• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 233
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 242
  • 242
  • 92
  • 74
  • 63
  • 39
  • 34
  • 33
  • 32
  • 32
  • 31
  • 30
  • 30
  • 30
  • 30
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
91

Formação moral e ação política em Sêneca: entre o sábio e o princeps / Moral formation and political action in Seneca: between the princeps and the sapiens

Taynam Santos Luz Bueno 12 August 2016 (has links)
Este trabalho tem como objeto o pensamento político de Sêneca em sua relação com a filosofia moral estoica. Nossa hipótese é a de que a construção da noção de poder político em Sêneca se dá por meio da vinculação entre duas figuras chave de seu pensamento, a do sábio (sapiens) e a do príncipe (princeps). Isto é, pretende-se mostra, precisamente na leitura do Tratado sobre a clemência (De Clementia), que existe uma íntima relação entre, de um lado, a formação moral do governante e, de outro, as formulações teóricas da doutrina estoica acerca do homem virtuoso, do sapiens. A arte política por excelência, por não se desvincular da Ética (para o estoicismo), é materializada na interrelação existente entre a figura do princeps e a figura do sapiens, implicando, portanto, a formação moral do governante como elemento imprescindível ao bom exercício do poder político. / This paper has as its object the political thought of Seneca in his relation with stoic moral philosophy. The hypothesis is that the construction of the notion of political power in Seneca occurs through the linking between two key figures of his thought, the wise (sapiens) and the prince (princeps). This is intended to show precisely the reading of the Treaty on clemency (De Clementia), that there is a close relationship between, on the one hand, the moral education of the ruler and on the other, the theoretical formulations of the Stoic doctrine of virtuous man sapiens. The political art par excellence, not to avoid its Ethics (for Stoicism), is based upon the interrelationship between the figure of the princeps and the figure of sapiens, implying therefore the moral education of the ruler as an essential element for the proper exercise of the political power.
92

Juízo moral, história e revolução em Kant e Fichte / Moral judgement, History and Revolution in Kant and Fichte

