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A província dos trabalhadores tutelados: Trabalhadores indígenas diante do poder político e econômico na Província das Alagoas (1845-1872)

Júnior, Aldemir Barros da Silva January 2015 (has links)
Submitted by PPGH null (poshisto@ufba.br) on 2017-06-19T15:14:22Z No. of bitstreams: 1 Aldemir Barros da Silva Júnior.pdf: 3660519 bytes, checksum: 3c9612f6600d8ed7a37f915b42fa72d2 (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2017-06-27T23:39:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Aldemir Barros da Silva Júnior.pdf: 3660519 bytes, checksum: 3c9612f6600d8ed7a37f915b42fa72d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-27T23:39:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Aldemir Barros da Silva Júnior.pdf: 3660519 bytes, checksum: 3c9612f6600d8ed7a37f915b42fa72d2 (MD5) / A tese analisa o processo que resultou de extinção dos aldeamentos indígenas na Região Nordeste, em meados do Século XIX. Para isso, utilizou como baliza temporal o período de atuação da Diretoria Geral dos Índios na Província de Alagoas (1845- 1872), instituída pelo Decreto Imperial nº 426 de 24 de junho de 1845, que regulamentava as missões de catequese e civilização dos índios. Neste processo, destacou-se o argumento utilizado, pelas autoridades locais, da descaracterização dos indígenas enquanto grupo étnico diferenciado – estariam misturados aos nacionais – com as formas de trabalho não tuteladas pelo Estado despontando como referência para se constatar a perda dos elementos étnicos. O poder institucionalizado avançou sobre os trabalhadores indígenas obrigando-os ao serviço público intensificando a utilização da mão de obra indígena, sobretudo, em obras públicas. Em contrapartida, os indígenas elaboraram estratégias para lidar com os constantes recrutamentos forçados nos aldeamentos. Estas estratégias devem ser entendidas a partir das formas de trabalho dos indígenas dentro e fora das terras dos aldeamentos, considerando a existência de uma economia de aldeamento diante de uma economia de mercado, que possibilita pensar em classe e étnica como categorias não excludentes.
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A sabedoria Katitaurlu como representação da comuniversidade: diálogo intercultural

Almeida Neto, Prudente Pereira de January 2004 (has links)
268f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-30T18:22:58Z No. of bitstreams: 5 Tese_Prudente A.Neto5.pdf: 949450 bytes, checksum: aab11ce44e0f1575c946ce3a4b83890d (MD5) Tese_Prudente A.Neto4.pdf: 1884135 bytes, checksum: 3ab7ef3b27bf9cb15f5f352ecf0d9c1b (MD5) Tese_Prudente A.Neto3.pdf: 1406831 bytes, checksum: 278ffd94293c2066c78f39b6219b0c17 (MD5) Tese_Prudente A.Neto2.pdf: 1439779 bytes, checksum: 2c129714e06177d63f93f2bce18e0749 (MD5) Tese_Prudente A.Neto1.pdf: 1001923 bytes, checksum: 98bf6d6dbf67998408cce03677580d82 (MD5) / Approved for entry into archive by Valdinéia Ferreira(neiabf@ufba.br) on 2013-05-02T13:22:33Z (GMT) No. of bitstreams: 5 Tese_Prudente A.Neto5.pdf: 949450 bytes, checksum: aab11ce44e0f1575c946ce3a4b83890d (MD5) Tese_Prudente A.Neto4.pdf: 1884135 bytes, checksum: 3ab7ef3b27bf9cb15f5f352ecf0d9c1b (MD5) Tese_Prudente A.Neto3.pdf: 1406831 bytes, checksum: 278ffd94293c2066c78f39b6219b0c17 (MD5) Tese_Prudente A.Neto2.pdf: 1439779 bytes, checksum: 2c129714e06177d63f93f2bce18e0749 (MD5) Tese_Prudente A.Neto1.pdf: 1001923 bytes, checksum: 98bf6d6dbf67998408cce03677580d82 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-02T13:22:33Z (GMT). No. of bitstreams: 5 Tese_Prudente A.Neto5.pdf: 949450 bytes, checksum: aab11ce44e0f1575c946ce3a4b83890d (MD5) Tese_Prudente A.Neto4.pdf: 1884135 bytes, checksum: 3ab7ef3b27bf9cb15f5f352ecf0d9c1b (MD5) Tese_Prudente A.Neto3.pdf: 1406831 bytes, checksum: 278ffd94293c2066c78f39b6219b0c17 (MD5) Tese_Prudente A.Neto2.pdf: 1439779 bytes, checksum: 2c129714e06177d63f93f2bce18e0749 (MD5) Tese_Prudente A.Neto1.pdf: 1001923 bytes, checksum: 98bf6d6dbf67998408cce03677580d82 (MD5) Previous issue date: 2004 / Esta tese descreve e analisa como a etnia Katitaurlu pode ser inserida e vista no espaço da comuniversidade. O contato direto do pesquisador por vivência e convivência foi o método utilizado para a aproximação das fronteiras entre os dois territórios, fortemente delimitados: o cotidiano da universidade enquanto espaço de apropriação, criação, desconstrução e recriação do conhecimento e a comunidade enquanto tecido vivo onde todas as tramas sociais, ambientais, culturais, interações e interlocuções acontecem, produzindo cultura, história, conhecimento e acúmulo de sabedoria. A metodologia caracterizou-se como pesquisa-ação e primou por manter uma relação de interlocução dialética de não subordinação entre saberes, na leitura das relações comunidade/universidade, espaços vivos de ação, aprendizagem e movimentos matizados pelas energias da cultura, dos valores, do conhecimento e dos saberes. Durante este processo de convivência com a comunidade Katitaurlu, foram pensadas e concebidas de forma participativa, com parcialidade, iniciativas conjuntas gestadas a partir de oficinas focadas nas dimensões sócio-ambiental, estratégica e naturalmente conduzidas pelo diálogo e diluição de expectativas que via de regra criam as instituições públicas, marcadas como de praxe por intenções de