• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1009
  • 164
  • 35
  • 15
  • 12
  • 5
  • 3
  • 1
  • Tagged with
  • 1252
  • 545
  • 313
  • 226
  • 221
  • 219
  • 209
  • 192
  • 164
  • 160
  • 137
  • 132
  • 131
  • 122
  • 121
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
501

Narrativas sobre povos indígenas na Amazônia

Aguiar, José Vicente de Souza January 2012 (has links)
Cette recherche a été menée dans le cadre du Programme d'Études Supérieures en Éducation à l'Université Fédérale de Rio Grande do Sul - UFRGS et ses analyses ont été élaborées à partir des dialogues théoriques développés et stimulés, principalement dans le domaine des Études Culturelles en Éducation. Cela dans une relation étroite avec la pensée de Michel Foucault, Roland Barthes, Jacques Derrida et Gilles Deleuze, fondamentalement. En tant que thématique concernée, la recherche a analysé la relation entre la production des récits et les peuples indigènes de l'Amazonie au cours des XVIIIe au XXe siècles. Il est important de souligner, surtout, qu'aux récits, dans cette recherche, on a attribué l'idée d'un dispositif qui a servi à nommer les sujets, de façon à les classifier, les hiérachiser et suggérer la création d'un système de pensée sociale sur les peuples indigènes. La recherche a été constituée de quatre moments. Le premier moment correspond au lieu théorique et les outils avec lesquels les analyses ont été produites, dont la finalité consiste à construire une forme de regard visant à soutenir l'idée que la relation savoir - pouvoir peut, dans une certaine circonstance, servir d’instrument par lequel on a cherché à projeter la création sociale d'un autre, ainsi qu’à souligner l'effet politique de l'usage de la langue et de l'écriture. Ainsi, la langue et l'écriture sont perçues comme des instruments sociaux avec force d'effets de vérités, par lesquels les types sociaux noirs et indigènes ont été produits, surtout dans les récits où ils avaient une condition de sujets sociaux et moralement subalternes et sauvages. Dans le deuxième moment, on fait des analyses des récits produits par des prêtres jésuites, tels que João Daniel , Samuel Fritz, Cristóbal de Acuña, qui ont travaillé dans l'Amazonie, et Antonio Sepp, qui a travaillé dans l’état du Rio Grande do Sul, cherchant à identifier comment les peuples indigènes ont été inclus dans les récits de nature religieuse. Évidemment, ces textes ont révélé les innombrables initiatives visant à la conversion des peuples indigènes en chrétiens et en sujets qui assimilaient une façon d'être, de vivre et de penser occidentalisé, car de cette manière ils seraient de plus en plus utiles pour le projet des colons et des jésuites qui avaient besoin de corps et d'âmes - corps pour le travaux musclés et âmes pour l'expansion du christianisme. Dans le troisième moment, on a analysé les récits des voyageurs-scientifiques-naturalistes du XIXe siècle, qui sont passés par l’Amazonie et ont produit des récits sur les peuples indigènes, confirmant l’idée présentée avant par les jésuites et, de façon semblable, ont produit leurs récits présentant les indigènes comme des sujets rudes, paresseux, indolants et sauvages. Dans le quatrième et dernier moment, sur les récits de l’actualité, les peuples indigènes sont présentés, au minimum, en trois perspectives distinctes. Dans la première perspective, ils sont vus comme les sujets qui constituent des obstacles au progrès de la nation, car ils continuent à être classés comme des peuples peu dévoués au travail, sans compter que leurs terres délimitées sont des aires qui n’ont pas le droit d’être utilisées pour l’élévage et ni pour l’agriculture, comme le souhaite le secteur de l’agroalimentaire. Dans la deuxième perspective, ils sont présentés comme des sujets vivant en complète harmonie avec la nature et, pour cela, ils sont considérés comme leur protecteur. Dans la troisième perspective, les indigènes sont vus comme des sujets de droit et sont soutenus par l’État et par ceux qui prétendent faire usage des terres indigènes. De toute façon, on croit que les récits produits et analysés dans cette recherche, soit du passé soit du présent, surtout ceux issus du rapport savoir-pouvoir, réligieux ou laïques, ont agi et agissent dans le cadre de les classifier, de les hiérarchiser et de motiver une forme de pensée de la société environnante concernant les peuples indigènes, reconnaissant l’idée de respect des différences, bien qu’il y ait une réaction négative lorsqu’on traite la mise en place effective des droits constitutionnels et sociaux des indigènes. / Esta pesquisa foi realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, e suas análises foram elaboradas a partir dos diálogos teóricos desenvolvidos e estimulados principalmente pela linha de pesquisa Estudos Culturais em Educação, em estado de estreita relação de aproximação aos pensamentos expressos por Michel Foucault, Roland Barthes, Gilles Deleuze e Jacques Derrida, fundamentalmente. Enquanto temática investigada, a pesquisa analisou a relação entre a produção das narrativas e os povos indígenas na Amazônia ao longo dos séculos XVIII ao XX. É importante frisar, sobretudo, que às narrativas, nesta pesquisa, foi atribuída a ideia de um dispositivo que serviu para nomear os sujeitos, de modo a classificá-los, hierarquizá-los e sugerir a criação de um sistema de pensamento social sobre os povos indígenas. A pesquisa foi constituída em quatro momentos. O primeiro corresponde ao lugar teórico e às ferramentas com as quais as análises foram produzidas, cuja finalidade consiste em construir uma forma de olhar visando sustentar a ideia de que a relação saber-poder pode, em certa circunstância, servir como instrumento pelo qual se procurou projetar a criação social do outro, além de também ressaltar o efeito político do uso da língua e da escrita. Dessa forma, a língua e a escrita são vistas como instrumentos sociais, com força de efeitos de verdades, pelos quais os tipos sociais negros e indígenas foram produzidos, principalmente por narrativas que os destacam na condição de sujeitos social e moralmente subalternos e selvagens. No segundo, são feitas as análises das narrativas produzidas pelos padres jesuítas João Daniel, Samuel Fritz, Cristóbal de Acuña, que atuaram na Amazônia e Antonio Sepp, que atuou na região do Rio Grande do Sul, procurando identificar como os povos indígenas foram incluídos nas narrativas de natureza religiosa. Evidentemente, estes textos revelaram as inúmeras iniciativas visando à transformação dos povos indígenas em cristãos e em sujeitos que incorporassem um modo de ser, de viver e de pensar ocidentalizado, pois dessa forma passariam a ser mais úteis para o projeto dos colonos e dos jesuítas que necessitavam de corpos e almas – corpos para os serviços braçais e almas para a expansão do cristianismo. No terceiro momento, foram analisadas as narrativas dos viajantes-cientistas-naturalistas do século XIX que passaram pela Amazônia e produziram narrativas a respeito dos povos indígenas, que reiteram a ideia anteriormente apresentada pelos jesuítas e, de igual modo, produziram suas narrativas apresentando os indígenas na condição de sujeitos rudes, preguiçosos, indolentes e selvagens. No último, sobre as narrativas da atualidade, os povos indígenas são apresentados, no mínimo, em três perspectivas distintas. Na primeira, são vistos como os sujeitos que representam obstáculos para o progresso da nação, pois continuam sendo classificados como povos pouco afeitos ao trabalho, além de suas terras demarcadas se constituírem em áreas que não podem ser utilizadas para a criação e plantação como pretende um setor do agronegócio; no segundo, são apresentados como sujeitos que vivem em completa harmonia com a natureza e, por isso, são considerados seus protetores; na terceira, os indígenas são vistos como sujeitos de direito e são apoiados diante das ações do Estado e daqueles que pretendem usar as terras indígenas. De qualquer forma, acredita-se que as narrativas produzidas e analisadas nesta pesquisa, sejam do passado, sejam da atualidade, principalmente as emergentes da relação saber-poder, religiosas ou laicas, agiram e agem no sentido de classificá-los, de hierarquizá-los e de estimular uma forma de pensamento da sociedade envolvente a respeito dos povos indígenas, que reconhece a ideia de respeito às diferenças, embora reaja negativamente quando se trata da efetivação objetiva dos direitos constitucionais e sociais dos indígenas.
502