João Geraldo Martins da Cunha 04 April 2008 (has links)
Como julgar um evento político? Com o advento da Revolução Francesa duas perspectivas se abriram aos intelectuais alemães diante desta pergunta: uma em nome da prudência, fundada na história empírica; outra em nome da liberdade, fundada na moral. Na primeira perspectiva, Rehberg, inspirado em Burke, acusou os revolucionários de aplicarem uma \"teoria pura\" na prática política e, por isso mesmo, confundirem a vontade de todos, conceito empírico, com a vontade geral, conceito teórico e puro. Na segunda perspectiva, dois filósofos se opuseram, Kant e Fichte, assumindo como pressuposto comum que a política deve ser julgada à luz do sentido moral da história. Para tanto, partiram de uma ligação estreita entre vontade e razão a partir da qual os conceitos de liberdade e finalidade deveriam ser pensados juntos numa espécie de escatologia moral. Mas, ao transporem a política da Historie para a Weltgeschichte, do plano dos eventos empíricos para o plano do sentido necessário da história, uma segunda questão se pôs: a política deve ser corrigida em nome da moral por meio de reforma ou por meio de revolução? Embora Kant tenha visto a Revolução Francesa como signo histórico do progresso moral da humanidade, isto não o impediu de condená-la juridicamente em nome do princípio da publicidade - que, segundo ele, toda revolução contra o poder constituído acaba por violar. Fichte, por outro lado, ora defende o direito de revolução dos indivíduos contra o estado despótico, ora defende certo despotismo estatal, no que diz respeito ao funcionamento da economia, tolhendo o arbítrio individual dos cidadãos. Posições contraditórias e ao sabor das circunstâncias? Não creio. Sustento que a diferença entre estes dois juízos políticos de Fichte não impede que eles mantenham certa identidade de base. Mas se é sempre em nome da liberdade que a política deve ser julgada, certamente não é a liberdade dos indivíduos que conta do ponto de vista da razão, e sim a libertação da espécie - porquanto cada indivíduo só pode assumir sua identidade no confronto e reconhecimento recíproco com os outros. Ao pretender erigir um \"sistema da liberdade\", fundar a razão numa atividade livre de autodeterminação, a Doutrina-da-ciência abriu caminho para que a liberdade moral se transformasse em libertação social e para que o \"reino dos fins\" chegasse à Terra - mediante uma \"escatologia da imanência\" que operou uma reforma da revolução. / How can one judge a political event? The French Revolution opened up two perspectives for the German intellectuals of the period to answer such question: one under the token of prudence, grounded on empirical history; the other brandishing the flag of liberty, grounded on morals. From the former,A. W. Rehberg, inspired by E. Burke, charged the revolutionaries of applying a \"pure theory\" to political practice, and, due to the same reason, of confusing the will of all, an empirical concept, with the general will, a pure and theoretical concept. From the latter perspective, Kant and Fichte, mutually opposed, assumed as a common premise that politics ought to be judged under the light of the moral meaning of history. In order to accomplish this, they both started from a close link between will and reason from which the conceptions of liberty and finality ought to be thought in connection in a kind of moral Eschatology. However, when they transposed politics from Historie to Weltgeschichte, that is, from the domaine of empirical events to the one of the necessary meaning of history, a second question had to be answered: should politics be corrected for the sake of morals by means of a reformation or of a revolution? Even though Kant saw French Revolution as a historical sign of the moral progress of humanity, such a fact didn\'t prevent him from issuing a legal condemnation of it in defense of the principle of publicity - a principle which, in his view, every revolution fledged against established sovereignty comes to violate. Fichte, on the other hand, sometimes defends the right of individuals to rise revolutionarily against the despotic state, but also seems to approve of certain forms of despotic guidance, concerning the working out of the economy, in the restriction of the individual will of the citizens. Could these be contradictory postions, suggested only by the vicissitudes of the circumstances? I don\'t believe so. I maintain that the difference that lie between these diverse Fichtean political judgments does not hinder the fact that they maintain a certain fundamental identity. But if it is always for the sake of liberty that politics ought to be judged, from the standpoint of reason it certainly is not the liberty of the individuals that counts, but rather the liberation of the species - for each individual can only assume his or her identity in contrast with and through reciprocal recognition of the others. By intending to build up a \"system of liberty\" and to ground reason on an activity free of self-determination, the Doctrine of Science opened up the road for the transformation of moral liberty into social liberation and for the \"kindom of ends\" to come to Earth - by means of a \"Eschatology of immanence\" that operated a reformation of the revolution.
93

Direito natural e limites do poder soberano na teoria política de Jean-Jacques Rousseau / Natural right and the boundaries of the sovereign power in the Jean Jacques Rousseau\'s political theory

Elaine Camunha 12 August 2013 (has links)
Este trabalho discute o direito natural do homem como uma ideia importante na teoria política do filósofo Jean-Jacques Rousseau. Mesmo cabendo ao soberano determinar o limite de seu poder, ele o faz observando as condições do pacto de associação, que estabelecem a garantia de direitos individuais condicionada ao bem comum. Certamente a admissão, por parte de Rousseau, de um direito que cabe ao indivíduo na sua qualidade de homem não faz dele um liberal ao modo de autores como Locke, por exemplo, já que esses defendem uma esfera ampla de liberdade, e Rousseau propõe uma interferência maior na vida dos membros do corpo político. Nosso objetivo é mostrar que é preciso entender com qualificações a noção de poder soberano absoluto. Na teoria rousseauniana, esse poder é absoluto num sentido especial: cabe ao soberano, isto é, ao povo, formular, mudar e revogar a lei com base na vontade geral. Mas esse poder, definidor da soberania, não se deve estender além dos objetivos do contrato e, de modo particular, pelas condições da natureza humana e pelas possibilidades concretas de cada sociedade. / This work discusses man\'s natural right as a relevant idea in the philosopher Jean-Jacques Rousseaus political theory. Although it is up to the sovereign to determine the boundaries of its power, it will do so observing the conditions of the pact of association, which guarantee individual rights, conditioned by the common good. Rousseaus admission that the individual is entitled to a right based on his human condition does not make him a liberal like authors such as Locke, for example, who advocate a broader sphere of freedom, while Rousseau proposes greater intervention in the life of the members of the political body. Our goal is to demonstrate the importance of understanding the notion of absolute sovereign power. In Rousseaun theory, this power is absolute in a special sense: it is up to the sovereign (the people) to formulate, change and rescind laws based on the common will. However, this power, determinant of sovereignty, should not extend beyond the objectives of the contract and, in particular, the conditions of human nature and the concrete possibilities of each society.
94