assistencialismo e/ou imposição de intervenções tecnicistas desenvolvimentistas. A pesquisa adotou abordagem etnometodológica como referência, lastreada em três bases intercomplementares: 1. análise bibliográfica de estudos antecedentes sobre a temática da educação, etnia, sociedade/comunidade e cultura, com enfoque em nosso objeto de pesquisa; 2. análise de documentos disponíveis produzidos por universidades, movimentos indígenas, órgãos de governo e pesquisas com ações/intervenções dirigidas a comunidades indígenas e não-indígenas; 3. trabalho/vivência de campo: no Mato Grosso, Rondônia e Bolívia ? pesquisa-ação etno-histórica de longa duração, experienciando o processo de análise e reconstrução coletiva de um currículo alternativo e ações pedagógicas apropriadas ? em Mato Grosso ? especificamente observação participante na Terra Indígena do Sararé. Foi percebido que a luta pela defesa do território, pela salvaguarda da etnia, a forte relação com a natureza, a consciência da necessidade da prática de uma agricultura sustentável e da melhoria da qualidade de vida são conteúdos fundamentais e nucleares a serem trabalhados na educação escolar. Esta pesquisa-vivência, por observação participante, permitiu constatar a evidência de conflitos no diálogo e interlocução intercultural entre o global e o específico, tomando como referencial de análise e aferição as multi-diferenças. A partir dos significados de educação e ?mundos? de vivências-aprendizagens percebidos e compreendidos pelos(as) participantes da pesquisa, foi possível constatar que os indivíduos membros da comunidade Katitaurlu, ao internalizarem e externalizarem o processo de aprendizagem-trabalho vêm transmudando e re-significando currículos e atos pedagógicos, identificando-se e legitimando-se cada vez mais, como atores lastreados nos movimentos da sociedade indígena e da comuniversidade. / Salvador
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Situação epidemiológica da tuberculose na população indígena do Rio Grande do Sul

Mendes, Anapaula Martins January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:09:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 329100.pdf: 1268380 bytes, checksum: 31815560dbc2115eccf97448728cf476 (MD5) Previous issue date: 2014 / A tuberculose constitui um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, e é frequentemente mais grave no segmento indígena do país. O objetivo deste trabalho é de descrever a situação epidemiológica do agravo no Estado do Rio Grande do Sul segundo grupos de raça/cor a partir dos dados do SINAN, no período de 2003 a 2012; com ênfase na situação do segmento indígena. É um estudo analítico, descritivo e retrospectivo. As notificações foram analisadas segundo faixa etária, sexo, zona de residência, tipo de entrada, meios de diagnóstico, forma clínica, coinfecção por HIV, acompanhamento, tratamento supervisionado e situação de encerramento e grupos de raça/cor. Os dados de acompanhamento foram analisados em períodos (2003 a 2005, 2006 a 2008 e 2009 a 2012). Ao longo da década o número de casos novos foi de 47.644. De 2009 a 2012 as taxas médias de incidência apresentam menores oscilações, e foram de 39,8/100.000 para brancos, 61,7/100.000 em indígenas, 32,5/100.000 entre pardos, 128,9/100.000 para pretos e 38,4/100.000 hab. entre amarelos. Os casos acometem principalmente indivíduos adultos (20 a 39 anos), do sexo masculino, nas zonas urbanas. Indígenas apresentam maior percentual de notificações em menores de 10 anos (12%). A forma clínica pulmonar soma mais de 75% dos casos em todos os segmentos. A primeira baciloscopia de escarro não foi realizada em 27% dos casos entre indígenas. Na segunda baciloscopia o percentual de exames não realizados aumenta em todos os grupos de raça/cor e entre indígenas permanecem os maiores percentuais (31,3%). As maiores taxas de coinfecção por HIV foram encontradas entre pardos e pretos, 22% e 24,3%. Quanto às baciloscopias de controle, informações ignoradas ou em branco somadas aos exames não realizados somam mais de 50% em todos os períodos e grupos de raça/cor. A proporção de tratamentos diretamente observados aumentou ao longo da década, em todos os grupos. O encerramento dos casos por cura foi mais prevalente entre brancos, 66,2%. Indivíduos indígenas, pardos e pretos apresentam menores índices de cura. Pardos e pretos e apresentam maior suscetibilidade ao abandono do tratamento em relação aos brancos. O percentual de óbitos é maior entre indivíduos pardos. Há marcantes desigualdades entre os grupos de raça/cor; a situação indígena guarda semelhanças e diferenças frente a estudos realizados em outras regiões do país, mas é francamente desfavorável. Os resultados confirmam que a tuberculose é um real problema no Estado do Rio Grande do Sul e que as ações de diagnóstico, acompanhamento e tratamento dos casos não vêm acontecendo como previstas.