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De Coroados a Kaigang : as experiências vividas pelos indígenas no contexto de imigração alemã e italiana no Rio Grande do Sul do século XIX e início do XXDornelles, Soraia Sales January 2011 (has links)
Cette étude visait à analyser les relations sociales établies lors des rencontres entre le groupe des indiens Kaingang et les colonies allemandes et italiennes, dans la province de São Pedro do Rio Grande do Sul, au cours du XIXe siècle et au début du XXe siècle. Ces rencontres ont été basées sur les multiples facettes de l'interprétation par les groupes impliqués, chacun cherchant à mettre en oeuvre ses projets d'avenir. Les groupes de migrants ont aspiré à (re) construire leur vie dans le Sud et, par conséquent, ont eu besoin d'entrer en contact avec les Indiens, ce qui n'a pas toujours eu lieu par voie de négociation. Bien que les relations entre les Indiens et les colons n'aient pas été placées sur un pied d'égalité, ce qui a certainement engendré des conséquences dans le résultat de cette interaction, il y avait des endroits où la ruse de personnages intermédiaires a été possible. L'avancée se trouve justement dans la perception, au-delà des relations de domination et de résistance, de différentes utilisations du pouvoir dans ces situations où les accords ont été nécessaires à la survie des deux parties, marquant l'existence d'une dynamique interne complexe de cette société. La méthode utilisée pour formuler les explications sur ces réalités a été la recherche conjointe d'éléments ethnographiques et historiques. Nous avons également essayé du suivre le chemin d'Indiens qui se sont démarqués dans ce contexte, tels que Luis Antonio da Silva Lima et le chef de la Doble, des personnages qui nous ont permis d'aborder les relations de contact à un niveau profond, mais chacun présentant des situations et positions différentes. Enfin, nous avons souligné les contacts entre les indiens Coroados et la colonisation italienne, qui avaient été effacés de l'Histoire, de façon à percevoir la forme de leurs relations depuis le début jusqu'à la coopération des colons dans la formation du village Cacique Doble. / Esta pesquisa procurou analisar as relações sociais nos encontros estabelecidos entre os indígenas do grupo Kaingang e as frentes coloniais alemãs e italianas na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul no transcorrer do século XIX e início do século XX. Estes encontros foram pautados por múltiplas facetas de interpretação pelos grupos envolvidos, que buscaram cada um, implementar seus projetos de futuro. Os grupos imigrantes almejaram (re)construir suas vidas no sul do país e, para tanto, precisaram relarcionar-se com os indígenas, o que nem sempre ocorreu através da negociação. Embora as relações entre indígenas e colonizadores não tenham se colocado em nível de igualdade e, certamente, isto trouxe conseqüências para os resultados daquela interação, houve lugares intermediários onde a astúcia de personagens intermediários foi possível. O avanço está juntamente em perceber que para além das relações de dominação e resistência houve diferentes usos do poder naquelas situações, onde os acordos foram necessários para a sobrevivência de ambas as partes, marcando a existência de uma complexa dinâmica interna desta sociedade. O modo encontrado para formular as explicações sobre tais realidades foi a busca conjunta por elementos etnográficos e históricos. Procuramos também utilizar as trajetórias ímpares de indígenas que se destacaram naquele contexto, como Luis Antônio da Silva Lima e o cacique Doble, personagens que nos permitiram abordar as relações de contato em um nível aprofundado, mas cada um marcando diferentes situações e posições. Por fim, evidenciamos os contatos entre os Coroados e a colonização italiana, que vinha sendo negada pela historiografia, de modo onde pudemos perceber as formas de sua relação desde os momentos iniciais até a colaboração dos colonos na formação do aldeamento de Cacique Doble.
