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Verbum interio em Agostinho de Hipona um estudo sobre a genealogia do conceito

Pereira, Diego Fragoso January 2017 (has links)
Le mot uerbum est courrant chez saint Augustin d’Hippone. Il se trouve depuis les questions à propos de la théologie jusqu’à la philosophie du language et de l’esprit. En fait, au long de ses textes, Augustin donne divers sens au terme uerbum. Dans la théologie, Verbum est, proprement, la deuxième personne de la Trinité, le Fils. Il s’agit, donc, du Verbum Divinum ou Verbum Dei. Dans la philosophie du language, uerbum est une uox articulée et douée de signification, qui peut être entendue (prolatum), écrite (scriptum) ou pensée en silence (tacitum). Dans la philosophie de l’esprit ou, plus exactement, dans le language ou discours mental, uerbum est une cogitatio, qui se caractérise par le fait de n’appartenir à aucune langue et, conséquemment, c’est le même pour toutes. L’auteur appelle cela, parmi des diverses expressions, uerbum in corde. Quand Augustin commence sa production textuelle, pendant l’année à Cassiciacum, en 386, cette distinction des plusieurs sens du terme uerbum n’était pas tout-à-fait claire. Il y a eu un processus, avec quelques dévéloppements, à ce sujet. Claude Panaccio, dans « Le Discours Intérieur », suggère que le uerbum in corde chez Augustin apparaît pour la première fois dans son Epistulae ad Romanos inchoata expositio 23, rédigée en 393, se développe doucement au fil des années et parvient à son sommet, c’est-à-dire sa meilleure systématisation et organisation dans De Trinitate 15, écrit entre 419-426. Pourtant, nous proposons une interprétation différente : Verbum in corde apparaît pour la première fois dans les Soliloquia, de 386, et parvient au sommet de son développement déjà en 401, dans le Sermo 288, quand Augustin cherche à distinguer uox de uerbum. Entre 401 et 426, lors de la conclusion et publication du De Trinitate, on aurait la période où Augustin compléterait une notion déjà formée, au moins de manière générale. Pour cela, nous présentons la généalogie du concept de uerbum in corde et ses constructions alternatives variées, aussi bien que ses diverses caractérisations. Nous examinons, donc, des passages des oeuvres suivantes : Soliloquia, De fide et symbolo, Epistulae ad Romanos inchoata expositio, De doctrina christiana, Tractatus in Iohannis euangelium, quelques Sermones et De Trinitate. Enfin, le uerbum in corde d´Augustin n’est pas seulement le fondement des uerba prolata, scripta et tacita, mais aussi des actions humaines, soit les morales ou les productives. Tout ce qu’on dit ou fait est toujours précédé par un uerbum in corde. / O tema do uerbum é recorrente nos textos de Agostinho de Hipona. Encontra-se em questões que vão desde a teologia até a filosofia da linguagem e a filosofia da mente. Ao longo de seus textos, Agostinho dá diversos sentidos para o termo uerbum. Na teologia, o Verbum é, propriamente, a segunda pessoa da Trindade, o Filho. Trata-se, pois, do Verbum Divinum ou Verbum Dei. Na filosofia da linguagem, uerbum é uma uox articulada e dotada de significado, que pode ser ressoante (prolatum), escrito (scriptum) ou pensado em silêncio (tacitum). Na filosofia da mente, ou mais especificamente, na linguagem ou discurso mental, uerbum é uma cogitatio, que se caracteriza por não pertencer à nenhuma língua e que, por conseguinte, é o mesmo para todas as pessoas. É o que ele chama, dentre diversas expressões, uerbum in corde. Quando Agostinho começa sua produção textual, durante o ano em Cassiciacum, em 386, essa distinção dos vários sentidos do termo uerbum não estava completamente clara. Claude Panaccio, em “Le Discours Intérieur”, sugere que o uerbum in corde de Agostinho aparece pela primeira vez na Epistulae ad Romanos inchoata expositio 23, redigida em 393, se desenvolve lentamente no decorrer dos anos e atinge seu ápice, sua melhor sistematização e organização no De Trinitate 15, escrito por volta de 419-426. Contudo, defendemos uma interpretação diferente: o uerbum in corde aparece pela primeira vez nos Soliloquia, de 386, e atinge o máximo de desenvolvimento já em 401, no Sermo 288, quando Agostinho procura distinguir a uox e o uerbum. Entre 401 e 426, quando da conclusão e publicação do De Trinitate, teríamos o período em que Agostinho complementaria uma noção que já estava formada, ao menos em suas linhas gerais. Por essa razão, apresentamos a genealogia do conceito uerbum in corde e suas variadas construções alternativas, bem como suas diversas caracterizações. Examinamos passagens das seguintes obras: Soliloquia, De fide et symbolo, Epistulae ad Romanos inchoata expositio, De doctrina christiana, Tractatus in Iohannis euangelium, de alguns Sermones e do De Trinitate. Concluímos que, o uerbum in corde agostiniano é não somente o fundamento dos uerba prolata, scripta e tacita, mas também das ações humanas, sejam elas morais ou produtivas. Tudo o que se fala ou se faz é sempre precedido por um uerbum in corde.
