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Rede e apoio social e práticas alimentares de crianças no quarto mês de vida / Network and social support and dietary practices of children in the fourth month of lifeCaroline Maria da Costa Morgado 29 April 2009 (has links)
Cerca de 97% das crianças brasileiras iniciam a amamentação ao peito nas primeiras horas de vida. No entanto, o início do desmame é precoce, ocorrendo nas primeiras semanas ou meses de vida, com a introdução de água, chás, sucos, outros leites e alimentos. Fatores sociais, culturais, psicológicos e econômicos, ligados à mãe e ao bebê, podem estar relacionados a variações das práticas alimentares de crianças nos primeiros meses de vida. O objetivo do trabalho foi investigar a associação entre rede e apoio social e as práticas alimentares de lactentes no quarto mês de vida. Foi feito um estudo seccional inserido em uma coorte prospectiva, tendo como população fonte recém-nascidos acolhidos em Unidades Básicas de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Para avaliar as práticas alimentares foi aplicado às mães (n=313) um recordatório 24h adaptado e foram construídos dois indicadores considerando o consumo de alimentos sólidos e da alimentação láctea. Para medir rede social foram feitas perguntas relacionadas ao número de parentes e amigos com quem a mulher pode contar e à participação em atividades sociais em grupo. Para aferir apoio
social foi utilizada uma escala utilizada no Medical Outcomes Study (MOS) e adaptada para uso no Brasil. A análise dos dados se baseou em modelos de regressão logística multinomial, estimando-se razões de chance e respectivos intervalos de 95% de confiança para as associações entre as variáveis. Observou-se 16% dos lactentes em aleitamento materno exclusivo (AME), 18,8% em aleitamento materno predominante (AMP), aproximadamente 48% em uso de leite materno associado a outros alimentos e 16,5% em aleitamento artificial. Em relação ao aleitamento complementar, 25,9% consumiam alimentos sólidos e 37,5% alimentos lácteos. Crianças filhas de mães que referiram menor número de parentes com quem contar e com baixo apoio social apresentaram maior chance de estar em aleitamento artificial em relação ao AME, quando comparadas com filhas de mães que referiram poder contar com parentes ou com nível alto de apoio social. O baixo apoio social nas dimensões emocional/informação apresentou associação com AMP. Tendo em vista os achados apresentados, destaca-se a necessidade de integrar os membros da rede social da mulher à atenção pré-natal, ao parto e puerpério de modo que esta rede possa prover o apoio social que atenda as suas necessidades e, assim, contribuir para iniciação e manutenção do AME. / Around 97% of Brazilian children start breastfeeding during the first hours of life. However, the beginning of weaning occurs early, in the first weeks or months, with the introduction of
water, teas, juices, other types of milk and food. Social, cultural, psychological and economic factors, linked to the mother and the baby, may be related to variations of childrens feeding practices in the first months of life. To investigate the relation between social network, social support and feeding practices of infants in their fourth month. Sectional study inserted in a prospective cohort, having as the source population newborns taken into Primary Health Care Units of the Municipal Bureau of Health from Rio de Janeiro. To evaluate the feeding practices, an adapted 24-hour dietary recall has been applied to the mothers (n=313) and two indicators were built considering the consumption of solid and milky food. To measure the social network, questions related to the number of relatives and friends to whom the woman can rely on were asked as well as the participation in social activities. A scale used on the
Medical Outcomes Study (MOS) was adapted to Brazil and used to measure social support. The analysis was based on multinomial logistic regression models estimating odds ratio and
respective 95% confidence intervals, for the associations between variables. It was observed that 16% of infants were on exclusive breastfeeding, 18.8% were on predominant
breastfeeding, approximately 48% received breast milk and other food and 16.5% were on bottle-feeding. In relation to complementary breastfeeding, almost 25.9% consumed solid
food and 37% milky food. Children whose mothers had a small number of relatives to count on and with low social support were more likely to be on bottle-feeding than on exclusive
breastfeeding, when compared to children whose mothers can reckon on relatives or with a high level of social support. Low social support regarding emotional/information was shown
to be associated to predominant breastfeeding. According to the data presented, the need to integrate all the actors of the social network of the woman during pre-natal, birth and the after birth period should be highlighted, in a way that social support can serve the mothers requirements, contributing to the beginning and maintenance of breastfeeding.