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De Coroados a Kaigang : as experiências vividas pelos indígenas no contexto de imigração alemã e italiana no Rio Grande do Sul do século XIX e início do XXDornelles, Soraia Sales January 2011 (has links)
Cette étude visait à analyser les relations sociales établies lors des rencontres entre le groupe des indiens Kaingang et les colonies allemandes et italiennes, dans la province de São Pedro do Rio Grande do Sul, au cours du XIXe siècle et au début du XXe siècle. Ces rencontres ont été basées sur les multiples facettes de l'interprétation par les groupes impliqués, chacun cherchant à mettre en oeuvre ses projets d'avenir. Les groupes de migrants ont aspiré à (re) construire leur vie dans le Sud et, par conséquent, ont eu besoin d'entrer en contact avec les Indiens, ce qui n'a pas toujours eu lieu par voie de négociation. Bien que les relations entre les Indiens et les colons n'aient pas été placées sur un pied d'égalité, ce qui a certainement engendré des conséquences dans le résultat de cette interaction, il y avait des endroits où la ruse de personnages intermédiaires a été possible. L'avancée se trouve justement dans la perception, au-delà des relations de domination et de résistance, de différentes utilisations du pouvoir dans ces situations où les accords ont été nécessaires à la survie des deux parties, marquant l'existence d'une dynamique interne complexe de cette société. La méthode utilisée pour formuler les explications sur ces réalités a été la recherche conjointe d'éléments ethnographiques et historiques. Nous avons également essayé du suivre le chemin d'Indiens qui se sont démarqués dans ce contexte, tels que Luis Antonio da Silva Lima et le chef de la Doble, des personnages qui nous ont permis d'aborder les relations de contact à un niveau profond, mais chacun présentant des situations et positions différentes. Enfin, nous avons souligné les contacts entre les indiens Coroados et la colonisation italienne, qui avaient été effacés de l'Histoire, de façon à percevoir la forme de leurs relations depuis le début jusqu'à la coopération des colons dans la formation du village Cacique Doble. / Esta pesquisa procurou analisar as relações sociais nos encontros estabelecidos entre os indígenas do grupo Kaingang e as frentes coloniais alemãs e italianas na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul no transcorrer do século XIX e início do século XX. Estes encontros foram pautados por múltiplas facetas de interpretação pelos grupos envolvidos, que buscaram cada um, implementar seus projetos de futuro. Os grupos imigrantes almejaram (re)construir suas vidas no sul do país e, para tanto, precisaram relarcionar-se com os indígenas, o que nem sempre ocorreu através da negociação. Embora as relações entre indígenas e colonizadores não tenham se colocado em nível de igualdade e, certamente, isto trouxe conseqüências para os resultados daquela interação, houve lugares intermediários onde a astúcia de personagens intermediários foi possível. O avanço está juntamente em perceber que para além das relações de dominação e resistência houve diferentes usos do poder naquelas situações, onde os acordos foram necessários para a sobrevivência de ambas as partes, marcando a existência de uma complexa dinâmica interna desta sociedade. O modo encontrado para formular as explicações sobre tais realidades foi a busca conjunta por elementos etnográficos e históricos. Procuramos também utilizar as trajetórias ímpares de indígenas que se destacaram naquele contexto, como Luis Antônio da Silva Lima e o cacique Doble, personagens que nos permitiram abordar as relações de contato em um nível aprofundado, mas cada um marcando diferentes situações e posições. Por fim, evidenciamos os contatos entre os Coroados e a colonização italiana, que vinha sendo negada pela historiografia, de modo onde pudemos perceber as formas de sua relação desde os momentos iniciais até a colaboração dos colonos na formação do aldeamento de Cacique Doble.
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Concepções de natureza e território na visão dos professores Guarani da escola indígena de Dourados/MS / Concepción de la natureza y territorio en la visión del profesores Guarani de la escuela indigena del Dourados/MSLima, Salvadora Caceres Alcântara 02 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-02 / The thesis is about the Guarani people who lives in the city of Dourados, Mato Grosso do Sul region of Brazil's border with Paraguay. The indigenous population living in this municipality is quite significant. There are about 13,000 people from ethnicities Guarani Ñandeva Guarani Kaiowá, and Terena who share the same geographical area divided between two villages Jaguapiru and Bororó. The present study emphasizes the conceptions of the world Guarani teachers in relation to the nature and to the territory, based on the hypothesis that there is knowledge and knowledge of the people themselves and that are being shared throughout the generations through speaking and educational practices that can dispense with the school space. As research strategy was used the methodology of participant research for being the closest of my intention which was to conceive the teacher and the teacher Guarani as subjects of the research partners. From the reports collected about the trajectories of lives, locations of the villages where they were born and the school experiences they had, it was possible to retrieve a historical memory that portray a way to relate to nature and the territory and its importance for the update of the experiences and the affective links with spaces where they live or lived the ancestors Guarani.The fieldwork and interviews with teachers Guarani indigenous schools of Gold made it possible to discuss some aspects of the design of nature and people's own territory Guarani articulated knowledge organized scientifically by Western society. I understand how this knowledge can contribute to the construction of an educated and differentiated education that most closely