171 |
Efeitos da eletroestimulação transcutanea do nervo tibial posterior sobre a sintomatologia e qualidade de vida em mulheres com bexiga hiperativa / Electrical stimulation in the posterior tibial nerve effects in womens with overactivity bladder symptoms and quality of life evaluationBellette, Patricia Odila 12 December 2007 (has links)
Orientador: Paulo Cesar Rodrigues Palma, Viviane Herrmann / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-12T10:39:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Bellette_PatriciaOdila_M.pdf: 1141308 bytes, checksum: 2b1b008fc3d9ef462a5114d38968193e (MD5)
Previous issue date: 2007 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da eletroestimulação do nervo tibial posterior em mulheres com hipótese diagnóstica de Bexiga Hiperativa e suas repercussões na qualidade de vida. Sujeitos e métodos: para este ensaio clínico prospectivo, controlado e randomizado foram convidadas a participar do estudo 37 mulheres consultadas no ambulatório de uro-ginecologia do Hospital das Clínicas (HC) da UNICAMP, que cumpriram os critérios de inclusão e exclusão. Foram aleatoriamente alocadas em dois grupos. Grupo tratamento: as mulheres foram tratadas com o uso da eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior (n = 21) e Grupo placebo: as mulheres tiveram os eletrodos alocados, mas sem passagem de corrente elétrica (n = 16). No primeiro contato com a paciente foi feito o convite para participar do estudo e realizada uma avaliação fisioterapêutica, incluindo preenchimento do diário miccional de três dias e dos questionários de qualidade de vida (ICIQ, KHQ e OABq). Na aplicação da técnica utilizou-se oito sessões de eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior. Resultados: A noctúria apresentou melhora significativa no grupo tratamento (p=0,003) e uma tendência de maior melhora no grupo tratado (p=0,054). A frequência urinária diminuiu significativamente no grupo tratamento (p=0,003) e a urgência miccional diminuiu também em ambos os grupos (placebo:p=0,025 e tratamento:p=0,002). Com relação aos questionários utilizados, apenas o OABq foi responsivo, tanto no escore total (p=0,037), quanto no escore severidade (p=0,018). Conclusão: A eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior é uma ferramenta eficaz no tratamento fisioterapêutico da Bexiga Hiperativa. / Abstract: The aim of this study was to evaluate the effect of the electrical stimulation of the posterior tibial nerve on the quality of life in women with overactiv bladder syndrome. Subjects and methods: thirty seven women from to Urogynecology Division of the Hospital das Clínicas de Campinas (HC/UNICAMP) were invited to participate in a prospective randomized trial. After screening inclusion and exclusion criteria, they were randomly placed in one of two groups: Treatment group: the women were submitted to tibial posterior nerve electrical stimulation (n = 21) and Sham group: the women had electrodes placed on the tibial posterior nerve, without stimulation (n = 16). At first, the patients were invited to participate in the study and submitted to a physiotherapeutic evaluation, including fulfilling a three days diary, quality of life questionnaires (ICIQ, KHQ an OABq). The approach of the treatment was eigth sessions of electrical stimulation on the posterior tibial nerve. Results: noctury was significantly improved in the treatment group (p=0,003). The urinary frequency was significantly improved in treatment group (p=0,003) and the urgency decreased significantly in both groups (sham:p=0,025 and treatment p=0,002). Comparing the questionnaires applied only the OABq was responsive in both scores, total score (p=0,037) and severity score (p=0,018). Conclusion: The posterior tibial nerve electrical stimulation is an effective physiotherapeutic treatment in overactive bladder. / Mestrado / Mestre em Cirurgia
|
172 |
Prevalência de incontinência urinária e sua associação com multimorbidade entre mulheres com 50 anos ou mais = estudo de base populacional = Prevalence of urinary incontinence and its association with multimorbidity in women with 50 years or older : a based-population study / Prevalence of urinary incontinence and its association with multimorbidity in women with 50 years or older : a based-population studyReigota, Renata Bednar, 1982- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Adriana Orcesi Pedro, Aarão Mendes Pinto-Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T01:05:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Reigota_RenataBednar_M.pdf: 2285610 bytes, checksum: 1095196692b2d3137069933eb12771ff (MD5)
Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: Associado às mudanças no perfil etário e epidemiológico do Brasil nos últimos anos, as doenças crônicas têm assumido papel de destaque nas questões relacionadas à saúde pública. Nesse contexto, a Incontinência Urinária (IU) desempenha importante papel, em função de sua elevada prevalência, suas consequências e seu subdiagnóstico. Objetivos: Avaliar a prevalência de IU, seus fatores associados e sua associação com multimorbidade entre mulheres acima de 50 anos de idade no município de Campinas/SP. Métodos: Tratou-se de inquérito populacional incluindo 622 mulheres com idade igual ou superior a 50 anos, realizado entre 10 de maio e 31 de outubro de 2011, na cidade de Campinas, São Paulo, Brasil. As entrevistas foram realizadas por assistentes de pesquisa devidamente treinadas, em 68 setores censitários de Campinas. A variável dependente ¿ IU - foi definida como relato de perda involuntária de urina e foi categorizada em IU de Esforço (IUE), IU de Urgência (IUU) e IU Mista (IUM). As variáveis independentes foram características sociodemográficas, hábitos pessoais, comorbidades, autopercepção de saúde e capacidade funcional. Análise Estatística: A análise estatística foi realizada através do teste Qui-quadrado e da análise de regressão múltipla de Poisson com critério de seleção de variáveis backward. O nível de significância foi estabelecido em 5%. Resultados: A média etária das mulheres estudadas foi de 62 anos. A prevalência de IU entre as mulheres avaliadas foi de 52,3%, sendo mais prevalente a IUM (26,6% das entrevistadas) em comparação à IUE (12,4%) e IUU (13,2%). As variáveis que se associaram a maior prevalência de IU foram IMC ? 