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Efetividade de um ensaio randomizado de base escolar envolvendo familiares e professores para redução do ganho excessivo de peso em adolescentes / Effectiveness of a randomized school-based intervention involving families and teachers to prevent excessive weight gain among adolescentsDiana Barbosa Cunha 30 April 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese é composta por três artigos que veiculam os resultados da realização e análise de uma intervenção de base escolar com o objetivo de reduzir o ganho de peso excessivo em
adolescentes. O ensaio, denominado PAPPAS (Pais, Alunos e Professores Pela Alimentação Saudável), foi conduzido com alunos do 5 ano de vinte escolas públicas do município de
Duque de Caxias, Rio de Janeiro. As atividades desenvolvidas durante o ano letivo de 2010 desencorajaram o consumo de bebidas adoçadas e biscoitos e estimularam o consumo de
feijão e frutas. Pais/ responsáveis e professores receberam informação e material de divulgação sobre os mesmos temas abordados em sala de aula. O consumo de alimentos foi avaliado por meio de um questionário de frequência alimentar aplicado ao início e ao final do estudo. A aferição do peso e da estatura se deu em três momentos: na linha de base, na metade do ano letivo e ao fim do estudo. Para as análises longitudinais, empregou-se modelos generalizados lineares mistos, que levam em conta tanto os dados faltantes quanto o efeito de conglomerado. No primeiro artigo é apresentado o efeito da intervenção no Índice de Massa Corporal (IMC) dos estudantes. Análise por intenção de tratamento revelou que a alteração no
IMC dos adolescentes ao longo do tempo não foi estatisticamente diferente entre os grupos intervenção e controle. Observou-se redução estatisticamente significativa no consumo de bebidas adoçadas e biscoitos e aumento no consumo de frutas nos participantes do grupo intervenção quando comparados aos do grupo controle. Pôde-se concluir que estratégias baseadas exclusivamente na qualidade da dieta podem não levar à alterações no peso corporal de adolescentes. No segundo artigo verificou-se a influência do estágio de prontidão para modificação dos hábitos alimentares dos adolescentes na alteração do consumo de refrigerantes, biscoitos e frutas. Observou-se maior alteração no consumo dentre os participantes do grupo intervenção que se encontravam nos estágios de ação na linha de base (relataram já ter alterado seus hábitos alimentares), sugerindo que essa estratégia pode auxiliar em estudos de intervenção visando à alteração do comportamento. O terceiro artigo revisou evidências do ajuste inadequado para características da linha de base, em análises de ensaios randomizados de base escolar que objetivaram alteração no estado nutricional de adolescentes. Foram avaliados 37 estudos e 35% apresentaram desbalanceamento estatisticamente significativo para o IMC na linha de base. Concluiu-se que o ajuste para o IMC na linha de base é frequente em ensaios comunitários randomizados, porém, esta prática força um balanço, que pode levar à resultados espúrios sobre o efeito do tratamento. Os resultados dos artigos 2 e 3 permitem explicar, ao menos em parte, as inconsistências nos resultados de estudos de intervenções voltadas para alteração de hábitos alimentares em escolares. / This thesis consists of three articles that convey the results of the achievement and analysis of a school-based intervention aimed to reduce excessive weight gain in adolescents. The project, named PAPPAS (Parents, Students and Teachers Through Healthy Eating), was conducted with students in the 5th year of twenty public schools in the municipality of Duque
de Caxias, Rio de Janeiro. The activities conducted during the school year of 2010 discouraged the consumption of sweetened beverages and cookies and stimulated the consumption of beans and fruits. Parents / guardians and teachers received information and promotional material on the same topics covered in the classroom. The dietary intake was assessed using a food frequency questionnaire applied at the beginning and end of the study. The measurement of weight and height occurred on three occasions: at baseline, halfway through the school year and the end of the study. For the longitudinal analyzes, we used generalized linear mixed models, which take into account both the missing data as the conglomerate effect. In the first article, the effect of the intervention on body mass index (BMI) of students is presented. Intention to treat analysis showed that change in BMI among adolescents over time was not statistically different between the intervention and control
groups. We observed a statistically significant reduction in the consumption of sweetened beverages and cookies and an increase in the consumption of fruits in participants in the
intervention group compared to the control group. It was concluded that strategies based only on diet quality may not lead to changes in body weight in adolescents. In the second article we verified the influence of stage of readiness to change dietary habits of adolescents in the consumption of soft drinks, cookies and fruit. There was a greater change in consumption
among participants in the intervention group who were in the action stage at baseline (reported having changed their eating habits), suggesting that this strategy may assist in intervention studies aimed at behavior change. The third paper reviews evidence of inadequate adjustment for baseline characteristics in analyzes of school-based randomized trials that aimed to change the nutritional status of adolescents. Thirteen (35%) of the reviewed studies had statistically significant unbalanced measures of BMI at baseline. It was concluded that the adjustment for BMI at baseline is common in randomized trials
community, however, this approach may lead to spurious results on the effect of the treatment. The results of Articles 2 and 3 allow explain, at least in part, the inconsistencies in the results of studies of interventions aimed at changing eating habits in students.
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Padrões de dieta em gestantes: estudo de coorte em município paulista / Dietary patterns in pregnant women: a cohort study in a couenty of São PauloGomes, Caroline de Barros [UNESP] 19 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-19 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivos: Identificar padrões alimentares de duas coortes de gestantes e diferenças na adesão a estes padrões segundo trimestres gestacionais e características das gestantes: de escolaridade, idade, nível socioeconômico, trabalhar fora, morar com companheiro, fumar antes da gestação, ingerir bebida alcóolica antes da gestação, paridade, ser da cor branca e estado nutricional pré-gestacional. Métodos: A fonte dos dados foi o estudo “Impacto de intervenção para promoção de caminhada no lazer e alimentação saudável em gestantes atendidas pela Estratégia de Saúde da Família: um estudo de coorte controlado”. Em cada trimestre gestacional foram realizados dois recordatórios alimentares de 24 horas: um por entrevista presencial e outro por