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A distilia em espécies de Rubiaceae do bioma cerrado

Consolaro, Hélder Nagai 03 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-12-01T17:20:08Z No. of bitstreams: 1 TESE_2008_HelderNagaiConsolaro.pdf: 2398242 bytes, checksum: a211ae84c9f37e7782247505b937f1b6 (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-02-11T16:36:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE_2008_HelderNagaiConsolaro.pdf: 2398242 bytes, checksum: a211ae84c9f37e7782247505b937f1b6 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-02-11T16:36:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_2008_HelderNagaiConsolaro.pdf: 2398242 bytes, checksum: a211ae84c9f37e7782247505b937f1b6 (MD5) / Distilia é um tipo de sistema reprodutivo que apresenta características morfológicas (morfos florais) e fisiológicas (sistemas de incompatibilidade) como forma de potencializar a xenogamia. Dentre as 28 famílias de Angiospermas que apresentam esse sistema, Rubiaceae é a que tem a maior riqueza. No Cerrado, o destaque da família não é diferente, pois ela é considerada a sétima mais rica do bioma. Este estudo foi estruturado em três capítulos e, conjuntamente, teve como objetivo a caracterização do sistema distílico das espécies de Rubiaceae do bioma Cerrado. A coleta de dados foi composta por trabalhos de campo desenvolvidos na região do Distrito Federal, especificamente no Parque Nacional de Brasília, Estação Ecológica de Águas Emendadas e Área de Proteção Ambiental das bacias do Gama e Cabeça de Veado, e por informações obtidas de herbários, referências bibliográficas, observações de campo e comunicação pessoal com outros pesquisadores. O primeiro capítulo verificou por meio de dados de herbários, referências bibliográficas, observações de campo e comunicação pessoal a ocorrência dos morfos e a fenologia das espécies distílicas de Rubiaceae do Cerrado. Foram analisadas 175 espécies, das quais 88% foram tipicamente distílicas e 12% foram consideradas espécies variantes. A floração e a frutificação das espécies analisadas ocorreram ao longo do ano, contudo o pico da floração se concentrou de novembro a janeiro e o da frutificação de fevereiro a maio. O segundo capítulo utilizou somente dados de campo, averiguando a morfometria floral e a razão dos morfos de 17 espécies distribuídas no Distrito Federal. As populações de Psychotria capitata, P. hoffmannseggiana, P. leiocarpa, P. mapourioides, P. racemosa, P. trichophoroides, uma população de P. carthagenensis, Palicourea marcgravii, P. officinalis, P. rigida, Galianthe peruviana, G. valerianoides e Declieuxia fruticosa apresentaram os dois morfos florais com razão equilibrada de 1:1, enquanto as populações de Coccocypselum lanceolatum, Psychotria prunifolia e uma outra de P. carthagenensis apresentaram monomorfismo longistilo. A presença de hercogamia recíproca precisa foi encontrada apenas em D. fruticosa, Psychotria mapourioides e na população distílica de P. carthagenensis. A maioria das espécies apresentou o comprimento da corola, os lóbulos estigmáticos e/ou a separação estigma-antera maiores no morfo brevistilo. Por fim o terceiro, um capítulo que também utilizou dados de campo, estudou os aspectos distílicos ligados à biologia reprodutiva de quatro espécies de Palicourea. As espécies Palicourea marcgravii e P. officinalis apresentaram-se como tipicamente distílicas em função da presença dos dois morfos florais, da razão equilibrada dos mesmos e do sistema de auto e intramorfo incompatibilidade. Já as espécies P. coriacea e P. macrobotrys apresentaram-se como variantes pela ocorrência de indivíduos homostilos junto aos morfos distílicos na primeira espécie e pelo morfo homostilo ser exclusivo na segunda espécie. Levando em consideração os resultados encontrados no presente estudo, é possível dizer que o sistema distílico das espécies de Rubiaceae do Cerrado é pouco variável. Entre os taxa que apresentaram variação, parece que a homostilia e o monomorfismo são os caminhos evolutivos mais comuns. Não se sabe ainda as forças evolutivas que determinam essas variações, contudo acredita-se que as características genéticas intrínsecas de cada táxon têm uma considerável influência e que cada espécie pode responder de forma diferente, ou até mesmo não responder, perante as mesmas pressões seletivas a que estão submetidas. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Distyly is a type of reproductive system whose morphological (floral morphs) and physiological features (incompatibility system) are used as a mechanism for increasing xenogamy. Among the 28 Angiosperm families presenting this system, Rubiaceae is the richest. In the Cerrado, the importance of this family is not different, since it is considered to be the seventh richest. This study was organized in three chapters and the objective was to characterize the distylous system of Rubiaceae species from the Cerrado biome. Data were collected during fieldwork carried out in the region of the Distrito Federal (National Park of Brasília, Águas Emendadas Ecological Station and Environmental Protection Area “Gama e Cabeça de Veado”). Further, information was gathered in Herbaria, bibliographic references, observation of field and communication with researchers. The Chapter 1 studied the occurrence of morphs and phenology of Rubiaceae distylous species from Cerrado. Were analyzed 175 species, of which 88% were considered typically distylous and 12% as variants. The flowering and fructification of the species analyzed occurred continuously along the year, although the peaks flowering was of November - January and fructification was February at May. The Chapter 2 studied floral morphometric with the morph ratio of 17 species found in Distrito Federal. Populations of Psychotria capitata, P. hoffmannseggiana, P. leiocarpa, P. mapourioides, P. racemosa, P. trichophoroides, single populations of P. carthagenensis, Palicourea marcgravii, P. officinalis, P. rigida, Galianthe peruviana, G. valerianoides and Declieuxia fruticosa showed a balanced ratio (1:1) of the two floral morphs, while populations of Coccocypselum lanceolatum, Psychotria prunifolia and another of P. carthagenensis showed pin monomorphism. The presence of reciprocal herkogamy was observed only in D. fruticosa, Psychotria mapourioides and P. carthagenensis distylous population. The majority of the species presented the corolla length, stigma lobe length and/or separation stigma-anther larger in thrum morph. The Chapter 3 studied distylous aspects to reproductive biology of four Palicourea species. The species Palicourea marcgravii and P. officinalis were typically distylous due to the presence of two floral morphs, the in ratio, and also the self and intramorph incompatibility. However, P. coriacea and P. macrobotrys were variants because homostylous individuals occur together with distylous morphs in first specie, and because the homostyle morph is dominant in the second. Considering the results achieved in this study, it is possible to state that the distyly system of Rubiaceae species from Cerrado is stable. Among these groups that presented variation, homostyly and monomorphism may be the most common evolutionary pathways. It is still unknown which evolutional drivers determine those differences. However, it is likely that intrinsic genetics characteristics of each taxon have a considerable influence, and also that species may respond differently to the same selective pressures, or they may not present any response.
