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Insuficiência cardíaca em uma coorte de pacientes com síndrome coronariana aguda em um hospital de grande porte de Porto Alegre, RSSilveira, Flávia Gama da 16 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-16 / Nenhuma / Atualmente, a insuficiência cardíaca é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo devido ao envelhecimento e as mudanças no estilo de vida da população. Estudos demonstraram que a insuficiência cardíaca pode ser considerada uma complicação comum após IAM e, até agora, são modestos os estudos que visam impedir o desenvolvimento de insuficiência cardíaca em indivíduos de alto risco em comparação aos que objetivam novos tratamentos para pacientes após o desenvolvimento de insuficiência cardíaca. Estudos que objetivem a prevenção primária da insuficiência cardíaca, com a identificação dos fatores de risco associados, são de suma importância, pois atingem um número maior de pessoas e, também, contribuem para o manejo dos pacientes com insuficiência cardíaca manifesta. Este estudo investigou a ocorrência de insuficiência cardíaca (IC) e fatores de risco associados em uma coorte prospectiva de pacientes com diagnóstico de síndrome coronariana aguda, com 30 anos ou mais, de ambos os sexos, internados pelo instituto de medicina vascular do Hospital Mãe de Deus de Porto Alegre, RS. O tamanho amostral foi dado pelo ingresso de pacientes entre maio de 2009 e julho de 2010. Foram determinadas, prevalência de IC prévia; incidência aos trinta dias e seis meses após a internação e prevalência no período. As associações entre os fatores de risco e prevalência de IC no período foram analisadas por meio de regressão de Poisson robusta. Dos 125 pacientes incluídos no estudo, 62 (49,6%; IC95% 40,8 a 58,4) apresentaram diagnóstico prévio de IC. Em trinta dias foram observados dois casos novos (0,02%; IC95% 0,006 a 0,04) e em seis meses três novos casos (0,02%; IC95% 0,003 a 0,05). A prevalência de IC no período foi de 53,6% (IC95% 44,8% a 62,3). Na análise ajustada, mantiveram-se associadas ao desfecho as variáveis: baixa escolaridade (p=0,01), IAM prévio (p=0,02) e angioplastia (p=0,02). / Currently, heart failure is a major public health problems in the world due to aging and changes in lifestyle of the population. Studies have shown that heart failure can be considered a common complication after AMI and thus far are modest studies that aim to prevent the development of heart failure in high-risk individuals compared to that aim new treatments for patients after the development of severe heart. Studies that aim at primary prevention of heart failure, with the identification of risk factors are of paramount importance, since it is a larger number of people and also contribute to the management of patients with overt cardiac failure. This study investigated the occurrence of heart failure (HF) and associated risk factors in a prospective cohort of patients with acute coronary syndrome, with 30 years or more, of both sexes admitted by the Institute of vascular medicine at the Hospital Mãe de Deus of Porto Alegre, RS. The sample size was given by the inflow of patients between May 2009 and July 2010. We determined the prevalence of previous HF; effect thirty days and six months after admission and prevalence in the period. The associations between risk factors and prevalence of IC in the period were analyzed using robust Poisson regression. Of the 125 patients enrolled, 62 (49.6%, 95% CI 40.8 to 58.4) had a previous diagnosis of HF. In thirty days we observed two new cases (0.02%, 95% CI 0.006 to 0.04) and in six months three new cases (0.02%, 95% CI 0.003 to 0.05). The prevalence of IC in the period was 53.6% (95% CI 44.8% to 62.3). In the adjusted analysis, remained associated with the outcome variables: low education (p = 0.01), previous AMI (p = 0.02) and angioplasty (p = 0.02).
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Cardiomiopatia dilatada em suínos no Brasil / Dilated cardiomyopathy in swine in BrazilCruz, Raquel Aparecida Sales da January 2017 (has links)
Cardiomiopatia dilatada (CMD) é uma doença miocárdica caracterizada por dilatação cardíaca e redução da contratilidade da parede do ventrículo esquerdo ou de ambos os ventrículos, sendo a etiologia de origem genética ou desconhecida. Em suínos existem raros relatos de CMD, sendo frequentemente relacionados com intoxicações por ionóforos ou gossipol. Surtos de CMD de etiologia desconhecida em suínos de rebanhos comerciais no Brasil sugeriram a existência de nova etiologia, possivelmente nutricional. Este estudo teve como objetivo investigar as possíveis causas dos surtos de CMD em suínos, a partir de análises macroscópicas, microscópicas, bioquímicas, cromatográficas, moleculares, imuno-histoquímica (IHQ) e reprodução experimental. E teve como resultado 2 artigos científicos. O primeiro artigo descreve os achados clínicos, patológicos, químicos e toxicológicos de três surtos de CMD em suínos de crescimento, além da reprodução experimental desta condição utilizando a ração de uma das propriedades afetadas. Para o estudo experimental utilizou-se 9 animais divididos em 3 grupo; Grupo 1 recebendo ração suspeita, Grupo 2 metade ração suspeita mais metade de ração controle e o grupo 3 recebeu ração controle. Dois suínos do grupo 1 apresentaram condições clínicas e patológicas semelhantes aos casos naturais após 8 dias de consumo da ração suspeita. Os principais sinais clínicos observados eram tosse e dispneia grave. Na necropsia foram constatados dilatação cardíaca bilateral acentuada, hidrotórax, hidropericárdio, edema pulmonar, ascite e fígado com aspecto de noz moscada. O segundo artigo teve como objetivo fazer a caracterização histológica, histoquímica e imuno-histoquímica das lesões cardíacas em 8 suínos com CMD e compara-las com dois suínos controles. As principais lesões evidenciadas foram atrofia de cardiomiócitos, vacuolização sarcoplasmática, ruptura de miofibras e fibras com padrão ondulado evidenciadas nas colorações de hematoxilina e eosina (HE), Tricrômico de Masson e Picrosírius. Na análise imuno-histoquímica utilizando o anticorpo anti-desmina houve uma imunomarcação reduzida ou inexistente em áreas com lesões histopatológicas. A imuno-histoquímica anti-desmina demonstrou ser uma importante ferramenta diagnóstica para caracterização de lesões de CMD em suínos. / Dilated cardiomyopathy (DCM) is a myocardial disease characterized by cardiac dilatation and reduced contractility of the left ventricular wall or both ventricles, the etiology of which is genetic or unknown. In pigs there are rare reports of DCM and are often related to ionosphere or gossypol poisoning. DCM outbreaks of unknown etiology in swine from herds in Brazil suggested the existence of a new, possibly nutritional, etiology. This study aimed to investigate the possible causes of DCM in pigs through macroscopic, microscopic, biochemical, chromatographical, molecular and immunohistochemical (IHC) evaluations, as well as the experimental reproduction of the disease. The project resulted in 2 scientific papers. The first article describes the clinical, pathological, chemical and toxicological findings of three DCM outbreaks in grower pigs, in addition to the experimental reproduction of this condition using the ration of one of the affected farms. For the experimental trial, 9 animals were divided into 3 groups; Group 1 received suspected ration only, Group 2 was fed a diet composed of half suspected ration plus half control ration, and group 3 received control ration only. Two pigs from group 1 presented clinical and pathological conditions similar to the natural cases after 8 days of consumption of the suspected ration. The main clinical signs observed were cough and severe dyspnea. At necropsy, bilateral cardiac dilatation, hydrothorax, hydropericardium, pulmonary edema, ascites and liver with the appearance of nutmeg were observed. The second article aimed to perform the histological, histochemical and immunohistochemical characterization of the cardiac lesions in 8 pigs with DCM and compare it with two control pigs. The main lesions evidenced were cardiomyocyte atrophy, sarcoplasmic vacuolization, rupture of myofibers and fibers with corrugated pattern evidenced in the staining of hematoxylin and eosin (HE), Masson's trichrome (MT) and Picrosírius (PS). Immunohistochemistry analysis using the anti-desmin antibody showed reduced or non-existent immunostaining in areas with histopathological lesions. The anti-desmin IHC proved to be an important tool for the diagnosis and characterization of DCM lesions in pigs.