<br> / Abstract: The Tuberculosis is a severe health problem in Brazil and worldwide. It constitutes the most proeminent disease between the Brazilian indians. Therefore, the purpose of this work is describe the epidemiological situation in Rio Grande do Sul according to race/color from SINAN data (2003-2012), focusing on the indigenous peoples. In short, it is an analytical, descriptive and retrospective study. The notifications were analized according to age, sex, residence's zone, type of input, diagnosis, clinical form, HIV's coinfection, monitoring, supervised treatment, final status and race/color. The monitoring data was analyzed in periods (2003-2005, 2006-2008 and 2009-2012). Throughout the last decade the number of cases was 47,644. From 2009 to 2012, the average of incidence had smaller fluctuations: 39,8/100.000 for those with white skin, and 61,7 for indigenous, and 32,5, 128,9, 38,4, for those with brown skin, black, and yellow skin, respectively. The cases in question affected mainly adult males (20 to 39 years) in urban areas. Indigenous have a higher percentage of notifications under 10 years (12%). Pulmonary TB accounts over 75% (or more) of cases in all race/color groups. A first sputum smear microscopy was not performed in 27% of cases between indigenous peoples. In the second try of sputum smear microscopy, the percentage of smear examinations unrealized increases in all groups of race/ color and among indigenous remain the highest percentage (31.3 %). Higher rates of coinfection with HIV were found between those with black and brown skin, 22 % and 24.3% respectively. On bacilloscopies control, the informations ignored or without data obtained high rates: more than 50 % in all periods and groups of race/color. The proportion of directly observed treatment increased over the decade in all groups. Cure rates were higher among whites (66.2 %). Indigenous and those with brown and black skin have lower cure rates. Those with brown and black skin are more susceptible to abandoning the treatment in relation to white ones. The percentage of deaths is higher among those with brown skin. There are major inequalities between groups of race/ color; the indigenous situation bears similarities and differences compared to studies in other regions of the country, butit is clearly unfavorable. The results confirm that TB is a real problem in the state of Rio Grande do Sul state and that the Brazilian Tuberculosis Control Program has locally a poor performance.
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Educação ambiental indígena e interculturalidade : reflexões a partir de percepções mbya guarani

Stumpf, Beatriz Osorio January 2014 (has links)
Este trabalho apresenta percepções Mbya Guarani sobre ambiente, educação ambiental e interculturalidade registradas durante minha participação no IECAM – Instituto de Estudos Culturais e Ambientais e, nos anos de 2011 e 2012, na execução do projeto "Ar Água e Terra: Vida e Cultura Guarani: Ações de recuperação e conservação ambiental e etnodesenvolvimento em aldeias indígenas Guarani do RS". A partir da observação participante e de um olhar etnográfico, registrei percepções, com as quais desenvolvo reflexões sobre esses temas, na forma de um diálogo intercultural com autores acadêmicos, como Ingold (2000), Capra (1982, 2001, 2002, 2006), Lovelock (1987, 1990, 1991) e Guattari (1990). A pesquisa mostrou que percepções ambientais Mbya trazem uma concepção de mundo sistêmica, que integra ambiente e cultura, onde estão conectadas todas as dimensões da constituição de uma sociedade, como economia, saúde, arte e educação, tendo como centro integrador a espiritualidade, em um modo de vida comunitário, que reúne razão, emoção, intuição e ação. Também foi observada a consciência da relação entre degradação ambiental e cultural, bem como entre o processo de recuperação ambiental e estratégias de fortalecimento cultural. Estas percepções mostram similaridades com abordagens da educação ambiental, como a visão sistêmica, holística e transdisciplinar, a ética de respeito para com todas as formas de vida, os valores humanos, a dimensão artística e a relação entre natureza e saúde. No entanto, considerando-se a situação atual de algumas aldeias, destaca-se a importância de projetos educacionais participativos interculturais nestas áreas. Percepções Mbya sobre a interculturalidade em atuações educativas ambientais deste tipo mostraram a importância de duas culturas diversas estarem construindo ações em conjunto para atender às demandas das aldeias e da questão indígena como um todo, se complementando, trocando ideias e experiências e enfrentando as dificuldades que fazem parte destes processos. As sugestões de soluções técnicas da cultura ocidental vão sendo integradas à sua cosmologia, conforme necessidades e interesses, se constituindo em estímulos para retomar e dar continuidade a suas atividades tradicionais. Percepções Mbya revelam ainda a importância de que este tipo de atuação tenha como base o seu modo de vida, respeitando seus tempos e ritmos, em um processo contínuo de diálogo e construção coletiva, integrando a dimensão ambiental, social, cultural, econômica e política. A sabedoria Mbya constitui um conjunto de saberes, valores e práticas ecológicas, junto a um modo peculiar de transmissão de sua relação com o ambiente entre gerações, que pode contribuir para reflexões sobre Educação Ambiental e para transformações necessárias à nossa sociedade. / This paper presents Mbya Guarani perceptions about environment, environmental education and interculturalism recorded during my participation in IECAM - Institute of Cultural and Environmental Studies, in the years 2011 and 2012, on the implementation of the project "Ar Água e Terra: Vida e Cultura