Economia indígena em áreas de florestas na Amazônia : o caso dos índios waiwai no sul de Roraima

Barbosa, Ariosmar Mendes January 2011 (has links)
O mundo em que vivemos atualmente está cada vez exigindo uma economia aberta, em que os seus componentes estão intimamente ligados num sistema comum: o capitalismo. Nessa perspectiva, as comunidades indígenas na Amazônia têm um grande desafio de se inserir nesse meio, sem deixar de preservar suas crenças e costumes. O presente estudo tem como objetivo caracterizar o modelo econômico dos índios WaiWai situados no Sul do Estado de Roraima, fazendo uma comparação com os modelos econômicos aplicados na sociedade contemporânea. Para a obtenção dos dados, foi aplicado um questionário junto a 20 indígenas da Comunidade Indígena Anauá, Terra Indígena WaiWai, no município de São Luiz. De forma subjetiva, o questionário buscou levantar informações a respeito do modo de vida das famílias pesquisadas, principalmente relacionados as suas subsistências. No questionário, também se buscou informações sobre a existência ou não de excedente de produção e, caso exista, se esse excedente é utilizado como produto de negociação no mercado. Além disso, as informações primárias coletadas na região, bem como os documentos gerados por instituições de fomento, como o SEBRAE e FUNAI, ajudaram a fazer o cruzamento das informações geradas pelos questionários. De forma geral, verificou-se a crescente evolução dessas comunidades no meio em que vivem, ou seja, o importante papel na geração de negócios sustentáveis por meio da comercialização dos produtos da floresta. Com as capacitações realizadas e com a crescente valorização dos produtos da sociobiodiversidade, os indígenas estão cada vez mais inseridos na economia de mercado. No geral, essa informação poderia ser preocupante, pois sabemos que o capitalismo de certa forma, além do desenvolvimento, traz também algumas mazelas à todo logo lugar em que ele predomina. No entanto, apesar dos índios WaiWai estarem se inserindo na economia de mercado, a cultura da etnia está relativamente preservada, como a utilização da língua nativa – que é falada por todos na comunidade, a utilização dos produtos da floresta para a alimentação da família, dentre outros. Neste sentido, é necessária uma atenção especial a esse povo, para que o conceito do desenvolvimento sustentável possa realmente prevalecer, ou seja, que eles continuem a sobreviver dos recursos que a floresta oferece e viver em perfeita harmonia com a natureza. / The world we live in today's increasingly demanding an open economy, where its components are closely linked in a common system: capitalism. From this perspective, the indigenous communities in the Amazon have a great challenge to enter that environment, while preserving their beliefs and customs. The present study aims to characterize the economic model of the Indians Waiwai situated in the south of the State of Roraima, making a comparison with the economic models used in contemporary society. To obtain the data, we applied a survey of 20 Indian Anauá Indigenous Community, Indigenous Waiwai in the city of St. Louis. Subjectively, the questionnaire sought to gather information about the lifestyle of the families surveyed, mainly related to their livelihoods. In the questionnaire also sought information on the existence of surplus production and, if so, if this surplus is used as a product of market trading. In addition, the primary information collected in the region, and the documents generated by development institutions such as FUNAI SEBRAE and helped make the crossing of the information generated by the questionnaires. Overall, there was a growing trend among those communities in which they live, that is, the important role in the generation of sustainable businesses through the marketing of forest products. With the training conducted and the growing appreciation of the products of socio-biodiversity, indigenous peoples are increasingly entered the market economy. In general, this information could be worrisome, because we know that capitalism somehow, and the development, it also brings some evils the whole place just as he dominates. However, despite the Indians Waiwai are intruding into the market economy, culture, ethnicity is fully preserved, as the use of native language - that is spoken by everyone in the community, the use of forest products to feed the family, and others. In this regard, special attention is needed for this people, that the concept of sustainable development can actually prevail, that is, they continue to survive on the resources that the forest offers, and live in perfect harmony with nature.
503

