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\'Jagunços em situação\': os matizes de um diálogo entre Sartre, Rosa e Riobaldo / \'Jagunços in situation\': the nuances of a dialogue between Sartre, Rosa and Riobaldo

Santos, Luana Alves dos 29 June 2018 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo promover um espaço de interlocução no qual possamos reunir Jean-Paul Sartre e João Guimarães Rosa em torno de uma questão-guia: em que medida a travessia de Riobaldo pelos espaços sertanejos, da memória e da narrativa pode ser vislumbrada à maneira de um \"retrato romanceado\" da condição existencial humana em sua sempre inacabada \"travessia\" rumo a si? Num primeiro momento, capítulos I e II, trata-se de delinear um campo temático comum ao filósofo francês e ao escritor mineiro a partir das considerações sartreanas acerca do engajamento do escritor. Partimos de Sartre, isto é, partimos de sua relação com a literatura, do lugar que a prosa literária ocupa em seu sistema filosófico e da recepção de suas concepções literárias junto à intelectualidade brasileira. Por essa vertente, chegamos, ao fim do primeiro capítulo, ao que poderíamos chamar de elaboração rosiana do engajamento. Desse ponto, então, tendo por base o conceito de \"romance metafísico\", tal qual proposto por Simone de Beauvoir e aludido por Sartre em Que é a literatura?, voltamo-nos para a relação entre filosofia e prosa literária, a fim de elucidar a especificidade desta frente àquela. Esse movimento nos permitirá investigar, logo em seguida, alguns aspectos formais desse \"romance metafísico\" à luz das marcas de leitura deixadas por Rosa em seu exemplar de Que é a literatura?. Em linhas gerais, trata-se de observar em que medida o romance de Rosa repõe a discussão sartreana acerca da linguagem, da técnica e do estilo romanescos. Num segundo momento, capítulos III e IV, voltamo-nos para a análise do romance Grande sertão: veredas. A essa altura, centramos nossa investigação na maneira pela qual o romance parece pôr em movimento o drama da existência na irremediável singularidade do ex-jagunço Riobaldo: ora como projeto de ser, no plano da \"experiência vivida\"; ora revelando, no próprio tecido de sua narrativa, ou no plano da \"experiência narrada\", a impossibilidade de dar acabamento à vida. / The present work aims to promote a dialogue space between Jean-Paul Sartre and João Guimarães Rosa around a question: to what extent can Riobaldo\'s crossing through sertanejos spaces, memory and narrative be glimpsed in the manner of a \"romanticized portrait\" of the existential human condition in its always unfinished \"crossing\" towards itself? At first, chapters I and II, it is about delineating a common thematic field to the French philosopher and the writer based on the Sartrean considerations about the \"writer\'s engagement\". We start from Sartre, namely, we start from his relationship with literature, from the place that literary prose occupies in his philosophical system and from the reception of his literary conceptions close to Brazilian intelligentsia. From this point of view, we arrive, at the end of the first chapter, to what we could call the Rosa\'s elaboration of the engagement. Following, we analyse the relation between literature and philosophy based on the concept of \"metaphysical novel\", as proposed by Simone de Beauvoir and alluded by Sartre in the essay What is Literature?. This movement allows us to investigate, soon afterwards, the reading marks left by Rosa in What is Literature? In general, it is about perceiving to what extent Rosa\'s novel restores the Sartrean discussion of Romanesque language, technique and style. In the second place, chapters III and IV, we analyse The Devil to pay in the Backlands. At this point, we focus our investigation on the way in which the novel seems to set in motion the drama of existence in the irremediable singularity of the ex-jagunco Riobaldo: some times as a project of being, on the level of \"lived experience\"; sometimes revealing, in the tissue of his narrative, or in the plane of \"narrated experience\" the impossibility of finishing life.
