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A crítica historiográfica de Francesco Patrizi nos Dez diálogos da história (Veneza, 1560) = estudo e tradução comentada / Francesco Patrizi's historiographical criticism in the Ten dialogues on history (Venice, 1560) : study and commented translation

Moraes Junior, Helvio Gomes 15 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Eduardo Ornelas Berriel / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-15T23:39:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MoraesJunior_HelvioGomes_D.pdf: 21905328 bytes, checksum: 58b7b44cf41f7b4ea55f583df1f1ec9b (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Esta tese apresenta a tradução comentada dos Dez Diálogos da História de Francesco Patrizi da Cherso, uma ars histórica publicada em Veneza em 1560. Tal tradução e acompanhada de um estudo que busca colocar em evidencia aqueles que, para nos, são os aspectos mais relevantes deste texto: a revisão critica das principais idéias humanistas sobre a historia, essencialmente embasadas nos postulados de auctoritates como Cícero e Luciano, e a proposta de uma nova concepção historiográfica, de forte inspiração neoplatônica, que prescreve a união entre conhecimento histórico e filosófico como instrumentos úteis para a finalidade ultima da comunidade política, a felicidade civil. Também são trazidas para a cena dialógica as contribuições do pensamento político florentino da primeira metade do Cinquecento, que se aliam a defesa da tradição política veneziana (plasmada sobre um pano de fundo utópico), promovendo uma espécie de fusão que dara a esta ars histórica um perfil único entre os vários escritos que compõem o gênero. / Abstract: This thesis presents the Portuguese commented translation of Francesco Patrizi's Della historia diece dialoghi, an ars historica published in Venice in 1560. It is complemented by a study which is aimed at emphasizing the most relevant aspects of this text: a critical review of the main humanistic ideas on history, essentially founded on the statements pronounced by auctoritates like Cicero and Lucian, and the proposal of a union of historical and philosophical knowledge as useful means to the ultimate end of the political community, the civil happiness. The dialogical scene also brings the contributions from the Florentine political thought of the first half of the Cinquecento, sided with the defense of Venetian political tradition (formulated in a utopian background), and the result is a kind of fusion that gives this ars historica a unique profile among the many works which belong to this literary genre. / Doutorado / Historia e Historiografia Literaria / Mestre em Teoria e História Literária
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Grupo Balint: o recomeço para os líderes / Balint Group: the new beginning for leaders

Juan Adolfo Brandt 05 March 2010 (has links)
O tema desta tese de doutorado contempla as relações que são estabelecidas no trabalho organizado entre os profissionais que devem liderar e os trabalhadores de suas equipes. O problema é caracterizado como a violência que pode estabelecer-se nas relações entre os líderes e os liderados ou de outro modo, a dificuldade dos líderes em administrar as suas relações com seus subordinados de modo a ocuparem um lugar de mediação entre as demandas organizacionais e as dos trabalhadores, sem recorrem à violência. O objetivo é estabelecer as bases de uma modalidade grupal que possa contribuir para reduzir a presença da violência nessas relações e estabelecer os princípios para relações humanas fundadas na ética humanista. A proposta volta-se, portanto, para contribuir na fundamentação das condições necessárias para uma clínica das relações humanas assimétricas que são típicas do trabalho em sistemas organizacionais. O interesse pelo tema vem em continuidade do debate que foi proposto anteriormente na nossa dissertação de mestrado, quando foram analisadas as dificuldades para conduzir processos grupais nos ambientes organizacionais, momento esse em que foram analisadas as resistências dos sistemas de poder nas organizações de trabalho envolvendo as autoridades que as comandam, na medida em que se sentem ameaçadas pelo movimento que contribui para a autonomia dos trabalhadores. A revisão de literatura envolve a discussão sobre as questões que envolvem a aplicação da psicologia e da psicanálise em sistemas organizacionais e a questão da violência psicológica no trabalho. O método envolve a pesquisa do campo teórico sobre processos grupais de fundamentação psicanalítica aplicáveis ao trabalho, para permitir a opção por uma modalidade grupal que permita aos profissionais a elaboração dos conteúdos relacionados com a ansiedade e a angústia vinculados à atividade de liderar; é feita a opção pela modalidade grupal Balint com a proposta de capacitar os líderes para estabelecerem junto a suas equipes um espaço de palavra, considerado fundamental para que os trabalhadores possam assumir o estatuto de 9 profissionais respeitados. Consequentemente, é pesquisado o campo teórico discutido por esse psicanalista, visando propiciar ao autor desta tese a habilitação necessária para estabelecer os fundamentos de uma modalidade grupal Balint aplicada aos líderes do trabalho organizado, implicando essa opção na necessidade de promover a discussão sobre as categorias de análise aplicáveis. Esse setting foi aplicado em diversos processos grupais com profissionais que lideram. Complementa-se o método buscando a validação da opção realizada. Nesse sentido, os conteúdos verificados nos grupos são analisados com base no campo teórico discutido, bem como nas categorias