Guarani: Ações de recuperação e conservação ambiental e etnodesenvolvimento em aldeias indígenas Guarani do RS". From the participant observation and an ethnographic look, I recorded perceptions with which I develop reflections on these themes in the form of an intercultural dialogue with academic authors as Ingold (2000), Capra (1982, 2001, 2002, 2006), Lovelock (1987, 1990, 1991) e Guattari (1990). Research has shown that Mbya environmental perceptions bring a systemic conception of the world, integrating environment and culture and connecting all dimensions of society, such as economics, health, art and education, with spirituality as the central core, in a communal way of life, which brings together reason, emotion, intuition and action. Awareness of the relationship between environmental and cultural degradation was also observed, as well as between the process of environmental recovery strategies and cultural strengthening. These perceptions show similarities with approaches to environmental education as the systemic, holistic and transdisciplinary vision, the ethics of respect for all life forms, the human values, the artistic dimension and the relationship between nature and health. However, due to the current situation in some villages, it is important to have intercultural participatory educational projects in these areas. Mbya perceptions about interculturalism in environmental education performances have shown the importance of two different cultures together building actions to meet the demands of the villages and indigenous issues as a whole, complementing, exchanging ideas and experiences and facing the difficulties that make part of these processes. The suggestions for technical solutions of Western culture are integrated to their cosmology, constituting stimuli to continue their traditional activities. Perceptions Mbya also reveal that this type of activity should be based on your way of life, respecting their times and rhythms, in a continuous process of dialogue and collective construction, integrating environmental, social, cultural, economic and political dimensions. The Mbya wisdom is a set of ecological knowledges, values and practices, together with a peculiar mode of transmission of their relationship with the environment across generations, which may contribute to reflections on environmental education and necessary changes in our society.
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Educação escolar Tupinikim e Guarani: experiências de interculturalidade em aldeias de Aracruz, no estado do Espírito Santo

MARCILINO, O. T. 31 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T11:04:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8184_OZIRLEI TERESA MARCILINO.TESE FINAL COMPLETA.pdf: 7519048 bytes, checksum: 7022ed7c933707faf728c0292ca365d0 (MD5) Previous issue date: 2014-03-31 / A pesquisa analisa as relações entre interculturalidade, práxis e educação escolar indígena Tupinikim e Guarani do município de Aracruz, Espírito Santo, Brasil. Investiga a práxis da educação intercultural no espaço da educação escolar indígena como meio de revitalização das culturas Tupinikim e Guarani. Objetiva problematizar a formação inicial e continuada dos professores indígenas; discutir a práxis da interculturalidade no contexto da educação escolar indígena; e, identificar outros espaços educativos da cultura e educação indígena. Analisa aspectos teóricos e práticos sobre cultura (WILLIAMS, 2008; BRANDÃO, 1989; FORQUIN, 1993; CANDAU, 2011; GEERTZ, 1989), interculturalidade (DAMBROSIO,1996; FLEURI, 2002; 2003; SCANDIUZZI, 2009;), identidade e alteridade (MELIÁ, 2000; FREIRE, 1981; 1987; LITAIFF, 2004) e práxis (FREIRE, 1989; VÁSQUEZ, 2011; SEMERARO, 2006) e educação (escolar) indígena de acordo com a legislação vigente. Realiza pesquisa interpretativa (GEERTZ, 1989) na educação escolar indígena junto aos professores indígenas Guarani das Aldeias de Boa Esperança e Três Palmeiras (2009-2010) e professores indígenas Tupinikim da Aldeia de Comboios (2011-2013) na perspectiva de um diálogo intercultural. Contribuem nos processos investigativos para produção, sistematização e análise de dados a realização de observações, entrevistas semiestruturadas, registros no caderno de campo, fotografias, gravações em áudio e em vídeo e análise documental sobre a educação escolar indígena de Aracruz. (ANDRÉ, 2007; GIL, 1999; 2004). Os resultados deste trabalho levantam questões relativas a duas realidades de educação escolar nas comunidades indígenas pesquisadas que se constituem em aspectos de sobrevivência e desencadeia formas para interagir e reagir em defesa de sua identidade e dignidade. Nesse sentido, a escola é um local de vivências e de encontro, vista e sentida pelas lideranças e pela comunidade como uma possibilidade real para desenvolver um elo entre as formas tradicionais de vida e as formas contemporâneas. O desafio de garantir uma escola nestes termos significa concretizar a proposta de um projeto de educação escolar para os povos indígenas, constituído por especificidades de como trabalhar a terra, pelo reconhecimento de suas tradições, das línguas e da memória coletiva. Distante de apresentar respostas conclusivas propõe uma educação escolar, coletiva e participativa, que critica e dialoga com todos os envolvidos no processo educativo.
