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Modulação da sobrevivência e proliferação de células de câncer : mecanismos relacionados ao estado da cromatina e ao nicho tumoral

Nor, Carolina January 2013 (has links)
Câncer é a principal causa de morte nos países desenvolvidos e a segunda causa de morte nos países em desenvolvimento. O trabalho de diversos grupos de pesquisa tem sugerido que os tumores estão organizados em uma hierarquia de células, na qual uma pequena fração apresenta propriedades de células-tronco. Essas células tem se mostrado resistentes à quimioterapia convencional, dependentes da sinalização do microambiente tumoral e responsivas à terapia diferenciativa. Aqui nós mostramos que butirato sódico (NaB), um inibidor de desacetilase de histonas, diminui a proliferação celular e a formação de colônias em linhagens celulares de meduoblastoma humano. Estes efeitos foram acompanhados de um aumento da expressão de RNAm Gria2, um marcador de diferenciação neuronal, em duas das três linhagens celulares testadas. A formação de neuroesferas também foi impedida com a exposição de uma linhagem crescida em meio de cultura apropriado para células-tronco e NaB. NaB se mostrou capaz de potencializar os efeitos do quimioterápico etoposídeo e do fator neurotrófico derivado de cérebro (BDNF) na inibição da viabilidade celular de meduloblastoma. Além disso, nós observamos que o tratamento com cisplatina aumenta a proporção de células-tronco tumorais (CTT), identificadas por ALDH+CD44+, em células de carcinoma de cabeça e pescoço, quando tratadas também com interleucina 6 (IL-6), uma citocina liberada pelo nicho perivascular. O mesmo tratamento promoveu a proliferação, sobrevivência e auto-renovação de CTTs in vitro ao aumentar o número de esferas em placas de baixa aderência e a expressão de Bmi-1 em western blots. A fosforilação do transdutor de sinal e ativador de transcrição 3 (STAT3), um indicativo de propriedades de CTTs, induzida por IL-6 não foi afetada pelo tratamento com cisplatina em células de HNSCC, enquanto que a indução de fosforilação de quinases reguladas por sinais extracelulares (ERK), indicativo de processo de diferenciação, por IL-6 foi parcialmente inibido por cisplatina. Células resistentes a baixas doses de cisplatina também expressaram mais Bmi-1 do que células nunca expostas ao quimioterápico. Experimentos in vivo corroboram os achados in vitro, uma vez que tumores humanos induzidos em camundongos imunocomprometidos apresentaram aumentada proporção de células ALDH+CD44+ após tratamento dos animais com cisplatina. O anticorpo contra o receptor de IL-6 foi capaz de reverter a indução de expressão de Bmi-1 por cisplatina e IL-6. Em conjunto, esses resultados sugerem que a modulação de mecanismos epigenéticos das células tumorais e de sinais provenientes do nicho tumoral são novos alvos promissores para o desenvolvimento de terapias adjuvantes contra o câncer. / Cancer is the leading cause of death in economically developed countries and the second cause of death in developing countries. Work from a number of laboratories strongly suggests that tumors are organized as a hierarchy based on a subset of cancer cells that have stem-cell properties. These cells have been shown to be resistant to conventional therapy, dependent on contextual signals within the tumor microenvironment and, to be responsive to differentiation therapy. Here we show that sodium butyrate (NaB), a histone deacetylase inhibitor, decreases cell proliferation and colony formation in human medulloblastoma cell lines. These effects were accompanied by an increased mRNA expression of Gria2, a neuronal differentiation marker, in two out of three cell lines tested. In addition, neurosphere formation was impaired by NaB exposure in a cell line submitted to stem cells proper media. NaB also may potentiate the effect of etoposide chemotherapy and BDNF (Brain-derived neurotrophic factor) on the inhibition of medulloblastoma cells viability. Moreover, we observed that cisplatin treatment increased the proportion of cancer stem cells (CSC), identified by ALDHhighCD44high cells, in head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC), when treated together with recombinant human IL-6 (rhIL-6). The same regimen promoted proliferation, self-renewal and survival of CSC in vitro as seen by the increase in orosphere number formed in ultra-low attachment plates, and Bmi-1 expression induction in western blots. IL-6–induced signal transducer and activator of transcription 3 (STAT3) phosphorylation (indicative of stemness) was unaffected by treatment with cisplatin in HNSCC cells, whereas IL-6–induced extracellular signal-transducer kinases (ERK) phosphorylation (indicative of differentiation processes) was partially inhibited by cisplatin. Cells resistant to lower doses of cisplatin also expressed more Bmi-1. In vivo experiments corroborated in vitro findings by showing increased proportion of ALDH highCD44high cells in xenograft tumors of mice treated with cisplatin. An antibody against the receptor of IL-6 was able to revert the induction of Bmi-1 expression seen in cells treated with cisplatin plus IL-6. Taken together, these results suggest that the modulation of the epigenetic states of the cancer cell and modulation of signals provided by the niche are promising new molecular targets for the development of adjuvant therapy for cancer.