Os dispositivos de segurança do neoliberalismo em Michel Foucault / Neoliberal security dispositifs in Michel Foucault

Mario Antunes Marino 19 March 2018 (has links)
A razão teria uma vocação totalitária? Foucault afirmou que uma das tarefas das Luzes era multiplicar os poderes políticos da razão e do conhecimento técnico e que desde o desenvolvimento do Estado moderno no século XIX o pensamento ocidental não cessou de criticar o papel da racionalidade das estruturas políticas, apontando seu crescente poder e seus consequentes excessos. Nas sociedades modernas, tal racionalidade caracteriza-se pelo fortalecimento do poder estatal aliado à biopolítica, ou seja, a gestão calculada dos indivíduos por meio de técnicas específicas de individuação e de normalização, dirigidas a cada um e ao conjunto dos cidadãos. A segurança é o instrumento técnico central da racionalidade política liberal e neoliberal. Sua análise por Foucault trouxe duas consequências importantes para a filosofia política: primeira, a concepção do indivíduo originariamente dotado de capacidades e direitos é criticada, pois trata-se de mostrar como o sujeito político é, em larga medida, \"fabricado\" por essas técnicas e dispositivos. Em seguida, à noção do poder soberano como unidade fundamental baseada na lei e no contrato Foucault contrapõe a descrição de múltiplos processos de subordinação e dominação dos governados. O objetivo da dissertação é estudar os dispositivos de segurança em Foucault, pois, na atualidade, mais e mais os Estados se valem da gestão securitária como instrumento de governo. Trata-se de compreender como a ação da normalização da segurança influencia o modo como os indivíduos transformam-se em sujeitos. Nesse percurso, apontaremos os desafios que a gestão securitária do poder político impõe às concepções tradicionais de soberania, de Estado e de sujeito político. / Would reason have a totalitarian vocation? Foucault asserted that one of the tasks of the Enlightenment was to multiply the political powers of reason and technical knowledge and that since the development of the modern state in the nineteenth century Western thought has not ceased to criticize the role of rationality of political structures, pointing to its growing power and their consequent excesses. In modern societies, such rationality is characterized by the strengthening of state power allied to biopolitics, that is, the calculated management of individuals through specific techniques of individuation and normalization, addressed to each and to all citizens. Security is the central technical instrument of liberal and neoliberal political rationality. Foucaults analysis has brought two important consequences to political philosophy: first, the conception of the individual originally endowed with capabilities and rights is criticized, since it is a question of showing how the political subject is to a large extent \"fabricated\" by these techniques and devices. Second, against the notion of sovereign power as a fundamental unit based on law and contract Foucault proposes the description of multiple processes of subordination and domination of the governed. The purpose of the dissertation is to study the security mechanisms in Foucaults oeuvre, since, at present, more and more States use security management as an instrument of government. Our goal is to understanding how the normalization of security influences the way individuals become subjects. We will point out the challenges that the security management of political power imposes on the traditional conceptions of sovereignty, state and political subject.
95

