Spelling suggestions: "subject:"fumagem por ressonância magnética"" "subject:"aimagem por ressonância magnética""
111 |
Determinação do contorno pulmonar orientado em sequências temporais de imagens de RM pela transformada de Hough. / Oriented lung contour determination for temporal MRI sequences using hough transform.José Miguel Manzanares Chirinos 13 November 2015 (has links)
O estudo do movimento pulmonar é assunto de grande interesse na área médica. A observação direta do mesmo é inviável, uma vez que o pulmão colapsa quando a caixa torácica é aberta. Dentre os meios de observação indireta, escolheu-se o imageamento por ressonância magnética em respiração livre e sem uso de nenhum gás para melhorar o contraste ou qualquer informação de sincronismo. Esta escolha propõe diversos desafios, como: a superar a alta variação na qualidade das imagens, que é baixa, em geral, e a suscetibilidade a artefatos, entre outras limitações a serem superadas. Imagens de Tomografia Computadorizada apresentam melhor qualidade e menor tempo de aquisição, mas expõem o paciente a níveis consideráveis de radiação ionizante. É apresentada uma metodologia para segmentação do pulmão, produzindo um conjunto de pontos coordenados. Isto é feito através do processamento temporal da sequência de imagens de RM. Este processamento consiste nas seguintes etapas: geração de imagens temporais (2DSTI), transformada de Hough modificada, algoritmo de contornos ativos e geração de silhueta. A partir de um dado ponto, denominado centro de rotação, são geradas diversas imagens temporais com orientações variadas. É proposta uma formulação modificada da transformada de Hough para determinar curvas parametrizadas que sejam síncronas ao movimento diafragmático, chamados movimentos respiratórios. Também são utilizadas máscaras para delimitar o domínio de aplicação da transformada de Hough. São obtidos movimentos respiratórios que são suavizados pelo algoritmo de contornos ativos e, assim, permitem a geração de contornos para cada quadro pertencente a sequência e, portanto, de uma silhueta do pulmão para cada sequência. / Lung movement visualization is of great interest in medicine. Direct observation of the lung movement is not practicable, as it collapses if the thoracic cage is opened. Among indirect observation means, we choose magnetic resonance imaging, acquired on free breathing, without the use of any triggering information and any special gas to enhance the contrast. This choice leads us to overcome the high variation on MR images\' quality, which is, generally, low, and, also, artifact susceptibility, among other limitations. Computed Tomography images have better quality and a shorter acquisition time, but they expose the subject to considerably high levels of radiation. A Lung segmentation methodology is presented and it produces a connected set of points. That is achieved through MRI sequences temporal processing and it consists of the following stages: masks generation, 2-dimensional space-time images (2DSTI), modified Hough transform, an active contours algorithm and silhouette generation. Using a given point, which will be called parameter point, various temporal images with varied orientation will be generated. A modified Hough transform is applied to extract parameterized curves, that are synchronous to diaphragmatic movement, which will be called respiratory movements. Also, masks will be used in order to delimit the modified Hough transform application domain. An active contours algorithm will smoothen the obtained respiratory movements, so they will allow the generation of a contour for each frame on the image sequence and, therefore, a lung silhouette for a given sequence.
|
112 |
Gêmeos monozigóticos discordantes para transtorno de identidade de gênero : um estudo da espessura cortical e de morfometria baseada em voxels através de imagens de ressonância magnética estruturalPicon, Felipe Almeida January 2012 (has links)
O transtorno de identidade de gênero (TIG) carateriza-se pela persistente convicção de pertencer ao sexo oposto. Apesar das diferentes abordagens metodológicas e de inúmeros estudos, sua etiologia ainda permanece desconhecida. Sabe-se da influência de fatores ambientais, hormonais, genéticos e de alterações neuroanatômicas. A literatura em neuroimagem ainda é extremamente restrita, e estudos com foco em espessura cortical inexistem. Achados neuroanatômicos de morfometria baseada em voxels com maior volume de massa cinzenta já foram relatados em regiões ligadas ao circuito neural da senso-percepção. Hipotetizamos que diferenças de espessura cortical estariam localizadas nas regiões desse circuito. Estudamos um par de gêmeos monozigóticos masculinos discordantes para TIG (masculino-para-feminino) aplicando VBM e SBM (FreeSurfer). Evidenciamos maior volume de substância cinzenta e maior espessura cortical na junção tempo-parietal direita, córtex frontal inferior direito e córtex da insula direito no gêmeo TIG-MTF em relação ao seu irmão. O presente estudo agrega o achado de espessura cortical na caracterização das alterações neuroanatômicas do TIG. / Gender Identity Disorder (GID) is characterized by the persistent conviction of belonging to the opposite sex. Despite all the different technical approaches and the several studies performed, its etiology still remains unknown. There is knowledge about the influence of environmental hormonal, genetic and neuroanatomic factors involved. The literature about GID neuroimaging is extremely restrict and there are no studies focusing on cortical thickness. The neuroanatomical findings from Voxel-Based Morphometry (VBM) have reported regions within the sense-perception network with increased grey matter volume. We hypothesized that differences of cortical thickness would be found in the cortical areas of this network. Thus we studied a male monozigotic twin pair discordant for GID (male-to-female) using VBM and SBM (FreeSurfer). We found increased grey matter volume and thicker cortex in the right temporo-parietal junction, right inferior frontal cortex and right insular cortex in the affected twin in comparison to his brother. The present study adds the findings on cortical thickness to the characterization of the neuroanatomic alterations in Gender Identity Disorder.