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Escrevendo a lápis de cor: infância e história na escritura de Guimarães Rosa / Writing with colored pencil: childhood and history in the scriptures of Guimarães Rosa

Camila Rodrigues 15 August 2014 (has links)
Pensando nas relações entre História e Literatura, propomos uma consideração acerca da escritura, compreendida como um elemento da construção ficcional que atua como instância mediadora, relevando as questões em torno da ficcionalidade enquanto um operador que nos permite contemplar certos procedimentos rosianos dentre os quais, por exemplo, o fato de o autor utilizar o lápis de cor , a fim de destacar a função transitória e imaginativa do texto, aspecto que inspirou o título desta tese. Durante a década de 1960, a escritura de João Guimarães Rosa começou a ganhar novos tons em relação à produção que tinha sido publicada até então, visto que ele passou a escrever textos mais curtos, com linguagem mais condensada, desenvolvendo o que ele denominou de Estórias. Como gênero narrativo curto, próximo da anedota, as estórias contrapõem-se diretamente à grande narrativa da História, já que nelas as noções de tempo e de direção, assumidas pela historiografia tradicional, são sempre postas em xeque, sendo que tal questionamento pode aparecer através da proximidade com alguns temas que também são contrários à perspectiva linear, tal como a infância. Visando tanto problematizar essas instâncias como nos aproximar da própria construção da escritura rosiana, além de publicações de Rosa como algumas estórias selecionadas e a correspondência desenhada que manteve com a neta de pouca idade Vera Ooó , foi consultado especialmente o conteúdo do acervo do autor disponível nos arquivos do IEB e da Fundação Casa de Rui Barbosa, notadamente os seus Cadernos manuscritos, nos quais foram flagradas diversas referências à infância e à maneira das crianças lidarem com a linguagem, aspecto que nos permitiu visualizar imagens difusas da ligação entre infância e História naquela escritura / Considering the relationship between History and Literature, this research proposes viewing the writing process as part of the construction of fiction, and as mediator in this relationship.During the 1960s, the writings of João Guimarães Rosa started changing, if compared to what had been published until then. He began to write shorter texts, with more succinct language, which he named Estórias (stories). Being very short narratives, quite similar to anecdotes, the Estórias directly oppose the grand narrative of History. In the Estórias, the notions of time and direction offered by Historiography are always questioned, through their proximity with themes that are essentially opposed to a linear perspective, such as childhood.To reflect upon this, and get in touch Rosas writing process, as well as his publications, such as some selected Estórias and some letters with drawings that he exchanged with his granddaughter Vera Ooó (who was a child at the time), we consulted the content of archives from IEB and Fundação Casa Rui Barbosa. A special part of this material are Rosa\'s handwritten notebooks, that allow us to visualize traces of the connection between childhood and History in his work, and where we can find several references to childhood and the special way in which children deal with language
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O ser, tão narrado: o espaço de repouso em Grande sertão: veredas / L’être, tant raconté: l’espace de détente en Grande sertão: veredas

Assis Junior, Gilson Carlos de 20 September 2013 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-09-19T13:37:14Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao Gilson Carlos de Assis Junior.pdf: 1012020 bytes, checksum: daf35e2ad5ed65a13f11a2bfcdd757d3 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Rejected by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com), reason: Depois de uma conversa com a Reitoria ficou decidido indicar os membros da banca. on 2014-09-20T23:56:22Z (GMT) / Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-10-13T14:01:11Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Gilson Carlos de Assis Junior.pdf: 1012020 bytes, checksum: daf35e2ad5ed65a13f11a2bfcdd757d3 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-10-20T17:30:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Gilson Carlos de Assis Junior.pdf: 1012020 bytes, checksum: daf35e2ad5ed65a13f11a2bfcdd757d3 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-20T17:30:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Gilson Carlos de Assis Junior.pdf: 1012020 bytes, checksum: daf35e2ad5ed65a13f11a2bfcdd757d3 (MD5) Previous issue date: 2013-09-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / João Guimarães Rosa