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Potencial antiinflamatório do extrato aquoso de Echinodorus macrophyllus e de suas frações em modelo de inflamação aguda / Anti-inflammatory potential of aqueous extract of Echinodorus macrophyllus and its fractions in acute inflammation modelGirlaine Pereira da Silva 14 February 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A Echinodorus macrophyllus (Alismataceae), conhecida como chapéu de couro no Brasil, é usada popularmente para tratar doenças reumáticas e inflamatórias. Neste trabalho, foram avaliados os efeitos antiinflamatórios do extrato aquoso de E. macrophyllus (EAEm) e suas frações etanólicas no modelo murino de air pouch. Para a obtenção das frações, 7 g do EAEm foram aplicadas em uma coluna cromatográfica aberta de sílica gel eluída com diferentes concentrações de etanol. Os cromatogramas do EAEm/frações foram obtidos usando um sistema de HPLC. Foram obtidas quatro frações, duas delas com maior rendimento. Resumidamente, a bolha de ar foi induzida pela injeção de 5 mL de ar estéril (s.c) no dorso de camundongos SW machos (25-35 g). Após 3 dias, mas 3 mL de ar estéril foram injetados para manter a bolha. No sexto dia, cada grupo (n = 4) foi tratado intraperitoneal (ip) ou oralmente (v.o) com EAEm (25 ou 250 mg/kg), Fr20 ou Fr40 (2,5, 25, 50 ou 100 mg/kg) e os controles com indometacina (10 mg/kg, v.o.) ou veículo (salina). Uma hora depois, 1 mL de salina ou de carragenina 1% estéril foi injetada dentro da bolha. Após 4 h, a cavidade foi lavada com NaCl 0,9%, EDTA 2 mM (1 mL), para a determinação do número de leucócitos, volume do exsudato e concentração de proteínas. Células do exsudato foram preparadas em citocentrífuga e coradas pelo método do Panótico para a contagem diferencial dos leucócitos. Cortes histológicos coletados dos diferentes grupos foram fixados com formol tamponado 10% (pH 7,4) por 7 dias, corados com HE e analisados em MO. A análise da expressão da iNOS e da COX-2 foi realizada em células do exsudato por RT-PCR. O acúmulo de nitrito (NO2−) no sobrenadante do cultivo de células RAW 264.7 foi determinado usando um ensaio colorimétrico baseado na reação de Griess. Os resultados foram expressos como média EP e comparados usando ANOVA seguido de teste de Dunnet. Os experimentos foram realizados em triplicata. No modelo air pouch, a injeção de carragenina 1% aumentou tanto a migração celular quanto a concentração de proteína no exsudato. Contudo, enquanto o pré-tratamento com a Fr40 aumentou a resposta inflamatória, o pré-tratamento com o EAEm e a Fr20, sobretudo por via i.p., inibiu esta resposta quando comparado ao grupo controle tratado apenas com o veículo. Assim, foram observadas as seguintes razões de inibição da migração de células: EAEm, i.p. a 25 mg/kg (66,44%) e a 250 mg/kg (87,27%) e Fr20 a 2,5 mg/kg (26,89%), 25 mg/kg (60,06%), 50 mg/kg (63,13%) e a 100 mg/kg (77,47%). Em relação à contagem diferencial, o EAEm e a Fr20 afetaram principalmente o número de neutrófilos, inibindo sua migração no exsudato. O EAEm e a Fr20 também reduziram a concentração total de proteínas no exsudato principalmente no tratamento i.p.; EAEm a 25 e 250 mg/kg mostrou 3,33 0,55 e 2,05 0,51 mg/mL, respectivamente, quando comparado aos grupos controles (Indometacina 2.88 0.64 mg/mL; Veículo 5.48 0.88 mg/mL). A Fr20 a 2,5, 25, 50 e 100 mg/kg mostrou 4,788 0,444, 1,417 0,519, 2,474 0,529 e 2,215 0, 361 mg/mL. A análise histológica mostrou infiltrado celular, principalmente composto de leucócitos polimorfonucleares ao longo da derme inflamada de animais tratados com veículo. O tratamento com o EAEm ou Fr20 reduziu a infiltração de leucócitos no tecido inflamado. Além disso, o tratamento com o EAEm e a Fr20 mostrou atividade supressora sobre a expressão de iNOS e COX-2, e mostrou efeitos inibitórios na produção de NO induzida por LPS. Concluindo, todos estes resultados confirmam o potencial antiinflamatório sugerido para esta planta e fornecem uma base para a compreensão de seus mecanismos moleculares de ação. Contudo, outros estudos devem ser realizados para melhor elucidar as vias pelas quais o EAEm e a Fr20 exercem seus efeitos antiinflamatórios. Além disso, estudos fitoquímicos devem ser realizados para identificar os compostos ativos no EAEm e na Fr20. / Echinodorus macrophyllus (Alismataceae), known as "chapéu de couro" in Brazil, is used popularly to treat rheumatic and inflammatory diseases. In this work we have evaluated the anti-inflammatory effects of the aqueous extract of E. macrophyllus (AEEm) and of its ethanolic fractions in mice air pouch model. Fractions were obtained by applying 7 g AEEm on a silica gel chromatography open column eluted with different ethanol concentrations. The fractions so obtained were evaporated under vacuum and lyophilized. Representatives chromatograms of EAEm/fractions were obtained using a HPLC system. We obtained four fractions, two with higher-yielding. Briefly, the air pouch was induced by 5 mL of sterile air injection (s.c.) on the back of male SW mice (25-35 g). After 3 days, 3 mL of sterile air has been injected again to keep it. After six days each group (n = 4) received intraperitoneal (i.p.) or oral (p.o.) treatment with AEEm (25 or 250 mg/kg), Fr20 or Fr40 (2.5, 25, 50 or 100 mg/kg) or controls indomethacin (10 mg/kg, p.o.) and vehicle (saline). One hour later 1 mL saline or carrageenan 1% sterile was injected into the pouch. After 4 h, the cavity was washed with NaCl 0.9%, EDTA 2 mM (1 mL), for determination of leukocyte numbers, final exudate volume and protein concentration. Cytospin preparations of exudates were stained with Panotic method for differential leukocyte count. Histological sections of tissue collected from different groups were fixed with 10% buffered formalin (pH 7.4) for 7 days and stained with HE and analyzed by MO. The iNOS and COX-2 expression analyses were performed on the exudate cells by RT-PCR. Accumulated nitrite (NO2−) in the media obtained from the RAW 264.6 cell cultures was determined using a colorimetric assay based on the Griess reaction. Results were expressed as mean SEM and compared using ANOVA and Dunnet‟s test. Experiments were performed in triplicate. In air pouch model, carrageenan 1% increased both the cell migration and the exudate protein level. However, while pretreatment with Fr40 increased inflammatory response, the pretreatment with AEEm and Fr20, mainly i.p. inhibited its when compared to the control group treated only the vehicle. So, the following rates of inhibition of cell migration were observed: AEEm, i.p. at 25 mg/kg (66.44%) and at 250 mg/kg (87.27%) and Fr20 at 2.5 mg/kg (26.89%), at 25 mg/kg (60.06%), at 50 mg/kg (63.13%) and at 100 mg/kg (77.47%). Regarding the differential count, the EAEm and Fr20 affected mainly the content of neutrophils, inhibiting the neutrophils migration in exudate. AEEm and Fr20 also reduced the total protein level in exudates mainly in the i.p. treatment. AEEm at 25 and 250 mg/kg showed 3.33 0.55 and 2.05 0.51 mg/mL, respectively, when compared to controls groups (Indomethacin 2.88 0.64 mg/mL; vehicle 5.48 0.88 mg/mL). Fr20 at 2.5, 25, 50 and 100 mg/kg showed 4.788 0.444, 1.417 0.519, 2.474 0.529 and 2.215 0.361 mg/mL. The histological analysis showed cellular infiltrate, mainly composed by polymorphonuclear leukocytes throughout the inflamed dermis of animals treated with vehicle. Treatment with AEEm or Fr20 reduced the leukocyte infiltrate on inflamed tissue. In addition, treatment with AEEm and Fr20 showed suppressive activity on iNOS and COX-2 expression, and showed inhibitory effects on LPS-induced nitric oxide production. In conclusion, all these findings support an anti-inflammatory potential suggested for this plant and provides a basis for understanding their action molecular mechanism. However, further studies should be undertaken to better elucidate the pathways by which AEEm and Fr20 exert their anti-inflammatory effects. In addition, phytochemical studies must be underway to identify active compounds in AEEm and Fr20.