|
113 |
Avaliação das alterações estruturais talâmicas em pacientes com epilepsia do lobo temporal com esclerose hipocampal e suas possíveis associações com déficits de linguagem e a presença de sintomas depressivosMoita, Luanna 13 May 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-05-12T14:04:01Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Tese Luanna Moita (FINALIZADA - 20.12.15).pdf: 1634240 bytes, checksum: de4b50a363a37fcf6b9c2c50e49d910d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-12T14:04:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Tese Luanna Moita (FINALIZADA - 20.12.15).pdf: 1634240 bytes, checksum: de4b50a363a37fcf6b9c2c50e49d910d (MD5)
Previous issue date: 2015-05-13 / CAPEs / Introdução: A epilepsia do lobo temporal medial (ELTM) é o tipo de epilepsia mais comum e refratária. Apesar do nome, esta doença não está limitada ao lobo temporal, podendo também afetar o tálamo e interferir em funções cognitivas, como a linguagem. Essas implicações podem estar associadas a presença de sintomas depressivos. Objetivo: Avaliar, através de ressonância magnética quantitativa alterações estruturais do tálamo e as relacionar com variáveis clínicas, com o desempenho na linguagem e com a presença de sintomas depressivos. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo retrospectivo, transversal e analítico por amostra de conveniência. Os dados foram obtidos a partir de um grupo de pacientes atendidos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, no período de novembro de 2008 a 2011. A casuística foi composta por 63 pacientes (37 com lesão à direita), sendo 34 (53,96%) indivíduos do sexo feminino e 29 (46,04%) do sexo masculino, com média de idade de 41 anos (±10,14). O grupo controle foi composto por 91 indivíduos saudáveis sendo 41 (45,05%) do sexo feminino e 50 (54,95%) do sexo masculino, com média de idade de 41 anos (±17,33). Para as análises foram utilizadas medidas quantitativas de ressonância magnética do tálamo (volume, taxa de transferência da magnetização e relaxometria), dados clínicos (frequência de crise, tempo de doença e presença de sintomas depressivos), nível de escolaridade e avaliação da linguagem pelo teste de FAS e TNB. Resultados: Foi encontrado menor volume do tálamo no grupo ELTM Ipsilateral em relação ao Contralateral. Em relação aos controles, houve diferença significativa do volume do tálamo epiléptico no gênero masculino. Houve uma tendência de menor volume do tálamo com maior o tempo de doença. Já a frequência da crise não interferiu nas análises de volume dos pacientes com ELT-EH. A Transferência de Magnetização foi menor nos grupos de pacientes com ELTM Ipsilateral e Contralateral Esquerdos em relação ao Controle Esquerdo. A relaxometria foi maior no tálamo contralateral do paciente em relação ao controle. Não houve correlação da relaxometria com o tempo de doença e a frequência de crise. A doença parece interferir na capacidade de resposta ao teste FAS, visto que 94,6% dos doentes apresentam escores abaixo do esperado, o mesmo não foi observado no teste de TNB. Foi encontrado correlação dos sintomas depressivos com a relaxometria. O tálamo Ipsilateral do grupo com sintomas depressivos apresentou maior tempo de relaxometria que grupo ELTM Ipsilateral sem sintomas depressivos. Conclusão: A epilepsia do lobo temporal altera o volume e a integridade do tálamo, sendo os sintomas depressivos um fator agravante, e tal alteração parece influenciar negativamente na função da linguagem. / Introduction: Epilepsy medial temporal lobe (TLE) is the most common type of epilepsy and refractory epilepsy. Despite its name, this disease is not limited to the temporal lobe, and may also affect the thalamus and interfere with cognitive functions such as language. These implications may be associated with depressive symptoms. Objective: To evaluate, using quantitative magnetic resonance imaging of the thalamus structural changes and relate to clinical variables with performance in language and with the presence of depressive symptoms. Methodology: This is a study of retrospective type, cross-sectional analytical sample by convenience. Data were obtained from a group of patients treated at the Hospital of Ribeirão Preto, University of São Paulo, from November 2008 to 2011. The sample consisted of 63 patients (37 with injury to the right) and 34 (53.96%) females and 29 (46.04%) were male, with a mean age of 41 years (± 10.14). The control group had consisted of 91 healthy individuals and 41 (45.05%) and the 50 females (54.95%) were male, with a mean age of 41 years (± 17.33). For the analysis we used quantitative measures of magnetic resonance imaging of the thalamus (volume, throughput magnetization and relaxometry), clinical data (crisis frequency, duration of disease and presence of depressive symptoms), educational attainment and language evaluation by test FAS and TNB. Results: It was found smaller volume of the thalamus in MTLE Ipsilateral group compared to the contralateral. Regarding the controls, a significant difference from epileptic thalamic volume in males. There was a trend of lower volume of the thalamus with greater disease duration. Since the frequency of the crisis did not affect the volume of analyzes of patients with TLE-EH. The magnetization transfer was lower in groups of patients with MTLE ipsilateral and contralateral Left against the Left Control. The relaxometry was greater in the contralateral thalamus the patient compared to the control. There was no correlation of relaxometry with disease duration and frequency of crisis. The disease appears to interfere with responsiveness to FAS test, since 94.6% of patients have scores lower than expected, it was not observed in TNB test. It was found correlation of depressive symptoms with relaxometry. The ipsilateral thalamus the group with depressive symptoms had a higher time relaxometry that group MTLE Ipsilateral without depressive symptoms. Conclusion: The temporal lobe epilepsy changes the structure of the thalamus, and depressive symptoms an aggravating factor, and this change seems to influence the function of language.