estimait que son travail d‟écrivain était de rétablir la liberté de l'homme, ce qui signifiait pour lui rendre à l'homme la possibilité d'utiliser un mot comme si c'était la première fois. Autrement dit, faire que son lecteur, en entrant en contact avec la Parole créatrice de réalités en même temps perçoit la possibilité de se transformer de créature en créateur de mondes. Des lectures que nous avons faites de l‟oeuvre de Guimarães Rosa, ainsi que de sa fortune critique, l'impression laissée est celle que cette conception, c'est à dire la possibilité de récupérer la création rhétorique du monde, n'était pas envisagée. Ou l‟on faisait une lecture mystique des textes, trop marquée par la religiosité populaire, ou une lecture sociologique, fortement régionaliste, entre autres. Ce travail vise à aborder la représentation du sertão dans son seul roman, Grande sertão: veredas. À la lumière de l‟herméneutique symbolique, de la critique de l'imaginaire, en particulier à partir de la Théorie Générale de l‟Imaginaire proposée par Gilbert Durand, nous analysons les relations possibles entre Guimarães Rosa et cet espace du sertão. Nous étudions la façon dont ces relations sont suscitées par la langue et, enfin, suggérons des lectures possibles pour le concept de la métaphysique, comme exposé par Rosa. L‟hypothèse avec laquelle nous travaillons est celle que l'univers (re)créé par Rosa, à savoir le «sertão», reproduit ce que Durand appelle de forme a priori et euphémique de l‟antidestin, ou du repos et de l'espoir. Dans cette perspective, la recherche vise à dévoiler des éléments pré-logiques du discours, à partir d'un corpus principal, le roman Grande sertão: veredas, qui assume, concrètement, la fonction fantastique de l'imagination, dissolvant le régionalisme supposé dans le grand mouvement ancestral des images archétypales qui ont accompagné l‟Homo sapiens. L'espace du sertão, de simple endroit de l‟enfance garçon Joãozito, passe à occuper le centre de l'oeuvre de l'écrivain et à assumer le rôle de véhicule de sa convivialité euphémique avec le Temps, suggérant des mises à jour de plusieurs mythes, comme ceux du Labyrinthe et de Faust. Ainsi, le sertão, pour João Guimarães Rosa, se manifeste comme un espace sacré, notamment par la traversée initiatique de Riobaldo, plus qu‟un frère pour Rosa, un écrivain pour qui il ne devrait y avoir aucune distinction entre l'auteur et son oeuvre. / João Guimarães Rosa considerava que seu trabalho de escritor consistia em devolver a liberdade ao Homem, o que para ele significava devolver ao homem a possibilidade de usar uma palavra como se o fizesse pela primeira vez. Ou seja, fazer com que seu leitor, ao entrar novamente em contato com o Verbo criador de realidades, ao mesmo tempo percebesse a possibilidade de se transformar, de criatura, em também criador de mundos. Das leituras que fizemos da obra de Guimarães Rosa, assim como de sua fortuna crítica, a impressão que restou era a que essa concepção, ou seja, da possibilidade de recuperação da criação retórica do mundo, não estava contemplada. Ou se fazia uma leitura mística dos textos, por demais marcada pela religiosidade popular, ou uma leitura sociológica, acentuadamente regionalista, entre outras. Este trabalho visa a abordar a representação do sertão em seu único romance do autor mineiro, Grande sertão: veredas. À luz da hermenêutica simbólica, da Crítica do Imaginário, especialmente a partir da Teoria Geral do Imaginário, proposta por Gilbert Durand, são analisadas as possíveis relações de Guimarães Rosa com esse espaço do sertão. Investigamos de que forma essas relações são mediadas pela linguagem e, finalmente, são sugeridas possibilidades de leitura para o conceito de metafísica, conforme exposto por Rosa. A hipótese com que se trabalha é a de que o universo (re)criado por Rosa, ou seja, o “sertão”, reproduz o que Durand chama de forma a priori e eufemizante do antidestino, ou do repouso e da esperança. Nessa perspectiva, a pesquisa procura desvelar elementos pré-lógicos do discurso, a partir de um corpus principal, o romance Grande sertão: veredas, que assume, concretamente, a função fantástica da imaginação, dissolvendo o suposto regionalismo da obra no grande movimento das imagens arquetípicas que ancestralmente acompanham o homo sapiens. O espaço do sertão, de simples lugar da infância do menino Joãozito, passa a ocupar o centro da obra do escritor e a assumir papel de veículo de sua convivência eufêmica com o Tempo, sugerindo atualizações de vários mitos, como o do Labirinto e o de Fausto. Assim, o sertão, para João Guimarães Rosa, manifesta-se como espaço sagrado, especialmente pela travessia iniciática de Riobaldo, um mais que irmão de Rosa, escritor que reiteradas vezes afirmou que não se deveria fazer distinção entre autor e obra.