25 no momento da entrevista (p<0,001), presença de multimorbidade (p<0,001), uso de medicações sob prescrição médica (p=0,017), uso de anti-hipertensivos (p=0,007), uso de medicações para tratamento cardiorrespiratório (p=0,042), uso de tratamentos alternativos (p=0,031), antecedente pessoal de HAS (p<0,001) e de artrose (p=0,002). A limitação da capacidade funcional e a autopercepção negativa de saúde também foram fatores associados à IU (p<0,001 para ambas as variáveis). A regressão de Poisson mostrou que os fatores relacionados a uma maior prevalência de IU foram hipertensão arterial (RP 1.21; IC 1.01 ¿ 1.47; p=0,004), artrose (RP 1.24; IC 1.03 ¿ 1.50; p=0,022), prática de atividade física igual ou superior a 3 dias/semana (RP 1.21; IC 1.01 ¿ 1.44; p=0,039) e IMC ? 25 no momento da entrevista (RP 1.25; IC 1.04 ¿ 1.49; p=0,018). A autopercepção negativa de saúde (RP 1.23; IC 1.06 ¿ 1.44; p=0,007) e a presença de limitações nas atividades diárias (RP 1.56; IC 1.16 ¿ 2.10; p=0,004) também estiveram associadas a uma maior prevalência de IU. Conclusão: A prevalência de IU entre a população feminina após os 50 anos é alta. A IUM é a mais frequente. Os fatores associados à IU foram sobrepeso/obesidade, presença de hipertensão arterial e artrose, limitações nas atividades cotidianas e autopercepção negativa da saúde. Os resultados deste estudo apontam para a existência de fatores mutáveis que se associam à IU (como, por exemplo, sobrepeso/obesidade) e a consequente necessidade de políticas de saúde que conscientizem a população feminina e os profissionais de saúde sobre esta questão / Abstract: Introduction: Associated with changes in the age and epidemiological profile of Brazil in recent years, chronic diseases have assumed a prominent place in public health. In this context, Urinary Incontinence (UI) plays an important role, due to its high prevalence, its consequences and its underdiagnosis. Objectives: To evaluate the prevalence of IU and associated factors in women 50 years or older, living in Campinas / SP. Methods: This was a population survey including 622 women aged 50 years or older, conducted between May 10th and October 31st 2011, in the city of Campinas, São Paulo, Brazil. The interviews were conducted by research assistants specially trained in 68 census tracts of Campinas. The dependent variable - Urinary Incontinence (UI) - was defined as reported involuntary loss of urine and was categorized as Stress UI (SUI), Urgence UI (UUI) and Mixed UI (MUI). The independent variables were sociodemographic characteristics, personal habits, comorbidity, self-perception of health and functional capacity evaluation. Statistical Analysis: Chi-square test and multiple Poisson regression with backward selection criteria variables were used, the latter having been applied to evaluate the variables that were associated with UI. The level of significance was set at 5%. Results: The mean age of the women studied was 62 years old. The prevalence of UI among women was 52.3%, being MUI (26.6% of respondents) more prevalent when compared to SUI (12.4%) and UUI (13.2%). The variables that were associated with the prevalence of UI were BMI at the moment of interview (p <0.001), multimorbidity (p <0.001), use of prescribed medications (p = 0.017), use of antihypertensives (p = 0.007), use of medications for cardiorespiratory treatment (p = 0.042), use of alternative treatments (p = 0.031), personal history of hypertension (p <0.001) and osteoarthritis (p = 0.002). The presence of limitations in daily activities was also associated with UI (p <0.001), as well as the negative self-perception of health in women with UI (p <0.001). Multiple regression analysis showed that the factors related to a higher prevalence of UI were hypertension (OR 1.21, CI 1:01 to 1:47, p = 0.004), osteoarthritis (OR 1.24, CI 1:03 to 1:50, p = 0.022), frequency of physical activity ? 3 days / week (OR 1.21, CI 1:01 to 1:44, p = 0.039) and BMI ? 25 at the time of interview (OR 1.25, CI 1:04 to 1:49, p = 0.018). Likewise, were associated with a higher prevalence of UI the negative self-perception of health (PR 1:23; CI 1:06 to 1:44, p = 0.007) and the presence of limitations in daily activities (PR 1:56 CI 1:16 to 2:10, p = 0.004). Conclusion: Our findings showed that the prevalence of UI among women is high after 50 years old, with a higher prevalence of MUI. The factors associated with UI were overweight, presence of hypertension and osteoarthritis, limitations in daily activities and negative self-perception of health. Our results point to the existence of mutable factors associated with UI (eg, overweight / obesity) and the consequent need for health policies able to make female population and health professionals aware about this issue. Keywords:urinary incontinence, chronic diseases, multimorbidity, prevalence, women, menopause / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