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Avaliação do índice de rigidez arterial em pacientes transplantados de coração, hipertensos e não hipertensos / Arterial stiffness index assessment in heart transplanted patients, hypertensive and non-hypertensiveSouza Neto, João David de 02 October 2015 (has links)
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) pós-transplante é frequente e está associada com aumento da morbimortalidade cardiovascular e subsequente disfunção do enxerto, sendo relatada como consequência ao uso de imunossupressores, especialmente os inibidores da calcineurina. Este estudo pretende avaliar o impacto da hipertensão arterial sobre a rigidez arterial calculada utilizando o índice ambulatorial de rigidez arterial (IARA) como desfecho substituto obtido pela monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) em pacientes transplantados de coração. Trata-se de um estudo prospectivo, observacional, analítico, com grupo controle, realizado no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, hospital público do estado do Ceará, especializado em doenças cardiopulmonares e de referência em transplante de coração. Foram selecionados pacientes adultos transplantados do coração, os quais passaram por exames clínicos e complementares, e um grupo controle com pacientes não transplantados hipertensos. Todos foram submetidos a MAPA e obtenção do IARA com o objetivo de estimar o risco de rigidez arterial. Foram realizados testes estatísticos de significância e regressão logística para controle de confundimento. A média de idade dos transplantados foi de 55 anos, contra 48 dos não transplantados. A hipertensão prévia foi mais frequente em não transplantados, mas diabetes e doença arterial coronariana foram mais frequentes em transplantados. A média diastólica dos transplantados (82) é significativamente maior que a dos não transplantados (74) e o descenso sistólico é praticamente inexistente em pacientes transplantados (-0,18) que no grupo-controle (9,45). A condição de transplantado do paciente não é determinante de rigidez arterial, mas a hipertensão arterial sistólica na primeira avaliação, a média sistólica em 24h, a média diastólica em 24h, o descenso sistólico, o descenso diastólico e o IARA (parâmetros da MAPA) o são. Este estudo encontrou que num grupo de transplantados de coração adultos, a hipertensão arterial sistêmica está independentemente associada com a rigidez arterial estimada pelo IARA, que é um novo método, não invasivo, de fácil execução e de baixo custo. A evidência demonstrada por este estudo pode auxiliar no direcionamento de tratamento dos pacientes transplantados, contribuindo com melhoria do prognóstico / Hypertension post cardiac transplant is frequent and is associated with increased cardiovascular morbidity and mortality and graft dysfunction, being reported because of the use of immunosuppressant, especially the calcineurin inhibitors. This study aims to evaluate the impact of hypertension on the arterial stiffness calculated using the IARA as surrogate outcome obtained by the Home Blood Pressure Monitoring in heart transplanted patients. This is an observational study, analytical, with the control group, in Heart and Lung Messejana´s Hospital, a public institution in the State of Ceará, which is specialized in cardiopulmonary diseases and especially in heart transplant, with adult patients cardiac transplanted, which underwent clinical and complementary exams, from which were obtained the IARA. Statistical significance tests and logistic regression to control for confounding were performed. The average age of transplanted was 55 years, against 48 of the non-transplanted. Hypertension was more frequent in prior not transplanted, but diabetes and coronary artery disease were more frequent in transplanted. The average diastolic of transplanted (82) is significantly higher than the non-transplanted (74) and decrease systolic is virtually nonexistent in transplant patients (-0.18) than in the control group (9.45). The condition of the transplanted patient is not determinant of arterial stiffness (p = 0.105), but are the systolic hypertension in the first evaluation, the average systolic, diastolic average in 12:0 am 12:0 am, systolic, diastolic descent and the IARA (parameters of the HBPM). This study showed that in a group of adult cardiac transplanted, hypertension is independently associated with arterial stiffness estimated by IARA, which is a new method, non-invasive, easy to perform and inexpensive. The evidence demonstrated by this study may assist in treatment of transplanted patients, contributing to improving the prognosis
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Resposta cardiovascular do exercício agudo da musculatura inspiratória em pacientes com cardiomiopatia hipertensiva ou chagásica / Cardiovascular responses the acute inspiratory muscle exercise in patients with hypertensive cardiomiopathy or chagasic cardiomiopathyBorile, Suellen 07 October 2010 (has links)
Pacientes com insuficiência cardíaca (IC) podem apresentar fraqueza da musculatura inspiratória. O treinamento da musculatura inspiratória (TMI) vem sendo utilizado nesta população para melhorar a capacidade cardiorrespiratória, porém, não se conhece a segurança e as alterações hemodinâmicas que possam ocorrer durante uma sessão deste modelo de exercício. Portanto, nosso objetivo foi avaliar a resposta cardiovascular durante o exercício agudo da musculatura inspiratória (ExAMI) em pacientes com IC associada a cardiomiopatia hipertensiva (CMHAS) ou chagásica (CMCH). Inicialmente, os pacientes responderam ao Questionário de Qualidade de Vida de Minnesota e na seqüência realizaram teste de força muscular respiratória por meio do equipamento manovacuômetro digital MVD300. Os pacientes que apresentaram fraqueza da musculatura inspiratória (valores 70% do predito da pressão inspiratória máxima - Pimáx) realizaram o ExAMI. Durante os momentos basal (repouso) e ExAMI registramos de forma indireta e não-invasiva, curvas da pressão arterial (PA) batimento a batimento com o equipamento Finometer. Também monitoramos o ritmo cardíaco por meio do eletrocardiograma e a frequência respiratória com uso da cinta respiratória. O protocolo foi realizado com todos os pacientes sentados e teve duração de 25 minutos (10 min basal, 10 min ExAMI e 5 min de recuperação). O exercício foi executado com o equipamento Threshold