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Hábitos motores, processos abdutivos incorporados e identidade pessoal : um estudo filosófico-interdisciplinar /

Bissoli, Ana Paula Talin January 2018 (has links)
Orientadora: Mariana Claudia Broens / Banca: Cynthia Yukiko Hiraga / Banca: Maria Eunice Quilici Gonzalez / Resumo: Este trabalho tem como objetivo central analisar, do ponto de vista filosóficointerdisciplinar, possíveis contribuições dos hábitos motores na constituição da identidade pessoal. inicialmente problematizamos a abordagem das teorias mecanicistas que consideram o processo de habituação motora como resultante de processos direcionados pela maturação neuronal, fundamentados em uma concepção de corpo comprometida com abordagens dualistas. Ressaltamos que tais concepções consideram o corpo como totalidade decomponível em suas partes, causalmente conduzido por uma mente que com ele não se confunde ou que em relação a ele mantém algum grau de autonomia. Nessas perspectivas, processos relacionados à motricidade seriam apenas coadjuvantes e não teriam relevância quando se trata do problema da identidade pessoal. Em contraste, a partir de uma concepção de identidade sistêmica da pessoa, baseada na perspectiva dos sistemas dinâmicos e da cognição incorporada e situada, procuraremos mostrar que o corpo da pessoa, enquanto uma organização dinâmica complexa, e as atividades motoras em geral são fundamentais para a instanciação e desenvolvimento de hábitos motores constituintes da identidade da pessoa. Será especialmente focalizado, a partir da concepção de raciocínio abdutivo proposta por Charles Sanders Peirce, o possível papel de processos abdutivos motores na constituição da identidade motora da pessoa. / Abstract: This work has the objective of analysing, from a philosophical-interdisciplinary perspective, possible contributions of motor habits in the constitution of the personal identity. We initially problematize the approach of the mechanistic theories that consider the process of motor habituation as resulting from processes directed by the neuronal maturation, grounded in a conception of body compromised with dualistic approaches. We emphasize that such conceptions consider the body as a whole decomposable in its parts, causally conducted by a mind, which is not confused with the body, or that maintains a certain degree of autonomy in relation to it. In those perspectives, processes related to motricity would be only coadjuvant and would not have any relevance in what regards the problem of personal identity. In contrast, from a systemic conception of the identity of a person, based on the perspective of the dynamic systems and of the situated and embodied cognition, we will aim on showing that the body of a person, as a dynamic and complex organization, and the motor activities in general are fundamental to the instantiation and development of the motor habits constituents of the identity of the person. It will be especially focused, from the conception of abductive reasoning presented by Charles Sanders Peirce, the possible role of motor abductive processes in the constitution and updating of the motor identity of the person. / Mestre
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Teorias da introspecção e psicologia moral

Medeiros, Eduardo Vicentini de January 2013 (has links)
Existe alguma relação conceitual relevante entre introspecção e conceitos morais? Qual a relação entre as diferentes teorias da introspecção e temas da psicologia moral? Estas são as perguntas centrais desta dissertação. O ponto para o qual quero chamar a atenção é sobre a relação entre diferentes teorias da introspecção e teses em psicologia moral e nas teorias morais. Argumentarei a favor da seguinte afirmação: qualquer filosofia moral pressupõe determinadas teses sobre atribuição e autoatribuição de estados mentais, em especial, atribuição e autoatribuição de atitudes proposicionais. Ou seja, nenhuma teoria moral é inocente em relação a determinados pressupostos que podem ser mapeados em diferentes teorias da introspecção. Além disso, creio que o caminho inverso também mereça análise, a saber que assumir uma determinada teoria sobre o funcionamento de conceitos psicológicos pode ter implicações para o tipo de teoria moral que deva ser aceita. Nosso objetivo é demarcar dois grupos de teorias sobre o funcionamento dos processos introspectivos. De um lado as teorias que assumem uma analogia de inspiração lockiana entre sentido externo e sentido interno, quando serão analisadas teses de autores seminais da psicologia introspeccionista do final do século XIX, como Franz Brentano (Psychologie vom empirischen Standpunkten- 1874), William James (The Principles of Psychology-1890) e James Sully (Illusions - 1881). Examinaremos também a primeira formulação filosófica contemporânea das teorias do sentido interno, apresentada por David Armstrong (A Materialist Theory of the Mind – 1968). De outro lado, discutiremos as teorias da introspecção que rejeitam o modelo perceptual. O principal responsável na filosofia contemporânea por esta crítica à analogia lockiana é Sydney Shoemaker. Faremos uma detalhada análise dos argumentos de Shoemaker apresentados nas Royce Lectures, de 1994. Os argumentos de Shoemaker deram origem ao que se convencionou chamar teorias racionalistas da introspecção ou do autoconhecimento, e dentre os vários autores representativos desta tendência, escolhemos Richard Moran (Authority and Estrangement: An Essay on Self-Knowledge - 2001) como representativo do desenvolvimento consequente da crítica ao modelo perceptual