matches the Guarani way of life. The analyses of the testimonials revealed that the spatial trajectory constitutes one of the central aspects in the organization of social life Guarani based primarily in language, economy of reciprocity and kinship relationship. These reflections far from a consensus plan to contribute to the debate for the construction of a critical view of society and the social function of the school and the curriculum within the villages of Dourados and beyond. In order to respect, value and incorporate the other knowledge and cultural and linguistic practices characteristic of coexistence in border areas. / La tesis es sobre los pueblos guaraníes que vive en la ciudad de Dourados, Mato Grosso do Sul región de frontera de Brasil con Paraguay. La población indígena que vive en este municipio es bastante significativa. Hay unos 13.000 personas de las etnias Guaraní Ñandeva, Guaraní Kaiowá y Terena que comparten la misma área geográfica dividieron entre dos aldea la Jaguapiru y Bororó. El presente estudio enfatiza las concepciones del mundo de los profesores de Guaraní en relación con la naturaleza y el territorio, basado en la hipótesis de que hay conocimiento y de la gente ellos mismos y que se comparten a lo largo de las generaciones a través de discurso y prácticas educativas que pueden prescindir del espacio escolar. Como estrategia de investigación se utilizó la metodología de la investigación participante por esta más cerca de mi intención que debía concebir el maestro y el maestro guaraní como sujetos de los socios de investigación. De los informes recogidos sobre las trayectorias de vida, ubicaciones de los pueblos donde nacieron y las experiencias de la escuela tenían, fue posible recuperar una memoria histórica que retratan una forma de relacionarse con la naturaleza y el territorio y su importancia para la actualización de las experiencias y los vínculos afectivos con los espacios donde viven o vivieron a los antepasados guaraníes. El trabajo de campo y entrevistas con los profesores guaraní de la escuelas indígenas de Dourados oro hizo posible discuten algunos aspectos del concepciones de la naturaleza y territorio del pueblo guaraní articulado conocimiento científico organizado por la sociedad occidental. Entiendo cómo este conocimiento puede contribuir a la construcción de una educación escolarizada y diferenciada que más se parezca a la manera de la vida Guaraní. Los análisis de los testimonios revelaron que la trayectoria espacial constituye uno de los aspectos centrales de la organización de la vida social basada principalmente en lengua guaraní, economía de la relación de reciprocidad y de parentesco. Estas reflexiones lejos de un plan de consenso querer contribuir a la debate para la construcción de una visión crítica de la sociedad y la función social de la escuela y el currículo dentro de las aldeas de Dourados y más allá. Con el fin de respetar, valorar e incorporar los otros conocimientos y prácticas culturales y lingüísticas características de la convivencia en las zonas fronterizas. / A tese trata a respeito do povo Guarani que vive no município de Dourados Mato Grosso do Sul, região de fronteira do Brasil com o Paraguai. A população indígena que vive nesse município é bastante significativa. São cerca de treze mil pessoas das etnias Guarani Ñandeva, Guarani Kaiowá e Terena que compartilham a mesma área geográfica dividida entre duas aldeias a Jaguapiru e a Bororó. O presente estudo enfatiza as concepções de mundo dos professores Guarani em relação à natureza e ao território, fundamentado na hipótese de que tem havido saberes e conhecimentos próprios desse povo e que vêm sendo compartilhados ao longo das gerações por meio da oralidade e de práticas educativas que prescindem do espaço escolar. Como estratégia de investigação utilizei a metodologia da pesquisa participante por ser a que mais se aproximou da minha intencionalidade que foi a de conceber a professora e o professor Guarani como sujeitos interlocutores da pesquisa. A partir dos relatos colhidos sobre as trajetórias de vidas, localização das aldeias onde nasceram e da experiência escolar que tiveram, foi possível recuperar uma memória histórica que retratam um modo de se relacionar com a natureza e o território e sua importância para a atualização das experiências e dos vínculos afetivos com os espaços onde vivem ou viveram os antepassados Guarani. O trabalho de campo e as entrevistas com os professores Guarani das escolas indígenas de Dourados possibilitaram discutir alguns aspectos da concepção de natureza e de território próprios do povo Guarani articulados aos conhecimentos sistematizados cientificamente pela sociedade ocidental. Busquei compreender o modo como esses conhecimentos podem contribuir para a construção de uma educação escolarizada e diferenciada que mais se aproxime do modo de vida Guarani. As análises dos depoimentos revelaram que a trajetória espacial constitui-se num dos aspectos centrais na organização da vida social Guarani baseada, sobretudo, na língua, na economia de reciprocidade e na relação de parentesco. Essas reflexões longe de ser um consenso pretendem contribuir com o debate para a construção de uma visão crítica da sociedade e da função social da escola e do currículo dentro das aldeias de Dourados e fora dela. No sentido de respeitar, valorizar e incorporar os outros saberes e práticas culturais e linguísticas próprias da convivência em áreas de fronteiras.
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A oralidade caricata, a língua indígena incorporada pelo cotidiano do Baixo Amazonas e a caricatura de personagens, como tentativa de universalizar valores sociopolíticos e pessoais dos brasileiros dos princípios do séc. XIX na obra ficcional de Inglês de Sousa, produção singular do compêndio literário dos finais do séc. XIX / La oralidad caricaturesca, la lengua indígena incorporada por el cotidiano del Baixo-Amazonas y la caricatura de personajes en el intento de universalizar los valores sociopolíticos y personales de los brasileños de principios del siglo XIX en la obra de ficción de Inglés de Sousa, uma producción singular del compendio literario de finales del siglo. XIXEdgard Tessuto Junior 04 December 2015 (has links)