inspiratório com carga de 30% da Pimáx. O protocolo do ExAMI foi realizado por 27 pacientes com CMHAS e 9 pacientes com CMCH (FEVE<45%), porém, 7 pacientes (26%) do grupo CMHAS não finalizaram o protocolo por apresentarem elevação da PA sistólica > 20mmHg e referirem exaustão. Todos os pacientes do grupo CMCH concluíram o tempo previsto do ExAMI, mas relataram intenso cansaço ao final do exercício. Quando comparamos o basal vs. exercício (valor ) para ambos os grupos (CMHAS e CMCH), encontramos aumentos significativos da: PA sistólica ( = 9 ± 2 e = 7,6 ± 3 mmHg), diastólica ( = 4,8 ± 1 e = 4,2 ± 1 mmHg), FC ( = 5,5 ± 1,2 e = 6,6 ± 3 bpm) e DP ( = 1327 ± 208 e = 1319 ± 373 mmHg.bpm); o grupo CMHAS também apresentou aumento significativo do DC ( = 0,36 ± 0,1 l/min), Ic ( = 0,2 ± 0,1 l/min/m2), dp/dt ( = 118 ± 35 mmHg/s) e SPTI ( = 1,98 ± 0,6 mmHg.s). A modulação autonômica foi semelhante em ambos os grupos no momento basal e durante o exercício ocorreu um aumento da modulação vagal no grupo CMHAS ( = 258 ± 115 ms2). Os nossos resultados demonstraram que o ExAMI provocou alterações hemodinâmicas significativas nos pacientes dos dois grupos estudados, mas sem repercussão clínica na maioria deles. Um quarto (26%) dos pacientes com CMHAS apresentaram resposta exacerbada da PAS, referiram exaustão e portanto, não conseguiram realizar o tempo pré-determinado (10 min) do ExAMI. Sendo assim, concluímos que antes da indicação do TMI (3 séries de 10 min/dia) faz-se necessário a realização de uma sessão do exercício com monitorização cardíaca e respiratória, para avaliar se há ou não segurança da indicação deste modelo de exercício para pacientes com IC de diferentes etiologias / Patients with heart failure (HF) may show weakness of respiratory muscles. The inspiratory muscle training (IMT) has been used in this population to improve cardiorespiratory fitness, however, does not know the safety and hemodynamic changes that may occur during a session of exercise model. Therefore, our objective was to evaluate the cardiovascular response during acute inspiratory muscle exercise (AIME) in patients with HF associated with hypertensive cardiomyopathy (HCM) or Chagas (CCM). Initially, the patients responded to the questionnaire of quality of life of Minnesota and the test sequence performed by respiratory muscle strength equipment MVD300 digital manometer. Those patients who had inspiratory muscle weakness (values 70% predicted maximal inspiratory pressure - MIP) were AIME. During the basal (resting) and AIME recorded indirectly and non-invasive blood pressure curves (BP) beat to beat with the equipment Finometer. We also monitor the heart rate by electrocardiogram and respiration using the respiratory belt. The protocol was performed with patients sitting and lasted 25 minutes (10 min baseline, 10 min AIME and 5 min recovery). The exercise was carried out with the equipment inspiratory threshold load of 30% of MIP. The protocol of the AIME was performed for 27 patients with HCM and 9 patients with CCM (LVEF <45%), however, seven patients (26%) in group HCM not finalized the protocol for having elevated systolic BP 20mmHg and refer exhaustion. All patients in CCM group completed the scheduled time of the AIME, but reported heavy fatigue at the end of the exercise. When comparing the basal. vs. exercise (value ) for both groups (HCM and CCM), we found significant increases in: Systolic BP ( = 9 ± 2 e = 7,6 ± 3 mmHg), diastolic BP ( = 4,8 ± 1 e = 4,2 ± 1 mmHg), HR ( = 5,5 ± 1,2 e = 6,6 ± 3 bpm) e PD ( = 1327 ± 208 e = 1319 ± 373 mmHg.bpm); the HCM group also showed a significant increase in CO ( = 0,36 ± 0,1 l/min), CI ( = 0,2 ± 0,1 l/min/m2), dp/dt ( = 118 ± 35 mmHg/s) e SPTI ( = 1,98 ± 0,6 mmHg.s). The autonomic modulation was similar in both groups at baseline and during exercise there was an increase in vagal modulation in the group HCM ( = 258 ± 115 ms2). Our results demonstrate that the AIME caused significant hemodynamic changes in patients of both groups, but no clinical significance in most areas. A quarter (26%) patients with HCM showed exacerbated response of SBP, reported exhaustion and therefore could not perform the predetermined time (10 min) of the AIME. Thus, we conclude that before the indications of IMT (3 x 10 min / day) is necessary to carry out an exercise session with cardiac and respiratory monitoring, to evaluate whether or not the security alert to this type of exercise patients with HF of different etiologies
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Filtro respiratório reduz efeitos cardiovasculares associados à poluição: estudo randomizado, duplo-cego, controlado e cruzado em pacientes com insuficiência cardíaca (FILTER-HF trial) / Respiratory filter reduces the cardiovascular effects associated with diesel exhaust exposure: a randomized, prospective, double-blind, controlled study of heart failureVieira, Jefferson Luís 27 April 2016 (has links)
Introdução A poluição do ar é um fator de risco associado com descompensação e mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). Objetivo Avaliar o impacto de um filtro de polipropileno sobre desfechos cardiovasculares em pacientes com IC e voluntários saudáveis durante exposição controlada à poluição. Métodos Ensaio clínico duplocego, controlado e cruzado, incluindo 26 pacientes com IC e 15 voluntários saudáveis, expostos a três protocolos diferentes de inalação randomizados por ordem: Ar Limpo; Exposição à Partículas de Exaustão do Diesel (ED); e ED filtrada. Os desfechos estudados foram função endotelial por índice de hiperemia reativa (RHi) e índice de aumento (Aix), biomarcadores séricos, variáveis de teste cardiopulmonar submáximo (caminhada de seis-minutos [tc6m]; consumo de oxigênio [VO2]; equivalente ventilatório de gás carbônico [VE/VCO2 slope]; consumo de O2 por batida [PulsoO2]) e variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Resultados No grupo IC, a ED piorou o RHi [de 2,17 (IQR: 1,8-2,5) para 1,72 (IQR: 1,5-2,2); p=0,002], reduziu o VO2 [de 11.0 ± 3.9 para 8.4±2.8ml/Kg/min; p < 0.001], o tc6m [de 243,3±13 para 220,8 ± 14m; p=0,030] e o PulsoO2 [de 8.9 ± 1.0 para 7.8±0.7ml/bpm; p < 0.001]; e aumentou o BNP [de 47,0pg/ml (IQR: 17,3-118,0) para 66,5pg/ml (IQR: 26,5-155,5); p=0,004]. O filtro foi capaz de reduzir a concentração de poluição de 325±31 para 25±6?g/m3 (p < 0,001 vs. ED). No grupo IC, o filtro foi associado com melhora no RHi [2,06 (IQR: 