Moral e política: o princípio da autonomia e o reino dos fins na Filosofia Kantiana / Moral and politics: the principle of autonomy and the kingdom of ends

Gonçalo Nunes Barrilaro Ruas 06 February 2015 (has links)
O estudo do princípio da autonomia, conceito central na filosofia moral de Kant, permite compreender a origem da lei moral. A fórmula da autonomia prescreve que a lei moral é fruto da vontade e não depende de fatores externos: nós somos colegisladores de uma lei a que nos submetemos. A tese da unidade do imperativo categórico assevera que o imperativo categórico é uno e apenas um. Portanto, ao aplicar-se o imperativo categórico na política através da fórmula da lei universal estáse efetivamente a aplicar o princípio supremo da moralidade num contexto sócio político. A fórmula do reino dos fins faz com que esta associação seja mais presente, principalmente através da analogia entre súditos e soberanos de uma lei moral, que na política se dá através da relação entre chefe de Estado e cidadãos. Com o conceito de \'reino dos fins\' dá-se um passo em frente e a ideia de co-legislação é aplicada, segundo cremos, por um processo sócio-político na Paz Perpétua. Por sua vez, expõese o pensamento de vários autores que interpretam conceitos morais de um ponto de vista político. No entanto, nos afastamos dessa interpretação por reconhecermos que na Filosofia Moral kantiana não existe uma evidência suficiente para essa asserção. A relação é, por isso, inversa à proposta pela tradição construtivista: a moralidade está presente na Filosofia Política. Ela pode, com efeito, coincidir completamente com a política quando se trata dos princípios fundamentais da política. Ou pode servir como um impedimento a certas ações que, embora não sejam de teor moral, estejam em contradição com ela. Tal como acontece com os imperativos hipotéticos. A razão prudencial, pragmática ou técnica, deve dobrar seus joelhos perante a razão prática pura. Propõe-se, assim, um paralelo com conceitos desenvolvidos na Paz Perpétua, designadamente com a ideia de um modo de governo republicano (constituição republicana), onde os seus membros têm de participar de uma legislação, e com o político moral, considerado o agente responsável por aplicar a moral (razão prática pura). / The study of the principle of autonomy, a central concept in Kant\'s moral philosophy, allow us to understand the origin of the moral law. The formula of autonomy dictates that the moral law is the result of the will and does not depend on external factors: we are co-legislators of a law that we submit to ourselves. The thesis of the unity of the categorical imperative asserts that the categorical imperative is one and only one. Therefore, when applying the categorical imperative in politics through the formula of universal law is being effectively applied by the supreme principle of morality in a sociopolitical context. The formula of the kingdom of ends makes this association more present, mainly through the analogy between sovereigns and subjects of a moral law, which in politics is through the relationship between the head of state and citizens. With the concept of \'kingdom of ends\' a step ahead is done and the idea of co-legislation is applied, giving us, we believe, by a socio-political process in the Perpetual Peace. In turn, we expose the thought of many authors who interpret moral concepts from a political point of view. However, we drifted apart this interpretation because we recognize that in Kant\'s Moral Philosophy there isn\'t a strong evidence for this assertion. The relationship is, therefore, reverse to the proposal by the Constructivist tradition: the morality is present in Political Philosophy. It may, in fact, match completely with the politics when it comes to the fundamental principles of politics. Or can serve as a constraint to certain actions that, while not of moral content, are in contradiction with it. As occurs with the hypothetical imperatives. The prudential reason, pragmatic or technical, should double their \'knees\' before the pure practical reason. Therefore we propose a parallel with concepts developed in Perpetual Peace, namely the idea of a republican form of government (republican constitution), where its members have to participate in a common legislation, and the moral politician, considered the agent responsible for applying morale (pure practical reason).
96

Ambição e prudência: os sistemas econômicos de Adam Smith / Ambition and prudence: os sistemas econômicos de Adam Smith