Identidade étnica e território chiquitano na fronteira (Brasil-Bolívia) / Chiquitano territory and ethnic identity in the frontiers (Bolivia-Brazil) / Identidad étnica y territorio chiquitano en la frontera (Brasil-Bolivia)

Pacini, Aloir January 2012 (has links)
Este trabalho, dividido em três partes que se interpenetram, toma o território chiquitano na fronteira em tensão com os territórios transnacionais como elemento fundamental para elaborar uma compreensão da identidade étnica resiliente dos Chiquitanos. Primeiro observa as construções geográficas, políticas, culturais e os diferentes sujeitos que atuam nesta fronteira. Assim mostra a agência própria dos Chiquitanos dita indigenismo que perpassa e articula suas identidades, o cuidado com suas igrejas, com suas fontes de água e os córregos, seus rituais e suas músicas. O tempo da Missão de Chiquitos (1691-1767) é percebido como um tempo idealizado de grande fecundidade, uma espécie de mito de origem dos Chiquitanos em diversas etnias que passaram a viver juntas com artes e estéticas próprias na música, na escultura, na pintura, na devoção aos Santos. Estes aspectos que foram incorporados pelos Chiquitanos já fazem parte intrínseca das manifestações étnicas acionadas como sinais diacríticos na construção de suas identidades e territórios. As fronteiras de identidades nas redes de parentesco e de intercâmbio de bens entre os Chiquitanos são mais um elemento para pensar a importância dos caminhos que cruzam as fronteiras, suas tensões e rupturas. Os diferentes rituais chiquitanos do curussé, das romarias, das festas de Santo e outros elementos revelam suas identidades e os constantes fluxos culturais pelo seu território tradicional. As bandeiras de luta do curussé elaboram a etnicidade chiquitana em festa sem fronteiras ou modificando-as. O mosaico étnico chiquitano na área de fronteira forma uma colcha de retalhos ou uma rede de relações entre as dezenas de comunidades chiquitanas no Brasil com outras centenas de comunidades na Bolívia. Estas comunidades não estão isoladas, pelo contrário, se conectam de diversas formas, por caminhos e estradas (carreteiras), e a sociedade envolvente participa intensamente destas unidades sociais concebidas como “nós”. A forma dos Chiquitanos conceberem seu território tradicional marcado pelo dom da água não exclui o que chega, mas tende a integrá-lo, a encontrar um lugar geográfico e social para ele. Este aspecto fez com que os Chiquitanos passassem gradativamente de “donos que cuidam das terras” para meeiros ou simplesmente empregados nas fazendas. O território chiquitano pode ser lugar de chegada e/ou de partida para esta “viagem de volta” através da etnografia do drama das relações com pessoas marcadas pela propriedade privada (fazendeiros, militares, comerciantes) e os outros Chiquitanos num faccionalismo intrínseco que gera uma rede de comunidades e processos de intercâmbio e negociação diversos em cada nó (local) desta rede. Não se trata de uma transposição dos pueblos misionales pura e simplesmente para as aldeias rurais que estudo (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal ou Santa Aparecida), mas de uma agency que está presente no fato de grupos dissidentes deixarem seus pueblos e criarem suas comunidades no interior do seu território tradicional com características que as identificam como Chiquitanos. Com isso elabora-se uma visão a respeito do território tradicional chiquitano com relevos e estrias próprios marcados pela água que dá valor à terra, que a fecunda e permite moldá-la para fazer seus potes e suas casas. Com clareza o pajé Lourenço Ramos Rup e os caciques têm manifestado que as terras que ocupam tradicionalmente são um dom de Deus, não uma propriedade privada comerciável. Contudo, respeitam com detalhes a cerca (os limites) que o fazendeiro colocou, por causa da insegurança diante das leis dos policiais e dos fazendeiros. O modo de ser eticamente localizado dos Chiquitanos impressiona porque possuem a paciência histórica para esperar as coisas mudarem, isso para não criarem conflitos com os políticos ou os patrões que tomaram o poder de serem os “donos” da terra que eles ocupam tradicionalmente. / This work, divided into three parts interwoven with one another, takes the Chiquitano territory as far as it is a tensioned transnational frontiers. This situation is one key element in order to elaborate a correct understanding of resilient ethnic identity of the Chiquitanos. First the work takes in a account the geographical, cultural and political constructs as well as the different active subjects in the chiquitano landscape. This way the text shows the agency itself of the Chiquitanos that permeates and articulates their personal identities, the care for their churches, for their water sources and streams, for their rituals and their music. The time of Mission of the Chiquitos (1691-1767) is perceived as a time of great fecundity, a kind of Chiquitano’s myth of the origin in various ethnic groups who now live together maintaining common cultures of arts and aesthetic, music, sculptures, paintings, devotions to the Saints. These aspects have been incorporated by Chiquitanos and are already an intrinsic part of the ethnic manifestations such as diacritical marks in the construction of their identities and territories. These frontiers of identity, witch create networks of parents and exchanges of goods between the Chiquitanos, are one more element to think about the importance of those ways crossing the frontiers causing tensions and ruptures. The different rituals (curussé, romarias, festas de Santo, festivals of chiquitana music) are elements which reveal their identities and constant cultural flows in their traditional territory, especially these flags of struggle of the curussé somehow weaving Chiquitano’s ethnical identity among them over the frontiers. The chiquitano ethnic mosaic in the border area is a kind of patchwork quilt, a “network” of relationships between tenths of communities in Brazil with others hundreds of communities in Bolivia. Those communities are not isolated, are connected in various ways, paths and roads (highways). The society has a whole participates actively engaging in these social