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Caracterização da resposta fisiologica de plantas citricas a infecção pelo virus da tristeza

Grassi, Celia Regina Baptista 20 August 2002 (has links)
Orientador: Jorge Vega / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-02T01:34:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Grassi_CeliaReginaBaptista_D.pdf: 7491191 bytes, checksum: 42621d496c1b182927c242174286d9c9 (MD5) Previous issue date: 2002 / Resumo: Esta tese teve como objetivos caracterizar as alterações histológicas e fisiológicas induzidas em plantas de laranja 'Pera¿ e limão 'Galego', inoculadas com isolados fracos (Pera IAC e Isolado 50) e severos (Pera Rio e Barão B) do vírus da tristeza dos citros (CTV); estudar as respostas das plantas à infecção pelo CTV quanto à variação de atividades enzimáticas envolvidas na reação da planta (PAL, CAD, Peroxidases ligadas à parede celular POX-lig); obter dados sobre a localização a nível morfo-histológico de peroxidases ligadas à parede celular; obter dados sobre isoenzimas de peroxidases envolvidas na resposta à infecção pelo CTV; caracterizar a resposta das plantas à infecção pelo CTV quanto a alterações no conteúdo de ácido salicílico total. Para tanto, plantas de laranja 'Pera¿ e limão 'Galego¿ foram inoculadas por união de tecido com borbulhas de plantas infectadas com os isolados do vírus. Como controle foram usadas plantas enxertadas com borbulhas sadias. As plantas foram mantidas em casa de vegetação. Nos experimentos onde determinou-se a atividade das enzimas PAL,CAD e Pox-lig foi verificado, com exceção da enzima CAD, que plantas infectadas pelos isolados severos do CTV apresentaram um aumento significativo na atividade dessas enzimas, enquanto que as plantas infectadas pelos isolados fracos do virus diminuíram a atividade ou não a modificaram. Quando guaiacol e siringaldazina, substratos específicos para determinar a atividade de peroxidases foram usados, observou-se que a atividade de guaiacol peroxidase não apresentou correlação com a severidade do isolado do CTV. As diferenças observadas na atividade de siringaldazina peroxidase foram de tal magnitude que poderiam ser consideradas na prática como um parâmetro na diferenciação entre isolados fracos e severos do CTV. A enzima CAD não foi estimulada pela infecção com os diferentes isolados do CTV, não foram observadas diferenças nas atividades entre a plantas infectadas com vírus e plantas sadias. Assim como na Pox -lig e P AL, o conteúdo de ácido salicilico foi mais elevado somente nas plantas infectadas pelos isolados severos do vírus. Plantas infectadas pelo isolado severo Barão B apresentaram teores de SA duas vezes mais elevados que as plantas sadias e 2,7 e 4,4 vezes o valor de plantas infectadas com os isolados Pera IAC e Galego 50, respectivamente. Nos experimentos de eletroforese as isoperoxidases foram separadas em gel ácido (pH 4,5) e gel alcalino (pH 8,3). Em gel alcalino utilizando carbazole como substrato genérico para peroxidases, observou-se duas bandas peroxidases citoplasmáticas nos materiais infectados com isolados severos, enquanto que com o isolado fraco e plantas sadias apresentaram apenas uma banda. Em pH ácido, utilizando siringaldazina como substrato, apenas uma peroxidase de parede celular foi detectada em plantas infectadas pelos isolados severos do CTV. Plantas sadias e infectadas com isolados fracos do vírus não apresentaram atividade. A análise da atividade de guaiacol peroxidase através de fracionamento por HPLC mostrou que as plantas infectadas com o isolado severo do CTV apresentaram dois picos de atividade, sendo o primeiro aos 16-17 minutos de eluição com atividade em tomo de 0,02 ?Abs / mino e o segundo pico, aos 19,5 mino de eluição, com atividade bem maior, em tomo de 0,09 ?Abs / min. Por outro lado, plantas sadias e plantas infectadas com isolado fraco do vírus apresentaram apenas um pico de atividade aos 20 mino de eluição com atividade ao redor de 0,04 e aos 21 min. de eluição com atividade ao redor de 0,06 ?Abs / min, respectivamente. Nos ensaios de microscopia de fluorescência, plantas de limão' Galego' infectadas pelo isolado severo Barão B apresentaram depressões no xilema que foram visualizadas quando utilizou-se excitação com luz UV (Fig. 13 a). O material apresentou fluorescência amarela com excitação por luz azul (Fig. 13 b). Em plantas sadias e plantas infectadas pelo isolado fraco Galego 50 não foram observadas alterações na fluorescência na região do floema e do câmbio vascular (Fig. 13 c,d, respectivamente). Em plantas de laranja 'Pera' infectadas pelos isolados severos Barão B e Pera Rio, foi observado um acúmulo de material fluorescente verde na região do câmbio vascular. o trabalho permite concluir que a atividade de peroxidase associada à lignificação (Pox-lig) pode ser considerada como um parâmetro bastante significativo para a diferenciação de isolados fracos e severos do CTV. Os isolados severos do vírus causam aumento na atividade de enzimas envolvidas nas reações de defesa das plantas, concomitante com o aumento no teor de SA, que atua como molécula sinalizadora. Plantas infectadas pelos isolados severos apresentam disfunção do floema, na região do câmbio vascular e também o aparecimento de uma proteína com atividade peroxidásica que pode ocorrer através de síntese de novo (ativação gênica) ou por ativação de proteína preexistente / Abstract: The present work had as objective the characterization of physiological and histological alterations induced in 'Pera' sweet orange and 'Mexican' lime plants infected by severe (Pera Rio and Barão B) or mild (pera IAC and Isolado 50) isolates of citrus tristeza virus (CTV). The response of plants to CTV infection was examined in relation to changes in enzymatic activities associated with the reaction of the plant to virus infection: P AL, CAD and cell wall-associated peroxidase (Pox-lig). Also examined were the content of salicylic acid, the histological localization of cell wall-associated peroxidases and their electrophoretic characteristics. All the experiments were conducted in 'Pera' orange and 'Mexican' lime plants, graft-inoculated with the different CTV isolates. As healthy controls, plants graft inoculated with healthy scions were used. The plants were kept in the greenhouse during the experiments. Two enzymes, P AL and cell wall-associated peroxidase, have their activity significantly increased in plants infected by severe CTV isolates. These enzyme activities were reduced or not changed by infections with mild isolates, as compared to healthy controls. This correlation between activity and severity of the virus isolate was not observed when guaiacol was used as generic substrate in the peroxidase assay. However, using syringaldazine as substrate for cell wall-associated peroxidase (Pox-lig), the correlation was evident. The differences in syringaldazine-peroxidase and in P AL activities were of such magnitude that they may be useful as a parameter in differentiating mild and severe isolates. The activity of the enzyme CAD was not changed by CTV infection, whether of severe or mild isolates. Paralleling the activity of Pox-lig, the content of salicylic acid was also increased only in plants infected by severe CTV isolates. 