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"Os kujà são diferentes" : um estudo etnológico do complexo xamânico dos Kaingang da terra indígena Votouro

Rosa, Rogerio Reus Goncalves da January 2005 (has links)
A partir do modelo etnológico, esta Tese de Doutorado busca compreender o complexo xamânico dos Kaingang, uma sociedade Jê que passou por profundas transformações sociais, religiosas e ambientais no decorrer dos últimos dois séculos. Trata-se de uma pesquisa realizada entre os Kaingang católicos da Terra Indígena Votouro e do Capão Alto (Terra Indígena Nonoai), duas sociedades falantes do dialeto kaingang Sudoeste, localizadas na bacia do Rio Uruguai, respectivamente às margens leste e oeste do rio Passo Fundo, região Alto-Uruguai, norte do Rio Grande do Sul, Brasil, América do Sul. De forma específica, na perspectiva do saber “guiado” kaingang, esta pesquisa analisa os dois sistemas ideológicos que marcam essa instituição xamânica, quais sejam: o sistema kujà — ligado ao domínio “floresta virgem” e à influência dos Guarani — e o sistema caboclo — ligado aos domínios “casa” e “espaço limpo” e à influência dos caboclos. No mesmo sentido, este trabalho visa perceber a maneira como o complexo xamânico se estabelece contemporaneamente entre os Kaingang da T.I. Votouro, a partir da influência exercida pela Igreja Católica Apostólica Romana e pelo Estado brasileiro.
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Colonialidade do poder no direito e povos indígenas na América Latina: as faces da subordinação/dominação jurídica frente ao direito de retorno às terras ancestrais dos povos indígenas Kaiowá do Tekohá Laranjeira Ñande‘Rú no Brasil e Mapuche do Lof Temucuicui no Chile

Nascimento, Sandra 08 April 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2016. / Submitted by Nayara Silva (nayarasilva@bce.unb.br) on 2016-06-23T18:17:18Z No. of bitstreams: 1 2016_SandraNascimento.pdf: 22380918 bytes, checksum: 58f6b4ac853a2814676b029815870313 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-07-04T21:46:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_SandraNascimento.pdf: 22380918 bytes, checksum: 58f6b4ac853a2814676b029815870313 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-04T21:46:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_SandraNascimento.pdf: 22380918 bytes, checksum: 58f6b4ac853a2814676b029815870313 (MD5) / Este trabalho consistiu em rastrear os aspectos da colonialidade do poder na práxis jurídica estatal diante das reivindicações de retorno às terras ancestrais do povo Kaiowá no Brasil e Mapuche no Chile, comparativamente. Por meio de estratégias metodológicas multifacetadas, abrangendo a entrevista em profundidade, a pesquisa documental de cunho etnográfico e a busca documental pela revisão do arcabouço legislativo, percorremos a trajetória administrativa e judicial de regularização e de restituição das terras e territórios ancestrais. A abrangência da investigação envolveu os processos de (re)territorialização autodeterminada na experiência política do povo Kaiowá relativamente ao Tekohá Laranjeira Ñande‘Rú no Brasil, no Estado do Mato Grosso do Sul, e do povo Mapuche, pela experiência dos descendentes de Ignacio Queipull e Millanao, que se organizam em duas comunidades jurídicas no Lof Temucuicui, na província de Malleco na IX Região da Araucania no Chile. Concentramos nosso olhar nas respostas estatais que adotam a narrativa multicultural, mas estão fundamentadas nas regras (e princípios) do arquétipo moderno/colonial do Estado de Direito Democrático, cuja principal característica é a anulação da historicidade das usurpações das terras ancestrais. Dentro da perspectiva decolonial, as evidências empíricas nos permitiram organizar o panorama dos aspectos modelares da colonialidade do poder a partir do direito oficial, que se desdobram em situações multidimensionais de subordinação jurídica, nos dois países. Os agentes estatais desempenham a micropolítica da colonialidade, que submete as identidades étnicas e sua territorialidade/espacialidade às fórmulas e formas jurídicas da (ir)racionalidade ocidental contemporânea. Esses agentes não só conservam, mas também garantem a continuidade da execução do projeto político de nação forjado na homogeneidade cultural e pactuado entre as elites sociopolíticas, da qual os indígenas não fazem parte. Isso ocorre tanto devido ao procedimento técnico adotado, quanto pelas razões argumentativas escolhidas. Nesse aspecto, consagra-se a macropolítica da dominação cultural, que é acobertada na ideia da racionalidade não arbitrária e na busca da objetividade. Tanto no Brasil quanto no Chile, o sistema jurídico suprime o debate sobre a territorialidade ancestral, em termos históricos e políticos, mas cria fórmulas para manter o reconhecimento da diversidade étnica nos limites do que a sociedade nacional está disposta a conceder. Por essa razão, nenhum avanço é juridicamente efetivo, e o risco de retrocesso é sempre iminente. O povo Kaiowá e o povo Mapuche, quando reivindicam seus territórios ancestrais, estão declarando sua oposição a esse projeto. A resposta do Estado se faz por meio do arcabouço jurídico, que reatualiza a doutrina da expropriação territorial e conserva as práxis da alienação étnica, tendentes a forjar a adesão ao modelo de vida e economia nacionais. A polarização étnica, a ―personalização/despersonalização‖ funcional e à discricionariedade pendular levam à trivialização das demandas de territorialidade/espacialidade ancestral. Concluímos que a ordem jurídica – o direito – oficial é operacionalizado pela etnicidade de gestores públicos, juízes e juristas, entre fatos, versões, invenções, ficções e falácias, que (re)atualizam e ritualizam a colonialidade do poder na cena interétnica. _______________________________________________________________________________________________ RESUMEN / Este trabajo consistió en rastrear los aspectos de la colonización del poder en la praxis jurídica estatal desde las reivindicaciones del regreso a tierras ancestrales de los pueblos Kaiowá en Brasil y Mapuche en Chile, comparativamente. Por medio de estrategias metodológicas multifacéticas, destacando la entrevista en profundidad, la