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Implementação da análise de acoplamentos estatísticos e sua aplicação à família de proteínas tirosina fosfatases / Implementation of the statistical coupling analysis and its application to the Protein Tyrosine Phosphatases family.

Lucas Bleicher 09 March 2009 (has links)
A Análise de Acoplamentos Estatísticos é uma técnica computacional capaz de identificar resíduos importantes para a estrutura e função de proteínas em uma família por meio da quantificação de conservação posicional, correlação entre posições e identificação de grupos de resíduos correlacionados entre si. Neste trabalho, a análise de acoplamentos estatísticos foi implementada e aplicada ao estudo das proteínas tirosina fosfatases. Em conjunto com as proteínas tirosina quinases (PTKs), que adicionam um grupo fosforil a um resíduo de tirosina em uma proteína, as proteínas tirosina fosfatases (PTPs), que o removem, são responsáveis por diversos processos de sinalização celular. Elas são um caso de evolução convergente, onde um subgrupo (as proteínas tirosina fosfatases de baixo peso molecular) não apresenta homologia às chamadas PTPs \"clássicas\", capazes de defosforilar apenas resíduos de tirosina, e às fosfatases de especifidicade dupla, capazes de defosforilar também resíduos de serina e treonina, além de substratos não-protéicos. Em comum, as três subfamílias apresentam apenas o motivo CX5R, característico para todas as PTPs. Através do estudo das três subfamílias utilizando a análise de acoplamentos estatísticos, foi possível obter uma descrição detalhada de suas características conservadas e correlacionadas, relacionando-as ao conhecimento acumulado sobre proteínas tirosina fosfatases e a questões em aberto como a regulação por dimerização, a especificidade e mutações relacionadas a patologias. Foi possível também apresentar um método capaz de distinguir proteínas tirosina fosfatases de baixo peso molecular das arsenato redutases, derivadas das primeiras por evolução divergente. Adicionalmente, a técnica foi aplicada ao estudo das hexoquinases, às superóxido dismutases e às peroxidases. A tese descreve também estudos desenvolvidos pelo autor na área de cristalografia de proteínas a determinação das estruturas da Transtirretina humana em complexo com genisteína, da holo-Hexoquinase PI de S. cerevisae, do complexo IL-22/IL-22R1 e da Laminarinase de R. marinus. / The statistical coupling analysis is a computational technique which can identify important residues for the structure and function of proteins in a family by quantifying positional conservation, correlation between positions and identifying groups of self-correlating residues. Its implementation in this research group was applied to the study of the protein tyrosine phosphatases. Together with the protein tyrosine kinases (PTKs), which add a phosphoryl group to a tyrosine residue in proteins, the protein tyrosine phosphatases (PTPs), which remove it, are responsible for a variety of cell signaling processes. They are a case of convergent evolution, since one subgroup (the low molecular weight protein tyrosine phosphatases) are not homologous to the classical phosphatases, which can only dephosphorilate tyrosine residues, and the dual-specificity phosphatases, which can also dephosphorilate serine and threonine residues, and also non-proteinaceous substrates. All three sub-families have, in common, the CX5R motif, a characteristic of all PTPs. By applying the statistical coupling analysis to the study of the three sub-families, it was possible to obtain a detailed depiction of their conserved and correlated characteristics, relating them to the accumulated knowledge on protein tyrosine phosphatases and open questions such as protein regulation by dimerization, specificity and disease-related mutations. It was also possible to present a method to distinguish between low molecular weight phosphatases and arsenate reductases, which are derived by the former by divergent evolution. In addition, the technique was applied to the study of hexokinases, superoxide dismutases and peroxidases. The thesis also describe studies developed by the author in the field of protein crystallography the structure determination of human transthyretin in complex with genistein, holo-hexokinase PI from S. cerevisae, the IL-22/IL-22R1 complex and the laminarinase from R. marinus.