da introspecção em direção aos temas da psicologia moral. Argumentaremos que as teorias que assumem a analogia lockiana entre sentido externo e interno dão suporte ao que denominamos de visão não-relacional do argumento moral. Dado que os argumentos que criticam estas teorias do sentido interno são cogentes, então as características distintivas desta visão não-relacional devem ser deixadas de lado em uma análise adequada do argumento moral. / Is there any relevant conceptual connection between introspection and moral concepts? What is the connection between different theories of introspection and issues in moral psychology? Those are the central questions of this dissertation. The point to which I wish to draw attention is the relationship between different theories of introspection and theses in moral psychology and moral theories. I shall argue in defense of the following statement: any moral philosophy presupposes certain theses on self-attribution of mental states and, in particular, self-attribution of propositional attitudes. That is, no moral theory is innocent on certain assumptions that can be mapped into different theories of introspection. Furthermore, I believe that the opposite way also deserves analysis, namely one assuming that a particular theory about the functioning of psychological concepts may have implications for the kind of moral theory that should be accepted. Our goal is to demarcate two groups of theories about the operation of introspective processes. On one side, theories that assume an analogy, inspired by Locke, between external and internal sense. In this case we will analyze theses of seminal authors associated with introspective psychology from the late nineteenth century, as Franz Brentano (Psychologie vom empirischen Standpunkten-1874), William James (The Principles of Psychology, 1890) and James Sully (Illusions - 1881). We will also examine the first formulation of contemporary philosophical theories of the internal sense presented by David Armstrong (A Materialist Theory of the Mind - 1968). On the other side, we shall discuss the theories of introspection that reject the perceptual model. The main responsibility in contemporary philosophy for this critique of the Lockean analogy is Sydney Shoemaker. We will pursue a detailed analysis of the arguments presented in Royce Lectures delivered in 1994. Shoemaker's arguments gave rise to the so-called rationalist theories of introspection or self-knowledge, and among the several authors of this trend we chose Richard Moran (Authority and Estrangement: An Essay on Self-Knowledge- 2001) as representative of the consequent development of this critique to the perceptual model of introspection toward themes of moral psychology. We will argue that theories that assume the Lockean analogy between internal and external senses, offer support to what we are naming non-relational view of the moral argument. Given that the arguments criticizing these theories of the internal sense are cogent, the distinctive characteristics of this non-relational view must be set aside in a proper analysis of the moral argument.
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A importância da interação mãe-criança no desenvolvimento do discurso narrativo e da teoria da mente

Araujo, Greicy Boness de January 2012 (has links)
A teoria da mente é definida como a capacidade de atribuir estados mentais ao outro, como desejos, crenças e intenções e, assim, prever o comportamento. A literatura destaca a potencialidade das narrativas e histórias para favorecer conversas sobre estados mentais e para a consideração de diferentes pontos de vista, aspectos importantes para o desenvolvimento da teoria da mente e do discurso narrativo. O objetivo geral deste estudo foi verificar a relação entre a teoria da mente e o discurso narrativo de mães e crianças, especificamente, quanto à coerência, avaliação e emprego de termos mentais, no contexto da contação de histórias. A amostra foi constituída por 25 duplas de mães e de crianças, de nível socioeconômico médio, tendo as crianças idades entre quatro e cinco anos. Foram realizados três estudos: o primeiro objetivou verificar a relação entre os termos mentais utilizados pelas mães nas histórias contadas aos seus filhos e o desempenho destes em uma escala de tarefas de teoria da mente e na tarefa de crença falsa; o segundo estudo teve como foco as histórias contadas pelas mães e pelas crianças, as quais foram analisadas quanto à coerência narrativa, quanto ao uso de termos mentais e de explicações destes termos; o terceiro estudo enfoca o desenvolvimento sociocognitivo da criança, no que concerne à teoria da mente e à habilidade narrativa, buscando correlações entre teoria da mente, termos mentais e os indicadores de coerência e de avaliação narrativa. Quanto ao primeiro estudo, os resultados mostraram que o emprego de cognições clarificadas pelas mães em suas narrativas, isto é, termos ligados à cognição seguidos de explicação, apresenta relação significativa com a teoria da mente, avaliada através da escala de tarefas de teoria da mente e da tarefa de crença falsa. Os resultados do segundo estudo mostraram que as crianças cujas mães apresentaram indicadores elevados de coerência, também se mostraram mais coerentes em suas narrativas. Além disso, o emprego de cognições clarificadas pela mãe correlacionou-se com a habilidade narrativa da criança, quanto à coerência. Tanto no primeiro quanto no segundo estudo, as cognições clarificadas maternas mostraram-se como fator explicativo para a teoria da mente e para coerência narrativa das