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Entre contatos, trocas e embates: índios, missionários e outros atores sociais no sul da Bahia (séculoXIX)Ferreira, David Barbuda Guimarães de Meneses January 2011 (has links)
156f. / Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2013-06-06T17:43:51Z
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Previous issue date: 2011 / CAPES / A presente dissertação busca compreender as relações sociais e interétnicas travadas entre populações indígenas, missionários capuchinhos e demais atores sociais presentes no processo de colonização da Comarca de Caravelas – pertencente ao extremo sul da Bahia – no século XIX. Tem-se como interesse central neste trabalho dar ênfase às agências indígenas frente ao projeto de civilização e catequese. Nesse sentido, buscamos perceber, no desenrolar dos conflitos, intensificados no decorrer daquele século, de que forma os grupos indígenas formularam estratégias, lutaram por seus interesses e se movimentaram diante de um quadro de mudanças significativas decorrente do violento processo de conquista e subjugação.
This present work is an attempt to understand social and inter-ethnical relations between indigenous population, the Capuchin missionaries and other characters involved in the colonization process within the County of Caravelas – located in the southernmost part of Bahia – during the nineteenth century. The main interest in this research is to emphasize the indigenous agency facing this colony implementation and catechism process. In this sense, taking the conflicts into consideration, we seek to perceive manners with which indigenous groups created strategies and struggled to preserve their interests and how they navigated within this context of significant changes marked by violence and subjugation of native people. / Salvador
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Gentes da Mata: Histórias, alteridades e socialidades entre os Jamamadi do médio PurusSouza, Ingrid Daiane Pedrosa de 29 June 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-06-29 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This dissertation is about the oriental Jamamadis, ancestor inhabitants from the firm land
forests of the Purus River‘s basin. Nowadays they are located on its medium segment on the
Indigenous Land Jarawara/Jamamadi/Kanamati, at the South of Amazonas. Attempting to
comprehend part of their social universe, in a balance between the travel literature and the
ethnographic bias, I have dived on the group‘s history dated from the mid XX century. On
this process I have rescued some of the encounters and alterities experienced by them that
were responsible for meaningful changes that are reflected on their configuration as an
―ethnicity‖. Starting with the hypothesis of the Purus indigenous collective's comprehension
by their social and territorial dynamics from the past and using as base the categories ―People
of the Waters‖ and ―People of the Woods‖ this study aims to bring together elements for
discussion. It takes as reference the initial analysis of the ―lived world‖ (Gow, 1997, 1999,
2001...) Jamamadi, as presented on their narratives. This study expects to contribute with the
ethnological researches on the Juruá-Purus interfluve, especially with the arawá-speaking
indigenous people / Esta dissertação versa sobre os Jamamadi orientais, habitantes ancestrais das matas de terra
firme da bacia do rio Purus, atualmente localizados em seu médio curso, na T.I.
Jarawara/Jamamadi/Kanamati, ao sul do Amazonas. Na tentativa de compreender parte do seu
universo social, num balanço entre as literaturas de viagem e o viés etnográfico, debruço-me
sobre a história do grupo, resgatando alguns dos encontros e alteridades vivenciadas,
responsáveis por significativas transformações, refletidas em sua configuração enquanto
―etnia‖, datada de meados do século XX. Partindo da hipótese de compreensão dos coletivos
indígenas do Purus mediante suas dinâmicas sociais e territoriais do passado, utilizando como
base as categorias ―Povos das Águas‖ e ―Gente da Mata‖, busca-se reunir elementos para a
discussão, tomando como referência a análise inicial do ―mundo vivido‖ (Gow, 1997, 1999,
2001...) Jamamadi, conforme apresentado em suas narrativas. Espera-se com este estudo
contribuir para com as pesquisas etnológicas no interflúvio Juruá-Purus, em especial, junto
aos povos indígenas arawá-falantes.