investigación documental de la cuña etnográfica y la búsqueda documental a través de la revisión del contorno legislativo, recorrimos la trayectoria administrativa y judicial de la regulación y de la restitución de las tierras y territorios ancestrales. El alcance de la investigación envolvió a los procesos de (re)territorialización autodeterminada en la experiencia política del pueblo Kaiowá relativamente al Tekowá Laranjeira ÑandeRú en Brasil, en el Estado de Mato Grosso do Sul, y del pueblo Mapuche, por la experiencia de los descendientes de Ignacio Queipull y Millanao, que se organizan en dos comunidades jurídicas en el Lof Temucuicui, en la provincia de Malleco en la IX Región de Araucaria en Chile. Concentramos nuestra mirada en las respuestas estatales que adoptan la narrativa multicultural, pero que están fundamentadas en las reglas (y principios) del arquetipo moderno-colonial del Estado de Derecho Democrático, cuya principal característica es la anulación de la historia de las usurpaciones de las tierras ancestrales. Dentro de la perspectiva decolonial, las evidencias empíricas nos permiten organizar el panorama de los aspectos modelados de la colonialidad del poder a partir del derecho oficial, que se desdoblan en situaciones multidimensionales de subordinación jurídica, en los dos países. Los agentes estatales desempeñan la micropolítica de la colonialidad, que submete las identidades y su territorialidad espacial a las fórmulas y formas jurídicas de la (ir) racionalidad occidental contemporánea. Estos agentes no sólo se conservan, sino también garantizan la continuidad de la ejecución del proyecto político de la nación forjado en la homogeneidad cultural y pactando entre las elites sociopolíticas, de la cual, los indígenas no hacen parte. Esto ocurre tanto debido al procedimiento técnico adoptado, como por las razones argumentativas escogidas. En este aspecto, se consagra la macropolítica de la dominación cultural, que es encubierta con la idea de la racionalidad no arbitraria y la búsqueda de la objetividad. Tanto en Chile como en Brasil, el sistema político jurídico suprime el debate sobre la territorialidad ancestral, en términos históricos y políticos, pero crea fórmulas para mantener el reconocimiento de la diversidad étnica en los límites de lo que la sociedad está dispuesta a conceder. Por esta razón, ningún avance es jurídicamente efectivo, y el riesgo de retroceso es siempre inminente. El pueblo Kaiowá y el pueblo Mapuche, cuando reivindican sus territorios ancestrales, están declarando su oposición a este proyecto. La respuesta del Estado se hace a través del marco jurídico, que reactualiza la doctrina de la expropiación territorial y conserva las praxis de la alienación étnica, pendientes a forjar la adhesión al modelo de vida y economía nacional. La polarización étnica, la ―personalización/despersonalización‖ funcional, la irracionalidad y la discreción pendular conllevan a la trivialización de las demandas de territorialidad/espacial ancestral. Concluímos que la orden jurídica – el derecho – oficial es operacionalizado por la etnicidad de gestores públicos, jueces y juristas, entre hechos, versiones, invenciones, ficciones y engaños, que (re)actualizan y ritualizan la colonialidad del poder en la escena interétnica. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The purpose of this study is to identify the influence of the coloniality of power on the practice of law at the state level regarding the claims made by the Kaiowá people of Brazil and Mapuche of Chile, who wished to return to their ancestral land. In the course of this study, a multifaceted methodology was used, including the in-depth interview, ethnographic research and the revision of the legislative framework. We have analysed the legal and administrative path concerning land regularization and the restitution of ancestral territories. The investigation involved analysis of the self-determined (re) territorialisation of the Kaiowá to Tekohá Laranjeira Ñande‘Rú in the State of Mato Grosso do Sul, through the political experience of this people. It also involved analysis of the self-determined (re) territorialisation of the Mapuche people, through the experience of the descendants of Ignacio Queipull and Millanao. They are organized in two juridical communities in the Lof Temucuicui, in the province of Malleco in the IX Region of Araucania in Chile. We focused on the solutions given by the State, which, although adopt the multicultural narrative, are in fact based on the rules and principles of the modern/colonial archetype of the Rule of Law. This archetype has as its principal characteristic the denial of the history behind the ancestral land usurpations. From the decolonial perspective, the empiric evidence allows us to see how the coloniality of power is manifested and how it unfolds in multidimensional situations of legal subordination, in both countries. When public servants engage in the application of colonial micropolitics, ethnical identities and their territoriality/spatiality are subjected to (ir)rational Western legal formulas and frameworks. This conserves and guarantees the execution of national policies based on cultural homogeneity, which were created among the sociopolitical elite, to which the indigenous people don‘t belong. This can be ascribed to the adopted technical procedures and the selection of arguments. The macropolitics of cultural domination are then established and justified by the idea of non-arbitrary rationality and the aim of objectivity. Both in Brazil and Chile, the political and historical debate on the topic of ancestral territoriality is suppressed by the legal system, which creates formulas in order to maintain the recognition of ethnic diversity within the limits of social acceptance. For this reason, no progress is truly effective, and there is always the risk of retrocession. When the Kaiowá and Mapuche people reclaim their ancestral territories they are in fact declaring their opposition to these national policies. The usual reaction of the State is through the legal framework that renews the doctrine of territorial expropriation and thereby perpetuates ethnic alienation. This process tends to force these people to adhere to the national economy and way of life. Ethnic polarisation, functional ―personalisation/depersonalisation‖ and judicial discretion cause the trivialisation of claims to ancestral territory/spatiality. In conclusion, the official legal order – the Law – is run by public servants, judges and jurists, who operate from their personal ethnic bases, among facts, versions, inventions, fictions and fallacies, which perpetuate and ritualise the coloniality of power in the context of inter-ethnicity.