|
114 |
Conectividade estrutural e rede de modo padrão em surdos profundos / Structural brain connectivity and default mode network in profound deafnessKarolyne Dell Ducas 10 May 2018 (has links)
A perda auditiva consiste na perda, parcial ou total, da capacidade de ouvir determinados sons e compreensão de palavras. De acordo com o Censo Demográco do ano de 2000, o Brasil apresenta aproximadamente 5.700.000 de indivíduos com surdez, sendo deste total aproximadamente 2 milhões de indivíduos possuidores de perda auditiva severa e profunda. Atualmente diversos estudos têm sido realizados a m de vericar a plasticidade neural e o processo de linguagem em indivíduos surdos, entretanto pouco se conhece acerca do funcionamento do cérebro em repouso, e.g. a rede de modo padrão. O objetivo deste estudo é observar e analisar como se manifesta a organização neuronal, tanto funcional quanto estrutural, em surdos, no estado de repouso. Foram utilizadas imagens fMRI, para a obtenção de dados a respeito do funcionamento cerebral em seu estado de repouso basal, e imagens DTI, a m de se determinar as conexões neuronais. Os dados dos mapas de conectividade funcional e estrutural foram comparados com os achados denidos para sujeitos ouvintes. Nossos achados ilustram que o indivíduo surdo têm maior suporte para a atenção dirigida à tomada de decisão, monitoramento ambiental baseado nos movimentos de objetos e também no controle motor e visual. Podemos armar que a privação auditiva não oferece barreiras intransponíveis para o convívio familiar ou social, sendo o indivíduo surdo tão produtivo e capaz quanto qualquer outro, desde que a abordagem linguística seja condizente com suas capacidades sensoriais. / Hearing loss consists of partial or total loss of the ability to hear certain sounds and comprehension of words. According to the Brazilian Demographic Census of the year 2000, there are approximately 5,700,000 deaf individuals, of which approximately 2 million of them have severe and profound hearing loss. Several studies have now been carried out to verify neural plasticity and the language process in deaf individuals, however little is known about the brain functioning at rest, e.g. the network in standard mode. The objective of this study is to observe and analyze how neuronal organization, both in terms of functional and structural brain networks, is manifested in deaf individuals at resting state. We used fMRI images to obtain data on brain functioning in its basal state of rest and DTI images in order to determine neural connections. The data from the functional and structural connectivity maps were compared with the dened ndings for hearing subjects. Our ndings illustrate that the deaf individual has greater support for attention directed to decision making, environmental monitoring based on movement of objects and also on motor and visual control. We can arm that hearing deprivation does not oer impossible barriers to family or social life, being the deaf individual as productive and capable as any other, since the linguistic approach is consistent with their sensorial capacities.
|
115 |
Associação entre o episódio depressivo maior após acidente vascular cerebral isquêmico e comprometimento de circuitos neuronais pela lesão: um estudo prospectivo de 4 meses / Association between post-stroke major depressive episode and neural circuits affected by lesion: a four-month prospective studyLuisa de Marillac Niro Terroni 15 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Alterações em circuito neural têm sido associadas com o transtorno depressivo maior. Entretanto, até o momento não se tem estudos investigando a associação entre a lesão do acidente vascular cerebral neste circuito e a incidência do episódio depressivo maior após o acidente vascular cerebral. Este estudo teve como objetivo principal investigar de modo prospectivo a associação entre o volume da lesão no circuito neural límbico-córtico-estriado-pálido-talâmico no hemisfério esquerdo e a incidência de episódio depressivo maior nos primeiros quatro meses posteriores ao acidente vascular cerebral isquêmico. Como objetivo secundário, visou investigar a associação entre o volume da lesão em regiões específicas do circuito e a incidência do episódio depressivo maior após o acidente vascular cerebral isquêmico. MÉTODOS: Neste estudo foram triados de modo consecutivo 326 pacientes admitidos na enfermaria de neurologia do Hospital das Clinicas de São Paulo. Destes, foram elegíveis 68 pacientes e foram acompanhados prospectivamente. A avaliação psiquiátrica consistiu na aplicação da entrevista clinica estruturada para diagnóstico pelo DSM-IV e no manual estruturado para entrevista da Escala de Hamilton para Depressão; o grau de comprometimento nas atividades de vida diária foi medido pelo Índice de Barthel; o grau de gravidade do acidente vascular cerebral foi mensurado pela escala para acidente vascular cerebral do National Institutes of Health e, a capacidade cognitiva foi avaliada pelo Miniexame do estado mental. As avaliações ocorreram em 3 momentos sendo a primeira em média 12,4 dias (+ 4,5) após o acidente vascular cerebral, a segunda em média 37 dias (+ 6) e, a terceira em média e 91,6 dias (+ 5,4) após o acidente vascular cerebral. As imagens por ressonância magnética foram realizadas dentro dos 15 dias posteriores ao acidente vascular cerebral em um aparelho de 1.5 Tesla (GE-Horizon LX) com protocolo específico. A localização do acidente vascular cerebral e o volume da lesão foram processados usando um método semi-automatizado baseado no Atlas Citoarquitetônico de Brodmann. Os grupos de pacientes com episódio depressivo maior e sem depressão foram comparados quanto aos dados clínicos e neurorradiológicos. RESULTADOS: Nos primeiros 4 meses posteriores ao acidente vascular cerebral 21 (31%) pacientes apresentaram episódio depressivo maior. Não houve diferenças entre os grupos com respeito à idade, distribuição por sexo, estado civil, condição empregatícia, lateralização hemisférica da lesão isquêmica, gravidade do infarto, comprometimento das atividades de vida diária e capacidade cognitiva. O volume da lesão no circuito límbico-córtico-estriado-pálido-talâmico no hemisfério esquerdo apresentou associação com a incidência do episódio depressivo maior (P=0,004) assim como, volume da lesão nas seguintes áreas específicas: córtex ventral anterior do cíngulo (AB24; P=0,032), córtex dorsal anterior do cíngulo (AB32; P=0,043), córtex subgenual (AB25; P=0,038), subículo (AB28/AB36; P=0,032) e amígdala (AB34; P=0,010). Este estudo tem algumas limitações como não avaliação de lesões isquêmicas subcorticais e outros possíveis fatores de risco para a depressão posterior ao acidente vascular cerebral. CONCLUSÕES: Os resultados fornecem evidências da existência de associação entre o volume da lesão do acidente vascular cerebral no hemisfério esquerdo no circuito límbico-córticoestriado- pálido-talâmico e a incidência do episódio depressivo maior posterior ao acidente vascular cerebral. / BACKGROUND: Dysfunction in the neural circuit has been etiologically related to major depressive disorder. However no study has investigated the role of lesion in these circuits and post-stroke major depression. The objective of this study was to prospectively investigate the association between stroke volume in left limbiccortical- striatal-pallidal-thalamic neural circuit and incidence of major depressive episode after stroke, and secondary to investigate the association between stroke volume in specific areas of the neural circuit and the incidence of major depressive episode after stroke. METHODS: From 326 consecutively screened patients admitted in the neuroclinical unit of Clinics Hospital, São Paulo, 68 were eligible and followed. The Structured Clinical Interview for DSM-IV and Hamilton Depression Scale were applied in the psychiatry evaluations. The stroke severity was evaluated using the National Institutes of Health Stroke Scale and the activities of daily living limitations were measured using Barthel Index. Cognitive capacity was measured using Mini Mental State Examination. The evaluations were done in three timepoints the first in mean of 12.4 (+ 4.5) days after stroke, the second in 37 (+ 6) days and, the third, 91.6 (+ 5.4) days after stroke. Magnetic resonance scans were performed within 2 weeks after stroke in a 1.5 Tesla (GE-Horizon LX) scanner. Stroke localization and volume quantification were performed using a semi-automated method based on the Brodmann Cytoarchitectonic Atlas. The depressed and non depressed patients were compared. RESULTS: Twenty-one patients (31%) experienced a new onset of major depressive episode within a four-month period after stroke. No differences were found between depressed and non depressed patients regarding age, gender distribution, marital status, employment status, ischemic lesion hemispheric lateralization, stroke severity, level of limitations in activities of daily living and cognitive capacity. Stroke lesion volume in the left limbic-cortical-striatal-pallidal-thalamic circuit was associated with incidence of major depressive episode (P=0.004). Complementary analyses revealed association the incidence of major depressive episode with larger stroke lesion volume in specific areas of this circuit, including the ventral anterior cingulate cortex (BA24; P=0.032), dorsal anterior cingulate cortex (BA32; P=0.043), subgenual cortex (BA25; P=0.038), hippocampal subiculum (BA28/BA36; P=0.032) and amygdala (BA34; P=0.010). There are some study limitations, as no subcortical ischemic stroke analyses and other possible risk factors for depression after stroke. CONCLUSIONS: The results of this study have shown evidence of an association between stroke lesion size in left hemisphere in the limbic-cortical-striatal-pallidalthalamic circuit and the incidence of major depressive episode after stroke.
|
116 |
Imagens de tensor de difusão em idosos deprimidos: um estudo baseado na análise estatística do voxel / Diffusion tensor images in elderly depressed: a voxelwise statistical analysis studyDiana Moitinho Bezerra 16 September 2011 (has links)
Introdução: Os transtornos depressivos constituem um problema de saúde pública na terceira idade, e estima-se que a depressão será uma das três principais causas de sobrecarga de doença no mundo nas próximas decadas. Métodos de neuroimagem têm sido amplamente utilizados em estudos de depressão em idosos, pois são técnicas não invasivas que permitem a detecção de alterações cerebrais estruturais e funcionais. Fração de Anisotropia (FA) e Difusividade Média (MD) são índices indiretos da integridade micro-estrutural da substância branca, mensurados através de imagens de tensor de difusão (DTI). A maioria dos estudos a respeito de depressão e neuroimagem tem focado apenas em possíveis diferenças em regiões de interesse (ROI) previamente determinadas. Pesquisas sobre depressão em idosos e as alterações estruturais por tensor de difusão em todo o cérebro são escassos. O objetivo deste estudo foi investigar a existência de alterações nos parâmetros de FA ou MD em todo o cérebro, sem uma região de interesse previamente definida, comparando idosos deprimidos a idosos sem depressão. Métodos: Exames de imagem cerebral por ressonância magnética foram obtidos de 47 idosos deprimidos (idade média=70,94 ± 6,98), segundo critérios diagnósticos do DSM-IV, e 36 idosos sem depressão (idade média=69,39 ± 7,21) (p=0,32). O exame de neuroimagem dos sujeitos foi realizado em aparelho de ressonância magnética (RM) de 1,5 T, (TE mínimo, TR=10000ms, FOV=26, matriz=128x128, espessura=5mm). Os parâmetros de difusão das imagens de RM foram obtidos a partir de 25 direções não colineares com um b-valor de 1000s/mm2 juntamente com imagem sem gradientes de difusão b=0. Antes da aquisição dos exames de imagem, um psiquiatra administrou os seguintes testes: Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), Teste Cognitivo Cambridge (CAMCOG), Escala Montgomery-Aberg de Depressão (MADRS) e Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D). Não foram encontradas diferenças significativas nos dados demográficos entre os grupos. A análise estatística baseada no voxel dos dados de FA foi realizada com uso da ferramenta TBSS, parte do programa FSL, que projeta a FA de cada indivíduo em um esqueleto de FA média antes de aplicar a análise estatística baseada no voxel entre os sujeitos da amostra. Diferenças entre os grupos foram controladas para idade. Resultados: Os escores médios da avaliação cognitiva para o grupo de idosos deprimidos foram: CAMCOG=82,94 ± 13,95 e MEEM=25,21 ± 3,74; e para o grupo controle: CAMCOG=90,83 ± 8,88 (p=0,017) e MEEM=27,86 ± 1,99 (p=0,004). Quanto às escalas de sintomatologia depressiva, tem-se no grupo de idosos deprimidos: MADRS=23,23 ± 8,60 HAM-D=18,64 ± 6,17; e no grupo de idosos sem depressão: MADRS=1,39 ± 1,20, HAM-D=2,67 ± 1,57. Após o ajuste por idade, o grupo de idosos deprimidos não apresentou diferenças significativas nos parâmetros de FA e de MD. Os escores da avaliação cognitiva (CAMCOG