de análise. Conclui-se que a proposta se apresenta adequada, com potencial para contribuir em uma clínica das relações assimétricas do trabalho. / This Doctoral Thesis explores the relationships that are established in organized working spaces between professionals in charge of leading and the workers in their teams. The problem addressed here is the violence that may arise in the relationships between leaders and their led ones, or else, a discussion on how difficult it is for the leaders to manage relationships with their subordinates so as to serve as mediators between the organization\'s and the workers\' demands, without turning to violence. The objective is to establish the basis for a group model that will contribute to reduce the presence of violence in these relationships and to set up principles for human relations based on humanist ethics. The proposal therefore aims at contributing to the foundation of conditions necessary to the investigation and adjustment of the asymmetric human relations that are typical of labor in organizational spaces. This subject is of interest since the debate proposed previously in our Master\'s Dissertation, in which were investigated the difficulties in handling group processes within organizational scenarios. At the time were analyzed resistances occurring in power structures present in work organizations which involved their commanding authorities and which occurred while feeling threatened by the movement that encouraged the workers\' autonomy. Reviewing the literature available on the subject involves discussing issues that address the matter of applying psychology and psychoanalysis within organizational spaces and the issue of psychological violence at work. The method involves theoretical field research on group processes of psychoanalytical foundation applicable in labor relationship, in order to make available a group model option that could allow professionals to elaborate issues related to the anxiety and angst associated to act of leading. Thus we opted for the Balint group model, proposing to prepare leaders to establish a \"space of discussion\" within their teams. This communication channel would be an essential tool to allow the employees to take over their positions as respected professionals. Consequently were pursued the theoretical field research 11 proposed by this psychoanalyst with the intention of enabling the researcher to establish the foundations of a Balint group model to be applied to the team leaders. This choice implies the need to promote discussions about the analytical categories that should be applicable. This setting was applied in several group processes that included leading professionals. The method is complemented by expecting to validate the chosen option. In that sense, the issues verified in those groups are analyzed based on the discussed theoretical field, as well as on the analytical categories. The research\'s conclusion is that this proposal is adequate to reaching the objectives above mentioned and may potentially contribute to an investigation and adjustment of the asymmetric relations existing within organized working spaces.
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O ser-artístico do homem: o humanismo da arte urbana / Mens artistic-being: the humanism of urban art

Tiago Rodrigo Marin 20 May 2016 (has links)
O que faz a arte ser arte é o principal tema deste trabalho, que inicia suas considerações a partir da resistência encarada pela arte urbana, desde sua origem, a ser respeitada como arte. Compreendemos a arte urbana não apenas como o graffiti, mas também a arte de rua e outros fazeres artísticos que se relacionam com o espaço urbano de maneira direta e retroativa, construindo um medium para esta arte. Apresentamos seu desenvolvimento histórico, especialmente na cidade de São Paulo, mas já considerando os limites da história da arte para compreender a arte contemporânea. Consideramos que grande parte do debate não se concentra no desenvolvimento da arte urbana, mas em todo o processo histórico de sedimentações de conceitos e imposições sobre o que a arte deve ser para ser assim compreendida. Assim, buscamos o que é o ser-artístico, da arte e do homem. Nossas buscas debruçam-se sobre a Estética, desde seus primórdios até a sua destruição fenomenológica feita por Heidegger, para elucidar a cisão entre o que se diz sobre a arte e o que ela é em sua essência. Em seguida, consideramos que Heidegger localiza na arte condições ontológicas que eram até então pertinentes apenas ao homem e, com isso, buscamos o que há de essencialmente artístico na existência humana especialmente nos dias contemporâneos, quando o homem vive a partir de ficções que consegue construir em sua abstração social. Considerando a arte como uma ação humana em seu sentido arendtiano o que nos obriga a uma reconstrução hermenêutica da filosofia de Arendt , buscamos a relação entre a arte com o ser em coletivo, tornado socialmente abstrato e dividido em identidades artificiais. Assim, analisamos a arte urbana como uma possibilidade de um enraizamento pelo dissenso, pela não obrigatoriedade de consensos sociais arbitrários. O enraizamento pelo dissenso, artístico e humano, que defendemos a partir da arte urbana, nos leva a uma discussão sobre Ética e sensus communis, e quais esperanças podemos tecer neste cenário. Por fim, compreendemos a arte, e, em nosso caso particular, a arte urbana, como uma possibilidade humanismo tal qual defendido por Heidegger: a proximidade do homem com sua essência, com a busca pela verdade do Ser em sua clareira / What makes art be art is the main theme of this work, which begins its