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Ecos de liberdade: a Santidade de Jaguaripe entre os alcances e limites da colonização cristãCardoso, Jamille Oliveira Santos Bastos January 2015 (has links)
Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2017-06-20T15:29:22Z
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Dissertação_Jamille.pdf: 8111516 bytes, checksum: eb4c5be0d77088a54e7c77e8c1b9849d (MD5) / Capes / Por volta do ano de 1580, jesuítas, autoridades régias, colonos e mais tarde agentes
inquisitoriais presenciaram um fenômeno bastante curioso que, para a percepção
religiosa ocidental e a ortodoxia católica, causou profundo desassossego e
estarrecimento. Conhecida como Santidade de Jaguaripe, o movimento religioso e
“sincrético” que despontou no sertão do Orobó, e depois se fixou em Jaguaripe no
Recôncavo da Bahia e dali se espalhou também para outras regiões, abalou a
colonização em suas duas linhas de frente, evangelização e exploração. Partindo do
contexto em que a Santidade foi gestada, o presente trabalho objetiva analisar entre os
anos de 1580 a 1595 os processos de propagação e adesão a partir da experiência
histórica dos sujeitos que participaram dos rituais, aderiram, creram e propagaram a
“seita indígena”, e por isso tiveram que comparecer à mesa do visitador Heitor Furtado
de Mendonça, entre 1591 e 1595. As denúncias, confissões e processos produzidos pela
Primeira Visitação às partes da Bahia nos dizem muito sobre as heresias que foram
praticadas por esses indivíduos; dizem também da maneira pela qual a Inquisição
avaliou seus crimes e seus penitentes e como lidou com as práticas gentílicas em um
universo tão paradoxal como era a colônia portuguesa. Mas esse arcabouço documental,
se lido com o devido cuidado e teor hermenêutico, pode indicar-nos as formas de
reelaboração e resistência que os povos indígenas construíram a partir da exploração
colonial e da catequização cristã, sendo a Santidade de Jaguaripe não apenas um
símbolo da heresia nos trópicos, mas, sobretudo demonstração do agenciamento
indígena que, atrelando o político ao religioso, conseguiu impor limites à colonização
cristã. Por isso não nos atemos apenas aos significados, aos símbolos e ritos presentes
no nosso objeto de análise, mas também ao contexto, às políticas indígenas, às
contradições e conflitos que compõem as relações sociais e étnicas especialmente no
momento de emergência da Santidade de Jaguaripe, momento no qual diferentes formas
culturais, sociais e econômicas entravam em choque com o processo de colonização
portuguesa.
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O índio virou pó de café?: a resistência dos índios Coroados de Valença frente à expansão cafeeira no Vale do Paraíba (1788-1836)Marcelo Sant'Ana Lemos 07 May 2004 (has links)
Les indigènes Coroados du Moyen Paraíba du Sud eurent leur territoire assiégé à la suíte de lexpansion de la frontière luso-brésilienne, pendant le XVIII ème et le XIX ème siècle. Ce processus, stimulé par lexpansion du marché intérieur du Sud-Est , créa lês conditions favorables à laccumulation de capitaux , nécessaires pour établir la culture du café , dans la région de Valença , ce qui fit accélerer le siège et la destructuration du style de vie Coroado. Il en résulta différents moments de résistance et dalliance avec la société luso- brésilienne et plus tard brésilienne , faits de progrès et de marches en arrière , qui donnèrent naissance à la bourgade de Valença (RJ). Au XIX ème siècle , dune manière générale, le problème indigène finit par être dépendant de la question de la terre néanmoins, ces processus se déroulèrent diféremment ,selon les localités, à des rythmes propres et particuliers, ce qui doit mériter l attention des chercheurs. À Valença (RJ), la question de la main-doeuvre indigène eut de limportance jusqu`a la deuxième décennie du XIX ème siècle et ce nest quà partir de ce moment-là que la question des terres devint fondamentale. La politique envers les indigènes subit dês variations selon la forme dapplication employée par les agents de l` État, laquelle eut dês répercussions sur la démographie des populations indigènes. La disparition politique des Coroados a lieu dès la 3ème décennie du XIX ème siècle.Cette disparition politique ne signifia pas pour autant leur extinction physique ou éthnique, telle quelle est interprétée et diffusée par lhistoriographie régionale. / Os índios Coroados do Médio Paraíba do Sul sofreram um cerco, no seu território, como conseqüência da expansão da fronteira social