Spelling suggestions: "subject:"homocisteína."" "subject:"homocisteínas.""
51 |
Poliformismos dos genes VEGF, MTHFR e MTR e fatores de risco na doença arterial coronária.Biselli, Patricia Matos 13 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
patriciamatosbiselli_dissert.pdf: 3097881 bytes, checksum: c5a28a2d503eec650ec73c3b65ed80f5 (MD5)
Previous issue date: 2006-11-13 / Coronary atherosclerosis results from interaction among environmental and genetic risk factors. In this sense, the objective of this study was to investigate the frequencies of VEGF gene polymorphisms, related to the development of new vessels, and of MTHFR e MTR genes polymorphisms, involved in the homocysteine metabolism (Hcy), associated to the formation of atherosclerosis lesions, in 175 patients with coronary artery disease (CAD) and 108 control individuals with no angiographic signs of the disease. Plasma Hcy, folate and methylmalonic acid (MMA), besides micronutrients ingestion required for Hcy metabolism were also analyzed. The risk factors for DAC were arterial hypertension (P=0.021), diabetes (P=0.029), smoking (P=0.006) and HDLc levels<40 mg/dL (P=0.0003). The altered VEGF -2578CC genotype was observed in higher frequency in patients with three damaged arteries (P=0.008). MTHFR 1298AA genotype was associated with decreased folate levels in the group with CAD (P=0,010). MMA mean levels were significantly higher in the group with CAD in relation to the control (P=0.048). Vitamin B12 deficiency was more frequently observed in CAD group (P=0,004). A positive correlation among MMA levels and Hcy concentrations was observed in the group with CAD (P=0.001), as well as in the control group (P=0.020). MMA mean levels were significantly higher in individuals with hyperhomocysteinemia in both groups CAD (P=0.0063) and control (P=0.013). Individuals with vitamin B12 deficiency presenting higher Hcy levels (P=0,007).Micronutrients ingestion levels did not differ significantly among the groups (P>0.05) and did not present association with Hcy, folate and MMA plasma levels (P>0.05). The obtained results have suggested that decreased expression of VEGF resultant of altered VEGF 2578A allele is a risk factor for atherosclerosis. Vitamin B12 deficiency, provided by the MMA quantification, showed to be an important risk factor either for hyperhomocysteinemia or for CAD. / A aterosclerose coronária resulta da interação entre fatores de risco ambientais e genéticos. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi investigar as freqüências de polimorfismos do gene VEGF, relacionado ao desenvolvimento de novos vasos, e dos genes MTHFR e MTR, envolvidos no metabolismo da homocisteína (Hcy), associada à formação de lesões ateroscleróticas, em 175 pacientes com doença arterial coronária (DAC) e 108 controles sem sinais angiográficos da doença. Foram analisados níveis plasmáticos de Hcy, folato e ácido metilmalônico (MMA), além da ingestão de micronutrientes requeridos para o metabolismo da Hcy. Destacaram-se como fatores de risco para a DAC hipertensão arterial (P=0,021), diabetes (P=0,029), tabagismo (P=0,006) e níveis de HDLc<40 mg/dL (P=0,0003). O genótipo alterado VEGF-2578AA foi observado em maior freqüência em pacientes com três artérias lesadas (P= P=0,008). O genótipo MTHFR 1298AA foi associado com níveis reduzidos de folato no grupo com DAC (P=0,010). Os níveis médios de MMA foram significantemente mais elevados no grupo com DAC (P=0,048). Deficiência de vitamina B12 foi prevalente no grupo com DAC (P=0,004). Foi observada uma correlação positiva entre os níveis de MMA e concentrações de Hcy no grupo com DAC (P=0,001), assim como no grupo controle (P=0,020). Os níveis médios de MMA foram significantemente mais elevados em indivíduos com hiper-homocisteinemia em ambos os grupos DAC (P=0,0063) e controle (P=0,013). Indivíduos com deficiência de B12 apresentaram níveis mais elevados de Hcy (P=0,007). Os níveis de ingestão dos micronutrientes não diferiram entre os grupos (P>0,05) e não apresentaram associação com os níveis plasmáticos de Hcy, folato e MMA (P>0,05). Os resultados obtidos sugerem que a diminuição da expressão de VEGF resultante do alelo alterado VEGF -2578A é um fator de risco para
Nota de Resumo aterosclerose. Deficiência de vitamina B12, refletida pela quantificação de MMA, se mostrou importante fator de risco tanto para hiper-homocisteinemia quanto para DAC.