Alexandre Amaral Rodrigues 04 August 2017 (has links)
A tese procura sustentar que Adam Smith atenua seu posicionamento crítico com relação à busca por acumulação de riquezas nas sociedades comerciais entre a Teoria dos Sentimentos Morais e A Riqueza das Nações. Tal mudança se associa a um novo personagem das relações econômicas que surge na última dessas obras: o acumulador de capital. A diferença entre a busca pela fortuna e a acumulação de capital, segundo defendemos, se associa a uma diferença conceitual entre riqueza e capital, diferença essa que se deveria, conforme nossa concepção, à influência do pensamento fisiocrático, e particularmente do Quadro Econômico de Quesnay, sobre a ideia smithiana de progresso da opulência, e mesmo, talvez, sobre sua visão geral da sociedade. Sustentamos, finalmente e esse é nosso ponto principal , que Adam Smith procurou conciliar tal mudança com o que havia escrito em sua primeira obra. Essa tentativa se patenteia por aspectos sutis, porém relevantes, das modificações que o filósofo introduziu no texto da Teoria dos Sentimentos Morais em sua última revisão, de 1790. / The thesis sustains that Adam Smith attenuates his critical position with regard to the search for wealth accumulation in commercial societies between the Theory of Moral Sentiments and The Wealth of Nations. Such a change is associated with a new \"character\" of economic relations that emerges in the last of these works: the accumulator of capital. The difference between the search for fortune and the accumulation of capital, we argue, is associated with a conceptual difference between wealth and capital, which is owed, according to our conception, to the physiocrat\'s influence over the Smithian idea of \"progress of opulence,\" and perhaps even over his general view of society. Finally, we argue - and this is our main point - that Adam Smith sought to reconcile this change with what he had written in his first work. This attempt was evidenced by subtle but relevant aspects of the modifications that the philosopher introduced in the text of the Theory of Moral Sentiments in his last revision of 1790.
97

Crime e castigo na Filosofia do Direito de Hegel : um estudo sobre o fundamento da autoridade de punir

Peixoto, Katarina Ribeiro January 2006 (has links)
Resumo não disponível
98

O papel das evidências empíricas na filosofia política contemporânea : e algumas de suas implicações