luso-brasileira, nos sécs. XVIII e XIX. Esse processo foi estimulado pela expansão do mercado interno do Sudeste, que criou condições favoráveis para acumulação de capitais, necessários para o estabelecimento da lavoura cafeeira, na região de Valença (RJ), que acelerou o cerco e a desestruturação do modo de vida Coroado. Esse processo resultou em diferentes momentos de resistência e de composição com a sociedade luso-brasileira e depois brasileira, com avanços e recuos, que deram origem ao aldeamento de Valença (RJ).No século XIX, de uma maneira geral, a questão indígena foi subordinada ao problema da terra, mas cada local desenvolveu os seus processos com ritmos próprios e particulares, que devem merecer a atenção dos estudiosos. Em Valença (RJ) a questão da mão-de-obra indígena esteve presente, com peso, até a segunda década do século XIX, e somente daí em diante a questão de terras passa a ter centralidade. A política indígena variou também pela forma como foi aplicada pelos agentes do Estado, com repercussões demográficas nas populações indígenas. O desaparecimento político dos Coroados ocorre a partir da terceira década do século XIX. Esse desaparecimento político não significou a sua extinção física e nem étnica, como foi interpretado e difundido pela historiografia regional.
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O índio virou pó de café?: a resistência dos índios Coroados de Valença frente à expansão cafeeira no Vale do Paraíba (1788-1836)Marcelo Sant'Ana Lemos 07 May 2004 (has links)
Les indigènes Coroados du Moyen Paraíba du Sud eurent leur territoire assiégé à la suíte de lexpansion de la frontière luso-brésilienne, pendant le XVIII ème et le XIX ème siècle. Ce processus, stimulé par lexpansion du marché intérieur du Sud-Est , créa lês conditions favorables à laccumulation de capitaux , nécessaires pour établir la culture du café , dans la région de Valença , ce qui fit accélerer le siège et la destructuration du style de vie Coroado. Il en résulta différents moments de résistance et dalliance avec la société luso- brésilienne et plus tard brésilienne , faits de progrès et de marches en arrière , qui donnèrent naissance à la bourgade de Valença (RJ). Au XIX ème siècle , dune manière générale, le problème indigène finit par être dépendant de la question de la terre néanmoins, ces processus se déroulèrent diféremment ,selon les localités, à des rythmes propres et particuliers, ce qui doit mériter l attention des chercheurs. À Valença (RJ), la question de la main-doeuvre indigène eut de limportance jusqu`a la deuxième décennie du XIX ème siècle et ce nest quà partir de ce moment-là que la question des terres devint fondamentale. La politique envers les indigènes subit dês variations selon la forme dapplication employée par les agents de l` État, laquelle eut dês répercussions sur la démographie des populations indigènes. La disparition politique des Coroados a lieu dès la 3ème décennie du XIX ème siècle.Cette disparition politique ne signifia pas pour autant leur extinction physique ou éthnique, telle quelle est interprétée et diffusée par lhistoriographie régionale. / Os índios Coroados do Médio Paraíba do Sul sofreram um cerco, no seu território, como conseqüência da expansão da fronteira social luso-brasileira, nos sécs. XVIII e XIX. Esse processo foi estimulado pela expansão do mercado interno do Sudeste, que criou condições favoráveis para acumulação de capitais, necessários para o estabelecimento da lavoura cafeeira, na região de Valença (RJ), que acelerou o cerco e a desestruturação do modo de vida Coroado. Esse processo resultou em diferentes momentos de resistência e de composição com a sociedade luso-brasileira e depois brasileira, com avanços e recuos, que deram origem ao aldeamento de Valença (RJ).No século XIX, de uma maneira geral, a questão indígena foi subordinada ao problema da terra, mas cada local desenvolveu os seus processos com ritmos próprios e particulares, que devem merecer a atenção dos estudiosos. Em Valença (RJ) a questão da mão-de-obra indígena esteve presente, com peso, até a segunda década do século XIX, e somente daí em diante a questão de terras passa a ter centralidade. A política indígena variou também pela forma como foi aplicada pelos agentes do Estado, com repercussões demográficas nas populações indígenas. O desaparecimento político dos Coroados ocorre a partir da terceira década do século XIX. Esse desaparecimento político não significou a sua extinção física e nem étnica, como foi interpretado e difundido pela historiografia regional.