A presente dissertação intenciona fazer uma releitura crítica dos romances e dos principais contos de Inglês de Sousa (1853-1918): O cacaulista (1876), História de um pescador (1876), O coronel sangrado (1877) e O missionário (1891), e os contos Acauã, O gado do Valha-me-deus, todos insertos em Contos amazônicos (1893). Ancilados pelo cânone consagrado, mas, principalmente, pela crítica nortista e pelo artigo de Buarque de Holanda intitulado Inglês de Sousa: O missionário (1952), procuramos reaver o posto de destaque da literatura oitocentista a nosso autor de trabalho. Pensamos que a forma caricaturada de apresentar a região do Baixo Amazonas e de suas personagens na tentativa de universalizar o páthos caboclo faz de Inglês de Sousa um literato singular nos fins do séc. XIX. A fim de ressaltar quanto particular nosso autor pode ter sido para o compêndio, faz-se, nesta dissertação, ainda, arguta coleta de exemplos toponímicos e do cotidiano linguístico índio e português para embasar a tese de que a linguagem miscigenada pelo português com o tupi antigo e o nheengatu possa retratar o convívio etnicossocial amazônico que seus falantes na ficção representam. É importante que se ressalve que não é um trabalho de etnologia ou de sociolinguística, mas uma dissertação crítico-literária que pretende revisitar essa produção de Inglês fora dos moldes cristalizados em que a crítica consagrada costuma inseri-lo: não um naturalista, mas a de um autor de fluida linguagem que, inclusive, retrata a oralidade de forma caricata como tentativa de universalizar a linguagem amazônica. Ademais e por fim , interessou a Inglês de Sousa, de acordo com o que pensamos, evidenciar o quanto a realidade cabocla e situação sociopolítica desta era semelhante àquela pela qual passam os mais afastados recônditos do Brasil na metade introita do séc. XIX. / Este trabajo tiene la intención de hacer una relectura crítica de las novelas y de los principales cuentos de Inglês de Sousa (1853-1918): O cacaulista (1876), História de um pescador (1876), O coronel sangrado (1877) e O missionário (1891), y los cuentos Acauã, O gado do Valha-me-deus y O baile do judeu, todos insertados en Contos amazônicos (1893). Ancilados por el canon consagrado, pero sobre todo por la crítica del Norte y por el artículo de Buarque de Holanda titulado Inglês de Sousa: O missionário (1952), tratamos de recuperar la posición prominente de la literatura del siglo XIX a nuestro autor de trabajo. Creemos que la manera caricaturesca para presentar la región de Baixo Amazonas y de sus personajes en un intento de universalizar la pathos cabocla hace Inglês de Sousa en un escritor único en el siglo XIX. Para destacar como es representativo nuestro escritor para el compendio, se hace, en esta tesis, también, especial recolección de ejemplos toponímicos y de lenguaje cotidiano indígena y portuguesa para apoyar la tesis de que el lenguaje amalgamado por el português y puede retratar la vida etnicossocial del Amazonas que sus personajes en la ficción representan. Es importante señalar que no es un trabajo etnológico o de sociolinguística, sino un ensayo de crítica literaria que desea volver a visitar esta producción de Inglés de Sousa fuera de los moldes cristalizados en que la crítica consagrada a menudo suele insertarlo: no un naturalista, pero el autor de un lenguaje fluido que incluso retrata la oralidad de manera caricaturesca con la tentativa de universalizar el lenguaje del Amazonas. Por otra parte y finalmente , interessa a Inglés de Sousa, según lo que pensamos nosostros, mostrar cuánto la realidad cabocla y su situación socio-política fueran similares a aquellas por las cuales pasa la mayor parte escondida de Brasil en la primera mitad del siglo XIX.
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AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM LICENCIATURA INTERCULTURAL INDÍGENA: CASO DA UFG.Alves, Lenice Miranda 01 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-01 / This research aims to analyze the role of Information and Communication Technologies (ICT)
in education provided by the course Intercultural Education of the Federal University of Goiás
(UFG) using as investigative tool the case study. The methodology consisted of a documental
research and data collection, from individual interviews (audio recorded) based on a semistructured
questionnaire, with the coordinator and teachers working full time on the course,
and evidences arisen during the research. The analysis was performed based on the Activity
Theory (Leontiev) and the social knowledge construction (Vygotsky). This course lasts five
years, two of them for basic formation, common to all students and three years of specific
formation in one of the three knowledge areas: Language Sciences, Natural Sciences or
Culture Sciences. The students enrolled in the course are indigenous from the
Araguaia-Tocantins region; most of them school teachers in their villages. The analysis of the
data, either collected or emerged during the research process, allows the understanding of the
formation for the pedagogical use of ICT, through the development of educational actions and
context in which they are established. This formation does not occur in a linear manner,
because of the heterogeneity in the access to technologies in the indigenous communities,
some of communities have access to high speed Internet, while others have no electricity at
all. However, in the indigenous villages where Internet access is available, there is a frequent
access to social medias and other Web 2.0 resources, especially when the students are not in
Goiânia, nor the professors that are in indigenous lands. The social construction of knowledge
made from the traditional and universal knowledge occurs in a negotiated and dialogical
manner using technologies in the mediation of this knowledge and in the setting of social