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Abordagem fitoquímica e avaliação da atividade antioxidante e antiinflamatória do extrato e frações da entrecasca da Mimosa hostilis BenthNascimento, Marcel da Silva 09 December 2013 (has links)
The use of medicinal plants for healing and prevention diseases is one of the oldest practices of mankind. Among the many plants used in folk medicine, the Mimosa hostilis Benth known as jurema black popularly used in skin problems and inflammation in general. This study aimed to perform phytochemical screening and evaluate the antioxidant and antiinflammatory activity of hydroethanolic extract (HEE) and its fractions, hexane (HXF), chloroform (CLF), ethyl acetate (EAF) and hydromethanol (HMF) obtained from the inner bark of M.hostilis. For this, the HEE and their fractions were subjected to classic phytochemical trials which involved qualitative chemical reactions that resulted in the confirmation of metabolites belonging to the classes of flavonoids, tannins, xanthones, triterpenoids, free steroids, saponins and phenols. The total phenolic content was also performed using the Folin-Ciocalteu method which it was higher in EAF (527.71 ¡Ó 30.80 mg GAE.g-1). To evaluate the antioxidant activity were used kidnapping free radical DPPH (2,2-diphenyl-1-picryl-hydrazyl) and inhibition of lipid peroxidation quantified by the thiobarbituric acid reactive substances (TBARS). The HEE, EAF and HMF had a higher inhibition percentage of DPPH free radical with indices 95.84%, 94.66% and 95.40%, respectively. The HEE and EAF showed higher lipid peroxidation inhibition percentage when induced by AAPH, while HMF was higher when induce by FeSO4. The biological activity investigated was antiinflammatory by reducing of ear edema and myeloperoxidase (MPO) activity. Ear edema was induced by 12-O-tetradecanoylphorbol acetate (TPA, 1 Ýg/ear) and the HEE effect or their fractions was evaluated by co-administration there of in doses of 1.0 and 3.0 mg/ear, with TPA in the right ear. Left ear was administered only the vehicle (acetone). After 6 h, the ear sites were removed and the edema was expressed from the mass variation between left and right ear, as well the myeloperoxidase activity (MPO) was measured. Co-administration of HEE caused significant inhibition (p<0.001) swelling and MPO activity (p<0.05) at both doses. In turn, HXF, CLF, EAF and FHM reduced similarly edema at a dose of 3.0 mg/ear and percent inhibition de 78%, 71%, 75% and 65%, respectively. The FAE and FHM inhibited MPO activity at doses 1.0 and 3.0 mg/ear (FAE: 86% and 93% for 1.0 and 3.0 mg/ear [p<0.001], respectively; FHM: 40% and 52% for 1.0 and 3.0 mg/ear [p<0.05], respectively). The CLF caused inhibition at a dose of only 3.0 mg/ear (72%, p<0.05) and HXF did not significantly alter MPO activity induced by TPA. If taken together these results indicate that the HEE and its fractions have antioxidant and antiinflammatory, allowing future studies with this plant to obtain bioactive compounds. / O uso de plantas medicinais para cura e prevencao de doencas e uma das praticas mais antigas da humanidade. Uma das plantas utilizadas na medicina popular e a Mimosa hostilis Benth conhecida como jurema preta e usada popularmente em problemas de pele e inflamacoes em geral. O presente trabalho teve por objetivo realizar a triagem fitoquimica e avaliar a atividade antioxidante e anti-inflamatoria do extrato hidroetanolico (EHE) e das suas fracoes hexanica (FHX), cloroformica (FCL), acetato de etila (FAE) e hidrometanolica (FHM) obtidas das entrecascas da M. hostilis. Para isso, o EHE e suas fracoes foram submetidos a prospeccao fitoquimica classica a qual envolveu reacoes quimicas qualitativas que resultaram na confirmacao de metabolitos pertencentes as classes dos flavonoides, taninos, xantonas, triterpenoides, esteroides livres, saponinas e fenois. O teor de fenois totais tambem foi realizado utilizando-se o metodo de Folin-Ciocalteu cujo resultado foi maior na FAE (527,71 ¡Ó 30,80 mg de EAG.g-1). Para avaliar a atividade antioxidante foram utilizados os metodos de sequestro do radical livre (2,2-difenil-1-picril-hidrazil-DPPH) e da inibicao da lipoperoxidacao quantificada por meio das substancias reativas ao acido tiobarbiturico (TBARS). O EHE e as FAE e FHM tiveram um maior percentual de inibicao do radical livre DPPH com indices de 95,84%, 94,66% e 95,40% respectivamente. O EHE e FAE mostraram maior percentual de inibicao da peroxidacao lipidica quando induzida por AAPH enquanto a FHM, maior quando induzida por FeSO4. A atividade biologica investigada foi a anti-inflamatoria por meio da reducao do edema de orelha e pela atividade da mieloperoxidase (MPO). O edema de orelha foi induzido pelo 12-O-tetradecanoilforbol acetato (TPA, 1 Ýg/orelha) e o efeito do EHE ou das fracoes foi avaliado pela coadministracao dos mesmos, em doses de 1,0 e 3,0 mg/orelha, com o TPA na orelha direita. Na orelha esquerda foi administrado apenas o veiculo (acetona). Apos 6 h, os sitios de orelha foram retirados o edema expresso pela variacao da massa da orelha direita pela orelha esquerda, bem como a atividade de mieloperoxidase (MPO) foi mensurada. A coadministracao do EHE causou inibicao significativa (p<0,001) do edema e da atividade de MPO (p<0,05) em ambas as doses. Por sua vez, FHX, FCL, FAE e FHM reduziram o edema de forma semelhante na dose de 3,0 mg/orelha com percentuais de inibicao de 78%, 71%, 75% e 65%, respectivamente. A FAE e a FHM inibiram a atividade de MPO nas doses de 1,0 ou 3,0 mg/orelha (86% e 93% para 1,0 e 3,0 mg/orelha de FAE, respectivamente,p<0,001; 40% e 52% para 1,0 ou 3,0 mg/orelha de FHM respectivamente, p<0,05). A FCL causou inibicao apenas na dose de 3,0 mg/orelha (72%, p<0,05) e a FHX nao alterou significativamente a atividade de MPO induzida pelo TPA. Se considerados conjuntamente estes resultados indicam que o EHE e suas fracoes possuem acao antioxidante e anti-inflamatoria, viabilizando estudos futuros com esta planta para a obtencao de compostos bioativos.