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O Povoamento Colonial Do Sudeste Do Piauí: Indígenas E Colonizadores, Conflitos E ResistênciaStela De Negreiros Oliveira, Ana January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese tem como objetivo discutir o processo de colonização do Sudeste do Piauí, nos
séculos XVIII e XIX, com a proposta de estabelecer uma nova visão da colonização, a partir
da relação estabelecida entre os grupos indígenas, colonizadores e o poder governamental,
dando ênfase às diversidades e especificidades desse processo na região. Discute-se não só a
história política, como também socioeconômica, de forma dinâmica, analisando as etapas do
povoamento colonial em sua totalidade, desde a fase em que os agentes da Casa da Torre
atravessaram a serra dos Dois Irmãos e se estabeleceram às margens do rio Piauí, construindo
fazendas, combatendo os povos indígenas e formando expressivos rebanhos. Busca-se
também identificar e localizar os povos indígenas que habitaram a região e verificar a relação
estabelecida entre eles e os poderes adventícios. Deste modo, são analisados os interesses
conflitantes entre índios, sesmeiros e colonos, para que sejam identificadas as formas de ação
para reprimir e resistir. Dentro desse processo, a ênfase recai sobre os Pimenteira, grupo
indígena mais evidenciado na documentação do Arquivo Público do Piauí, relativa à região
Sudeste, privilegiando, na mencionada documentação, a guerra de colonização e informações
sobre a cultura e as formas de resistência. Então, poder-se-á entender como esses povos
conseguiram sobreviver em um período no qual todos os outros grupos indígenas
encontravam-se praticamente dispersos ou aldeados
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O Diretório Pombalino em PernambucoElizabeth Lago de Azevedo, Anna January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Nossa pesquisa analisa a implantação do Diretório Pombalino, também
conhecido na Historiografia Luso Brasileira como o Diretório dos Índios, em
Pernambuco. Esta lei, promulgada em 1757, para servir à realidade sóciohistórica
do Grão-Pará e Maranhão, foi expandida em 1758 para o restante do
Brasil.
O Diretório foi elaborado e estabelecido em um momento em que o
Estado Português enfrentava sérias dificuldades econômicas e políticas. Com a
morte de Dom João V e a ascensão ao trono de Dom José I, iniciou-se uma
série de medidas reformadoras, levadas a cabo pelo ministro Sebastião José
de Carvalho e Melo. Tais medidas tinham como objetivo o soerguimento
português, bem como maior centralização do poder e controle sobre as
possessões ultramarinas.
Dentro deste contexto de reformas, foi pensado e estabelecido o
Diretório Pombalino. Este extinguiu a administração dos padres regulares sobre
os índios das missões, erigiu vilas e lugares civis, procurou organizar a vida
indígena nos moldes portugueses e incorporar os índios ao mercado de bens
para exportação.
Apesar das características gerais, entendemos que a legislação
pombalina precisa ser estudada particularmente, a partir das realidades
históricas das áreas em que foi aplicada. Esta nossa perspectiva se explica por
acreditarmos que as realidades sócio-históricas de um dado povo influenciam
na aplicação de uma lei e assim o foi durante o Diretório.
