi encontrado o diálogo com noções derivadas das velhas doutrinas, mas os resultados alcançados levaram-no a excluir do conjunto das causas da doença qualquer outro fator que não fosse o mosquito e o agente microbiano. Contrariando historiografia descontinuísta que costuma atribuir à teoria microbiana uma autêntica revolução na medicina, as pesquisas aqui analisadas apontam para outro modelo. No caso estudado, a passagem de um modelo teórico para outro ocorreu gradativamente, por nuanças, por permanências entremeando as novidades

Page generated in 0.0233 seconds