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Educação ambiental indígena e interculturalidade : reflexões a partir de percepções mbya guaraniStumpf, Beatriz Osorio January 2014 (has links)
Este trabalho apresenta percepções Mbya Guarani sobre ambiente, educação ambiental e interculturalidade registradas durante minha participação no IECAM – Instituto de Estudos Culturais e Ambientais e, nos anos de 2011 e 2012, na execução do projeto "Ar Água e Terra: Vida e Cultura Guarani: Ações de recuperação e conservação ambiental e etnodesenvolvimento em aldeias indígenas Guarani do RS". A partir da observação participante e de um olhar etnográfico, registrei percepções, com as quais desenvolvo reflexões sobre esses temas, na forma de um diálogo intercultural com autores acadêmicos, como Ingold (2000), Capra (1982, 2001, 2002, 2006), Lovelock (1987, 1990, 1991) e Guattari (1990). A pesquisa mostrou que percepções ambientais Mbya trazem uma concepção de mundo sistêmica, que integra ambiente e cultura, onde estão conectadas todas as dimensões da constituição de uma sociedade, como economia, saúde, arte e educação, tendo como centro integrador a espiritualidade, em um modo de vida comunitário, que reúne razão, emoção, intuição e ação. Também foi observada a consciência da relação entre degradação ambiental e cultural, bem como entre o processo de recuperação ambiental e estratégias de fortalecimento cultural. Estas percepções mostram similaridades com abordagens da educação ambiental, como a visão sistêmica, holística e transdisciplinar, a ética de respeito para com todas as formas de vida, os valores humanos, a dimensão artística e a relação entre natureza e saúde. No entanto, considerando-se a situação atual de algumas aldeias, destaca-se a importância de projetos educacionais participativos interculturais nestas áreas. Percepções Mbya sobre a interculturalidade em atuações educativas ambientais deste tipo mostraram a importância de duas culturas diversas estarem construindo ações em conjunto para atender às demandas das aldeias e da questão indígena como um todo, se complementando, trocando ideias e experiências e enfrentando as dificuldades que fazem parte destes processos. As sugestões de soluções técnicas da cultura ocidental vão sendo integradas à sua cosmologia, conforme necessidades e interesses, se constituindo em estímulos para retomar e dar continuidade a suas atividades tradicionais. Percepções Mbya revelam ainda a importância de que este tipo de atuação tenha como base o seu modo de vida, respeitando seus tempos e ritmos, em um processo contínuo de diálogo e construção coletiva, integrando a dimensão ambiental, social, cultural, econômica e política. A sabedoria Mbya constitui um conjunto de saberes, valores e práticas ecológicas, junto a um modo peculiar de transmissão de sua relação com o ambiente entre gerações, que pode contribuir para reflexões sobre Educação Ambiental e para transformações necessárias à nossa sociedade. / This paper presents Mbya Guarani perceptions about environment, environmental education and interculturalism recorded during my participation in IECAM - Institute of Cultural and Environmental Studies, in the years 2011 and 2012, on the implementation of the project "Ar Água e Terra: Vida e Cultura Guarani: Ações de recuperação e conservação ambiental e etnodesenvolvimento em aldeias indígenas Guarani do RS". From the participant observation and an ethnographic look, I recorded perceptions with which I develop reflections on these themes in the form of an intercultural dialogue with academic authors as Ingold (2000), Capra (1982, 2001, 2002, 2006), Lovelock (1987, 1990, 1991) e Guattari (1990). Research has shown that Mbya environmental perceptions bring a systemic conception of the world, integrating environment and culture and connecting all dimensions of society, such as economics, health, art and education, with spirituality as the central core, in a communal way of life, which brings together reason, emotion, intuition and action. Awareness of the relationship between environmental and cultural degradation was also observed, as well as between the process of environmental recovery strategies and cultural strengthening. These perceptions show similarities with approaches to environmental education as the systemic, holistic and transdisciplinary vision, the ethics of respect for all life forms, the human values, the artistic dimension and the relationship between nature and health. However, due to the current situation in some villages, it is important to have intercultural participatory educational projects in these areas. Mbya perceptions about interculturalism in environmental education performances have shown the importance of two different cultures together building actions to meet the demands of the villages and indigenous issues as a whole, complementing, exchanging ideas and experiences and facing the difficulties that make part of these processes. The suggestions for technical solutions of Western culture are integrated to their cosmology, constituting stimuli to continue their traditional activities. Perceptions Mbya also reveal that this type of activity should be based on your way of life, respecting their times and rhythms, in a continuous process of dialogue and collective construction, integrating environmental, social, cultural, economic and political dimensions. The Mbya wisdom is a set of ecological knowledges, values and practices, together with a peculiar mode of transmission of their relationship with the environment across generations, which may contribute to reflections on environmental education and necessary changes in our society.