considerations from the resistence faced by urban art since its origins, of being respected as art. We understand as urban art not only the graffiti, but also street art and other artistic doings that are related to urban space directly and retroactively, building a medium to urban art. We present its historical development especially in the city of São Paulo, but already considering the limits of art history to understand contemporary art. We consider that a great part of this debate does not focus on the development of urban art, but throughout the historic sedimentation process of concepts and impositions on what art must be in order to be respected. We intend to understand what is the artistic-being, of art and men. Our searches lay on Aesthetics, from its beginnings to its phenomenological destruction made by Heidegger, to elucidate the scission between what is said about art and what art is in its essence. We consider that Heidegger has located ontological conditions in art that was previously intrinsic only to men. Therefore, we look for what exists of essentially artistic in human existence especially in contemporary days, when men live through fictions that one can build from one social abstraction. Considering art, in its Arendt sense, as a human action what makes us do an hermeneutic reconstruction of Arendts philosophy we investigate the relationship between art and being man in a collective context becoming a socially abstract being divided by artificial identities. We have analyzed urban art as a possibility of social rooting by the dissensus, that needs no arbitrary social consensus. The social rooting by the human and artistic dissensus that we constructed parting from urban art, brings us into a discussion about sensus communis and Ethics, and what hopes can we weave on this scenario. Finally, we understand the art, and in our particular case, urban art, as a potential humanism as it is defended by Heidegger: men\'s proximity to its essence, the searching for the truth of the Being in its brightness
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Sentires sexuais em ambiências digitais / Sexual senses in the digital ambiences

Raquel Cristina Melo Corrêa 11 September 2017 (has links)
Esta pesquisa objetiva investigar, compreender e analisar como a tecnologia digital intervém na constituição do sentir contemporâneo, utilizando como objeto referencial as práticas sexuais realizadas por e nos ambientes digitais (sites, chats, redes sociais digitais, aplicativos etc.). Partimos de pressupostos teóricos que reconhecem a tecnologia como elemento constitutivo do humano e do social - inclusive no que diz respeito à dimensão sexual -, atribuindo-lhe, portanto, um papel central em diferentes momentos históricos. Deste modo, defendemos que o \"sexo virtual\" não se trataria de uma mera interação social mediada por dispositivos conectados à Internet, mas sim uma ecologia complexa composta, além das pessoas, por actantes não humanos com poder de agenciamento. Para alcançarmos uma argumentação coerente, adotamos um olhar genealógico para a análise de tal fenômeno, jogando luz sobre as especificidades do digital que, em nosso entendimento, ocasionariam deslocamentos perceptivos, espaço-temporais, socioculturais, identitários, subjetivos etc. apontando para um social (e um sexo) incontornavelmente conectado, hibridizado, mutante. Metodologicamente, conciliamos a leitura bibliográfica, a etnografia de cunho social e a etnografia digital imersiva, sendo esta última responsável por dar \"voz\" aos actantes não humanos contidos na experiência estudada, descoberta esta que inspirou uma construção tipológica para caracterizar os distintos processos comunicativos viabilizados pelo digital na atualidade. Nossa fundamentação teórica baseia-se em autores que defendem a tecnologia como constituinte e transformadora do sentir, que assumem as perspectivas do pós-humanismo e que reconhecem a intersecção entre tecnologia, sexo e sexualidade. / This research aims to investigate, understand and analyze how digital technology intervenes in the constitution of senses in contemporaneity, using as a reference object the sexual practices performed by and in digital architectures (websites, chatrooms, social networks and apps). We start with theoretical references that recognize technology as a constituent element of the humane and social - including the sexual dimension - and thus assign it as a central function in different historical moments. That way, we defend that \"virtual sex\" would not be a mere social interaction mediated by Internet-connected devices, but a complex ecology composed not only of people but also of non-human \"actants\" with agency power. In order to reach a coherent argument, we adopt a genealogical perspective to analyze this phenomenon, throwing light on the specificities of digital technology that, in our understanding, would cause displacements on perception and notions of space, time, social, culture, identity, subjective etc. pointing to a social (and sex) incontrovertibly connected, hybridized, mutant. Methodologically we reconcile bibliographical reading, social ethnography and immersive digital ethnography, the latter being responsible for giving \"voice\" to the non-human actants contained in the studied experience, a discovery that inspired a typological construction to characterize the different communicative processes made possible nowadays. Our theoretical foundation is based on authors who defend technology as a constituent and transforming of senses, who take on the perspectives of post-humanism and who recognize the intersection among technology, sex and sexuality.