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Morfologia, Anatomia foliar e Fitoquímica de espécies de Eriope Humb. &Bonpl. ex Benth. (Lamiaceae) ocorrentes em Goiás / Morphology, leaf anatomy and phytochemical of species of Eripe Humb. & Bompl. ex Benth (Lamiacea) collected in GoiasSCHLIEWE, Marcos Augusto 26 June 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:16:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008-06-26 / Eriope with about 30 species is a genus of the family Lamiaceae, subfamily Nepetoideae,
tribe Ocimae and subtribe Hyptidinae, out of this 20 species are restricted to the campos
rupestres of the Brazil. In Goiás, the Chapada dos Veadeiros, Serra de Caldas, Serra dos
Cristais, Serra Dourada and Serra dos Pireneus are typical rupestres environments. Beyond
these places, in environments of cerrado, in the cities of Colinas do Sul, Goiânia, Mineiros,
Planaltina de Goiás, Uruaçu and Vianópolis were located specimens of Eriope. The aim of
this work is to supply new morphologic, anatomical and phytochemistry data to contribute
with the taxonomy of Eriope. Eight taxa were collected: Eriope complicata Mart. ex Benth.,
Eriope crassipes Benth., Eriope crassipes Benth. subsp. crassipes var. acutifolia Benth.,
Eriope crassipes Benth. subsp. crassipes var. macrophylla Benth., Eriope crassipes Benth.
subsp. cristalinae Harley, Eriope foetida A. St. Hil. ex Benth., Eriope velutina Epling and one
taxon that probaly it s a new species endemic of Cristalina-GO region. The subspecies Eriope
crassipes Benth. subsp. cristalinae Harley presented morphologic and anatomical
characteristics differential among group, in this way the suggestion is the manutetion specific
status Eriope cristalinae (Harley) C. T. Rizzini and in synonim Eriope crassipes Benth.
subsp. cristalinae Harley. Identification keys were elaborate using morphologic and
anatomical data for the taxa in study. The species presented anthraquinone flavonic and
saponin heterosides; triterpenes and fenolic compound. In the essential oils 58 compounds
were identificated, α-copaen, Aromadendrene and copaen-4α-ol were identificated in all the
taxa.
Key words: morpho-anatomical, / O gênero Eriope com cerca de 30 espécies, pertence à família Lamiaceae, subfamília
Nepetoideae, tribo Ocimeae e subtribo Hyptidinae, dessas 20 espécies são restritas aos
campos rupestres do Brasil. Em Goiás, a Chapada dos Veadeiros, Serra de Caldas, Serra dos
Cristais, Serra Dourada e a Serra dos Pireneus, são ambientes rupestres, nos quais ocorrem
espécies desse gênero. Além destes locais, em ambientes de cerrado, nos municípios de
Colinas do Sul, Goiânia, Mineiros, Planaltina de Goiás, Uruaçu e Vianópolis foram
localizados espécimes de Eriope. Este trabalho objetiva fornecer dados morfológicos,
anatômicos e fitoquímicos visando contribuir com a taxonomia de Eriope. Foram coletados
oito taxa: Eriope complicata Mart. ex Benth., Eriope crassipes Benth., Eriope crassipes
Benth. subsp. crassipes var. acutifolia Benth., Eriope crassipes Benth. subsp. crassipes var.
macrophylla Benth., Eriope crassipes Benth. subsp. cristalinae Harley, Eriope foetida A. St.
Hil. ex Benth. e Eriope velutina Epling e um taxon, Eriope sp., que provavelmente trata-se de
uma nova espécie endêmica na região de Cristalina-GO. A subespécie Eriope crassipes
Benth. subsp. cristalinae Harley apresentou características morfológicas e anatômicas
distintas dentro do grupo, desse modo sugere-se manter o status específico Eriope cristalinae
(Harley) C. T. Rizzini e como sinonímia Eriope crassipes Benth. subsp. cristalinae Harley.
Foram elaboradas chaves de identificação usando dados morfológicos e anatômicos para os
taxa em estudo. As espécies estudadas apresentaram: Heterosídeos antraquinônicos,
flavonóides e saponínicos; triterpenos e compostos fenólicos. Em relação aos óleos essenciais
dos 58 componentes identificados, α-copaeno, Aromadendreno, β- copaeno α-4-ol são
comuns a todos os taxa.