crianças. Os resultados do terceiro estudo indicaram que o emprego de termos mentais pelas crianças em suas narrativas não se correlacionou com o desempenho das crianças na escala de tarefas de teoria da mente e na tarefa de crença falsa. Por outro lado, o discurso de termos mentais das crianças correlacionou-se de forma significativa com os indicadores de coerência. Ao longo dos três estudos, os resultados mostram a importância do discurso de termos mentais seguidos de explicações para o desenvolvimento da teoria da mente e da habilidade narrativa. A contação de histórias mostrou-se como uma ferramenta efetiva para o desenvolvimento, tanto da teoria da mente como da habilidade narrativa da criança. / Theory of mind is defined as the ability to attribute mental states like desires, beliefs and intentions, to ourselves and others, and thus to predict behavior. The literature stresses the potential of narratives and stories in favoring conversations about mental states and for the consideration of different points of view, important aspects for the development of theory of mind and narrative discourse. The central aim of this study was to verify the relation between theory of mind and the narrative discourse of mothers and children, specifically concerning coherence, evaluation and the use of mental terms, in the context of telling stories. 25 middle-class mothers and their four to five old children composed the dyads used as sample. Three studies were carried out: the first study aimed to verify the relation between mental terms used by mothers in their stories while telling them to their children and children’s performance in the theory of mind scale and in the false belief task; the second study focused on the stories told by mothers and children, which were analyzed with reference to narrative coherence, mental terms use, and mental terms explanations; the third study dealt with children’s socio-cognitive development, relative to theory of mind and narrative ability. Correlations were searched among theory of mind, mental terms, and indicators of narrative coherence and narrative evaluation. Concerning the first study, the results showed that the mothers’ use of clarifying cognitions in their narratives, i.e., cognitive terms followed by explanations, related significantly with theory of mind ability, evaluated by the theory of mind scale and the false belief task. Results of the second study showed that children whose mothers presented high levels of coherence also produced more coherent narratives. Moreover, the mother’s use of clarifying cognitions correlated with the child’s narrative ability, with respect to coherence. In both, the first and the second studies, clarifying cognitions showed themselves as the explanatory factor for the theory of mind ability and narrative discourse. Results of the third study evinced that children’s use of mental terms in their narratives does not correlated with children’s performance in the theory of mind scale and the false belief task. On the other hand, children’s mental terms discourse displayed a significant correlation with coherence indicators. Throughout the three studies, the results revealed the importance of the mental terms discourse followed by explanations for the development of theory of mind and narrative ability. Telling stories were shown as an effective tool for the development of both, theory of mind and narrative discourse.
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Verbum interio em Agostinho de Hipona um estudo sobre a genealogia do conceito

Pereira, Diego Fragoso January 2017 (has links)
Le mot uerbum est courrant chez saint Augustin d’Hippone. Il se trouve depuis les questions à propos de la théologie jusqu’à la philosophie du language et de l’esprit. En fait, au long de ses textes, Augustin donne divers sens au terme uerbum. Dans la théologie, Verbum est, proprement, la deuxième personne de la Trinité, le Fils. Il s’agit, donc, du Verbum Divinum ou Verbum Dei. Dans la philosophie du language, uerbum est une uox articulée et douée de signification, qui peut être entendue (prolatum), écrite (scriptum) ou pensée en silence (tacitum). Dans la philosophie de l’esprit ou, plus exactement, dans le language ou discours mental, uerbum est une cogitatio, qui se caractérise par le fait de n’appartenir à aucune langue et, conséquemment, c’est le même pour toutes. L’auteur appelle cela, parmi des diverses expressions, uerbum in corde. Quand Augustin commence sa production textuelle, pendant l’année à Cassiciacum, en 386, cette distinction des plusieurs sens du terme uerbum n’était pas tout-à-fait claire. Il y a eu un processus, avec quelques dévéloppements, à ce sujet. Claude Panaccio, dans « Le Discours Intérieur », suggère que le uerbum in corde chez Augustin apparaît pour la première fois dans son Epistulae ad Romanos inchoata expositio 23, rédigée en 393, se développe doucement au fil des années et parvient à son sommet, c’est-à-dire sa meilleure systématisation et organisation dans De Trinitate 15, écrit entre 419-426. Pourtant, nous proposons une interprétation différente : Verbum in corde apparaît pour la première fois dans les Soliloquia, de 386, et parvient au sommet de son développement déjà en 401, dans le Sermo 288, quand Augustin cherche à distinguer uox de uerbum. Entre 401 et 426, lors de la conclusion et publication du De Trinitate, on aurait la période où Augustin compléterait une notion déjà formée, au moins de manière générale. Pour cela, nous présentons la généalogie du concept de uerbum in corde et ses constructions alternatives variées, aussi