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Duas faces da malandragem: a figura do malandro nos contos \"A volta do marido pródigo\", de Guimarães Rosa, e \"Paulinho perna torta\", de João Antônio / Two sides of trickery: the trickster figure in the tales \"The return of the prodigal husband\" by Guimarães Rosa and \"Paulinho Bowleg\" by João Antônio

Thiago Moraes Fernandes Cruz 26 September 2014 (has links)
O presente trabalho analisa a construção da personagem malandra em dois contos da literatura brasileira: A volta do marido pródigo (1946) de Guimarães Rosa e Paulinho Perna Torta (1965) de João Antônio. O foco da análise incide na representação, respectivamente, culturalista e histórica do malandro pelos seus protagonistas. A construção da personagem malandra nesses contos corresponde à redução estrutural dessa figura na sociedade, seja como um tipo cultural, que, ideologicamente, representa o tipo simpático e cordial do brasileiro, ou como figura histórica, que se transformou na figura marginal e violenta do narcotraficante. / This paper discusses the construction of the roguish character in two tales of Brazilian literature: \"The Return of the Prodigal Husband\" (1946) by Guimarães Rosa, and \"Paulinho Bowleg\" (1965) by João Antônio. The focus of the analysis will concern mostly on the representation, respectively, culturalist and historical of the trickster by its protagonists. The construction of the roguish character in these tales corresponds to the structural reduction of this figure in society, either as a cultural type, which, ideologically, is the friendly and cordial kind of Brazilian, or as a historical figure who became the drug dealer\'s marginal and violent figure. Keywords: Tales, Roguish, Trickster, Guimarães Rosa, João Antônio
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Cronos acorrentado: cultura histórica, tempo e memória nos contos de João Guimarães Rosa

Silva, Amanda Teixeira da 27 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:23:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 999763 bytes, checksum: 709496aded1d09fb0e40be5200a42c69 (MD5) Previous issue date: 2011-04-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The study has as objective to discuss the representations of history, time and memory produced in João Guimarães Rosas‟ literature. The research examined how these three elements appear in the stories of Primeiras Estórias e Tutaméia-Terceiras Estórias. We also analyzed his interviews, as well as letters exchanged with friends, relatives and family, and notes recorded in diaries, notebooks and studies for the work. This research aims to demonstrate that the historical culture of an individual is not formed only by the school or academic knowledge, but by a wide range of knowledge and interests that lie beyond the historiography and history itself. This dissertation considers that there is, in Guimarães Rosa´s work, a constant need of evasion of time. The author criticizes the history in that it favors the study on momentary and deeply desecrated events. Memory becomes, in his work as a literary resource whose purpose is to restore the sacred dimension to events. This study is linked to the research line "History Teaching and Historical Knowledge" of Paraíba Federal University Post Graduation Program, with a major in History and Historical Culture , and intends to analyze the readings and experiences that guided the statements made by Guimarães Rosa, throughout life, "against the story." / O objetivo deste trabalho é discutir as representações sobre história, tempo e memória presentes na literatura de João Guimarães Rosa. A pesquisa examinou o modo como estes três elementos aparecem nos contos de Primeiras Estórias e Tutaméia Terceiras Estórias. Também foram analisadas as entrevistas concedidas pelo escritor mineiro, assim como as cartas trocadas com amigos, parentes e familiares, e as anotações feitas em diários, cadernos e estudos para a obra. Esta pesquisa pretendeu demonstrar que a cultura histórica de um indivíduo não é formada apenas pelo conhecimento escolar ou acadêmico, mas por uma ampla gama de saberes e interesses que se situam além da historiografia e da própria ciência histórica. A presente dissertação considera que há, na obra de Guimarães Rosa, uma constante necessidade de evasão do tempo. O autor critica a história na medida em que ela privilegia o estudo sobre eventos passageiros e profundamente dessacralizados. A memória se transforma, em sua obra, em recurso literário cujo objetivo é restituir a dimensão sagrada aos acontecimentos. Este estudo se vincula à linha de pesquisa Ensino de História e Saberes Históricos do Programa de Pós- Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba, com área de concentração em História e Cultura Histórica , e pretendeu perscrutar as leituras e experiências que nortearam as declarações que Guimarães Rosa fez, ao longo da vida, contra a história .
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Um conto, um herói, uma história: do universo maravilhoso das narrativas populares às sagas do sertão na obra Sagarana.

