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Otimiza??o da resposta de c?lulas T CD8+ de mem?ria ao herpes simplex virus-1 utilizando terapia gen?tica com interleucina-15 e interleucina-21Rodrigues Junior, Luiz Carlos 29 October 2008 (has links)
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407730.pdf: 978627 bytes, checksum: 207551daea7acbf96e0c911484083687 (MD5)
Previous issue date: 2008-10-29 / Herpes Simplex V?rus-1 (HSV-1) ? um membro da fam?lia Herpesviridae e subfam?lia alfaherpesvirinea bastante disseminado entre os seres humanos. Esse v?rus inicia seu processo de infec??o a partir das c?lulas epiteliais da superf?cie da pele e mucosas, atingindo o sistema nervoso perif?rico. O HSV-1 inicia a infec??o atrav?s da mucosa oral e fica localizado na forma latente no nervo trig?mio da face, algumas vezes, pela a??o de fatores end?genos ou ex?genos, esse v?rus volta a sua forma ativa, ocasionando a reincidiva . Nesse processo de reativa??o do v?rus ele pode se localizar, na mucosa oral (gengivoestomatite herp?tica), no nervo ?ptico (queratite herp?tica) e no sistema nervoso central (encefalite). No caso da gestante, a reativa??o herp?tica pode ser assintom?tica, o que pode infectar o filho no momento do parto, levando a danos neurol?gicos irrevers?veis ou a morte. O processo de lat?ncia ? coordenado por dois mecanismos principais, a express?o dos genes LAT e a resposta imunol?gica. As c?lulas da resposta imune que bloqueiam a reativa??o viral a partir do nervo s?o os linf?citos T CD8+ de mem?ria. Esses linf?citos ficam justapostos ? membrana do corpo celular do neur?nio, interagindo com o ep?topo SSIEFARL de uma glicopote?na gB do envelope viral. Os linf?citos T CD8+ SSIEFARL espec?ficos produzem citocinas, como IFN-g, que penetram no neur?nio e impedem a express?o de genes que est?o envolvidos na constru??o do caps?deo, determinantes para forma??o de novos v?rions. Quando o n?mero dessas c?lulas diminui, o v?rus volta a sua forma ativa. A prolifera??o e fun??o das c?lulas T CD8+ ? controlada por citocinas, principalmente a IL-15 e a IL-21. Muitos estudos indicam que elas t?m um papel na prolifera??o homeost?tica de c?lulas T CD8+. Nesse trabalho, foram elaboradas constru??es g?nicas com o DNA da IL-15 e da IL-21 para avaliar o potencial dessas citocinas na otimiza??o da resposta T CD8+ de mem?ria ao HSV-1. In vitro, a IL-21 aumentou a freq??ncia de c?lulas T CD8+, com ou sem estimula??o de TCR. Na fase efetora, a IL-15 e IL-21 aumentaram os n?meros de c?lulas T CD8+ ant?genoespec?ficas produtoras de IFN-g. Para os estudos de mem?ria foi utilizado um sistema de transfer?ncia de c?lulas SSIEFARL transg?nicas de camundongos CD90.2 doadores para camundongos CD90.1 receptores. Os camundongos receptores foram infectados com HSV-1 pela rota intraperitoneal e tratados com o plasm?deo contendo de cada citocina ou a combina??o deles, um plasm?deo que codificava a glicoprote?na gB do HSV-1 foi utilizado com fonte de ant?geno Os resultados mostraram que cada pIL-15 ou pIL-21 isoladamente induz a prolifera??o de c?lulas T CD8+ de mem?ria ao herpes e que a administra??o do ant?geno n?o teve grande influ?ncia. Por outro lado, a combina??o de pIL-15, pIL-21 e pgB foi mais eficiente, tanto no aumento dos n?meros de c?lulas T CD8+, quanto na express?o de IFN-g.
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Avaliação da ação anti-herpética de llex paraguariensis A. St. Hil., Aquifoliaceae (erva-mate)Lückemeyer, Débora Denardini 24 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T15:01:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
269228.pdf: 3161392 bytes, checksum: a6b36af7dc8cdedeb5b8793059d1a68e (MD5) / Os Herpes Simplex Virus tipos 1 e 2 (HSV-1 e HSV-2) são vírus envelopados de DNA, que causam várias infecções em humanos. O HSV-1 é geralmente associado a infecções orofaciais e encefalites, ao passo que o HSV-2 comumente causa infecções genitais. Ambos estabelecem infecções latentes em neurônios sensoriais e, durante a reativação, causam lesões na pele e mucosas. O aciclovir, um análogo de nucleosídeo, vem sendo muito utilizado para o tratamento sistemático de infecções pelos HSV. Ele é um fármaco antiviral altamente seletivo, pois é fosforilado pela timidina quinase somente em células infectadas. No entanto, o uso indiscriminado do aciclovir e de fármacos correlatos provocou o surgimento de cepas resistentes aos HSV, principalmente, em pacientes imunocomprometidos. Este fato ressalta a necessidade de desenvolver novos fármacos anti-herpéticos frente a cepas virais primitivas e/ou cepas fármaco-resistentes. Os produtos naturais são uma fonte rica de compostos com potenciais atividades farmacológicas, incluindo efeitos antivirais. Uma estratégia que pode ser utilizada para a pesquisa e o desenvolvimento de tais fármacos é a triagem de extratos de plantas, seguida pelo fracionamento bioguiado dos extratos bioativos visando à purificação de frações e subfrações bioativas e/ou ao isolamento do(s) composto(s) bioativo(s). As folhas da erva-mate (Ilex paraguariensis) são amplamente empregadas no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai para a preparação de várias bebidas não alcoólicas, como o chimarrão. Considerando seus aspectos culturais e econômicos, o objetivo deste estudo foi avaliar a ação anti-HSV-1 e anti-HSV-2 do extrato bruto hidroetanólico e de frações e subfrações de folhas da erva-mate, através de um fracionamento bioguiado. Assim, este extrato bruto e seis subfrações, obtidas a partir da extração do mesmo com n-butanol seguida de outros processos extrativos e cromatográficos, foram avaliados frente ao HSV-1 (cepa KOS) e ao HSV-2 (cepa 333), através de diferentes estratégias metodológicas, utilizando as técnicas do MTT e de inibição da formação das placas de lise virais. Todas as amostras demonstraram baixos efeitos citotóxicos nas concentrações avaliadas em células VERO e GMH AH1 pelo ensaio do MTT. Esta triagem preliminar indicou que a subfração 5A (obtida da extração do resíduo NaOH com AcOEt) foi a mais ativa (IS=187.62, HSV-1 e IS=263,63, HSV-2) e seu mecanismo de ação foi investigado. Adicionalmente, foi então avaliada sua atividade virucida, sua ação antiviral em função do tempo de adição da mesma nas células, sua influência sobre a adsorção e a penetração dos vírus nas células, e sua interferência na dispersão viral intercelular e na síntese protéica viral. A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que a atividade anti-herpética detectada parece ser mediada pela redução da infecciosidade viral, inibição da adsorção e da penetração dos vírus nas células e da difusão radial viral, diminuindo ou bloqueando a expressão das proteínas virais ICP27, ICP4, gD e gE. Esses resultados sugerem que a subfração 5A possui atividade anti-HSV-1 e anti-HSV-2, provavelmente correlacionada com as saponinas triterpênicas e os compostos fenólicos (flavonóides e ácidos fenólicos) existentes nesta subfração, através de um efeito sinérgico.