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Os Povos Indígenas e a ação missionária do Catolicismo no Alto Rio Negro: evangelização X autodeterminação e sobrevivência culturalCezar De Paula, Nilton January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Esta dissertação tem como objetivo refletir a problemática da relação
dos Índios com a Igreja Católica no Alto Rio Negro, município de São
Gabriel da Cachoeira, numa abordagem intersocietária; a estruturação
histórica da prática missionária, suas implicações e conseqüências no
processo de contato interétnico e intersocietário; o entendimento dos indígenas
frente a essa prática missionária e identificar as estratégias de sobrevivência
cultural, desenvolvidas pela população indígena frente à prática missionária.
Nosso enfoque principal incidirá sobre a Prefeitura Apostólica do Rio Negro,
hoje Diocese de São Gabriel da Cachoeira, confiada aos missionários salesianos em
1914. Dois pontos serão abordados: a instalação dos Centros Missionários com
característica civilizatória e sua interferência no universo cultural e cosmológico dos
povos indígenas; as mudanças ocorridas na linha missionária da Diocese de São Gabriel.
A presença das missões católicas, de diversas instituições governamentais ou
não, dos projetos desenvolvimentistas, levaram os indígenas a incorporar em
sua identidade, novas categorias e a estabelecer as bases de uma autonomia
e política indígena. Por um lado a Igreja Católica esteve na origem do
discurso e das políticas civilizatórias, por outro participou da elaboração do
discurso de autonomia e politização dos povos indígenas do Alto Rio Negro
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Sujeitos sem voz: Agenda e Discurso sobre o Índio na Mídia em PernambucoMELO, Patricia Bandeira de January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Fundação Joaquim Nabuco / O jornalismo passou a exercer um papel fundamental na produção de conhecimento e
na formação de consensos na sociedade. Na esfera pública, os meios de comunicação
tornaram-se um segmento legitimado para debater assuntos de maior ou menor
influência no cotidiano. Mesmo com um aparente consenso sobre a necessidade de
pôr fim ao processo de exclusão social, paradoxalmente, a imprensa muitas vezes
serve para reforçar o status quo. Esta dissertação visa a explicar como a ideologia
está presente em todos os segmentos de nossa vida, de forma subjacente, atingindo
também os meios de comunicação. A imprensa acaba, assim, por refletir em seu
discurso a ideologia dominante, baseando-se no senso comum da sociedade.
A partir desta análise, apresentamos as conclusões que foram tiradas acerca da
presença de grupos excluídos na pauta da imprensa ou seja, na esfera pública e
de que forma se dá o discurso midiático sobre o indígena. Para empreender a análise
proposta, tomamos como referencial teórico a Teoria do Agenda-setting, que estuda a
notícia como um fato marcado ideologicamente de modo subliminar e imperceptível.
Ainda como arcabouço teórico da pesquisa, esta dissertação parte da perspectiva da
Análise do Discurso Francesa, que nos ajuda a observar o discurso como a expressão
de várias vozes sociais (polifonia). O silenciamento de determinados sujeitos e as
características do discurso jornalístico são analisadas segundo estas duas perspectivas
teóricas.
O objeto de estudo desta dissertação é o discurso jornalístico sobre o indígena na
imprensa em Pernambuco. Para isso, foi feita uma retrospectiva da chegada dos
portugueses ao País, do início do silenciamento do discurso indígena na história, a
formação da identidade brasileira e o pensamento vigente sobre o índio no imaginário
social.