units called as "nodes-nós". The way Chiquitanos designate their traditional territory appoints out to the gift of water, to the hospitality of strangers, to the tendencies to integrate all in order to find a geographical and social place to live. This way of living and acting gradually changed the Chiquitanos from "owners who care about the land” into sharecroppers on farms or into simple employees. The Chiquitano’s territory can be understood as a place of arrival and departure for themselves. The ethnography of the drama of relationships with farmers, soldiers, traders, and even with other Chiquitanos, characterized by private ownership, shows an intrinsic factionalism that generates a network of communities, exchanges processes and different negotiating issues on each node (nó) of this network. Those changes do not mean a simple implementation of a misional pueblo in rural villages such as Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal or Santa Aparecida. By observing how these villages are organized, this work shows different types of internal relations and to the environment, an agency that is present even in the fact that dissident groups elsewhere leave their pueblos and create their own communities or villages within their traditional territory. In this way we come to develop a vision of the traditional chiquitano territory with their own hills, valleys and grooves marked by the waters that fertilizes and give value to the land, that allows the molding of their pots and their own houses. The shaman Lorenzo Ramos Rup and the chiefs expressed clearly that the lands they traditionally occupy, are a gift from God, not a private institution. But they respect the limits put by the farmers, even without their consent, because of their feelings of insecurity about the police and the farmers themselves. The way of the Chiquitanos are being ethically educated touches our hearts because they have an historical patience to wait for things to change, in order to avoid from creating conflicts with the farmers or the political boss who have the power to be the "owners" of the land they traditionally occupy. / Este trabajo, dividido en tres partes que se inter-penetran, toma el territorio chiquitano en la frontera que está en tensión con los territorios trasnacionales como elemento fundamental para elaborar una comprensión de la identidad étnica resiliente de los Chiquitanos. Primero observa las construcciones geográficas, políticas, culturales y los diferentes sujetos que actúan en este campo de la frontera, así el texto muestra la agencia de los Chiquitanos como una forma de indigenismo que comparte y articula sus identidades, el cuidado con sus iglesias, con sus fuentes de agua y los arroyos, sus rituales y sus músicas. El tiempo de la Misión de Chiquitos (1691-1767) es leído como un tiempo idealizado de gran fecundidad, un mito de origen de los Chiquitanos a partir de diferentes etnias que pasaron a vivir juntas con artes y estéticas propias en la música, en la escultura, en la pintura, en la devoción a los Santos. Estos aspectos que fueron incorporados por los Chiquitanos hacen parte intrínseca de las manifestaciones étnicas accionadas como señales diacríticos en la construcción de sus identidades y territorios. Las fronteras de identidades en las redes de parentesco y de intercambio de bienes entre los Chiquitanos es más un elemento para pensar la importancia de los caminos que cruzan las fronteras, sus tensiones y rupturas. Los diferentes rituales chiquitanos del curussé, de las romerías, de las fiestas de los Santos Patronos y otros elementos revelan sus identidades y los constantes flujos culturales por su territorio tradicional. Las banderas de lucha del curussé elaboran la etnicidad chiquitana en fiesta sin fronteras o modificando-las. El mosaico étnico chiquitano en la área de la frontera forma una colcha de retallos o una red de relaciones entre las docenas de comunidades chiquitanas en Brasil con otras centenas de comunidades en Bolivia. Estas comunidades no están aisladas, al contrario, se conectan de diversas formas, por caminos y carreteras, y la sociedad envolvente participa intensamente de estas unidades sociales concebidas como “nudos”. La forma de los Chiquitanos concibieren su territorio tradicional marcado por el don de la agua no excluye lo que llega tiende a integrar-lo, a encontrar un lugar geográfico y social para él. Este aspecto hizo con que los Chiquitanos llegasen paulatinamente de “dueños que cuidan de las tierras” para trabajadores asalariados en las estancias. El territorio chiquitano puede ser lugar de llegada y de partida en este viaje de retorno de los propios Chiquitanos. La etnografía del drama de las relaciones con personas marcadas por la propiedad privada (los hacenderos, los militares, los comerciantes) y los otros Chiquitanos muestran un faccionalismo intrínseco que genera una red de comunidades y procesos de intercambio y negociaciones diversos en cada nudo (local) de esta red, sin ser una transposición de los pueblos misionales pura y simplemente para aldeas rurales del estudio (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal, Santa Aparecida), una agency que está presente hasta el facto de grupos disidentes dejaren sus pueblos y crearen sus comunidades en otros lugares en el interior de su territorio tradicional. Así llega-se a una visión del territorio tradicional chiquitano con relevos y estrías propios marcados por el agua que agrega valor a la tierra, que la fecunda y permite trabaja-la para hacer tinajas y sus propias casas. Con clareza el curandero Lourenço Ramos Rup y los caciques manifiestan que las tierras que ocupan tradicionalmente son un don de Dios, no una propiedad privada negociable, más respetan con detalles la cerca (los deslindes) que el hacendero colocó, mismo sin su consentimiento, por causa de la inseguridad delante de las leyes, de los policiales y de los estancieros. El modo de ser eticamente localizado de los Chiquitanos impresiona porque poseen una paciencia histórica para esperar las cosas cambiaren, eso para no criaren conflictos con los políticos o el patrón que ahora tiene el poder de ser el “dueño” de la tierra que ellos ocupan tradicionalmente.
504