bien que ses diverses caractérisations. Nous examinons, donc, des passages des oeuvres suivantes : Soliloquia, De fide et symbolo, Epistulae ad Romanos inchoata expositio, De doctrina christiana, Tractatus in Iohannis euangelium, quelques Sermones et De Trinitate. Enfin, le uerbum in corde d´Augustin n’est pas seulement le fondement des uerba prolata, scripta et tacita, mais aussi des actions humaines, soit les morales ou les productives. Tout ce qu’on dit ou fait est toujours précédé par un uerbum in corde. / O tema do uerbum é recorrente nos textos de Agostinho de Hipona. Encontra-se em questões que vão desde a teologia até a filosofia da linguagem e a filosofia da mente. Ao longo de seus textos, Agostinho dá diversos sentidos para o termo uerbum. Na teologia, o Verbum é, propriamente, a segunda pessoa da Trindade, o Filho. Trata-se, pois, do Verbum Divinum ou Verbum Dei. Na filosofia da linguagem, uerbum é uma uox articulada e dotada de significado, que pode ser ressoante (prolatum), escrito (scriptum) ou pensado em silêncio (tacitum). Na filosofia da mente, ou mais especificamente, na linguagem ou discurso mental, uerbum é uma cogitatio, que se caracteriza por não pertencer à nenhuma língua e que, por conseguinte, é o mesmo para todas as pessoas. É o que ele chama, dentre diversas expressões, uerbum in corde. Quando Agostinho começa sua produção textual, durante o ano em Cassiciacum, em 386, essa distinção dos vários sentidos do termo uerbum não estava completamente clara. Claude Panaccio, em “Le Discours Intérieur”, sugere que o uerbum in corde de Agostinho aparece pela primeira vez na Epistulae ad Romanos inchoata expositio 23, redigida em 393, se desenvolve lentamente no decorrer dos anos e atinge seu ápice, sua melhor sistematização e organização no De Trinitate 15, escrito por volta de 419-426. Contudo, defendemos uma interpretação diferente: o uerbum in corde aparece pela primeira vez nos Soliloquia, de 386, e atinge o máximo de desenvolvimento já em 401, no Sermo 288, quando Agostinho procura distinguir a uox e o uerbum. Entre 401 e 426, quando da conclusão e publicação do De Trinitate, teríamos o período em que Agostinho complementaria uma noção que já estava formada, ao menos em suas linhas gerais. Por essa razão, apresentamos a genealogia do conceito uerbum in corde e suas variadas construções alternativas, bem como suas diversas caracterizações. Examinamos passagens das seguintes obras: Soliloquia, De fide et symbolo, Epistulae ad Romanos inchoata expositio, De doctrina christiana, Tractatus in Iohannis euangelium, de alguns Sermones e do De Trinitate. Concluímos que, o uerbum in corde agostiniano é não somente o fundamento dos uerba prolata, scripta e tacita, mas também das ações humanas, sejam elas morais ou produtivas. Tudo o que se fala ou se faz é sempre precedido por um uerbum in corde.
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A estrutura psicológica do conceito de conhecimento

Lopes, Arthur Viana January 2014 (has links)
A proposta geral desta tese é discutir argumentos de uma linha cognitivista sobre o uso típico de intuições na literatura epistemológica. Em particular, o uso feito por epistemológicos interessados no projeto conhecido como análise do co-nhecimento. A questão central desta tese já está formulada em seu título: qual a estrutura psicológica do conceito ordinário de conhecimento? Em outras palavras, investigamos qual a organização psicológica da unidade mental que responde por nossos julgamentos intuitivos ordinários sobre casos de conhecimento. Argumen-tamos que a resposta a esta pergunta pode gerar lições importantes para o projeto epistemológico, em especial quanto a sua satisfatoriedade. Nossa investigação per-corre literaturas da epistemologia, psicologia comparativa, psicologia do desenvol-vimento, e a psicologia popular (folk). Em uma segunda parte da tese, tratamos de outros argumentos que surgem desta linha cognitivista na literatura epistemológi-ca, tais como argumentos empíricos sobre a robustez de intuições – no sentido de serem amplamente compartilhadas – e considerações sobre as bases cognitivas de uma intuição. Por fim, descrevemos uma forma de dar sentido à metodologia epis-temológica que leva em consideração argumentos cognitivistas em termos da no-ção de equilíbrio reflexivo. / The proposal of this dissertation is to discuss issues from a cognitivist line about the typical use of intuitions in the epistemological literature. In particular, issues about the use of epistemologists interested in the traditional project of the analysis of knowledge. The central question of this dissertation is already formulated in its title: What is the psychological structure of ordinary concept of knowledge? In oth-er words, we investigate what is the psychological organization of the mental unity that responds for our intuitive judgments about cases of knowledge. We argue that the answer for this question can provide important lessons for the epistemological project, especially about whether it can be satisfied. Our inquiry goes through the literature of epistemology, comparative psychology, psychology of development, and folk psychology. In a second part, we deal with other kinds of arguments from this cognitivist line in epistemology, such as empirical arguments about the ro-bustness of intuitions – in the sense of being widely shared – and considerations about the cognitive basis of intuitions. Finally, we describe one way of making sense of the epistemological methodology which takes into account cognitivist ar-guments in terms of the notion of reflective equilibrium.