Nossa opção se deu por Pernambuco que no século XVIII englobava
administrativamente o Rio Grande do Norte, o Ceará e a Paraíba pela
inexistência de trabalhos sobre este tema que privilegiem, em especial, a
aplicabilidade do Diretório dos Índios nesta capitania, que estava inserida no
mercado produtor internacional, tendo o açúcar como principal produto de
exportação até meados do século XIX
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Arqueologia Guarani no litoral sul-catarinense: história e território / Guarani archaeology in the southern coast of Santa Catarina: history and territoryMilheira, Rafael Guedes 04 August 2010 (has links)
Esta tese buscou a composição de um modelo regional de ocupação Guarani no litoral de Jaguaruna, sul de Santa Catarina, em vias de entender os processos histórico-culturais que compõem o sistema de assentamento. Através de uma abordagem intra/intersítio articulamos questões que envolvem os espaços habitacionais e problemas regionais que engloba diferentes estratégias de assentamento dos grupos Guarani na paisagem e a articulação entre as diferentes áreas de assentamento. Com isto, é possível abordar discussões sobre a organização social, economia regional, função de sítio, território e estratégias de assentamento. Do ponto de vista metodológico, a pesquisa envolve a articulação de dados arqueológicos, etnohistóricos e etnográficos sobre as ocupações Guarani no período pré e pós colonial, assim como trabalhos exaustivos de caracterização tipológica dos vestígios materiais. Neste sentido, buscamos uma arqueologia Guarani que articula diferentes fontes para compor uma narrativa sobre a história e a organização social em diferentes escalas culturais. Inferimos também sobre os aspectos de abandono do território de domínio Guarani, fator causado, em parte, pelas ações de violência, escravização e etnocídio indígena, fatos estes comumente descritos na literatura histórica do Brasil colonial. Por fim, apresentamos uma discussão sobre processos de expansão territorial da cultura Guarani em diferentes vias de acesso da serra ao litoral sul do Brasil. / This Thesis seeks the composition of a Guarani regional occupation model at the Jaguaruna boarder, southern of Santa Catarina, for comprehend the historic-cultural process that compound the settlement system. Through an intra/inter site approach, we articulated questions that involve the household spaces and regional problems that encompass different strategies of the Guarani occupation on the landscape and the articulation among the different settlement areas. On this way, it\'s possible to approach discussions about the social organization, regional economy, site function, territory and settlement strategies. From a methodological point of view, the research involves the archaeological, ethnohistorical and ethnographical articulation about the Guarani occupation during the pre and post colonial period, as an exhausting work for the typological characterization of the archaeological remains. Considering this, we seek a Guarani archaeology that joint different sources to compound a narrative about the history and regional occupation in different cultural scales. We also inferred about the abandonment aspects of the Guarani territory dominium, which would have be caused, in part, due to the violence actions, slavery and indigenous ethnocide, facts that are commonly described in the historical colonial Brazilian literature. Finally, we aim to think about the territorial expansion processes of the Guarani culture in different ways, especially from the mountain range side to the southern coast side of Brazil.
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A história indígena profunda do sambaqui Monte Castelo: um ensaio sobre a longa duração da cerâmica e das paisagens no sudoeste amazônico / The Deep Indigenous History of the Monte Castelo Shellmound: an essay on the long duration of pottery and landscapes in the Amazonian southwestPugliese Junior, Francisco Antonio 14 May 2018 (has links)
Neste trabalho são apresentadas e discutidas algumas das características da história indígena profunda de Monte Castelo, à luz dos resultados recentes da pesquisa naquele sítio e em relação à arqueologia dos sambaquis da Amazônia. Os dados obtidos em Monte Castelo confirmam que estão nos sambaquis os mais antigos e persistentes conjuntos cerâmicos das Américas, em um contexto onde a construção das paisagens perdurou por milênios e marca períodos recuados de intensificação na ocupação humana da bacia amazônica. Cultura material, estratigrafia e cronologia são apresentados a fim de caracterizar os traços fundamentais sobre a origem e desenvolvimento da tecnologia de cerâmica e manejo das paisagens nas terras baixas da América do Sul. Desde tempos muito recuados a intervenção humana nas paisagens proporcionou a reocupação de muitos dos sítios arqueológicos mais antigos conhecidos. Paralelamente, diversos marcadores paleoambientais na Amazônia meridional têm evidenciado variações no clima que acompanham as ocupações humanas desde, ao