Tocchetto, Daniela Goya January 2014 (has links)
A presente tese é composta por quatro artigos que, embora relativamente independentes, foram escritos tendo em vista um objetivo comum. Este objetivo comum, fio condutor do trabalho, é a defesa da ampliação do uso de evidências empíricas concernentes ao nosso comportamento moral no desenvolvimento de teorias contemporâneas de justiça. Além dessa defesa, o trabalho discute duas implicações relevantes de um uso adequado dessas evidências pelos filósofos políticos. De antemão, é importante esclarecer que este objetivo não equivale à afirmação de que os filósofos políticos contemporâneos são completamente indiferentes aos resultados das ciências empíricas. De maneira análoga, também não equivale à completa desconsideração de sua metodologia atual. Feitas essas ressalvas, eu me concentro nas seguintes questões nos quatro artigos que compõem esta tese. No primeiro artigo, eu apresento os principais argumentos contrários a uma incorporação mais profunda de evidências empíricas na filosofia política contemporânea e, em seguida, exponho e discuto um rol de razões suficientes para a desconsideração desses argumentos. No segundo artigo, após ter estabelecido a maneira própria de colaboração entre as ciências empíricas e a filosofia politica, eu apresento uma extensa revisão da literatura empírica existente sobre intuições, crenças e comportamentos relacionados com os conceitos de justiça e equidade. Esta revisão inclui as pesquisas mais significativas sobre o nosso comportamento moral realizadas nas últimas três décadas nas áreas de primatologia, biologia evolutiva, economia experimental, psicologia moral, psicologia política e social, e neurociência. Por fim, nos dois últimos artigos, eu discuto duas implicações importantes de uma filosofia política empiricamente informada. No terceiro artigo, eu busco recuperar o sentimentalismo moral na filosofia política, argumentando que a primeira lição que devemos extrair das evidências empíricas discutidas no artigo anterior é que a moralidade é tanto uma questão de sentimentos quanto de razões. Finalmente, no quarto artigo, eu defendo que uma segunda implicação importante de uma filosofia política empiricamente informada é o ressurgimento de princípios de merecimento em teorias de justiça distributiva. De forma a colaborar com esse ressurgimento, eu realizo nesse último artigo um experimento que investiga as intuições da população em geral sobre diferentes bases de merecimento. De tal modo, eu espero contribuir para um melhor entendimento das nuances desse importante conceito. / The present dissertation consists of four nearly self-contained articles written with a common goal, namely, the investigation of the proper role of empirical evidence in contemporary political philosophy and of some of its implications. At the outset, it is important to clarify that this common goal does not amount to stating that contemporary political philosophers have been completely indifferent to the results of the empirical sciences. Neither does it amount to a plea for dismissing their current methodology, replacing it for some entirely new way of conducing the development of theories of justice. In this vein, I focus on the following issues in the four papers that compose this dissertation. In the first paper I address the main arguments that have been presented against a deeper incorporation of empirical evidence in contemporary political philosophy, along with the reasons for the dismissal of these arguments. In the second paper, after the grounds have been settled for a proper collaboration between the empirical sciences and normative political philosophy, I present an extensive review of the current empirical literature on human intuitions, beliefs, and behaviors related to the concepts of justice and fairness. This review includes the most significant research involving these concepts during the past three decades in the areas of primatology, evolutionary biology, experimental economics, moral psychology, political and social psychology, and neuroscience. My hope is that making all these novel research programs and some of its interesting findings easily available for political philosophers will fuel the development of an empirically informed practice. At last, in the two final papers, I discuss two important implications of an empirically informed political philosophy. In the third paper, I undertake the ambitious task of reclaiming moral sentimentalism in political philosophy. I claim that acknowledging that human morality is as much a matter of sentiments as it is a matter of reason is the first important lesson we can learn from the empirical evidence portrayed in the preceding paper. Finally, in the fourth paper, I claim that a second notable implication of taking empirical evidence seriously is the resurgence of principles of desert in theories of distributive justice. In an attempt to build on this resurgence, I propose and implement an experiment that investigates the folk’s intuitions on different basis of desert.
99

O Povo no Poder: Virtude e vontade no Estado legítimo de Jean-Jacques Rousseau

Pires, Felipe Augusto Mariano 26 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-28T14:12:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Felipe Augusto Mariano Pires.pdf: 929024 bytes, checksum: 1a0f1fcc23c81ee40c2cb72150da322c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-28T14:12:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Felipe Augusto Mariano Pires.pdf: 929024 bytes, checksum: 1a0f1fcc23c81ee40c2cb72150da322c (MD5) Previous issue date: 2015-02-26 / Este trabalho analisou as funções atribuídas à vontade e à virtude na história da teoria das formas de governo em relação com a possibilidade de participação do povo no poder com o objetivo de compreender as funções que tais conceitos recebem no Contrato Social de Jean-Jacques Rousseau para possibilitar a participação do povo no processo de decisões políticas. A análise partiu de quatro pilares, a teoria das formas de governo, a ideia do bem comum, a ideia de tirania do povo e o que foi chamado de núcleo argumentativo da filosofia política. Através da comparação de diversos autores divididos por épocas, chegamos aos núcleos argumentativos de cada época. Mostramos que o núcleo argumentativo da filosofia política antiga compõe-se de uma sociedade hierarquizada, na qual apenas aqueles que obtêm a virtude podem, através das leis, conduzir a sociedade ao bem comum; que os pensadores romanos já começaram a introduzir a ideia de freio do poder no núcleo antigo; que o núcleo medieval realiza uma pequena alteração no núcleo antigo, identificando a virtude com a vontade de Deus, colocando, desta forma, a Igreja Católica acima dos poderes terrenos, como detentora da virtude; que a transição do núcleo medieval para o moderno começou ainda no medievo a se aprofundou através da desconfiança na virtude, da valorização da vontade terrena e do ataque à virtude da Igreja; que o núcleo moderno começa a se formar através da ideia de um mecanismo capaz de permitir que a vontade governe em direção ao bem comum, terminando por formar um mecanismo composto por três poderes, sistema de freio do poder, estado de legalidade, direitos naturais e vontade na centralidade do núcleo. Concluímos que as tendências modernas que levam à formação do núcleo moderno atingem seu ápice no pensamento de Rousseau, que desenvolve o conceito de vontade geral e um mecanismo de expressão desta capaz de harmonizar a participação de todo o povo no poder com a máquina política, o bem comum e a ideia de tirania do povo.
100