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Análise de teses internalistas subjacentes à modelagem computacional da mente em uma perspectiva situada, incoporada e auto organizada

Pantaleão, Nathália Cristina Alves [UNESP] 08 June 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-10-06T13:03:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-06-08. Added 1 bitstream(s) on 2015-10-06T13:18:36Z : No. of bitstreams: 1 000851872.pdf: 1111217 bytes, checksum: 491aa9b6cb273d50c6e0e255de61134e (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho tem por objetivo analisar e problematizar teses internalistas/representacionistas presentes no projeto de modelagem mecânica da mente proposta pela Ciência Cognitiva focada em um aspecto simbólico representacionista dos processos mentais. Tais teses consideram que o comportamento inteligente tem como fundamento o conhecimento proposicional originário de representações mentais. Filósofos e cientistas cognitivos contemporâneos (Dreyfus, 1975, 1993; Searle, 1980, 1987; Brooks, 1990, 1991a, 1991b, 2002; Clark, 1997, 1999, 2003, 2008; Chemero 2007, 2009, 2012; Shapiro, 2014) têm uma visão crítica a respeito da proposta tradicional na Inteligência Artificial que segue um paradigma internalista, pois não explica satisfatoriamente muitos processos cognitivos referentes ao desenvolvimento de habilidades relacionadas a performances inteligentes, especialmente as que envolvem processos auto-organizados (Debrun, 2009; Bresciani; D'Ottaviano, 2000) em ambientes não controlados. Nesse sentido, Brooks (1990, 1991a, 1991b, 2002) argumenta à favor de um paradigma de modelagem que seja incremental, considerando a inteligência enquanto um conjunto de habilidades desenvolvidas a partir de interações agente-mundo em ambientes não controlados. Sugerimos, com Ryle (1949), que habilidades e performances inteligentes são adquiridas e desenvolvidas a partir de disposições que se efetivam/atualizam no plano da ação. Procuramos investigar quais seriam os requisitos a serem atendidos por modelos que pretendam instanciar habilidades ou performances inteligentes e analisar se os modelos da nova robótica propostos por Brooks atendem tais requisitos. / This project aims to analyze and discuss internalist/representationalist theses present in the project of mechanical modeling of the mind proposed by Cognitive Science that focalize a symbolic and representacionalist aspect of the mental processes. Such theories consider that intelligent behavior is grounded on propositional knowledge created by mental representations. Contemporary philosophers and cognitive scientists (Dreyfus, 1972, 1993, Searle, 1980, 1987, Brooks,1990, 1991, 2002, Clark, 1997, 1999, 2003, 2008; Chemero 2007, 2009, 2012) have a critical view about what is proposed in the traditional Artificial Intelligence that follows a internalist paradigm because doesn't explain sufficiently many cognitive processes related to the development of skills related to smart performances, especially those involving self-organized processes (Debrun, 1996; Bresciani; D'Ottaviano, 2000) in uncontrolled environments. In this sense, Brooks (1990, 1991, 2002) argues in favor of a modeling paradigm that is incremental that takes into consideration intelligence as a set of skills developed from agent-world interactions in uncontrolled environments. We suggest, with Ryle (1949), that skills and intelligent performances are acquired and developed from dispositions that become effective/updated in the plan of action. We will try to investigate the necessary requirements to be met by models that wish to instantiate skills or intelligent performances and analyze if the models proposed by the new robotic Brooks meet such requirements.
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Um contraste entre as teorias cognitivas da consciência de Baars e Dennett: o espaço de trabalho global seria um teatro cartesiano?