'Pera' oranges infected with the severe isolate "Barão B" had 2,7 and 4,4 times greater content of SA than plants infected with "Pera IAC" or "Galego 50" mild isolates, respectively. Using non-denaturing PAGE electrophoresis at an alkaline pH (pH 8.3) an additional band was detected only in plants infected with severe isolates. At acid pH (pH 4.5) it was possible to detect one band with syringaldazine-peroxidase activity only in plants infected with severe isolates. Separation of isoenzymes by HPLC showed an additional peak of guayacol activity (0.02 ?Abs /min) eluting at 16-17 minutes, which was absent in healthy or mild isolate-infected materiais. At 19.5-21 minutes eluted a peak of greater activity (0.09 ?Abs /min) that was common to infected and healthy materiais. Fluorescence microscopy of stem tips of 'Mexican' lime plants, infected with the severe isolate Barão B, showed depressions in the xylem, visualized using UV excitation light. With blue light excitation it was possible to visualize a yellow fluorescing material within the xylem depressions (Figs. 13 a and b). In healthy or mild isolate (Galego 50) materials, fluorescence alterations were not observed in the cambium zone. In 'Pera' orange plants infected with severe isolates (Barão B and Pera Rio) the accumulation of green-fluorescent material was observed in the cambium zone when UV excitation was used. It may be concluded that peroxidase activity associated with lignification can be considered as a significant parameter to differentiate severe from mild isolates of CTV. Severe isolates of CTV induce increases in enzyme activities involved in plant defense mechanisms, paralleling the increase of salicylic acid content, which functions as signaling molecule. Plants infected by severe isolates show disfunctional phloem and an altered cambium zone. They also show the appearance of a new band with peroxidasic activity that may arise from de novo synthesis (gene activation) or from activation of a pre-existing protein / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Isolamento e caracterização de Acanthamoeba spp. presente em cães da cidade de Porto Alegre-RS / Characterization of isolates of Acanthamoeba from the nasal mucosa and cutaneous lesions of dogs

Carlesso, Ana Maris January 2014 (has links)
Protozoários do gênero Acanthamoeba estão presentes nos mais variados ambientes, sendo esta a ameba mais isolada entre as amebas de vida livre (AVL). Acanthamoeba spp. pode causar encefalomielite e outras doenças graves em animais e seres humanos. Os fatores que contribuem para infecções por Acanthamoeba incluem biologia parasitária, diversidade genética, propagação no meio ambiente e suscetibilidade do hospedeiro. Acanthamoeba pode hospedar diversos microrganismos como: algas, bactérias, fungos, protozoários e vírus. Os estudos sobre as interações entre Acanthamoeba e microrganismos tem aumentado nos últimos anos, principalmente para entender como certas bactérias resistem à fagocitose de seus hospedeiros. Existem poucos estudos sobre adesão e a interação in vitro de Acanthamoeba com macrófagos, que são a primeira linha de defesa em doenças infecciosas. Neste trabalho foi proposto o isolamento de AVL do gênero Acanthamoeba de amostras clínicas de cães. Os resultados deste trabalho foram: 14 isolados de Acanthamoeba confirmados pela PCR, sendo o alvo o gene do 18S rDNA, de mucosa nasal e lesões cutâneas de 96 amostras coletadas de 48 cães. Destes, 13 isolados de Acanthamoeba foram sequenciados, o genótipo foi determinado e o potencial de patogenicidade em células VERO de 8 isolados foi avaliado. Os isolados eram pertencentes aos genótipos T3 (3 amostras), T4 (5 amostras), T5 (4 amostras) e T16 (1 amostra). Os 14 isolados de Acanthamoeba continham pelo menos uma espécie bacteriana internalizada e um isolado continha todas as espécies de endossimbiontes pesquisados. Observou-se que 79% dos isolados de Acanthamoeba hospedavam Legionella pneumophila, 50% Mycobacterium, 79% Pseudomonas e 57% Enterobacteriaceae. Os isolados de Acanthamoeba foram co-cultivados com macrófagos e observou-se à aderência em apenas 1h de contato, confirmando que Acanthamoeba é contato dependente. Este estudo descreveu os primeiros isolados de Acanthamoeba de amostras clínicas provenientes de cães. Também foi o primeiro relato da presença de endossimbiontes neste tipo de isolado realizado na América Latina. Neste estudo foi isolado pela primeira vez o genótipo T16 de amostra clínica. A importância deste estudo está no fato de verificar a presença de Acanthamoeba potencialmente patogênica em amostras clínicas de animais e pesquisar bactérias patogênicas internalizadas nestas amebas. Podendo estes microrganismos estar envolvidos em doenças infecciosas e futuras complicações como doenças graves em mamíferos. / Protozoa of the genus Acanthamoeba are present in diverse environments and are the most common free-living amoeba (FLA). Acanthamoeba spp. cause encephalitis and can cause severe illness in animals and humans. The factors that contribute to infections include Acanthamoeba parasite biology, genetic diversity, spreading in the environment and host susceptibility. Acanthamoeba may host various microorganisms such as algae, bacteria, fungi, protozoa and viruses. Studies regarding the interactions between Acanthamoeba and microorganisms have increased in recent years, mainly to understand how certain bacteria resist phagocytosis by their hosts. There are few studies on adherence and in vitro interaction of Acanthamoeba with macrophages, which are the first line of defense in infectious diseases. In this study, we proposed the isolation of the FLA Acanthamoeba from clinical samples from dogs. We found 14 Acanthamoeba isolates confirmed by PCR and by the 18S gene target rDNA in nasal mucosa and skin lesions out of 96 samples collected from 48 dogs. From this 14 isolates, 13 Acanthamoeba isolates were sequenced and the genotype was determined. Regarding the potential for pathogenicity in VERO cells, 8 isolates was assessed. The isolates belonged to genotype 3 (3 samples), T4 (5 samples), T5 (4 samples) and T16 (1 sample). The 14 isolates of Acanthamoeba contained at least one bacterial species internalized and one isolate contained all endosymbionts species studied. It was observed that 79% of isolates of Acanthamoeba carryng Legionella pneumophila, Mycobacterium 50%, 79% Pseudomonas and 57% Enterobacteriaceae. Acanthamoeba isolates were co-cultured with murine macrophages and adherence was observed in 1h of contact, confirming that Acanthamoeba interact with defense cells in a contact-dependent manner. This study describes the first clinical isolates of Acanthamoeba samples from dogs. It was also the first report of the presence of this type of endosymbionts isolated held in Latin America. As far as we know, this is the first study to isolate a T16 genotype amoeba from clinical sample. The importance of this study lies on the fact verify the presence of potentially pathogenic Acanthamoeba in samples from animals and search pathogenic bacteria internalized by these amoebae. These microorganisms may be involved in infectious diseases in mammals.