1,5-2,6); p=0,019 vs. ED); aumento no VO2 (10.4 ± 3.8ml/Kg/min; p < 0.001 vs. ED) e PulsoO2 (9.7±1.1ml/bpm; p < 0.001 vs. ED); e redução no BNP [44,0pg/ml (IQR: 20,0-110,0); p=0,015 vs. ED]. Em ambos os grupos, a ED reduziu o Aix, sem efeito do filtro. O uso do filtro foi associado com maior ventilação e reinalação de CO2. Outras variáveis pesquisadas como VE/VCO2 slope e VFC não sofreram influências entre os protocolos. Conclusão A poluição do ar afetou adversamente o desempenho cardiovascular de pacientes com IC. Este é o primeiro ensaio clínico demonstrando que um simples filtrorespiratório pode prevenir a disfunção endotelial, a intolerância ao exercício e o aumento do BNP associados à poluição em pacientes com IC. O uso de máscaras com filtro tem o potencial de reduzir a morbidade associada à IC. Identificador ClinicalTrials.gov: NCT01960920 / Background Air pollution is considered a risk factor for heart failure (HF) decompensation and mortality. The effects of respiratory filters on patients with HF exposed to air pollution have not been established. Objective To test the effects of a respiratory filter intervention (filter) during controlled pollution exposure Methods Double-blind, randomized to order and 3-way crossover study with 26 HF patients and 15 control volunteers. Participants were exposed in three separate sessions to: clean air, diesel exhaust exposure (DE) or filtered-DE. Endpoints were endothelial function via reactive hyperemia index (RHi), and arterial stiffness (Aix), serum biomarkers, variables from submaximal cardiopulmonary exercise test (sixminute walk test [6mwt]; oxygen uptake [VO2]; ventilation and carbon dioxide production ratio [VE/VCO2 slope]; oxygen uptake per heart beat [O2Pulse]), and heart rate variability (HRV). Results In patients with HF, DE was associated with a worsening in RHi [from 2.17 (IQR: 1.8-2.5) to 1.72 (IQR: 1.5-2.2); p=0.002]; a decline in VO2 [from 11.0±3.9 to 8.4±2.8ml/Kg/min; 0.001], 6mwt [from 243.3 +- 13.0 to 220.8±13.7m; p=0.030] and O2Pulse [from 8.9±1.0 to 7.8±0.7ml/beat; 0.001] and a rise in BNP [from 47.0pg/ml (IQR: 17.3-118.0) to 66.5pg/ml (IQR: 26.5-155.5); p=0.004]. Filtration reduced the particulate concentration (from 325±31 to 25±6?g/m3; 0.001 vs. DE). In the HF group, filter was associated with an improvement in RHi [2.06 (IQR: 1.5-2.6); p=0.019 vs. DE]; an increase in VO2 (10.4 ± 3.8ml/Kg/min; p < 0.001 vs. DE) and O2Pulse (9.7 ± 1.1ml/beat; p < 0.001 vs. DE); and also a decrease in BNP [44.0pg/ml (IQR: 20.0-110.0); p=0.015 vs. DE]. In both groups DE decreased Aix, however filtration did not change these responses. In both groups, filtration was associated with higher pulmonary ventilation and CO2 rebreathing. Other variables as VE/VCO2 slope and HRV did not differ between exposure protocols. Conclusion Air pollution adversely affects cardiovascular performance in HF patients. To our knowledge, this is the first trial demonstrating that a simple respiratory-filter can prevent endothelial dysfunction; exercise intolerance and BNP rise in patients with HF during DE. Given these potential benefits, the widespread use of filters in HF subjects exposed to traffic-derived air pollution may have beneficial public health impacts and reduce the burden of HF ClinicalTrials.gov Identifier: NCT01960920
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O papel do corpúsculo carotídeo na insuficiência cardíaca induzida pela doxorrubicina / The role of the carotid corpuscle in heart failure induced by doxorubicinArnold, Alexandre José Tavolari 05 March 2018 (has links)
A insuficiência cardíaca (IC) é o estágio final de diversas patologias cardíacas e apresenta alta morbimortalidade. Dentre as causas, estão os efeitos cardiotóxicos em pacientes tratados com doxorrubicina (Dox). A fisiopatologia da IC apresenta aumento da atividade barorreflexa e marcada hiperatividade simpática (HS), estado compensatório à redução do débito cardíaco. Porém, a HS prolongada culmina em alterações deletérias para o sistema cardiovascular (SC) com piora do quadro de sintomas. Atualmente muito se discute sobre o papel dos corpúsculos carotídeos (CC) na fisiopatologia da IC devido ao seu reflexo simpatotônico e a melhora de pacientes portadores de IC após a remoção dos CC. O nosso objetivo foi avaliar a influência do CC na evolução da IC induzida pela DOX. Para tal, 35 ratos Wistar machos foram dispostos em 4 grupos: controle Salina (CSAL; n=7) e Controle Dox (CDOX; n=12), Desnervado Salina (DSAL; n=4) e Desnervado Doxo (DDOX; n=12). A desnervação consistiu na ressecção do nervo sinusal bilateral prévia à administração de Dox; a indução da IC ocorreu através de 6 aplicações de Dox, na dose de 2.5mg/kg, pela via IP a cada 4 dias. Após 15 dias do término da indução, os animais foram avaliados pelo ecocardiograma e canulados para registro de pressão arterial invasiva e avaliação hemodinâmica, autonômica, barorreflexa e quimiorreflexa. A análise dos resultados mostra que o grupo CDOX apresentou redução do peso corporal, da sensibilidade baro e quimiorreflexa, hiperatividade simpática acompanhada de redução vagal, redução da morfologia cardíaca associada à disfunção diastólica e sistólica e redução do peso bruto cardíaco e ventricular. A desnervação não foi capaz de reverter os efeitos deletérios causados pela Dox, inclusive a desnervação acentuou a disfunção diastólica e sistólica induzida pela Dox. Concluiu-se que a desnervação carotídea não foi eficiente em melhorar a insuficiência cardíaca induzida pela Dox no modelo experimental proposto / Heart failure (HF) is the final stage of several cardiac pathologies and results in high morbimortality. Among the causes, we can mention the cardiotoxic effects in patients treated with doxorubicin (Dox). The pathophysiology of HF has increased baroreflex activity and marked sympathetic hyperactivity (HS), a compensatory state to the reduction of cardiac output. However, prolonged HS results in worsening of the symptoms. Currently, the role of carotid corpuscles (CC) in the pathophysiology of HF is discussed due improvement of sympathetic reflex presents in patients with HF after CC removal. The objective of this study was to evaluate the influence of CC on the evolution of HF induced by DOX for this method 35 Male Wistar rats arranged in 4 groups: Salina control (CSAL; n = 7) and Dox Control (CDOX; n = 12) Salina Denerved (DSAL; n = 4) and Dox Denerved (DDOX; n = 12). A denervation consisted of bilateral sinus nerve resection prior to Dox administration, induction of HF through 6 Dox applications at a dose of 2.5mg / kg, via IP every 4 days. After 15 days of the end of the induction, the animals were evaluated by echocardiogram and cannulated to record invasive blood pressure and hemodynamic, autonomic, baroreflex and chemorreflex evaluation. Our experiment demonstrated that the CDOX group had reduction of body weight, baro and chemoreflex sensitivity, sympathetic hyperactivity accompanied by vagal reduction, reduction of cardiac morphology associated with diastolic and systolic dysfunction and reduction of gross cardiac and ventricular weight. The denervation is not able to reverse the deleterious effects caused by Dox, including denervation accentuated by Dox-induced diastolic and systolic dysfunction. Based on our results on a carotid denervation it was not effective in improving heart failure induced by Dox