Escola indígena e ensino de história : um estudo em uma escola Kaingang da terra indígena Guarita/RS

Medeiros, Juliana Schneider January 2012 (has links)
A educação escolar indígena específica e diferenciada vem sendo construída por diversos povos indígenas do país desde a promulgação da Constituição Federal (1988), marco de sua conquista pelo direito à diferença. A pesquisa aqui apresentada buscou investigar de que forma a escola kaingang vem se constituindo e, mais especificamente, como está ocorrendo o ensino de História. A investigação se realizou a partir de uma convivência com os Kaingang da Terra Indígena Guarita, tendo como cenário principal a escola indígena Toldo Campinas, no setor Estiva. Após um processo de Conquista, ocidentalização e mestiçagem (GRUZINKSI, 2001), que teve início no século XIX, os Kaingang mantiveram-se e mantêmse até hoje, conforme a dinâmica da tradição (BALANDIER, 1997). Considerando essa história de luta para permanecerem em seu estar indígena (KUSCH, 2009), procuro compreender a construção da escola kaingang específica e diferenciada. Centrada principalmente em uma metodologia etnográfica, procurei fazer uma descrição densa (GEERTZ, 1989) não só da escola e seus sujeitos, mas de seu entorno e de outras tantas pessoas implicadas no processo escolar. Além do diário de campo e de um caderno de notas, utilizei-me de outros recursos: entrevistas, questionários (a alunos e professores), atividades de aula, conversas com velhos “contadores de histórias”, cópias dos cadernos de alunos, documentos da escola, fotos. Descrevo o funcionamento da escola, com um enfoque especial na gestão escolar. Analiso as matérias específicas da escola (Kaingang, Artesanato e Valores Culturais), mostrando que, apesar de não serem responsáveis pela aprendizagem dos conhecimentos da tradição por parte das crianças, elas cumprem um papel importante na valorização desses saberes. Dedico um capítulo às aulas de História e a uma discussão acerca da relação entre os velhos e a escola. Explicito que o ensino de História na escola ainda está muito pautado pelo livro didático, mas aponto que há uma disposição do professor em ensinar uma outra história, a kaingang. Constato que as narrativas kaingang estão vivas, no entanto há pouco diálogo entre os velhos “contadores de histórias” e a escola. A partir destas “descobertas”, busco propor alguns caminhos para que a escola seja, de fato, de autoria indígena e para que as narrativas kaingang continuem sendo transmitidas. Mais do que isso, aponto questionamentos para que os próprios Kaingang reflitam sobre a educação escolar indígena que almejam. / A specific and differentiated indigenous school education is being developed and implemented by many of Brazil’s indigenous peoples since the Federal Constitution promulgation (1988), a landmark in the conquest of their right to be different. The present research has tried to investigate how the Kaingang school is being constituted and, more specifically, how History is being taught. The investigation was carried out in a Kaingang community in the Indigenous Reservation of Guarita, and the main setting for the study was the indigenous school Toldo Campinas. After processes of Conquest, westernization and mestizoization (GRUZINKSI, 2001), that began in the XIX century, the Kaingang people have maintained their identity, and still do until the present day, according to the dynamics of tradition (BALANDIER, 1997). Considering their history of struggle to maintain their indigenous being [estar indígena] (KUSCH, 2009), this work tries to understand the construction of the specific and differentiated kaingang school. Using ethnography, a thick description (GEERTZ, 1989) was built, not only of the school and its subjects, but also of its surroundings and of other people involved in the school’s educational processes. In addition to a field journal and a notebook, other resources were used: interviews, questionnaires (to students and teachers), classroom activities, talks to the elderly “story tellers”, copies of the students’ notebooks, school documents, photographs. The school dynamics, focusing on the management of the school, is described. The school’s specific disciplines are analyzed (Kaingang Language, Handicraft and Cultural Values), showing that despite the fact that they are not responsible for the students’ learning of the traditional knowledge, they fulfill an important role in highlighting that knowledge. One chapter is dedicated to the History classes and to a discussion on the relationship between the elderly and the school. The research shows that the teaching of History is still based on the regular textbook, but a willingness to teach another history, the Kaingang one, is noticed. Another conclusion is that the Kaingang narratives are still alive; however, there is little dialogue between the elderly “story tellers” and the school. Considering these “findings,” this work tries to propose ways for the school’s authorship to become indigenous, so that Kaingang stories continue to be transmitted. Above all, the sudy raises questions and urges the Kaingang themselves to reflect upon what indigenous shcool education they want and need.
505

Alegorias etnográficas do mbyá rekó em cenários interétnicos no Rio Grande do Sul (2003-2007) : discurso, práticas e holismo mbyá frente ás políticas públicas diferenciadas

Pires, Daniele de Menezes January 2007 (has links)
As comunidades Mbyá-Guarani no Rio Grande do Sul possuem trajetórias que consolidam seu reconhecimento enquanto grupo culturalmente diferenciado e reforçam sua autodeterminação étnica, através do jeguatá (caminhada), apesar de viverem hoje reduzidos em pequenas áreas descontínuas (entre aldeias e acampamentos), mas interligadas etnicamente, num espaço geográfico dominado pela propriedade privada e pela ocupação por descendentes de imigrantes europeus que deles se contrastam. A perda de seu território original e a decomposição ambiental foram fatores que impuseram transformações mais drásticas – radicalizando os efeitos da sua própria historicidade – no Mbyá rekó (modo tradicional de vida), obrigando as pessoas Mbyá-Guarani a estabelecerem um convívio cada vez mais estreito e cotidiano com representantes externos, desde aqueles que fazem intervenções dentro das Tekoá (aldeias), até suas relações de vizinhança, na participação em reuniões promovidas pelos poderes públicos e em negociação com diversas instituições, participando de cenários que geram mudanças no processo de manutenção do Mbyá rekó, mas que não substituem os cenários que fundam seu habitus original. Ao mesmo tempo, os primeiros anos do século XXI estão marcados pela necessidade administrativa do Estado brasileiro em dar conta das demandas diferenciadas dos diversos grupos que constituem a sociedade nacional. A pesquisa etnográfica procurou focalizar, inicialmente, algumas dimensões de interação estabelecidas entre os Mbyá e os representantes das instituições governamentais, particularmente demonstrando sua capacidade de se fazerem visíveis e tornarem-se atores nos espaços abertos pelos mecanismos governamentais, através de estratégias próprias – singularidades do Mbyá rekó também trazidas pela etnografia desta pesquisa –, articulando parceiros que viabilizem o atendimento de suas demandas específicas. Faz-se o registro desse diálogo e da conseqüente costura interinstitucional por ela gerada, o que possibilita uma maior “sustentabilidade” e valorização do patrimônio cultural Mbyá. / The Mbyá-Guarani communities in Rio Grande do Sul have been through paths which consolidate their knowledge as a culturally diverse group and confirm their ethnic selfdetermination, through jeguatá (walk), despite of the fact that these days they are living in small discontinued areas (among villages and campings), but ethnically connected, in a geographic space dominated by private properties and by descendent of European immigrants that contrast from them. The loss of their original territory and the environmental decomposition were facts that imposed drastic transformations – radicalizing the effects of their own historic consciousness – in Mbyá rekó (traditional way of life), obligating Mbyá- Guarani people to establish a conviviality very narrow and daily with external representatives, from the ones who intervene inside the Tekoá (villages), to their neighborhood relations, participating of meetings promoted by government authorities and in negotiation with several institutions, being part of sceneries that generate changes in the process of maintenance of Mbyá rekó, but do not replace the sceneries that fund their original habitat. In the other hand, the first years of the XXI century are marked by the administrative need of the Brazilian State in matching the different expectations of several groups that constitute the national society. The ethnographic research intended to focus, initially, some dimensions of interaction established between the Mbyá and representatives of government institutions, particularly demonstrating their capacity to make themselves visible and become actors in spaces opened by governmental mechanisms, through their own strategies – singularities of Mbyá rekó that were also brought by the ethnography of this research –, joining partners that make the attendance of their specific demands possible. There is a register of this dialog and of the consequent interinstitucional sewing generated by it, what makes possible that there is a larger approach with the Mbyá holism, when actions are taken between institutions as different as the ones that attend rubrics as diverse as “health”, “land”, “sustenance” and “cultural heritage”.
506