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Desenvolvimento e avaliação da estabilidade de gel a base de extrato de Melissa Officinalis L.Rechia, Letícia Mello 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T03:31:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
285005.pdf: 4251302 bytes, checksum: 0dedd77b312b4ddf1f2cf41c6f1c158f (MD5) / A Melissa officinalis é uma planta da família Lamiacea que possui, entre as várias atividades farmacológicas conhecidas, a atividade antiviral contra o vírus do herpes simples. Essa atividade é atribuída aos constituintes químicos derivados de ácidos fenólicos, como o ácido caféico, acido clorogênico e, principalmente, o ácido rosmarínico, os quais agem na inibição da replicação do DNA e RNA viral. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma formulação semi-sólida, na forma de gel, à base de Melissa officinalis,, para ser futuramente utilizada no tratamento do herpes labial, como uma alternativa ao tratamento com antivirais sintéticos. O extrato utilizado no desenvolvimento do gel foi caracterizado, e um estudo de pré-seleção com três polímeros - Carbopol®, Pemulen® e Hidoxipropilmetilcelulose - foi realizado para a definição da base polimérica a ser utilizada. Após este estudo, o extrato seco de Melissa officinalis L. foi incorporado no gel de Carbopol, na concentração de 2,7%, juntamente com a glicerina, empregada como agente plastificante, e os conservantes metilparabeno e propilparabeno. O pH do gel ficou em torno 5,0. Um método por cromatografia líquida de alta eficiência com detecção no ultravioleta foi desenvolvido e validado para quantificar os principais marcadores químicos responsáveis pela atividade antiviral da planta: ácido rosmarínico, ácido caféico e ácido clorogênico. O método utilizou fase móvel com sistema gradiente: FMA 2% de ácido fosfórico e m água, FMB acetonitrila, 0 - 10 min 40% FMB, 11 - 15 min 10% FMB; coluna C18 , Kinetex (100 x 2,6 mm, 4,6 µm); fluxo 1mL/min e detecção em 300 nm. Os três marcadores foram quantificados em um tempo inferior a 15 minutos. Os resultados indicaram que o método atendeu aos critérios de validação em relação aos parâmetros de linearidade (r > 0,99), precisão (< 5%) e exatidão (101,34%) para todos os três marcadores avaliados, indicando que o mesmo pode ser utilizado para fins quantitativos. Estudo de estabilidade acelerada (400C 20C e 75% 5%) da formulação, acondicionada em embalagem de plástico e de alumínio, foi conduzido durante seis meses, avaliando-se as características organolépticas, pH, viscosidade, teor e comportamento microbiológico. O pH manteve-se inalterado durante todo o período de estudo, e não houve alteração quanto às características microbiológicas. Porém, observou-se alteração de teor e mudança de coloração no gel acondicionado nas embalagens plásticas. Após 3 meses de estudo verificou-se, também, diminuição significativa da viscosidade da formulação. Em razão deste resultado, novas formulações foram preparadas com valores de pH mais elevados, 5,50 e 6,50, as quais apresentaram comportamento mais estável nos 3 primeiros meses de estudo.