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Fenologia e características físicas da lima ácida 'Tahiti' cultivada sob irrigação no Distrito Federal / Phenology and physical characteristics of acid Tahiti limes, grown under drip irrigation in Brazil’s Federal District

Junqueira, Lívia Pereira 13 March 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2009. / Submitted by Ângela Christina (angelchris@bce.unb.br) on 2009-05-12T18:06:29Z No. of bitstreams: 1 2009_LiviaPereiraJunqueira.pdf: 1420808 bytes, checksum: e82f7db71d5e0905ae854971b1ebd61b (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2009-05-14T12:12:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_LiviaPereiraJunqueira.pdf: 1420808 bytes, checksum: e82f7db71d5e0905ae854971b1ebd61b (MD5) / Made available in DSpace on 2009-05-14T12:12:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_LiviaPereiraJunqueira.pdf: 1420808 bytes, checksum: e82f7db71d5e0905ae854971b1ebd61b (MD5) Previous issue date: 2009-03-13 / A fruticultura é uma atividade que vem crescendo no Distrito Federal, destacando-se o cultivo da lima ácida „tahiti‟ (Citrus latifolia Tanaka). Entretanto, a área cultivada com essa frutífera vem diminuindo devido à falta de informações e técnicas de cultivo. Dessa forma, para oferecer informações técnicas e científicas como subsídios para se produzir lima ácida tahiti no período de entressafra no Distrito Federal e região geoeconômica, objetivou-se, neste trabalho, gerar informações sobre alguns parâmetros fenológicos do limão tahiti cultivado sob irrigação, como o período de carpogênese a partir de flores emitidas de junho de 2007 a maio de 2008 e as taxas de rendimentos de suco, taxas de vingamento, crescimento de frutos, espessuras de cascas e massas frescas dos fruto gerados e desenvolvidos neste período. As flores marcadas foram analisadas mês a mês até que os frutos delas originados atingissem o ponto de colheita. As médias dos dados obtidos foram comparadas pelo teste de Tukey e Scott-Knot a 5% de probabilidade. Houve uma grande variação no período de carpogênese, de 121 a 183 dias, em função da época do ano, sendo que frutos que se desenvolveram em períodos de baixas temperaturas obtiveram os maiores períodos até o ponto de colheita. A partir dessa informação é possível estabelecer a época para que a indução floral seja feita, a fim de se obter frutos na entressafra. Há uma tendência de menor crescimento dos frutos nos meses mais frios, concluindo que temperaturas baixas causam um efeito depressivo no crescimento do fruto e retardam a maturação. Estatisticamente, as menores taxas de vingamento ocorreram nas flores marcadas nos meses de fevereiro, março e maio. Porém, analisando os outros meses que não diferiram pelo teste de Scott-Knot, percebe-se que as maiores taxas ocorreram na estação mais seca, devido à ausência da antracnose. As características físicas peso do fruto e tamanho do fruto também estão relacionadas às variáveis climáticas, sendo que a estação do ano com temperaturas mais elevadas proporcionou frutos maiores e mais pesados. Entretanto, essa diferença não é suficiente para que os frutos sejam rejeitados pelo mercado. Os frutinhos que se desenvolveram em meses mais frios têm um maior período de carpogênese, mas atingirão o tamanho característico para a comercialização. Em relação ao teor de suco, conclui-se que não há interferência da baixa umidade relativa do ar no teor de suco presente nos frutos. Há correlação positiva entre o peso do fruto e peso das cascas e alvéolos e entre peso de cascas e alvéolos e espessura de casca. A correlação foi negativa entre teor de suco e peso de cascas e alvéolos e entre espessura de casca e teor de suco. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Fruit production, and especially of tahiti acid lime (Citrus latifolia Tanaka) is increasing in the Federal District. However, the area devoted to cultivation of tahiti limes is declining, owing to a lack of technical information and techniques for inducing offseason fruit set. This paper aims to generate scientific information on phenological parameters, with a view to assisting in the development of techniques for harvesting tahiti limes in the offseason, in the Federal District and adjacent regions. Phenological parameters studied included the carpogenesis period (from blossom to harvesting) assessed by examining blooms flowering between June 2007 and May 2008, juice yields, fruit set rates, fruit development rates, peel thickness, and fruit weight. Labeled flowers were examined each month until the fruit was ready for harvesting. Average data obtained was compared using the Tukey & Scott-Knott test at a 5% probability. There was considerable variation in the capogenesis period (from 121 to 183 days) depending upon the season, and fruits that developed during periods of lower temperature took the longest to ripen. Based on this information, fruit growers can determine the best moment to commence floral induction, in order to obtain offseason fruits. Fruits tend to grow more slowly and take longer to ripen in months when temperatures are low. Statistically, the lowest fruit set rates occurred with flowers labeled in February, March, and May. However, results of the Scott-Knot test indicate that the highest fruit set rates occurred during the dry season, probably due to a lower incidence of anthracnose. Alterations to such physical characteristics as weight and size of the fruit are also related to climatic variations, and larger and heavier fruits tend to be produced in the season with the highest temperatures. Such differences are not, however, sufficient to lead markets to reject the fruits. Smaller fruits that develop in colder months have a longer carpogenesis period, but nonetheless finally reach an acceptable marketing size. Low relative humidity does not affected juice yields. A positive correlation was found between the weight of the fruit and the weight of the peel and alveoli; and between the weight of the peels and alveoli and peel thickness. A negative correlation was detected between juice content and the weight of peel and alveoli; and between peel thickness and juice content.