|
52 |
Metabolismo do folato e síndrome de Down: análise de polimorfismos genéticos e homocisteína plasmática.Biselli, Joice Matos 24 April 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
joicematosbiselli_dissert.pdf: 2430493 bytes, checksum: dc0fcfa301547ed3a914ed8f880bab03 (MD5)
Previous issue date: 2007-04-24 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / Down syndrome (DS) is, in the most cases, resulting from chromosomal nondisjunction during maternal meiosis. It is believed that the abnormal folate metabolism as result of genetic polymorphisms may lead to DNA hypomethylation and consequent chromosomal nondisjunction. Objective To establish the chromosomal anomalies frequencies of DS cases consulted by Genetics Outpatient Service of Hospital de Base (HB) in São José do Rio Preto to subsequent selection of patients with free trisomy 21; to evaluate the influence of the Methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) C677T and A1298C, Methionine sinthase (MTR) A2756G and Reduced folate carrier 1 (RFC1) A80G polymorphisms and of plasma homocysteine (Hcy) concentrations as maternal risk factors for DS; to investigate the impact of the MTHFR C677T and A1298C, MTR A2756G and RFC1 A80G polymorphisms on Hcy concentrations in DS individuals. Subjects and Methods To molecular investigation and plasma Hcy quantification were included in the study 56 DS individuals with karyotypic result 47,X_,+21, 72 mothers of DS individuals with free trisomy 21 (DS mothers) and 194 mothers who had no children with DS (control mothers). The Hcy quantification was performed by liquid chromatography tandem mass spectrometry. DNA was extracted from leukocytes of peripheral blood to the investigation of the MTHFR C677T, MTR A2756G and RFC1 A80G polymorphisms by polymerase chain reaction (PCR) and enzyme digestion, and the MTHFR A1298C polymorphism by allele-specific PCR. Results The frequencies of chromosomal alterations in DS patients were 92.2% (n = 357) for free trisomy 21, 6.2% (n = 24) for translocation and 1.5% (n=6) for mosaicism. The molecular analysis in DS mothers and control group showed that the median of the number of polymorphic alleles for the four loci tested was higher Abstract x iii in DS mothers as compared to the control group (P = 0.02), and the presence of three or more polymorphic alleles increase the risk for having a child with DS in 1.74 times (P = 0.048). Elevated maternal risk for DS was also observed in the presence of Hcy concentration higher than 4.99 μmol/L (P = 0.003). The allele frequencies for the polymorphisms in DS group were 0.37 for MTHFR 677T, 0.21 for MTHFR 1298C, 0.18 for MTR 2756G and 0.47 for RFC1 80G. The Hcy mean concentration in this group was 5.2 ± 3.3 μmol/L. The Hcy concentrations were significantly increased in the presence of MTR 2756AG heterozygous genotype as compared to the MTR 2756AA wild-type genotype (P = 0.025). Conclusions The presence of three or more polymorphic alleles for MTHFR C677T, MTHFR A1298C, MTR A2756G and RFC1 A80G and plasma Hcy concentrations higher than 4.99 μmol/L are maternal risk factors for DS. The MTR 2756AG heterozygous genotype is associated with increased Hcy concentrations in DS individuals. This study confirms yet that chromosomal nondisjunction, represented by free trisomy 21, is the most frequent cause of DS. / Introdução A Síndrome de Down (SD) é, na maioria dos casos, decorrente de não-disjunção cromossômica durante a meiose materna. Acredita-se que o metabolismo anormal do folato como resultado de polimorfismos genéticos pode levar à hipometilação do DNA e conseqüente não-disjunção cromossômica. Objetivos Estabelecer as freqüências de anomalias cromossômicas dos casos de SD atendidos no Serviço Ambulatorial de Genética do Hospital de Base (HB) de São José do Rio Preto para posterior seleção de pacientes com cariótipo compatível com trissomia livre do cromossomo 21; avaliar a influência dos polimorfismos Metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR) C677T e A1298C, Metionina sintase (MTR) A2756G e Carregador de folato reduzido 1 (RFC1) A80G e das concentrações de homocisteína (Hcy) plasmática no risco materno para a SD; investigar o impacto dos polimorfismos MTHFR C677T e A1298C, MTR A2756G e RFC1 A80G nas concentrações de Hcy em indivíduos com SD. Casuística e Método Para investigação molecular e dosagem de Hcy foram incluídos no estudo 56 indivíduos com SD com resultado cariotípico 47,X_,+21, 72 mães de indivíduos com trissomia livre do 21 (mães SD) e 194 mães de indivíduos sem a síndrome (mães controle). A quantificação de Hcy plasmática foi realizada pela técnica de cromatografia líquida/espectrometria de massas seqüencial. O DNA foi extraído a partir de leucócitos do sangue periférico para investigação dos polimorfismos MTHFR C677T, MTR A2756G e RFC1 A80G pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e digestão enzimática, e do polimorfismo MTHFR A1298C pela técnica de PCR alelo-específica. Resultados As freqüências de alterações cromossômicas nos pacientes com SD foram de 92,2% (n = 357) para trissomia livre do 21, 6,2% (n = 24) para translocação e 1,5% (n = 6) para mosaicismo.
Nota de Resumo A análise molecular nos grupos de mães SD e controle mostrou que a mediana do número de alelos polimórficos para os quatro loci testados foi maior no grupo de mães SD em relação ao grupo controle (P = 0,02), e a presença de três ou mais alelos polimórficos aumenta o risco de prole com SD em 1,74 vezes (P = 0,048). Risco materno aumentado para a SD foi observado também na presença de concentração de Hcy plasmática maior que 4,99 mol/L (P = 0,003). As freqüências alélicas para os polimorfismos no grupo de indivíduos com SD foram 0,37 para MTHFR 677T, 0,21 para MTHFR 1298C, 0,18 para MTR 2756G e 0,47 para RFC1 80G. A concentração média de Hcy neste grupo foi de 5,2 3,3 mol/L. Concentrações de Hcy foram significantemente elevadas na presença do genótipo heterozigoto MTR 2756AG em relação ao genótipo tipo selvagem MTR 2756AA (P = 0,025). Conclusões A presença de três ou mais alelos polimórficos para MTHFR C677T, MTHFR A1298C, MTR A2756G e RFC1 A80G, e concentração de Hcy plasmática acima de 4,99 mol/L são fatores de risco maternos para a SD. O genótipo heterozigoto MTR 2756AG está associado ao aumento das concentrações de Hcy de indivíduos com SD. Confirma-se, ainda, que a não-disjunção cromossômica, representada pela trissomia livre do 21, é a principal causa da SD.