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Avaliação da atividade anti-herpética de cardenolídeos e derivadosBertol, Jéssica Wildgrube 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T02:40:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
289417.pdf: 1893898 bytes, checksum: 17201c8d5b781dc68c78399d88568a31 (MD5) / Os cardenolídeos pertencem a um grupo de compostos naturais, que inibem a bomba de Na+/K+ (NKATPase). Tradicionalmente, eles têm sido utilizados para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva e de arritmias atriais, tais como a digoxina, a digitoxina e a ouabaína. Trabalhos recentes descreveram a potencial atividade anti-herpética de alguns cardenolídeos. Os Herpes Simplex Virus tipos 1 e 2 (HSV-1 e HSV-2) são responsáveis por infecções nas regiões oral, ocular e genital e, além disso, estes vírus podem estabelecer infecções persistentes (latência) no sistema nervoso. O tratamento é realizado com análogos de nucleosídeos, como o aciclovir, efetivo na maioria dos casos; entretanto, a resistência a esses fármacos tem aumentado devido ao seu uso prolongado, principalmente em pacientes imunocomprometidos. Inicialmente, a citotoxicidade (CC50) e a atividade anti-HSV foram avaliadas através do ensaio colorimétrico do MTT e do ensaio de inibição da formação das placas de lise (CI50), respectivamente. De acordo com os resultados obtidos através da triagem anti-HSV de 65 cardenolídeos e derivados, dois compostos (4 e 12) foram selecionados devido aos seus promissores índices de seletividade (IS=CC50/CI50) de 2.107 e 645 (HSV-1 cepa KOS); 4.566 e 792 (HSV-1 cepa 29-R) e 6.250 e 1.238 (HSV-2 cepa 333). O mecanismo de ação foi avaliado através de uma sequência de ensaios, que visaram avaliar a possível interferência destes compostos nas diversas etapas do ciclo de replicação viral. Na avaliação do efeito do tempo de adição e remoção, estes compostos inibiram significativamente a replicação viral, quando adicionados até 12 h pós-infecção, ou removidos após este período de tempo. Esses compostos não apresentaram atividade virucida, nem inibiram a entrada viral dos vírus nas células (adsorção e penetração). Entretanto, eles mantiveram sua atividade anti-HSV, mesmo no maior MOI testado (0,4), que foi 1000X maior que o MOI (0,0004) utilizado para a triagem antiviral. As amostras também inibiram a dispersão viral intercelular e interferiram na liberação viral, apresentando perfis concentração-dependentes. Os níveis de RNAm dos genes herpéticos não foram alterados pelo tratamento com os cardenolídeos nas condições experimentais testadas. Entretanto, a análise da expressão proteica viral mostrou que os compostos inibiram a expressão das proteínas ? (ICP27), ? (UL42) e ? (gB and gD), em diferentes intensidades. A avaliação da atividade anti-ATPásica demonstrou que esses cardenolídeos reduziram esta atividade enzimática, sugerindo que uma alteração do gradiente eletroquímico celular pode estar envolvida no mecanismo de inibição da replicação viral.
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Síntese e avaliação da atividade antiviral de diferentes classes de compostos sintéticosAndrighetti-Fröhner, Carla Regina January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Programa de Pós-Graduação em Química. / Made available in DSpace on 2012-10-23T18:50:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
250664.pdf: 11349748 bytes, checksum: 3dedf8277e403e722de3fd41c0b049a8 (MD5) / Durante os últimos anos a pesquisa de novos fármacos antivirais passou por grandes avanços, com a descoberta de novos alvos moleculares e com o desenvolvimento da síntese orgânica, o que tem resultado em substâncias bioativas mais eficazes e/ou menos tóxicas, que podem ser utilizadas como modelos de novos fármacos. Este trabalho teve como objetivo sintetizar sulfonamidas derivadas da 4-metoxichalcona e sulfonamidas derivadas da quinolina; avaliar a potencial atividade antiviral desses compostos e de outros 150 compostos; e elucidar o mecanismo da ação antiviral do composto mais ativo. Assim, os efeitos inibitórios dos compostos sobre a replicação do Herpes Simplex Virus tipo 1 (HSV-1) e do rotavírus (RV-SA11) foram avaliados através do ensaio do MTT [brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-5-difeniltetrazólio]; e os efeitos dos compostos sobre a replicação do Herpes Simplex Virus tipo 2 (HSV-2) e do vírus sincicial respiratório (RSV) foram avaliados através do método de inibição da formação de placas de lise. Com base nos resultados destas triagens, os compostos mais ativos foram selecionados para uma avaliação detalhada do seu mecanismo de ação, através de várias estratégias metodológicas, tais como: avaliação da ação virucida; avaliação da interferência na dispersão dos vírus célula a célula, na expressão de proteínas virais, na síntese do DNA viral e na ligação dos vírus às glicosaminoglicanas das superfícies celulares; e a preparação e avaliação da sensibilidade de variantes do HSV resistentes. As sulfonamidas derivadas da 4-metoxichalcona e as sulfonamidas derivadas da quinolina apresentaram fraca inibição da replicação dos vírus testados e baixos índices de seletividade e não foram selecionados para a continuidade dos estudos. Os resultados dos processos de triagem mostraram que o composto 98 (2,2-dimetil-5-[(1,3,4-tiadiazol-2-amino)metileno]-1,3-dioxane-4,6-dione) apresentou resultados promissores na inibição da replicação do HSV-1 (cepa 29R/resistente ao aciclovir), uma baixa atividade anti-RSV, e somente 37% de inibição da replicação do vírus HSV-2. Seu mecanismo de ação anti-HSV-1 parece ser mediado, ao menos em parte, pela inibição da dispersão do HSV-1 (cepa 29R) célula a célula e pela interferência em eventos imediatos da replicação deste vírus, através do bloqueio da síntese da proteína ICP27. Além disso, ele não inibiu a síntese do DNA viral, nem apresentou ação virucida. Adicionalmente, outros dois compostos foram escolhidos: uma celohexaose sulfatada (167), e um oligossacarídeo formado por duas unidades de lactose sulfatadas ligadas por um espaçador hidrofóbico específico do tipo C6H4 (183). Eles apresentaram promissoras atividades anti-RSV e anti-HSV e ausência de ação virucida. O mecanismo da ação antiviral destes oligossacarídeos sulfatados parece ser mediada pela inibição da dispersão célula a célula do HSV e, em alguma extensão, do RSV e pela interferência na ligação de ambos os vírus às glicosaminoglicanas das superfícies celulares. Os resultados indicaram, ainda, que outro(s) componente(s) viral(is), exceto a glicoproteína gC, poderia(m) estar também envolvidos(s) na atividade anti-HSV-1 detectada.