learning spaces, creating a favorable learning environment. It was found that the use of ICT in
the educational process implies the inclusion of such resources as a knowledge object and as a
teaching tool and create the foundation for the indigenous teacher to appropriate these
technologies and to use them in different contexts in the educational activity. These
technologies contribute to the digital and social inclusion of indigenous communities, as they
facilitate the dissemination of their culture and enables them to establish closer relations with
the world outside their indigenous villages. / O objetivo desta pesquisa, que tem como instrumento de investigação o estudo de caso, é
analisar o papel das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na formação
proporcionada pelo Curso Educação Intercultural da Universidade Federal de Goiás (UFG). A
metodologia empregada consistiu de uma pesquisa documental e de coleta de dados, realizada
por meio de entrevistas individuais (áudio-gravadas), da aplicação de questionário
semiestruturado, com o coordenador e professores formadores que atuam em tempo integral
no curso, e de evidências surgidas durante a pesquisa. Esta análise foi feita á luz da Teoria da
Atividade (Leontiev) e da socioconstrução do conhecimento (Vygotsky). Este curso tem
duração de cinco anos, dois deles destinados à formação básica, comum a todos os estudantes,
e três anos de formação específica em uma das três áreas do conhecimento: Ciências da
Linguagem, Ciências da Natureza ou Ciências da Cultura. Os estudantes do curso são
indígenas da região Araguaia-Tocantins, a maioria deles professores em escolas de suas
aldeias. A análise dos dados coletados e dos que emergiram durante o processo da pesquisa,
permitiram compreender a formação para o uso pedagógico das TIC por meio das ações de
ensino desenvolvidas e do contexto em que elas se estabelecem. Esta formação não ocorre de
forma linear, em virtude da heterogeneidade com que ocorre o acesso às tecnologias nas
comunidades indígenas às quais os alunos pertencem; pois algumas delas têm acesso à
Internet de alta velocidade, já em outras, não existe energia elétrica. Contudo, nas aldeias em
que o acesso à Internet é possível, há um acesso frequente das redes sociais e de outros
recursos da Web 2.0, principalmente quando os estudantes não estão em Goiânia, nem os
professores formadores estão em terras indígenas. A construção social do conhecimento, feita
a partir dos conhecimentos tradicionais e universais, ocorre de forma negociada e dialógica,
com uso das tecnologias na mediação destes conhecimentos e na ambientação dos espaços
sociais de aprendizagem utilizados, criando um contexto favorável à aprendizagem dos
estudantes indígenas. Constatou-se que a inserção das TIC no processo formativo implica na
inclusão destes recursos como objeto de conhecimento e como ferramenta didática e criam as
bases para que o professor indígena possa se apropriar destas tecnologias e usá-las em
diferentes contextos na atividade educativa. Estas tecnologias contribuem para a inclusão
digital e social das comunidades indígenas às quais os alunos pertencem, pois facilitam a
divulgação da cultura destes povos e possibilita que eles estreitem suas relações com o mundo
fora de suas aldeias.
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Projeto Açai: uma contribuição à formação dos professores indígenas no estado de RondôniaVenere, Mario Roberto [UNESP] 26 January 2011 (has links) (PDF)
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venere_mr_dr_arafcl.pdf: 9113201 bytes, checksum: 8752b7c8faa96b8e6f2d9b71e9df9913 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esta tese tem como objetivo analisar o Projeto Açaí – Formação de Professores Indígenas, que se insere no Programa de Educação Indígena desenvolvido pelo Governo do Estado de Rondônia, no período de 1998 a 2004. Este Projeto nasceu de um movimento em prol de uma educação indígena diferenciada, multicultural e bilíngue na década de 1990, que teve como resposta, no estado de Rondônia, a formulação de uma política pública de educação para as comunidades indígenas. A metodologia utilizada foi a de estudo de caso com abordagem qualitativa, além da pesquisa bibliográfica, documental e das entrevistas com professores indígenas. Quanto ao referencial teórico, optou-se pelos estudos realizados sobre a temática e a educação indígena a partir dos conceitos de multiculturalismo, interculturalidade, e alteridade, que se encontram nos documentos oficiais que fundamentam o Referencial Curricular Nacional de Educação Indígena (RCNEI) e as Políticas Públicas de Educação Indígena. Em que pesem os problemas concernentes à execução da gestão do projeto, tais como a falta de condições infraestruturais, currículos inadequados, professores distantes da realidade indígena, esta formação teve, na concepção dos participantes da pesquisa, impacto positivo nas suas práticas. Os resultados da investigação apontam para a contribuição positiva que o Projeto Açaí proporcionou à formação dos professores indígenas no estado de Rondônia. Nesse sentido e, após analisados os impactos e equívocos do projeto, acredita-se em que o mesmo possa subsidiar futuros programas de formação, desde que se respeite a diversidade cultural e a realidade a que se destinam / In this thesis we aim at analyzing Acai Project - Indigenous Teachers Education, a part of the Indigenous Education program developed in the State of Rondonia, from 1998 to 2004. This project grew out of a move towards a differentiated, bilingual and multicultural Indigenous education, in the 1990s. This program was an answer to the need, in Rondonia state, of a policy for public education to indigenous communities. The methodology used was a case study with a qualitative approach, besides researching the literature in the area, documentary investigation and interviewing indigenous teachers. Our theoretical support comes from studies on education and multiculturalism as well as the National Curriculum for Indigenous Education and Public Policies for Indigenous Education. In