Buhler, Andréa Morais Costa 08 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:39:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2447292 bytes, checksum: 96183314432ef01fb9f0626bb8a2e877 (MD5) Previous issue date: 2012-08-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This thesis carries out a study on the work of Guimarães Rosa, focusing specifically on three short stories of the book Sagarana which are: São Marcos, A hora e a vez de Augusto Matraga and Conversa de bois. Its objective, at the light of two approaches, takes the hero as a specific category for analysis. The first one has as a fundament the recognition of a formal structure which gives bases to popular narratives as a textual matrix of the selected short stories. The figure of the hero, animated by the sequence fight-test-overcoming, coming from the popular universe, indicates the myth as a speculative and philosophical idea about existence. On the thematic basis of the formal unit of our short stories, we identify the variants of the Menippean satire that directly reassemble the Carnival folklore (the collective time which makes possible the neighborhood of the things and phenomena from where we come from and to where we will go back). The most relevant peculiarity of the Menippean genre that we captured in our profile is the creation of extraordinary situations by the games of oxymorons with the aim of provoking the experimentation of a philosophical idea. The thematic character of the short stories of carnival type is closely connected to the historiccultural system of the common life of the country person. Thus, the second approach intends to follow the cultural and symbolic logic of the socio-historic structure represented, promoting an investigation that ranges from the imaginary of a selected group (beliefs, code of honor ad revenge) to the social relations and conversely. Our analytical path around the work of Sagarana has as the fundamental critical idea the notion that the rosiana art triggers a reflection in which multiple correspondences can come up from a constellation of elements which are apparently disparate. On the selected short stories, we devote ourselves to study how the moral and historical happenings of the country man s life, constructing his vision of the world, intersect with the cyclical character (mythic time) that the work interestedly assumes, creating its artistic unit. / Esta tese realiza um estudo na obra de Guimarães Rosa, detendo-se, especificamente sobre três contos no livro Sagarana, que são: São Marcos, A hora e vez de Augusto Matraga e Conversa de bois. Seu objetivo toma como categoria específica de análise, o herói, orientando-se segundo duas abordagens. A primeira tem como fundamento o reconhecimento de uma estrutura formal que sustenta as narrativas populares como matriz textual dos contos selecionados. A figura do herói, animada pela série luta-provação-superação, advinda do universo popular, evidencia o mito como ideia especulativa e filosófica sobre a existência. Na base temática da unidade formal de nossos contos identificamos as variantes da sátira menipeia, que remontam diretamente ao folclore carnavalesco (o tempo coletivo que torna possível a vizinhança das coisas e dos fenômenos de onde nós saímos e para onde voltaremos). A particularidade mais relevante do gênero da menipeia que capturamos em nosso recorte é a criação de situações extraordinárias pelos jogos de oximoros, com o intuito de provocar a experimentação de uma ideia filosófica. O caráter temático dos contos de tipo carnavalesco está por sua vez vinculado estreitamente ao sistema histórico-cultural da vida comum do sertanejo. Assim, a segunda abordagem pretende seguir a lógica cultural e simbólica da estrutura sócio-histórica representada, propiciando um trajeto investigativo que vai do imaginário de um grupo bem definido (crenças, código de honra e vingança) às relações sociais e vice-versa. Nosso percurso analítico em torno da obra Sagarana toma como ideia crítica fundamental a noção de que a arte rosiana desencadeia uma reflexividade em que múltiplas correspondências podem surgir a partir de uma constelação de elementos aparentemente díspares. Nos contos selecionados, dedicamo-nos a estudar como os acontecimentos morais e históricos da vida do sertanejo, constituindo a sua visão de mundo, cruzam-se com o caráter cíclico (tempo mítico) que a obra assume interessadamente, realizando a sua unidade artística.