|
173 |
Avaliação da prevalência de sintomas de incontinência urinária em adolescentes mulheres praticantes de futebol e do impacto na qualidade de vida / Evaluation of the prevalence of urinary incontinence symptoms in adolescent female soccer players and their impact on quality of lifeFiloni, Eduardo, 1977 12 April 2013 (has links)
Orientador: José Martins Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T00:57:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Filoni_Eduardo_D.pdf: 2809864 bytes, checksum: 4d1a3382abdde72be4311e3d07186c36 (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: Objetivo: Avaliar a prevalência, a confiabilidade e a severidade dos sintomas de incontinência urinária (IU) em adolescentes mulheres praticantes da modalidade esportiva de futebol e o impacto dos sintomas na qualidade de vida. Método: Trata-se de um estudo transversal, com 59 adolescentes do gênero feminino divididos em grupo de atletas: 35 adolescentes atletas amadoras da modalidade futebol, com idade entre 12 e 19 anos (15,6 ± 2,0) e o grupo controle com 24 adolescentes não praticantes de modalidade esportiva com idade entre 11 e 19 anos (14,8 ± 2,4). Como instrumentos de avaliação foram utilizados: O questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ -SF), o pad test e o questionário King?s Health Questionnaire (KHQ). Resultados: O Grupo de Atletas houve 62,8% de positividade em ambos os testes (pad test e ICIQ - SF) e no Grupo Controle a positividade foi de 25%. Estatisticamente pelo coeficiente de Kappa encontrou-se concordância mediana de 0,45 pontos entre as escalas de avaliação utilizadas e em relação a qualidade de vida (KHQ) houve um escore de 35,2 para o domínio saúde geral, 37,3 para emoções e 26,5 para sono/disposição. Conclusão: No presente estudo observou-se alta prevalência de sintomas de IU em atletas de futebol, confiabilidade moderada entre o pad test e ICIQ - SF, presença de IU leve em ambos os grupos. Os domínios Saúde Geral, Emoções e Sono/Disposição foram os que encontraram maior pontuação no grupo de atletas, considerados os de maior comprometimento na qualidade de vida / Abstract: Objective: To evaluate the prevalence, reliability and severity of symptoms of urinary incontinence (UI) in adolescent female soccer players and the impact of those symptoms on quality of life. Methods: The present work is a cross-sectional study of 59 female adolescents divided into a group of athletes, which included 35 adolescent amateur soccer players aged between 12 and 19 years (15.6 ± 2.0), and a control group, which included 24 adolescents aged 11 to 19 years (14.8 ± 2.4) who did not practice any sports. The International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF), the pad test and King's Health Questionnaire (KHQ) were used for evaluation. Results: The athletes displayed 62.8 % positivity the pad test and the ICIQ-SF, whereas the control group exhibited 25 % positivity. A medium agreement of 0.45 was found between the applied evaluation scales, as assessed with Cohen's kappa coefficient. In terms of quality of life (as assessed with the KHQ), the athletes exhibited a score of 35.2 in the General Health domain, 37.3 in the Emotions domain and 26.5 in the Sleep/Energy domain. Conclusion: In the present study, a high prevalence of UI symptoms was found in soccer athletes, with moderate reliability between the pad test and the ICIQ-SF; mild UI was found in both groups. The athletes had the highest scores on the General Health, Emotions and Sleep/Energy domains, which are considered to have the highest impact on quality of life / Doutorado / Saude da Criança e do Adolescente / Doutor em Ciências
|
174 |
Efeito da suplementação de metiltestosterona nas propriedades anisotrópicas das fibras musculares e colágenas periuretrais de ratas / Effect of supplementation of methyltestosterone on anisotropic properties of periurethral muscle and collagen fibers of ratsFeitosa, Isabel Cristina Albuquerque, 1974- 02 July 2012 (has links)
Orientadores: Cássio Luís Zanettini Riccetto, Benedicto de Campos Vidal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T00:28:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Feitosa_IsabelCristinaAlbuquerque_M.pdf: 2111462 bytes, checksum: 4056f4a3329834819c83f886cc2bfe79 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A incontinência urinária é um problema de saúde muito prevalente, afetando entre 10% a 50% das mulheres em algum momento de sua vida, causando morbidade social e redução na qualidade de vida. Nas mulheres entre 40-59 anos a incontinência urinária de esforço é mais frequente e naquelas acima de 60 anos a urge-incontinência é mais prevalente. A mudança de padrão de incontinência com o aumento da idade pode sugerir que o envelhecimento em geral e as alterações fisiológicas decorrentes deste processo possam contribuir com a sua patogênese. Há vários anos foi demonstrado que os tecidos originados do seio urogenital são sensíveis aos hormônios sexuais, principalmente o estrógeno. Recentemente, tem surgido importante interesse no uso da suplementação de andrógenos nas mulheres. Embora existam significativos interesses nas aplicações clínicas dos andrógenos em mulheres, não se sabe exatamente como se dá a atuação destes hormônios no assoalho pélvico e trato urinário inferior. Objetivo: Analisar o efeito da suplementação de metiltestosterona sobre as propriedades anisotrópicas das fibras musculares e colágenas periuretrais de ratas. Métodos: Foi realizado um estudo experimental com 30 