Leite, Samuel de Castro Bellini [UNESP] 18 February 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013-02-18Bitstream added on 2014-06-13T20:53:22Z : No. of bitstreams: 1 leite_scb_me_mar.pdf: 681572 bytes, checksum: 998e82036cf8727d4c73328be2481656 (MD5) / Este trabalho tem como objetivo geral realizar um contraste entre duas teorias cognitivas da consciência, a Teoria do Espaço de Trabalho Global de Bernard Baars (1988) e o Modelo de Esboços Múltiplos de Daniel Dennett (1991). Apesar de Dennett demonstrar apreciação pela Teoria do Espaço de Trabalho Global, sua teoria não aparenta ser muito compatível com a mesma. O objetivo específico deste trabalho é de verificar esta compatibilidade perguntando se as criticas de Dennett ao Teatro Cartesiano atingem a Teoria do Espaço de Trabalho Global. O primeiro capítulo expõe a visão de Dennett sobre como a consciência evoluiu, em contraste com a visão baseada na Teoria do Espaço de Trabalho Global. Para a primeira, a cultura e a linguagem possuem um papel central na origem da consciência, para a segunda a consciência tem principalmente uma origem biológica. No segundo capítulo, ambas as teorias da consciência são expostas, comentadas e criticadas. O terceiro capítulo realiza um contraste entre as duas teorias e analisa as implicações do conceito de Teatro Cartesiano para a Teoria do Espaço de Trabalho Global. Argumentamos que o conceito do Teatro Cartesiano é vago, e através de uma análise cautelosa encontramos 10 requisitos para uma teoria não se enquadrar em um Teatro Cartesiano, através das palavras de Dennett. Verificamos que a Teoria do Espaço de Trabalho Global preenche alguns desses requisitos. Por fim, através de uma exploração das análises de Todd (2009), concluímos que as críticas principais de Dennett a alguns aspectos do Teatro Cartesiano são fracas. Dessa forma, as críticas ao Teatro Cartesiano não são uma ameaça para a Teoria do Espaço de Trabalho Global / This work has as its main goal a contrast of two renowned cognitive theories of consciousness, Bernard Baars’ (1988) Global Workspace Theory and Daniel Dennett’s (1991) Multiple Drafts. Although Dennett shows some appreciation to the Global Workspace Theory, his own Multiple Drafts Model does not seem very compatible with it. The specific goal of this work is to verify such compatibility by asking if the Global Workspace Theory suffers from Daniel Dennett´s criticism of the Cartesian Theater. The first chapter exposes Dennett´s perspective on the evolution of consciousness, in contrast to the view based on The Global Workspace Theory. The former understands that language and culture play a central role in the origin of consciousness; the latter understands consciousness has mainly a biological origin. In the second chapter, both theories of consciousness are exposed and reviewed. The third chapter focuses on a contrast of the two theories and some implications of the Cartesian Theater. Also, we noted that the concept of a Cartesian Theater is vague, and through a rigorous analysis, 10 requisites for a theory to evade the Cartesian Theater, following Dennett’s words, were identified. The Global Workspace Theory was shown to meet a few of these requisites. Finally, making use of Todd´s (2009) analyses, we concluded that Dennett´s main critics to some aspects of the Cartesian Theater are weak. So it follows that the criticism to the Cartesian Theater does not pose serious problems for the Global Workspace Theory
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Duas diferentes perspectivas para o estudo da consciência na Filosofia contemporânea da mente

Paulo, Gustavo Vargas de [UNESP] 10 April 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-04-10Bitstream added on 2014-06-13T20:33:07Z : No. of bitstreams: 1 paulo_gv_me_mar.pdf: 754923 bytes, checksum: 93352ef571f6b574816c31264db6c3e8 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo desta dissertação é propor um estudo comparativo envolvendo duas diferentes perspectivas teóricas para o estudo da consciência situadas no contexto da Filosofia Contemporânea da Mente e das Ciências Cognitivas. Analisaremos criticamente seus pressupostos, suas divergências e o alcance de suas propostas considerando os filósofos da mente John R. Searle e Daniel C. Dennett como paradigmas representantes de cada uma das duas perspectivas. A filosofia da mente de John Searle caracteriza-se por levar em consideração os aspectos subjetivos dos estados conscientes em uma perspectiva que nunca permite dispensar ou desconsiderar os dados de primeira pessoa no estudo da consciência. Estes dados geralmente dizem respeito às experiências conscientes e às peculiares impressões e sensações internas tais como os qualia. Por outro lado, Daniel Dennett adota a perspectiva de terceira pessoa no estudo da consciência, buscando critérios científicos para o desenvolvimento deste estudo sustentado por dados publicamente observáveis e intersubjetivamente definíveis. Estes dados levam em conta as evidências comportamentais, informacionais ou neurofisiológicas que remetem a aspectos mentais, tentando assim estabelecer uma relação explicativa destes com o que se entende por consciência. No atual campo de pesquisas da Filosofia da Mente junto às Ciências Cognitivas não há consenso sobre o método mais adequado para o estudo da consciência sendo, ao contrário disso, composto por várias divergências. Por este motivo, consideramos relevante uma confrontação entre as principais perspectivas utilizadas no estudo do assunto. Buscaremos realizar esta tarefa analisando as contribuições das teorias estudadas para a elucidação da relação