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Caracterização físico-química e estrutural de polissacarídeos obtidos de folhas da planta Aloe barbadensis Miller e avaliação de suas atividades antiviral e anti-hemorrágica / Physico-chemical characterization and structural polysaccharides obtained from leaves of the plant Aloe barbadensis Miller and evaluation of their activities antiviral and anti-haemorrhagicEloy, Ygor Raphael Gomes January 2012 (has links)
ELOY, Ygor Raphael Gomes. Caracterização físico-química e estrutural de polissacarídeos obtidos de folhas da planta Aloe barbadensis Miller e avaliação de suas atividades antiviral e anti-hemorrágica. 2012. 186 f. Tese (Doutorado em bioquímica)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-07-28T15:19:36Z
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2012_tese_yrgeloy.pdf: 4816746 bytes, checksum: df9405e734ec6c678912a942f68c57ad (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-02T14:43:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_tese_yrgeloy.pdf: 4816746 bytes, checksum: df9405e734ec6c678912a942f68c57ad (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T14:43:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / The aim of this study was to investigate the physicochemical and structural parameters of polysaccharides obtained from Aloe barbadensis leaves and to evaluate the antiviral and cytotoxic activities and procoagulant, anti-bleeding effects. In addition, toxicological analysis was carried out. The pulp was submitted to aqueous extraction (70 °C) and the total polysaccharides (PT) obtained by ethanol precipitation, TCA was used to remove the protein contamination. The fractionation of PT with DEAE-celulose resulted in two fractions (PI and PII). The physicochemical characterization showed that PI fraction presents mannose (78,4%), glucose (7,3%), galactose (2,1%), fucose (2,8%) and uronic acid (10,0%). Sulfate esters were not detected in PI fraction. On the other hand, PII fraction presents the monosaccharides mannose (39,2%), glucose (22,2%), galactose (26,3%), arabinose (3,8%), xylose (1,1%), uronic acids (8,0%) and sulfate esters groups (12,0%). The polysaccharidics of PII obtained by PAGE and agarose gel electrophoresis were revealed with toluidine blue and stainsall dye showing the presence of two different bands, one purple (indicative of sulfate) and another cyan (indicative of carboxilated groups). Structural analysis of PI and PII fractions by IR spectroscopy demonstrated that PI fraction is composed of residues of â-mannose O-acetylated (812.2 and 960 cm-1) and uronic acids (1738 cm-1). In contrast, the PII fraction is composed of mannose (1014.7 cm-1), galactose (1078.2 cm-1), negatively charged uronic acids (1635 cm-1) and sulfate ester (1329.5 and 1260.9 cm-1). These results corroborate with NMR analyses that suggest the presence of sulfate groups in PII structure. The cytotoxicity evaluation showed that PT and the fractions PI and PII did not show toxicity against most of tested cells and the same fractions were not effective against non-enveloped virus (Ad 19 and Ad 41) inhibition. However, the PT and PI fraction were able to inhibit the infection caused by HSV-1 and HSV-2. In addition, PII fraction presents antiviral activity against metapneumovirus. Although the PT and the fractions PI and PII did not show activity against dengue virus serotype 1 (DENV-1), PT could inhibit the bleeding effects in rats, reducing the bleeding and prothrombin time. The PT showed no toxicity in mice, but increased spleen size and number of blood platelets. In conclusion, A. barbadensis leaves contain neutral or negatively charged carboxylated/sulfated polysaccharides. In addition, besides having inhibitory activity against HSV-1, HSV-2 and HMPV, they can also anti-bleeding and procoagulant effect. Moreover, the PT of A. barbadensis showed no significant toxicity and can be used as a safe and effective therapeutic agent. / Este trabalho teve como objetivos caracterizar físico-química e estruturalmente polissacarídeos obtidos de folhas de Aloe barbadensis e avaliar suas atividades antiviral, anti-hemorrágica e pró-coagulante e possíveis sinais de toxicidade. Foi realizada extração aquosa de polissacarídeos totais (PT) de A. barbadensis, seguido de precipitação por etanol e remoção dos contaminantes proteicos com TCA. A cromatografia em DEAE-celulose foi eficiente no fracionamento dos PT, onde foram obtidas as frações PI e PII. A caracterização físico-química mostrou que a fração PI é composta por manose (78,4%), glucose (7,3%), galactose (2,1%), fucose (2,8%) e ácidos urônicos (10,0%), e isenta de grupos éster sulfato. Enquanto, a fração PII é constituída por manose (39,2%), glucose (22,2%), galactose (26,3%), arabinose (3,8%), xilose (1,1%), ácidos urônicos (8,0%) e grupos éster sulfato (12,0%). Na revelação das bandas polissacarídicas da fração PII, obtidas por PAGE e gel de agarose corados com stainsall foi constatado a presença de duas bandas que apresentaram diferentes colorações, roxa e ciana, correspondentes a presença de grupos sulfato e carboxilados, respectivamente. Na análise estrutural das frações PI e PII, por espectroscopia no IR, foi demonstrado que a fração PI apresenta unidades monossacarídicas de â-manose O-acetiladas (812,2 e 960 onda.cm-1) e ácidos urônicos neutros (1738 onda.cm-1) em sua estrutura. Diferentemente, a fração PII, mostrou-se ser constituída por unidades monossacarídicas de manose (1014,7 onda.cm-1), galactose (1078,2 onda.cm-1), ácidos urônicos carregados negativamente (1635 onda.cm-1) e éster sulfato (1329,5 e 1260,9 onda.cm-1). Na avaliação estrutural da fração PII por RMN foi comprovado à presença do grupo éster sulfato. Em relação às atividades biológicas, o teste de citotoxicidade mostrou que os PT e as frações PI e PII não apresentaram toxicidade para a maioria das células testadas e não foram eficientes na inibição de vírus não envelopados Ad-19 e Ad-41. No entanto, os PT e a fração PI foram capazes de inibir a infecção causada por HSV-1 e HSV-2. Em ensaios com metapneumovírus (HMPV), a fração PII apresentou atividade antiviral superior à ribavirina. Embora os PT e as frações PI e PII não terem apresentado atividade contra dengue vírus sorotipo 1 (DENV-1), os PT puderam inibir a hemorragia em ratos, diminuindo o tempo de sangramento e o tempo de protrombina. Os PT não apresentaram toxicidade em camundongos, mas aumentaram o tamanho do baço e o número de plaquetas sanguíneas. Pode ser concluído que extratos foliares de A. barbadensis podem apresentar polissacarídeos neutros ou carregados negativamente por grupos carboxilados/sulfatados. Em adição, além de apresentar atividade inibitória contra os vírus HSV-1, HSV-2 e HMPV, podem também apresentar efeito anti-hemorrágico e prócoagulante, propriedades essas, importantes, visto que a complicação de muitas viroses leva a quadros hemorrágicos. Além disso, os PT de A. barbadensis não apresentaram toxicidade expressiva, podendo ser utilizada como agente terapêutico seguro e eficaz.