ratas que foram divididas em dois grupos: 15 ratas submetidas a suplementação de metiltestosterona por 60 dias e 15 ratas controles. Posteriormente foi removida a bexiga, uretra e região perineal em bloco. A região periuretral foi analisada através de microscopia de polarização, com quantificação da birrefringência das fibras musculares e colágenas. Resultados: A densidade média de brilho da musculatura, no grupo controle foi de 65,3070. No grupo com suplementação de testosterona foi 84,7624, portanto com diferença estatisticamente significativa (p =0,006). Quanto às medidas da birrefringência do colágeno periuretral nos grupos controle e com suplementação de testosterona, foram obtidas com mediana de 95,9436 no controle e a mediana foi de 100,8646 no grupo com testosterona, com diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos avaliados, com p = 0,005. Conclusão: O uso de testosterona promoveu um aumento nos valores de birrefringência das fibras colágenas e musculares periuretrais de ratas submetidas a suplementação de metiltestosterona quando comparadas com o grupo controle / Abstract: Introduction: Urinary incontinence is a prevalent health problem, affecting between 10% and 50% of women at some point in their lives, causing social morbidity and reduced quality of life. Among women between 40-59 years of age, stress urinary incontinence is more frequent and in those above 60 years of age urge incontinence is more prevalent. The changing pattern of incontinence with increasing age may suggest that the aging process and the physiological changes resulting from this process may play a role in its pathogenesis. It has been shown for the last years that the tissues derived from urogenital sinus are sensitive to estrogen. Recently, there has been significant interest in the use of androgen supplementation in women. Although there is significant interest in clinical applications of androgens in women, it is not known exactly how occurs the action of these hormones in the pelvic floor and lower urinary tract. Objective: To analyze the effect of methyltestosterone supplementation on the anisotropic properties of the periurethral collagen and muscle fibers of rats. Methods: We conducted an experimental study with 30 female rats that were divided into 2 groups: 15 rats subjected to supplementation of methyltestosterone for 60 days and 15 control rats. Bladder, urethra, and perineum were removed en block after sacrifice. The periurethral region was analyzed by polarized light microscopy with quantification of the birefringence of muscle and collagen fibers. Results: The mean density of brightness of the muscles in the control group was 65.3070. In the group with testosterone supplementation was 84.7624, so the difference was statistically significant (p = 0.006). The measurements of birefringence of periurethral collagen fibers in control and testosterone groups were obtained with a median of 95.9436 in control and 100.8646 in the testosterone group, with statistically significant difference between them, with p = 0.005. Conclusion: The use of testosterone promoted an increase in the values of birefringence of periurethral collagen fibers and muscle tissue of rats submitted to methyltestosterone supplementation when compared with the control group / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências
|
175 |
Qualidade de vida e incontinência urinária e fecal: o adolescente em focoRibeiro de Oliveira, Carina 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo6590_1.pdf: 4689974 bytes, checksum: 60df8508cb5a4c82b137ee4b188152c5 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2011 / A incontinência urinária e fecal representa importante situação de saúde que afeta diretamente a qualidade de vida dos adolescentes que as possui. As principais motivações para a escolha do tema desta pesquisa foram: o limitado número de profissionais Estomaterapeutas interessados em atuar na área de incontinência; a escassez de estudos acerca do tema; a reduzida oferta de serviços em saúde especializados, interdisciplinares e voltados ao atendimento de pacientes portadores de incontinências; a precariedade comumente encontrada nesses serviços e que, de um modo geral, não possuem estrutura física adequada, recursos humanos e fomentos suficientes para alicerçar a assistência à saúde desse público. A partir disso sucedeu-se a delimitação do problema e a realização desta pesquisa que está estruturada em duas partes. A primeira consta do artigo Qualidade de vida de adolescentes incontinentes: revisão integrativa da literatura , realizada a partir das bases de dados LILACS, MEDLINE e Cochrane, no período de janeiro de 2001 a março de 2011. Foram utilizados para busca os descritores qualidade de vida, adolescente, criança, estomia e enema, e as palavras MACE (Malone antegrade continence enema), Malone, bexiga e incontinência, cuja seleção da amostra foi composta por oito artigos. Os resultados demonstraram que as pesquisas com adolescentes incontinentes ainda são incipientes e heterogêneas, sendo pouco comuns os estudos que abranjam exclusivamente este público. A segunda parte corresponde ao artigo original Qualidade de vida de adolescentes submetidos à ampliação vesical e à cirurgia de Malone que objetivou descrever a qualidade de vida de adolescentes incontinentes submetidos a estas cirurgias. O estudo descritivo com abordagem quantitativa foi realizado no ambulatório de cirurgia e urologia pediátrica do Hospital Infantil Maria Lucinda, e investigou os adolescentes de 10 a 18 anos com incontinência urinária e/ou fecal, submetidos