|
53 |
Perfil bioquímico e inflamatório em pacientes com homocistinúria e genotoxicidade in vitro da homocisteína : uma possível relação com o estresse oxidativoVanzin, Camila Simioni January 2016 (has links)
A homocistinúria é um erro inato do metabolismo dos aminoácidos causado principalmente pela deficiência na atividade da enzima cistationina-β-sintase (CBS), resultando em acúmulo de homocisteína (Hcy) e metionina nos fluidos biológicos. As manifestações clínicas incluem retardo mental, ectopia lentis, episódios tromboembólicos e osteoporose. Estudos realizados em modelos animais demonstram um possível papel do estresse oxidativo na fisiopatologia da homocistinúria. Mais recentemente, foram demonstradas alterações em alguns parâmetros de estresse oxidativo em pacientes homocistinúricos. Nesse trabalho, essas investigações foram ampliadas, no intuito de melhor entender os mecanismos fisiopatológicos e a terapêutica da homocistinúria por deficiência de CBS. Dessa forma, o objetivo principal desse trabalho foi avaliar os perfis lipídico, inflamatório e oxidativo, bem como a atividade das enzimas paraoxonase (PON1) e butirilcolinesterase (BuChE) em pacientes homocistinúricos tratados (dieta hipoproteica suplementada com vitamina B6, ácido fólico, betaína e vitamina B12) e não tratados, em comparação com indivíduos saudáveis, e adicionalmente avaliar a indução in vitro de mutagenicidade causada pela Hcy, através do teste de micronúcleos em leucócitos, e ainda avaliar o efeito in vitro do antioxidante N-acetil-L-cisteína na redução do dano ao DNA causado pelas altas concentrações de Hcy. No que se refere ao perfil sérico, foi verificada uma redução nos níveis de colesterol HDL, apolipoproteína A, bem como na atividade da enzima (PON1) em pacientes homocistinúricos tratados e não tratados. A atividade da enzima BuChE e os níveis de interleucina 6 (IL-6) estavam aumentados apenas nos pacientes não tratados. Correlações significativas positivas foram encontradas nos dois grupos de pacientes estudados entre a atividade da PON1 e o conteúdo de sulfidrilas; entre a atividade da PON1 e os níveis de vitamina B12; entre os níveis de HDL e apolipoproteína A1; entre os níveis de apolipoproteína A1 e vitamina B12; e entre os níveis de IL-6 e os níveis de carbonilas. Correlação significativa negativa foi encontrada entre os níveis de ácido fólico e de homocisteína total (tHcy). Em um segundo momento foram avaliados parâmetros de estresse oxidativo e níveis de nitritos na urina dos pacientes. Foram demonstrados níveis aumentados de 15-F2t-isoprostanos, di-tirosina e nitritos na urina de pacientes homocistinúricos tratados. Os níveis de 15-F2t-isoprostanos apresentaram uma correlação significativa positiva com os níveis de tHcy e os níveis de di-tirosina apresentaram correlação significativa negativa com os níveis de sulfidrilas. A atividade da enzima catalase encontrou-se aumentada no sangue de pacientes homocistinúricos tratados. Finalmente, demonstrou-se em estudo in vitro que a Hcy causa um aumento no dano cromossômico, avaliado pelo método de micronúcleos. Além disso, foi observado um efeito in vitro do antioxidante N-acetil-L-cisteína na redução do dano ao DNA causado pelas altas concentrações de Hcy. Avaliados em conjunto, nossos resultados indicam que o estresse oxidativo, acompanhado por alterações nos níveis urinários de nitritos, e por alterações nos perfis inflamatório e lipídico são fatores que possivelmente contribuam para o dano vascular encontrado na homocistinúria. Esses eventos parecem estar interconectados, e parecem ser decorrentes dos altos níveis de tHcy encontrados no sangue dos pacientes. Novas abordagens terapêuticas, além das atualmente utilizadas que incluem ácido fólico e vitamina B12, como o uso de antioxidantes, poderiam ser alternativas para atingir melhores resultados no tratamento de pacientes homocistinúricos. / Homocystinuria is an inborn error of metabolism of amino acids primarily caused by deficiency in the activity of cystathionine-β-synthase (CBS), resulting in accumulation of homocysteine (Hcy) and methionine in biological fluids. Clinical manifestations include mental retardation, ectopia lentis, thromboembolic events and osteoporosis. Studies in animal models show a possible role of oxidative stress in the pathophysiology of homocystinuria. More recently, changes in some parameters of oxidative stress have been demonstrated in homocistinuric patients. In this work, we expanded these investigations, in order to understand the mechanisms that lead to the development of clinical manifestations of disease and the therapeutic for homocystinuria due CBS deficiency. Thus, the main objective of this study was to evaluate the lipid, inflammatory and oxidative profiles as well as the activity of paraoxonase (PON1) and butyrylcholinesterase (BuChE) in treated homocistinuric patients (hypoproteic diet supplemented with vitamin B6, folic acid, betaine and vitamin B12) and untreated patients compared with healthy individuals, and to evaluate the in vitro induction of mutagenicity caused by Hcy, through the micronucleus test in leukocytes, and further, to evaluate the in vitro effect of N-acetyl-L-cysteine in reducing DNA damage caused by high concentrations of Hcy. With regard to the serum profile, was observed a reduction in HDL cholesterol, apolipoprotein A, and in enzyme activity (PON1) in both group of CBS-deficient patients. The activity of butyrylcholinesterase and levels of interleukin 6 (IL-6) were increased only in untreated patients. Positive significant correlations were found in both patients groups between PON1 activity and the content of sulfhydryl; between PON1 activity and vitamin B12 levels; between the levels of HDL and apolipoprotein A1; between the levels of apolipoprotein A1 and B12; and between IL-6 levels and levels of carbonyls. Negative significant correlation was found between folic acid levels and total homocysteine (tHcy). In a second moment were evaluated parameters of oxidative stress and the nitrite levels in the urine of patients. Increased levels of 15-F2t-isoprostanes, di-tyrosine and nitrite were demonstrated in the urine of treated homocistinuric patients. The 15-F2t-isoprostanes levels showed a significant positive correlation with tHcy levels; and di-tyrosine levels showed a significant negative correlation with the sulfhydryl levels. The catalase activity was found increased in the blood of treated homocistinuric patients. Finally, it was shown the in vitro effect of Hcy on increase of chromosomal damage assessed by micronuclei method. Furthermore, it was observed the in vitro effect of N-acetyl-L-cysteine antioxidant in reducing DNA damage caused by high concentrations of Hcy. Evaluated together, our results indicate that oxidative stress accompanied by changes in urinary nitrite levels and changes in inflammatory and lipid profiles are factors possibly contributing to vascular damage found in homocystinuria. These events appear to be interconnected, and appear to be due to the high tHcy levels found in the blood of patients. New therapeutic approaches in addition to the currently used which include folic acid and vitamin B12, as the use of antioxidants, could be alternatives to achieve best results in the treatment of homocistinuric patients. Furthermore, an early diagnosis and, consequently, an early treatment, could avoid that the patients remain for a long time subjected to exposure of high concentrations of tHcy.