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Efetividade de um algoritmo de diurético e manejo não farmacológico em pacientes com insuficiência cardíaca : ensaio clínico randomizadoFeijó, Maria Karolina Echer Ferreira January 2016 (has links)
Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é a principal causa de internação hospitalar nos países sul americanos cuja forma de apresentação e causa de descompensação mais comum é a congestão. Abordagens como o automonitoramento com educação dos pacientes, visitas domiciliares, assistência via telefone e o uso de tecnologias de telemonitoramento são estratégias que têm se mostrado eficientes na redução de desfechos clínicos através da identificação de sinais e sintomas precoces de descompensação. A utilização de protocolos de ajuste de diurético validados é pouco explorada neste contexto. Visando preencher esta lacuna este estudo se propôs a testar um protocolo de ajuste de diurético. Objetivo: Comparar a efetividade de um algoritmo de ajuste de diurético (AAD) em desfechos clínicos (redução de admissões hospitalares e manutenção da estabilidade clínica) em 90 dias. Métodos: Estudo tipo PROBE (Prospective Randomized Open Blinded End Point), paralelo de 2 grupos. Pacientes com indicação de ajuste de furosemida durante as consultas ambulatoriais de rotina foram randomizados. O grupo intervenção (GI) teve a dose de diurético ajustada com o AAD e recebeu quatro telefonemas (um por semana) por 30 dias para reforçar também a orientação sobre manejo não-farmacológico. Os participantes do grupo controle (GC) tiveram a dose de diurético ajustado por um médico no momento da inclusão no estudo e não receberam ligações telefônicas. Os pacientes de ambos os grupos retornaram para a avaliação final em um mês. Foram analisados os desfechos primários (admissões por IC e por todas as causas) e o desfecho combinado (admissões, modificação no Escore Clínico de Congestão - ECC em dois pontos e modificação da classe funcional). Resultados: Foram incluídos 166 pacientes predominantemente do sexo masculino (58%), com média de idade de 63 (±13) anos. A taxa de admissão hospitalar em 90 dias para a IC no GI foi de 8% e de 15% no GC (p =0,161). Quando avaliado o desfecho combinado de admissão e piora da IC, os pacientes do GI 22(31%) apresentaram menos desfechos se comparado ao GC 13 (16%), p=0,021 e risco relativo (RR)= 0,813 (0,67-0,98). Estima-se que os pacientes do GI têm um risco 19% menor de apresentar um desfecho combinado se comparado aos pacientes do GC. Conclusões: A utilização do AAD somado a orientações não farmacológicas não reduziu admissões por IC e por todas as causas. Na avaliação do desfecho combinado (admissões, modificação no ECC em dois pontos e modificação da classe funcional), o resultado foi favorável e significativo para a utilização do algoritmo, reduzindo as admissões e piora da IC para pacientes ambulatoriais. / Introduction: Heart failure (HF) is the main cause of hospitalization in South American countries, whose type of presentation and most common cause of decompensation is congestion. Approaches such as self-monitoring with patient education, home visits, telephone support and use of telemonitoring technologies are strategies that have been effective in reducing clinical outcomes by identifying early signs and symptoms of decompensation. The use of validated diuretic adjustment protocols is poorly explored in this context. In order to fulfill this gap, this study intended to test a diuretic adjustment protocol. Objective: To compare the effectiveness of a diuretic adjustment algorithm (DTA) on clinical outcomes (hospital admission reduction and clinical stability maintenance) at 90 days. Methods: Parallel PROBE (Prospective Randomized Open Blinded End Point) study of two groups. Patients with indication for furosemide adjustment during routine outpatient appointments were randomized. The intervention group (IG) had its diuretics dose adjusted using the DTA and received four telephone calls (one per week) for 30 days to reinforce the non-pharmacological management guideline. The subjects in the control group (CG) had their diuretics dose adjusted by a physician at the time they were included in the study and did not get telephone calls. Patients from both groups returned for the final assessment at one month. The primary endpoint was analyzed (admissions for HF and all-cause) and the combined endpoint (admissions Escore Clínico de Congestão - ECC change at two points and change of functional class). Results: 166 patients who were predominantly of the male sex (58%) were included, at the mean age of 63 (±13). The hospital admission rate at 90 days for HF in IG was 8% and 15% in CG (p =0.161). When the combined endpoint of admission and worsening HF was evaluated, patients in IG 22 (31%) had fewer outcomes when compared with CG 13 (16%), p =0.021, and relative risk (RR) = 0.813 (0.67-0.98). Patients in IG were estimated to have a 19% lower risk for presenting a combined endpoint when compared with patients in CG. Conclusions: The use of DTA together with non-pharmacological guidelines did not reduce admissions due to HF and all causes. When the combined endpoint (admissions, ECC change at two points and change of functional class) was analyzed, the result was favorable and significant for the use of the algorithm, reducing admissions or worsening HF for outpatients. / Introducía: La insuficiencia cardíaca (IC) es la principal causa