telefone, um referente a final de semana/feriado. Os inquéritos foram digitados no software Nutrition Data System for Research. Os alimentos com características semelhantes foram agrupados em 39 grupos, sendo a identificação dos padrões realizada por análise de componentes principais, utilizando a média de consumo de cada grupo nos dois recordatórios de cada trimestre. Foi realizada rotação ortogonal varimax, considerando cargas fatoriais rotacionadas acima de |0,30|. Foram calculados os escores de adesão das gestantes a cada padrão identificado e posteriormente divididos em tercis. As diferenças relativas aos trimestres gestacionais foram testadas pelo teste de diferença de proporções; associação entre os padrões e as características maternas realizada através de regressão logística multivariada, ajustada por coorte. Todos os testes foram realizados considerando p<0,05 como nível de significância. Resultados: Foram identificados três padrões: Brasileiro Tradicional; Predominantemente Ultraprocessado e Carne Bovina; Integral, Frutas, Legumes e Leite com baixo teor de gordura e derivados. Houve redução na frequência de gestantes no primeiro tercil e aumento no terceiro tercil do padrão Brasileiro Tradicional com o avançar da gestação e aumento na frequência no tercil de maior adesão do padrão Predominantemente Ultraprocessado e Carne Bovina. Um quarto das gestantes apresentaram-se nos mesmos tercis de adesão dos padrões durante os três trimestres. Dentre as variáveis investigadas, trabalhar fora de casa (p=0,041) e ser da cor não branca (p=0,046) aumentaram as chances de estar no tercil de maior adesão do padrão Brasileiro Tradicional. As gestantes mais novas mostraram maior adesão ao padrão Predominantemente Ultraprocessado e Carne Bovina (p=0,002). Não morar com companheiro (p=0,003), ingerir bebida alcóolica pré-gestacional (p=0,006) e o avançar dos trimestres gestacionais (p=0,002) também aumentaram as chances de maior adesão a este padrão. Gestantes não brancas e com excesso de peso (versus eutróficas) apresentaram menos chances de estarem no tercil de maior adesão deste padrão (p<0,001; p=0,05). Gestantes com escolaridade intermediária, frente àquelas com 11 ou mais anos de estudo, apresentaram menos chances de estarem no terceiro tercil do padrão Integral, Frutas, Legumes e Leite com baixo teor de gordura e derivados (p=0,007), assim como as das classes C e D/E frente às da classe B (p=0,05). Conclusão: Foram identificados três padrões alimentares dentre as gestantes estudadas, sendo observado um aumento significativo na adesão aos padrões Brasileiro Tradicional e Predominantemente Ultraprocessado e Carne Bovina com o avançar da gestação e diferentes características sociodemográficas, comportamentais, obstétricas e nutricionais associadas a adesão de cada padrão. / Objectives: To identify dietary patterns of two cohorts of pregnant women and differences in adherence to these patterns by gestational trimesters and characteristics of pregnant women: years of schooling, age, socioeconomic status, work outside the home, living with a partner, smoking before pregnancy, eat drink alcoholic before pregnancy, parity, be of white color and pre-gestational nutritional status. Methods: The data source was the study "Impact of an intervention to promote walking during leisure time and healthy eating in pregnant women attending the Family Health Strategy: a controlled cohort study”. At each trimester, there were two dietary recalls of 24 hours: one by personal interview and another by telephone, one referring to weekend/holiday. The surveys form entered in the software Nutrition Data System for Research. Foods with similar characteristics were grouped into 39 groups, with the identification of patterns performed by factorial principal component analysis using the average consumption of each food group in both recalls obtained in each trimester. Varimax orthogonal rotation was carried out, considering the significant food groups rotated factor loadings above |0.30|. The adhesion scores were calculated for pregnant women for each dietary pattern identified and subsequently divided into tertiles. The differences related to gestational trimesters were tested by the proportions difference test; association between the patterns and maternal characteristics was performed using multivariate logistic regression, adjusted for cohort. All tests were performed considering p <0.05 as level of significance. Results: Three patterns were identified: Traditional Brazilian; Predominantly Ultra-processed and beef; Integral, fruits, legumes, low fat milk and derivatives. There was a reduction in the frequency of pregnant women in the first tertile and an increase in the third tertile in Traditional Brazilian pattern with the advancing gestation, and an increased on frequency in greater adherence tertile of the Predominantly Ultra-processed and beef pattern. A quarter of the women presented in the same patterns adherence tertiles during the three trimesters. Among the variables investigated, work outside the home (p=0.041) and be nonwhite (p=0.046) increased the odds of being in the highest tertile of adherence Traditional Brazilian pattern. Younger pregnant women showed greater adherence to Predominantly Ultra-processed and beef pattern (p=0.002). Not living with a partner (p=0.002), drink alcoholic beverages before pregnancy (p=0.006) and the advance of gestational trimesters (p=0.002) also increased the chances of greater adherence to this pattern. Nonwhite pregnant women and overweight (versus normal weight) were less likely to be in greater adherence tertile of the same pattern (p<0.001; p=0.05. Pregnant women with intermediate education, compared to those with 11 or more years of study, had fewer chances of being in the third tertile of Integral, fruits, legumes, low fat milk and derivatives pattern (p=0.007), as well those from class C and D / E, compared to class B (p=0,05). Conclusion: Three dietary patterns were identified among pregnant women from Botucatu. A significant increase was observed in adherence to Traditional Brazilian and Ultra-processed patterns with advancing gestation and different socio demographic, behavioral, obstetric and nutritional characteristics associated with adhesion of each pattern. / FAPESP: 2014/06865-6
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Características clínicas, nutricionais e perfil do consumo alimentar de pacientes pediátricos com osteogenesis imperfectaZambrano, Marina Bauer January 2011 (has links)