|
54 |
Consumo de cobalamina e folato por gestantes: relação com o metabolismo da homocisteína e com os polimorfismos nos genes da metionina sintase, metilenotetraidrofolato redutase e metionina sintase redutase / Cobalamin and folate intake by pregnant women: its relationship to homocysteine metabolism and to polymorphism in methionine synthase, methylenetetrahydrofolate reductase and methionine synthase reductase genesPereira, Perla Menezes 15 February 2007 (has links)
Os consumos inadequados de cobalamina (Cbl) e de folato associados aos polimorfismos em genes de enzimas chaves do metabolismo da homocisteína podem agravar as comorbidades relacionadas a deficiências destas vitaminas. Os objetivos deste estudo foram avaliar o consumo de cobalamina, de folato e de vitamina 86 por gestantes através de três inquéritos recordatórios de 24 horas (IR24h); determinar as correlações entre as concentrações séricas de folato, de cobalamina, de metionina, de .S-adenosilmetionina (SAM), de Sadenosilhomocisteína (SAH), de homocisteína total (tHcy) e de ácido metilmalônico (MMA) com as vitaminas e as proteínas ingeridas na dieta pelas mulheres; analisar as associações entre os polimorfismos MTHFR C677T, MTHFR A1298C, MTR A2756G e MTRR A66G e alterações nas concentrações das vitaminas e dos metabólitos, além de avaliar os determinantes nutricionais e genéticos das concentrações dos metabólitos tHcy\" SAM, MMA e SAM/SAH durante a gestação. Participaram do estudo 73 mulheres com idades gestacionais de 16, 28 e 36 semanas, no qual foram aplicados três IR24h para cada gestante, um em cada idade gestacional. Foram realizadas as dosagens séricas de cobalamina sérica, folato sérico e eritrocitário, homocisteína total, metionina, MMA, SAM e SAH. As genotipagens dos polimorfismos MTHFR C677T, MTHFR A1298C, MTR A2756G e MTRR A66G foram feitas por PCR-RFLP. Observou-se que a ingestão de folato foi baixa em relação ao valor de 600 µg/dia recomendado para gestantes, a ingestão de cobalamina foi menor que a encontrada na literatura, a ingestão de vitamina 86 e a de proteínas totais foram semelhantes às da literatura. As concentrações de Cbl séricas foram diretamente relacionadas com a ingestão de proteínas. As concentrações de MMA estavam relacionadas inversamente com a ingestão de cobalamina, com a ingestão das proteínas totais e com a renda per capita. Houve redução das concentrações de cobalamina sérica e aumento de MMA no decorrer das idades gestacionais, sendo observada maior concentração sérica de MMA entre as mulheres que ingeriram menos cobalamina. Não houve associação entre os polimorfismos MTHFR A1298C e MTRR A66G e as variações nas concentrações de vitaminas e de metabólitos. Com relação ao polimorfismo MTHFR C677T, as mulheres portadoras do alelo 677T possuíam menores concentrações médias de foiato eritrocitário, e para o polimorfismo MTR A2756G, as mulheres com genótipos AG e GG apresentaram menores concentrações de metionina. As concentrações aumentadas de tHcy foram explicadas pelas menores concentrações de folato eritrocitário, pela menor ingestão de proteínas totais, pelas maiores concentrações de creatinina sérica e pela ingestão de vitamina 86. A creatinina sérica foi a responsável pela variabilidade das concentrações da SAM. Maiores concentrações de folato sérico e menores concentrações de creatinina sérica foram os responsáveis pelo aumento dos valores da SAM/SAH. As maiores concentrações de MMA foram atribuídas à menor ingestão de cobalamina, à menor renda per capita e à menor concentração sérica de cobalamina. Conclusões: a ingestão de folato foi menor que a metade do recomendado. A ingestão de cobalamina atingiu o recomendado, no entanto não foi suficiente para manter o metabolismo materno. Os polimorfismos não foram associados a baixa ingestão de vitaminas para explicar as alterações nas concentrações de tHcy, da SAM, da SAM/SAH e do MMA. / The inadequate intake of cobalamin and folate associated to polymorphisms in key-enzyme genes of homocysteine can worsen comorbidities related to the deficiency of these vitamins. The aims of this study were to evaluate the intake of cobalamin, foiate and vitamin 86 by pregnant women through three 24-hour dietary recaIl (IR24h); to assess the correlation between serum concentrations of folate, cobalamin, methionine, S-adenosilmethionine (SAM), S-adenosilhomocysteine (SAH), total homocysteine (tHcy) and methylmalohic acid (MMA)towards vitamins and proteins intaked by women, to analyze association between MTHFR C677T, MTHFR A1298C, MTR A2756G and MTRR A66G polymorphisms and changes on vitamin and metabolites concentration, and to determine the nutritional and genetic determinants during a gestational period. 73 pregnant women participated in this study, with gestational ages of 16,28 and 36 weeks, onto whom were applied three IR24h to each woman, being one in each gestational age. Serum concentrations of cobalamin, foiate and red blood cell foiate, total homocysteine, methionine, MMA, SAM and SAH were evaluated. The polymorphisms of MTHFR C677T, MTHFR A1298C, MTR A2756G and MTRRA66G were performed by PCR-RFLP. It was observed that folate intake was low in relationship to recommended value for pregnant women of 600 µg/day. Cobalamin intake was less than the one found in literature. Vitamin 86 and total protein intake was similar to the one found in literature. Serum Cbl concentrations were directly related to protein intake. MMA concentrations were in,verselycorrelated to cobalamin intake, to total proteins intakes and mounth per capita income. There were reduction of serum cobalamin concentration and enhance of MMAthroughout pregnancy weeks, being observed higher serum concentration of MMAamongst women that intaked less cobalamin. There was no association between MTHFRA1298Cand RRA66Gpolymorphism and the change in vitamins and metabolites concentrations. The women carrying allele 2756G for MTR polymorphism presented lesser serum methionine concentrations and alieie 677T for MTHFR C677T had less concentration of red blood cell folate. The red blood cell folate concentrations, intake of total proteins, serum creatinine concentrations and intake of vitamin 86 were eterminant of tHcy concentration. Serum creatinine was responsible for SAMconcentrations variability. Higher concentrations of serum foiate and lesse r concentrations of serum creatinine were responsible for the enhance of SAM/SAHvalues. The higher concentrations of MMAwere attributed to lesse r cobalamin intake, to lower per capita income and to lesser seruro concentration Df coba}amin. ConcJusions: lo/ate intake was less than ha(f of recommended amount, and cobalamina intake reached the recommended amount, however this amount was not enough to keeping the maternal metabolism. The poly~orphisms were not associated to low vitamin intake for explaining the changes Inserum concentrationsof tHcy,SAM,SAM/SAHand MMA.