à ampliação vesical e à cirurgia de Malone, concomitantemente ou não, totalizando 35 participantes. Os dados foram coletados através de entrevista presencial após consentimento do adolescente e de seu responsável, e foram utilizados dois instrumentos: o questionário estruturado sociodemográfico e o questionário genérico autoadministrado de qualidade de vida, o Pediatrics Quality of Life InventotyTM Version 4.0 (PedsQLTM). O banco de dados foi criado no programa EPI-INFO 6.04, bem como as análises estatísticas que foram expressas pelas médias dos escores das dimensões física e psicossocial e escore total. Os resultados mostraram que a qualidade de vida relacionada à saúde dos adolescentes incontinentes, de um modo geral foi positiva e demonstrou que a ampliação vesical e a cirurgia de Malone contribuem para minimizar os efeitos negativos da incontinência urinária e fecal sobre as dimensões física e psicossocial
|
176 |
Contração muscular do assoalho pélvico e incontinência urinária em primíparas após o parto vaginal espontâneo e fórcipe = Pelvic floor muscle contraction and urinary incontinence in primiparas with spontaneous and forceps delivery / Pelvic floor muscle contraction and urinary incontinence in primiparas with spontaneous and forceps deliveryAiello, Nathália Andreatti, 1984- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Eliana Martorano Amaral / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T09:22:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Aiello_NathaliaAndreatti_M.pdf: 2711143 bytes, checksum: f003f162bdbfd33d275bd6287b804dc1 (MD5)
Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivo: Avaliar a influência do parto vaginal espontâneo ou instrumental por fórcipe na contração muscular do assoalho pélvico de primíparas e na incontinência urinária (IU). Métodos: Estudo de coorte prospectivo, realizado no Hospital Universitário da Faculdade de Medicina de Jundiaí (HU-FMJ). Foram selecionadas 133 primíparas, no puerpério imediato, com idade entre 18-35 anos, que tiveram parto vaginal com episiotomia espontâneo ou instrumental por fórcipe. A contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) foi avaliada 40-55 dias após o parto, por meio de eletromiografia de superfície - EMGs (avaliando-se tônus de base ¿ TB, contração voluntária máxima - CVM e contração sustentada média - CSM) e por graduação de força segundo Escala de Oxford Modificada (graus 0-5). Avaliou-se a presença de IU durante a gestação e puerpério, utilizando o Internacional Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). Os métodos estatísticos utilizados foram teste de Qui-Quadrado (X2) ou exato de Fisher para comparar proporções e teste Mann Whitney para comparar médias. Resultados: A média de idade foi de 22,3 anos (±4,2), o IMC gestacional foi de 27,6 Kg/m2 (±5,1). Apenas 44 mulheres realizaram avaliação puerperal, sendo uma descontinuada, 72,1% submetidas ao parto vaginal (PV) e 27,9% ao parto fórcipe (PF). A ocorrência de laceração perineal foi mais frequente no grupo PF (33,3%) do que no grupo PV (3,2%), mas as complicações devidas à episiotomia foram relatadas em apenas 7,0% dos casos, todos no grupo PV. A prevalência de IU foi de 37,6% durante a gestação e 39,5% no puerpério, sendo 32,3% do grupo PV e 58,3% do grupo PF. Houve mais IU desencadeada no puerpério no grupo PF [RR=3,10 (IC=95% 1,16-8,28); p=0,0468]. O sintoma urinário predominantemente referido no puerpério em ambos os grupos foi a urgeincontinência (29,5%), e a média do escore ICIQ foi 2,3 (±3,8) para o grupo PV e 4,2 (±3,9) para o grupo PF, não havendo diferença significativa entre os grupos. Apresentaram grau reduzido de força muscular 66,7% das puérperas do grupo PF e 27,6% do grupo PV. Os valores médios encontrados para TB, CVM e CSM do grupo PV foram 4,6?V, 23,2?V e 16,8?V e do grupo PF 3,4?V, 14,2?V e 10,7?V, respectivamente, havendo diferença significativa para TB e CVM. Conclusão: Entre as mulheres do estudo em questão observou-se associação do parto fórcipe com a diminuição da função dos MAP 40-55 dias após o parto na graduação de força por palpação e parâmetros eletromiográficos de TB e CVM, sem associação com IU / Abstract: Objective: To evaluate the influence of the spontaneous or instrumental vaginal delivery by forceps in the muscular contraction of the pelvic floor of primiparas and urinary incontinence (UI). Methods: Prospective cohort study, carried out in the University Hospital of the Faculty of Medicine of Jundiaí (HU-FMJ). 133 primiparas in the immediate puerperium, aged between 18-35, that have had vaginal delivery with spontaneous or instrumental episiotomy by forceps were selected. The contraction of the pelvic floor muscles (PFM) was evaluated 40-55 days after delivery, by means of surface electromyography - EMGs (evaluating tonus of basis - TB, maximum voluntary contraction - MVC and average of sustained contraction - ASC) and by muscle strenght graduation according to the Modified Scale of Oxford (degrees 0-5). The presence of UI during pregnancy and puerperium was evaluated according to the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). The statistical methods used were the Qui-Square test (X2) or the accurate Fisher indicator to compare ratio and the Mann Whitney test to compare averages. Results: The average age was 22,3 years old (±4,2), gestacional BMI was 27,6 Kg/m2 (±5,1). Only 44 women returned for the puerperal evaluation and one volunteer was discontinued, 72.1% gave birth via spontaneous vaginal delivery (VD) and 27.9% via instrumental vaginal delivery (FD). The occurrence of perineal