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Constituintes químicos de Iryanthera sagotiana e Iryanthera lancifolia / Chemical constituents Iryanthera sagotiana and Iryanthera lancifoliaDulce Helena Siqueira Silva 27 March 1997 (has links)
O presente trabalho descreve o isolamento, identificação e determinação estrutural dos constituintes químicos das inflorescências e folhas de Iryanthera sagotiana e das inflorescências e pericarpos de I. lancifolia, espécies da família Myristicaceae, que ocorrem na Amazônia. A investigação fitoquímica das inflorescências de I. sagotiana (Benth.) Warb. forneceu, após extração, partição com solventes orgânicos e fracionamentos cromatográficos, quatro diidrochalconas: 2\',4\'-diidroxi-4,6\'- dimetoxidiidrochalcona (I) ; 2\',4\',6\'-triidróxi-4-metoxidiidrochalcona; 2\',4,4\'-triidróxi-6\'-metoxidiidrochalcona (II) e 2\',4\'-diidroxi-4-metóxi-6\'-glicopiranosil-diidrochalcona, sendo as duas últimas, inéditas. Foram também isolados e identificados o benzaldeído, o ácido diidro-p-cumárico, dois flavonóis glicosilados: afzelina e quercitrina e quatro flavanonóis glicosilados: engeletina, isoengeletina, astilbina e isoastilbina. Das folhas de I. sagotiana foram isoladas as diidrochalconas I, II e o dímero 3\',3\"\'-bis-2\', 4\',6\'-triidróxi-4-metoxidiidrochalcona, inédito na literatura, além da afzelina, quercitrina, engeletina e astilbina. Os pericarpos de I. lancifolia Ducke forneceram, após procedimentos cromatográficos, as diidrochalconas I e 2\',4-diidróxi-4\',6\'dimetoxidiidrochalcona, inédita, e três flavonolignóides também inéditos: rel (1\"R,2\"R,3\"S)-3\'-(1\",4\"-di-p-hidroxifenil-2\",3\"-dimetilbutil)-2\',4\'-diidróxi-4,6\'-dimetoxidiidrochalcona (III); rel (1\"R,2\"S,3\"R)-3\'-(1\",4\"-di-p-hidroxifenil-2\",3\"-dimetilbutil)-2\',4\'-diidróxi-4,6\'-dimetoxidiidrochalcona (IV) e 5\'-(1\",4\"-di-p-hidroxifenil-2\",3\"-dimetilbutil)-2\',6\'-diidróxi-4,4\'dimetoxidiidrochalcona. Foram isoladas também três lactonas policetídicas inéditas: (2S,3S,4S)-2-(7-dodecenil)-3-hidróxi-4-metil-butanolido, rel (2S,3R,4S)-2-(7\'-dodecenil)-3-hidróxi-4-metil-butanolido e 2-dodecil-3-hidróxi-4-metil-but-2-enolido, além do tocotrienol 2,8-dimetil-2-(4,8,12-trimetil-3,7,11-tridecatrienil)-6-cromanol e da lignana (8R,TS,8\'S)-4,4\'diidróxi-2,7\'-ciclolignana. Das inflorescências de I. lancifolia foram isolados a diidrochalcona I, os flavonolignóides III e IV, o tocotrienol e o esteróide 3-β-O-β-D-galactopiranosilsitosterol. A elucidação estrutural das substâncias isoladas foi baseada em métodos espectrométricos: EM, RMN de 1H e 13C (PND e DEPT 135°), técnicas de RMN bidimensionais (HOMOCOSY e HETERO-COSY) e experimentos para a observação de NOE. Reações de acetilação e epoxidação foram efetuadas para se obterem derivados mais informativos. As atividades antioxidantes da afzelina, da quercitrina, do flavonolignóide IV e do tocotrienol foram avaliadas em comparação com a atividade antioxidante da vitamina E, empregando-se a inibição da autooxidação de homogenato de cérebro como modelo experimental. A capacidade antioxidante foi medida pela produção de malonildialdeído (MDA) e a concentração necessária para inibir 50% da autoxidação (Ql/2) foi calculada. Os valores de Ql/2 obtidos para afzelina, quercitrina, flavonolignóide, tocotrienol e vitamina E foram, respectivamente: 62,30; 2,29; 4,83; 1,08 e 11,20 µM. Estes ensaios foram realizados pela pesquisadora Dra. Solange C. Davino e pela professora Dra. Sílvia B. M. Barros, da Faculdade de Ciências FarmacêutIcas da USP. / This work describes the isolation, identification and structural elucidation of chemical constituents from inflorescences and leaves of Iryanthera sagotiana (Myristicaceae) and from inflorescences and pericarps of I. lancifolia, collected in Amazon region. After extraction and partition with organic solvents and chromatographic fractionation, phytochemical analysis of inflorescences of I. sagotiana (Benth.) Warb. afforded four dihydrochalcones: 2\',4\'-dihydroxy-4,6\'dimethoxydihydrochalcone (I); 2\',4\',6\'-trihydroxy-4-methoxy-dihydrochalcone; and the new 2\',4,4\'-trihydroxy-6\'-methoxy-dihydrochalcone (II) and 2\',4\'-dihydroxy- 4-methoxy-6\'-glucopyranosyl-dihydrochalcone. Benzaldehyde, dihydro-p-cumaric acid besides two glycosylated flavonols: afzelin and quercitrin and four glycosylated flavanonols: engeletin, isoengeletin, astilbin and isoastilbin were also isolated and identified. Leaves of I. sagotiana yielded dihydrochalcones I, II and the new dimer 3\',3\"\'-bis-2\',4\',6\'-trihydroxy-4-methoxydihydrochalcone in addition to afzelin, quercitrin, engeletin and astilbin. Pericarps of I. lancifolia Ducke afforded, after fractionation procedures, dihydrochalcones I e 2\',4-dihydroxy-4\',6\'-dimethoxy-dihydrochalcone, which has not been reported in literature yet, as well as three new flavonolignoids: rel (1\"R,2\"R,3\"S)-3\'-(1\",4\"-di-p-hydroxyphenyl-2\",3\"dimethylbutyl)-2\',4\'-dihydroxy-4,6\'-dimethoxydihydrochalcone (III); rel (1\"R,2\"S,3\"R)-3\'-(1\",4\"-di-p-hydroxyphenyl-2\",3\"-dimethylbutyl)-2\',4\'-dihydroxy-4,6\'-dimethoxydihydrochalcone (IV) e 5\'-(1\",4\"-di-p-hydroxyphenyl-2\",3\"dimethylbutyl)-2\',6\'-dihydroxy-4,4\'-dimethoxy-dihydrochalcone. Three new polyketide lactones were also isolated: (2S,3S,4S)-2-(7-dodecenyl)-3-hydroxy-4-methyl-butanolide, rel (2S,3R,4S)-2-(7\'-dodecenyl)-3-hydroxy-4-methylbutanolide e 2-dodecyl-3-hydroxy-4-methyl-but-2-enolide, besides tocotrienol 2,8-dimethyl-2-(4,8,12-trimethyl-3,7,11-tridecatrienyl)-6-cromanol and lignan (8R,T\'S,8\'S)-4,4\'-dihydroxy-2, 7\'-cyclo1ignan. From inflorescences of I. lancifolia, dihydrochalcone I, flavonolignoids III e IV, tocotrienol and the steroid 3-β-O-β-D-galactopyranosylsitosterol were isolated. Structural elucidation of the isolated compounds were based on spectrometric methods: MS, 1H and 13C NMR (PND and DEPT 135°), bidimensional NMR techniques (HOMOCOSY e HETERO-COSY) as well as NOE experiments. Acetylation and epoxidation reactions were carried out in order to get more informative derivatives. Antioxidant activities of afzelin, quercitrin, flavonolignoid IV and tocotrienol were evaluated in comparison with the antioxidant activity of vitamin E, using the inhibition of autoxidation of brain homogenates as a experimental model. The antioxidant capacity was measured by malondialdehyde (MDA) production and the necessary concentration to inhibit 50% of autoxidation (Q12) was calculated. The following values of Q1/2 were obtained for afzelin, quercitrin, flavonolignoid, tocotrienol and vitamin E, respectively: 62,30; 2,29; 4,83; 1,08 e 11,20 µM.