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Clima e fenologia de cultivares de pessegueiro (Prunus persica) na região do Alto e Médio Vale do Uruguaí, RS / Climate and phenology of peach (Prunus persica) in the region of the high and middle valley of Uruguai

Lazzari, Marcondes January 2011 (has links)
O consumo de pêssego se expandiu no Brasil durante a última década. A Região do Alto e Médio Vale do Uruguai, RS, apresenta características potencialmente favoráveis ao cultivo do pessegueiro. Ao avaliar a adaptação de uma cultivar de pessegueiro a uma região, é necessário conhecer o clima e a fenologia das plantas, relacionando-a com horas de frio (HF) para saída da endodormência e com graus-dia (GD) para o seu desenvolvimento. O entendimento das relações entre fenologia e meteorologia contribui para melhorar o manejo da cultura. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o clima regional e determinar o comportamento do pessegueiro nas condições meteorológicas locais. Para a caracterização climática, sistematizaram-se dados de Iraí, RS e, a partir de uma imagem de altitudes e equações derivadas, produziram-se imagens usando o programa IDRISI. Foram observadas fenologia, fenometria e qualidade de fruto nos anos de 2000 a 2003 e 2005 a 2007, de 18 cultivares. Determinaram-se início e fim de brotação, floração, crescimento e maturação; diâmetro de fruto, firmeza de polpa, sólidos solúveis e acidez titulável. Os dados meteorológicos de precipitação pluvial (PP) foram medidos no local do experimento e os de temperatura do ar, HF (<7, 10, 12 e 15ºC) e GD foram estimados de Iraí e Santo Augusto, RS. Climaticamente a precipitação pluvial mensal variou de 132 a 195mm, com média anual de 1850mm e nas imagens, as HF (<7ºC) variaram entre 94 a 426, com média de 277; o risco de geada foi de 20 a 37%. Para floração, as cultivares Precocinho e Fla foram precoces e as Pilz e Coral e Eldorado, tardias. Nos anos de fenologia, as HF anuais variaram de 156 a 389 (<7ºC) e de 1293 a 1727 (<15ºC). Pela fenologia, determinaram-se às HF e os GD necessários das cultivares. Houve relação positiva entre HF e tempo para brotar e florescer, demonstrando que após sair da endodormência a planta necessita GD para entrar na fase vegetativa. A relação entre nº de dias com PP e duração da floração foi positiva, sugerindo que dias nublados alongam e dias com brilho solar encurtam o período. / The consumption of peach increased in Brazil during the last decade. The region of the Region of the High and Middle Valley of Uruguai, in Rio Grande do Sul State (RS), provides favorable characteristics for growing peach. The adaptation of peach cultivar in a certain region has the necessity of knowing the climate conditions and evaluating the plants phenology, in terms of chilling hours (CH) for endormency and degree-days (DD) for the plant development. Understanding the relationship between phenology and weather contributes for facilitating the crop management. This study aimed to characterize the regional climate and to determine the behavior of peach in the local weather conditions. Climatological data from Iraí, RS were systematized for characterizing the regional climate, and with a image of altitudes and derived equations, images were elaborated by using the IDRISI software. Cultivars were described in terms of phenology, fenometry and fruit quality, from 2000 to 2003 and, 2005 to 2007 of 18 cultivars. The beginning and the end of budding, flowering, growth and maturation of fruit, fruit diameter, flesh firmness, soluble solids and titratble acidity were determined. Data of rainfall were measured at the experimental site while the air temperature, CH (below 7, 10, 12 and 15ºC) and DD were estimated from Iraí and Santo Augusto, RS. Climatically the monthly rainfall ranged from 132 to 195mm, with annual average of 1,850mm. In the images generated, the CH (below 7ºC) ranged from 94 to 426, with an average of 277. The risk of frost ranged from 20 to 37%. For flowering, the Precocinho and Fla cultivars were earlier, while cv. Pilz and Coral were later. During the period of phenological observations, the annual CH ranged from 156 to 389 (below 7ºC) and from 1,239 to 1,727 (below 15ºC). The phenology of the studied cultivars, were characterized in terms of CH and DD necessary for each one. A positive relationship between CH and time in days for starting the budding and flowering was observed. This relationship shows that plants has entered into ecodormancy but didn’t have accumulated sufficient DD. A positive relationship between number of rainy days and duration of flowering was detected, suggesting that cloudy days prolong this period, while sunny days reduce the same period.
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Relações entre variáveis meteorológicas, fenologia e qualidade da uva na "Serra Gaúcha"

Mandelli, Francisco January 2002 (has links)
O Rio Grande do Sul possui seis regiões vitícolas, sendo a denominada “Serra Gaúcha” a maior região vitícola brasileira. Os índices bioclimáticos, bem como os modelos existentes para estimativas da fenologia e do rendimento qualitativo da videira foram estabelecidos para regiões vitícolas de diversos países, com clima distinto do encontrado nas regiões vitivinícolas do Rio Grande do Sul, sendo necessário verificar a sua eficácia nestas condições. Por esse motivo, estudos no sentido de estabelecer o comportamento da cultura frente às condições do ambiente, em especial o clima, são necessários para o planejamento do seu cultivo. Os objetivos deste estudo foram caracterizar a fenologia das principais cultivares, estabelecer modelos para a estimativa das fases fenológicas e determinar relações entre variáveis meteorológicas e o rendimento qualitativo para a videira da “Serra Gaúcha”. Para isso, foram utilizados dados fenológicos e de qualidade do mosto, nos ciclos vegetativos de 1984 a 1994 e dados meteorológicos e do teor de açúcar do mosto da cv. Cabernet Franc de 1961 a 2000 Os resultados fenológicos permitiram classificar as videiras, quanto à época de brotação, em precoces, médias e tardias e, quanto à maturação, como de primeira, segunda e terceira época. A data da brotação foi estimada com duas a três semanas de antecedência. Foi possível prever as datas da floração, mudança de cor das bagas e colheita, a partir da data da brotação, com desvio padrão médio de 2, 3 e 5 dias, respectivamente. A duração do brilho solar, a deficiência hídrica e o quociente heliopluviométrico foram positivamente correlacionados com a qualidade da uva, enquanto que a precipitação pluvial e o excesso hídrico apresentaram efeito contrário. A melhor estimativa do teor de açúcar da uva Cabernet Franc foi obtida com a duração do brilho solar e a precipitação pluvial ou duração do brilho solar e deficiência hídrica dos meses de dezembro a fevereiro.