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Ativação da Resposta Imune Inata Mediada por Receptores do Tipo Toll na Infecção com Vírus Herpes Simplex tipo 1 (HSV-1) em Modelo MurinoZolini, Guilherme Pimenta de Pádua January 2012 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2012-08-22T12:52:26Z
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TESE COMPLETA Guilherme P P Zolini.pdf: 5332439 bytes, checksum: 59494ecd480af09a4c7fc97891dfd358 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-22T12:52:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
TESE COMPLETA Guilherme P P Zolini.pdf: 5332439 bytes, checksum: 59494ecd480af09a4c7fc97891dfd358 (MD5) / FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz (PAPES IV / PAPES V)
CPqRR – Centro de Pesquisa René Rachou
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
FAPEMIG – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
INCTV – Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas / Este trabalho foi realizado no laboratório de Imunopatologia do Centro de Pesquisa René
Rachou (CPqRR) e no Laboratório de Vírus (Labvirus) da Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG). Os herpesvirus possuem genoma DNA e são envelopados.
Aproximadamente 70% dos adultos já tiveram contato com Herpes Simplex tipo 1 (HSV-1).
O HSV-1 causa úlceras ou até mesmo lesões mais graves como encefalite, e após a infecção, o vírus comumente fica latente e pode ser ou não reativado. Células do sistema immune inato, através dos “Receptores do Tipo Toll” (TLRs), reconhecem “padrões moleculares associados a patógenos” (PAMPs) orquestrando a resposta imune contra o vírus. Quando ativados, TLRs iniciam uma cascata de sinalização que culmina na ativação de genes relacionados à defesa imune inata (óxido nítrico-NO, citocinas e quimiocinas). Outros estudos do grupo mostraram que animais nocautes (KO) para TLR9 ou TLR2/9 apresentam alta mortalidade na infecção por HSV-1, ao contrário dos C57BL/6 selvagens (WT) e TLR2KO, que são capazes de controlar o vírus. Objetivamos pesquisar a interrelação na expressão dos
TLRs 1, 2, 3, 6, 7 e 9 em animais TLR2 KO, TLR9 KO e TLR2/9 KO infectados por HSV-1
e principais citocinas, células e mecanismos imune celulares contra infecção por HSV-1. No
presente trabalho camundongos WT, TLR2KO, TLR9KO e TLR2/9KO foram infectados via
intranasal com 106 u.f.p. de HSV-1, e seus controles receberam PBS. A eutanásia dos animais foi realizada no 5º dia após infecção (dpi), que previamente já foi demonstrado ser o pico da infecção neste modelo, e então gânglios trigêmeos (TG) e cérebros foram coletados. A expressão de TLRs 1, 2, 3, 6, 7 e 9 foi avaliada por PCR em Tempo Real. Camundongos WT infectados apresentaram diferença significativa na expressão destes TLRs comparados com
seus respectivos controles no TG, mas não no cérebro. Nos KOs, houve aumento da expressão
dos TLRs tanto nos TGs (mas com níveis mais moderados comparado aos WT) quanto nos
cérebros. Também foi avaliada a expressão de gp91phox, p22phox e iNOS. A expressão de iNOS em C57BL/6 WT infectados foi maior que nos outros grupos, mas o mesmo não ocorreu para gp91phox, p22phox. Adicionalmente, foi mensurada a produção de NO por macrófagos intraperitoneais, através da reação de Griess, que demonstrou maior produção por macrófagos WT, comparados aos grupos TLR KOs. Ensaios de histopatologia e imunofluorescência demonstraram maior celularidade nos TGs infectados, além de confirmar a presença de CD8, macrófagos, e aumento da produção de iNOS nos C57BL/6 WT infectados, o que não ocorreu com os camundongos TLRs KO. Em ensaio de sobrevivência com C57BL/6 WT, CCL3 KO, CD8 KO, RAG KO e iNOS KO a importância das células T e do iNOS foi confirmada, uma vez que CD8 KO, RAG KO e iNOS KO tiveram 0% de sobrevida. Camundongos C57BL/6 WT, RAG KO, CCL3 KO e iNOS KO tiveram seus TGs analisados por PCR em tempo real para verificar a expressão do gene viral VP-16 e MCP-1, iNOS, IP-10, Rantes e TNF-_ no 5º dpi. Estes dados indicaram a relevância de iNOS e das célúlas T na resposta inata contra o HSV-1, uma vez que os RAG KO foram irresponsivos à expressão das citocinas, enquanto os iNOS KO apresentaram uma resposta exacerbada das mesmas. Ensaio de citometria indicou que IFN_ produzido pelas células T CD8, nos TGs, e produzido pelas células T CD4 e Natural Killer (NK), nos linfonodos regionais, são um possível mecanismo de controle contra a infecção de HSV-1 dos animais WT infectados. Hipotetizamos que a expressão coordenada de TLRs reflete na orquestração eficiente do sistema imune inato, através da produção equilibrada de quimiocinas e citocinas e da atividade imune celular adequada, com produção de NO por macrófagos e ação de células T CD8, T CD4 e NK controlando a infecção por HSV-1. / This work was carried out in the Immunopathology laboratory of the Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR) and Virus laboratory (Labvirus) of the Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Herpes viruses have DNA genome and are enveloped. Approximately 70% of adult people have had contact with the Herpes Simplex Virus type 1 (HSV-1). After infection, HSV-1 cause cold sores, or more serious injuries such as encephalitis, and after infection, the virus usually become latent and may be reactivated or not. Cells of innate immune system recognize the “pathogen associated molecular patterns” (PAMPs) through “Toll Like Receptors” (TLRs), orchestrating the immune response against the virus. When activated, TLRs start a signalization cascade that culminates in the activation of genes related to the innate immune defense (NO, cytokines and chemokines). Previous research from our group demonstrated that knockout (KO) mice