spite of the problems concerning the implementation of the project management, such as lack of infrastructural conditions, inadequate curriculums, teachers´ alienation from the indigenous reality, this program was regarded by people involved in it, as positive concerning the practices evaluated. Our study reveals that the Asia Project brought a positive contribution to indigenous teachers in the state of Rondonia. In this sense, after analyzing the impacts of the project and some misconceptions, we believe that the project should support future Indigenous education programs, provided that they respect cultural diversity and the Indigenous reality / Esta tesis tiene como objetivo analizar el Proyecto Asaí – Formación de Profesores Indígenas, que se insiere en el Programa de Educación Indígena desarrollado por el Gobierno del Estado de Rondônia, en el período de 1998 a 2004. Este Proyecto nasce de un movimiento a favor de una educación indígena diferenciada, multicultural e bilingüe en la década de 1990, que tuvo como respuesta, en el Estado de Rondônia, la formulación de una política pública de educación para las comunidades indígenas. La metodología utilizada fue la del estudio de caso con abordaje cualitativa, más allá de la investigación bibliográfica, documental y de las entrevistas con profesores indígenas. Cuanto al referencial teórico, se opto por los estudios realizados sobre la temática y la educación indígena a partir de los conceptos de multiculturalismo, interculturalidades, y alteridades, que se encuentran en los documentos oficiales que fundamentan el Referencial Curricular Nacional de Educación Indígena (RCNEI) y las Políticas Públicas de Educación Indígena. En que pesen los problemas concernientes a la ejecución de la gestión del proyecto, tales como la falta de condiciones infraestructurales, currículos inadecuados, profesores distantes de la realidad indígena, esta formación tuvo, en la concepción de los participantes de la investigación, impacto positivo en sus prácticas. Los resultados de la investigación apuntan para la contribución positiva que el Proyecto Asaí proporcionó a la formación de los profesores indígenas en el Estado de Rondônia. En ese sentido y, después de analizados los impactos y equívocos del proyecto, se cree que el pueda subsidiar futuros programas de formación, desde que se respecte la diversidad cultural y la realidad a que se destinan
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ARQUEOLOGIA E ENSINO SUPERIOR INDÍGENA: UMA EXPERIÊNCIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO, CAMPUS DE BARRA DO BUGRES 2006-2007 / ARQUEOLOGIA E ENSINO SUPERIOR INDÍGENA: UMA EXPERIÊNCIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO, CAMPUS DE BARRA DO BUGRES 2006-2007Silva, Luciano Pereira da 17 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation has as general objective to analyze the indigenous protagonism in the production of the knowledge about Archeology. The analyzed material was produced by a
hundred indigenous teachers of twenty-two ethnic groups from the State of Mato Grosso who attend degree courses in the fields of Languages, Arts, Literatures; Mathematical , Natural; and Social Sciences of the Indigenous Higher Education , integrated into the Intercultural Indigenous Higher Education Program of the Mato Grosso State University (UNEMAT). The dissertation has as origin two courses accomplished in 2006 to these indigenous teachers:
" Indigenous housing and Archeology and " Archeology ". Besides that, the current study also discusses the historical construction about the Indian, in two aspects: the stereotype and the ethnic affirmation. Indigenous school education and the program called Indigenous Higher Education in Mato Grosso reflect a political vindicatory scene of the indigenous societies. The indigenous teachers inserted as protagonists in the context of the process of academic formation, investigation and knowledge production, demonstrate plural forms of reflecting, and acting on their historical and cultural patrimony. The importance of the
research developed by the teachers stands out two points: the registration of the research and the return of the knowledge to the community. It was concluded that the group of ideas exposed by the teachers is related to political perspectives around Archeology, in their social, cultural, symbolic, and affective aspects / Esta dissertação tem como objetivo geral analisar o protagonismo indígena na produção do conhecimento sobre a arqueologia. O material analisado foi produzido por cem professores indígenas de vinte e duas etnias do Estado do Mato Grosso, os quais cursam as licenciaturas nas áreas de Línguas, Artes e Literaturas; Ciências Matemáticas e da Natureza; e Ciências Sociais do Ensino Superior Indígena , integrado ao Programa de Educação Superior Indígena Intercultural (PROESI) da Universidade do Estado do Mato Grosso. A dissertação tem como procedência dois cursos realizados em 2006 para esses professores indígenas:
Arqueologia e Habitação Indígena e Arqueologia . Além disso, o presente estudo também discute a construção histórica sobre o índio em dois aspectos: o estereótipo e a afirmação étnica. A educação escolar indígena e o Ensino Superior Indígena em Mato Grosso refletem um quadro político reivindicatório das sociedades indígenas. Os professores (as) indígenas inseridos como protagonistas no contexto do processo de formação acadêmica, investigação e
produção do conhecimento, demonstram formas plurais de refletir e agir sobre o seu patrimônio histórico-cultural. A importância sobre a pesquisa desenvolvida pelos professores
ressalta dois pontos: o registro da pesquisa e o retorno do conhecimento para a comunidade. Concluiu-se que, o conjunto de idéias expostas pelos professores relaciona-se a questões políticas em torno da arqueologia, em seus aspectos materiais, sociais, culturais, simbólicos e afetivos