RESULTADOS: Participaram do estudo 63 indivíduos (42,9% OI tipo I; 17,5 OI tipo III; 39,7 OI tipo IV). As características clínicas dos indivíduos estavam de acordo com a variabilidade fenotípica da doença. Todos os indivíduos com OI tipo III possuiam baixa estatura grave. Em relação estado nutricional, a maioria dos indivíduos foram classificados como eutróficos, entretanto somando sobrepeso e obesidade foi observado 37,0%, 44,6% e 32,0% para OI tipo I, III e IV, respectivamente. Os resultados das avaliações das dobras cutâneas mostraram-se concordantes à classificação do estado nutricional dos indivíduos, pois pacientes com dobras cutâneas classificadas acima do percentil 85 apresentaram estado nutricional de sobrepeso e obesidade. A gordura corporal calculada através do DEXA apresentou forte correlação (r=0, 803) com a gordura corporal calculada pelo somatório das dobras cutâneas. Em relação ao consumo alimentar a média do percentual de adequação de calorias apresentou diferença significativa entre os dois métodos (OMS ou Kcal/cm) (p=0, 002). Consumo de energia acima de 110% foi observado em 45,6% e 40,4% dos indivíduos para ambos os métodos. A OI tipo III apresentou uma média do percentual de adequação de calorias mais elevado que a OI tipo I e IV em ambos os métodos. Para a classificação da adequação do consumo alimentar de macronutrientes, 12,7% dos indivíduos apresentaram consumo abaixo do ponto de corte mínimo estabelecido para carboidrato, enquanto que 23,8% e 30,8% dos indivíduos apresentaram consumo alimentar acima do ponto de corte máximo para proteína e lipídio, respectivamente. Observamos uma associação entre o diagnóstico nutricional e os pontos de corte de consumo alimentar estabelecidos. A classificação consumo alimentar de cálcio abaixo do ponto de corte mínimo foi observado em 76,2% dos indivíduos, sendo 79,5% a média do percentual de adequação do consumo de cálcio, estando abaixo do ponto de corte mínimo. A média do consumo de cálcio ingerido foi de 770mg/dia. Foi observada uma correlação inversa (r= -0 527) entre a idade e a adequação no consumo de cálcio. CONCLUSÃO: Este estudo demonstra que a OI apresentam uma variabilidade clínica grande. A baixa estatura é uma característica marcante na OI, principalmente, em indivíduos com tipo III. Os indivíduos, em sua maioria, foram classificados como eutróficos, porém foi observada incidência de sobrepeso e obesidade nos pacientes. As dobras cutâneas mostraram- se concordantes com o diagnóstico nutricional dos indivíduos. O percentual de gordura corporal calculada pelo somatório das dobras cutâneas apresentou forte correlação com a percentual de gordura corporal calculado pelo DEXA. Em relação, ao consumo alimentar, indivíduos classificados com OI tipo III, apresentaram maior consumo de energia, do que os indivíduos com OI tipos I e IV. Para o consumo de macronutrientes, embora a maioria dos indivíduos apresentarem consumo adequado, alguns indivíduos apresentaram baixo consumo de carboidrato e alto consumo de proteína e lipídio. O baixo consumo de cálcio apresentou- se 76,2% da população estando abaixo do ponto de corte mínimo. Foi observada também uma correlação inversa entre idade e adequação no consumo de cálcio. Este estudo manifesta a necessidade de uma intervenção nutricional direcionada a estes pacientes uma vez que a adequação do estado nutricional e do consumo alimentar são fatores importantes para a saúde óssea. / BACKGROUND: Osteogenesis Imperfecta (OI) is an inherited disease that results in decreased bone mass and fragility leading to an increased susceptibility to fractures. OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate clinical, anthropometric, nutritional status and describe the profile of food intake in pediatric patients with OI. METHODS: We conducted a cross-sectional study of pediatric patients form 0-19 years of age of both gender attending the OI outpatient clinic of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. All subjects underwent clinical evaluation, anthropometric measurements and nutritional assessment. Percentage of body fat was calculated using the sum of skinfolds (triceps and subscapular) and measured by Dual Energy X-Ray Absoptiometry (DEXA). Both measurements were correlated. Food intake was calculated using the food diary for three days and for calculation of calories two methods were used: reference table by age by WHO and the formula Kcal / cm. The values used to ensure adequate intake of macronutrients (carbohydrate, protein and lipid) were according to FAO/ WHO and the food intake of micronutrients (calcium) according to DRI, considering the Adequate Intake (AI) for age. It was established as suitable for food intake of calories and nutrients intake between the cutoffs of 90 to 110%. For data analysis SPSS V.18 was used. The tests for statistical analysis were One Way ANOVA, t-student, Kappa, Pearson correlation tests. We considered significant values p <0.05. RESULTS: The study enrolled 63 subjects (42.9% OI type I, 17.5% OI type III, 39.7% OI type IV). The clinical characteristics of individuals were in agreement with the phenotypic variability of the disease. All individuals with OI type III had been classified with severe short stature. The nutritional status of most individuals were classified as normal, however overweight or obesity were observed respectively in 37.0%, 44.6% and 32.0% for OI type I, III and IV, respectively. The results of evaluations of skinfolds were shown to be consistent with the classification of nutritional status of individuals, because patients with skinfolds above the 85th centile showed nutritional status of overweight and obesity. Body fat estimated by DEXA showed a strong correlation (r = 0.803) with body fat calculated from the sum of skinfolds. Regarding the profile of food consumption the average proportion of adequate calories showed significant difference between the two methods (WHO or Kcal/cm) (p = 0.002). Food consumption in excess of 110% was observed in 45.6% and 40.4% of subjects for both methods. The OI type III showed an average proportion of adequate calories higher than OI type I and IV in both methods. To classify the adequacy of dietary intake of macronutrients 12.7% of subjects had intake below the threshold cutoff for carbohydrate, whereas 23.8 and 30.8% of subjects had food intake above the cutoff limit for protein and lipid. We observed an association between nutritional status and the cutoff of food consumption set. Classification dietary intake of calcium below the minimum cutoff point was observed in 76.2% of subjects and the average intake of calcium was 770mg/dia. We observed an inverse correlation (r = -0.527) between age and calcium intake. CONCLUSION: This study demonstrates that the OI have a great clinical variability. Short stature is a hallmark in OI, especially in individuals with type III. Individuals, in most cases, were classified as normal, but it was found that the incidence of overweight and obesity in patients. The skinfolds were shown to be consistent with the diagnosis of nutritional subjects. skinfolds showed a strong correlation with body fat percentage calculated by DEXA. In relation to the food intake, individuals classified as OI type III, had higher energy consumption than individuals with OI type I and IV. For the consumption of macronutrients, although most people develop adequate intake, some individuals had low carbohydrate intake and high intake of protein and lipid. The low intake of calcium was 76.2% of the population being below the minimum cutoff. There was also an inverse correlation between age and fitness for consumption of calcium. This study shows the need for a nutritional intervention targeted to these patients since their nutritional status and dietary intake are important factors for bone health.