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Estrutura demográfica e fenologia reprodutiva de Cereus Hildmannianus K. Schum. (Cactaceae), em uma restinga arbustiva do município de Jaguaruna, Santa Catarina

Pereira, Jader Lima 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T08:03:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 275496.pdf: 12870539 bytes, checksum: a436d3d8084512d155bc0433c6d4d0e6 (MD5) / (Estrutura demográfica e fenologia reprodutiva de Cereus hildmannianus K. Schum. (cactaceae), em uma restinga arbustiva do municipio de Jaguaruna, Santa Catarina). A família Cactaceae caracteriza-se por apresentar gêneros endêmicos do continente americano, distribuindo-se, principalmente, em ambientes áridos e semi-áridos. Porém, não se restringem apenas a estes ambientes, podendo ser encontradas habitando diferentes ecossistemas desde o nível do mar até mais de 5000 metros de altitude, do Canadá até a Argentina. A espécie de estudo, Cereus hildmannianus K. Schum., caracteriza-se por apresentar ampla distribuição, estendendo-se desde o sudeste do Brasil até o Rio Grande do Sul, ocupando os mais diferentes habitats, desde o litoral, onde ocupa ambientes como a restinga, até os planaltos. Além disso, a espécie pode ser encontrada difundida em florestas semi-úmidas e úmidas, subtropicais e tropicais do planalto leste do Chaco no sudeste da América do Sul. O presente trabalho tem como objetivo principal avaliar a distribuição espacial e a fenologia reprodutiva de Cereus hildmannianus em uma restinga arbustiva. Para tanto, foram traçados quatro transectos de 200 m de comprimento, onde foram registrados todos os indivíduos de Cereus hildmannianus que se encontravam até 5 m de distancia da linha central do transecto, com o objetivo de caracterizar a estrutura da população. Para avaliar a fenologia foram marcados 30 indivíduos e estes monitorados durante um ano (dez/2007 até nov/2008). Para cada um dos indivíduos observou-se o número de estruturas reprodutivas (flores e frutos) produzidas, além do registro de dados referentes ao tamanho dos indivíduos, como diâmetro a altura do peito (DAP) e altura. Os dados de fenologia foram correlacionados com as variáveis climáticas do período de estudo e com os dados relativos ao tamanho dos indivíduos. Foram registrados 164 indivíduos (205 ind.ha-1) nos quatro transectos de amostragem (0,8 ha), obtendo-se uma média de 41 (desvio padrão = ±19,78) indivíduos por transecto. A população apresentou reduzida proporção de indivíduos considerados plântulas e juvenis, que pode ser um reflexo do baixo aporte de sementes, mas também pelas restrições ambientais ao estabelecimento das plântulas. Dentre as espécies arbustivo-arbóreas presentes nesta restinga, análises de vizinhos mais próximos mostraram que Dodonea viscosa (U = 21,00; p = 0,0002), Eugenia catharinae (U = 17,00; p = 0,037), Guapira opposita (U = 89,50; p = < 0,0001), Ilex theezans (U = 2,50; p = 0,033), Ocotea pulchella (U = 15,00; p = 0,04), Sebastiania serrata (U = 183,50; p = < 0,0001) e Siphoneugena reitzii (U = 0,00; p = 0,0007) tenderam a ocorrer mais próximas a Cereus hildmannianus do que observado em amostragem ao acaso. Destas, entretanto, apenas Sebastiania serrata mostrou ocorrência mais frequente junto a esta Cactaceae, o que pode sugerir uma evidência de associação entre as duas espécies. Esta tendência de associação pode ser o resultado de interações positivas com plantas-berçário. Neste sentido é possível sugerir que Sebastiania serrata é uma espécie facilitadora de Cereus hildmannianus em ambientes de restinga onde estas espécies ocorrem naturalmente. O período de produção de flores teve início durante dez/2007 e se estendeu até jul/2008, apresentando seu pico de atividade e intensidade durante os meses de fev/2008 e jan/2008, respectivamente. A frutificação foi mais curta, tendo iniciado em jan/2008 até jun/2008, com pico em fev/2008 e mar/2008, para os índices de atividade e intensidade, respectivamente. A população apresentou correlação positiva significativa entre as variáveis DAP e número de ramos e o número de flores produzidas por indivíduo (rs = 0,471; p = 0,008 e rs = 0,501; p = 0,005, respectivamente). Não foi encontrada correlação entre os eventos fenológicos e a precipitação. Houve correlação positiva significativa entre temperatura e a fenofase de floração, indicando a possibilidade de tais eventos biológicos estarem relacionados com esta variável.
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Biologia reprodutiva em Ruellia subsessilis (Nees) Lindau (Acanthaceae) em indivíduos de população natural e cultivados sob estresse hídrico / Reproductive biology in Ruellia subsessilis (Nees) Lindau (Acanthaceae) in individuals from natural population and cultivated under water stress

Miranda, Amanda Soares 25 March 2010 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2015-12-15T09:57:43Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2073462 bytes, checksum: d3bc28ced9189171eb9d77e67fde1fec (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-15T09:57:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2073462 bytes, checksum: d3bc28ced9189171eb9d77e67fde1fec (MD5) Previous issue date: 2010-03-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No município de Viçosa, Zona da Mata do Estado de Minas Gerais, ocorrem três espécies de Ruellia, duas delas cleistógamas: R. brevifolia e R. menthoides. Na terceira espécie, R. subsessilis, não foi registrada cleistogamia típica (flores casmógamas e cleistógamas), mas foram observados botões florais em pré-antese com autopolinização espontânea, polimorfismo floral e alta frutificação, apesar da ausência de polinizadores, ressaltando a necessidade de estudos complementares sobre a sua reprodução. Os objetivos foram verificar a produção e sazonalidade de morfos florais distintos, as diferenças morfológicas e biológicas entre os morfos, a contribuição deles na produção de frutos, suas estratégias reprodutivas e a qualidade das sementes produzidas. Ainda, para melhor compreender a dinâmica reprodutiva, foram estudados aspectos fenológicos e a influência da disponibilidade hídrica na produção dos morfos em indivíduos de população natural e cultivados. Foram também cultivados indivíduos da cleistógama R. brevifolia, para fins comparativos. Os estudos foram conduzidos de janeiro/2009 a janeiro/2010 em indivíduos de populações naturais de R. subsessilis da Mata do Paraíso, fragmento de Floresta Atlântica, e do Horto Botânico e em indivíduos de R. subsessilis e R. brevifolia cultivados em casa de vegetação, em Viçosa. Nas estações seca e chuvosa, foram medidos os verticilos florais e contados os números de óvulos e de grãos de pólen, verificada sua viabilidade, a receptividade do estigma, a presença de nectários e de néctar e a longevidade das flores. Foram realizados testes de polinização e verificados o comprimento, o peso e a velocidade de germinação das sementes. Foram calculados os índices de atividade, para classificar a sincronia, e a intensidade de produção de flores e de frutos. Contaram-se os números de flores e de frutos por inflorescência aleatoriamente marcada. Nos indivíduos cultivados foram aplicados tratamentos de escassez hídrica no solo, medidas as alturas das plantas e calculadas as suas massas secas. Também foram contados os números de flores, de frutos e de sementes produzidas e a identificação de morfos foi através de morfometria floral em R. subsessilis e, por observação da presença de flores casmógamas ou de frutos em R. brevifolia. Constatou-se a produção sazonal de dois morfos florais: casmógamo reduzido (CR), na estação seca, e casmógamo normal (CN), na chuvosa. Foi observada em baixa freqüência (2,82%), na estação seca, um variante do morfo CR, que apresentou cleistogamia “pré-antese”. Morfos CR apresentaram menor comprimento de corola, estames, anteras e pistilo, menores números de óvulos e de grãos de pólen e maior longevidade das flores em relação aos CN. Os morfos CR parecem mais aptos à autogamia e os CN à alogamia, mas em ambos se verificou a autopolinização tardia. As sementes oriundas da autogamia foram mais pesadas e germinaram mais rápido que as oriundas de xenogamia. A floração e a frutificação foram contínuas com picos de intensidade máxima em janeiro e, mínima, em agosto, de forma que a distribuição foi sazonal e concentrada na estação chuvosa. A floração apresentou baixa sincronia ou assíncrona e a frutificação apresentou alta sincronia ou assíncrona. Foi encontrada relação significativa de aumento na intensidade da floração com o aumento da precipitação. A produção de flores por inflorescência foi significativamente maior na estação