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Agrofloresta e cartografia indígena: a gestão territorial e ambiental nas mãos dos agentes agroflorestais indígenas do Acre / Agroforestry and Indigenous cartography: territorial and environmental management in the hands of Indigenous Agroforestry Agents of AcreGavazzi, Renato Antonio 29 August 2012 (has links)
O presente trabalho aborda uma experiência local na Amazônia ocidental brasileira no estado do Acre, desde 1996, onde trata de uma ação educacional na formação de Agente Agroflorestal Indígena (AAFI) para a gestão territorial e ambiental das terras indígenas e de seu entorno. A pesquisa debate dois aspectos fundamentais na formação do AAFI: a agrofloresta e a cartografia indígena. A agrofloresta nessa pesquisa é vista pelo olhar atento dos AAFIs, através de seus registros realizados em seus diários de trabalho. Trata-se dos registros etnográficos, realizados pelos próprios índios a partir da sua realidade, por meio do uso da língua escrita e do desenho figurativo. Os diários de trabalho mostram como os AAFIs, junto às suas comunidades, têm trabalhado no uso, no manejo e na conservação dos recursos naturais e agroflorestais. Os AAFIs através das práticas agroflorestais vêm contribuindo na construção de novos modelos e novos espaços produtivos adaptados às condições ecológicas da floresta tropical, com o aporte do conhecimento tradicional, do conhecimento científico-acadêmico e do conhecimento local e de uma efetiva participação das comunidades indígenas na gestão de seus territórios. A cartografia indígena é tratada como uma disciplina direcionada para orientar o planejamento e a gestão das terras indígenas. O trabalho destaca a importância dos conhecimentos indígenas na construção individual e coletiva dos mapas mentais e georreferenciados e dos planos de gestão, como instrumentos importantes direcionados à conservação da biodiversidade, à proteção e à gestão territorial e ambiental das terras indígenas do Acre. / This work is about a local experience in western Amazon, in the Brazilian state of Acre. This experience, that started in the 1996, is an initiative action the education and training of Indigenous Agroforestry Agents (IAFAs) for and environmental management lands and their surroundings. The research discusses two key aspects in the the IAFAs: a agroforestry and indigenous mapping. In this research, related to agroforestry is seen by the watchful eye of IAFAs through there witch are diary notes. It is an ethnographic record, held by the indigenous from their reality through the use of written language, and figurative drawing and mapping. Their diaries show how the IAFAs work with their communities in the use, management and conservation of natural resources. The IAFAs through agroforestry practices, have contributed in building new models and new productive spaces adapted to the ecological conditions of the rainforest, with the contribution of traditional, scientific, academic and local knowledge with effective participation of communities in managing their lands. Indigenous cartography is treated as a discipline directed to guide planning and georeferenced management of indigenous lands. The work highlights the importance of indigenous traditional knowledge in the construction of individual and collective maps and management plans, as important tools targeted for biodiversity conservation, protection and territorial environmental management of indigenous lands in Acre.
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As formações territoriais na terra indígena Lalima, Miranda/MS: os significados históricos e culturais da fase Jacadigo da tradição pantanal / Territorial formations in Lalima indigenous land: historical and cultural meanings of Jacadigo Phase/Pantanal traditionBespalez, Eduardo 05 June 2014 (has links)
Baseado nas pesquisas arqueológicas e etnoarqueológicas em curso na Terra Indígena Lalima, formada por índios Guaikuru, Terena, Kinikinao e Laiana, em Miranda/MS, no Pantanal, esta tese proporciona outra perspectiva histórica e cultural sobre os registros arqueológicos formados majoritariamente por fragmentos de vasilhas cerâmicas classificados na Fase Jacadigo da Tradição Pantanal. Inicialmente, a Fase Jacadigo foi associada aos indígenas Mbaya-Guaikuru, categorizados como pastores, que se estabeleceram territorialmente na região de Corumbá/MS no período colonial. Sem embargo, as investigações arqueológicas em Lalima - pautadas por atividades de levantamento arqueológico, coleta de materiais em superfície e subsuperfície, datações arqueológicas, análises dos materiais, principalmente cerâmicos, e informações etnográficas de caráter etno-histórico - indicam que a Fase Jacadigo pode estar associada a trajetórias históricas de formação territorial entre os períodos pré-histórico e colonial, por povos indígenas portadores de subsistência mista, conhecedores de técnicas de cultivo, e, porventura, originados, assim como a configuração etnográfica atual, através da interação cultural entre populações chaquenhas e Arawak. / Based on archaeological and ethnoarchaeological ongoing research in Lalima Indigenous Land, formed by Guaikuru, Terena, Kinikinao and Laiana Indians, in Miranda/MS, Pantanal, this thesis provides another historical and cultural perspective on the archaeological record formed mainly by potsherds ranked in Jacadigo Phase of the Pantanal Tradition. Initially, the Jacadigo Phase was associated with Mbaya-Guaikuru Indians, categorized as pastors, who territorially settled in the region of Corumbá/MS in the colonial period. Nevertheless, the archaeological investigations in Lalima - guided by the archaeological survey activities, collection of materials in surface and subsurface, radiocarbon dating, analyzes of materials, mainly potsherds, and ethnographic information of ethno-historical character - indicate that Jacadigo Phase may be associated with historical trajectories of territorial formation between prehistoric and colonial periods, by indigenous peoples who carried mixed subsistence, knowledgeable cultivation techniques, and perhaps originated, as well as the current ethnographic setting, through cultural interaction between Chacoan and Arawak populations.