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Escrevivendo: uma fenomenologia rosiana do brincar / Escrevivendo: rosas phenomenology of recreation

Elni Elisa Willms 27 September 2013 (has links)
Ampliando alguns limites da escrita acadêmica para tratar do brincar na Casa de Recreação Te-Arte acolho a poética de Guimarães Rosa como suporte epistemológico e metodológico. Afirmo a filosofia trágica de Friedrich Nietzsche, a fenomenologia dos quatro elementos de Gaston Bachelard e da percepção de Maurice Merleau-Ponty. Sobretudo a sabedoria poética de Rosa e de Bachelard, sendo que Guimarães Rosa pode ser considerado também etnógrafo. Anotei o vivido no Diário de Campo significando o que estava à minha volta descobertas de crianças bem pequenas misturado aos elementos da cultura popular e à poética de Guimarães Rosa, engrandecendo este gesto ancestral o brincar. Trata-se, portanto, de uma investigação que está nas imediações da antropologia e da fenomenologia, mas que flerta com a literatura de Rosa para tratar de três núcleos do brincar: corpo, experiência e iniciação, a partir das experiências vividas na Te-Arte, um espaço de aprendizagem e uma experiência singular em educação, concebida e dirigida pela educadora Thereza Soares Pagani, a Therezita, em São Paulo. A Te-Arte existe desde 1975 e se distingue por não ter sala de aula, professores por turma e nem divisão de crianças por faixa etária. O que narro não é algo que possa ser disseminado como política pública, talvez como poética pública, como sugere Marcos Ferreira-Santos. O texto mostra os desafios de uma Pedagogia da Escolha anunciada por Rogério de Almeida e Marcos Ferreira-Santos, acolhendo outras linguagens para dialogar e deixar mostrações de uma educação de sensibilidade postulada pelos mesmos Autores. / Amplifying some limits of the academic writing to handle the aspect of recreation at Casa de Recreação Te-Arte, I make use of Guimarães Rosas poetics as an epistemological and methodological basis. I affirm the tragic philosophy of Friedrich Nietzsche, Gaston Bachelards phenomenology of the four elements and the perception of Maurice Merleau-Ponty. Especially the poetic wisdom of Rosa and Bachelard, taking in consideration that Rosa can also be considered an ethnographer. I noted the vivid in the Field Diary giving meaning to what was around me discoveries of very little children mixed with elements of popular culture and the poetics of Guimarães Rosa, exalting this ancient act recreation. Thus, this is about an investigation which is at the borders of anthropology and phenomenology, but also flirts with the literature of Guimarães Rosa, to deal with three cores of the recreation: body, experience and initiation, based on the processes experienced at Te-Arte, a place for learning and a unique educational experience, conceived and headed by the educator Thereza Soares Pagani a. k. a. Therezita, in São Paulo. Te-Arte is in activity since 1975 and is distinguished by neither having classrooms, teachers divided by groups nor divisions by age group. What I narrate is not something that can be disseminated as public politics, but maybe as public poetics, as is suggested by Marcos Ferreira-Santos. The text shows the challenges of a Pedagogy of Choice announced by Rogério de Almeida and Marcos Ferreira-Santos, bringing together other languages to form a dialogue and leave samples of an education of sensitiveness postulated by the same Authors.
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\'Jagunços em situação\': os matizes de um diálogo entre Sartre, Rosa e Riobaldo / \'Jagunços in situation\': the nuances of a dialogue between Sartre, Rosa and Riobaldo

Luana Alves dos Santos 29 June 2018 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo promover um espaço de interlocução no qual possamos reunir Jean-Paul Sartre e João Guimarães Rosa em torno de uma questão-guia: em que medida a travessia de Riobaldo pelos espaços sertanejos, da memória e da narrativa pode ser vislumbrada à maneira de um \"retrato romanceado\" da condição existencial humana em sua sempre inacabada \"travessia\" rumo a si? Num primeiro momento, capítulos I e II, trata-se de delinear um campo temático comum ao filósofo francês e ao escritor mineiro a partir das considerações sartreanas acerca do engajamento do escritor. Partimos de Sartre, isto é, partimos de sua relação com a literatura, do lugar que a prosa literária ocupa em seu sistema filosófico e da recepção de suas concepções literárias junto à intelectualidade brasileira. Por essa vertente, chegamos, ao fim do primeiro capítulo, ao que poderíamos chamar de elaboração rosiana do engajamento. Desse ponto, então, tendo por base o conceito de \"romance metafísico\", tal qual proposto por Simone de Beauvoir e aludido por Sartre em Que é a literatura?, voltamo-nos para a relação entre filosofia e prosa literária, a fim de elucidar a especificidade desta frente àquela. Esse movimento nos