A todos os familiares e amigos que entenderam minha ausência prolongada
especialmente meus pais que deram os primeiros passos junto a mim para que eu
tivesse os ensinamentos básicos que me fariam ser quem sou agradeço a paciência
por esperar este momento que se concretiza. Aí novamente entra em cena a
professora Wilma. Sua capacidade de orientar de modo pontual, simples e sereno,
dando a fundamentação teórica necessária para a elaboração deste trabalho, levoume
a este resultado final que entrego à banca examinadora para análise
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Trajetórias entre contextos e mediações: a construção da etnicidade Potiguara na Serra das MatasLucia Silva Lima, Carmen January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação é uma etnografia do processo de construção da etnicidade dos
Potiguara da Serra das Matas, localizados nos municípios de Monsenhor Tabosa e Tamboril,
no centro-oeste do estado do Ceará. Consiste, portanto, numa descrição do cotidiano e das
trajetórias dos núcleos familiares que compõem esse grupo étnico. Procuramos evidenciar,
neste trabalho, os múltiplos contextos de formação da identidade étnica Potiguara. Enfatiza-se
a importância da mediação das agências externas no desenvolvimento da identidade
Potiguara, revelando as relações que se estabelecem em vista da afirmação da etnicidade e do
acesso aos direitos indígenas assegurados na Constituição Federal. Verificada a íntima relação
entre etnicidade e direitos indígenas, bem como as implicações desta na identidade Potiguara,
a análise efetuada privilegia a criação da escola indígena pela Secretaria de Educação do
Estado do Ceará SEDUC, evidenciando como o grupo projetou sua indianidade através
desta ação, demarcando uma nova fase, caracterizada pelo reconhecimento oficial presente na
implantação da educação diferenciada. Como conclusão, é possível afirmar que a identidade
Potiguara vai sendo construída a partir da relação entre o processo e o contexto das interações.
Contrariando a crença na total liberdade dos atores sociais, essa construção está ancorada em
uma realidade, ou seja, está condicionada por elementos culturais e históricos do grupo. Os
dados utilizados nesta dissertação foram obtidos através da observação, a partir de uma
pesquisa de campo durante os períodos de fevereiro a julho de 2006, junto aos Potiguara e
algumas agências que atuam em seu meio
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Habitat Kawésqar en Jetarkte, Puerto Edén: archipíelago Patagónico Sur: viviendas, espacio público y equipamiento turístico culturalPulgar Pinaud, Claudio January 2006 (has links)
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“Nós, Ticuna, temos que cuidar da nossa cultura”: um estudo sobre o ritual de iniciação feminina entre os Ticuna de Umariaçú I, Tabatinga, Alto Solimões (AM)Costa, May Aniely Moura da 26 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-26 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This work analyses the greatest female initiation ritual carried out among the Ticuna people, the New Girl ceremony. Ticuna people are spread along Brazil’s triple border, Peru and Colombia, however, the biggest part of the communities are found along Solimões river (AM). Besides showing the ethnography of a ritual carried out in the Ticuna indigenous community of Umariaçu I/Tabatinga (AM), this present research analyses and describes a possible translation to some of the New Girl ritual singings in order to understand how this ritual of Ticuna people is entered in their lives. As a final result, this study warns about the low occurrence of sung singings and observes that few participants know and are able to follow these few singings. Therefore, this work contributes to set out how the disappearance of the ritual will block the understanding of ways, which singings show up in this groups lives and how this Indians think of and rate their singings in the ritual. / Este trabalho analisa o maior ritual de iniciação feminina realizada entre os Ticuna, a Festa da Moça Nova. Os Ticuna estão distribuídos na área da tríplice fronteira Brasil, Peru e Colômbia, contudo a maior parte das comunidades encontra-se ao longo do rio Solimões (AM). Além de apresentar a etnografia de um ritual realizado na comunidade indígena Ticuna de Umariaçú I/ Tabatinga (AM), a presente pesquisa analisa e descreve uma “possível” tradução dos cantos do ritual da Moça Nova, a fim de compreender como este ritual dos índios Ticuna está inserido em suas vidas. Como resultado final, o estudo adverte sobre a pouca ocorrência de rituais realizados nesta comunidade a cada ano, registra a baixa quantidade de cantos entoados e observa que poucos participantes conhecem e conseguem acompanhar esses poucos cantos. Assim sendo, o trabalho contribui para explicitar como o desaparecimento do ritual poderá impedir a compreensão das formas pelas quais os cantos aparecem na vida deste grupo e de como estes índios pensam e classificam seus cantos no âmbito do ritual.