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Educação ambiental indígena e interculturalidade : reflexões a partir de percepções mbya guarani

Stumpf, Beatriz Osorio January 2014 (has links)
Este trabalho apresenta percepções Mbya Guarani sobre ambiente, educação ambiental e interculturalidade registradas durante minha participação no IECAM – Instituto de Estudos Culturais e Ambientais e, nos anos de 2011 e 2012, na execução do projeto "Ar Água e Terra: Vida e Cultura Guarani: Ações de recuperação e conservação ambiental e etnodesenvolvimento em aldeias indígenas Guarani do RS". A partir da observação participante e de um olhar etnográfico, registrei percepções, com as quais desenvolvo reflexões sobre esses temas, na forma de um diálogo intercultural com autores acadêmicos, como Ingold (2000), Capra (1982, 2001, 2002, 2006), Lovelock (1987, 1990, 1991) e Guattari (1990). A pesquisa mostrou que percepções ambientais Mbya trazem uma concepção de mundo sistêmica, que integra ambiente e cultura, onde estão conectadas todas as dimensões da constituição de uma sociedade, como economia, saúde, arte e educação, tendo como centro integrador a espiritualidade, em um modo de vida comunitário, que reúne razão, emoção, intuição e ação. Também foi observada a consciência da relação entre degradação ambiental e cultural, bem como entre o processo de recuperação ambiental e estratégias de fortalecimento cultural. Estas percepções mostram similaridades com abordagens da educação ambiental, como a visão sistêmica, holística e transdisciplinar, a ética de respeito para com todas as formas de vida, os valores humanos, a dimensão artística e a relação entre natureza e saúde. No entanto, considerando-se a situação atual de algumas aldeias, destaca-se a importância de projetos educacionais participativos interculturais nestas áreas. Percepções Mbya sobre a interculturalidade em atuações educativas ambientais deste tipo mostraram a importância de duas culturas diversas estarem construindo ações em conjunto para atender às demandas das aldeias e da questão indígena como um todo, se complementando, trocando ideias e experiências e enfrentando as dificuldades que fazem parte destes processos. As sugestões de soluções técnicas da cultura ocidental vão sendo integradas à sua cosmologia, conforme necessidades e interesses, se constituindo em estímulos para retomar e dar continuidade a suas atividades tradicionais. Percepções Mbya revelam ainda a importância de que este tipo de atuação tenha como base o seu modo de vida, respeitando seus tempos e ritmos, em um processo contínuo de diálogo e construção coletiva, integrando a dimensão ambiental, social, cultural, econômica e política. A sabedoria Mbya constitui um conjunto de saberes, valores e práticas ecológicas, junto a um modo peculiar de transmissão de sua relação com o ambiente entre gerações, que pode contribuir para reflexões sobre Educação Ambiental e para transformações necessárias à nossa sociedade. / This paper presents Mbya Guarani perceptions about environment, environmental education and interculturalism recorded during my participation in IECAM - Institute of Cultural and Environmental Studies, in the years 2011 and 2012, on the implementation of the project "Ar Água e Terra: Vida e Cultura Guarani: Ações de recuperação e conservação ambiental e etnodesenvolvimento em aldeias indígenas Guarani do RS". From the participant observation and an ethnographic look, I recorded perceptions with which I develop reflections on these themes in the form of an intercultural dialogue with academic authors as Ingold (2000), Capra (1982, 2001, 2002, 2006), Lovelock (1987, 1990, 1991) e Guattari (1990). Research has shown that Mbya environmental perceptions bring a systemic conception of the world, integrating environment and culture and connecting all dimensions of society, such as economics, health, art and education, with spirituality as the central core, in a communal way of life, which brings together reason, emotion, intuition and action. Awareness of the relationship between environmental and cultural degradation was also observed, as well as between the process of environmental recovery strategies and cultural strengthening. These perceptions show similarities with approaches to environmental education as the systemic, holistic and transdisciplinary vision, the ethics of respect for all life forms, the human values, the artistic dimension and the relationship between nature and health. However, due to the current situation in some villages, it is important to have intercultural participatory educational projects in these areas. Mbya perceptions about interculturalism in environmental education performances have shown the importance of two different cultures together building actions to meet the demands of the villages and indigenous issues as a whole, complementing, exchanging ideas and experiences and facing the difficulties that make part of these processes. The suggestions for technical solutions of Western culture are integrated to their cosmology, constituting stimuli to continue their traditional activities. Perceptions Mbya also reveal that this type of activity should be based on your way of life, respecting their times and rhythms, in a continuous process of dialogue and collective construction, integrating environmental, social, cultural, economic and political dimensions. The Mbya wisdom is a set of ecological knowledges, values and practices, together with a peculiar mode of transmission of their relationship with the environment across generations, which may contribute to reflections on environmental education and necessary changes in our society.