de internación hospitalaria en los países sudamericanos cuya forma de presentación y causa de descompensación más común es la congestión. Abordajes como el automonitoreo con educación de los pacientes, visitas domiciliares, asistencia vía teléfono y o uso de tecnologías de telemonitoreo son estrategias que se vienen mostrando eficientes en la reducción de conclusiones clínicas a través de la identificación de señales y síntomas precoces de descompensación. La utilización de protocolos de ajuste de diurético validados es poco explotada en este contexto. Buscando llenar esta falta este estudio se propuso a poner una prueba un protocolo de ajuste de diurético. Objetivo: Comparar la efectividad de un algoritmo de ajuste de diurético (AAD) en conclusiones clínicas (reducción de admisiones hospitalarias y mantenimiento de la estabilidad clínica) en 90 días. Métodos: Estudio tipo PROBE (Prospective Randomized Open Blinded End Point), paralelo de 2 grupos. Se randomizó a pacientes con indicación de ajuste de furosemida durante las consultas ambulatoriales de rutina. El grupo intervención (GI) tuvo la dosis de diurético ajustada con el AAD y recibió cuatro llamadas telefónicas (una por semana) durante 30 días para reforzar la orientación sobre el manejo no farmacológico. Los participantes del grupo control (GC) tuvieron la dosis de diurético ajustado por un médico en el momento de la inclusión en el estudio y no recibieron llamadas telefónicas. Los pacientes de ambos grupos retornaron para la evaluación final en un mes. Las conclusiones primarias fueron analizados (admisión por IC y por todas las causas) y la conclusión combinada (admisiones, modificaciones en el Escore Clínico de Congestão - ECC en dos puntos y modificación de la clase funcional). Resultados: Se incluyeron 166 pacientes predominantemente del sexo masculino (58%), con edad promedio de 63 (±13) años. La tasa de admisión hospitalaria en 90 días para la IC en el GI fue del 8% y del 15% en el GC (p =0,161). Cuando evaluada la conclusión combinada de admisión y empeoramiento de la IC, los pacientes del GI 22(31%) presentaron menos conclusiones si se lo compara al GC 13 (16%), p=0,021 y riesgo relativo (RR)= 0,813 (0,67-0,98). Se estima que los pacientes del GI tienen un riesgo un 19% menor de presentar una conclusión combinada si se lo compara a los pacientes del GC. Conclusiones: La utilización del AAD sumado a orientaciones no farmacológicas no redujo admisiones por IC y por todas las causas. En la evaluación de la conclusión combinada (admisiones, modificaciones en el ECC en dos puntos y modificación de la clase funcional), el resultado fue favorable y significativo para la utilización del algoritmo, reduciendo las admisiones o empeoramiento de la IC para pacientes ambulatoriales.
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Determinantes prognósticos de pacientes portadores de insuficiência cardíaca crônica sistólica secundária à hipertensão arterial sistêmicaRoland, Dalva Maria da Silveira 26 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-26 / Background: Chronic heart failure is a progressive syndrome. It is associated with a significantly reduced life expectancy due to a poor prognosis in a long term and it is currently seen as a major health problem worldwide. Despite technological advances in therapy, it still shows high mortality and high rate of re-hospitalization. Objective: To establish the predictors of mortality in patients with chronic systolic heart failure secondary to systemic arterial hypertension. Methods: All patients diagnosed with chronic systolic heart failure secondary to systemic arterial hypertension were considered in this study. They were routinely followed at the Cardiomyopathy outpatient Clinic at the Hospital de Base, São José do Rio Preto, from January 2000 to April 2008. One hundred and thirty patients who met the inclusion criteria were selected. The Cox proportional hazards model analysis was used to establish the independent variables to predict mortality. The variables that could predict mortality in patients with chronic heart failure secondary to systemic arterial hypertension were used in univariate and multivariate model. The survival curve of Kaplan - Meier was used to estimate survival over time. Results: The mean follow-up was 39 ± 26 months. Thirty-one (24%) patients died, 5 (4%) underwent heart transplantation and 94 (72%) were alive at study end. The probability of survival at 12, 24, 36, 48, and 60 months was 96%, 93%, 84%, 79% and 76%, respectively. Age (Hazard Ratio= 1.05, 95% Confidence Interval 95% : 1.01 to 1.08, p value=0.01), left ventricular diastolic dimension (Hazard Ratio=1.08; 95% Confidence Interval: 1.02 to 1.09; p value=0.003), and B-Blocker therapy (Hazard Ratio=0.41; 95% Confidence Interval: 0.19 to 0.86; p value=0.02) were found to be independent predictors of mortality. Conclusion: The results showed that age, left ventricular diastolic diameter and underuse of beta-blockers were independent predictors of all-cause mortality in patients with chronic systolic heart failure secondary to systemic arterial hypertension in the contemporary era. / Introdução: A insuficiência cardíaca crônica é uma síndrome progressiva. Esta associada a uma expectativa de vida significativamente reduzida devido a um prognóstico sombrio a longo prazo; sendo vista atualmente como um importante problema de saúde em todo o mundo. Apesar dos avanços tecnológicos e terapêuticos continua com alta mortalidade e elevada taxa de re-hospitalização. Objetivo: Estabelecer os preditores de mortalidade em pacientes portadores de insuficiência cardíaca crônica sistólica (ICC) secundária à hipertensão arterial sistêmica (HAS). Método: Foram considerados para este estudo todos os pacientes com diagnóstico de ICC sistólica secundária à HAS acompanhados rotineiramente no Ambulatório de Cardiomiopatia do Hospital de Base de São José do Rio Preto, no período de janeiro de 2000 a abril de 2008. Cento e trinta pacientes que preencheram os critérios de inclusão foram selecionados. O modelo de análise de riscos proporcionais de Cox foi utilizado para se estabelecer variáveis de predição independentes de mortalidade geral. As variáveis que eram capazes de predizer mortalidade geral em pacientes com ICC sistólica secundária à HAS foram utilizadas no modelo univariado e multivariado. A curva de sobrevida de Kaplan Meier foi construída para estimar a