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Nosso norte é o sul: colonialidade do conhecimento e a pedagogia da insurgência na América LatinaMoretti, Cheron Zanini 28 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-28 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os zapatistas não inventam a luta campesina indígena, em Chiapas. Como movimento social popular a politizam e condensam mais de 500 anos de imposição do sistema-mundo em resistências que se traduzem em alternativas à modernidade ocidental. Nas feridas abertas pela violência colonial produzem-se a si mesmos como sujeitos de subversão e de rebeldia na transformação. A realidade material e (inter)subjetiva campesina indígena do sudeste mexicano foi a mediação necessária para isso e, no movimento da luta, foram fazendo educação. Nosso norte é o sul: a colonialidade do conhecimento e a pedagogia da insurgência na América Latina parte das suas experiências de/na autonomia para analisar e compreender como essas alternativas, produzidas a partir das tensões entre a colonialidade do conhecimento e a pedagogia da insurgência contribuem no seu processo de libertação. Tomam-se como referências teórico-metodológicas as epistemologias que pensam criticamente a realidade do tempo presente, que se constituem de intencionalidades políticas para a transformação da mesma e que reivindicam novos processos de produção do conhecimento científico e não-científico estabelecendo relações entre si. Entre as contribuições que as colocam ao sul metafórico, temos: Quijano, Grosfoguel, Dussel, Freire, Ramona, Esther, Sylvia Marcos e os/as zapatistas, assim como algumas fontes da educação popular na América Latina. A colonialidadedo conhecimento e a pedagogia da insurgência dialogam com as sociologias insurgentes de Sousa Santos (2010) e a filosofia maia de Lenkersdorf (2011). O caminho investigativo foi realizado a partir de “princípios” de processos participativos na pesquisa qualitativa e contou com um importante acervo de comunicados, cartas e declarações do movimento zapatista. Procedeu-se a análise de conteúdos que levaram à reunião dessas alternativas pedagógicas em quatro traduções: 1)Territórios de resistências ou movimento de lugares e tempos diversos; 2) Diálogo horizontal entre conhecimentos e a busca de metodologias próprias naluta cotidiana;3) Aprender nas fronteiras: práxis pedagógica e latinidade; e, 4) Colonialismo Global/Colonialidade Global e Resistências contra-hegemônicas. Pensar a práxis pedagógica e a latinidade no contexto das experiências de resistências zapatistas implica relacioná-las a um projeto de libertação. A partir de nossa compreensão é pertinente a sua vinculação à ideia de transmodernidade como projeto utópico de superação da modernidade eurocêntrica; respostas críticas a essa partindo das culturas e dos lugares epistêmicos subalternos dos povos colonizados pelo mundo. / Los zapatistas no inventaron la lucha campesina indígena en Chiapas. Al ser un movimiento social popular, lo que realizan es politizarla y condensar, así, más de 500 años de imposición del sistema-mundo mediante resistencias que son traducida sen alternativas a la modernidad occidental. En las heridas abiertas por la violencia colonialse elaboran a sí mismos como sujetos de subversión y rebeldía en pos de una transformación. La realidad material e (inter)subjetiva campesina indígena del sureste mexicano fue la mediación para esta consecución, y en su lucha fueron haciendo educación. Nuestro Norte es el Sur: la colonialidad del conocimiento y la pedagogía de la insurgencia en América Latina parte de las experiencias de/en la autonomía zapatista para analizar y comprender cómo estas alternativas, producidas a partir de las tensiones entre la colonialidad del conocimiento y la pedagogía de la insurgencia, y contribuyen a su proceso de liberación. Se toman como referencias teórico-metodológicas las epistemologías que piensan críticamente la realidad de tiempo presente, que se constituyen desde las intencionalidades políticas para la transformación de la misma y que reclaman nuevos procesos de producción de conocimiento científico y no-científico, estableciendo relaciones entre ellos. Entre las aportaciones que elaboran sur metafórico tenemos a: Quijano, Grosfoguel, Dussel, Freire, Ramona, Esther, Sylvia, Marcos y los/las Zapatistas, así como algunas fuentes de la educación popular en América Latina. La colonialidad del conocimiento y la pedagogía de la insurgencia están en diálogo con las sociologías insurgentes de Sousa Santos (2010) y la filosofía maya de Lenkersdorf (2011). El trayecto de investigación fue realizado a partir de "principios" de los procesos participativos en la investigación cualitativa y demandó una importante recolección de comunicados, cartas y declaraciones del movimiento zapatista. Se procedió al análisis de contenido que llevó a la reunión de estas alternativas pedagógicas mediante cuatro traducciones: 1) Los territorios de las resistencias o el movimiento de los lugares y tiempos diversos, 2) El diálogo horizontal entre los conocimientos y la búsqueda de sus propias metodologías en la lucha del cotidiano; 3) Aprender en la frontera: la praxis pedagógica y la Latinidad, y, 4) Colonialismo Global/Colonialidad Global y Resistencias contra-hegemónicas. Pensar la praxis pedagógica y la latinidad en el contexto de las experiencias de las resistencias zapatistas implica relacionarlas con un proyecto de liberación. Desde nuestra comprensión es pertinente su vinculación con la idea de transmodernidadcomo proyecto utópico para superar la modernidad eurocéntrica; respuestas críticas a esta partiendo de las culturas y lugares espistémicos subalternos de los pueblos colonizados en el mundo.
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