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Reflexão histórico-epistemológica sobre os fundamentos epidemiológicos da Clínica Médica contemporânea / Historical and epidemiological reflections about the epidemiologic foundations of contemporary Clinical Medicine

Felipe Santos de Pinho 23 March 2010 (has links)
A medicina clínica apresentou a partir dos anos 1960 uma certa inflexão em seus mecanismos internos de produzir conhecimento, assim como em sua forma de aplicar esses conhecimentos na prática. A principal diferença em relação ao passado foi que, a partir dessa época, os problemas de natureza clínica, como diagnóstico diferencial, terapêutica e estimativa de prognóstico, passaram a ser processados predominantemente por instrumentos de análise padronizados e, principalmente, submetidos ao escrutínio de uma razão empírico-matemática. A entidade paciente deixou de ser um ente emissor de sintomas e sinais que são processados por um médico, para ser uma nova entidade em que esses signos, previamente estabelecidos e validados pelos estudos clínicos e pela razão matemática, são encaixados pelos médicos nas manifestações dos pacientes. Na mesma época em que esse processo ocorreu o mundo ocidental vivia um período de crise que se caracterizava por um baixo crescimento econômico e por um questionamento por parte da sociedade dos princípios normativos, tanto éticos quanto morais, que regiam sua forma de viver. Nos Estados Unidos, a partir de 1962 passou a ser uma exigência legal que toda droga nova, antes de ser comercializada, deveria provar, através de testes científicos, que ela tinha eficácia terapêutica, que de fato funcionava na patologia que se propunha tratar. A metodologia para promover esse tipo de demonstração foi construída a partir dessa exigência. As regras de prova científica de eficácia foram construídas a partir dessa demanda legal, e são chamadas genericamente de Epidemiologia Clínica. Vários agentes participaram ativamente do processo de definição das regras do método científico que foram então, a partir dessa data, implementadas e sedimentadas. Destacam-se nesse debate, a comunidade acadêmica, a sociedade civil, os economistas, os advogados e juizes, os agentes do governo, e, finalmente, a indústria farmacêutica. Essa última assumiu uma posição de destaque, secretariando, e, de certa forma impondo uma agenda de discussão. O motivo por detrás dessa atitude foi uma profunda crise de legitimidade das regras de operação do negócio farmacêutico em dois de seus principais componentes: os desenvolvimentos tecnológicos, responsáveis pelas inovações na área terapêutica, e, a garantia de um mercado historicamente monopolístico, legitimada pela instituição secular da lei de patentes. Ambos esses institutos passaram, nas décadas de 1960 e 1970, por um conturbado processo de rediscussão de seus fundamentos. Defende-se que essa função de secretariar a discussão por parte da indústria farmacêutica teve um papel de destaque na construção das regras de cientificidade que passaram, desde então, a regular o ato médico. A implementação, aceitação e sedimentação como princípio normativo de prova de verdade dessa metodologia científica, sobretudo na comunidade médica, ocorreu de uma forma muito particular. Discute-se nesse trabalho a história dessa implementação sob duas perspectivas: a história oficial conforme descrita pelo Departamento de História do Food and Drug Administration (FDA, Agência Federal Norte-americana), e, alternativamente, através de uma análise dos discursos proferidos por personagens que direta e efetivamente participaram dessa discussão. Médicos, farmacologistas, advogados, legisladores, economistas, profissionais da indústria farmacêutica e agentes do governo emitiram e discutiram opiniões, e estas foram registradas e publicadas. Esse material compõe a matéria prima em cima da qual trabalha-se no sentido de compor uma história que acaba por ter alguns pontos diferenciais em relação à versão oficial. Em torno desses pontos procura-se produzir um discurso sobre a relação entre ciência, lei, economia, e, prática médica. A dimensão científica dessa história se mistura intensamente com outros aspectos igualmente importantes como: debates legislativos, interesses econômicos de segmentos privados, papel do Estado na regulação econômica, confiabilidade na neutralidade das publicações científicas, participação do mundo acadêmico no desenvolvimento tecnológico de um país, etc.. Defendese que a fusão desses discursos em um formato consensual construiu uma situação em que a referida dimensão técnico-científica passou a ter uma importância relativamente maior do que as outras como instrumento de legitimação da verdade em medicina na sociedade, e que esse fato teve algumas importantes conseqüências práticas, destacando-se: um processo progressivo de desumanização do atendimento médico e a produção de um sistema de barreiras que dificultam o exercício de uma critica eficiente e positiva por parte dos profissionais ligados à pratica médica. Por último, em torno do conceito de humanismo, abordado particularmente dentro da tradição filosófica ocidental, discute-se o quanto essa hipertrofia da dimensão técnica e suas conseqüências práticas, podem ser questionadas em seus fundamentos epistemológicos visando a reconstrução de uma prática médica mais humana e emancipadora. / Since 1960 Clinical Medicine suffered a kind of inflection in its internal mechanisms of producing theoretical knowledge, as well as in the way that this knowledge is applied in practical life. The most important difference in relation to the past was that problems of clinical nature like, differential diagnosis, therapeutical decisions, and prognosis estimation, started to be predominantly processed by standardized analytical instruments, and most important, they were always previously submitted to an empirical-mathematical reasoning. Individual patients were no longer a being that reported signs and symptoms that were processed by a physician, they started to be a new entity in which these signs, previously established and validated by clinical studies have to be necessarily engrafted by the physicians in patients manifestations. At the same time that this process occurred, western world was living an important critical period, characterized by a very slow economic growth, and by a reevaluation of its ethical and moral values. After 1962, in the United States, it became obligatory to prove, through empirical scientific evidence