laceration was more frequent in the FD group (33.3%) than in the VD group (3.2%), but complications due to episiotomy were reported in only 7.0% of the cases, all in the VD group. There were more UI triggered puerperium in the group PF [RR=3,10 (CI=95% 1,16-8,28); p=0,0468]. The prevalence of UI was of 37,6% during pregnancy and 39.5% in the puerperium, where 32,3% of the VD group and 58,3% in the FD group. The urinary symptom predominantly related in the puerperium in both groups was the urge incontinence (29.5%), and the average of the ICIQ score was 2,3 (±3,8) for the VD group and 4,2 (±3,9) for the FD group, without significant differences between the groups. Showed reduced degree of muscular strength 66,7% of the puerperal in the FD group and 27.6% of the VD group. The found average values for TB, MVC and SVC in the VD group was 4,6 ?V, 23,2?V and 16,8?V and in the FD group was 3,4 ?V, 14,2?V and 10,7?V, respectively, with significant difference for TB and MVC. Conclusion: Among the women of the study concerned noted an association of forceps delivery and the reduction of the function of MAP was observed 40-55 days after delivery in the graduation of muscle strenght for palpation and electromyographic parameters of TB and MVC, not associated with UI / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
|
177 |
Avaliação ultrassonográfica do diâmetro uretral pós-parto e sua correlação com fatores gestacionais e incontinência urinária em seis meses após o nascimentoPicoloto, Ana Selma Bertelli January 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU) é uma condição multifatorial, sendo que, para muitas mulheres, a gestação, o trabalho de parto e o parto constituem os eventos-sentinela para o seu aparecimento. A ultrassonografia transperineal (translabial) tem sido utilizada para avaliação das alterações anatômicas que ocorrem após o parto, sendo possível correlacionar seus resultados com os sintomas de IU. Delineamos um estudo para comparar o valor do diâmetro uretral de mulheres após o parto vaginal e após a cesariana eletiva, correlacionando estas medidas com fatores ligados à gestação e ao nascimento, e com a presença de IU no período de seis meses após o nascimento. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, composto por 205 pacientes. Foi realizada ultrassonografia transperineal para medida do diâmetro uretral, a nível do colo vesical e da uretra média, após o nascimento, e foram obtidas informações sobre a gestação e o parto, utilizando-se uma ficha específica para a coleta de dados. Seis meses após o nascimento, avaliamos a presença de IU nas pacientes, e quantificou-se a perda utrinária através do questionário ICIQ-SF (International Consultation on Incontinence – Short Form) (Tamanini, Dambros et al. 2004). RESULTADOS: Das 151 pacientes, 73 tiveram parto vaginal (grupo 1), e 78, cesariana eletiva (grupo 2). Houve diferença estatisticamente significativa na medida do diâmetro uretral no colo vesical após o parto, a qual foi menor no grupo 2 (p< 0,0001). Não houve diferença significativa na medida do diâmetro na uretra média entre os grupos (p=0,505). A medida do diâmetro uretral na uretra média apresentou correlação inversa com a presença IU em seis meses de seguimento (rs=0,219; p=0,014). Houve correlação positiva entre a presença de incontinência urinária durante a gestação e em seis meses após o nascimento (p=0,016). CONCLUSÕES: Uma diferença na medida ultrassonográfica do diâmetro uretral no colo vesical foi observada entre os grupos. Houve correlação inversa entre a medida do diâmetro uretral na uretra média e a presença de IU após seis meses de acompanhamento. / BACKGROUND: Urinary incontinence (UI) is a multifactorial condition, and for most women, pregnancy, labor and delivery are the main factors that contribute to its appearance. Transperineal ultrasound has been used to evaluate anatomic damages due to vaginal delivery, and these findings can be correlated to postpartum UI symptoms. We outlined a study to compare the measure of the urethral diameter in women who had a vaginal delivery or elective cesarean section and correlate this measure with pregnancy and labor linked factors, as well as with the presence of UI six months after birth. METHODS: A cross-sectional study was outlined, and 205 patients were recruited. Transperineal ultrasound was performed to measure the urethral diameter, both at mid urethra and at vesical bladder level, immediately after delivery, and data regarding pregnancy and labor were obtained. Six months after birth, patients evaluate the presence of UI, symptom through the ICIQ-SF (International Consultation on Incontinence – Short Form) questionnaire RESULTS: Of the 151 patients studied, 73 had a vaginal delivery (group 1) and 78, elective cesarean section (group 2). We found a significant difference between groups in urethral diameter al bladder neck level, which was smaller for the group 2 (p< 0,0001). We didn’t find any significant difference between groups in urethral diameter at the level of mid urethra (p=0,505). The urethral diameter at the level of mid urethra showed an inverse correlation with presence of urinary incontinence at six-month analysis (rs=0,219; p=0.014) and a positive correlation between UI during pregnancy and at six months after delivery (rs=0,214; p=0.016) was observed. CONCLUSIONS: A difference in the urethral diameter at the level of the bladder neck was observed between groups. We found an inverse correlation between urethral diameter at the level of the mid urethra and the presence of UI at six months after delivery.