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Sécurité alimentaire et pauvreté : Analyse économique des déterminants de la consommation des ménages : Application au Mali / Food security and poverty : An analysis of the determinants of households consumption : Case study of MaliBocoum, Ibrahima 08 April 2011 (has links)
La compréhension des déterminants de la consommation alimentaire et de la situation nutritionnelle des populations est au coeur des enjeux d’amélioration des dispositifs publics d’appui à la sécurité alimentaire et de lutte contre la pauvreté dans les pays en développement. Les crises alimentaires récentes au Sahel et dans de nombreux pays à faible revenu suite à la flambée des prix des denrées alimentaire de base ont mis en évidence les problèmes d’accessibilité des populations pauvres. Les difficultés d’accès à l’alimentation, la pauvreté alimentaire, sont en général associées à la pauvreté monétaire. Pourtant, dans certaines régions, on observe des taux élevés de malnutrition malgré la croissance des revenus. La thèse vise à mieux comprendre la relation entre les revenus et la consommation alimentaire des ménages dans la problématique de sécurité alimentaire des pays du Sud. En complément des outils standards de l’analyse microéconomique de la demande, notamment les fonctions d’Engel, des méthodes empiriques sont mises en oeuvre pour prendre en compte les perspectives qualitatives offertes par les cadres d’analyse de l’accès à la nourriture et des fonctionnements de Sen et des livelihoods. Les analyses statistiques et économétriques sont menées sur le cas du Mali à partir des données de l’enquête nationale budget-consommation des ménages de 2001 qui a porté une attention particulière au volet consommation. Les résultats montrent que, globalement, l’accroissement des dépenses totales (considérées comme proxy des revenus) améliore quantitativement (calories) et qualitativement (diversité) la consommation alimentaire. Mais la comparaison des niveaux de vie des ménages mesurés en termes de pauvreté monétaire et de satisfaction des besoins caloriques révèle des cas inattendus : celui des ménages non pauvres monétaires qui ont une consommation calorique insuffisante et, à l’opposé, celui des ménages pauvres monétaires qui ont une consommation calorique suffisante. L’existence de ces cas, qui ont un poids relatif important dans l’échantillon des ménages maliens, s’explique notamment par les choix de répartition budgétaire et de composition du panier alimentaire au sein des ménages. Elle met en évidence que l’indicateur monétaire traditionnel de la pauvreté n’est pas un indicateursuffisant de la satisfaction des besoins nutritionnels. / Understanding people's food consumption and malnutrition determinants is the main issue for the improvement of public food security and poverty alleviation policies in the developing countries. The recent food crisis in the Sahel and many other low income countries which followed commodities prices increase highlighted the access problem of poor people. Food access problem and food poverty are mostly related to monetary poverty. Yet in some regions, high malnutrition rates are observed despite the income raise. The objective of the thesis is to better understand the households' income – food consumption relationship within the framework of food security in Southern countries.In addition to the standard tools of the microeconomic demand analysis, especially Engel functions, we developed empirical methods to take into account the qualitative perspectives given by the food entitlements and functionings approaches of Sen and the livelihoods approach. The statistical and econometrical analysis draws upon the data of a Malian national survey of 2001 on households' living standards, which paid a particular attention to the food consumption section.The results show that, on the whole, an increase of total expenditures (taken as a proxy of income) raise food consumption quantitatively (calories) and qualitatively (diet diversity). However, living standards comparisons in terms of monetary poverty and calorie needs coverage reveal unexpected cases : monetary non poor households with insufficient calorie intake and monetary poor ones with sufficient calorie intake. The existence of theses cases which represent a relatively important proportion of the survey's sample is explained by the choices of budget allocation and the composition of households' food basket. It underlines that the traditional monetary indicator of poverty is not a suitable indicator of food needs satisfaction.
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Consumo alimentar familiar e indicadores antropométricos do estado nutricional de escolares de Piracicaba-SP /Alves, Roselene Valota. January 2009 (has links)
Resumo: Diversas medidas no combate à fome vêm sendo discutidas nos últimos anos na busca de se garantir, a todos, condições de segurança alimentar e nutricional e assim, formular políticas públicas para este que é um dos maiores problemas do país. A nutrição adequada está diretamente relacionada às dimensões físicas e à composição corporal, principalmente no processo de crescimento e desenvolvimento da criança. Nesse sentido, o presente trabalho teve por objetivo estudar a relação do consumo alimentar familiar com os indicadores antropométricos do estado nutricional e o perfil socioeconômico de escolares do ensino fundamental de escolas públicas do município de Piracicaba-SP. O estudo foi realizado com 283 famílias de escolares distribuídas proporcionalmente entre as cinco regiões administrativas da cidade, por meio de medidas quali-quantitativas da aquisição de alimentos em inquérito que contempla o registro da freqüência de consumo de alimentos no domicílio e também dados socioeconômicos para uma melhor compreensão desse consumo. Na avaliação do estado nutricional dos escolares, distribuídos segundo a renda, 5,1% deles apresentaram baixa estatura para a idade, com prevalência significativa de crianças mais baixas no primeiro tercil de renda (10,8%) e, em todos os tercis, apresentaram valores acima do esperado na distribuição percentilar do índice de massa corpórea para idade, tanto no indicativo de baixo peso como no de excesso de peso. Entre as famílias dos escolares foi encontrada uma mediana de 4,0 pessoas por domicílio, com uma mediana de rendimento familiar de 0,8 salários mínimos per capita, com diferença significativa entre os tercis sendo que 38% da renda eram destinados à alimentação aumentando conforme diminui a renda. O consumo de energia e proteínas pelas famílias dos escolares atende aos valores recomendados e aumenta conforme... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Many measures to fight hunger have been discussed in recent years to assure conditions of food and nutrition security to everyone and thereby devise public policies for what is one of the greatest problems of the country. Proper nutrition is directly related to body size and composition, especially in the process of growth and development of the child. Thus, this study aimed to study the relationship between household food consumption and the anthropometric indicators of nutritional status and socioeconomic profile of elementary schoolchildren attending public schools in the city of Piracicaba, SP. The study included 283 families of elementary schoolchildren proportionally distributed within the five administrative regions of the city. A questionnaire that investigates meal frequency per household and socioeconomic data to better understand food consumption was used to determine food quality and amount. Nutritional assessment of the schoolchildren distributed according to income showed that 5.1% of them were stunted, with a significant prevalence of stunted children in the first income tercile (10.8%). All income terciles presented distribution percentages of BMI-for-age beyond the expected values, that is, both underweight and overweight children were more common than expected. The median family size of the schoolchildren was 4.0 individuals per household and the median family income was 0.8 minimum wages per capita. There was a significant difference between the terciles. A minimum of 38% of the family income went to food and this percentage increased as family income decreased. Energy and protein intakes met the recommended values and increased with income. Calcium and vitamin A intakes were low, decreased with income and differed significantly between the terciles. Among the assessed nutrients, there was a weak positive correlation between calcium and vitamin A intakes...(Complete abstract click electronic access below) / Orientador: Maria Rita Marques de Oliveira / Coorientador: Denise Giacomo da Motta / Banca: Maria Antonia Martins Galeazzi / Banca: Vera Mariza Henriques de Miranda Costa / Mestre
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Questionário de Frequência Alimentar Quantitativo para crianças de 7 a 10 anos: avaliação das propriedades psicométricas / Quantitative Food Frequency Questionnaire: evaluation of psychometric propertiesPatricia de Fragas Hinnig 31 July 2014 (has links)
Introdução: Um Questionário de Frequência Alimentar Quantitativo (QUEFAC) foi construído por HINNIG et al. (2014) para avaliar a dieta habitual de crianças de 7 a 10 anos, uma vez que os desenvolvidos para adultos podem superestimar o consumo de crianças. No entanto, não foi testado quanto à sua validade e reprodutibilidade para que o instrumento possa ser utilizado em pesquisas. Objetivo: avaliar a reprodutibilidade e a validade do QUEFAC para a amostra como um todo e avaliar a validade estratificada por sexo, faixa etária e nível socioeconômico. Métodos: o estudo de reprodutibilidade foi realizado no município de Araraquara, em abril de 2013, com 89 crianças de 7 a 10 anos que responderam a dois QUEFACs com intervalo de 15 dias entre as aplicações. O estudo de validade foi realizado com 167 crianças de duas escolas do município de São Paulo de agosto a dezembro de 2013. Neste, as crianças responderam a três Recordatórios de 24 horas (R24h) que serviram como método de referência e a um QUEFAC. Em ambos os estudos, os responsáveis pelas crianças responderam a um questionário socioeconômico e realizou-se a avaliação da habilidade da criança em responder ao QUEFAC. Para avaliação da reprodutibilidade e validade, utilizaram-se o teste de diferença de médias para amostras pareadas (teste t pareado e Wilcoxon), calcularamse os coeficientes de correlação intraclasse e Kappa ponderado, além da análise dos gráficos de Bland-Altman. Resultados: mais de 55 por cento das crianças foram avaliadas com habilidade boa, muito boa ou excelente em todos os aspectos avaliados ao responder o QUEFAC. No estudo de reprodutibilidade, observou-se diferença de médias entre uma aplicação e outra do QUEFAC para todos os nutrientes investigados, o coeficiente de correlação intraclasse variou de 0,12 a 0,54, valores de Kappa ponderado de 0,01 a 0,39 e os gráficos de Bland-Altman mostraram distribuição aleatória para todos os nutrientes. No estudo de validade para amostra como um todo, observou-se diferença de média para todos os nutrientes, com exceção da energia e zinco, os coeficiente de correlação intraclasse variaram de 0 a 0,37, valores de Kappa ponderado de 0 a 0,27 e gráficos de Bland-Altman mostraram distribuição aleatória dos dados para lipídios, carboidratos, cálcio, fósforo, sódio, zinco, vitaminas B1, B2, niacina, vitamina C, retinol e gordura saturada. A avaliação da validade estratificada por sexo, faixa etária e nível socioeconômico apresentou resultados semelhantes. Conclusão: O QUEFAC não se mostrou válido para avaliação da dieta habitual dos últimos 3 meses em crianças de 7 a 10 anos residentes em São Paulo e apresentou moderada reprodutibilidade para energia, proteínas, cálcio, fósforo, ferro, potássio, magnésio e vitamina B2. / Introduction: A Quantitative Food Frequency Questionnaire (QUEFAC) was developed by Hinnig et al. (2010 ) to assess the usual intake of children aged 7 to 10 years, because instruments developed for adults may overestimate food consumption of children. However, it was not tested for validity and reliability, so that the instrument can be used in research. Objective: to assess the reproducibility and validity of QUEFAC for the sample as a whole and to evaluate the validity stratified by sex, age group and socioeconomic status. Methods: The reproducibility study was conducted in the city of Araraquara, São Paulo, Brazil, in April 2013, with 89 children aged 7 to 10 years who answered two QUEFAC\'s with an interval of 15 days between applications. The validity study was conducted with 167 children from two schools in the city of São Paulo, Brazil, from August to December 2013. In this, children responded to three 24-hour dietary recalls (24HR ) which was the reference method and to a QUEFAC. In both studies, the caregivers of the children answered a socioeconomic questionnaire and the child\'s ability to respond to QUEFAC was assessed. The mean difference for paired samples (Wilcoxon and paired t test), the intraclass correlation coefficient, the weighted kappa and the analysis of Bland- Altman were used to assess the reproducibility and the validity. Results: Fifty five percent of children had their ability to answer the questionnaire considered good, very good or excellent in all the aspects. In the reproducibility study, we observed a significant difference between the means for all nutrients of the two QUEFAC, the intraclass correlation coefficient ranged from 0.12 to 0.54, the weighted kappa values ranged from 0.01 to 0.39. The Bland-Altman plots showed random distribution for all nutrients. In the validity study of the entire sample, we observed difference in means for all nutrients, except for energy and zinc, the intraclass correlation coefficient ranged from 0 to 0.37, the weighted kappa values ranged from 0 to 0.27. The Bland-Altman plot showed a random distribution of data for lipids, carbohydrates, calcium, phosphorus, sodium, zinc, vitamin B1, vitamin B2, niacin, vitamin C, retinol and saturated fat. The assessment of the validity stratified by sex, age and socioeconomic status showed similar results. Conclusion: the QUEFAC was not valid for the evaluation of habitual intake of the last three months for children aged 7 to 10 years living in the city of Sao Paulo and had moderate reproducibility for energy, protein, calcium, phosphorus, iron , potassium, magnesium and vitamin B2.