sobrevida ao longo do tempo. Resultados: O tempo médio de seguimento foi de 39±26 meses. Trinta e um (24%) pacientes morreram, 5 (4%) foram submetidos a transplante cardíaco, e 94 (72%) estavam vivos no final do estudo. A probabilidade de sobrevida aos 12, 24, 36, 48, e 60 meses foi de 96%, 93%, 84%, 79%, e 76%, respectivamente. Idade (razão de risco ( hazard ratio ) = 1,05, Intervalo de Confiança 95% :1,01 a 1,08, valor de p = 0,01), diâmetro diastólico ventricular esquerdo ( razão de risco = 1,06; Intervalo de confiança 95%: 1,02 a 1,09; Valor de p = 0,003), e terapia com Betabloqueador ( razão de risco = 0,41; Intervalo de confiança 95% : 0,19 a 0,86; valor de p = 0,02) foram considerados variáveis de predição independentes de mortalidade. Conclusão: Os resultados deste estudo mostram que a idade, o diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (VE) e subutilização de agentes betabloqueadores são os determinantes prognósticos independentes não invasivos de mortalidade geral em pacientes com ICC sistólica secundária à HAS na era atual.
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Adesão ao tratamento medicamentoso em insuficiência cardíaca / Adhesion to pharmacological treatment in heart failureFreitas, Elis Marra da Madeira 09 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-09 / Pharmacological treatment for heart failure evolved in the last decades. Betablockers, angiotensin
converting enzyme inhibitors, angiotensin II receptor blockers and aldosterone antagonists have
been widely used, as they were proven to reduce morbi/mortality in heart failure. Patient adherence
has been studied all over the world in the last years in acute and chronic heart failure. Many factors
knownly can influence the patient adherence to treatment. This study purpose was to evaluate
pharmacological treatment in patients diagnosed with heart failure in outpatient follow up in a
university hospital. Different methods were used to get to this objective, comparing each other and
also clustering patients in more adherent and less adherent to pharmacological treatment,
furthermore, we described the factors influencing patient adherence to pharmacological treatment.
Thereunto, the Morisky questionnaire was used. Also a questionnaire made by the author and a
form to collect data in patient’s chart were applied. Data frequency was described and then
hierarchic clusters analysis was performed. Adherence measured by the Morisky questionnaire
resulted in 71% of patients more adherent to pharmacological treatment and 26% less adherent. A
different result and with more expressive values was found in the self-report adherence to
pharmacological treatment by the patient, where 90% of the patients considered themselves as
more adherent to pharmacological treatment and 8% considered themselves as less adherent. When
comparing treatment prescribed and treatment reported by the patients, the majority of patients
(78%) reports at least one drug different from the prescription. When measured by different
methods, adherence can show not uniform results. The clinical factors and factors related to the
satisfaction with the service did not influence the patient adherence to pharmacological treatment.
In the other hand, some sociodemographics factors, like age (p = 0,0476), employment condition
(p = 0,0132), schooling (p = 0,0167), marriage status (p = 0,011), family income (p = 0,0123), and
factors related to the use of medications, as having family help to the the medications (p = 0,006),
use medication alone (p = 0,0186) and have medical orientation bout the use of medication (p =
0,0077) had influence in patient adherence to pharmacological treatment. Thus, it was observed
that patients being followed up in the Heart Failure Clinic of Hospital das Clínicas da Universidade
Federal de Goiás are well medicated and have satisfactory adherence to pharmacological
treatment. / O tratamento medicamentoso da insuficiência cardíaca evoluiu nas últimas décadas. Os
betabloqueadores (BB), inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores
dos receptores de angiotensina II (BRA) e antagonistas de aldosterona são classes fundamentais
pois comprovadamente diminuem morbi/mortalidade na IC. A adesão ao tratamento vem sendo
amplamente estudado em insuficiência cardíaca aguda como crônica. Vários são os fatores que
podem influenciar a adesão. O objetivo deste estudo foi avaliar a adesão ao tratamento
medicamentoso, em pacientes diagnosticados com Insuficiência Cardíaca em acompanhamento
ambulatorial em um hospital universitário. Foram utilizados diferentes métodos para este fim,
comparando-os entre si, assim como agrupou-se os pacientes em mais aderentes e menos
aderentes, além de se descrever os fatores que influenciaram na adesão ao tratamento
medicamentoso. Para isso, utillizou-se o teste de Morisky de quatro perguntas. Além dele, também
foi utilizado um questionário confeccionado pela autora e um formulário de coleta de dados no
prontuário. Descreveu-se a frequência dos dados e posteriormente, a análise hierárquica de clusters
foi aplicada. A adesão medida por meio do teste de Morisky resultou em 71% dos pacientes mais
aderentes e 26% menos aderentes. Um resultado diferente, e também com valores mais
expressivos, foi encontrado no autorrelato de adesão ao tratamento medicamentoso pelo paciente,
em que 90% dos pacientes se consideraram mais aderentes e 8% menos aderentes. Quando se
compara os medicamentos prescritos e relatados, a maioria dos pacientes (78%) relata pelo menos
um medicamento diferente da prescrição. Quando medida por métodos diferentes, a adesão pode
apresentar resultados não uniformes. Os fatores clínicos e os relacionados à satisfação com o
serviço não influenciam na adesão ao tratamento medicamentoso. Já alguns fatores
sociodemográficos, como idade (p=0,0476), condições de emprego (p=0,0132), escolaridade
(p=0,0167), estado marital (p=0,0110), renda familiar (p=0,0123) e fatores relacionados ao uso do
medicamento, como ter ajuda da família para retirar os medicamentos (p=0,0060), utilizar os
medicamentos sozinhos (p=0,0186) e ter orientação médica quanto aos medicamentos (p=0,0077),
influenciam na adesão ao tratamento medicamentoso. Assim, observou-se que os pacientes
atendidos no Ambulatório de Insuficiência Cardíaca do Hospital das Clínicas da Universidade
Federal de Goiás (HC/UFG) possuem adesão satisfatória ao tratamento medicamentoso prescrito.