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Encontros movediços : encantamentos e estranhamentos entre a escola e uma Comunidade Indígena Mbyá GuaraniLang, Cristiane Roberta January 2011 (has links)
A pesquisa apresenta as reflexões produzidas a partir dos Encontros entre duas Escolas – a Escola Municipal de Educação Infantil Pintando o “7” e a Escola Estadual de Ensino Fundamental Manoel Luiz – com a Comunidade Mbyá Guarani da Tekoá Yryapu, no município de Palmares do Sul, no Rio Grande do Sul. Dessas aproximações surgiu a Semana da Cultura Indígena nas Escolas, o que possibilitou a interação de dois mundos diferentes que se propuseram a conversar e recontar suas histórias. O estudo tenta dar visibilidade para a forma que a temática indígena assumiu no contexto das duas Escolas e para a dimensão desse Encontro nas práticas pedagógicas das Escolas. O olhar cuidadoso durante o estudo, configurado pelas observações registradas no Diário de Campo, pelas Entrevistas com quatorze pessoas (entre elas, professoras, equipe diretiva, pais, alunos e pessoas indígenas Guarani), pelo diálogo com autores como Maturana, Maffesoli, Morin, Kusch, entre outros, possibilitou a reflexão sobre o óbvio sempre presente no cotidiano escolar, ou seja, o de que “ensinamos aquilo que aprendemos”. Dessa forma, a pesquisa mostra os Estranhamentos e os Encantamentos presentes na convivência entre as duas Escolas e a Comunidade Mbyá Guarani. / La investigación muestra las reflexiones producidas a partir de los Encuentros entre dos Escuelas – La Escuela Municipal de Educación Infantil "Pintando o 7"(Pintando elSiete) y La Escuela Estadual de Educación Básica Manuel Luiz – con La Comunidad Mbyá Guaraní de Tekoá Yryapú en el municipio de Palmares Del Sur, en el Estado del Rio Grande del Sur. De estas aproximaciones, surgió La Semana de La Cultura Indígena, em las Escuelas, lo que permitió la interacción de dos mundos diferentes que se propusieron a conversar y a contar nuevamente sus historias. El estudio trata de dar visibilidad a la forma que la temática indígena asumió em el contexto de las dos Escuelas y em la dimensión de esse Encuentro em las prácticas pedagógicas de las Escuelas. El ojo vigilante durante el estudio, configurado por las observaciones registradas em el Diario de Campo, entrevistas a catorze personas ( entre ellas, profesoras, equipo directivo, padres, alumnos y personas del pueblo indígena Guaraní), a través del diálogo con autores como Maturana, Maffesoli, Morin, Kusch, entre otros, permitió la reflexión sobre lo que es obvio, siempre presente em el cotidiano escolar, o sea, que "enseñamos aquello que aprendemos". Por lo tanto, la investigación muestra los Extrañamientos y los Encantamientos presentes em la vivencia entre las dos Escuelas y la Comunidad Mbyá Guaraní.