that a new drug was effective, before marketing and sales authorization was issued to a company who wanted to launch the drug. The scientific method designed to prove efficacy of a drug was actually developed after this legal demand. This method is called generically Clinical Epidemiology. Several actors participated in the discussion of the rules of this method. Medical Schools, government representatives, pharmaceutical industry can be cited; the latter played a very special role, since it acted as a secretary of the whole process. The reason behind this was that, at those times, the two major pillars of the pharmaceutical business, innovation capacity and patent law, were being severely criticized, and proposals for changing the way this things were being conducted in American society were about to become a reality. We defend the position that the attitude of the pharmaceutical business representatives, were crucial for the establishment of the scientific rules that were considered consensual, and that these rules, for many reasons, started to be the paradigm of medical reasoning and individual decision in medical problems. Implementation, acceptance, and maintenance of this new clinical scientific method that was born after the legal demand for prove of efficacy of a new drug, particularly in medical community, occurred in a very particular way. We discuss the history of this process under two separate perspectives: the official history, as described by History Department of the Food and Drug Administration, and alternatively, through an analysis of the speeches of persons who actually participated directly in this discussion. Physicians, pharmacologists, lawyers, legislators, economists, pharmaceutical industry representatives, government members and politicians, all these groups, emitted their opinions and these were registered and published. This is the row material that was used to composite a new story of the whole process, and the result of this work is somehow different from the official history reported before. The scientific dimension of this story is mixed up with other important aspects like: legislative debates, private economical interests, the role of the State in regulating the economy, academic participation in decisions related to economic growth of a country, etcWe try to prove that the intersection of all these interests in a consensual framework built up a situation in which the previously referred technical-scientific dimension started to have a relatively bigger importance in relation to the other aspects as an instrument to legitimate what is truth (or what is false) in clinical medicine, to the whole body of the society. This fact brought two important practical consequences: a progressive reduction in other human aspects of clinical medicine apart from technology, and, the development of a system of barriers that jeopardize the possibility of a critical attitude towards the scientific method from those who practice medicine. Around the concept of humanism, studied particularly inside western philosophical tradition, we discuss how much this so called hypertrophy of the technical-scientific dimension and its practical consequences can be scrutinized and questioned in its epistemological foundations in order to rebuild a new medicine more human and critical.
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Reflexos e reflexões do olhar. Caminhos para o resgate do humanismo e o projeto redes de sentido. / Reflexos e reflexões do olhar. Caminhos para o resgate do humanismo e o projeto redes de sentido.

Alexandre Hiroki Miliorini Oyamada 05 October 2010 (has links)
Este trabalho surgiu da inquietação de que muito do que a sociedade moderna cultiva como normal e bom contribui para tirar de nós pouco a pouco o que nos torna humanos. Por trás de pequenas e isoladas situações comuns do cotidiano, tão banais que já é mesmo difícil reparar nelas, é possível observar a existência de alguns modos específicos de encarar a vida que deterioram nosso próprio humanismo. Apesar de se manifestarem constantemente em diversos aspectos de nossas vidas diárias, parecemos sofrer uma miopia que nos impede de enxergá-los, nosso olhar se revela incapaz de vê-los através de suas manifestações. A educação formal, por sua vez, não contribui para mudar o cenário. É evidente que o compromisso da maioria das instituições formais de ensino não é com a formação de seres mais humanos, mas sim de profissionais mais competitivos para o mercado de trabalho ou alunos mais competitivos para o vestibular. O conhecimento se transforma em ferramenta de conquista ao invés de porta para a reflexão, que poderia nos libertar das miopias do nosso olhar, permitindo-nos ver através de nossos comportamentos e das situações do dia a dia aquilo que cultivamos dentro de nós que nos torna cada vez menos humanos. Entendendo que a qualidade do olhar é fundamental para o resgate do humanismo, este trabalho aponta alguns caminhos que se mostram capazes de contribuir para o exercício de ver através, até chegar, por fim, ao projeto de pesquisa deste mestrado: o site Redes de Sentido. / This work arose out of the concern that much of what modern society takes as normal and good helps to take away little by little what makes us human. Behind small and isolated common situations of daily life, so banal that it is already difficult to notice them, you can observe the existence of some specific ways of looking at life that undermine our own humanism. Although they constantly manifest themselves in various aspects of our everyday lives, we seem to suffer from a myopia that prevents us to see them, our eyes seem incapable of seeing them through their manifestations. Formal education does nothing to change the scenario. It is clear that most formal institutions of education are not concerned by the human aspects of their students, but rather by training the most competitive professionals to the market or the most competitive students to college entrance exams. Knowledge becomes a tool of conquest rather than door to reflection, which could free us from our myopia, allowing us to see through our behaviors and situations of everyday life what we cultivate within us that makes us less human. Understanding that the ability to see is critical to the revival of humanism, this study highlights some possibilities of contributing to the exercise of \"seeing through\", in which lays the research project of this work: the site \"Networks of Meaning\".