permitirá investigar, logo em seguida, alguns aspectos formais desse \"romance metafísico\" à luz das marcas de leitura deixadas por Rosa em seu exemplar de Que é a literatura?. Em linhas gerais, trata-se de observar em que medida o romance de Rosa repõe a discussão sartreana acerca da linguagem, da técnica e do estilo romanescos. Num segundo momento, capítulos III e IV, voltamo-nos para a análise do romance Grande sertão: veredas. A essa altura, centramos nossa investigação na maneira pela qual o romance parece pôr em movimento o drama da existência na irremediável singularidade do ex-jagunço Riobaldo: ora como projeto de ser, no plano da \"experiência vivida\"; ora revelando, no próprio tecido de sua narrativa, ou no plano da \"experiência narrada\", a impossibilidade de dar acabamento à vida. / The present work aims to promote a dialogue space between Jean-Paul Sartre and João Guimarães Rosa around a question: to what extent can Riobaldo\'s crossing through sertanejos spaces, memory and narrative be glimpsed in the manner of a \"romanticized portrait\" of the existential human condition in its always unfinished \"crossing\" towards itself? At first, chapters I and II, it is about delineating a common thematic field to the French philosopher and the writer based on the Sartrean considerations about the \"writer\'s engagement\". We start from Sartre, namely, we start from his relationship with literature, from the place that literary prose occupies in his philosophical system and from the reception of his literary conceptions close to Brazilian intelligentsia. From this point of view, we arrive, at the end of the first chapter, to what we could call the Rosa\'s elaboration of the engagement. Following, we analyse the relation between literature and philosophy based on the concept of \"metaphysical novel\", as proposed by Simone de Beauvoir and alluded by Sartre in the essay What is Literature?. This movement allows us to investigate, soon afterwards, the reading marks left by Rosa in What is Literature? In general, it is about perceiving to what extent Rosa\'s novel restores the Sartrean discussion of Romanesque language, technique and style. In the second place, chapters III and IV, we analyse The Devil to pay in the Backlands. At this point, we focus our investigation on the way in which the novel seems to set in motion the drama of existence in the irremediable singularity of the ex-jagunco Riobaldo: some times as a project of being, on the level of \"lived experience\"; sometimes revealing, in the tissue of his narrative, or in the plane of \"narrated experience\" the impossibility of finishing life.
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Fala Natureza! Teu intérprete te escuta! (Literatura e meio ambiente em Guimarães Rosa) / Speak Nature! Your interpreter listens to you! (The environmental subject in Guimarães Rosa)

Teresinha Gema Lins Brandão Chaves 22 April 2010 (has links)
A crise ambiental é a crise de nosso tempo reconhece Enrique Leff, para quem a construção de um saber ambiental deve estar centrada no pensamento e no ser, no encontro de racionalidades e identidades, na abertura do saber à diversidade, no questionamento da historicidade da verdade, na utopia e na articulação das ciências com as diferentes significações culturais designadas à natureza. Diante desse propósito, a literatura se apresenta como instrumento para se pensar a complexidade ambiental. Nas fronteiras fluídas do ético e do estético, do espaço privado e do público, da arte e das ciências, do ficcional e do real, o texto literário evidencia a relação da sociedade com seu meio ambiente. É o que se constata na produção literária de João Guimarães Rosa, escritor mineiro, para o qual escrever sobre a natureza tem o sentido de missão, de vocação superior (virtude atribuída por Antonio Candido aos poetas). Sendo um autor que tinha consciência das grandes responsabilidades que um escritor assume, através da imaginação, do resgate da história, da pesquisa e da indagação, Rosa encontra na natureza do sertão a inspiração que vai permitir fluir em sua obra as leis da natureza e dos homens, o saber popular e o erudito, o mitopoético e o prático, o passado e o presente, a ciência e a arte. Uma complexidade que emerge como resposta da própria natureza frente à sua degradação. Dentro dessa perspectiva, propomos percorrer o itinerário de Guimarães Rosa em seu trabalho missionário de intérprete da natureza e de reler seu discurso à luz do pensamento de Leff sobre a complexidade ambiental. Nesse trajeto se delineiam os traços do poeta que apreende, compreende e internaliza as questões ambientais e se reconhece a sua obra, como precursora do discurso ambientalista e referência literária para a construção dos pilares da nova racionalidade ambiental. / Enrique Leff admits that the environmental crisis is the crisis of our time. He believes that the building up of an environmental culture has to be focused