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Cistite : fatores de virulencia da Escherichia coli em sua patogenese

Oliveira, Ulysses Moraes de, 1950- 29 June 1995 (has links)
Orientador: Tomomasa Yano / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-20T10:47:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_UlyssesMoraesde_D.pdf: 2448644 bytes, checksum: a8c06336047dc5096dd7e6f7259d48ee (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: O resumo poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The abstract is available with the full electronic digital document / Doutorado / Anatomia Patologica / Doutor em Medicina
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Variation in host susceptibility to different pathogens: an experimental and phylogenetic study of Drosophila-viruses / Variação na susceptibilidade do hospedeiro a diferentes patógenos: um estudo experimental e filogenético de Drosophila-vírus

Beraldo, Camila Souza 30 August 2018 (has links)
Host shifts -- where a pathogen jumps from one host species to another -- have been described as one of the main factors leading to emerging infectious diseases (EID). The harm that a pathogen causes to a host (virulence) varies following a host shift. Differences in susceptibilities among host species means that pathogens may be more likely to switch between certain groups of hosts. Factors that determine the variation in host susceptibility are still unknown, but one possible predictor is the host evolutionary history. Here, we examine how phylogenetically related hosts vary in susceptibility when dealing with infections of two viruses differing in pathogenicity. We infected 39 species of Drosophilidae with Drosophila A virus (DAV), a virus initially described as avirulent, and we measured host mortality (virulence) and virus replication (viral load). Then, we compared our results to previously collected data from the virulent Drosophila C virus (DCV) and we analysed the data of both viruses together. We found large variation in DAV virulence and viral load, with benign infections in some cases and high mortality in others. There was phylogenetic correlation in viral load, with species presenting similar viral load clustering together in the phylogeny. However, we did not find correlation for virulence, indicating that DAV virulence was not predictable based on viral load. Also, we did not find correlation between DAV and DCV results, indicating that variation in host susceptibility is not predictable by other pathogens infections. It is possible that hosts and parasites ecology or genetic traits may be also influencing susceptibility variation. These results suggest that although some traits are predicted by phylogeny, to determine the factors driving host susceptibility variation to different pathogens following host shifts is a very complex task / Trocas de hospedeiro -- quando um patógeno passa de uma espécie de hospedeiro para outra -- são descritas como um dos principais fatores causadores de doenças infecciosas emergentes (DIE). O dano que um patógeno causa a seu hospedeiro (virulência) varia quando trocas de hospedeiro ocorrem. Diferenças em susceptibilidade entre espécies de hospedeiros indicam que patógenos são mais propensos a realizar trocas entre determinados grupos de hospedeiros. Os fatores que determinam a variação na susceptibilidade do hospedeiro ainda são desconhecidos, porém um possível preditor é a história evolutiva do hospedeiro. Nesse estudo, nós examinamos como hospedeiros filogeneticamente relacionados variam em susceptibilidade ao lidar com duas infecções de vírus que variam em patogenicidade. Infectamos 39 espécies de Drosophilidae com o vírus A de Drosophila (DAV), inicialmente descrito como não virulento, e medimos mortalidade do hospedeiro (virulência) e replicação viral (carga). Em seguida, nós comparamos nossos resultados com informações do vírus C de Drosophila (DCV), um virulento, e analisamos os dados dos dois vírus conjuntamente. Encontramos uma grande variação nos dados de virulência e carga viral para DAV, com infecções benignas em alguns casos e alta mortalidade em outros. Encontramos correlação para carga viral, com espécies com cargas virais semelhantes aparecendo filogeneticamente próximas. Contudo, não há correlação filogenética para virulência, indicando que a virulência de DAV não pode ser predita com base na carga viral. Além disso, nós não encontramos correlação entre os resultados de DAV e DCV, indicando que a variação na susceptibilidade não pode ser predita por infecções de outros patógenos. É possível que fatores ecológicos e genéticos do hospedeiro e do parasita estejam influenciando a variação em susceptibilidade. Esses resultados sugerem que, apesar de alguns traços possam ser preditos pela filogenia, determinar os fatores causadores da variação na susceptibilidade a diferentes patógenos após trocas de hospedeiros é um trabalho extremamente complexo
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Diversidade, taxonomia e especificidade de solitárias (Platyhelminthes: Cestoda) parasitas de papa-formigas (Aves: Passeriformes: Thamnophilidae) no sul da Amazônia brasileira / Diversity, taxonomy and specificity of tapeworms (Platyhelminthes: Cestoda) inhabiting antbirds (Aves: Passeriformes: Thamnophilidae) in southern Brazilian Amazon

Luchetti, Natalia da Mata 23 February 2017 (has links)
O conhecimento sobre cestódeos parasitas de aves na região Neotropical é bastante escasso, sendo baseado em materiais coletados nos séculos XVII e XVIII. No Brasil, a diversidade reportada para estes helmintos é baixa e não é compatível com a grande diversidade de aves registrada no país. Buscou-se inventariar a riqueza e a diversidade de cestódeos parasitas de aves da família Thamnophilidae no sul da região Amazônica brasileira, nos seus principais interflúvios e centros de endemismo, afim de caracterizar a fauna de cestódeos e verificar sua distribuição em relação à observada para os hospedeiros. Ao todo foram amostrados 487 tamnofilídeos pertencentes a 81 táxons, distribuídos nos principais interflúvios e centros de endemismo ao sul da Amazônia brasileira, no levantamento mais extenso do ponto de vista geográfico e temporal já realizado para Aves na América do Sul. As técnicas tradicionais de coleta e amostragem de cestódeos foram aperfeiçoadas levando-se em conta as especificidades de clima e logística características da região amazônica, resultando na coleta de aproximadamente 1.500 indivíduos de cestódeos das famílias