e MEEM) não se correlacionaram significativamente aos parâmetros de FA nem de MD. Resultados semelhantes foram obtidos após a correlação com escores das escalas de sintomatologia depressiva (MADRS e HAM-D). Conclusão: Não houve diferença significativa, na amostra estudada, dos parâmetros de FA ou MD entre os idosos deprimidos e idosos sem depressão quando o cérebro é analisado sem a utilização de ROI. Não houve correlação, na presente amostra, entre avaliação cognitiva e FA ou MD nem entre gravidade da depressão e estes parâmetros de avaliação de alteração de substância branca / Introduction: Depressive disorders constitute a public health problem in old age, and depression is projected to be one of the three leading causes of burden of disease worldwide in the next decades. Neuroimaging methods have been widely used in studies of depression in the elderly, because they are noninvasive techniques that allow the detection of structural and functional brain changes. Fractional Anisotropy (FA) and Mean Diffusivity (MD) are neuroimaging index of micro-structural white matter integrity, measured using diffusion tensor imaging. Most studies investigating depression and neuroimaging have focused only in possible differences in regions of interesting (ROI) previously selected. Studies investigating correlation between elderly depression and structural alterations measured by diffusion tensor in the whole brain are scarce. The aim of this study was to investigate the existence of FA or MD differences in the whole brain, without a region of interest previously determined, between elderly depressed and elderly without depression. Methods: Brain magnetic resonance imaging scans were obtained on 47 elderly depressed subjects (mean age=70.9 ± 6.9), according to DSM-IV criteria, and 36 healthy elderly controls (mean age=69.4 ± 7.2) (p=0.32). Scanning of subjects was performed on a 1,5T MRI scanner (TE minimum, TR=10000ms, FOV=26, matrix=128x128, section thickness=5mm). Diffusion MR images were obtained from 25 non-colinear directions with a b-value of 1000 s/mm2 along with a b=0 image with no diffusion gradients. Before MRI acquisition, a psychiatrist administered the following psychiatric tests: Cambridge Cognitve Test Examination (CAMCOG), Mini-Mental State Examination (MMSE), Montgomery-Aberg Depression Rating Scale (MADRS), and Hamilton Rating Scale of Depression (HAM-D). No significant differences were found on demographic data between groups. Voxelwise statistical analysis of FA data was carried out using Tract-Based Spatial Statistics (TBSS), part of FSL program. TBSS projects all subjects\' FA data onto a mean FA tract skeleton, before applying voxelwise cross-subject statistics. Differences between groups were assessed controlling for age. Results: The mean score from cognitive assessment for the whole depression group was: CAMCOG=82,94 ± 13,95 and MMSE=25,21 ± 3,74; and for controls: CAMCOG=90,83 ± 8,88 (p=0,017) and MMSE=27,86 ± 1,99 (p=0,004). Results of depressive symptom assessment for the patient group were MADRS=23.23 ± 8.60 HAM-D=18.64 ± 6.17 and MADRS=1.39 ± 1.20, HAM-D=2.67 ± 1.57 for control group. After controlling for age, geriatric depressed subjects had no significant differences on FA and on MD parameters. No significant correlations were found between scores from cognitive tests (CAMCOG and MMSE), and FA or MD parameters. Similar results were obtained after correlating scores from scales measuring depressive symptoms (MADRS and HAM-D) and FA or MD parameters. Conclusions: There was no significant difference in FA or MD values between elderly depressed and elderly without depression when the brain is analyzed without a ROI previously determined. There was no correlation, in the present sample, between cognitive assessment and FA or MD, neither between severity of depression and these brain white matter parameters
|
117 |
Correlação entre memória e volume de estruturas cerebrais em idosos deprimidos: um estudo de morfometria baseada no voxel / Correlation between memory and volume of brain structures in depressed elderly: a study using voxel-based morphometryRenata Ávila 29 April 2008 (has links)
Déficits cognitivos e alterações cerebrais estruturais são comumente encontrados em idosos deprimidos. Este estudo teve como objetivos comparar o volume de regiões de interesse, hipocampo e giro para-hipocampal, de idosos com transtornos depressivos e sem transtornos depressivos utilizando a técnica de morfometria baseada no voxel, investigando se há correlação entre o volume dessas regiões e os escores dos testes cognitivos. Neste estudo, as diferenças clínicas, demográficas e de volume de substância cerebral total foram avaliadas por meio de exames de ressonância magnética estrutural em 48 idosos com transtornos depressivos e 31 controles. Os dados contínuos dos grupos de indivíduos foram comparados pelo teste t de Student ou pelo teste de Mann-Whitney, e a análise das freqüências de categorias foi feita utilizando-se o teste exato de Fisher ou o teste do qui quadrado com correção de continuidade. A comparação dos escores nos testes cognitivos dos dois grupos foi feita por meio da análise de covariância, pois os grupos eram diferentes quanto à escolaridade. A correlação entre o volume de cada estrutura e os escores nos testes cognitivos, para cada grupo estudado, foi feita utilizando-se o programa \"Statistical Parametric Mapping\" e o coeficiente de correlação de Pearson. Pacientes e controles eram similares quanto ao volume cerebral total e quanto às regiões de interesse, mas os pacientes apresentaram desempenho inferior em testes de avaliação da memória, das funções executivas e da velocidade de processamento. No grupo de idosos com transtornos depressivos, foi verificada correlação entre teste de memória episódica verbal e volume do hipocampo esquerdo (p = 0,023) e giro para-hipocampal direito (p = 0,044) e esquerdo (p = 0,007). Nesse grupo, também foi verificada correlação entre giro para-hipocampal esquerdo, teste de memória episódica visual (p = 0,039) e evocação tardia em teste de aprendizagem visuo-verbal (p = 0,040). No grupo de idosos sem transtornos depressivos, foi observada correlação entre desempenho no teste Mini-exame do Estado Mental e hipocampo direito (p = 0,010), e total de evocação em teste de aprendizagem visuo-verbal e giro para-hipocampal direito (p = 0,10) e esquerdo (p = 0,015). Este estudo contou com algumas limitações, como: grupos heterogêneos quanto à escolaridade; pacientes deprimidos, em sua maioria, com sintomas leves