|
55 |
Frequência de poliformismos relacionados ao metabolismo do folato e fatores associados às concentrações de homocisteína em mulheres de baixa renda de São Paulo / Frequency of polymorphisms related to folate metabolism and factors associated with homocysteine concentrations in low-income women in Sao PauloAlmeida, Lana Carneiro 26 August 2010 (has links)
Introdução Hiperomocisteinemia é um fator de risco para defeitos de fechamento no tubo neural e doenças vasculares e neurodegenerativas, e possui determinantes ambientais, metabólicos e genéticos. Estudos sobre freqüência de polimorfismos relacionados ao metabolismo da homocisteína (Hcy) e sua relação com dieta, fatores do estilo de vida e concentração plasmática de Hcy na população brasileira são ainda escassos. Objetivo Investigar a frequência de polimorfismos das enzimas metilenotetraidrofolato redutase (MTHFR C677T [rs1801133] e A1298C [rs1801131]), metionina sintase (MTR A2756G [rs1805087]), metionina sintase redutase (MTRR A66G [rs1801394]) e do carreador de folato reduzido (RFC G80A [rs1051266]) e sua associação com fatores dietéticos, estilo de vida e concentrações séricas ou plasmáticas de Hcy e vitaminas B12, B6 e folato em mulheres de São Paulo. População e métodos Análise transversal de dados de 609 mulheres (21-65 anos) participantes do estudo caso-controle de base hospitalar The Brazilian Investigation into Nutrition and Cervical Cancer Prevention (BRINCA) Study, excluindo-se os casos de câncer. A ingestão alimentar habitual foi avaliada por questionário de freqüência alimentar. Amostras sangüíneas em jejum foram obtidas sob proteção da luz, com separação imediata do plasma e armazenamento a -70ºC. Concentrações séricas de ácido fólico e vitamina B12 foram analisadas por técnica de fluoroimunoensaio, enquanto concentrações plasmáticas de Hcy e vitamina B6 foram analisadas por cromatografia líquida de alta performance em fase reversa. A detecção dos polimorfismos foi realizada por técnica de reação de cadeia de polimerase. As análises estatísticas foram realizadas através do programa STATA versão 10.0, ao nível de significância p<0,05. Resultados Genótipo homozigoto polimórfico foi observado em 6,6 por cento (MTHFR 677TT), 4,4 por cento (MTHFR 1298CC), 4,5 por cento (MTR 2756GG), 17,1 por cento (MTRR 66GG) e 24,4 por cento (RFC 80AA) das mulheres analisadas. Genótipo MTHFR 677TT associou-se a maiores concentrações plasmáticas de Hcy e menores concentrações séricas de folato e vitamina B12, quando comparadas aos genótipos 677CT e 677CC (p<0,005). Em contraste, mulheres portadoras de homozigose selvagem para os polimorfismos MTHFR A1298C, MTR A2756G e MTRR A66G apresentaram maiores concentrações plasmáticas de Hcy quando comparadas às mulheres portadoras de heterozigose e/ou homozigose polimórfica (p<0,005). O efeito de maior consumo de vitamina B6 na concentração de Hcy foi mais pronunciado entre fumantes que entre não-fumantes (p da interação=0,025). Entre fumantes, valores médios de Hcy em mulheres 677TT foram 64,8 por cento e 51,8 por cento maiores quando comparadas às 677CT e 677CC, respectivamente; portadoras do genótipo 1298CC apresentaram maiores concentrações plasmáticas de Hcy em relação àquelas com genótipo 1298AA e 1298AC; entre não-fumantes, entretanto, mulheres 1298AC apresentaram menores concentrações plasmáticas de Hcy do que as mulheres 1298AA. Fumantes que reportaram ingestão de café >173 g/dia tiveram concentrações plasmáticas de Hcy 1,3 mol/L (12,7 por cento) mais altas do que as não-fumantes com consumo de café 173 g/dia (p da interação=0,042). Mulheres sem ingestão alcoólica habitual e que reportaram ser fumantes apresentaram concentrações medianas de Hcy 3,4 mol/L (35 por cento) mais elevadas do que mulheres com consumo de álcool >21,4 g/dia, mas não-fumantes (p da interação=0,008). Conclusão Nesta população de mulheres com baixa prevalência de deficiência de folato sérico (5,1 por cento), fatores do estilo de vida, sobretudo tabagismo e ingestão habitual de álcool, modificam a relação entre consumo alimentar, polimorfismos e concentrações de Hcy, reforçando as recomendações para não fumar e de consumo de álcool com moderação / Introduction Hyperomocysteinemia is a risk factor for neural tube defect and vascular and neurodegenerative diseases, and has genetic, metabolic and environmental determinants. Studies evaluating frequency of polymorphisms related to homocysteine (Hcy) metabolism and its relation with diet, lifestyle factors and plasma Hcy concentration in Brazilian population are scarce. Objectives To assess the frequency of methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) C677T and A1298C, methionine synthase (MTR) A2756G, methionine synthase reductase (MTRR) A66G and reduced folate carrier (RFC) A80G gene polymorphisms, and examine its association with dietary factors, lifestyle and serum or plasma Hcy and vitamins B12, B6 and folate among low-income Brazilian women. Subjects and methods This cross-sectional study included 609 women (21-65 years) participating in The Brazilian Investigation into Nutrition and Cervical Cancer Prevention Study (BRINCA Study), excluding cancer cases. The dietary intakes regarding the previous year were estimated using a validated food frequency questionnaire. Fasting blood samples were taken from each study participant, protected from light, immediately separated plasma or serum and storaged at -70oC. Serum folate and vitamin B12 concentrations were measured by fluoroimmunoassay, and plasma vitamin B6 and Hcy concentrations were assessed by reverse-phase high performance liquid chromatography. Gene polymorphisms were ascertained using the protein chain reaction-based method. Statistical analyses were performed using STATA 10.0, using a statistical significance level of p<0,05. Results Frequencies for the homozygous variant genotypes were: 6.6 per cent (MTHFR 677TT), 4.4 per cent (MTHFR 1298CC), 4.5 per cent (MTR 2756GG), 17.1 per cent (MTRR 66GG) and 24.4 per cent (RFC 80AA) of the analysed women. MTHFR 677TT genotype has been associated to higher plasma Hcy concentration and lower serum folate and vitamin B12 concentration, compared to 677CT and 677CC genotypes (p<0,005). On the contrary, women carrying MTHFR A1298C, MTR A2756G and MTRR A66G wild homozygous have presented higher plasma Hcy concentrations when compared to those heterozygous and/or polymorphic homozygous (p<0,005). The effect of a higher vitamin B6 consumption on plasma Hcy concentration was more pronounciated among smokers than non-smokers (interaction p=0.025). Among smokers, mean Hcy values among 677TT subjects were 64.8 per cent and 51.8 per cent higher than 677CT and 677CC, respectively; 1298CC subjects presented higher plasma Hcy concentrations than 1298AA and 1298AC; among non-smokers, however, 1298AC subjects showed lower plasma Hcy concentrations than 1298AA subjects. Smokers who reported coffee intake >173g/d had plasma Hcy concentrations 1.3 mol/L (12.7 per cent) higher than non-smokers consuming coffee 173g/d (interaction p=0.042). Non-drinkers women who reported be smokers showed median plasma Hcy concentrations 3.4 mol/L (35 per cent) higher than those with alcohol consumption >21.4g/d, but non-smokers (interaction p=0.008). Conclusion In this women sample with low prevalence of serum folate deficiency (5.1 per cent), lifestyle factors, especially smoking and alcohol consumption, modifie the relation among food intake, polymorphisms and plasma Hcy concentration, reforcing the health recommendations to stop smoking and moderate alcohol consumption