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Espaços imaginarios : a perspectiva como expressão humanista na corte de Federico di Montefeltro

Meneses, Patricia Dalcanale, 1980- 27 June 2005 (has links)
Orientador: Luiz Cesar Marques Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T09:46:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Meneses_PatriciaDalcanale_M.pdf: 8894128 bytes, checksum: 81da8af625498974d32dee145363c4fc (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: o objetivo desta pesquisa é estudar três pinturas de cenas urbanas conhecidas como painéis de Urbino, Baltimore e Berlim e, mais especificamente, o ambiente cultural que as produziu. Considerando a cidade de Urbino como o mais provável local de origem dessas obras, o estudo concentra-se na relação entre arte e política, e no papel da arquitetura e cultura humanistas no ducado dos Montefeltro / Abstract: The purpose of this research is to study the three paintings of urban scenes, known as the Urbino, Baltimore and Berlin panels, and more particularly the cultural milieu that produced them. Considering the city of Urbino the most probable place of origin of the works, this study focuses on the relationship between politics and art, and the role of architecture and humanistic culture at the Montefeltro ducal estate / Mestrado / Historia da Arte / Mestre em História
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Massa e humanização : de Canetti a Sloterdijk / Mass and humanization : from Canetti to Sloterdijk

Martins, Lucas dos Reis 14 August 2018 (has links)
Orientador: Jose Oscar de Almeida Marques / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-14T10:44:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martins_LucasdosReis_M.pdf: 675340 bytes, checksum: 58fa2ceaade617fbed352c6cf359e113 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: O trabalho propõe-se a analisar o fenômeno das massas humanas e suas implicações culturais, sociais e políticas para o século XXI. Partindo da clássica obra Massa e Poder (1960), de Elias Canetti, o estudo prossegue com o exame de dois ensaios de Peter Sloterdijk, Regras para o Parque Humano (1999) e O Desprezo das Massas (2000), e procura esclarecer as transformações do conceito de massa entre esses dois autores, da massa negra e molar de Canetti à massa colorida e gasosa de Sloterdijk. Sem a pretensão de percorrer o conceito na história da filosofia política, pretende-se fazer notar como a reflexão sobre a natureza, as potencialidades e os riscos das multidões assume um papel cada vez mais importante no pensamento sobre a política e cultura contemporâneas. As catastróficas experiências das grandes guerras mundiais mostraram a urgência de uma análise séria dos comportamentos direcionados ou espontâneos de massa, principalmente para aqueles que desejam pensar sobre o que ainda podem significar, hoje, idéias como democracia ou humanidade. Se, como nota Sloterdijk, o humanismo não é mais capaz de domesticar o homem contemporâneo, bombardeado cada vez mais intensamente por mídias embrutecedoras, outras antropotécnicas - mais efetivas que o velho humanismo na sua forma de domesticar o homem - deverão substituí-lo em nome de um determinado projeto de humanidade. Massa e humanização apresentam-se hoje como tópicos estreitamente relacionados, e refletir sobre o que significa ser humano hoje e o que poderá significar amanhã exige uma maior compreensão dos fenômenos de massa no século que se inicia. / Abstract: This work proposes to examine the phenomenon of human masses and their cultural, social and political implications for the XXIth century. Taking as its point of depart Elias Canetti's classic essay Mass und Macht (1960), the study continues with an examination of two texts by Peter Sloterdijk, Regeln für den Menschenpark (1999) and Die Verachtung der Massen (2000), and seeks to clarify the transformations of the concept of mass between these two authors, from Canetti's black and molar mass to the gaseous and colorful mass of Sloterdijk. Without the pretension of examining the concept of mass through the whole history of political philosophy, its aim is to make clear how the reflection on the nature, the potential and risks of the masses has an increasingly important role in thinking about contemporary politics and culture. The disastrous experiences of the great world wars has shown the urgency of a serious analysis of the directed or spontaneous conduct of the masses, especially for those who want to think about what the ideas of democracy or humanity can still mean today. If, as Sloterdijk remarked, humanism is no longer capable of domesticating contemporary man, as he is increasingly bombed by brutal media, other antropotechniques - more effective than the old humanism to attain human domesticating - should replace it in the name of a particular project of humanity. Mass and humanization present themselves today as closely related topics, and to reflect about what it means to be human today and what could that mean tomorrow requires greater understanding of the phenomena of mass in the century that begins. / Mestrado / Mestre em Filosofia