e moderados; falta de dados referentes ao tempo total de doença dos pacientes com história de episódios depressivos prévios ou quadros de depressão crônica; e o fato de a maioria dos idosos do grupo controle já ter participado de grupos para a terceira idade. Os resultados corroboraram que idosos deprimidos apresentam alterações de memória, e que essas alterações se correlacionam com alterações estruturais, dado que pode auxiliar a compreensão da fisiopatologia da depressão em idosos. / Cognitive deficits and structural brain alterations are usually found in depressed elderly. The objective of this study was to compare the volume of the regions of interest, hippocampus and parahippocampal gyrus, of elderly with and without depressive disorders using the voxel-based morphometry technique, investigating whether there is a correlation between the volume of these regions and the scores on these cognitive tests. In this study, the clinical and demographic differences, as well as the difference in the volume of the total brain matter were assessed using structural magnetic resonance imaging in 48 elderly people with depressive disorders and 31 controls. The continuous data of the groups of subjects were compared using the Student\'s t test or the Mann-Whitney test; and the analysis of category frequency was performed using the Fisher\'s Exact Test or the Chi-square test with Continuity Correction. The comparison of the scores on the cognitive tests of both groups was carried out using the Analysis of Covariance, since the groups were different in terms of level of education. The correlation between the volume of each structure and the scores on the cognitive tests for each group studied was made using the Statistical Parametric Mapping program and Pearson\'s Correlation Coefficient. Patients and controls were similar regarding the total brain volume and also with respect to the regions of interest; however, the patients presented lower performance on the tests that assessed memory, executive functions and processing speed. In the group of elderly subjects with depressive disorder, there was a correlation between the verbal episodic memory test and the volume of the left hippocampus (p = 0.023); right (p = 0.044) and left (p = 0.007) parahippocampal gyrus. In this group, there was also a correlation between the left parahippocampal gyrus, the visual episodic memory (p = 0.039) and the delayed naming in the visual-verbal learning test (p = 0.040). In the group of elderly without depressive disorders, there was a correlation between the performance on the Mini Mental State Examination and the right hippocampus (p = 0.010), and the total naming on the visual-verbal learning test and the right (p = 0.10) and left (p = 0.015) parahippocampal gyrus. This study had some limitations such as groups with different levels of education, most depressed patients had mild to moderate symptoms, lack of data regarding the total length of the disease in patients with previous history of depressive episodes or chronic depression, and most elderly of the control group had participated in elderly support groups. The results demonstrate that the elderly with depressive disorders have memory deficits and that these deficits are correlated to structural brain alterations. Such finding might help to understand the pathophysiology of depression in the elderly.
|
118 |
Avaliação longitudinal de pacientes portadores de esquizofrenia e transtorno esquizofreniforme utilizando ressonância magnética de crânio / Longitudinal magnetic resonance imaging study of schizophrenia and schizophreniform disorderMaristela Schaufelberger Spanghero 13 August 2008 (has links)
Alterações morfométricas cerebrais em pacientes com esquizofrenia têm sido descritas em muitos estudos utilizando ressonância magnética estrutural, sendo as mais consistentes o aumento ventricular e a redução do volume de substância cinzenta em neocórtex pré-frontal e temporal, ínsula, tálamo e no hipocampo/giro parahipocampal. No entanto, a natureza e o curso dessas alterações ainda não foram esclarecidos. Embora a principal hipótese a respeito da etiopatogenia da esquizofrenia sugira a presença de alterações anatômicas de início precoce e estáveis ao longo da doença, estudos longitudinais de ressonância magnética estrutural a partir do primeiro episódio psicótico têm indicado que, apesar de observáveis já no início da doença, ou mesmo antes do surgimento da mesma, algumas alterações podem ser progressivas, principalmente nos primeiros anos. Neste trabalho, foi comparado, transversal e longitudinalmente, o volume de substância cinzenta entre pacientes com esquizofrenia e transtorno esquizofreniforme após o primeiro contato com serviços de saúde e controles não psicóticos. As imagens de ressonância magnética estrutural de 62 pacientes e 94 controles procedentes da mesma área de captação, recrutados a partir de um estudo epidemiológico na cidade de São Paulo, foram adquiridas em um aparelho de 1,5 Tesla. Após um intervalo médio de 16 meses, 39 pacientes e 52 controles foram reexaminados. As imagens foram analisadas pelo método de morfometria voxel-a-voxel com o uso do programa Statistical Parametric Mapping e a significância estatística foi estabelecida em p<0,05, corrigido para comparações múltiplas. A comparação inicial entre os grupos evidenciou áreas de redução de substância cinzenta nos pacientes em córtex pré-frontal direito e esquerdo, córtex temporal superior esquerdo, ínsula bilateral e hipocampo e giro parahipocampal direitos. A análise longitudinal evidenciou maior grau de preservação de substância cinzenta no grupo dos pacientes em córtex temporal superior esquerdo e em hipocampo/giro parahipocampal direitos. Não houve áreas de perda significativamente maior de substância cinzenta em pacientes comparados aos controles na análise longitudinal. Não foi encontrada diferença de volume de substância cinzenta entre pacientes com maior ou menor tempo de exposição aos antipsicóticos, tanto à análise inicial, quanto à análise longitudinal. Os resultados da análise transversal estão de acordo com a literatura sobre alterações cerebrais estruturais em primeiro episódio psicótico. Os achados da investigação longitudinal estão de acordo com alguns estudos de seguimento e apontam para a possibilidade de que essas alterações surgiriam antes do primeiro episódio psicótico. Além disso, tais resultados sugerem que, pelo menos durante o intervalo pesquisado, tais alterações não são progressivas. As diferenças volumétricas entre pacientes