Dilepididae, Hymenolepididae, Paruterinidae e Metadilepididae, pertencentes à Ordem Cyclophyllidea. Os parasitas encontrados podem representar 83 novas espécies, além de novos gêneros em todas as famílias de cestódeos amostradas. As chaves de identificação disponíveis para estes grupos não são suficientes para permitir a identificação dos táxons encontrados parasitando os Thamnophilidae. A consideração da especificidade parasita-hospedeiro para a identificação dos helmintos obtidos é um impedimento no refino taxonômico para este grupo, pois não há cestódeos descritos formalmente parasitando a família Thamnophilidae e é necessária uma ampla revisão das chaves de identificação disponíveis. A técnica de Microscopia Eletrônica de Varredura foi utilizada pela primeira vez para caracterizar os táxons da família Dilepididae, mostrando-se informativa na distinção dos morfotipos. A relação de especificidade parasita-hospedeiro não foi verificada na maioria dos casos, sendo o mais frequente uma relação ecológica entre hábitos alimentares dos hospedeiros e as diferentes famílias de parasitas. Verificou-se que os grandes rios amazônicos não atuam como barreiras para os parasitas, sendo encontrados os mesmos morfotipos em táxons de aves distintos e separados pelos rios. A influência das relações ecológicas entre os hospedeiros parece ser um fator mais relevante na distribuição dos parasitas, pois diferentes populações de aves em um mesmo interflúvio apresentaram uma comunidade de cestódeos distinta. A diversidade de cestódeos ainda é extremamente subestimada na região Neotropical, e este impedimento taxonômico dificulta a realização de análises mais aprofundadas, sendo fundamental que a taxonomia esteja mais bem resolvida para os membros desta Classe. Este estudo foi pioneiro na caracterização dos cestódeos parasitas de Thamnophilidae e abre uma nova e promissora linha de pesquisa nesta área em nada explorada / The information about tapeworms inhabiting Neotropical birds is scarce, based on samples collected from XVII and XVIII centuries. In Brazil, these helminths diversity is low and not consistent with the high birds diversity. In this study, we examined the abundance and diversity of tapeworms inhabiting antbirds of family Thamnophilidae in southern Brazilian Amazon, in areas of endemism between the major rivers, to report the tapeworm fauna and its distribution regarding the hosts distribution. As result, we sampled 487 antbirds of 81 taxa, along the major interfluvial areas and areas of endemism is southern Brazilian Amazon, in the more extensive survey of parasites in South American birds. The traditional protocols for sampling cestodes were improved based on climate conditions and organization of Amazon area, resulting in a sample about to 1500 Cyclophyllidean cestodes belonging to families Dilepididae, Hymenolepididae, Paruterinidae e Metadilepididae. The specimens collected may represent 83 new species, besides new genera for all the families. The keys for Cyclophyllideans tapeworms are not useful for Thamnophilidae parasites, demanding revision for considering the host-parasite specificity and no parasites described inhabiting antbirds. For the first time Scanning Electronic Microscopy is used to discriminate Dilepididae species successfully. The host-parasite specificity for Thamnophilidean tapeworms is low and the parasite diversity is more influenced by the host foraging habits. The major Amazonic rivers are not physiographic barriers for cestodes distribution and the same parasites morphotype were reported in different host from both sides of a river. The ecological relationships between the hosts in a same area can influence their parasite diversity, with distinct birds populations in the same area parasited by different cestodes. The Neotropical tapeworm diversity is underestimated and this interferes in broader studies for host-parasites relationships, demanding taxonomic revision for these parasites class. This is the first survey for Thamnophilidae tapeworms and suggests a new and promising unknown line of research
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Complexos de inclusão de antocianinas e análogos sintéticos de antocianinas / Inclusion complexes of anthocyanins and synthetic anthocyanin analogs

Silva, Cassio Pacheco da 16 October 2015 (has links)
As antocianinas compreendem o maior conjunto de pigmentos naturais do Reino Vegetal. São caracterizadas pelas colorações vermelha, roxa e azul de uma variedade de flores, frutas e folhas. A sua estabilidade é influenciada por diversos fatores como o pH local do meio, temperatura, luz ou copigmentos. A inclusão das antocianinas e análogos sintéticos, os sais de flavílio, dentro da cavidade da cucurbit[7]uril (CB[7]), sistema hóspede-hospedeiro, foi estudada a partir da espectroscopia de fluorescência. As antocianinas sintéticas utilizadas foram o cloreto de 7-hidroxi-4-metilflavílio (HMF) e o cloreto de 7-metoxi-4-metilflavílio (MMF) e as antocianinas naturais foram a cianindina-3-glicosídeo, cianidina-3,5-di-O-glicosídeo e antocianinas presentes no extrato do jambolão (Syzygium cumini). Os complexos de inclusão das antocianinas e os análogos sintéticos dentro da cavidade do CB[7] apresentaram uma estequiometria de inclusão do tipo 1:2, uma molécula hóspede e duas moléculas hospedeiras. A estequiometria de inclusão e as constantes de incorporação foram determinadas a partir de isotermas da inclusão pelo método de regressão não-linear. Para os íons flavílios, a determinação da estequiometria também foi comprovada pelo Método da Variação Contínua (MVC) ou método Job. A primeira constante de incorporação K11 obtida para as antocianinas e os íons flavílios foi da ordem de 105 - 106 M-1. Essa elevada constante de incorporação é devida à interação eletrostática entre as carbonilas do CB[7] e a carga positiva do anel pírilio das antocianinas. Entretanto, a segunda constante de incorporação, K12, apresenta um valor menor por causa da repulsão entre a primeira e a segunda molécula de CB[7]. A segunda constante de inclusão das antocianinas naturais apresentou um valor muito baixo em relação à segunda constante de incorporação do HMF e MMF. Essa diferença ocorreu pelo impedimento estérico provocado pelas unidades glicosídicas presentes nas antocianinas naturais. A hidratação das antocianinas do jambolão é uma reação muito rápida, ocorrendo em pH acima de 3,0. Quando o CB[7] foi adicionado às antocianinas em pH 4,62, a hidratação foi um pouco menor, mas mesmo assim a hidratação ocorreu. Após 24 