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Responsabilidade social da empresa como dever jurídico: uma leitura a partir da perspectiva da fraternidade humanista / Social responsability of the company as legal duty: reading a perspective from the brotherhood humanist

Bucci, Alexandre 22 February 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-04-25T23:46:46Z No. of bitstreams: 1 Alexandre Bucci.pdf: 832106 bytes, checksum: 657041d2fbf2e5cff806360f3ae670c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-25T23:46:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alexandre Bucci.pdf: 832106 bytes, checksum: 657041d2fbf2e5cff806360f3ae670c8 (MD5) Previous issue date: 2016-02-22 / Il tema di questa ricerca si concentra sull'analisi di umanesimo e di fratellanza considerato categorie costituzionali, affermandosi con tale premessa, la responsabilità sociale dell'impresa. Si dice che si dovrebbe essere visto, tale responsabilità, non come un semplice college, ma come un dovere giuridico reale e ben definito, alla luce dell'interazione tra diritto ed economia, in vista della realizzazione dei diritti umani. , Up definisce l'orbita della responsabilità sociale delle imprese, ricevendo il profitto e la fratellanza nella sua distribuzione, in quanto le imprese non dovrebbe precludere la fine dell'attività, né impedisce lo sviluppo economico. In un tale approccio scenario posteriore, cerchiamo di mettere in evidenza il rapporto tra etica e profitto, nel caso di aspetti rilevanti della globalizzazione e le sue implicazioni incentrati sul potere economico dell'entità commerciale, dal disegno, quindi, un profilo sociale e anche performance etica della società. La nostra intenzione è, quindi, avvicinarsi alla responsabilità sociale d'impresa dichiarato e dei diritti umani, rivolta verso l'alto, con esso, il tema del profitto fratellanza per attività di business, considerata la responsabilità sociale dell'impresa, come anticipato nelle righe precedenti come giuridicamente vincolante. A questo proposito, si sottolinea che le imprese hanno responsabilità in ambito nazionale e internazionale, questa responsabilità, prima di tutto, di rispettare i diritti umani in tutta la sua estensione tutela generazionale, compreso la natura giuridica del profitto e la proprietà indiscussa, la che, tuttavia, non consente alla società di ignorare la responsabilità sociale che lo toccano, come vero servizio, sotto le luci della disciplina costituzionale brasiliana. Sarà dimostrato che tale dovere anche lasciato già detto dal punto di vista della Corte Suprema, come viene notato da casi di studio presi come paradigmi nel campo della responsabilità sociale delle imprese, come si è visto, per esempio, negli studi che coinvolgono trasporto gratuito interstatale per gli anziani (Sospensione Sicurezza n. 3032) e la questione della entry-mezzo (ADI n. 1950). Si osserva che la tecnica di ricerca utilizzata è la letteratura e documenti, con un approccio deduttivo e in alcuni punti induttivi sull'argomento. Si aderendo qui l'idea di responsabilità sociale delle imprese e dovere giuridico, formato dalla fraternità e l'umanesimo come categorie costituzionali. / O tema desta pesquisa centra-se na possibilidade (ou não) de aplicação do humanismo e da fraternidade encarados como categorias constitucionais, afirmando-se com tal premissa, a responsabilidade social da empresa. Afirma-se, mais, que deve ser encarada, tal responsabilidade, não como sendo apenas uma mera faculdade, mas sim, como um verdadeiro e bem delimitado dever jurídico, sob o prisma da interação entre Direito e Economia, em perspectiva de efetivação dos Direitos Humanos. Delimita-se, na órbita da responsabilidade social da empresa, a obtenção do lucro e a fraternização, em sua distribuição, como dever empresarial que não obsta o fim da atividade empresarial e tampouco inviabiliza o desenvolvimento econômico. Em tal panorama de abordagem, mais adiante, busca-se destacar as relações entre ética e lucro, tratando-se de aspectos relevantes da globalização e suas implicações voltadas ao poder econômico do ente empresarial, traçando-se, para tanto, um perfil social e também ético da atuação da empresa. Objetiva-se, portanto, aproximar