chuvosa, enquanto a produção de frutos por planta e por inflorescência não diferiu significativamente. Nos indivíduos cultivados, das espécies, foram observadas maior altura e massa seca das plantas sob maior disponibilidade hídrica. A produção de flores, frutos e sementes foram significativamente maiores nas plantas de R. subsessilis sob maior disponibilidade hídrica. Foram produzidos distintos morfos florais em R. subsessilis: CN sob maior disponibilidade hídrica e CR sob os tratamentos de escassez. Em R. brevifolia, flores cleistógamas foram produzidas sob escassez hídrica e flores casmógamas sob maior disponibilidade hídrica, condição em que se registrou maior produção de frutos. A partir desses resultados, pode-se inferir que R. subsessilis se mantém por autogamia no local de estudo, sem contudo excluir a possibilidade de xenogamia. O crescimento vegetativo e o sucesso reprodutivo de plantas cultivadas de ambas as espécies são influenciados pela disponibilidade hídrica no solo, o que também induz a produção de morfos florais distintos. / In Viçosa, Zona da Mata of Minas Gerais, there are three species of Ruellia; two are cleistogamous, R. brevifolia and R. menthoides. The third species, R. subsessilis was not registered cleistogamy typical (chasmogamous and cleistogamous flowers), but flower buds were observed in pre-anthesis with spontaneous self-pollination, floral polymorphism and high fruiting, despite the absence of pollinators, highlighting the need for further studies on its reproduction. The objectives were to investigate the production and seasonality of distinct floral morphs, the morphological and biological differences between morphs, their contribution for the production of fruits, their reproductive strategies and the quality of seed produced. Moreover, to better understand the reproductive dynamics, reproductive phenology were studied and the influence of water availability in the production of morphs in individuals from natural population and cultivated. Were also cultivated individuals of cleistogamous R. brevifolia, for comparative purposes. The studies were conducted on January, 2009 to January, 2010 in individuals from natural populations of R. subsessilis from Mata do Paraíso, that is part of Atlantic Forest, and from the Botanical Garden and individuals of R. subsessilis and R. brevifolia grown in a greenhouse in Viçosa. In the dry and rainy seasons, the flowers were measured and counted the numbers of ovules and pollen grains, its viability, stigma receptivity, the presence of nectaries and nectar and flowers longevity. Pollination tests were conducted and checked the seeds length and weight and their speed germination. Were calculated the indices of activity to classify the timing and intensity of production of flowers and fruits. Besides, were counted the numbers of flowers and fruits per inflorescence randomly selected. In individuals cultivated treatments were applied to water scarcity in the soil, plant heights measured and calculated their dry masses. Were also counted numbers of flowers, fruits and seeds produced and the identification of morphs was through floral morphometry in R. subsessilis and by observation of the presence of chasmogamous flowers or fruits in R. brevifolia. In R. subsessilis was found seasonal production of two floral morphs: chasmogamous reduced (CR), in the dry season, and chasmogamous normal (CN) in the rainy season. It was observed in low frequency (2.82%), in the dry season, a varianty of CR morph, which showed "pre-anthesis” cleistogamy. CR morphs had shorter length of corolla, stamens, anthers and pistil, smaller numbers of ovules and pollen grains and a higher floral longevity in relation to the CN. CR morph seems more able for autogamy and CN for allogamy, but in both occurred late self-pollination. Seeds from the autogamy were heavier and germinated faster than those from xenogamy. The flowering and fruiting were continuous with peak of maximum intensity in January and minimum in August, so that the distribution was seasonal and concentrated in the rainy season. Flowering had low synchronous or asynchronous and fruiting showed high synchrony or asynchronous. Significant relationship was found to increase in the intensity of flowering with increasing precipitation. The production of flowers per inflorescence was significantly higher in the rainy season, while the production of fruits per plant and inflorescence did not differ significantly. In cultivated individuals were observed greater height and dry weight of plants under higher water availability. The production of flowers, fruits and seeds were significantly higher in plants of R. subsessilis under greater water availability. R. subsessilis produced distinct floral morphs: CN under greater water availability and CR under the treatment of scarcity. In R. brevifolia, fruits were produced under water scarcity (from cleistogamous flowers) and under higher water availability (from flowers chasmogamous). In summary, the results of this study shown that R. subsessilis is maintained mainly by autogamy, resulting from early selfing in “pre-anthesis" cleistogamous flowers and late selfing from CR and CN chasmogamous flowers. The reproductive success of cultivated plants of both species are influenced by soil water availability, which also induces the production of distinct floral morphs.
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Estratégias reprodutivas de espécies co-ocorrentes de Mikania (Asteraceae) / Reproductive strategies of co-occurring species of Mikania (Asteraceae)

Eiterer, Marinês 30 June 2005 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-10-18T12:47:08Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 416798 bytes, checksum: 66dfa488f4ac2188e36f1919d0f73205 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-18T12:47:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 416798 bytes, checksum: 66dfa488f4ac2188e36f1919d0f73205 (MD5) Previous issue date: 2005-06-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Mikania (Eupatorieae, Asteraceae) é um dos maiores e mais comuns gêneros de trepadeiras neotropicais. Seu principal centro diversidade inclui a região dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, estendendo-se até o Paraná e Santa Catarina. Em 2003 e 2004, estudei a fenologia reprodutiva, a morfologia e a biologia floral e os visitantes florais de duas espécies co-ocorrentes, Mikania glomerata Spreng. e M. hirsutissima DC.. O Trabalho de campo foi conduzido na Estação de Pesquisa, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, em Viçosa, Minas Gerais (20°45’S, 42°54’W). Essas duas espécies ocorrem no Brasil, de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, na Argentina e no Paraguai. No local de estudo, plantas individuais crescem em áreas abertas, como a borda da floresta e clareiras, e sobre a copa de árvores. Os capítulos de Mikania possuem quatro flores, quatro brácteas involucrais e uma bráctea sub-involucral. Na Mata do Paraíso, Mikania glomerata e M. hirsutissima tem um período de floração que vai de agosto à setembro (fianla da estação seca)e o comportamento de floração e frutificação, destas espéceis pode ser classificado como “anual- intermediário”. Em M. hirsutissima, as brácteas sub-involucrais e as involucrais de protegem os botões e as flores e também servem para atraír polinizadores e auxiliar na dispersão. Todavia, em M. glomerata, a função dessas estruturas esta restrita à proteção do ovário e ajuda na dispersão. Nas duas espécies, a antese ocorre pela manhã, das 7h:00 às 9h:00. As flores são protândricas e duram de quatro a 13 dias. Três movimentos, dois destes servem para expor grãos de pólen para os vissitantes, caractreriza a fase masculina; há um mecanismo do tipo escova de apresentação secundária de pólen. Quatro movimentos dos ramos do estilete, caracteriza a fase feminina, que é longeva em relação à masculina. Insetos visitaram os capítulos durante a fase feminina, quando reportei: (i) anteras pigmentadas; (ii) perfume; (iii) nectários ativos; e (iv) fendas aumentando progressivamente entre filetes adjacentes. O nectário, que é pistilar e persistente, facilita a dispersão anemocórica dos diásporos (outubro-novembro). Ambas as espécies são entomófilas generalistas, embora abelhas sociais tenham sido os principais polinizadores / Mikania (Eupatorieae, Asteraceae) is a common and large genus of Neotropical vines. Its major center of diversity includes Southeastern-Southern Brazil, from Minas Gerais and Rio de Janeiro to Paraná and Santa Catarina states. During 2003-2004, I studied reproductive phenology, floral morphology, floral biology, and visitors of two