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Uso de alimentos convenientes : uma proposta de modelo conceitual / Convenience food usage : a conceptual model proposalRaimundo, Lívia Maria Borges 08 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-08 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Convenience food can provide individuals with savings in time and effort – both physical and mental – at all stages of food provisioning, from meal planning to cleaning up. In this sense, its consumption fits into the contemporary changes in eating habits, attitudes towards the act of cooking, and also into increasingly stressful lifestyles. Although there is an increasingly shift on the demand from raw foods to foods with some degree of convenience in Brazil, national studies portraying this topic are still scarce. In order to contribute to this debate, this thesis proposes a conceptual model relating attitudinal and socio-demographic variables – directly and indirectly – to the declared consumption of convenient food. This framework is based on premises of two main theories: the theory of domestic production and the convenience orientation approach. The methods we employed include a systematic bibliographic research, followed by a survey with consumers of the state of São Paulo. In order to test the proposed hypotheses we employed a structural equation modeling approach based on a valid sample of 1391 consumers. The use of convenient foods was mainly promoted by an individual’s convenience orientation on the food provisioning process, in the stages of meal planning and preparation and cleaning up, and by an individual’s perception of time constraint. The main attitudinal factors that are likely to restrict the consumption of those products were the desire to keep a healthy and natural way of eating and the pleasure achieved by culinary activities. Based on the impact of certain attitudinal variables on the use of convenient foods, the results deepen the discussion regarding the set of factors supporting the growth of the trend of convenient food consumption in the Brazilian market. By understanding the dimensions of this trend, food manufacturers are able to better seize the emerging opportunities to position their products successfully in the market. / Os alimentos convenientes podem proporcionar aos indivíduos economias de tempo e esforços – físicos e mentais – em todos os estágios do aprovisionamento de alimentos, do planejamento das refeições à limpeza da cozinha. Dessa forma, seu consumo se enquadra nas mudanças contemporâneas dos hábitos alimentares e atitudes em relação ao ato de cozinhar, bem como em estilos de vida cada vez mais atribulados. Embora haja um crescente deslocamento da demanda de alimentos brutos para alimentos com algum grau de conveniência no Brasil, estudos sobre esse quadro ainda são escassos. Visando avançar nesta discussão, esta tese propõe um modelo conceitual que relaciona, direta e indiretamente, variáveis atitudinais e sociodemográficas ao consumo declarado de alimentos convenientes, com base em premissas de duas teorias principais: a teoria da produção doméstica e a abordagem de orientação para conveniência. Os métodos empregados incluíram pesquisa bibliográfica sistemática, seguida de survey com consumidores do estado de São Paulo. Os dados foram tratados com a técnica de modelagem de equações estruturais, a fim de testar as hipóteses propostas com base numa amostra válida de 1391 consumidores. O uso de alimentos convenientes foi principalmente promovido pela orientação para conveniência no aprovisionamento, nos estágios de planejamento e preparo de refeições e limpeza da cozinha, e pela percepção de restrição de tempo do indivíduo. Os principais fatores atitudinais que tendem a restringir o consumo desses produtos foram a busca por uma alimentação natural e saudável e o prazer relacionado às atividades culinárias. Os resultados elencados permitem o aprofundamento da discussão sobre o conjunto de fatores que sustentam o crescimento da tendência de consumo alimentos convenientes no mercado brasileiro, com base no impacto de determinados fatores atitudinais sobre a utilização desses produtos. Ao entender as dimensões dessa tendência, os fabricantes de alimentos serão capazes de melhor aproveitar as oportunidades emergentes e posicionar seus produtos com sucesso no mercado.
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Relação entre o consumo alimentar habitual de vitamina D, estado nutricional e estilo de vida em todas as faixas etárias de uma mesma populaçãoSebadelhe, Vittória Regina Rodrigues Jacob 17 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-17 / In addition to the importance of vitamin D for bone health, is of great interest to elucidate its
relationship with obesity. The objective of this study was to examine the relationship between
habitual dietary intake of vitamin D and body weight in all age groups of the same population.
A cross-sectional population-based study, involving 866 individuals from a city in northeastern
Brazil. Demographic data were collected and 24-hour recalls, and held anthropometric
assessment. The adequacy of nutrients was estimated by adjusting the person variance of
nutrient intake. Applied to multiple regression between variables. In the total sample, 45.27%
of the participants were overweight or obese. The average habitual intake of vitamin D is
approximately 2mg. There was a relationship between habitual dietary intake of vitamin D and
body weight in the total sample (t = -2.34, p = 0.019), in adolescents (t = -2.51, p = 0.012) and
adults (t = -2.75, p = 0.006). For children and the elderly these relationships were observed. The
existence of a relationship between habitual dietary intake of vitamin D and body weight in
adolescents and adults but not in children and the elderly, suggests that those most vulnerable
age groups the metabolic pathways of vitamin D, which may favor weight loss, are not being
stimulated or active, although the intake of children was higher and the elderly similar to the
other groups. / Além da importância da vitamina D para a saúde óssea, é de grande interesse elucidar sua
relação com a obesidade. O objetivo deste estudo foi examinar a relação entre o consumo
alimentar habitual de vitamina D e o peso corporal em todos os grupos etários de uma mesma
população. Estudo epidemiológico transversal de base populacional, envolvendo 866
indivíduos de um município do nordeste do Brasil. Foram coletados dados demográficos e
recordatórios de 24 horas, e realizou-se a avaliação antropométrica. A adequação de nutrientes
foi estimada ajustando a variância intrapessoal da ingestão de nutrientes. Aplicou-se a regressão
múltipla entre as variáveis estudadas. Na amostra total, 45,27% dos participantes apresentavam
sobrepeso ou obesidade. A média de ingestão habitual de vitamina D foi aproximadamente 2μg.