|
56 |
Associação entre os polimorfismos nos genes da Transcobalamina II (TCN2 c.776C>G e TC2 c. 67A>G) e da metilenotetraidrofolato redutase (MTHFR c.677C>T) e o risco de ter abortos espontâneos recorrentes / Association between polymorphisms in the transcobalamin II (TCN2 c.776C> G and c TC2. 67A> G) and methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR c.677C> T) and the risk of having recurrent miscarriages.Lazaro, Robson José 19 August 2013 (has links)
O aborto espontâneo recorrente (AER) é definido pela ocorrência de três ou mais abortos espontâneos consecutivos com idade gestacional de até 20 semanas. O AER é um evento multifatorial, tem um índice de elucidação da causa na ordem de 50% e, mesmo com os avanços da medicina diagnóstica ainda assim 40% dos casos permanecem com sua causa desconhecida. O crescimento fetal é totalmente dependente do aporte de nutrientes oirundos da mãe, dentre esses nutrientes a cobalamina e o ácido fólico desempenham um papel fundamental para a viabilidade fetal. O objetivo geral deste estudo foi investigar se existe associação entre polimorfismos em genes relacionados ao metabolismo da cobalamina (MTHFR c.677C>T, TCN2 c. 776C>G e TCN2 c. 67A>G), e o aborto espontâneo recorrente. Os objetivos específicos deste estudo foram: 1 determinar se os polimorfismos MTHFR c. 677C>T, TCN2 c. 776C>G e TCN2 c. 67A>G estão associados ao aborto primário e secundário. 2 - Avaliar se os genótipos dos polimorfismos estudados estão relacionados com as concentrações séricas de cobalamina, folato e homocisteína total em mulheres com aborto espontâneo recorrente. Foram incluídas 256 mulheres com história de abortos espontâneos recorrentes, provenientes do Ambulatório de Obstetrícia da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e 264 mulheres saudáveis, sem história de aborto espontâneo e que tenham tido pelo menos duas gestações normais (grupo controle), pareadas segundo as idades. Foram colhidas amostras de sangue para a realização das dosagens bioquímicas, hormonais e das vitaminas e também para a realização das genotipagens dos polimorfismos por meio de PCR-RPFL (MTHFR c.677C>T , TCN c.776C>G e c. 67A>G). As dosagens bioquímicas e hormonais apresentaram resultados dentro dos limites de variação do normal. Quanto as concentrações de folato e cobalamina, houve diferença estatística significante entre os grupos p<0,05. As frequências dos genótipos e alelos para os polimorfismos estudados comparadas entre os grupos abortos primário, aborto secundário e grupo controle não apresentaram diferença estatística significante. Optamos a seguir por dividir o grupo de estudo entre abortos primários, onde não existe história de feto viável, e secundário neste caso onde há história de feto viável. Desta forma foram refeitas as análises estatísticas entre os grupos e encontramos diferença estatísticamente significante p<0,05 quando confrontamos os genótipos do polimorfismo TCN c.776C>G entre o grupo primário e o grupo controle. Em conclusão, quando comparamos as frequência dos genótipos e alelos em conjunto não apresentaram associação com o AER. Quando comparado separadamente o grupo de aborto primário e grupo controle houve diferença estatística significante associando o polimorfismo TCN2 c.776C>G ao AER primário. / The recurrent spontaneous abortion (RSA) is defined by the occurrence of three or more consecutive miscarriages with gestational age up to 20 weeks. The AER is a multifactorial event, has an index of elucidating the cause of around 50% and, even with advances in diagnostic medicine still remain 40% of cases with a known cause. Fetal growth is totally dependent on the supply of nutrients from the mother oirundos among these nutrients cobalamin and folic acid play a key role in fetal viability. The aim of this study was to investigate whether there is an association between polymorphisms in genes related to metabolism of cobalamin (MTHFR c.677C> T, c TCN2. 776c> G and c TCN2. 67A> G), and recurrent miscarriage. The specific objectives of this study were: 1 determine whether MTHFR c. 677C> T, TCN2 c. 776c> G and c TCN2. 67A> G are associated with abortion primary and secondary. 2 - Assess whether the genotypes studied polymorphisms are associated with serum concentrations of cobalamin, folate and total homocysteine in women with recurrent spontaneous abortion. We included 256 women with a history of recurrent miscarriages, from the Clinic of Gynecology, Obstetrics, Hospital das Clinicas, Faculty of Medicine, USP and 264 healthy women with no history of miscarriage and have had at least two normal pregnancies (group control), matched according to age. Blood samples were collected to perform the biochemical, hormonal and vitamins and also to perform the genotyping of polymorphisms by PCR-RPFL (MTHFR c.677C> T, TCN c.776C> G and c. 67A> G). The biochemical and hormonal results presented within the limits of normal variation. As the concentrations of folate and cobalamin, statistically significant difference between groups p <0.05. The frequencies of genotypes and alleles for the polymorphisms studied compared between groups abortions primary, secondary and abortion control group showed no statistically significant difference. We chose then to divide the study group between primary abortions where there is a history of viable fetus, and secondary in this case where there is a history of viable fetus. Thus were repeated statistical analyzes between groups and found statistically significant difference p <0.05 when confronted TCN genotypes of polymorphism c.776C> G between the primary group and the control group. In conclusion, when comparing the frequency of genotypes and alleles together apresntaram no association with AER. When compared separately the group of abortion primary and control group was statistically significant associated polymorphism TCN2 c.776C> G the primary AER.