e controles não foram causadas pelo uso de antipsicóticos / Morphometric brain abnormalities have been extensively described in subjects with schizophrenia in many structural magnetic resonance imaging studies, the most consistent findings being ventricular enlargement and gray matter reductions in frontal and temporal neocortices, insula, thalamus and hippocampus/parahippocampal gyri. However, the nature and course of these abnormalities have not yet been clarified. Although the main hypothesis regarding the etiopathology of schizophrenia implies the presence of early and stable anatomical brains abnormalities, longitudinal magnetic resonance imaging studies have suggested that, despite being present at the first episode of psychosis, or even before its onset, some brain abnormalities may be progressive, especially at the first few years of the disorder. In the present study, gray matter volumes were compared, at baseline and longitudinally, between first-episode patients with schizophrenia or schizophreniform disorder and non-psychotic controls. Structural magnetic resonance images from 62 patients and 94 controls, recruited from the same catchment area for an epidemiological study in the city of São Paulo, were acquired using a 1.5 Tesla scanner. After a mean period of 16 months, 39 patients and 52 controls were rescanned. Images were analyzed by voxel-based morphometry with the Statistical Parametric Mapping software and statistical significance was set at p<0.05, corrected for multiple comparisons. The initial betweengroup comparison revealed gray matter reductions in patients, when compared to controls, in the right and left prefrontal cortices, left superior temporal cortex, bilateral insula and right hippocampus and parahipocampal gyrus. Longitudinally, patients exhibited significantly greater gray matter preservation in left superior temporal cortex and right hippocampus/ parahipocampal gyrus. There were no areas showing significantly greater gray matter loss in patients relative to controls in the longitudinal analysis. There were no gray matter differences between medicated and unmedicated patients, neither at baseline nor at follow-up. The findings of the baseline comparison are in accordance with previous studies that reported brain abnormalities in association with first episode psychosis. The longitudinal results are in accordance with some of the follow-up neuroimaging studies conducted to date and support the hypothesis that the described abnormalities could have been present before the onset of illness. Also, these findings suggest that, at least considering the follow-up interval of our study, such brain changes are not progressive. The volumetric differences between patients and controls observed in our study were not caused by antipsychotic medication effects
|
119 |
Resposta pós-exercício vista na ressonância nuclear magnética do músculo quadriceps em mulheres pós-menopáusicas com ou sem osteoporose / Evaluate of specific physical changes in post-exercise muscle metabolism magnetic resonance imaging (MRI) of the postmenopausal womenThalita Sousa de Paula 27 March 2018 (has links)
A menopausa é o final da vida reprodutiva da mulher e pode ter como consequência a perda da massa óssea e desenvolvimento da osteoporose. A sarcopenia decorrente do processo de envelhecimento acarreta na diminuição de massa e força muscular, déficit de desempenho e maior risco de quedas e fraturas. A Ressonância Nuclear Magnética (RNM) é uma ferramenta não invasiva e eficaz para a avaliação quantitativa e da dinâmica metabólica do músculo esquelético. Por meio do mapa T2 é possível captar as alterações musculares agudas causadas pela atividade física. A intensificação do sinal T2 é causada pelo movimento osmótico da água intramuscular, aumento da acidose e do volume do espaço intracelular. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência da densidade mineral óssea no metabolismo muscular de mulheres pós-menopáusicas. Foram avaliadas 16 pacientes do sexo feminino, no período pós-menopausa há mais de 12 meses, com média de idade de 63 anos, divididas em Grupo-Osteoporose (GO=9) e Grupo Controle (CG=7). Todas foram submetidas ao exame de Ressonância Nuclear Magnética da região da coxa (RNM1) e em seguida fizeram uma dinamometria isocinética na velocidade de 180 graus/segundo (duas séries de 10 contrações voluntárias máximas) e exercícios específicos para ativação do músculo quadríceps (agachamento e \"step\"), e após os exercícios, fizeram a RNM2. Os resultados mostraram aumento do mapa T2, caracterizado pelo maior tempo de relaxamento nos dois grupos avaliados, sem diferença entre eles. Não se observou correlação significativa dos resultados da RNM2 com os parâmetros de força (pico de torque corrigido pela massa corporal) e potência (trabalho total das 10 repetições da segunda série) e com a dosagem de vitamina D. Também não houve correlação entre a dinamometria isocinética e dosagem de vitamina D. A osteoporose não afeta a resposta muscular do quadríceps ao exercício, avaliada pelo mapa T2 da ressonância nuclear magnética. A metodologia é robusta e eficiente, mostrando que a RM é um método sensível para medir mudanças metabólicas no músculo após o exercício / Menopause is the end of woman\'s reproductive life and consequences as loss of bone mass and osteoporosis may emerge. The ageing\'s sarcopenia entails the reduction of muscle mass and strength, deficit of physical performance and increases the risk of falls and fractures, which is also present in postmenopausal women. Magnetic resonance imaging (MRI) is a noninvasive and effective tool for quantitative assessment and metabolic dynamics of skeletal muscle. Through the T2 map is possible to capture acute muscle disorders caused by physical activity. Intensification of T2 sign is caused by osmotic movement of intramuscular water, increase of acidosis and intracellular space volume. The aim of this study was to evaluate bone mineral density in muscle metabolism in postmenopausal women. We evaluated 8 female patients in postmenopausal for more than 12 months, with a mean age of 63 years, divided into osteoporosis-group (GO=9) and control group (CG=7). They were submitted to MRI examination of thigh at rest (RM1), and then the isokinetic dynamometer at the speed of 180 degrees/second, 2 sets of 10 maximal voluntary contractions and specific exercises to activate the quadriceps muscle (squats and step) and then the RM2 to capture the muscle metabolic changes. For perception of fatigue level, samples