to TLR9 and TLR2/9 showed high mortality after HSV-1 infection, unlike C57BL/6 wild type (WT) and TLR2KO, which were able to control the virus. Research aimed in interrelation of the expression of TLRs 1, 2, 3, 6, 7 and 9 in TLR2 KO, TLR9 KO and TLR2 / 9 KO mice infected with HSV-1 and the main cytokines, cells and cellular immune mechanisms against infection by HSV-1. In this work, TLR2KO, TLR9KO, TLR2/9KO and C57BL/6 WT mice were intranasally infected with 106 p.f.u. of HSV-1, and their respective controls received PBS. Mice euthanasia was at the 5th day post infection (dpi), previously showed to be the viral multiplication peak in our model, and then trigeminal ganglia (TG) and brain were collected. The expression of TLRs 1, 2, 3, 6, 7 and 9 were measured by Real Time PCR. Infected WT mice showed significant increase in the expression of these TLRs compared to respective controls in TG, but not in brain.KOs mice had increased expression of TLRs in TG (but in more moderated levels compared to WT) and in the brains. The expression of gp91phox, p22phox and iNOS were also measured. iNOS expression in infected C57BL/6 WT was higher than in other groups, that not occurs to gp91phox, p22phox. In addition, NO production by intraperitoneal macrophages was measured through Griess reaction, that demonstrated a more pronounced production by WT macrophages, compared to TLR KOs groups. Histopathology and immunofluorescence assays demonstrated higher cellularity in infected TG, and besides confirmed the CD8 and macrophages presence and increase of iNOS production in infected C57BL/6 WT, what did not occurred with TLR KO mice. In survival assay with C57BL/6 WT, CCL3 KO, CD8 KO, RAG KO and iNOS KO, we showed the importance of the T cells and iNOS, because CD8 KO, RAG KO and iNOS KO had 0% of survival. C57BL/6 WT, RAG KO, CCL3 KO and iNOS KO mice had their TG analyzed by Real Time PCR, to verify the expression of viral gene VP-16 and MCP-1, iNOS, IP-10, Rantes and TNF-_ in 5th dpi. These data show us that iNOS and T cells are important in innate responses against HSV-1, once RAG KO were irresponsive to cytokines expression, while iNOS KO showed an excessive response to cytokines expression. The cytometry assay indicated that IFN_ produced by T CD8 cells, in the TG, and by T CD4 and Natural Killer cells (NK), in region lymph nodes, are a possible mechanism to control HSV-1 infection of WT infected mice. We hypothesize that coordinated expression of TLRs leads to an efficient orchestration of the innate immunity system, through cytokines and chemokines stable production and proper cellular immune activity, with NO production by macrophages and T CD8, T CD4 e NK cells action controlling HSV-1 infection.
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Diagnóstico laboratorial do vírus da herpes simples tipo 1 e inibição da replicação do HSV-1 utilizando RNA de interferênciaSilva, Amanda Perse da January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / O vírus do herpes simples é uma importante causa de morbidade, especialmente em pacientes imunossuprimidos. O vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) é um patógeno humano pertencente à família Herpesviridae, subfamília Alphaherpesvirinae. O HSV-1 infecta a mucosa oral e provoca a maioria das formas de herpes não genital, embora também possa infectar a mucosa genital em humanos. Os objetivos deste estudo foram otimizar a reação de PCR em tempo real para auxiliar o diagnóstico, detecção e quantificação do HSV-1 em pacientes imunodeprimidos; e avaliar o uso do RNA de interferencia (siRNA) para inibir a replicação do vírus HSV-1 in vitro, como uma alternativa para terapia antiviral. Para o diagnóstico do HSV-1 foram analisadas 27 amostras de pacientes; amostras de saliva e raspado da lesão (swab) de 6 pacientes com lesões caracteristicas da infecção pelo HSV-1 e 21 amostras de pacientes infectados com o HSV-1 e HIV (vírus da imunodeficiência humana). Para o estudo do silenciamento do HSV-1, três seqüências específicas de siRNA foram avaliadas ( seqüência 1, 2 e 3) como uma estratégia contra o gene UL 39 do HSV-1. Este gene é uma subunidade da ribonucleotídeo redutase, que tem a função de catalisar o passo limitante na síntese do deoxiribonucleotídeos necessários para a síntese de DNA. Nos pacientes infectados com o HSV-1, todas as amostras foram positivas na detecção do HSV-DNA por PCR em tempo real e em70% destas amostras foi possível o isolamento viral. Entre os pacientes infectados com HIV , 90,48% foram positivas para anti-HSV e a co-infecção HIV/HSV foi detectada em 100% das amostras estudadas por PCR em tempo real. Os resultados mostraram que o PCR em tempo real foi eficiente na detecção e quantificação do HSV-1 em diferentes tipos de amostras, e os níveis de carga viral variaram entre 100-104. Foi demostrado que a melhor concentração de siRNA utilizada para inibir o gene UL 39 do HSV-1 foi estabelecido em 10µM através da curva dose-dependentes com as três seqüências inibindo a replicação viral, no entanto a seqüência 1 foi capaz de inibir até 99% da replicação da cepa KOS e da amostra de isolado viral de um paciente infectado com HSV-1. Os resultados demostraram que o PCR em tempo real fornece resultados rápidos, com excelente sensibilidade e especificidade, e isso é especialmente importante para o diagnóstico em pacientes imunodeprimidos. As sequências de siRNA analisadas foram eficazes na inibição da replicação do HSV- 1 in vitro, porém outras investigações sobre os possíveis efeitos beneficos do siRNA in vivo são necessários / The herpes simplex virus is a major cause of morbidity, especially in immunocompromised patients. The herpes simplex virus type 1 (HSV-1) is a human pathogen