|
178 |
Avaliação do impacto do tratamento da incontinência urinária oculta na correção de prolapso genital estádio 3 e 4: revisão sistemática e metanálise / Evaluation of the impact of treating occult urinary incontinence concomitantly with correction of grade 3 and 4 prolapses: systematic review and metanalysisLocali, Priscila Katsumi Matsuoka 12 July 2016 (has links)
Mulheres com prolapso genital estádio 3 e 4 são consideradas de risco para desenvolver incontinência urinária de esforço após a correção cirúrgica do prolapso. A provável explicação para estas pacientes manterem-se, subjetivamente, continentes seria porque o prolapso poderia gerar um acotovelamento na uretra ou compressão da mesma. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto de procedimentos anti-incontinência durante a correção cirúrgica de prolapso genital estádio 3 e 4 em mulheres sem sintomas de incontinência urinária de esforço. Método: Realizou-se revisão sistemática com ensaios clínicos. A casuística incluiu mulheres com prolapso genital estádio 3 e 4 sem sintomas clínicos de incontinência urinária de esforço. O desfecho primário foi a presença de incontinência urinária ou necessidade de tratamento para incontinência urinária. Os resultados serão apresentados com o risco relativo, com 95% de intervalo de confiança. Resultados: Inicialmente, 5618 estudos foram identificados com a estratégia de busca, mas apenas oito preencheram os critérios de inclusão. Realizou-se metanálise com as variáveis em comum dos estudos que tivessem mesma escala de quantificação. Observou-se que realizar qualquer procedimento anti-incontinência no mesmo momento do tratamento cirúrgico do prolapso não reduziu a incidência de incontinência urinária no pós-operatório (RR 0.61; 95%CI 0.34-1.10]). Todavia, quando os procedimentos são analisados separadamente, encontraram-se resultados distintos. O subgrupo de pacientes submetidas ao sling retropúbico foi o único que diminuiu a incidência de IUE (RR 0.09; 95%CI 0.02-0.36). Conclusão: O tratamento profilático em mulheres com prolapso genital estádio 3 e 4 com sling retropúbico reduziu a incidência de IUE / Women with high-grade pelvic organ prolapse (POP) are considered at risk of developing postoperative stress urinary incontinence (SUI) once the prolapse has been repaired The probable explanation for the patients to remain subjectively continent, is that POP can affect the urethra by urethral kinking or compression. Our objective was to evaluate the impact of anti-incontinence procedures during surgical POP correction stage 3 and 4 in women with no symptoms for stress urinary incontinence. Methods: A systematic review of randomized trials was performed. The subjects were women with severe POP and no symptoms of SUI. The primary outcomes were UI or treatment for this condition after the surgical procedure. The results were presented as relative risk (RR), with 95% confidence interval (95%CI). Results: Initially, 5618 studies were identified by the search strategy, but only eight trials met the inclusion criteria. We performed a meta-analysis with common variables of studies and with the same scale of quantification. We found that performing an anti-incontinence procedure at the same time of prolapse repair did not reduce the incidence of (SUI) post-operatively (RR 0.61; 95%CI 0.34-1.10]). However, when the types of anti-incontinence procedure were analyzed separately, we found different results. The subgroup of patients who underwent a retropubic sling surgery was the only one that benefited from the antiincontinence procedure, with a decrease in the incidence of SUI (RR 0.09; 95%CI 0.02- 0.36). Conclusions: A prophylactic treatment of women with severe POP using retropubic sling reduced the risk of SUI
|
179 |
Avaliação do impacto do tratamento da incontinência urinária oculta na correção de prolapso genital estádio 3 e 4: revisão sistemática e metanálise / Evaluation of the impact of treating occult urinary incontinence concomitantly with correction of grade 3 and 4 prolapses: systematic review and metanalysisPriscila Katsumi Matsuoka Locali 12 July 2016 (has links)
Mulheres com prolapso genital estádio 3 e 4 são consideradas de risco para desenvolver incontinência urinária de esforço após a correção cirúrgica do prolapso. A provável explicação para estas pacientes manterem-se, subjetivamente, continentes seria porque o prolapso poderia gerar um acotovelamento na uretra ou compressão da mesma. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto de procedimentos anti-incontinência durante a correção cirúrgica de prolapso genital estádio 3 e 4 em mulheres sem sintomas de incontinência urinária de esforço. Método: Realizou-se revisão sistemática com ensaios clínicos. A casuística incluiu mulheres com prolapso genital estádio 3 e 4 sem sintomas clínicos de incontinência urinária de esforço. O desfecho primário foi a presença de incontinência urinária ou necessidade de tratamento para incontinência urinária. Os resultados serão apresentados com o risco relativo, com 95% de intervalo de confiança. Resultados: Inicialmente, 5618 estudos foram identificados com a estratégia de busca, mas apenas oito preencheram os critérios de inclusão. Realizou-se metanálise com as variáveis em comum dos estudos que tivessem mesma escala de quantificação. Observou-se que realizar qualquer procedimento anti-incontinência no mesmo momento do tratamento cirúrgico do prolapso não reduziu a incidência de incontinência urinária no pós-operatório (RR 0.61; 95%CI 0.34-1.10]). Todavia, quando os procedimentos são analisados separadamente, encontraram-se resultados distintos. O subgrupo de pacientes submetidas ao sling retropúbico foi o único que diminuiu a incidência de IUE (RR 0.09; 95%CI 0.02-0.36). Conclusão: O tratamento profilático em mulheres com prolapso genital estádio 3 e 4 com sling retropúbico reduziu a incidência de IUE / Women with high-grade pelvic organ prolapse (POP) are considered at risk of developing postoperative stress urinary incontinence (SUI) once the prolapse has been repaired The probable explanation for the patients to remain subjectively continent, is that POP can affect the urethra by urethral kinking