|
57 |
Avaliação dos efeitos da homocisteína em tecidos cardíacos e cerebral (ex vivo) e em cultura de astrócitos adultos : possível papel protetor da vitamina DSantos, Aline Longoni dos January 2016 (has links)
As hiperhomocisteinemias (HHcy), leve e moderada são consideradas um fator de risco para doenças cardiovasculares e cerebrais, entretanto os mecanismos e as complicações decorrentes dessa condição ainda não estão bem estabelecidos. Ela ocorre em 5-10% da população geral e em 40% dos pacientes com doenças vascular periférica e doenças cerebrovasculares. Estudos recentes têm demonstrado que a vitamina D (calcitriol) possui efeitos protetores em diversos modelos experimentais que enfatizam suas possíveis ações antioxidantes. O objetivo principal dessa tese de doutorado foi estabelecer um protocolo experimental com diferentes concentrações de homocisteína em fatias de cortex cerebral e coração e em cultura de astrócitos de ratos adultos. Seguindo esses modelos experimentais, investigamos alguns parâmetros bioquímicos em córtex cerebral e coração de ratos. Posteriormente foi analisado o efeito protetor do calcitriol. No primeiro capítulo da presente tese, observamos que a incubação de 30 μM de Hcy por 30 min e 60 min em fatias de coração, alterou a função e a permeabilidade mitocondrial, o estado redox e a atividade das enzimas da cadeia respiratória; o calcitriol foi capaz de prevenir a maioria dos efeitos da Hcy. No segundo capítulo, vimos que em fatias de córtex cerebral a Hcy prejudica o metabolismo energético, aumentando a morte neuronal e induzindo estresse oxidativo. Todavia, o calcitriol atenuou esses efeitos deletérios induzidos pela Hcy através da ativação do receptor de vitamina D. No último capítulo desta tese, realizamos um estudo em cultura primária de astrócitos corticais de ratos Wistar adultos. Nossos resultados demonstram que a Hcy ativa a via do fator nuclear kappa B (NFκB), inibindo a expressão de heme oxigenase 1 (HO-1), promovendo alterações morfológicas, aumentando a resposta inflamatória e diminuindo as defesas antioxidantes e a atividade da Na+, K+ - ATPase. Em resumo, em todos modelos experimentais estudados nesta tese, a Hcy, mesmo em concentrações leves e moderadas causou alterações na homeostasia celular. A vitamina D preveniu parte destes efeitos, tornando-se um possível ferramenta terapêutica no intuito de atenuar os efeitos da Hcy. / Hyperhomocysteinemia (HHcy), mild and moderate are a risk factor for cardiovascular and cerebral diseases, but the mechanisms and complications of this condition are not yet well established. It occurs in 5-10% of the general population and 40% of patients with peripheral vascular and cerebrovascular disease. Recent studies have shown that vitamin D (calcitriol) has protective effects in various experimental models which emphasize their potential antioxidant actions. The main objective of this PhD thesis was to establish an experimental with different concentrations of homocysteine in slices of cerebral cortex and heart in adult rat astrocyte cultures. Following this experimental model, we investigated some biochemical parameters in the cerebral cortex and heart of rats. It was subsequently examined the protective effect of calcitriol. In the first chapter of this thesis, we found that incubation of 30 μM of Hcy for 30 min and 60 min in heart slices change the function and mitochondrial permeability, redox state and activity of the enzymes of the respiratory chain; calcitriol was able to prevent most of the effects of Hcy. In the second chapter, we demonstrated that Hcy in the cerebral cortex slices impairs energy metabolism, increasing neuronal death and inducing oxidative stress. However, calcitriol attenuated these Hcy-induced deleterious by activation of vitamin receptor D. In the last chapter of this thesis, we conducted a study in primary culture of cortical astrocytes. Our results demonstrate that the Hcy active the pathway of nuclear factor kappa B (NFκB) inhibiting heme oxygenase expression 1 (HO-1), promoting morphological changes, increasing the inflammatory response and decreased antioxidant defenses and activity of the Na +, K + - ATPase. In summary, in all experimental models studied in this PhD thesis, Hcy, even in mild and moderate concentrations caused deleterious actions in cellular homeostasis. Vitamin D warned of these effects, becoming a potential therapeutic target in order to attenuate the effects of Hcy.
|
58 |
Efeitos da suplementação vitamínica de ácido fólico sobre a concentração de homocisteína e marcadores de inflamação em indivíduos portadores de doença arterial periféricaVenâncio, Luciene de Souza [UNESP] 15 December 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2006-12-15Bitstream added on 2014-06-13T20:00:57Z : No. of bitstreams: 1
venancio_ls_dr_botfm.pdf: 1176932 bytes, checksum: cb3091aa4e4bde7e6ddd7327173e8782 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Estudos epidemiológicos mostraram que a prevalência de doença arterial periférica (DAP) é alta e tem como fator etiológico principal a aterosclerose. Os fatores de risco para o desenvolvimento da aterosclerose são bastante conhecidos, e nos últimos anos, foi identificado, além destes, a homocisteína. Embora ainda não haja consenso sobre a dose exata e a forma de utilização, principalmente do folato na forma de suplementos, adequação alimentar, fortificação de cereais, para o tratamento da hiper-homocisteinemia, diversos estudos realizados em pacientes com doença vascular coronariana, cerebral e periférica, mostraram que o folato, isoladamente ou em combinação com a vitamina B6 e B12 pode reduzir as concentrações sanguíneas homocisteína e também diminuir a concentração de alguns marcadores de biológicos do processo de aterosclerose. No entanto, estudos recentes não comprovaram este benefício sobre o processo inflamatório associado à hiper-homocisteinemia. Portanto, a suplementação ou, a fortificação, ou a adequação dietética isolada do folato é uma terapêutica custoefetiva na prevenção e no controle da homocisteinemia, mas ainda persiste inconclusiva quanto ao impacto sobre a evolução das doenças vasculares. / Epidemiological studies have shown that the prevalence of peripheral arterial disease (PAD) is high and has atherosclorosis as its etiological factor. Risk factors for the development of atherosclerosis are widely known, and, for the past years, homocysteine has been identified as one of them. Although there is still no consensus as to the exact dose and manner of use, mainly of folate in the form of supplements, eating adjustment, cereal strengthening, for the treatment of hyperhomocysteinemia, several studies done in coronary, cerebral and peripheral vascular disease patients have shown that folate, isolatedly or in combination with vitamins B6 and B12, may reduce blood concentrations of homocysteine as well as the concentration of some biological markers in the process of atherosclerosis. However, recent studies have not corroborated this benefit for the inflammatory process associated with hyperhomocysteinemia. Consequently, supplementation, strengthening and diet adjustment devoid of folate are not cost-effective therapies in the prevention and control of homocysteine, but it is still inconclusive regarding the impact on the evolution of vascular diseases.