a afirmada responsabilidade social da empresa e os Direitos Humanos, enfrentando-se, com isto, a temática da fraternização do lucro por meio da atividade empresarial, encarada a responsabilidade social da empresa, tal qual adiantado nas linhas acima, como dever jurídico. Nesse sentido, ressalta-se que as empresas possuem responsabilidade perante a ordem interna e internacional, responsabilidade esta, antes de tudo, de respeitar os direitos humanos em toda sua extensão de tutela geracional, compreendida a natureza jurídica do lucro e sua titularidade inconteste, o que, entretanto, não permite à empresa ignorar a responsabilidade social que lhe toca, como verdadeiro dever, sob as luzes da disciplina constitucional brasileira. Verificar-se-á que tal dever, inclusive, já restou afirmado sob a ótica do Supremo Tribunal Federal, tal qual se nota pela análise de casos tidos como paradigmas em matéria de responsabilidade social empresarial, como se viu, por exemplo, nos julgamentos envolvendo o transporte interestadual gratuito para idosos (Suspensão de Segurança no. 3032) e na questão da meia-entrada (ADI no. 1950). Anota-se que a técnica de pesquisa utilizada é a bibliográfica e documental, sob uma abordagem dedutiva e em alguns pontos indutiva acerca do tema. Aderindo-se aqui à ideia de responsabilidade social empresarial como dever jurídico, conformado pela fraternidade e pelo humanismo como categorias constitucionais.
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[en] HISTORY, RHETORIC, IMPERIAL CELEBRATION: JOÃO DE BARROS AND THE PORTUGUESE CHRONICLE OF THE SIXTEENTH CENTURY / [pt] HISTÓRIA, RETÓRICA E CELEBRAÇÃO IMPERIAL: JOÃO DE BARROS E A CRÔNICA ULTRAMARINA PORTUGUESA DO SÉCULO XVI

BRUNO OMAR DE SOUZA 11 June 2015 (has links)
[pt] Esta dissertação tem por propósito investigar os modos de composição discursiva das crônicas portuguesas ultramarinas dos séculos XV e XVI. O discurso histórico apresentado por cronistas como Gomes Eanes de Zurara, João de Barros e Fernão Lopes de Castanheda, que serão aqui analisados, vinculados que estão à retórica, aplicam convenções morais e sociais, através das quais compõem os comportamentos e dignidades dos indivíduos representados por meio das narrativas. A crônica, como lugar de inscrição dos res gestae, atualizava a concepção epocal da história como memória, monumento e celebração de feitos dignos de serem historiados, relacionados a um regime de verdade e veridicção das imagens reputadas honestas dos indivíduos. Estas imagens são construídas através da alegoria, da metáfora e da figuração, representando, segundo os critérios semânticos da época, a verossimilhança e verdade dos feitos narrados, a partir de técnicas retóricas da evidentia e da ekphrasis. Como narrativa moral, cuja utilidade se reconhece na disponibilização de exemplos de virtudes e vícios a serem evitados e seguidos pelos indivíduos ligados à classe senhorial, as crônicas serviam ao bem comum do reino. Discurso ligado à retórica e à teologia-política, a história, nos séculos XV, XVI e XVII serve como memória artificial do patrimônio coletivo da comunidade, seguida de sua celebração e amplificação. / [en] The purpose of this dissertation is investigate the modes of discursive composition of the Portuguese Chronicles of the Fifteenth century and of the Sixteenth century. The historical discourse presented by the chroniclers Gomes Eanes de Zurara, João de Barros and Fernão Lopes de Castanheda, composed rhetorically for apply moral and social conventions, compose the behaviors and dignity of the represented individuals in the narratives. The chronicle, as a narrative of the res gestae, comprise the epochal conception of history as a memory, a monument and a place of celebration of facts worthy for history. These are facts are related a regime of truth and veridiction of the honesty of individuals. These reputations are be construed through the allegory, of the metaphor and the figuration. These forms of representation, according with the representation concept of Sixteenth century, was building of the truth and verisimilitude of the historical narrative, made from the category rhetoric of the ekhprasis and evidentia. As a morality tale, whose usefulness are be recognized in providing examples of virtues and vices, to avoid and followed by individuals linked to the master class, chronic served the common good of the kingdom. Connected discourse rhetoric and theology, politics, history, in the fifteenth, sixteenth and seventeenth centuries serves as an artificial memory of the collective heritage of the community, followed by a celebration and amplification.

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