horas, quando o equilíbrio das antocianinas do jambolão fosse deslocado na direção de formação das chalconas, o CB[7] foi adicionado ao meio, em elevadas concentrações. O equilíbrio de hidratação foi deslocado em direção ao cátion flavílio, indicando um aumento na estabilização desses compostos. / The anthocyanins, the largest group of natural plant pigments, are responsible for the red, purple and blue colors of a variety of flowers, fruit and leaves. Their stability is influenced by several factors, including the local pH of the medium, temperature, light and copigments. The inclusion of natural anthocyanins and their synthetic analogs, flavylium cations, in the cavity of cucurbit[7]uril, CB[7], to form host-guest complexes, was studied by fluorescence spectroscopy. The synthetic anthocyanin model compounds utilized were 7-hydroxy-4-methylalavylium (HMF) chloride and 7-methoxy-4-methylflavylium (MMF) chloride and the naturally-occurring anthocyanins were cyaniding-3-O-glucoside, cyaniding-3,5-di-O-glucoside and the anthocyanins extracted from jambolão (Syzygium cumini) fruit. The inclusion complexes of the anthocyanins and synthetic anthocyanin analogs with CB[7] presented a stoichiometry of 1:2, with one molecule of guest and two molecules of host. The stoichiometry of the inclusion and the incorporation equilibrium constants were determined from the binding isotherms by non-linear regression. For the synthetic flavylium ions, the stoichiometry was also verified using the method of continuous variations or Job plots. The first binding constant, K11, between the anthocyanins or flavylium ions and CB[7] was of the order of 105-106 M-1. This large equilibrium constant for incorporation reflects the electrostatic interaction between the carbonyl groups of CB[7] and the positive charge of the pyrilium ring of the anthocyanins. The binding constant for the second CB[7], K12, has a smaller value due to the repulsion between the first and second molecules of CB[7]. The second binding constant for the inclusion of the natural anthocyanins was much smaller than that of the synthetic anthocyanin analogs HMF and MMF. This difference was due to the steric hindrance afforded by the sugar residues present in the natural anthocyanins. The hydration of the anthocyanins of jambolão is very rapid above pH 3. When CB[7] was added to a mixture of jambolão anthocyanins at pH 4.62, the extent of hydration was diminished, but partial hydration did still occur. After equilibration at pH 4.62 for 24 hrs to form the chalcones, addition of high concentrations of CB[7] shifted the equilibrium back in the direction of the flavylium cation form of the anthocyanins, demonstrating the increase in the stabilization of this form upon host-guest complexation.
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Desenvolvimento de uma dieta artificial para criação de Anagasta kuehniella (Zeller, 1879) (Lepidoptera: Pyralidae), hospedeiro alternativo de Trichogramma spp / Development of an artificial diet for the rearing of Anagasta kuehniella (Zeller, 1879) (Lepidoptera: Pyralidae), factitious host of Trichogramma spp.

Vasconcelos, Cristina Jensen 06 December 2016 (has links)
Este trabalho teve o objetivo de avaliar parâmetros biológicos de A. kuehniella em dietas artificiais com variações de composição, com vistas a otimizar sua criação massal, aumentando a quantidade e, consequentemente, a qualidade dos ovos produzidos para a criação de Trichogramma spp. A pesquisa foi dividida em duas fases. Na primeira fase, foram avaliados parâmetros biológicos de A. kuehniella criada em dietas artificiais compostas por farinha integral de trigo de 6 diferentes variedades (97%) e levedura (3%); as variedades testadas foram Coodetec 150 (testemunha), BRS Parrudo, BRS Guamirim, BRS 327, BRS 328 e BRS 374. Na segunda fase, foram avaliados os mesmos parâmetros sobre dietas compostas por farinhas de trigo integral e de milho amarelo isoladamente (100%), farinha de trigo integral (50%) e farinha de milho amarelo (50%), e diferentes proporções de levedura adicionadas à farinha de trigo (3%, 5% e 8%). Os parâmetros avaliados foram: duração (dias) e viabilidade (%) do período ovo-adulto, peso (mg) de adultos (machos e fêmeas), razão sexual, longevidade (dias) de fêmeas e machos, ritmo diário de oviposição das fêmeas e viabilidade dos ovos produzidos. Concluiu-se que a produção de ovos da traça A. kuehniella independe da variedade de trigo utilizada na sua criação; as melhores dietas artificiais para a criação massal de A. kuehniella foram aquelas compostas por 97% de farinha de trigo integral e 3% de levedura (dieta 1), 50% de farinha de trigo integral e 50% de farinha de milho amarelo (dieta 2) e 100% de farinha de trigo integral (dieta 3); a dieta artificial de menor custo, que proporcionou o melhor desenvolvimento para A. kuehniella, foi aquela composta por 100% de farinha de trigo integral. / The objective of this research was to evaluate biological parameters of A. kuehniella in artificial diets with composition variations, aiming to optimize its mass rearing, increasing the quantity and the quality of the produced eggs for Trichogramma spp. rearing. The research was divided into two phases. In the first one, biological parameters of A. kuehniella reared on artificial diets composed of whole wheat flour of 6 different varieties (97%) and yeast (3%) was evaluated; the tested varieties was Coodetec 150 (control), BRS Parrudo, BRS Guamirim, BRS 327, BRS 328 and BRS 374. In the second phase, the same parameters was evaluated on diets composed of wheat and yellow corn flour alone (100%), whole wheat flour (50%) and yellow corn flour (50%), and different proportions of yeast added to the wheat flour (3%, 5% and 8%). The evaluated biological parameters for both phases were: duration (days) and viability (%) of egg-adult period, adult male and female weights (mg), sex ratio, adult male and female longevity (days), daily rhythm of oviposition and viability of the produced eggs. It was concluded that the A. kuehniella eggs production is not correlated to the wheat variety used as component of the artificial diet for its rearing; the best artificial diets for the mass rearing of A. kuehniella are those composed by whole wheat flour (97%) and yeast (3%) (diet 1), whole wheat flour (50%) and yellow corn flour (50%) (diet 2) and whole wheat flour (100%) (diet 3); with regard to cost-benefit, the lowest cost artificial diet that provides the best development for A. kuehniella is that composed by whole wheat flour (100%).