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Encontros movediços : encantamentos e estranhamentos entre a escola e uma Comunidade Indígena Mbyá GuaraniLang, Cristiane Roberta January 2011 (has links)
A pesquisa apresenta as reflexões produzidas a partir dos Encontros entre duas Escolas – a Escola Municipal de Educação Infantil Pintando o “7” e a Escola Estadual de Ensino Fundamental Manoel Luiz – com a Comunidade Mbyá Guarani da Tekoá Yryapu, no município de Palmares do Sul, no Rio Grande do Sul. Dessas aproximações surgiu a Semana da Cultura Indígena nas Escolas, o que possibilitou a interação de dois mundos diferentes que se propuseram a conversar e recontar suas histórias. O estudo tenta dar visibilidade para a forma que a temática indígena assumiu no contexto das duas Escolas e para a dimensão desse Encontro nas práticas pedagógicas das Escolas. O olhar cuidadoso durante o estudo, configurado pelas observações registradas no Diário de Campo, pelas Entrevistas com quatorze pessoas (entre elas, professoras, equipe diretiva, pais, alunos e pessoas indígenas Guarani), pelo diálogo com autores como Maturana, Maffesoli, Morin, Kusch, entre outros, possibilitou a reflexão sobre o óbvio sempre presente no cotidiano escolar, ou seja, o de que “ensinamos aquilo que aprendemos”. Dessa forma, a pesquisa mostra os Estranhamentos e os Encantamentos presentes na convivência entre as duas Escolas e a Comunidade Mbyá Guarani. / La investigación muestra las reflexiones producidas a partir de los Encuentros entre dos Escuelas – La Escuela Municipal de Educación Infantil "Pintando o 7"(Pintando elSiete) y La Escuela Estadual de Educación Básica Manuel Luiz – con La Comunidad Mbyá Guaraní de Tekoá Yryapú en el municipio de Palmares Del Sur, en el Estado del Rio Grande del Sur. De estas aproximaciones, surgió La Semana de La Cultura Indígena, em las Escuelas, lo que permitió la interacción de dos mundos diferentes que se propusieron a conversar y a contar nuevamente sus historias. El estudio trata de dar visibilidad a la forma que la temática indígena asumió em el contexto de las dos Escuelas y em la dimensión de esse Encuentro em las prácticas pedagógicas de las Escuelas. El ojo vigilante durante el estudio, configurado por las observaciones registradas em el Diario de Campo, entrevistas a catorze personas ( entre ellas, profesoras, equipo directivo, padres, alumnos y personas del pueblo indígena Guaraní), a través del diálogo con autores como Maturana, Maffesoli, Morin, Kusch, entre otros, permitió la reflexión sobre lo que es obvio, siempre presente em el cotidiano escolar, o sea, que "enseñamos aquello que aprendemos". Por lo tanto, la investigación muestra los Extrañamientos y los Encantamientos presentes em la vivencia entre las dos Escuelas y la Comunidad Mbyá Guaraní.
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Encontros movediços : encantamentos e estranhamentos entre a escola e uma Comunidade Indígena Mbyá GuaraniLang, Cristiane Roberta January 2011 (has links)
A pesquisa apresenta as reflexões produzidas a partir dos Encontros entre duas Escolas – a Escola Municipal de Educação Infantil Pintando o “7” e a Escola Estadual de Ensino Fundamental Manoel Luiz – com a Comunidade Mbyá Guarani da Tekoá Yryapu, no município de Palmares do Sul, no Rio Grande do Sul. Dessas aproximações surgiu a Semana da Cultura Indígena nas Escolas, o que possibilitou a interação de dois mundos diferentes que se propuseram a conversar e recontar suas histórias. O estudo tenta dar visibilidade para a forma que a temática indígena assumiu no contexto das duas Escolas e para a dimensão desse Encontro nas práticas pedagógicas das Escolas. O olhar cuidadoso durante o estudo, configurado pelas observações registradas no Diário de Campo, pelas Entrevistas com quatorze pessoas (entre elas, professoras, equipe diretiva, pais, alunos e pessoas indígenas Guarani), pelo diálogo com autores como Maturana, Maffesoli, Morin, Kusch, entre outros, possibilitou a reflexão sobre o óbvio sempre presente no cotidiano escolar, ou seja, o de que “ensinamos aquilo que aprendemos”. Dessa forma, a pesquisa mostra os Estranhamentos e os Encantamentos presentes na convivência entre as duas Escolas e a Comunidade Mbyá Guarani. / La investigación muestra las reflexiones producidas a partir de los Encuentros entre dos Escuelas – La Escuela Municipal de Educación Infantil "Pintando o 7"(Pintando elSiete) y La Escuela Estadual de Educación Básica Manuel Luiz – con La Comunidad Mbyá Guaraní de Tekoá Yryapú en el municipio de Palmares Del Sur, en el Estado del