Análise dos potenciais de desenvolvimento sustentável gerados pela instalação de hidrelétrica no rio Cotingo as comunidades indígenas da área Raposa Serra do Sol em Roraima

Silva, Luis Cláudio de Jesus January 2009 (has links)
Desde o início da década de 70 que se discute a exploração dos recursos hídricos da bacia do rio Cotingo, hoje, localizado no interior da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, no Estado de Roraima. Perseguir a disposição de energia limpa e sustentável, como alavanca propulsora do desenvolvimento regional, foi o argumento a justificar ações e projetos governamentais ao longo destes quase 40 anos. Infelizmente, nem sempre respeitando os instrumentos normatizadores, o meio ambiente e as comunidades diretamente afetadas. O assunto voltou a ser destaque após a aprovação pelo Senado Federal do Decreto Lei 434/06, autorizando a exploração dos recursos hídricos e potenciais energéticos do rio Cotingo com a condição de prévia consulta as comunidades indígenas afetadas. Conhecer os recursos disponíveis é o primeiro ato na intenção de produção ou desenvolvimento. A identificação dos recursos naturais disponíveis na região do rio Cotingo, bem como, os potenciais de desenvolvimento sustentável pós instalação de Hidrelétrica na região são elementos de informação essenciais a sensibilização das comunidades envolvidas e nortearam o posicionamento consciente e responsável para tomada de decisão quando da discussão do tema. / Since the beginning of the 70’s the exploration of the hydric resources of the basin of the Cotingo river is discussed, today, located in the Amerindian’s Land called Raposa Serra do Sol, in the State of Roraima. To pursue the disposal of clean and sustainable energy, as propeller of the regional development it was the argument to justify the government actions and projects throughout these almost 40 years. Unfortunately, hardly ever respecting the instrument rules, the environment and the communities directly affected. The subject came back to be discussed after the approbation by the Federal Senate of the Decree Law 434/06, authorizing the exploration of the hydric resources and potential energy of the Cotingo river with the previous condition of consulting the amerindians communities affected. To know the available resources is the first act in the production intention or development. The identification of the available natural resources in the region of the Cotingo river, as well as, the potencial of sustainable development after installation of Hydroelectric in the region are essential elements for information the and sensibilization of the involved communities and will guide the conscientious and responsible positioning to make a decision about the discussion of the subject.
507

"A gente é como aranha ... vive do que tece": nutrição, saúde e alimentação entre os Índios Kiriri do Sertão da Bahia.

Pacheco, Sandra Simone Queiroz de Morais January 2007 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-15T12:16:38Z No. of bitstreams: 1 Tese Sandra Pachecoseg.pdf: 58529 bytes, checksum: adf998666b216ae5bb687367b4c566af (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-26T10:59:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Sandra Pachecoseg.pdf: 58529 bytes, checksum: adf998666b216ae5bb687367b4c566af (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-26T10:59:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Sandra Pachecoseg.pdf: 58529 bytes, checksum: adf998666b216ae5bb687367b4c566af (MD5) Previous issue date: 2007 / O objeto central da tese é o perfil antropométrico das crianças na faixa etária de 0 a 5 anos do povo indígena Kiriri, assim como suas condições de saúde e práticas alimentares cotidianas. O percurso metodológico para a apreensão dessas três dimensões privilegiou o método da observação participante com registro etnográfico, ao abrigo do qual foram utilizadas também técnicas de caráter quantitativo. Das 365 crianças de 0 a 5 anos residentes na Terra Indígena Kiriri, 306 (83,83%) participaram do estudo. Os resultados evidenciaram, notadamente, uma elevada prevalência de processos crônicos de Desnutrição pelo Indicador Altura/Idade (19,9%), cuja prevalência está muito além da aceitável pela Organização Mundial de Saúde, que é de 2,3 % (OMS, 1995). Do ponto de vista nutricional, a alta relevância de Desnutrição crônica representa reduzida garantia de segurança alimentar infantil, não só ao nível doméstico mas também comunitário, assim como precárias condições de prevenção e manutenção da saúde. Visando melhor conhecer e descrever a situação nutricional na Terra Indígena Kiriri, os indicadores Peso/Estatura, Peso/Idade e Estatura/Idade foram cruzados com variáveis consideradas importantes no quadro multicausal da Desnutrição. As variáveis selecionadas foram sexo, idade, escolaridade materna e aleitamento. Em relação às variáveis sexo e aleitamento, não se observou associação entre elas e a ocorrência de Desnutrição. Destacada a questão do déficit de crescimento, observou-se que das 60 (20,3%) crianças que apresentaram Desnutrição pelo indicador Estatura/Idade, aproximadamente 87,0% possuem mães com escolaridade até a 4ª série. Constatou-se, também, que crianças entre 24 e 59 meses de idade representam 57,4% do total de crianças desnutridas. Em uma perspectiva comparativa entre os dois Grupos em que está dividida, hoje, a população indígena, a Desnutrição tem uma distribuição geográfica específica, sendo que no Grupo liderado pelo cacique Lázaro, a prevalência da Desnutrição crônica é maior (24,6%) do que no Grupo liderado pelo cacique Zenito (13,0%). Um estudo focal foi realizado entre as famílias com crianças Desnutridas no grupo local de Mirandela, de modo a melhor compreender alguns fatores envolvidos na determinação do Déficit de crescimento. As formas de cuidado e cura que conformam o sistema de saúde local foram observadas numa perspectiva relacional, identificando-se um campo complexo onde diferentes demandas são articuladas a órgãos oficiais e conhecimentos locais, de modo a atender às necessidades materiais, relações de poder e prestígio, motivações históricas, etc. As observações sobre as práticas alimentares Kiriri demonstram uma dieta alimentar baseada no feijão e farinha de mandioca, e complementada por tubérculos e cereais (batata-doce, pão, arroz e farinha de milho). De modo geral, a marca dessa alimentação cotidiana é a monotonia. Entre as carnes, a preferência incide sobre a de boi. Atenção foi, igualmente, dirigida para as técnicas culinárias, a cozinha, a comida e o comer. A observação do sistema alimentar Kiriri se constitui em elemento fundamental para o respeito à sua especificidade cultural e elaboração de políticas públicas que contribuam para o equacionamento do seu problema de (in) segurança alimentar. / Salvador
508