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Alguns aspectos do comportamento de oviposição de fêmeas selvagens de Zabrotes subfasciatus (Coleoptera, Bruchidae) em condições de privação do hospedeiro. / Some aspects of the oviposition behavior of wild Zabrotes subfasciatus (Boheman)females (Coleoptera, Bruchidae) under conditions of host deprivation.

Sperandio, Luzia Aparecida Alexandre 13 December 2001 (has links)
Zabrotes subfasciatus é considerado um dos principais predadores de sementes da espécie Phaseolus vulgaris, causando sérios prejuízos para esta espécie em armazenagem. Este trabalho teve como objetivo conhecer alguns dados do comportamento de oviposição das fêmeas de Z. subfasciatus (Coleoptera, Bruchidae) que ainda são desconhecidos. Foi estudada a oviposição de Z. subfasciatus em P. vulgaris, ao longo de toda a vida e em situações de privação do hospedeiro, logo após a emergência dos adultos, por períodos determinados de 1 a 10 dias. Foi utilizada apenas uma variedade de P. vulgaris: rosinha. O trabalho foi dividido em 2 fases, realizadas concomitantemente. Na primeira fase, foi estudada a variação da oviposição, ao longo do tempo de vida total das fêmeas, sem e com privação do hospedeiro, por até 10 dias, bem como a variabilidade entre as fêmeas dentro de cada grupo, observando as estratégias de cada uma delas no interior de cada grupo. Foram analisados vários parâmetros, como: número de ovos colocados diariamente, a longevidade, o período de oviposição e o número de ovos colocados por cada fêmea dentro de cada grupo. O número de ovos depositados por dia variou estatisticamente, sendo que o pico de oviposição na presença do hospedeiro (Grupo Controle) ocorreu entre o 2o e 5o dia de postura. A longevidade média foi de 11,1±1,8; o período de oviposição médio foi de 8,7±1,1 dias e o número de ovos colocados por cada fêmea ao longo da vida foi de 37,0±9,3. Nos Grupos em que houve privação do hospedeiro, também observou-se que o número de ovos colocados por dia foi diferente estatisticamente, sendo que o pico de oviposição ocorreu sempre no 1o. dia seguinte à privação, com exceção do nível 1, em que o pico ficou entre os dias 1 e 4 (após a presença do hospedeiro). A fecundidade máxima de cada grupo diminuiu, mas só foi diferente estatisticamente a partir do nível 6 (6 dias sem o hospedeiro), sendo que a média foi de 13,9±9,2 ovos, quando o tempo de espera foi de 10 dias. Isso sugere que em até 5 dias de privação, Z. subfasciatus consegue manter sua capacidade de postura, graças a uma boa retenção dos seus ovos e, a partir do 6o dia, há, provavelmente, uma reabsorção. A longevidade foi maior nos Grupos de Privação do hospedeiro a partir do nível 3, em relação ao Grupo Controle, mas o período de oviposição foi menor (4,3±4,6 dias no nível 10) a partir do nível 1, em relação ao Grupo Controle. O número de ovos colocados por todas as fêmeas, tanto no Grupo Controle como nos de Privação, não diferiu, indicando assim que não há variabilidade intraespecífica dentro de cada grupo. Na segunda fase, o objetivo foi comparar a distribuição dos ovos por grão, no Grupo em que não houve privação do hospedeiro (Controle) e nos Grupos em que houve privação por 2, 5, 8 e 10 dias, respectivamente. Foi constatado que as fêmeas privadas do hospedeiro por 5 e 8 dias apresentaram maior número de grãos com 4 ou mais ovos, no 1o dia de oviposição (1,4 grão em média), em relação ao Grupo Controle e as fêmeas que ficaram privadas do hospedeiro por 2 e 10 dias (0,8 grão em média). Quanto ao número de grãos com 1 ou nenhum ovo, observou-se que o Grupo Controle e os Grupos em que houve privação do hospedeiro por 8 e 10 dias apresentaram um maior número de grãos (3,2 grãos em média) em relação aos demais (2,1 grãos em média), no 1o dia de oviposição. E quanto ao número de ovos no grão com mais ovos, observou-se que ocorreu um maior número de ovos em todos os Grupos Privados (5,1 ovos/ grão em média), em relação ao Grupo Controle (1,9 ovo/ grão, em média). / Zabrotes subfasciatus is considered to be one of the main predators of Phaseolus vulgaris seeds, causing severe damage to this species during storage. The aim of the present study was to investigate some aspects of the oviposition behavior of Z. subfasciatus (Coleoptera, Bruchidae) females that are still unknown. The oviposition of Z. subfasciatus on P. vulgaris was studied along the entire life cycle of the parasite and in situations of host privation, right after the emergence of the adults, for periods of time ranging from one to ten days. Only one variety of P. vulgaris ("rosinha") was used. The study was divided into two parts carried out concomitantly. In the first part, the variation of oviposition along the total lifetime of the females was studied, with and without host privation up to ten days, as well as the variability among the females inside each group, with individual observation of the strategies of each insect. Several parameters were analyzed: number of eggs laid daily, longevity, oviposition period and number of eggs laid per female inside each group. The number of eggs laid per day varied significantly and the peak oviposition in the presence of the host (Control Group) occurred between the second and the fifth day after deposition. The mean longevity was 11.1 ± 1.8 days, the mean oviposition period was 8.7 ± 1.1 days and the number of eggs laid by each female along their lives was 37.0 ± 9.3. In the groups submitted to host privation the number of eggs deposited per day was significantly different, with peak oviposition occurring always on the first day after privation, except for level 1 where the peak was observed between the first and fourth days (after the presence of the host). The maximum fecundity of each group has reduced, but the difference was statistically significant only when level 6 (six days without the host) and higher levels were reached, the average being 13.9 ± 9.2 eggs when the waiting time was ten days. This suggests that, for up to five days of privation, Z. subfasciatus is able to maintain its oviposition capacity thanks to the good retention of its eggs. After the sixth day, however, reabsorption is likely to occur. The longevity of the groups submitted to host privation from level 3 to higher levels was longer than the longevity of the Control Group, but the oviposition period from level 1 to higher levels (4.3 ± 4.6 days at level 10) was lower than in the Control Group. The number of eggs laid by all females in the Control and Privation Groups did not differ, thus indicating that there is no intraspecific variability inside each group. In the second part of the experiment, the aim was to compare the distribution of eggs per grain in the group where there was no host privation (Control) and in the groups where privations of 2, 5, 8 and 10 days were imposed. The females kept under host privation for 5 and 8 days presented a larger number of grains with four or more eggs on the first day of oviposition (average of 1.4 grains) compared with the Control Group and with the females that were kept under host privation for 2 and 10 days (average of 0.8 grains). As regards the number of grains with one or no egg, the Control Group and the groups submitted to host privation for 2 and 10 days presented a larger number of grains (average of 3.2 grains) in relation to the others (average of 2.1 grains) on the first day of oviposition. As regards the number of eggs on the grains with a larger content of eggs, the number of eggs was larger in all the Privation Groups (average of 5.1 eggs/grain) in relation to the Control Group (average of 1.9 eggs/grain).