of lactate were taken at rest (Lac1), after 1 minute (lac2) and 3 minutes (Lac3) from the end of the exercises. In both groups, it was observed variation of lac2 Lac3, confirming that fatigue levels and changes in RM2 compared to RM1 in the uptake of water were achieved due to intramuscular specific physical changes in post-exercise muscle metabolism. The results showed increased T2 map, characterized by the highest relaxation time in both groups and there are no difference between them. There was no significant correlation of the results of the RNM2 with the parameters of force (peak torque corrected by body mass) and potency (total work) and with the dosage of vitamin D. There was also no correlation between the isokinetic dinamometria and dosage of vitamin D. Osteoporosis does not affect the muscle response of the quadriceps to exercise, assessed by the T2 map of magnetic resonance imaging. The methodology proved to be robust and efficient, showing that MRI is a sensitive method to measure metabolic changes in muscle after exercise
|
120 |
Correlação entre a análise tridimensional da marcha, a percepção da dor e o grau de estenose verificado em exames de imagem em pacientes com estenose do canal vertebral lombar / Correlation between three-dimensional gait analysis, pain perception and degree of stenosis occurred on imaging exam in patients with lumbar spinal stenosisSilvio Antonio Garbelotti Junior 11 April 2013 (has links)
Dor lombar é uma queixa comum especialmente entre os idosos. O termo estenose espinal é baseado no fato de que um espaço mínimo do canal vertebral é necessário para o funcionamento normal das estruturas nervosas e quando esse espaço torna-se estreito, resulta em sintomas como dor, dormência e fraqueza dos membros inferiores e claudicação neurogênica, que pioram com o esforço e melhoram com o repouso. Objetivos: Avaliar as alterações cinemáticas da marcha antes e após esforço físico em teste de esteira e correlacionar com a percepção de dor e com o grau de estenose do canal vertebral lombar obtido através do exame de ressonância nuclear magnética. Método: 14 pacientes com diagnóstico de estenose do canal vertebral lombar, com média de idade de 74,5 (9,8) anos e a área transversal média do canal vertebral foi de 43,86 (28,76) mm2. Para análise cinemática foram utilizados o sistema Vicon® MX 40 e o software Nexus® de reconstrução tridimensional das imagens. O exame constou de três fases: 1) Captura de seis ciclos de marcha após um período de descanso; 2) Caminhada em esteira durante um período máximo de 20 minutos; 3) Nova captura de outros 6 ciclos da marcha imediatamente após o esforço. A partir destes dados, as variáveis espaço temporais e angulares foram extraídas e analisadas individualmente e, em seguida, comparadas com a percepção da dor de cada paciente obtido pela escala visual analógica no inicio e ao final do exame e com a área transversal do canal vertebral medida em exames de ressonância nuclear magnética. Resultados: A maior parte das correlações se mostraram fracas e os resultados mais expressivos se referiram ao GDI onde notamos diminuição das medianas para ambos os membros com correlação negativa moderada com a percepção da dor pós-esforço, tanto para o membro esquerdo (r= -0,64, p=0,014) quanto para o direito (r= -0,53, p= 0,05), o que significa que existe uma diminuição significante da função geral dos membros inferiores conforme o sintoma da dor aumenta ( p= 0,002). Este fato pode ter reflexo na diminuição da cadência e da velocidade além dos tempos de apoio simples (significante para o membro esquerdo, p= 0,019) e balanço (significante para o membro direito, p= 0,013) como parte de uma estratégia de proteção contra a dor e o desequilíbrio. Conclusão: Há alteração da velocidade, cadência e dos tempos de apoio simples e duplo apoio para compensar a dor e a diminuição da função dos membros inferiores medida pelo GDI se correlaciona com o aumento da dor. Porém, as variáveis cinemáticas da marcha e a dor não tiveram correlação com tamanho da área transversal do canal vertebral / Back pain is a common complaint especially among older patients.The spinal stenosis term is based on the fact that a minimum space of the spinal canal is necessary for normal functioning of the nervous structures, and when this space becomes narrow, results in nerve compression symptoms such as pain, lower limbs numbness and weakness and neurogenic claudication, which increase with stress and decreases with rest. Objective: Evaluate kinematics changes of gait before and after physical effort in treadmill test, and correlate with the perception of pain and the lumbar stenosis degree obtained by nuclear magnetic resonance. Method: 14 subjects were evaluated with diagnostic of lumbar stenosis with a mean age of 74,5 (9,8) years and average size of the spinal canal was 43.86 (28.76) mm2. Were used for kinematic analysis Vicon ® MX 40 system and Nexus ® software for images three-dimensional reconstruction. The exam consisted of three phases: 1) Capture of six gait cycles after a rest period; 2) Walk on treadmill for a maximum of 20 minutes; 3) New capture of other 6 gait cycles immediately after the effort. From these data, temporal-spatial and angular variables were extracted and analyzed individually and compared to the pain perception obtained by visual analog scale at the beginning and the end of the exam and the cross-sectional area of the dural sac obtained from the nuclear magnetic resonance. Results: Most of the correlations were weak and the most significant results are reported to GDI when we observed decrease in medians for both lower limbs to moderate negative correlation when compared to pain perception after effort for both left (r = - 0.64, p= 0.014) and right limb (r= -0.53, p= 0.05), which means that there is a significant reduction in the global function of the lower limbs according the symptom of pain increases (p = 0.002). This fact may be reflected in decreased cadence and gait speed and also the times of single support (significant for the left limb, p= 0.019) and balance (significant for the right limb, p= 0.013) as a protection strategy against pain and imbalance. Conclusion: There is changing the speed, cadence and time of single and double support for compensation of pain and decreased function of the lower limbs measured by GDI correlates with increased pain. However, the kinematic variables of gait and pain did not correlate with the size of cross-sectional area of the spinal canal
|
Page generated in 0.1871 seconds