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Análise de variação sazonal e das atividades antifúngica e antimicrobiana em óleos essenciais de Ocotea porosa (Nees) Barroso e Nectandra megapotamica (Spreng.) Menz / Analisys of seasonal variation and antifungal and antimicrobial activities in essential oils of Ocotea porosa (Nees) Barroso and Nectandra megapotamica (Spreng.) MezAna Flávia Ramires Brito 19 June 2009 (has links)
Os óleos essenciais das folhas e galhos de quatro indivíduos de O. porosa e três de N. megapotamica foram avaliados durante doze meses através das técnica CG-EM e CG-DIC. Os compostos majoritários encontrados nos óleos voláteis das folhas de O. porosa foram durante esse período α-pineno, β-pineno, mirceno, nerolidol e espatulenol, enquanto nos galhos predominavam nerolidol, óxido de cariofileno, α-muurolol, β-eudesmol e o espatulenol, apenas em dois dos quatro indivíduos estudados. Em N. megapotamica, foram observadas diferenças quanti e qualitativas entre os indivíduos para os óleos das folhas e apenas quantitativas para os dos galhos. Nas folhas os componentes majoritários foram α-santaleno, trans-α-bergamoteno, β-santaleno, γ-amorfeno, biciclogermacreno e alohimachalol para os indivíduos 1 e 2, enquanto no indivíduo 3 predominavam o δ-elemeno e muurola-4, 10 (14)-dien-1-β-ol. Nos galhos desta espécie os componentes majoritários identificados no indivíduo 1 foram α-santaleno, espatulenol, α-muurolol, e 5 iso cedranol; α-santaleno, guaiol, 5 iso cedranol e α-bisabolol, no indivíduo 2; no indivíduo 3 predomina o α-muurolol. A análise dos componentes ao longo dos meses mostrou que os componentes dos óleos estudados não apresentaram uma variação estatisticamente significativa, a variabilidade entre os indivíduos foi maior que aquela observada com a sazonalidade. Os óleos estudados não apresentam atividade fungitóxica para C. sphaerospermum, C. cladosporioides, A. Níger, C. albicans e também não foram ativos frente às bactérias E. coli e P. aeruginosa, somente frente a S. aureus foi observada atividade antibacteriana. / Essential oils extracted from leaves and stems of four individuals of O. porosa and N. megapotamica were evaluated during a period of 12 months using GC/MS and GC/FID techniques. During this period the major compounds found in the volatile oils of O. porosa leaves were α-pinene, β-pinene, myrcene, nerolidol, spathulenol, whereas in stems were nerolidol, caryophyllene oxide, α-muurolol, β-eudesmol and spathulenol, only in two out of the four studied individuals. Among the N. megapotamica specimens qualitative and quantitative differences were observed in the leaf oils but only quantitative in the case of stems. In the leaves of individuals 1 and 2 the major compounds were α-santalene, trans-α- bergamotene, β-santalene, &$947;-amorphene, bicyclogermacrene and alo-himachalol, while for individual 3 δ-elemene and muurola-4, 10 (14)-diene-1-β-ol were predominant. In the stems of this species, the major compounds identified were α-santalene, spathulenol, α-muurolol and 5 iso cedranol in the individual 1; α-santalene, guaiol, 5 iso cedranol and α-bisabolol in individual 2; and was the predominant compound α-muurolol in individual 3. The chemical composition of the essential oils, during the analyzed period, did not present a statistically significant variation. Variability among individuals was higher than the one observed with seasonality. The studied oils did not present fungitoxic activity for C. sphaerospermum, C. cladosporioides, A. niger, C. albicans and were also not active against the Gram-negative bacteria E. coli e P. aeruginosa. However, both oils presented some activity against the Gram-positive bacterium S. aureus.
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Estudo da interação entre fitocromo e hormônios vegetais no controle do desenvolvimento / Analysis of the interactions between phytochrome and plant hormones in plant developmentRogério Falleiros Carvalho 24 January 2008 (has links)
Muitas respostas moduladas pela luz durante o desenvolvimento das plantas também são reguladas por hormônios vegetais, levando à hipótese da interação entre ambos os fatores. Uma ferramenta valiosa para testar tal interação seria o uso de mutantes fotomorfogenéticos e hormonais, bem como duplos mutantes combinando ambos. Em tomateiro, embora sejam disponíveis mutantes com alterações na biossíntese de fotorreceptores e/ou na transdução do sinal da luz, bem como mutantes no metabolismo e/ou sensibilidade hormonal, esses estão presentes em cultivares diferentes, o que pode limitar seu uso de modo integrado e a construção de duplos mutantes. No presente trabalho, foram introgredidas em uma única cultivar de tomateiro, Micro-Tom (cv. MT), dezenove mutações afetando a biossíntese ou a resposta a fitocromo, bem como aos hormônios auxina (AUX), citocinina (CK), giberelina (GA), ácido abscísico (ABA), etileno (ET) e brassinoesteróides (BR). Tomando-se vantagem de tal coleção, duas respostas notadamente controladas tanto pela luz quanto por hormônios foram estudadas: alongamento e acúmulo de antocianinas em hipocótilos. Para tal, foram utilizadas as seguintes abordagens: i) tratamentos exógenos de diferentes classes hormonais em mutantes fotomorfogenéticos, ii) observação de hipocótilos de mutantes hormonais crescidos na luz e no escuro, iii) observação de duplos mutantes combinando mutações hormonais e fotomorfogenéticas. Assim, o acúmulo de antocianinas foi promovido pela CK e ABA e inibido pela GA, concordando com a redução no mutante deficiente em ABA (notabilis ou not) e no mutante hipersensível à GA (procera ou pro). Apesar do mutante com baixa sensibilidade à AUX (diageotropica ou dgt) acumular exageradamente antocianinas, a aplicação exógena não evidenciou o papel da AUX, sendo, porém, coerente com a sugestão de que esse mutante possui um balanço AUX/CK voltado para CK. Tanto a aplicação exógena quanto a avaliação nos mutantes epinastic (epi), super produção de ET, e Never ripe (Nr), baixa sensibilidade ao ET, sugerem uma função limitada desse hormônio na biossíntese de antocianinas. Na luz e no escuro, AUX, CK, ABA e ET exógenos resultaram na inibição do alongamento do hipocótilo, sendo coerente com a promoção em dgt (luz), promoção em sit (luz), inibição em epi (luz e escuro). Por outro lado, GA promoveu o alongamento corroborando a promoção em pro. Contrariando o efeito exógeno da CK, brt reduziu o alongamento na luz e no escuro. No escuro, o único mutante que apresentou alongamento do hipocótilo superior a MT foi o mutante deficiente na biossíntese do phy (aurea ou au). A utilização de duplos mutantes combinando phy- e alterações hormonais mostrou uma interação aditiva (au epi, au Nr, au dgt e au sit), sinergística (au pro) e epinástica (au brt) no acúmulo de antocianinas e alongamento do hipocótilo na luz, porém nessa última resposta, au dgt e au sit indicaram uma interação sinergística. Juntos, esses resultados indicam que, embora phy possui vias distintas da AUX, ET, ABA e GA no controle do acúmulo de antocianinas e alongamento do hipocótilo, parece que esse fotorreceptor partilha vias comuns com CK em ambas as respostas. / Many responses regulated by light during plant development are also regulated by plant hormones, suggesting an interaction between these factors. One important approach to test this hypothesis is the use of photomorphogenic and hormonal mutants and double mutant analysis. Mutants with altered photoreceptor biosynthesis, light signal transduction, hormonal metabolism and hormonal sensitivity are available in tomato. However, since they are in different cultivars, this can be a limitation for their use in a comprehensive study, as well as, for the construction of double mutants. In this work we performed the introgression of nineteen mutations in a single cultivar of tomato, Micro- Tom (cv. MT). These mutations affect biosynthesis or response to phytochrome (phy), auxin (AUX), cytokinin (CK), gibberellin (GA), abscisic acid (ABA), ethylene (ET) and brassinosteroid (BR). Using this collection of hormone mutants, we studied two responses which are controlled by light and hormones: elongation and anthocyanin accumulation in hypocotyls. For this purpose, we used three approaches: i) hormonal treatment in the photomorphogenic mutants, ii) measurement of hypocotyl lengths from hormonal mutants grown