|
59 |
Relación de levodopa, homocisteina y genotipo de la Apolipoproteina E en los aspectos cognitivos y motores de la enfermedad de ParkinsonMartín Fernández, José Javier 07 July 2009 (has links)
La levodopa (LD) continúa siendo el fármaco más eficaz en la enfermedad de Parkinson (EP), aunque con respuesta clínica heterogénea, pudiendo incrementar los niveles plasmáticos de homocisteína (Hc). Tanto los niveles elevados de Hc como el alelo E4 de la Apolipoproteína E (ApoE) se han relacionado con deterioro cognitivo. Objetivos: (1) Encontrar una explicación para las variaciones en la respuesta a LD. (2) Confirmar la elevación de Hc en pacientes tratados con LD y su relación con la vitamina B12 (B12) y folato. (3) Influencia de Hc y genotipo de la ApoE en el deterioro cognitivo. Métodos: Se administraron distintas dosis y formulaciones de LD, con y sin entacapona, a 58 pacientes con EP. Se determinaron niveles plasmáticos de LD, catecolaminas, Hc, B12, y folato, y genotipo de la ApoE. Variables clínicas: estadio de la EP, UPDRS, evaluación neuropsicológica. Resultados: Existía una disociación entre la respuesta clínica y los niveles de LD, además de una marcada diferencia interindividual. Añadir entacapona a LD elevaba su nivel plasmático, pero no mejoraba la respuesta. El tratamiento con LD se acompañaba de una elevación significativa del nivel de Hc, dependiente de los niveles de B12 y folato, que no se modificaba con entacapona. Niveles elevados de Hc se asociaron con deterioro cognitivo, por lo que sería razonable añadir suplementos de folato y B12 a la LD. Los portadores de un alelo E4 tenían una evolución más benigna en la sintomatología motora. / Levodopa (LD) being still the best pharmacological treatment for Parkinson's disease (PD), has variable clinical response and may increase homocysteine (Hc) plasmatic levels. Apolipoprotein E4 (Apo E) allele and high levels of Hc were related to cognitive decline. Objectives: (1) To find an explanation for variation in LD response. (2) To confirm high Hc in patients treated with LD and its relation with vitamin B12 (B12) and folic acid (FA). (3) To determine Hc and genotype influence in cognitive decline. Methods: Different LD doses and formulations, with and without entacapone were given to 58 PD patients. LD, catecholamines, Hc, B12 and FA levels and ApoE genotype were determined. Clinical variables were: PD stage, UPDRS and neuropsychological examination. Results: We found dissociation between clinical response and LD levels, and also clear interindividual variations. Entacapone increased LD plasmatic levels, but did not improve its clinical response. LD treatment was associated with increased Hc levels, related to B12 and FA levels; none was modified by entacapone. High Hc levels were related to cognitive decline. Supplements of B12 and FA to LD seem to be reasonable. E4 allele patients had more benign motor evolution.
|
60 |
Participação tio-redox no curso da Síndrome Metabólica de participantes de programa para mudança do estilo de vidaKano, Hugo Tadashi. January 2018 (has links)
Orientador: Roberto Carlos Burini / Resumo: A prevalência mundial de Síndrome Metabólica (SM) está aumentando drasticamente nos últimos anos. Esta desordem consiste de um conjunto de condições metabólicas, contemplando hiperadiposidade abdominal, resistência insulínica (RI), dislipidemia e hipertensão, e é fator de risco para o desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) e doenças cardiovasculares (DCVs). Muitos estudos indicam a participação do estresse oxidativo (EO) junto com o estado estresse inflamatório (EI) como parte do desenvolvimento e agravamento da SM e surgimento das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs). O EO é caracterizado como estado de desequilíbrio entre os sistemas oxidativo e antioxidante, resultando no excesso de espécies reativas de oxigênio (EROs), menor capacidade antioxidante e efeitos deletérios a tecidos e células. A regulação das reações de oxidação e redução são importantes para o controle de funções fisiológicas e combate ao estresse. Diante disso, os aminotióis ou compostos tio-redox (homocisteína, cisteína e glutationa) exercem importante papel no equilíbrio do estado redox celular. Neste artigo de revisão, analisamos os aspectos fisiopatológicos de compostos tio-redox no curso da SM. / Abstract: The worldwide prevalence of Metabolic Syndrome (MetS) has been increasing dramatically in recent years. MetS is a set of metabolic conditions, including abdominal hyperadiposity, insulin resistance, dyslipidemia and hypertension, and is a risk factor for the development of type 2 diabetes mellitus and cardiovascular diseases. Many studies indicate the participation of oxidative stress along with the pro-inflammatory state as part of the development and aggravation of MetS and emergence of chronic noncommunicable diseases. Oxidative stress is characterized as a state of imbalance between oxidative and antioxidant systems, resulting in excess of reactive oxygen species, lower antioxidant capacity and deleterious effects on tissues and cells. The regulation of the oxidation and reduction reactions are important for the control of physiological functions and the fight against stress. In view of this, the aminothiols or thiol-redox compounds (homocysteine, cysteine and glutathione) play an important role in the equilibrium of the cellular redox state. In this review article, we analyze the pathophysiological aspects of thiol-redox compounds in the course of MetS. / Mestre
|
Page generated in 0.0393 seconds