De aldeados a súditos: viver, trabalhar e resistir em Nova Abrantes do Espírito Santo - Bahia, 1758-1760.

Brunet, Luciano Campos January 2008 (has links)
Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-22T18:07:21Z No. of bitstreams: 4 Dissertacao Luciano Brunet4.pdf: 6428423 bytes, checksum: a2601102032d85f9caa9147ef8961b7f (MD5) Dissertacao Luciano Brunet3.pdf: 8084303 bytes, checksum: a3bf19e3a0c3813a138d2a72c71c0542 (MD5) Dissertacao Luciano Brunet2.pdf: 6894465 bytes, checksum: e25bc29f566aced2c2cc99f7e9dec75e (MD5) Dissertacao Luciano Brunet1.pdf: 6283765 bytes, checksum: f0754dc60383f699cb50aec369e147f5 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-05-26T11:07:22Z (GMT) No. of bitstreams: 4 Dissertacao Luciano Brunet4.pdf: 6428423 bytes, checksum: a2601102032d85f9caa9147ef8961b7f (MD5) Dissertacao Luciano Brunet3.pdf: 8084303 bytes, checksum: a3bf19e3a0c3813a138d2a72c71c0542 (MD5) Dissertacao Luciano Brunet2.pdf: 6894465 bytes, checksum: e25bc29f566aced2c2cc99f7e9dec75e (MD5) Dissertacao Luciano Brunet1.pdf: 6283765 bytes, checksum: f0754dc60383f699cb50aec369e147f5 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-26T11:07:22Z (GMT). No. of bitstreams: 4 Dissertacao Luciano Brunet4.pdf: 6428423 bytes, checksum: a2601102032d85f9caa9147ef8961b7f (MD5) Dissertacao Luciano Brunet3.pdf: 8084303 bytes, checksum: a3bf19e3a0c3813a138d2a72c71c0542 (MD5) Dissertacao Luciano Brunet2.pdf: 6894465 bytes, checksum: e25bc29f566aced2c2cc99f7e9dec75e (MD5) Dissertacao Luciano Brunet1.pdf: 6283765 bytes, checksum: f0754dc60383f699cb50aec369e147f5 (MD5) Previous issue date: 2008 / Nossa pesquisa analisa a história do aldeamento do Espírito Santo no mundo português ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII. Este trabalho almeja resgatar a visibilidade histórica dos índios que nele viveram. Buscamos, então, trazer á luz a participação efetiva desse povo na formação e manutenção da Capitania da Bahia e da própria América portuguesa durante os séculos XVI e XVII. Este aldeamento chegou a se tornar sede da resistência à invasão holandesa à Bahia em 1624, sendo para ele transferida a Capital do Brasil Colonial. A presente dissertação visa também a desvelar um importante momento da historiografia baiana do século XVIII: A implantação do Diretório Pombalino. O Diretório foi a primeira gestão direta, efetiva e centralizada da Coroa para administrar a questão indígena. Apesar de ter sido elaborado para a realidade da Amazônia, a sua transposição para o Estado do Brasil não demorou a ocorrer. Entender porque a Bahia foi o palco inicial desta extensão se faz fundamental. O Aldeamento do Espírito Santo foi o grande laboratório de análise para o Conselho Ultramarino formado nos Trópicos dar andamento às reformas pombalinas nas missões jesuíticas. / Salvador
509

Cultura materia e etinicidade dos povos indigenas do São Francisco afetados por barragens: um estudo de caso dos Tuxá de Rodelas, Bahia, Brasil