under light and dark conditions and iii) double mutant (photomorphogenic-hormonal) analysis. Anthocyanin accumulation was promoted by CK and ABA and inhibited by GA. This is in accordance with the reduction of anthocyanin accumulation in the ABA deficient mutant (not) and in the GA hypersensitive mutant (pro). Although the diageotropica (dgt), auxin-insensitive mutant, showed a high anthocyanin accumulation, the addition of auxin did not supported a role for this hormone in anthocyanin accumulation. On the other hand, this could be due to a low auxin-tocytokinin ratio presented by dgt. Data from mutants with altered metabolism and sensitivity of ethylene, epinastic (epi) and Never ripe (Nr) respectively, and from plants treated with this hormone suggest a limited role of ethylene in the anthocyanin biosynthesis. Exogenous AUX, CK, ABA and ET inhibited the hypocotyl elongation. This is coherent with the promotion of hypocotyl elongation in dgt and sit mutants under light conditions and inhibition of hypocotyl elongation in the epi mutant in the light and dark. On the other hand, GA promoted the hypocotyl elongation corroborating the same effect seen in pro. The brt mutant showed a reduced hypocotyl elongation in light and dark conditions, which contradicts the effect of exogenous cytokinin. The phytochromedeficient aurea (au) mutant was the only one to show an enhanced hypocotyl elongation in the dark compared to the wild type (MT). The combination between photomorphogenic and hormonal mutants (double mutants) showed additive (au epi, au Nr, au dgt e au sit), synergistic (au pro) and epistatic (au brt) interactions considering the anthocyanin accumulation and hypocotyl elongation. Synergistic interaction was observed in the elongation hypocotyl of the au dgt and au sit double mutants. These results indicate that phy and CK may share some signaling/metabolic pathways in the control of anthocyanin accumulation and hypocotyl elongation. On the other hand, our data do not support an interaction between phy and the hormones AUX, ET, ABA and GA in the control of hypocotyls elongation or anthocyanin accumulation.
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Atividade anti-inflamatória e caracterização fitoquímica do chá e de diferentes extratos de Tithonia diversifolia (Asteraceae) / Anti-inflammatory activity and phytochemical characterization of infuse and different extracts from Tithonia diversifolia (Asteraceae)Daniela Aparecida Chagas de Paula 04 October 2010 (has links)
Tithonia diversifolia Hemsl. A. Gray (margaridão, Asteraceae) é uma planta medicinal com propriedade anti-inflamatória bastante promissora, embora tenha sido parcialmente investigada do ponto de vista químico e farmacológico. Neste trabalho, a partir de suas folhas foram obtidos um infuso (chá), um extrato de lavagem foliar em acetona rico em lactonas sesquiterpênicas (LSTs), um extrato em metanol-H2O das folhas livres de tricomas (ELT) e o óleo essencial, incluindo das inflorescências. Pela primeira vez os constituintes polares das folhas de T. diversifolia foram identificados e o seu mecanismo de ação anti-inflamatório foi investigado. Através dos perfis químicos dos extratos obtidos por CLAE-UV-DAD e CG-EM, comparação com dados da literatura e de uma biblioteca de padrões, juntamente com a identificação de alguns constituintes isolados, foi possível identificar mais de 20 substâncias desta planta e efetuar a caracterização química de todos seus extratos. O sucesso na obtenção de extratos que refletem diferentes classes de metabólitos secundários de T. diversifolia, avaliados por ensaios anti-inflamatórios in vivo (tópico e oral) e in vitro, permitiu concluir que as LSTs não são as únicas substâncias que contribuem para atividade anti-inflamatória da planta como se acreditava anteriormente. O extrato polar (ELT), rico em ácidos clorogênicos (ACGs) e livre de LSTs, apresentou atividade anti-inflamatória superior à do extrato contendo LSTs, do fármaco de referência (indometacina) e do fitoterápico Acheflan®. Muito similar quimicamente ao ELT, o infuso não apresentou atividade anti-inflamatória interessante, o que nos leva a desestimular seu uso popular. Ainda foi possível demonstrar que a forma de preparar cada extrato causa influência na atividade farmacológica. O estudo do óleo essencial das folhas e inflorescências permitiu observar que seus mono e sesquiterpenos também apresentam atividade anti-inflamatória. Os mecanismos de ação propostos através dos ensaios in vivo e in vitro permitiram definir que as LSTs e/ou flavonas e os ACGs de T. diversifolia são bons anti-inflamatórios, inclusive sem apresentar os efeitos colaterais comuns aos anti-inflamatórios não esteroidais atuais. Além disso, foi possível observar que a toxicidade de todos os extratos testados por via oral foi menor que aquela apresentada pelo fármaco de referência (indometacina) correntemente utilizado na terapêutica. Com base nos resultados obtidos, pode-se afirmar que a T. diversifolia brasileira possui diferentes substâncias com propriedades anti-inflamatórias que agem por diferentes mecanismos de ação. Em pelo menos um destes mecanismos, os extratos demonstraram agir sinergicamente. Embora o emprego de seu infuso não seja recomendado como anti-inflamatório, esta planta é promissora para o desenvolvimento de novos fitofármacos ou como fonte de substâncias anti-inflamatórias. / Tithonia diversifolia Hemsl. A. Gray (Mexican sunflower, Asteraceae) is a very promising anti-inflammatory medicinal plant, although so far it has been partially investigated from the chemical and pharmacological point of view. In this work, an infusion, a sesquiterpene lactone (STL)-rich leaf rinse extract in acetone, a methanol-H2O extract from trichome-free leaves (TFL), and the essential oil were obtained from the leaves of T. diversifolia, including the essential oil from its inflorescences. The main polar constituents were identified in the leaves of T. diversifolia and its anti-inflammatory mechanism of action was determined for the first time. More than 20 compounds from this plant were identified and all extracts were chemically characterized based on chemical profiles obtained from HPLC-UV-DAD and GC-MS analyzes, comparison with literature data,data from our pure compounds library, and on the identification of isolated compounds. The success in obtaining extracts with different classes of secondary metabolites of T. diversifolia allowed, after in vivo (topic and oral) and in vitro anti-inflamatory assays were carried out, to show that the STLs are not the only class of compounds that contribute to the anti-inflammatory activity of this plant as previously believed. The TFL extract, which was proved to be rich in chlorogenic acids and free of LSTs, demonstrated better activity and better mechanism of action than those displayed by the LSTs, the reference drug (indomethacin) and Acheflan® (a phytomedicine). The infusion, which is chemically very similar to the TFL extract, did not show any interesting anti-inflammatory activity, therefore discouraging its popular use. Additionally, it can be stated that the way the extracts are prepared exert influence in their pharmacological activity. The study of the essential oil allowed to observe that its mono e sesquiterpenoids also present anti-inflammatory activity. The mechanisms of action proposed after in vivo and in vitro assays were carried out allowed us to define that the STLs and/or flavones and chlorogenic acids from T. diversifolia are good anti-inflammatory agents; it should also be mentioned that these compounds do not present the side effects which are common to the current non-steroidal anti-inflammatory drugs. Furthermore, it was possible to observe that the toxicity of all extracts tested orally was lower than that presented by the reference drug (indomethacin) commonly used in the treatment of inflammatory diseases. These results altogether allowed us to conclude that the Brazilian T. diversifolia presents different classes of secondary metabolites with anti-inflammatory properties that act through different mechanisms of action. These extracts also displayed a synergistic mechanism. Although the use of the infusion is not recommended as anti-inflammatory remedy, this plant is promising for the development of new phytomedicines or as a source of anti-inflammatory compounds.