co-occurring species, Mikania glomerata Spreng. and M. hirsutissima DC. Fieldwork was conduced in the Estação de Pesquisa, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, Viçosa, Minas Gerais (20°45’S, 42°54’W). These two species occur in Brazil, from Minas Gerais to Rio Grande do Sul, Argentine and Paraguay. In the study area, individual plants of both species grown in open sites, like forest edges and clearings, and over tree crowns. Mikania sustains 4-flowered heads, with four involucral bracts and one subinvolucral bract. In the Mata do Paraíso, Mikania glomerata and M. hirsutissima has a flowering period that goes from August to September (late dry season); the flowering and fruiting behavior of these species can be assigned as “annual-intermediate”. In M. hirsutissima bracts protected the flowers and flower buds and also served to attract pollinators and aid dispersal. However, in M. glomerata the function of these structures is restricted to protect the ovary and aid dispersal. In both species, anthesis occurs at morning, from 07h00 to 09h00. The flowers are protandrous and last ca. 13 days. Three movements of style, two of which serve to expose the pollen grains to visitors, characterize male period; there is a brushing mechanism of secondary pollen presentation. Four movements of style arms characterize female period, which is longer than male period. Insects visit the heads during female period, when I also reported: (i) pigmented anthers, (ii) scent, (iii) nectary activities, and (iv) crevices progressively enlarged between adjacent filaments. The nectary, which is pistillate and persistent, facilitate the anemochory dispersal of diaspores (October-November). Both species are generalist entomogamous, although during this study the major pollinator were social bees. / Dissertação importada do Alexandria
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Caracterização de vinhos elaborados com variedades de uvas viníferas cultivadas em diferentes regiões do estado de Santa Catarina, Brasil

Sartor, Saionara January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:55:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 332118.pdf: 5984832 bytes, checksum: dcd28166831374db8e7ba2bfe377e5c9 (MD5) Previous issue date: 2014 / O desenvolvimento da vitivinicultura em regiões de altitude do estado de Santa Catarina é uma proposta para produção de uvas viníferas e elaboração de vinhos de qualidade. As condições climáticas encontradas nestas regiões são adequadas ao desenvolvimento da vitivinicultura, e devido a isto, pesquisas são realizadas buscando a investigação de novas variedades que melhor se adaptam a estas regiões. O objetivo deste estudo foi o monitorar e caracterizar os parâmetros fenológicos da videira (Vitis vinifera L.) variedade Syrah, cultivada nas regiões de Marari (Mr), Água Doce (AD), Campos Novos (CN) e São Joaquim (SJ), SC, ciclos 2010/2011 (safra 2011) e 2011/2012 (safra 2012); caracterizar os vinhos elaborados com esta variedade quanto aos parâmetros enológicos clássicos, composição fenólica e atividade antioxidante in vitro, bem como os vinhos elaborados com as variedades Ancellotta, Teroldego, Rebo, Nebbiolo e Barbera cultivadas na região de Campos Novos, utilizando técnicas espectrofotométricas e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Os dados climáticos de temperatura máxima, mínima e média do ar, precipitação pluviométrica, amplitude térmica e umidade relativa do ar foram obtidos através de estações meteorológicas da Epagri/CIRAM. Os principais estágios fenológicos acompanhados foram a brotação, floração, maturação e maturação completa (colheita). Os resultados demostraram que as condições climáticas das regiões de cultivo influenciaram a extensão fenológica e o somatório térmico da videira variedade Syrah. De acordo com o índice de Winkler, a região de São Joaquim foi classificada como "Região I" de clima frio, Marari e Água Doce como "Região II" de clima moderadamente frio, e Campos Novos como "Região III" de clima ameno. Os vinhos em estudo apresentaram os parâmetros enológicos clássicos adequados conforme a Legislação Brasileira. Os vinhos Syrah apresentaram características químicas diferenciadas de acordo com a região e safra, destacando os vinhos AD safra 2011 e os vinhos CN e AD safra 2012, que apresentaram os maiores teores de compostos fenólicos e atividade antioxidante in vitro. Os vinhos SJ apresentaram menores teores de compostos fenólicos, principalmente de antocianinas, em relação aos demais vinhos das outras regiões, esta região apresentou as menores temperaturas, o que pode justificar os resultados encontrados, uma vez que, a variedade Syrah é típica de cultivo em climas mais quentes. Os vinhos das variedades Ancellotta, Teroldego, Rebo, Nebbiolo e Barbera apresentaram características particulares de acordo com cada variedade e safra. Os vinhos Ancellotta, Teroldego e Rebo apresentaram maiores teores de compostos fenólicos e atividade antioxidante in vitro. O vinho Nebbiolo apresentou menor teor de antocianinas quando comparado aos demais vinhos, esta variedade é muito susceptível a mudanças climáticas e de solo. Em geral, correlações positivas entre a atividade antioxidante in vitro e os compostos fenólicos quantificados foram observadas para todos os vinhos estudados. As análises de componentes principais confirmaram que a composição fenólica dos vinhos está diretamente relacionada com a variedade de uva, região de cultivo e safras, indicando que estes fatores influenciaram diretamente as características e a qualidade dos vinhos.<br> / Abstract: The development of viticulture in regions of altitude of Santa Catarina State is a proposal for growing grapes viníferas and produced of quality wines. The climatic conditions in these regions are suitable for the development of viticulture, and due to this, are conducted research seeking new varieties that are best adapted to these regions. The objective of this was study to monitor and characterize the phenological parameters of grapevine (Vitis vinifera L.) Syrah variety, in the regions of Marari (Mr), Água Doce (AD), Campos Novos (CN) and São Joaquin (SJ), SC, cycles 2010/2011 (vintage 2011) and 2011/2012 (vintage 2012); characterize the wines producted with this grape variety as the classic oenological parameters, phenolic composition and in vitro antioxidant activity, as well as the wines made with Ancellotta, Teroldego, Rebo, Nebbiolo and Barbera varieties grown in the region of Campos Novos, using spectrophotometric and High Performance Liquid Chromatography techniques. The climatic data of maximum, average and minimum air temperatures, temperature range, rainfall and relative humidity were obtained from weather stations Epagri/CIRAM. The phenological stages were the budburst, blooming, véraison and full véraison (harvest). The results show that climate the growing regions influenced the phenological extension and heat accumulation of the grapevine Syrah variety. According to the Winkler index, the region of São Joaquim was classified as "Region I" cold climate, Marari and Água Doce as "Region II" with moderately cold climates, and Campos Novos as "Region III" mild climate. The study wines showed adequate classic oenological parameters according to Brazilian Legislation. The Syrah wine showed the different characteristics according to region and vintage, highlighting AD wines of the 2011 vintage and CN and AD wines of the 2012 vintage showed the highest phenolic compounds content and in vitro antioxidant activity. The SJ wines showed lower levels of phenolic compounds, especially anthocyanins, compared to other wines from other regions, this region had the lowest temperatures, which may explain the findings, since the Syrah variety is typical of cultivation warmer climates. The wines of the varieties Ancellotta, Teroldego, Rebo, Nebbiolo and Barbera showed particular characteristics according to the grape varieties and vintage in the climatic conditions of the region of Campos Novos. The Ancellotta, Teroldego and Rebo wines showed higher concentrations of phenolic compounds and in vitro antioxidant activity. The anthocyanin contents of the Nebbiolo wine were lower when compared to other wines, this variety is very susceptive climate changes and the soil. In general, positive correlations between the in vitro antioxidant activity and quantified phenolic compounds were observed for all the studied wines. The principal components analysis confirmed that the phenolic composition of wine is directly related to the grape variety, growing region and vintage, indicating that these factors directly influenced the features and the quality of wines.