Santos, Juracy Marques dos January 2008 (has links)
Rubim, Linda Silva Oliveira ver Rubim, Lindinalva Silva Oliveira / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-09T17:35:02Z No. of bitstreams: 5 tese_Juracy Marques5.pdf: 6013441 bytes, checksum: b6ed8d37fcfaffcfac9289ff32e691fb (MD5) tese_Juracy Marques4.pdf: 6682875 bytes, checksum: c9379de1e623542a80b25fe97b5bc7ae (MD5) tese_Juracy Marques3.pdf: 5430454 bytes, checksum: a01b68e90c070567b1ca67fa792c453b (MD5) tese_Juracy Marques2.pdf: 8383059 bytes, checksum: 0bc4a560e134a70af905d542e558a0af (MD5) tese_Juracy Marques1.pdf: 4752819 bytes, checksum: 35e142bce57ab28dccb0b2e7da87a67c (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-05-10T20:59:01Z (GMT) No. of bitstreams: 5 tese_Juracy Marques5.pdf: 6013441 bytes, checksum: b6ed8d37fcfaffcfac9289ff32e691fb (MD5) tese_Juracy Marques4.pdf: 6682875 bytes, checksum: c9379de1e623542a80b25fe97b5bc7ae (MD5) tese_Juracy Marques3.pdf: 5430454 bytes, checksum: a01b68e90c070567b1ca67fa792c453b (MD5) tese_Juracy Marques2.pdf: 8383059 bytes, checksum: 0bc4a560e134a70af905d542e558a0af (MD5) tese_Juracy Marques1.pdf: 4752819 bytes, checksum: 35e142bce57ab28dccb0b2e7da87a67c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-10T20:59:01Z (GMT). No. of bitstreams: 5 tese_Juracy Marques5.pdf: 6013441 bytes, checksum: b6ed8d37fcfaffcfac9289ff32e691fb (MD5) tese_Juracy Marques4.pdf: 6682875 bytes, checksum: c9379de1e623542a80b25fe97b5bc7ae (MD5) tese_Juracy Marques3.pdf: 5430454 bytes, checksum: a01b68e90c070567b1ca67fa792c453b (MD5) tese_Juracy Marques2.pdf: 8383059 bytes, checksum: 0bc4a560e134a70af905d542e558a0af (MD5) tese_Juracy Marques1.pdf: 4752819 bytes, checksum: 35e142bce57ab28dccb0b2e7da87a67c (MD5) Previous issue date: 2008 / Há um capítulo vazio sobre a história e identidade dos grupos indígenas do São Francisco, hoje cerca de 32 povos, distribuídas em mais de 38 territórios. O Povoamento do Vale Arcaico Franciscano, segundo dados de pesquisas arqueológicas (VERGNE, 2004), teve início há pelo menos nove mil anos atrás. Contudo, entre a pré-história e história dos grupos humanos dessa região, há um abismo de desconhecimento. Parte do que sabemos é decorrente da cultura material (artefatos líticos, cerâmicos, orgânicos – esqueletos, adornos, restos de fauna e flora -, pinturas e gravuras rupestres, etc), levantada em salvamentos feitos por vários/as pesquisadores/as nacionais e internacionais (MARTIN, 1996; ETCHEVARNE, 2002; PROUS, 1992; GUIDON, 2004; VERGNE, 2004; BELTRÃO, 2004; FERNANDES 2005; KESTERING, 2007), sobretudo nas áreas inundadas pelas grandes barragens. Mesmo as informações levantadas não são suficientes para resolver o impasse a respeito da continuidade/descontinuidade histórico-simbólico-cultural entre os grupos originários e os povos indígenas remanescentes” do Velho Chico. Esta pesquisa de caráter multidisciplinar ocupou-se de analisar a forma como os povos indígenas do São Francisco, particularmente o Povo Tuxá de Rodelas, estudo de caso da tese, pensam a cultura material levantada nos salvamentos arqueológicos das barragens (Sobradinho, Itaparica e Xingó) e a incorporam nos seus processos identitários contemporâneos. Os resultados nos permitem inferir que esses grupos não só reconhecem essa cultura material como pertencentes a seus ancestrais, como a incorporam nos seus processos de afirmação das identidades coletivas na contemporaneidade, num processo de eleição de códigos simbólicos, tradicionais/presentes, que consideram relevantes. Apesar da importante contribuição dos salvamentos arqueológicos, constata-se que parte significativa dessa memória do povo brasileiro se perdeu embaixo das águas represadas pelas Usinas Hidroelétricas, desde o Alto até o Baixo São Francisco. Cotidianamente também observarmos um flagrante desrespeito ao patrimônio histórico-arqueológico do povo do São Francisco, o que torna imperativo a urgente mobilização para preservar o pouco que resta dessa memória ribeirinha, hoje complexamente enlaçada às reivindicações de repatriamento pelos grupos indígenas “remanescentes”, resistentes. / Salvador
510

Os tupinambá da Serra do Padeiro: religiosidade e territorialidade na luta pela terra indígena

Ubinger, Helen Catalina January 2012 (has links)
190f. / Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2013-08-05T18:10:58Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Helen Catalina Ubinger.pdf: 5498987 bytes, checksum: c76c1ddb3926c823bcc4ef4dd6e846ea (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela(anapoli@ufba.br) on 2013-08-14T15:14:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Helen Catalina Ubinger.pdf: 5498987 bytes, checksum: c76c1ddb3926c823bcc4ef4dd6e846ea (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-14T15:14:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Helen Catalina Ubinger.pdf: 5498987 bytes, checksum: c76c1ddb3926c823bcc4ef4dd6e846ea (MD5) Previous issue date: 2012 / CNPq / O presente estudo faz uma discussão etnográfica sobre a construção social e simbólica do território indígena, na visão dos Tupinambá da Serra do Padeiro, sul da Bahia. Versa sobre os aspectos sociocosmológicos e representações culturais, que se referem à memória coletiva do processo histórico e interétnico. Neste sentido, destaca alguns pontos culminantes durante o processo de territorialização em que se desenvolve numa territorialidade específica. Isto tem acontecido por meio da resistência indígena, caracterizada pela organização sociopolítica, que se relaciona com a terra, através de práticas religiosas, além daquelas que visam as necessidades básicas para a manutenção e reprodução social do grupo. A estruturação social, em termos religiosos, fundamenta-se na alteridade simbólica do grupo étnico, comunicada pela intencionalidade de entidades espirituais, conhecidas como “encantados”. Desta forma, ilumina a correlação entre etnicidade e religião num processo de visibilidade étnica e política dos membros do referido território Tupinambá. Assim, a pesquisa mostra a indissociável relação entre religião e movimento político na luta pela Terra Indígena. The present study is an ethnographic discussion of the social and symbolic construction of the indigenous territory from the perspective of the Tupinambá people of Serra do Padeiro, in southern Bahia. It examines the socio-cosmological aspects and cultural representations that refer to the collective memory of the historical and interethnic process. In this way, the current study also points out the main events that have occurred during the process of territorialization when it has now developed into a specific territoriality. This has occurred due to an indigenous resistance characterized by their sociopolitical organization, which relates to the land through religious practices, as well as those practices that maintain the basic necessities and social reproduction of the group. In religious terms, the social structure is established by the symbolic alterity of the ethnic group, communicated by the intentions of spiritual entities known as “encantados”. Therefore, illuminating the correlation between ethnicity and religion in the process of ethnic and political visibility for the members of this Tupinambá territory. Thus, the research shows an inseparable relationship between religion and the political movement in the fight for the Indigenous Land. / Salvador

Page generated in 0.0666 seconds