Política e religião no pensamento filosófico de Leo Strauss

MENDES, Elvis de Oliveira 10 December 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-08-15T12:00:20Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação-Elvis.pdf: 979526 bytes, checksum: f84416c0d6f46926afd95302671a4577 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-15T12:00:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação-Elvis.pdf: 979526 bytes, checksum: f84416c0d6f46926afd95302671a4577 (MD5) Previous issue date: 2015-12-10 / A presente dissertação pretende, antes de tudo, mostrar como, na visão do filósofo político teuto americano Leo Strauss, a religião exerce um papel político preponderante na manutenção do establishment social e da ordem civil. Trata-se, assim, de ver como, para esse filósofo, a religião, por ser detentora de um horizonte moral legitimado pela ideia de revelação, é um elemento indispensável à vida política, já que, na ótica straussiana, para garantir a funcionalidade de qualquer regime político, é necessário, em grande medida, que os indivíduos respeitem as normas e valores que tornam possível a vida em sociedade, acreditando em seu caráter absoluto ou incondicional, algo que só é possível por meio do discurso religioso. A partir da observação desses elementos, tentaremos igualmente analisar as fortes críticas que Strauss desfere contra o projeto político moderno ocidental, já que este, em nome da razão, buscou reduzir a religião à condição de superstição, colocando todo empreendimento moral humano em risco. Neste sentido, procuraremos observar como, para Strauss, em oposição ao projeto iluminista de racionalização da sociedade, a religião seria um dos principais instrumentos que devem garantir uma atmosfera protetora do homem e da sociedade, como uma espécie de casulo que manteria os homens protegidos dos males trazidos pelo caráter devastador da filosofia. Com isso, acreditamos ter acesso a aspectos importantes do pensamento de Strauss, que nos permitiriam compreender de que forma este autor repensa o lugar e a utilidade da religião na política das sociedades contemporâneas. / This dissertation aims, first of all, to show how in the view of the Teutonic American political philosopher Leo Strauss religion exerts a major political function in the maintenance of the social establishment and of the civil order. It is, thus, to see how for this philosopher religion, as the holder of a moral horizon legitimized by the idea of the revelation, is an indispensable element to political life, since, in the straussian view, in order to ensure the functionality of any political regime, is necessary, largely, that the individuals respect the rules and the values which make it possible life in society, believing in their absolute or unconditional character, something that only is possible through religious discourse. From the observation of these elements, we’ll try also to analyze the strong critics that Strauss strikes against the western modern political project, since this project, in the name of reason, sought to reduce religion to the condition of superstition, putting all human moral development at risk. In this sense, we’ll try to observe how, for Strauss, in opposition to the enlightenment project of rationalization of society, religion would be one of more important instruments to keep a protect atmosphere of the man and society, as a kind of cocoon that keep them protected from the evils brought by the devastating character of the philosophy, therefore, we believe to have access to important aspects of the thought of Strauss, which would allow us to understand how this author rethinks the place and the usefulness of religion in politics in the contemporary societies.

Page generated in 0.0896 seconds