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Crescimento vegetativo e diferenciação floral em videiras 'sauvignon blanc' e 'cabernet sauvignon' cultivadas em São Joaquim - SC

Silva, Tatiane Carine da January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-20T03:09:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 335054.pdf: 5126740 bytes, checksum: 709f589153759132ca85b8351e4bacf3 (MD5) Previous issue date: 2015 / A viticultura catarinense é uma atividade econômica em plena expansão e, nos últimos anos, vem buscando a melhoria dos vinhedos para produção de uvas e vinhos de alta qualidade. Nas regiões de altitude de Santa Catarina, a vitivinicultura ainda é muito recente e pouco se sabe sobre o comportamento ecofisiológico das plantas cultivadas. Dentre as variedades de maior importância econômica na região estão a Sauvignon Blanc e a Cabernet Sauvignon. Este estudo teve como objetivos caracterizar o crescimento vegetativo e os níveis de hormônios endógenos em ápices dos ramos, e caracterizar a diferenciação floral morfológica em gemas das videiras  Sauvignon Blanc e  Cabernet Sauvignon , cultivadas em São Joaquim-SC, no ciclo fenológico 2013/2014. A área experimental está localizada em um vinhedo comercial conduzido em sistema espaldeira, em altitude de 1.293m (28º15'13"S e 49º57'02"W). O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado (DCC). Durante o ciclo foi realizado o acompanhamento da fenologia e das variáveis meteorológicas. As avaliações e coletas foram realizadas quinzenalmente. A partir da brotação foi acompanhada a evolução do crescimento vegetativo de 20 plantas por variedade, medindo-se o comprimento dos ramos da base até o ápice. Foram coletados aleatoriamente no vinhedo, ápices dos ramos das videiras para identificação e quantificação de hormônios endógenos (GA3 e GA4, AIA, ABA, cZ e tZ, SA e JA), através de Cromatografia Líquida de Ulltra Performance (UPLC) e Electrospray Ionization - Mass Spectrometry/Mass Spectrometry (ESI-MS/MS). Foram coletadas as cinco gemas basais de oito ramos por variedade para observação, em estereomicroscópio e microscopia eletrônica de varredura (MEV), dos estádios iniciais da diferenciação floral. Pode-se observar que o padrão de crescimento dos ramos foi similar para as duas variedades estudadas, sendo a maior taxa de crescimento observada no final da primavera, na primeira quinzena de dezembro (11/12/2013), após a plena floração. A paralisação do crescimento dos ramos ocorreu no verão, durante o período de maturação das bagas, no início de fevereiro (04/02/2014) para a Cabernet Sauvignon e em meados de fevereiro (18/02/2014) para a Sauvignon Blanc. A paralisação do crescimento foi induzida pela diminuição do fotoperíodo. As baixas temperaturas (<10°C) parecem estar associadas a uma resposta adicional no processo de aclimatação ao frio. As concentrações de ABA, SA e JA nos ápices dos ramos aumentaram durante a evolução do ciclo vegetativo, tendo suas máximas concentrações durante o período inicial de formação das bagas, antes da véraison. Os níveis hormonais nos ápices dos ramos apresentaram comportamento similar ao longo do ciclo para ambas as variedades. A  Cabernet Sauvignon apresentou concentrações maiores dos hormônios: ABA, SA e JA em comparação com a  Sauvignon Blanc . As concentrações de tZ não variaram significativamente ao longo do ciclo da  Cabernet Sauvignon e este fitormônio não foi quantificado para a  Sauvignon Blanc . Não foi possível quantificar os hormônios: GA3, GA4, AIA e cZ nos ápices de ambas as variedades. O início da diferenciação floral nas gemas ocorreu antes da floração para ambas as variedades, sendo 25 dias antes da plena floração (30/10/2013) para a  Sauvignon Blanc e 8 dias antes da plena floração (12/11/2013) para a  Cabernet Sauvignon . O primórdio de inflorescência totalmente desenvolvido foi identificado para a  Sauvignon Blanc antes da véraison, enquanto para a  Cabernet Sauvignon após a mudança de cor das bagas. Os resultados deste estudo possibilitaram a melhor compreensão do efeito das condições climáticas e do controle hormonal sobre o crescimento vegetativo da videira cultivada em São Joaquim-SC. Neste trabalho também identificou-se as fases fenológicas em que ocorreram os estágios iniciais da diferenciação floral das variedades na região.<br> / Abstract : Santa Catarina viticulture is an expanding economic activity which is seeking in the last years to improve the vineyards for production of higher quality grapes and wines.The grapevine and wine production in Santa Catarina Highlands is still recent and little is known about grapes ecophysiological behavior. Sauvignon Blanc and Cabernet Sauvignon are among varieties of greater economic importance in this region. This study aimed to characterize the vegetative growth and the endogenous hormones levels in shoots apexes, and to characterize the morphological floral differentiation in grapevine buds of  Sauvignon Blanc and  Cabernet Sauvignon grown in São Joaquim/SC, at phonological cycle 2013/2014. Experimental area is located in a commercial vineyard conducted in VSP system (vertical shoot positioned), at 1.293m altitude (28º15'13"S and 49º57'02"W). The experimental design was completely randomized blocks. Phenology and weather variables were monitored during the season. Analysis and samples were taken every two weeks. From budburst on, shoot growth was assessed in 20 plants per variety, measuring the length from the base to the shoot apex. Aapexes of shoots were collected randomly for endogenous hormones (GA3 and GA4, AIA, ABA, cZ and tZ, SA and JA) identification and quantification using Ultra Performance Liquid Chromatography (UPLC) and Electrospray Ionization - Mass Spectrometry / Mass spectrometry (ESI-MS / MS). For floral differentiation analysis, five basal buds from eight shoots per variety were collected, and observations of the early stages of floral differentiation in stereomicroscope and scanning electron microscopy (SEM) were performed. It was observed similar pattern of shoot growth for both varieties, with higher growth rate in late spring, on the first half of December (12/11/2013), after full bloom. Shoot growth cessation occurred in the summer, during grape berry ripening, in early February (02/04/2014) for  Cabernet Sauvignon and in mid-February (18/02/2014) for  Sauvignon Blanc . Growth cessation was induced by photoperiod decrease. Low temperatures (<10°C) seem to be associated to an additional response in the process of cold acclimation. ABA, SA and JA concentration in apexes of the shoots increased during the course of the season, with maximum levels in the initial period of berry formation, before véraison. Hormone levels in shoot apexes showed similar behavior during cycle for both varieties.  