Rio Grande del Sur. De estas aproximaciones, surgió La Semana de La Cultura Indígena, em las Escuelas, lo que permitió la interacción de dos mundos diferentes que se propusieron a conversar y a contar nuevamente sus historias. El estudio trata de dar visibilidad a la forma que la temática indígena asumió em el contexto de las dos Escuelas y em la dimensión de esse Encuentro em las prácticas pedagógicas de las Escuelas. El ojo vigilante durante el estudio, configurado por las observaciones registradas em el Diario de Campo, entrevistas a catorze personas ( entre ellas, profesoras, equipo directivo, padres, alumnos y personas del pueblo indígena Guaraní), a través del diálogo con autores como Maturana, Maffesoli, Morin, Kusch, entre otros, permitió la reflexión sobre lo que es obvio, siempre presente em el cotidiano escolar, o sea, que "enseñamos aquello que aprendemos". Por lo tanto, la investigación muestra los Extrañamientos y los Encantamientos presentes em la vivencia entre las dos Escuelas y la Comunidad Mbyá Guaraní.
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Joviña, cacique, professor e presidente: as relações entre o conselho Apina e os cursos de formação de professores Waiãpi. / Joviña, chief, teacher and president: the relationship between the Waiãpi council, Apina, and the Waiãpi project of education.Tinoco, Silvia Lopes da Silva Macedo 21 December 2000 (has links)
O conselho dos índios Waiãpi, APINA, foi registrado em cartório no ano de 1996. Seu registro é apenas uma fase do processo histórico que teve início com as discussões sobre a demarcação da Terra Indígena na década de 80. A intensificação do contato desse grupo indígena com não-índios fez com que essa população se organizasse com auxílio de assessores não-índios e fundasse um instrumento de reivindicação política legitimado pelos não-índios, o conselho. Nesta dissertação, discuto o lugar desse conselho na política interna Waiãpi, sua relação com o projeto de formação de professores índios e a incorporação e resignificações que os Waiãpi vêm fazendo sobre o conselho indígena. Procuramos demonstrar neste trabalho as implicações entre a forma de organização política não-índia, entendida como organização que visa a trabalhar em prol de toda a população por meio de representantes escolhidos, e as formas de relação e organização política Waiãpi na definição da organização e estrutura do Conselho Apina. Procuramos demonstrar também que a necessidade de qualidades específicas, como o domínio do Português falado e escrito, para atuar em novos fóruns de representação, como o Apina, produz uma diferenciação entre os Waiãpi. Esta dá suporte a uma nova forma de disputa pela posição de liderança: a disputa entre jovens e velhos chefes tradicionais. A disputa se faz possível porque os novos fóruns possibilitaram que outras qualidades, como o domínio do Português falado e escrito, fossem adicionadas àquelas que tradicionalmente qualificam a chefia Waiãpi. / The Waiãpi council,APINA, was officialy created (registration) in the year of 1996. This registration is a small part of a long historical process that began with the discussions about the territory land marking process, in the begining of the 80's. The intensification of the contacts between this indigenous population with the non-indians population gave impulsion to an indigenous mouvement to create an instrument of political reivindication that was legitimated by the Brazilian Gouvernement, the council. In this work, I argument the place of this council in the Waiãpi internal political arena, its relations with the education project and the movements of incorporation and reisignification that the Waiãpi indiens have being doing towards the council. We try to show the mutual implications between the non-indian political organization institution - understood as an organization represented by chosen representatives that work for the whole community - and the waiãpi relation forms of political organization in the construction of the Apina council. We want also to demonstrate that the necessity of new qualities, as the knowledge of speak and write in portuguese to act in the new representation foruns, as the Apina, creates an internal differentiation among the Waiãpi. This differentiation gives support to a new form of dispute for the leadership: a dispute between the young generation and the traditional chiefs. This dispute is the result of the addition of these new qualities, as the portuguese knowledge, into these that defines a waiãpi chief.
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