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Seleção hospedeira, controle de qualidade in vivo e criação in vitro de três espécies de tricogramatídeos neotropicais / Host selection, in vivo quality control and in vitro rearing of three neotropical trichogrammatid species

Dias, Nívia da Silva 31 March 2008 (has links)
Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner, 1983, Trichogrammatoidea annulata De Santis, 1972 e Trichogramma bruni Nagaraja, 1983 são espécies que ocorrem naturalmente no Brasil, e assim como outras espécies de tricogramatídeos neotropicais apresentam potencial de utilização em programas de controle biológico. Todavia, para que essa estratégia seja implementada faz-se necessário um sistema eficiente de criação massal, baseando-se, principalmente, na escolha do hospedeiro adequado para multiplicação do parasitóide com qualidade. Normalmente são utilizados os hospedeiros alternativos Sitotroga cerealella (Olivier, 1819), Anagasta kuehniella (Zeller, 1879) e Corcyra cephalonica (Stainton, 1865); a produção destes hospedeiros é equivalente a mais de 70% dos custos de produção. Um sistema de criação que independa desses hospedeiros, como a criação in vitro, seria ideal para simplificar a linha de produção de parasitóides. Os objetivos deste trabalho foram: 1) selecionar o hospedeiro alternativo mais adequado para criação de T. atopovirilia, T. annulata e T. bruni, e avaliar os efeitos da criação destes parasitóides por sucessivas gerações, em suas características biológicas, incluindo capacidade de vôo e tabela de vida de fertilidade; 2) estudar a viabilidade da criação in vitro destas espécies de parasitóides. Concluiu-se que o hospedeiro alternativo afetou as características biológicas e a capacidade de vôo das espécies estudadas. Para T. atopovirilia, C. cephalonica e/ou A. kuehniella foram os hospedeiros alternativos mais adequados para sua criação, enquanto que para T. annulata e T. bruni C. cephalonica foi o hospedeiro preferencial. No entanto, com base na atividade de vôo, T. bruni não demonstrou potencial adaptativo ao longo das gerações avaliadas em nenhum dos 3 hospedeiros alternativos. As demais espécies apresentaram potencial adaptativo aos hospedeiros preferenciais. Com base em todos os parâmetros avaliados S. cerealella foi o pior hospedeiro para as 3 espécies de parasitóides estudadas. Foi possível a criação in vitro de T. atopovirilia, desde o parasitismo até a emergência dos adultos, numa dieta artificial composta de holotecidos pupais de Heliothis virescens Fabr. (65%), gema de ovo (18%), soro fetal bovino (8,5%), hidrolisado de lactoalbumina (8,5%) e anticontaminantes (0,3%). A dieta não permitiu o desenvolvimento de T. annulata e T. bruni. Os parasitóides criados in vitro apresentaram características semelhantes aos insetos criados in vivo, quando foram transferidos para o hospedeiro alternativo. / Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner, 1983, Trichogrammatoidea annulata De Santis, 1972 and Trichogramma bruni Nagaraja, 1983 are species that occurs naturally in Brazil and just like other species of Neotropical trichogrammatid, they have potential for utilization in biological control programs. Therefore, for this strategy to be implemented, it is necessary to establish an efficient mass rearing system, based mainly on the choice of suitable hosts for multiplication of quality parasitoids. Frequently used factitious hosts are Sitotroga cerealella (Olivier, 1819), Anagasta kuehniella (Zeller, 1879) and Corcyra cephalonica (Stainton, 1865); the cost of production of these hosts is equivalent to more than 70% of the production costs. A rearing system which does not depend on these hosts such as in vitro production could be ideal to simplify production of parasitoids. The objectives of this work were to: 1) select the most suitable factitious host for rearing of T. atopovirilia, T. annulata and T. bruni, and evaluate the effect of rearing these parasitoids for successive generations on their biological characteristics including flight capacity and fertility life table and 2) study the viability of in vitro rearing of these parasitoids. It was concluded that factitious hosts affected biological characteristics and flight capacity of the studied species. For T. atopovirilia, C. cephalonica and/or A. kuehniella were the most suitable factitious hosts for its rearing, while for T. annulata and T. bruni, C. cephalonica was a preferential host. However, based on flight capacity, T. bruni did not demonstrate adaptive potential along the evaluated generations in all the 3 factitious hosts. The other species presented adaptive potential to their preferential hosts. Based on all the evaluated parameters, S. cerealella was the worst host for all the 3 parasitoid species studied. In vitro rearing of T. atopovirilia was possible from parasitism up to adult emergency on artificial diet consisting of holotissues of Heliothis virescens Fabr. (65%), egg york (18%), fetal bovine serum (8,5%), lactoalbumin hydrolysate (8,5%) and anti-contaminants (0,3%). The diet did not permit the development of T. annulata and T. bruni. The in vitro reared parasitoids presented similar characteristics to insects reared in vivo when they were transferred to factitious hosts.