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No chão da escola é diferente? : a educação escolar indígena de duas comunidades Chiquitano na fronteira Brasil/ Bolívia

Garcia, Thiago Almeida 08 June 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-graduação sobre as Américas, 2010. / Submitted by Luiza Moreira Camargo (luizaamc@gmail.com) on 2011-06-21T19:32:07Z No. of bitstreams: 1 2010_ThiagoAlmeidaGarcia.pdf: 1716738 bytes, checksum: cd2825e5fef4f95d741481d3f234886f (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-06-22T14:24:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_ThiagoAlmeidaGarcia.pdf: 1716738 bytes, checksum: cd2825e5fef4f95d741481d3f234886f (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-22T14:24:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_ThiagoAlmeidaGarcia.pdf: 1716738 bytes, checksum: cd2825e5fef4f95d741481d3f234886f (MD5) / Essa dissertação é um estudo comparativo sobre as políticas públicas voltadas aos povos indígenas no Brasil e na Bolívia, tendo como foco a educação escolar. Nela se analisa como se deu o processo de construção das políticas específicas para povos indígenas nos dois países e como a educação escolar indígena se organizou até o seu momento atual, onde o conceito de interculturalidade ocupa espaço central nos discursos dos gestores governamentais e do movimento indígena e indigenista. A partir disso é analisada as especificidades da educação escolar do Povo Indígena Chiquitano nos dois países, com o objetivo de verificar de quais formas, na realidade das comunidades, esse conceito foi incorporado nos discursos das lideranças Chiquitano e como instrumento de rediscussão étnica. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work is a comparative study about state politics on indigenous people in Brazil and Bolivia, focusing on education through school. Here we analize how the construction process on specific politics for indigenous people in both countries was made and how the indigenous education through school was organized until the actual moment, when the concept of interculturality occupies central attention in the indigenous and indigenist moviment and governmental men speeches. After that being stablished, our task is to investigate the specificities of this kind of education in the Chiquitano people in both countries, with the intention to verify in which forms, in the communities' reality, this concept has been incorporated in the Chiquitano leaderships' speeches and if it has been incorporated as an instrument of ethnic redefinition.
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"Os kujà são diferentes" : um estudo etnológico do complexo xamânico dos Kaingang da terra indígena Votouro

Rosa, Rogerio Reus Goncalves da January 2005 (has links)
A partir do modelo etnológico, esta Tese de Doutorado busca compreender o complexo xamânico dos Kaingang, uma sociedade Jê que passou por profundas transformações sociais, religiosas e ambientais no decorrer dos últimos dois séculos. Trata-se de uma pesquisa realizada entre os Kaingang católicos da Terra Indígena Votouro e do Capão Alto (Terra Indígena Nonoai), duas sociedades falantes do dialeto kaingang Sudoeste, localizadas na bacia do Rio Uruguai, respectivamente às margens leste e oeste do rio Passo Fundo, região Alto-Uruguai, norte do Rio Grande do Sul, Brasil, América do Sul. De forma específica, na perspectiva do saber “guiado” kaingang, esta pesquisa analisa os dois sistemas ideológicos que marcam essa instituição xamânica, quais sejam: o sistema kujà — ligado ao domínio “floresta virgem” e à influência dos Guarani — e o sistema caboclo — ligado aos domínios “casa” e “espaço limpo” e à influência dos caboclos. No mesmo sentido, este trabalho visa perceber a maneira como o complexo xamânico se estabelece contemporaneamente entre os Kaingang da T.I. Votouro, a partir da influência exercida pela Igreja Católica Apostólica Romana e pelo Estado brasileiro.

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