menos, o Holoceno Inicial. Na bacia do rio Guaporé, a cronologia da ocupação dos sítios parece acompanhar as tendências à maior disponibilidade hídrica e expansão das florestas, em um período marcado pelo surgimento de comunidades mais numerosas e artefatual complexo ao longo do Holoceno Médio. Ali, o feedback entre intervenções humanas e mudanças climáticas criou um lugar privilegiado para os assentamentos, cuja impressionante continuidade relativa proporcionou o registro de algumas das mais importantes mudanças culturais e paisagísticas que amplamente se disseminaram pela Amazônia - e para fora dela - durante milhares de anos. Buscando trazer a noção de lugar significativo para a arqueologia dos sambaquis amazônicos, este trabalho propõe uma maneira de compreendê-los por meio de uma noção inclusiva de ancestralidade e que pode ser útil para os povos indígenas contemporâneos recuperarem seus territórios tradicionais. / This work presents and discusses some characteristics of the deep indigenous history of Monte Castelo, a southwestern Amazonian shellmound site, in the light of recent research on that site and the archaeology of shellmounds throughout the region. The data obtained at Monte Castelo confirm that the oldest and most persistent ceramic assemblages in the Americas are located in shellmounds, in contexts where the construction of the landscapes has lasted for millennia, marking periods of intensification in the human occupation of the Amazon Basin. Material culture, stratigraphy and chronology are presented in order to characterize the fundamental traits relating to the origin and development of ceramic technology and landscape management in the lowlands of South America. Human intervention in the landscape has long provided for the reoccupation of many of the earliest known archaeological sites. Parallel to this, several paleoenvironmental markers in the southern Amazon have evidenced variations in the climate that accompany human occupations since, at least, the Early Holocene. In the Guaporé river basin, the chronology of the sites seems to accompany trends of increased water availability and forest expansion, in a period marked by the emergence of more numerous communities and complex artifacts throughout the Middle Holocene. There, the feedback between human interventions and climate change has created a privileged place for settlements, whose striking relative continuity has given rise to some of the most important cultural and landscape changes that have spread widely throughout the Amazon and beyond for thousands of years. Seeking to bring the notion of meaningful places to the archaeology of the Amazonian shellmounds, this work proposes a way to understand them through an inclusive notion of ancestry that may be useful for contemporary indigenous peoples to recover their traditional territories.
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Arqueologia dos Jê da Bacia do Rio Grande: história indígena no Norte de São Paulo e no Triângulo Mineiro / Jê Archaeology in Rio Grande Basin: indigenous History at Northern São Paulo and Triângulo MineiroRasteiro, Renan Pezzi 01 December 2015 (has links)
Essa dissertação tem como objetivo organizar os dados etno-históricos e arqueológicos da região da Bacia do Rio Grande, norte de São Paulo e Triângulo Mineiro, tendo como foco os grupos indígenas Jê, denominados nos documentos como Kayapó Meridionais (ou do sul). A partir da documentação relacionada a cronistas, naturalistas, viajantes, religiosos e exploradores que percorreram a área entre os séculos XVII e XIX, se evidencia o movimento de resistência empreendido pelos indígenas em relação às frentes de expansão sertanistas da época. Através de um levantamento e da sistematização de dados a respeito dos sítios arqueológicos já identificados na área, se dá início a uma projeção da história desses indivíduos. Dessa maneira a pesquisa fornece dados que auxiliam a inserção do indígena no discurso de formação da história regional, além de colaborar com as futuras pesquisas sobre a Arqueologia do grupos Jê na Bacia do Rio Grande. / This dissertation has the intention to present some reflections on the ethnohistory and archeology of the Rio Grande Basin, north of São Paulo and Triângulo Mineiro, aiming on indigenous groups Southern Ge, named in documents as Southern Kayapó From the documentation associated to writers, naturalists, travelers, religious and explorers who traveled the area between the seventeenth and nineteenth centuries, it is demonstrated the resistance movement waged by the indigenous regarding the sertanistas expansion fronts of the time. Through a survey and systematization of data on archaeological sites that have been identified in the area, it initiates a projection of the history of these individuals. In this way the research will provide data to assist in the integration of the indigenous in the regional history of speech training, and collaborate with future research about the Archaeology of Southern Ge groups.
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