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Role of DAMPS on the modulation of macrophage response after classical biomaterial (Ti) implantation and its impact on the subsequent repair and osseointegration processes / Participação de DAMPs na modulação da resposta de macrófagos à implantação de um biomaterial clássico (Ti) e seu impacto no processo de reparo e osseointegração subsequentes

Biguetti, Claudia Cristina 30 May 2018 (has links)
Despite the successful clinical application of titanium (Ti) as a biomaterial, the exact cellular and molecular mechanisms responsible for Ti osseointegration remain unclear. Indeed, specific knowledge still lacks on what elements are present at biomaterial/host interface and how these factors can trigger inflammatory pathways involved in the subsequent osseointegration process. In this context, we hypothesize that the surgical trauma inherent to the biomaterial grafting results in the release of DAMPs (damage-associated molecular patterns), endogenous proteins that act as triggers of immune inflammatory response upon cellular/tissue stress and/or damage. HMGB1 comprises the prototypic DAMP, which triggers host response via its cognate receptor RAGE, present at leucocytes and somatic cells surfaces. In this context, the aim of this thesis is to study the influence of DAMPs on the biomaterial/host interface and its role in mediating a constructive inflammatory process along tissue repair and osseointegration outcome. Methods and Results: In the article 1, we first characterized an oral osseointegration model in C57Bl/6 mice. This model of oral osseointegration was performed by using Ti screws (6AL-4V, Ø0.6mm, length of 1.5 mm) implanted in the edentulous alveolar crest of mice maxilla. The peri-implant sites were evaluated by microCT, as well histological and molecular assessments. In the article 2, we confirm the presence of DAMPs (HMGB1, HSP60, HSP70, S100A, Byglican, and Fibronectin) at Ti/host interface, analyzing Ti discs (6AL-4V, Ø6mm, 2mm of thick) implanted in the subcutaneous tissue of C57Bl/6 mice. Subsequently, the impact of HMGB1 and RAGE on the tissue repair around Ti discs was investigated by using HMGB1 (GZA 200mg/Kg) or RAGE (RAP, 4m/Kg/day) pharmacological inhibitors. The HMGB1/RAGE axis actively influences the inflammatory response post biomaterial implantation and the blocking of both molecules can negatively affect the subcutaneous tissue repair surrounding Ti disc in mice. In the article 3, Ti screws were implanted in the maxillary edentulous alveolar crest of C57Bl/6 mice, treated or untreated with GZA and RAP and the osseointegration process was evaluated by microscopic and molecular analysis (such as characterized in the article 1). The failure of osseointegration process was observed in mice treated with RAP or GZA, which present a disruption of the inflammatory process followed by foreign body reaction. In conclusion, HMGB1 and RAGE actively influence the tissue repair and osseointegration process in response to Ti-devices grafting, influencing the genesis and regulation of inflammatory immune response, which include the modulation of macrophages polarization state, MSC migration and differentiation in bone cells and consequent bone deposition. / Apesar do sucesso clínico do Titânio (Ti) como biomaterial, os exatos mecanismos celulares e moleculares que levam à sua osseointegração permanecem incertos. De fato, ainda há uma lacuna de conhecimento sobre quais elementos estão presentes na interface hospedeiro/biomaterial e como esses fatores poder deflagrar as vias inflamatórias envolvidas no subseqüente processo de osseointegração. Neste contexto, sugere-se que o trauma cirúrgico inerente à implantação do biomaterial resulta na liberação de DAMPs (do inglês damage-associated molecular patterns), os quais são proteínas endógenas que agem como ativadoras da resposta imune/inflamatória sob um estresse ou dano celular e tecidual. HMGB1 constitui um DAMP prototípico, o qual ativa a resposta do hospedeiro via seu receptor cognato RAGE, que por sua vez está presente na superfície de leucócitos e células somáticas. Neste contexto, o objetivo da presente tese é estudar a influencia de DAMPs na interface hospedeiro/biomaterial e seu papel na modulação de um processo inflamatório construtivo ao longo do reparo tecidual e da osseointegração. Material e Métodos: No artigo 1, caracterizou-se um modelo de osseointegração oral em camundongos C57Bl/6 . Tal modelo foi desenvolvido utilizando parafusos de Ti (6AL-4V, Ø0,6mm, 1.5 de comprimento) implantados no rebordo alveolar edentulo da maxila de camundongos, cujos tecidos peri-implatares foram avaliados por meio de microCT, bem como análises histológicas e moleculares. No artigo 2, inicialmente confirmou-se a presença de DAMPs (HMGB1, HSP60, HSP70, S100A, Biglicana e Fibronectina) na interface Ti/hospedeiro, analisando amostras com discos de Ti (6AL-4V, Ø6mm x 2mm de espessura) implantados no tecido subcutâneo de camundongos C57Bl/6. Posteriormente, o impacto de HMGB1 e RAGE no reparo tecidual ao redor dos discos de Ti foi analisado por meio de uso de inibidores farmacológicos de HMGB1 (GZA 200mg/Kg/dia) e RAGE (RAP, 4m/Kg/dia). O eixo HMGB1/RAGE influencia ativamente a resposta inflamatória pós implantação do biomaterial, e o bloqueio de ambas as moléculas pode afetar negativamente o reparo tecidual subcutâneo ao redor de discos de Ti em camundongos. No artigo 3, parafuso de Ti foram implantados no rebordo edentulo da maxila de camundongos C57Bl/6, tratados e não tratados com GZA e RAP; e o processo de osseointegração foi avaliado por meio de análises microscópicas e moleculares (tal como caracterizado no artigo 1). A falha da osseointegração foi observada em camundongos tratados com RAP ou GZA, os quais apresentaram alterações importantes no processo inflamatório seguidas por uma reação de corpo estranho nos perídos mais tardios. Em suma, conclui-se que HMGB1 e RAGE influenciam ativamente o processo de reparo tecidual e de osseointegração frente à implantação de dispositivos de Ti, influenciando a geração e a regulação da resposta imune inflamatória, a qual inclui a modulação da polarização de macrófagos, a migração de MSCs e a diferenciação de células ósseas para subsequente deposição óssea.

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