Cabernet Sauvignon presented higher concentration of hormones (ABA, SA and JA) compared to  Sauvignon Blanc . For both varieties, changes in hormones levels in the apexes during the growth cycle had similar behavior. Concentrations of tZ did not present significant variation for  Cabernet Sauvignon and this plant hormone could not be quantified for  Sauvignon Blanc . It was not possible to quantify GA3, GA4, AIA and cZ in the apexes of shoots for both varieties. The beginning of floral differentiation in buds occurred before flowering for both varieties, 25 days before full bloom (10/30/2013) for 'Sauvignon Blanc' and 8 days before full bloom (12/11/2013) for  Cabernet Sauvignon . The fully development of inflorescence primordium was identified for 'Sauvignon Blanc' before véraison, while for  Cabernet Sauvignon it was after berries color change . Results of this study provided a better understanding of the effect of weather conditions and hormonal control over the vegetative growth of grapevine grown in São Joaquim-SC. In this work it was also identified the phenological phases when the early stages of floral differentiation of varieties in the region occurred.
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Antese de flores-de-pólen em dependência de chuva ou seca no semi-árido / Before fleurs-de-pollen in dependence on rain or drought in semi-arid

Sousa, Juliana Rodrigues de January 2010 (has links)
SOUSA, Juliana Rodrigues de. Antese de flores-de-pólen em dependência de chuva ou seca no semi-árido. 2010. 62 f. Dissertação (Mestrado em ecologia e recursos naturais)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-05-20T19:28:36Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_jrsousa.pdf: 530608 bytes, checksum: 2207ce00ce5772024ad3d1a80d5cd556 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-05-27T20:38:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_jrsousa.pdf: 530608 bytes, checksum: 2207ce00ce5772024ad3d1a80d5cd556 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-27T20:38:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_jrsousa.pdf: 530608 bytes, checksum: 2207ce00ce5772024ad3d1a80d5cd556 (MD5) Previous issue date: 2010 / The majority of flowers evolved a dependence of bees as pollinators. While on one side the bees need pollen as brood food, species with flowers pollinated by bees show mechanisms to safeguard at least part of their pollen for pollination. Pollen-only flowers possess just pollen to attract pollinators. It is generally contained in poricidal anthers from where it can be removed exclusively by certain bees able to sonicate the flower. For this mechanism to function pollen has to be dry. To flower, however, the plants need water. To understand the relation between precipitation and blooming of pollen-only flowers, we observed the flowering phenology of six caatinga species in the Cariri, southern Ceará. As presupposed, flower production occurred during the dry season in the majority of the observed species. Senna acuruensis, Cochlospermum vitifolium and Chamaecrista curvifolia had their peaks in the dry season, while Senna spectabilis flowered exclusively in the rainy part of the year. Solanum paniculatum had its main peak in the dry season but produced a minor one also in the wet season. The exotic Senna siamea showed blooms year-round. All species demonstrated an elevated (>60%) percentage of flowering synchrony. As the antheses for many months did not fit the patterns described by Gentry (1974) for nectar flowers, we coined the term “macropedosy” (from greek μακρός = of long duration and παιδοῦς = with abundant children; responsible for much offspring during long time) for this behaviour. Only in S. spectabilis and S. siamea, flowering was positively related to precipitation. In the other species, it was negatively related, except S. acuruensis, that demonstrated no correlation at all. Visits of vibrating bees occurred during dry spells. We thus conclude that the dry conditions necessary for buzzing in pollen-only flowers are met with independently of dry or wet season. / A maioria das flores evoluiram uma dependência de abelhas como polinizadores. Se por um lado as abelhas necessitam de pólen para nutrição de sua prole, as espécies que possuem flores polinizadas por abelhas apresentam mecanismos para assegurar pelo menos parte do seu pólen para a polinização. As flores-de-pólen possuem apenas pólen como chamariz para atrair os polinizadores. De um modo geral, ele encontra-se em anteras poricidas, de onde só pode ser retirado por certas abelhas que conseguem vibrar a flor. Para esse mecanismo funcionar o pólen precisa estar seco. Em contraste, para que ocorra a floração as plantas precisam de água. Para verificar a relação entre a precipitação e a floração nas flores que apresentam apenas pólen como chamariz, observamos a fenologia de seis espécies de flores-de-pólen da Caatinga no Cariri, Sul do Ceará. Como pressuposto, a produção de flores para a maioria das espécies observadas ocorreu durante a estação seca. Em Senna acuruensis, Cochlospermum vitifolium e Chamaecrista curvifolia o pico de floração foi na estação seca, enquanto em Senna spectabilis unicamente no período chuvoso. Solanum paniculatum apresentou floração na estação seca mas também apresenta uma pequena produção floral na estação chuvosa. A exótica Senna siamea apresentou picos em todas as estações. Em todas as espécies foi possível observar uma elevada sincronia (acima de 60%) e uma longa duração na produção floral. Como a antese por muitos meses destas flores-de-pólen não se enquadre nos padrões descritos por Gentry (1974), atribuímos a ela a denominação “macropedosia” (do grego μακρός = de longa duração e παιδοῦς = com muitos filhos, responsável por muita prole durante muito tempo). Apenas em S. spectabilis e S. siamea a floração foi positivamente correlacionada com a precipitação. Nas outras espécies apresentaram-se negativamente relacionadas, exceto Senna acuruensis que não mostrou grau de correlação. A presença de abelhas vibrando estas flores ocorreu durante intervalos secos. Com isso, concluímos que as condições de umidade necessárias para o buzzing das flores-de-pólen foram proporcionadas de forma independente da estação seca ou chuvosa.

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