on thought and being, on the meeting of rationality and identity, on the openness to diversity, on the questioning of the historicity of truth, on utopia and the articulation of the sciences with the different cultural meanings designated in nature. In face of this objective, literature presents itself as an instrument to contemplate environmental complexity. On the fluid boundaries of ethics and aesthetics, of private and public space, of arts and sciences, of the fictional and the real, the literary text is a witness to the relationship of society with its environment. This can be seen in the literary work of João Gumarães Rosa, writer from Minas Gerais State, whose writings on nature have the sense of mission, of a superior vocation (a virtue attributed by Antonio Candido to poets). As an author who is aware of the great responsibilities that a writer assumes, by means of imagination, the redeeming of history, research and inquiry, Rosa finds in the nature of the hinterland the inspiration that will allow to flow from his work the laws of nature and men, popular and scholarly wisdom, the poetic myth and the practical, the past and present as well as science and art. It is a complexity that emerges as natures response in face of its own degradation. From this perspective, we propose to explore the itinerary of Guimarães Rosa in his missionary work as natures interpreter and to reread his discourse in the light of Leffs thoughts on environmental complexity. In this journey are traced the traits of the poet who learns, understands and internalises environmental questions and acknowledges them in his work, as a pioneer of the environmentalist discourse and literary reference for building the pillars of a new environmental reasoning.
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A teofania em grande sertao: veredas-por uma pedagogia dos simbolos / The theophany in Grande Sertão: Veredas for a pedagogy of the symbols

AMARAL, Roberto Antonio Penedo do 06 September 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:13:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Roberto Penedo.pdf: 694235 bytes, checksum: 5a232f017314f97cadefac19e7dbe8cc (MD5) Previous issue date: 2007-09-06 / This thesis is within the Research Line: Culture and Educational Processes. The object of study referred here is the literary work Grande Sertão: Veredas (2001), by João Guimarães Rosa. The fundamental aims of this thesis are: to present a theophanical dimension as the symbolic essential matter of Rosean´s major work and to defend a perspective of a pedagogy of the symbols or spiritual as a compulsory formative demand for human and mundane living in modern times. The theoretical background of this research is supported by the hermeneuthic of the symbols of the French thinker Gilbert Durand. The procedure was of a hermeneuthical exercise of the symbolic fountain present in Grande Sertão: Veredas, confronting it with the religious Judaic-Christian canon of the Holy Bible. The main contribution of this thesis is in the affirmation that, for the exercise of an authentic symbolic experience in our times, it is necessary to problematize the univocity of the racionalist and scientificist discourse of modern pedagogy, in favor of a pedagogy of the symbols or spiritual, which leads us again to the direction of the re-living of our Imago Dei. Towards that, the fundamental importance of the search of the intimacy with the symbolic dimension, epiphany and theophany, present in literary works and, above all, in the Holy Book. / Esta tese inclui-se na Linha de Pesquisa: Cultura e Processos Educacionais. O objeto de estudo aqui referenciado é a obra literária Grande Sertão: Veredas (2001), de João Guimarães Rosa. Os objetivos fundamentais deste trabalho são: apresentar a dimensão teofânica como a matéria vertente simbólica essencial da obra maior rosiana e defender a perspectiva de uma pedagogia dos símbolos ou espiritual como uma exigência formativa para o vivenciar humano e mundano dos tempos hodiernos. O referencial teórico desta pesquisa tem na hermenêutica dos símbolos do pensador francês Gilbert Durand a sua fundamentação. O procedimento realizado foi o de um exercício hermenêutico do manancial simbólico presente em Grande Sertão: Veredas, cotejando-o com o cânone religioso judaico-cristão da Bíblia Sagrada. A principal contribuição trazida por esta tese está na afirmação de que, para o exercício de experiências simbólicas autênticas no tempo em que vivemos, é necessário problematizar a univocidade do discurso racionalista e cientificista da pedagogia moderna, em favor de uma pedagogia dos símbolos ou espiritual, que nos reenvie em direção da revivescência de nossa Imago Dei. Para tanto, a fundamental importância da busca da intimidade com a dimensão simbólica, epifânica e teofânica, presente nas obras literárias e, sobretudo, no Livro Sagrado.

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