Houve relação entre consumo alimentar habitual de vitamina D e peso corporal na amostra total
(t=-2,34; p=0,019), no grupo de adolescentes (t=-2,51; p=0,012) e de adultos (t=-2,75;
p=0,006). Para as crianças e idosos estas relações não foram observadas. A existência de relação
entre consumo alimentar habitual de vitamina D e peso corporal em adolescentes e adultos, mas
não em crianças e idosos, sugere que nesses grupos etários mais vulneráveis as vias metabólicas
da vitamina D, que provavelmente favorecem a perda de peso, não estão sendo estimuladas ou
atuantes, embora o consumo das crianças foi superior e o dos idosos semelhante aos demais
grupos.
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Relação entre o consumo habitual de ferro e gorduras em geral e marcadores inflamatórios em idosos: um estudo clínico epidemiológicoSilva, Débora Danuse de Lima 18 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-18 / Systemic low-grade inflammation has a significant impact on human health and longevity, and nutrients appear to be able to modulate this inflammatory state. In this context, the present study aimed to assess the relationship between inflammatory markers and habitual consumption of iron and fats in general in an elderly population. A cross-sectional epidemiological design was adopted, using a stratified sample of the elderly population of the city of João Pessoa / Paraíba / Brazil. The study included 171 older adults aged over 60 years from different socio-economic conditions, with or without chronic degenerative diseases and in use or not of drugs. Socio-economic, demographic, epidemiological and food consumption data were collected and nutritional assessment and biochemical analyses were performed. The average intake of total, saturated, monounsaturated and polyunsaturated fat was 32.56 ± 26.31 (g / day) 8.69 ± 5.69 (g / day), 7.39 ± 4.98 (g / day) 6.63 ± 1.51 (g / day), respectively. The average iron consumption was 7.9 ± 2.97 (mg / day) and the amount of calories was 1260.85 ± 304.42 (kcal / day). Through multiple linear regression, a relationship between CRP concentrations and habitual consumption of saturated fat (p = 0.009) and usual iron intake (p = 0.045) was observed, demonstrating that as the saturated fat intake increases by 1g, CRP concentrations increase by 1.43 mg / dL and when iron consumption increases by 1mg, CRP values increase by 0.1493 mg / dL, compared to the consumption of monounsaturated fat, and when this consumption increases by 1g, CRP concentrations decrease by 0.23 mg / dL (p = 0.008) and when BMI increases by 1kg / m², CRP concentrations increase by 0.11 mg / dL (p = 0.001). The same regression model was applied to white blood cells and hemoglobin, and no relationship between these study variables was found. Based on correlations between CRP levels and usual food intake, adequate intake of fats and iron would be even more justified, considering their importance in the adjustment of CRP values and, consequently, in the prevention of chronic diseases. / RESUMO
A inflamação sistêmica de baixo grau tem um impacto significativo na saúde humana e longevidade, sendo que os nutrientes parecem ser capazes de modular esse estado inflamatório. Neste contexto, a presente pesquisa teve como objetivo principal avaliar a relação entre marcadores inflamatórios e o consumo habitual de ferro e gorduras em geral em uma população de idosos. Adotou-se delineamento epidemiológico transversal, utilizando-se uma amostragem estratificada da população de idosos do município de João Pessoa/Paraíba/Brasil. Participaram do estudo 171 idosos com idade acima de 60 anos, de diferentes condições socioeconômicas, portadores ou não de doenças crônico-degenerativas e em uso ou não de medicamentos. Foram coletados dados socioeconômicos, demográficos, epidemiológicos e de consumo alimentar e realizaram-se a avaliação nutricional e análises bioquímicas. O consumo médio de gordura total, saturada, monoinsaturada e poli-insaturada foram de 32.56 ± 26.31 (g/dia), 8.69 ± 5.69 (g/dia), 7.39 ± 4.98 (g/dia) e 6.63 ± 1.51 (g/dia), respectivamente. O consumo médio do ferro foi 7.09 ± 2.97 (mg/dia) e a quantidade de calorias, 1260.85 ± 304.42 (kcal/dia). Através da regressão linear múltipla, observou-se relação entre as concentrações de PCR e o consumo habitual de gordura saturada (p=0,009) e consumo habitual de ferro (p=0,045), demonstrando que à medida que o consumo de gordura saturada aumenta em 1g as concentrações de PCR aumentam em 1.43 mg/dL e quando o consumo de ferro aumenta em 1mg os valores de PCR aumentam em 0.1493 mg/dL. Em relação ao consumo de gordura monoinsaturada, quando esse consumo aumenta em 1g as concentrações de PCR diminuem 0,23 mg/dL (p= 0,008) e quando o IMC aumenta em 1kg/m² as concentrações de PCR aumentam em 0.11 mg/dL (p= 0,001). O mesmo modelo de regressão foi aplicado aos leucócitos e hemoglobina, e não se encontraram relações entre essas variáveis do estudo. Com base nas correlações encontradas entre os valores de PCR e o consumo alimentar habitual mencionado, a ingestão adequada de gorduras e ferro seria ainda mais justificada, considerando também a sua importância na adequação dos valores de PCR e, consequentemente, na prevenção das doenças crônicas não transmissíveis.
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