subjetividade/objetividade dos estados conscientes / This research is a comparative study of two different theoretical perspectives on the study of the consciousness, in the context of the contemporary philosophy of mind and the cognitive sciences. We analyze their presuppositions, their differences, and the reach of the two proposals, considering the philosophers of mind John R. Searle and Daniel C. Dennett as paradigmatic representatives of each of the two perspectives. The philosophy of mind of John Searle is characterized by the taking into consideration of the subjective aspects of conscious states, in a perspective that never allows the discarding or ignoring of first person data. These data generally have to do with conscious experiences and with specific impressions and internal sensations such as qualia. Daniel Dennett, on the other hand, adopts the third person perspective in the study of the consciousness, seeking scientific criteria that are supported by publicly observable and intersubjectively definable data. These data take into account behavioral, informational, or neurophysiological evidence that refers to mental aspects, thus attempting to establish an explanatory relation between these aspects and what is understood as consciousness. In the current field of research in philosophy of the mind, as well as in the Cognitive Sciences, there is no consensus on the most adequate method for the study of the conscience, and in fact various tendencies exist within the field. For this reason, we consider it relevant to compare the two main perspectives in the study of the subject. We attempt to carry out this task by analyzing the contributions of the theories under consideration, in order to elucidate the subjectivity/objectivity relationship in conscious states
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Um estudo filosófico interdisciplinar do conceito de corpo

Frastrone, Maria Guiomar Benuto [UNESP] 09 February 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-02-09Bitstream added on 2014-06-13T20:08:12Z : No. of bitstreams: 1 frastrone_mgb_me_mar.pdf: 990123 bytes, checksum: c13ebbb208351046219b9647c0ddae5c (MD5) / Este trabalho tem por objetivo investigar alguns pressupostos e implicações filosóficas da noção cartesiana de corpo e contrapor esta concepção ao entendimento de que o corpo dos organismos é uma estrutura biológica com capacidades cognitivas que se atualiza evolutivamente de modo auto-organizado. Apoiados na teoria de sistemas complexos, tal como proposto por Souza (2000, 2004, 2007), Souza e Daminelli (2008), Guimarães (2000, 2004), Pereira Júnior (2004), caracterizamos o corpo como instância auto-organizada que se atualiza nas relações com o meio e entre suas estruturas constituintes. Defendemos também a hipótese, apoiados em Haselager (2004, 2007, Gonzalez (2004) e Broens (2004, 2007), que a estrutura corpórea, em contraste com os postulados dualistas – mais proeminente o cartesiano -, corresponde à atualização de padrões disposicionais cuja interação com o meio é de importância central para a cognição. Assim, entendemos que o corpo não pode ser reduzido a uma substância extensa sem nenhum papel cognitivo, como entendiam Descartes e muitos dualistas, ou, como parecem pressupor alguns cognitivistas tradicionais, a desempenhar, quando muito, um papel cognitivo secundário. Procuraremos ressaltar que, adotada uma perspectiva evolucionária, (1) o corpo deve ser entendido simultaneamente como produto e produtor de processos cognitivos na dinâmica auto-organizativa própria da vida e (2) a adoção desta perspectiva têm implicações importantes para a Filosofia da Mente / This work aims at inquiring into some of the philosophical assumptions and implications of the Cartesian concept of body, seeking to contrast such view to the understanding that the body of organisms is a biological structure with cognitive capacities actualizing itself in an evolutive self-organized way. We rely on the theories of complex systems, such as those argued for by Souza (2000, 2004, 2007), Souza and Daminelli (2008), Guimarães (2000, 2004), Pereira Júnior (2004), and we seek to identify the body as a self-organized instance actualizing itself in the relations with the environment and in between its constitutive structures. Based on the works of Haselager (2004, 2007), Gonzales (2004) and Broens (2004, 2007), and in contrast to dualistic assumptions, mainly of a Cartesian character, we also defend the hypothesis that corporal structure corresponds to the actualization of dispositional patterns, of which the interaction with the environment is chiefly significant to cognition. So, we understand that the body cannot be reduced to a mere bundle of matter and made to occupy a secondary role, as traditional cognitivists defend. Our account acquires consistency when the body is seen as a source of knowledge grounded on a fluid and continuous evolutive history, being not only a mere result reached from logical processes coordinated by knowledge representations, as Haselager points out (2004). We stress the central role of the body in processes of acquisition of knowledge. Finally, we conclude that the body cannot be resumed to an extended substance with no cognitive role at all, as Descartes and many other dualistic thinkers assumed; or, as many traditional cognitivists seem to assume, that it has only a secondary role in cognition. We seek to reinforce that once an evolutive standpoint is taken, (1) the body must be understood at the same time both as producer ... (Complete abstract click electronic access below)

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