belonging to the family Herpesviridae, subfamily Alphaherpesvirinae. HSV-1 infects the oral mucosa and causes most forms of non-genital herpes , although it can infect the genital mucosa in humans. The objectives of this study were to optimize the real time PCR for the diagnosis, detection and quantification of HSV-1 in immunocompromised patients and to evaluate the use of RNA interference (siRNA) to inhibit HSV-1 in vitro replication, as an alternative to antiviral therapy. For the diagnosis of HSV-1 were analyzed 27 patient samples; the saliva samples and swab of 6 patients with lesions characteristic of HSV-1 infection and 21 samples from patients infected with HSV-1 and HIV (human immunodeficiency virus). To study the HSV-1 silencing, three RNA especifc sequences were evaluated (sequence 1, 2 and 3) as a strategy against UL 39 gene of HSV-1. This gene is a subunit of ribonucleotide reductase, which functions catalyze the limiting step in the deoxiribonucleotídeos synthesis required for DNA synthesis. In patients HSV-1 infected, all samples were positive by real time PCR, and 70% of these samples were possible by virus isolation. In HIV infected patients, 90.48% were positive for anti-HSV, and co-infection by HIV / HSV was detected in 100% of the samples studied by real time PCR. The results showed that real-time PCR was able to detect and quantify HSV-1 in different types of samples, and viral load levels ranged from 100 to 104. The results of siRNA demonstrated the best concentration used to inhibit UL 39 gene was established by 10µM using and it was dose dependent and the three sequences inhibited of viral replication, but the sequence 1 was able to inhibit up to 99% of replication of the KOS strain and the viral isolate from a patient infected with HSV-1. The results show that the real-time PCR provides rapid results, with excellent sensitivity and specificity, and this is especially important for diagnosis in immunocompromised patients. The siRNA sequences analyzed were effective in inhibiting HSV-1 replication in vitro, however further investigations on the possible beneficial effects of siRNA in vivo are needed
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Prevalência e fatores de risco para a infecção pelo herpes simples vírus tipo-2 em uma coorte de homens que fazem sexo com homens no Rio de JaneiroRodrigues, Junia January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: O HSV-2 é a principal causa de herpes genital, sendo a maior parte destas infecções assintomática. A infecção pelo HSV-2 pode ser um fator de risco para a aquisição e transmissão de outras DST, inclusive da infecção causada pelo HIV. Objetivo: Estimar a prevalência e identificar os fatores de risco associados à infecção pelo HSV-2 em uma coorte de homens que fazem sexo com homens da Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil. Métodos: Estudo transversal, com avaliação de dados sócio-demográficos, comportamentais e laboratoriais referentes à linha de base de 403 voluntários incluídos na referida coorte, no período de 1994-1998. As amostras foram testadas através do ELISA para detecção de anticorpos tipo-específicos contra a gG2 do HSV-2 (HerpeSelect - Focus Technologies)
Resultados: A prevalência para anticorpos anti-HSV-2 encontrada nesta população foi de 65,2%. Após análise multivariada, os fatores que se mostraram independentemente associados à infecção pelo HSV-2 foram idade mais elevada (\2265 26 anos), raça não branca, ter sorologia positiva para sífilis (TPHA), ter feito sexo desprotegido com parceria sexual masculina e ter feito sexo desprotegido com parceria sexual feminina nos seis meses que antecederam a visita. Conclusão: Este estudo mostra uma elevada prevalência da infecção pelo HSV-2 neste grupo e associação dessa infecção com outras DST, em concordância com outros estudos. Estes dados podem ter uma importante contribuição no sentido de avaliar estratégias que possam contribuir para a prevenção desta infecção na população de homens que fazem sexo com homens, que é tida como uma população vulnerável e central à dinâmica da disseminação do HSV-2 em todo o mundo / Introduction:
HSV
-
2 is the primary cause of genital herpes and most of the infections are
asymptomatic. The infection by HSV
-
2 may be a risk factor to acquisition and
transmission of other
sexually transmitted diseases (STD), including infection by HIV
virus.
Objective
: Estimate the prevalence and identify the risk factors associated of infection by
HSV
-
2 in a cohort of men who have sex with men (MSM) in
Fundação Oswaldo Cruz
[Oswaldo Cruz
Foundation], Rio de Janeiro, Brazil.
Methods
: Cross
-
sectional study, evaluating sociodemographic, behavioral, and laboratorial
data from baseline of 403 volunteers included in this cohort, in the period of 1994
-
1998.
The samples were tested by ELISA to de
tect type
-
specific antibodies against HSV
-
2 gG2
(HerpeSelect
-
Focus Technologies).
Results
: The prevalence to antibodies anti
-
HV2
-
2 observed in this population was 65.2%.
After multivariate analysis, the factors independently associated to HSV
-
2 infectio
n were
older age (
>
26 years), non
-
white race, positive serology for syphilis (TPHA), history of
unprotected sex with male partners and history of unprotected sex with female partners in
the last six months before the visit.
Conclusion
: This study shows a
high prevalence of HSV
-
2 infection in this group and
association with other STD, consistent with other studies. This data may have a significant
contribution to evaluate strategies that may contribute to prevent this infection among
MSM, as this is conside
red a vulnerable core
-
population to the dynamics of HSV
-
2
spreading all over the world.