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Anatomia e perfil químico de duas espécies do gênero Smilax L. (Smilacaceae) / Anatomy and chemical profile of two species of the Smilax L. (Smilacaceae) genusJoão Marcelo Silva 14 December 2010 (has links)
As espécies do gênero Smilax L., conhecidas pelos nomes vulgares japecanga, cipó japecanga, salsaparrilha e aputá, são amplamente utilizadas como plantas medicinais, para os mais variados tipos de tratamentos. O presente estudo apresenta a análise dos caracteres anatômicos e do perfil químico de indivíduos da espécie Smilax syphilitica Humboldt & Bonpland ex Willdenow coletados em área de Mata Atlântica, em Santa Tereza ES e Smilax aff. syphilitica Humboldt & Bonbland ex Willdenow coletados na Floresta Amazônica, em Manaus. O material botânico foi herborizado e identificado pela especialista Profa. Dra. Regina Helena Potsch Andreata. As exsicatas foram registradas e incorporadas ao acervo do Herbário da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo, sob os números 107665 e 111412. As amostras de folhas (região mediana: internervural, nervura central e bordo), de caules não espessados (terceiro entrenó, próximo ao solo, subterrâneo), de rizóforos e raízes adventícias foram fixadas em FAA 50 (1:1:8 formaldeído, ácido acético glacial e álcool etílico 50%), infiltradas em historesina (Leica Historesin), seccionadas em micrótomo rotativo, coradas e montadas em resina sintética. Também foram realizados testes histoquímicos usuais. Para realizar as análises da ornamentação cuticular ao microscópio eletrônico de varredura, amostras de folhas foram fixadas em Karnovsky, desidratadas em série de acetona e pelo método do ponto crítico do CO2, montadas em suporte de alumínio e revestidas com ouro. Os perfis cromatográficos de ambas as espécies foram analisados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência Acoplada à Detector Diodo, utilizando-se extratos metanólicos (MeOH) de raízes e rizóforos. Observou-se que as espécies diferem com relação à ornamentação e à espessura cuticular, arranjo e espessamento parietal das células epidérmicas, tipos de estômatos, localização e natureza de conteúdos celulares, presença de idioblastos com ráfides, cristais prismáticos, e cristais de areia, presença de grãos de amido, e tipo de colênquima e presença de bainha esclerenquimática no pecíolo. As duas espécies apresentam rizóforos formadores de raízes adventícias, que podem ser brancas ou marrons dependendo do seu revestimento. Os perfis cromatográficos revelaram presença de substâncias fenólicas em ambas as espécies, porém, em rizóforos de amostras de S. syphilitica, foi observada maior complexidade química. As características anatômicas e químicas encontradas nas espécies estudadas proporcionarão uma base mais segura para a certificação e comercialização dessas plantas medicinais. / Species of the genus Smilax L., popularly known as japecanga, salsaparrilha and aputá are widely used as medicinal plants in many kinds of treatments. This study presents anatomical features and chemical profiles of the Smilax syphilitica Humboldt & Bonpland ex Willdenow from Atlantic Forest (Santa Teresa Espírito Santo) and S. aff. syphilitica Humboldt & Bonpland ex Willdenow from Amazon Forest (Manaus Amazonas). The botanical material was herborized and identified by the genus specialist, Prof. Dr. Regina Helena Potsch Andreata. The collection was registered in the Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz herbarium under the numbers 107665 and 111412. Leaf blades (median region: intervascular, midvein and edge), stems (third internode region, close to the ground internode and underground internode), rhizophores and adventitious roots were fixed in FAA 50 (1:1:8 formaldehyde, glacial acetic acid and 50% ethylic alcohol), embedded in Historesin (Leica Historesin), sectioned by rotary microtome, stained and mounted in synthetic resin. Also, usual histochemical tests were performed. To perform cuticle the cuticle ornamentation analyses under a scanning electron microscopy. Leaf samples were fixed in Karnovsky, dehydrated in acetone series and subjected to critical point method of CO2, mounted on aluminum stubs and coated with gold. Chemical profile of both species was analyzed by High Performance Liquid Chromatography Coupled with Diode Array Detector using methanol extracts (MeOH) of roots and rizophores. The studied species differ regarding cuticle thickness and ornamentation, cell wall thickness and arrangement in the epidermis, stomata classification, location and nature of chemical cell contents, presence of idioblasts with raphides, prismatic crystals, crystal sands, presence of starch grains, presence of collenchyma and thickened cells around vascular bundles in the petiole. Both species have rhizophores forming white and brown adventitious roots whose color depends on their covering tissue. Chemical profile showed presence of phenolic compounds in both species, although in S. syphilitica it was observed higher chemical complexity. The anatomical and chemical characteristics found in the studied species will provide a more secure basis for the certification and commercialization of these medicinal.