or compression. Our objective was to evaluate the impact of anti-incontinence procedures during surgical POP correction stage 3 and 4 in women with no symptoms for stress urinary incontinence. Methods: A systematic review of randomized trials was performed. The subjects were women with severe POP and no symptoms of SUI. The primary outcomes were UI or treatment for this condition after the surgical procedure. The results were presented as relative risk (RR), with 95% confidence interval (95%CI). Results: Initially, 5618 studies were identified by the search strategy, but only eight trials met the inclusion criteria. We performed a meta-analysis with common variables of studies and with the same scale of quantification. We found that performing an anti-incontinence procedure at the same time of prolapse repair did not reduce the incidence of (SUI) post-operatively (RR 0.61; 95%CI 0.34-1.10]). However, when the types of anti-incontinence procedure were analyzed separately, we found different results. The subgroup of patients who underwent a retropubic sling surgery was the only one that benefited from the antiincontinence procedure, with a decrease in the incidence of SUI (RR 0.09; 95%CI 0.02- 0.36). Conclusions: A prophylactic treatment of women with severe POP using retropubic sling reduced the risk of SUI
|
180 |
Avaliação da função muscular do assoalho pélvico, incontinência urinária e função sexual em mulheres na pós-menopausa / Assessment of pelvic floor muscle function, urinary incontinence and sexual function in postmenopausal womenFranco, Maíra de Menezes 03 July 2012 (has links)
A pós-menopausa inicia-se um ano após o último ciclo menstrual. A redução dos níveis de estrogênio circulante leva a alterações no aparelho genital como atrofia do epitélio do intróito vaginal e vulvar, que podem favorecer o aparecimento de incontinência urinária (IU) e disfunção sexual. O presente estudo teve como objetivo avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico (MAP), os relatos de perda urinária e função sexual entre mulheres na pósmenopausa. Trata-se de um estudo clínico transversal que incluiu 76 mulheres na pósmenopausa. O protocolo de avaliação dos MAP incluiu a palpação vaginal utilizando a escala de Oxford modificada, e a perineometria com PeritronTM (Neen HeathCare, East Dereham, Norfolk, UK). Os relatos de incontinência urinária e a função sexual foram avaliados utilizando-se respectivamente o \"International Consultation on Incontinence QuestionnaireShort Form\" (ICIQ-SF) e o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). Para as variáveis categóricas foi proposto o teste exato de Fisher. Para as correlações entre as variáveis contínuas, foi proposto o coeficiente de correlação de Spearman (?), Para a correlação da avaliação da função dos MAP e da severidade com as variáveis contínuas, foi calculado o coeficiente de correlação de Kendall. Para associação da avaliação da função dos MAP e IU e avaliação da função dos MAP e a disfunção sexual foi utilizado Teste Qui-quadrado e Regressão logística simples. Das 76 mulheres avaliadas, 34 (45%) apresentavam IU, 54 (71%), tinham vida sexual ativa. A função dos músculos do assoalho pélvico de 51% das mulheres foi classificada como grau 1 e 2 segundo a escala de Oxford modificada. A média do pico de perineometria foi de 34,73 cmH2O.. Apresentaram disfunção sexual segundo o IFSF, 39 (72%) mulheres. As mulheres incontinentes tiveram escores mais baixos segundo a escala de Oxford modificada, sendo que 58% delas foram classificadas com grau 1 ou 2, comparado a 45% das mulheres continentes (p=0,18). Não houve diferença significativa na média do pico de perineometria entre as mulheres incontinentes (31,92 cmH2O) quando comparado com as continentes (37,18 cmH2O) (p=0,41). Verificou-se uma alta ocorrência de incontinência urinária e disfunção sexual entre as mulheres avaliadas, além disso a função dos MAP da maior parte delas foi deficiente / The post-menopause begins one year after the last menstrual cycle. The reduced levels of circulating estrogen leads to changes in the genital epithelium and atrophy of the vaginal opening and vulva, which may favor the onset of urinary incontinence (UI) and sexual dysfunction. The present study aimed to evaluate the function of the pelvic floor muscles, reports of urinary incontinence and sexual function in women after menopause. This is a cross-sectional clinical study included 76 postmenopausal women. The protocol for the evaluation of pelvic floor muscles included vaginal palpation using the modified Oxford scale, and with perineometry PeritronTM (Neen HealthCare, East Dereham, Norfolk, UK). The reports of urinary incontinence and sexual function were assessed using respectively the \"International Consultation on Incontinence Questionnaire-Short Form\" (ICIQ-SF) and the Female Sexual Function Index (IFSF). For categorical variables was proposed Fisher\'s exact test. For correlations between continuous variables, we proposed the Spearman correlation coefficient (?), for the evaluation of the correlation function of the PFM and the severity with continuous variables, we calculated the correlation coefficient of Kendall. To evaluate the association of PFM and function of the UI and evaluation of the role of PFM and sexual dysfunction was used chi-square and logistic regression simple. Of the 76 women evaluated, 34 (45%) had urinary incontinence, 54 (71%) were sexually active. The function of the pelvic floor muscles for 51% of women were classified as grade 1 and 2 according to the modified Oxford scale. The mean peak perineometry cmH2O was 34.73. Reported sexual dysfunction according to IFSF, 39 (72%) women. Incontinent women had lower scores according to the modified Oxford scale, in which 58% were classified as grade 1 or 2, compared to 45% of continent women (p = 0.18). There was no significant difference in mean peak perineometry between the incontinent women (31.92 cm H2O) compared to the continents (37.18 cmH2O) (p = 0.41). There was a high incidence of UI and sexual dysfunction among women evaluated in addition to pelvic floor muscle function of most of them were deficient.
|
Page generated in 0.0262 seconds