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Acetona exalada como novo biomarcador do diagnóstico de insuficiência cardíaca / Exhaled breath acetone as a new biomarker of heart failure diagnosisFabiana Goulart Marcondes Braga 19 March 2012 (has links)
A insuficiência cardíaca é uma síndrome clínica de alta morbimortalidade e por este motivo é crescente o interesse em se estudar novos biomarcadores da doença visando buscar caminhos para novas estratégias terapêuticas. Neste contexto, a análise do ar exalado pode ser promissora. Baseado nestes dados e na observação de que pacientes com insuficiência cardíaca grave exalam odor peculiar, ainda em estudo piloto, nós identificamos acetona no ar exalado de pacientes com insuficiência cardíaca. Assim, nosso estudo teve por objetivo primário avaliar o papel da acetona exalada como biomarcador do diagnóstico de insuficiência cardíaca e de insuficiência cardíaca descompensada. Como objetivo secundário, avaliar sua relação com a classe funcional segundo a classificação da New York Heart Assocation (NYHA) e sua correlação com o peptídeo natriurético do tipo B (BNP). Entre maio de 2009 e setembro de 2010, pacientes consecutivos com disfunção sistólica (grupo IC) admitidos na emergência (insuficiência cardíaca descompensada grupo ICDESCOMP) e pacientes estáveis nos últimos três meses encaminhados para o teste cardiopulmonar (insuficiência cardíaca compensada grupo ICCOMP) foram submetidos à coleta de ar exalado (extração em água) para posterior análise qualitativa por cromatografia gasosa acoplado à espectrometria de massas e quantificação por espectrofotometria de absorção, através da reação com salicilaldeído. Entre os 235 pacientes avaliados, 89 foram incluídos (59 com insuficiência cardíaca descompensada e 30 com insuficiência cardíaca compensada), 61% do sexo masculino e com mediana de idade de 52 anos. Vinte indivíduos saudáveis (grupo controle) pareados por idade participaram do estudo. O valor mediano (intervalo interquartil) de acetona exalada foi maior no grupo IC em relação ao controle [3,70 g/L (1,69-10,45 g/L) versus 0,39 g/L (0,30-0,79 g/L), p < 0,001]. O valor mediano de acetona em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada foi maior do que no grupo com insuficiência cardíaca compensada [7,80 g/L (3,60-15,20 g/L) versus 1,22 g/L (0,682,19 g/L), p < 0,001]. A acurácia do método tanto para o diagnóstico de insuficiência cardíaca (acetona > 1,16 g/L; área sob a curva = 0,94) quanto para o diagnóstico de insuficiência cardíaca descompensada (acetona > 2,50 g/L; área sob a curva = 0,93) foi aproximadamente 85 %, semelhante à acurácia do BNP (BNP > 42 pg/mL; área sob a curva = 0,97 e BNP > 424 pg/mL; área sob a curva = 0,94, respectivamente). Houve correlação positiva entre acetona exalada e BNP (r = 0,772, p < 0,001). Observamos aumento progressivo nas concentrações de acetona exalada de acordo com a piora da classe funcional segundo NYHA (p < 0,001). Assim, podemos concluir que nosso estudo revelou a acetona exalada como um novo biomarcador do diagnóstico de insuficiência cardíaca e de insuficiência cardíaca descompensada, que está associado à maior gravidade da doença e que apresenta correlação positiva com BNP. Sua dosagem é um novo método de diagnóstico não invasivo que pode ser realizado à beira leito, cuja acurácia é semelhante à do BNP / Heart failure (HF) is a condition associated with high mortality and frequent hospital admissions. In this context, multiple biomarkers of heart failure severity have emerged recently. However, the usefulness of most of these biomarkers has not been fully established. Exhaled breath has been considered a suitable tool (biomarker) to evaluate different diseases. Based on the clinical observation that patients with acute decompensated heart failure (ADHF) exhale a distinct odor, in a pilot study we have identified acetone in exhaled breath of heart failure patients and this study aimed to evaluate the role of acetone as a new biomarker of heart failure and ADHF disease. As secondary aims, we intended to analyze the relation to New York Heart Association (NYHA) class and the correlation with B-Type Natriuretic Peptide (BNP). Patients with systolic dysfunction (HF group) admitted consecutively at the emergency room (ADHF group) and stable patients referred to the cardiopulmonary test (chronic HF CHF group) between May 2009 and September 2010 were submitted to exhaled breath collection (extraction into water). Acetone identification was done by gas chromatography-mass spectrometry (GC-MS) and its determination by absorption spectrophotometry after reaction with salicylaldehyde. Twenty healthy subjects matched for age were enrolled (control group). Among 235 patients with HF, 89 were included in the study (59 ADHF and 30 CHF), 61% male, with median age of 52 years. Median exhaled breath acetone value (interquartile range) was higher in the HF group when compared to control group [3.7 g/L (1.69-10.45 g/L) versus 0.39 g/L (0.30-0.79 g/L), p < 0.001] and also higher in ADHF when compared to CHF group [7.80 g/L (3.60-15.20 g/L) versus 1.22 g/L (0.682.19 g/L), p < 0,001]. The accuracy of the method to diagnose CHF (Acetone > 1.16 g/L; AUC = 0.94) and ADHF (Acetone > 2.5 g/L; AUC = 0.93) was similar to the accuracy of BNP (BNP > 42 pg/mL; AUC = 0.97 and BNP > 424 pg/mL; AUC = 0.94, respectively). There was a positive correlation between exhaled breath acetone and plasmatic BNP (r = 0.772, p < 0.001). Levels of exhaled breath acetone were different among the four different NYHA classes (p<0.001). In summary, we can conclude that our study showed exhaled breath acetone as a new biomarker of heart failure and ADHF. It is associated with heart failure severity and has a good correlation with BNP. This is a promising non-invasive diagnostic method of heart failure, whose accuracy is equivalent to BNP
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