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Perfil epidemiológico do Herpes simplex no grupo de homens que fazem sexo com homens e avaliação do RNA de interferência como agente antiviral na encefalite herpética em camundongos BALB/cSilva, Alexandre dos Santos da January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O vírus Herpes simplex 1 (HSV-1) é um vírus neurotrópico, responsável por manifestações, como herpes labial, ceratoconjuntivite e encefalite herpética (HSE). A HSE apresenta incidência anual de 1-4 casos/milhão de habitantes, podendo causar nível reduzido de consciência, crise convulsiva e déficit motor. Além disso, pode causar sequelas como afasia, amnésia e dificuldades cognitivas, motoras ou sensoriais A HSE pode ser mais grave e exacerbada em indivíduos co-infectados com HIV/HSV-1, principalmente em grupos de comportamento de risco. Atualmente, o tratamento da HSE com antivirais anti-herpéticos apresenta elevada toxicidade, efeitos colaterais metabólicos e resistência ao antiviral. Uma alternativa aos tratamentos atuais é o uso de pequenas moléculas de RNA de interferência (siRNA) como inibidoras da replicação viral. Os objetivos desse estudo foram (1) avaliar a prevalência da infecção por HSV em 283 homens que fazem sexo com homens (HSH) de Campo Grande, Mato grosso do Sul e (2) utilizar o siRNA anti-HSV-1 conjugado com RVG-9R (siRNA:RVG-9R anti-HSV-1) para avaliar o tratamento da HSE in vivo. Inicialmente foi avaliado o perfil epidemiológico por sorologia e fatores de risco para infecção por HSV no grupo HSH. Posteriormente, foi avaliada a infecção por HSE em camundongos BALB/c inoculados com diferentes diluições da cepa HSV-1 EK pela análise dos sinais clínicos da HSE, IFN-\03B3 e replicação do HSV-1. Por fim, o tratamento com a molécula siRNA:RVG-9R anti-HSV-1 foi avaliado pela cinética da inibição da replicação viral, número de doses administradas e tratamento do siRNA:RVG-9R anti-HSV-1 combinado com aciclovir no modelo experimental da HSE
Além disso, foi realizada a análise dos sinais clínicos da HSE, mortalidade e inibição da replicação viral. A soroprevalência do grupo HSH foi de 85,2% e fatores de risco como idade, nível educacional, baixa renda, práticas sexuais frequentes, uso de drogas e infecção por HIV foram associados com HSV. Animais infectados com HSV-1 EK em modelo experimental de HSE apresentaram sinais clínicos da HSE, alta mortalidade, aumento na concentração de IFN-\03B3 e replicação do HSV-1 no cérebro e gânglio trigeminal (TG). Na avaliação do tratamento com siRNA, animais tratados com duas doses de siRNA:RVG-9R anti-HSV-1 apresentaram tempo de sobrevivência prolongado, redução dos sinais clínicos da HSE e inibição da replicação viral no cérebro em 67,7% e TG em 85,7%. Além disso, animais tratados com siRNA:RVG-9R anti-HSV-1 combinado com aciclovir demonstraram redução dos sinais clínicos da HSE e 100% de sobrevivência, bem como inibição da replicação viral no cérebro de 83,2% e TG de 74,5%. Em conclusão, ocorreu alta prevalência do HSV e de coinfecção HIV/HSV, o que pode aumentar a possibilidade de infecções severas da HSE no grupo HSH, facilitando a manifestação clínica. Além disso, a molécula siRNA:RVG-9R anti-HSV-1 se mostrou bastante eficaz no tratamento da HSE, possibilitando a redução dos sinais clínicos de HSE, aumento de sobrevivência e inibição da replicação do HSV-1 em camundongos. Esses resultados demonstram que o siRNA pode ser utilizado como terapia antiviral alternativa no tratamento da HSE / Herpes simplex virus 1 (HSV-1) is a neurotropic virus responsible for clinical manifestations as herpes labialis, keratoconjunctivitis and herpetic encephalitis (HSE). Herpetic encephalitis (HSE) presents an annual incidence of 1-4 cases/million of inhabitants and causes reduced level of consciousness, convulsive crisis and motor deficit. Besides that, HSE can cause sequels as aphasia, amnesia and motor, cognitive or sensory difficulties. HSE can be more severe and exacerbate in individuals co-infected with HIV/HSV-1, especially in risk behavior group. Nowadays, HSE treatment with antiherpetic antivirals presents elevated toxicity, metabolic side effects and antiviral resistance. An alternative to current treatments is the use of of small interference RNA (siRNA) as inhibitors of viral replication. The aim of this study was (1) to evaluate the prevalence of HSV infection in 283 men who has sex with men (MSM) from Campo Grande, Mato Grosso do Sul and (2) to utilize siRNA anti-HSV-1 conjugated with RVG-9R (siRNA:RVG-9R anti-HSV-1) to evaluate HSE treatment in vivo. At first was evaluated the epidemiological profile by serological testing and risk factors of HSV infection in MSM. After that, was evaluated the HSE infection of BALB/c mice inoculated with different dilutions of HSV-1 EK strain by assessment of HSE clínical signs, IFN-\03B3 and HSV-1 replication. At last, siRNA:RVG-9R anti-HSV-1 treatment was evaluated by kinetics of viral replication inhibition, number of administered doses and treatment with siRNA:RVG-9R anti-HSV-1 combined with acyclovir in HSE experimental model. Besides that, was performed the analysis of HSE clínical signs, mortality and viral replication inhibition
The seroprevalence of MSM group was of 85.2% and risk factors as age, education level, low income, frequently sexual practices, drug use and HIV infection were associated with HSV. Animals infected with HSV-1 EK in HSE experimental model presented HSE clínical signs, high mortality, high mortality, increase of IFN-\03B3 concentration and HSV-1 replication in brain and trigeminal ganglia (TG). When evaluating siRNA treatment, animals treated with two doses of siRNA:RVG-9R anti-HSV-1 showed prolonged survival time, reduction of HSE clínical signs and viral replication inhibition in brain (67.7%) and TG (85.7%). Also, animals treated with siRNA:RVG-9R anti-HSV-1 combined with acyclovir demonstrated reduction of HSE clínical signs and survival of 100%, as well as viral replication inhibition in brain (83.2%) and in TG (74.5%). In conclusion, occurred high prevalence of HSV and HIV/HSV co-infection, which can increase the possibility of HSE severity infections on HSH group and facilitate the clínical manifestation. Besides that, the molecule siRNA:RVG-9R anti-HSV-1 demonstrated to be quite effective on HSE treatment, enabling HSE clínical signs reduction, increase of survival and HSV-1 replication inhibition in mice. These results demonstrate that siRNA can be utilized as alternative antiviral therapy on HSE treatment
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