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Investigação química e atividades farmacológicas de Vernonia polyanthes Less / Chemical investigation and pharmacological activities of Vernonia polyanthes LessTemponi, Vanessa dos Santos 14 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-14 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Vernonia polyanthes Less, conhecida como assa-peixe, é usada na medicina tradicional como anti-inflamatório, cicatrizante e antimicrobiano. O objetivo do presente estudo foi investigar o potencial químico e farmacológico de V. polyanthes. Folhas secas e pulverizadas foram exaustivamente extraídas com etanol por maceração estática. O extrato etanólico foi fracionado por partição, obtendo as frações hexânica, diclorometânica, em acetato de etila, butanólica e residual. A prospecção fitoquímica foi realizada por reações de identificação e os teores de fenóis e flavonóides totais foram determinados por espectrofotometria. A atividade antioxidante foi determinada pelos métodos de DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazil), poder de redução e TBA. A atividade antimicrobiana pelo método de difusão e concentração mínima inibitória. A toxidez aguda foi determinada pela dose letal 50% (DL50). A atividade antinociceptiva foi avaliada pelos os testes de contorções abdominais, formalina e placa quente, enquanto a atividade antiinflamatória pelos métodos de edema de pata e pleurisia. Os dados foram demonstrados como médiaerro padrão e análise de variância seguida dos testes de Newman-Keuls ou Tukey foi usada para medir o grau de significância (p < 0,05). Foram detectados a presença de taninos, flavonóides, cumarinas, saponinas, terpenos e esteróides e alcalóides. Os teores de fenóis totais variaram de 0,76 a 18,63 g/100 g, enquanto os flavonóides totais foram 0,26 a 7,73 g/100 g. O extrato e as frações apresentaram atividade antioxidante pelos métodos aplicados. A DL50 do extrato etanólico foi 2,78 g/kg. O extrato etanólico reduziu as contorções abdominais, o tempo de lambida induzida pela formalina e aumentou o tempo de latência sobre a placa quente, demonstrando atividade antinociceptiva. O extrato etanólico também reduziu o edema de pata e o volume e o número de leucócitos do exsudato pleural induzido por carragenina, demonstrando atividade anti-inflamatória. Os resultados indicaram que V. polyanthes constitui uma fonte de substâncias bioativas, possui atividades antioxidante, antimicrobiana, antinociceptiva e anti-inflamatória e pode constituir uma alternativa para aplicações terapêuticas. / Vernonia polyanthes Less, known as assa-peixe, is used in traditional medicine as anti-inflammatory, healing and antimicrobial. The aim of the present study was to investigate the chemical and pharmacological potential of V. polyanthes. Dried and powdered leaves were exhaustively extracted with ethanol by static maceration. The ethanol extract was fractionated by partition, obtaining the hexane fraction, dichloromethane, in ethyl acetate, butanol and residual fractions. The phytochemical screening was performed by identification reactions and of total phenols and flavonoids contents were determined by spectrophotometry. Antioxidant activity was measured by DPPH (2,2-diphenyl-1-picryl-hydrazyl), power reduction and TBA methods. The antimicrobial activity by the diffusion method and minimum inhibitory concentration. The acute toxicity was determined by 50% lethal dose (LD50). The antinociceptive activity was evaluated by writhing, formalin and hot plate tests, while the anti-inflammatory activity by paw edema and pleurisy methods. Data are expressed as mean standard error and analysis of variance followed by Newman-Keuls test or Tukey was used to measure the significance level (p < 0.05). Tannins, flavonoids, coumarins, saponins, alkaloids and terpenes and steroids were detected in the samples. The total phenolic content ranged from 0.76 to 18.63 g/100 g, while flavonoids were 0.26 to 7.73 g/100 g. Extract and fractions showed antioxidant activity using the applied methods. The LD50 of the ethanolic extract was 2.78 g/kg. The extract reduced the writhing, licking time induced by formalin and increased latency on the hot plate, showing antinociceptive activity. The ethanol extract also reduced the paw edema and the volume and number of leukocytes in carrageenan-induced pleural exudate, demonstrating anti-inflammatory activity. The results indicated that V. polyanthes is a source of bioactive substances withe antioxidant activity, antimicrobial, antinociceptive and anti-inflammatory activities and this plant may constitute an alternative for therapeutic applications.
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Atividade antioxidante e anticolinesterase dos extratos etanólicos dos frutos: Siriguela Spondia purpurea Linnaeus; Umbu Spondia tuberosa Arruda; Genipapo Genipa americana Linnaeus e Mangaba Hancornia speciosa Gomes / Antioxidant and anticholinesterase activities of ethanol extracts of fruits: Siriguela Spondia purpurea Linnaeus; Umbu Spondia tuberosa Arruda; Genipapo Genipa americana Linnaeus and Mangaba Hancornia speciosa GomesOmena, Cristhiane Maria Bazílio de 28 May 2012 (has links)
Ethanol extracts of “jenipapo” (Genipa americana Linnaeus), “umbu" (Spondia tuberosa Arruda), “siriguela” (Spondia purpurea Linnaeus) and “mangaba” (Hancornia speciosa Gomes) were prepared from separate pulp, seeds and peel; except mangaba which are used pulp and peel. The investigation of antioxidant capacity of the ethanol extracts were carried out by the methods of determining the
content of ascorbic acid and total phenolics; scavenging 2, 2 -diphenyl-1-picrilhydrazyl and 2, 2’- azinobis (3-ethylbenzothiazoline-6-sulfonic acid) radical, antioxidant capacity of reduction of iron and copper and lipid peroxidation using a biomimetic membrane system, and measurement enzymatic of catalase and superoxide dismutase. It was also analyzed the acetylcholinesterase inhibitory activity, cytotoxic effect on corneal epithelial cells of sheep, as well as phytochemicals assays and identification of phenolic compounds and organic acids present in the extracts by UPLC - MS. The highest values of total phenolic content were obtained with peel and seed extracts and to ascorbic acid in the seed of
siriguela, showing better antioxidant activities of seeds and peel extracts of siriguela and umbu. Lipid peroxidation assays indicated that genipap pulp is a promising antioxidant. Genipap pulp and siriguela seed ethanol extracts presented an acetylcholinesterase inhibition zone similar to that of the positive control, carbachol. The investigation of phenols and organic acid contents revealed the presence of
quercetin (48,38 to 3,88 μg.g-1), quinic acid (43,28 to 41,88 μg.g-1) and citric acid (3,78 to 0,43 μg.g-1) in several extracts and chlorogenic acid with the highest amount found in siriguela seeds (356,93 μg.g-1). These data suggest new uses for these foods as potential antioxidant supplements for the food, pharmaceutical and cosmetic industries. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A partir das cascas, polpas e sementes do jenipapo (Genipa americana Linnaeus), umbu (Spondia tuberosa Arruda), siriguela (Spondia purpurea Linnaeus) e mangaba (Hancornia speciosa Gomes) foram preparados extratos etanólicos, com exceção da mangaba onde o extrato foi preparado utilizando casca e polpa. Os extratos foram submetidos à investigação da capacidade antioxidante através dos métodos de determinação do conteúdo de ácido ascórbico e fenóis totais, sequestro do radical 2,2-difenil-1-picril-hidrazil e 2,2´- azinobis (3-etilbenzotiazolina-6-ácido sulfônico), capacidade antioxidante de redução do ferro e cobre, lipoperoxidação utilizando um sistema de membranas biomimético e mensuração enzimática da catalase e superóxido dismutase. Também foi avaliada a atividade inibitória da enzima acetilcolinesterase, o efeito citotóxico em células epiteliais da córnea de ovelhas, além da realização de ensaios fitoquímicos e a identificação de compostos fenólicos e ácidos orgânicos presentes nos extratos. Os maiores teores de fenóis totais foram obtidos nos extratos das cascas e sementes e no referente ao ácido ascórbico na semente da siriguela, apresentando melhor atividade antioxidante os extratos das sementes e cascas da siriguela e do umbu. Porém, no ensaio de peroxidação lipídica, o extrato etanólico da polpa de jenipapo demonstrou ser um antioxidante promissor. Os extratos etanólicos da polpa do jenipapo e da semente da siriguela apresentaram uma zona de inibição da enzima acetilcolinesterase semelhantes ao controle positivo, carbacol. Na investigação dos compostos fenólicos e ácidos orgânicos por UPLC-MS verificou-se a presença nos extratos de quercetina (48,38 a 3,88 μg.g-1), ácido quínico (43,28 a 41,88 μg.g-1), ácido cítrico (3,78 a 0,43 μg.g-1) em vários extratos. E ácido clorogênico, na semente da siriguela (356,93 μg.g-1). Os
resultados obtidos desses extratos sugerem novas formas de utilização desses alimentos como potenciais suplementos antioxidantes na indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética.
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