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Efeitos antioxidante e antiinflamatÃrio da polpa de pitanga roxa (Eugenia uniflora L.) sobre cÃlulas bucais humanas, aplicando experimentos in vitro e ex vivo / Antioxidant and antiinflammatory effects of purple pitanga pulp (Eugenia uniflora L.) on human gingival cells, applying in vitro and ex vivo experiments

Denise Josino Soares 24 January 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A pitanga (Eugenia uniflora L.) à uma fruta tropical encontrada na regiÃo que compreende a parte central do Brasil e o Nordeste da Argentina. Este fruto possui baixo conteÃdo de lipÃdios, sendo rico em vitaminas e compostos bioativos, como os polifenÃis e carotenÃides. Devido ao uso da pitangueira na medicina popular e escassez de trabalhos cientÃficos sobre as propriedades antioxidantes e antiinflamatÃrias da pitanga roxa, o presente trabalho teve como objetivo investigar essas caracterÃsticas na polpa e no suco tropical de pitanga roxa adoÃado, usando experimentos in vitro e ex vivo. No presente estudo, a polpa de roxa foi separada em duas fraÃÃes (volÃtil e nÃo volÃtil), sendo o composto majoritÃrio de cada fraÃÃo identificado e quantificado. CÃlulas da gengiva humana (provenientes de seis voluntÃrios) foram expostas ao suco tropical de pitanga e ao composto majoritÃrio de cada fraÃÃo e analisadas quanto a atividade da catalase, o dano do DNA e a liberaÃÃo da interleucina 8 (IL-8). O experimento tambÃm foi realizado em cÃlulas dos fibroblastos gengivais humanos (HGF-1), cujas cÃlulas foram expostas aos compostos majoritÃrios das duas fraÃÃes da polpa de pitanga roxa e a liberaÃÃo da IL-8 foi analisada. A polpa de pitanga roxa apresentou valores mÃdios de sÃlidos solÃveis (8,33  0,06 ÂBrix), pH (3,12  0,01), acidez titulÃvel (1,76  0,20 g Ãcido cÃtrico/100 mL) e aÃÃcares totais (9,28  0,60 g glicose/100 mL) dentro dos padrÃes exigidos pela legislaÃÃo brasileira vigente. A referida polpa apresentou, ainda, nÃveis considerÃveis dos compostos bioativos: antocianinas (24,82  0,46 mg/100 mL), flavonÃides amarelos (11,33  0,66 mg/100 mL) e polifenÃis extraÃveis totais (26,85  0,30 mg GAE/100 mL), fazendo deste fruto uma boa fonte de antioxidantes naturais. Como composto majoritÃrio das fraÃÃes volÃtil e nÃo volÃtil da polpa de pitanga observa-se a oxidoselina-1,3,7(11)-trien-8-ona (85  4,01 Âg/mL) e a cianidina-3-glicosÃdeo (340  4,19 Âg/mL), respectivamente. O baixo pH do suco tropical de pitanga roxa adoÃado provocou uma reduÃÃo da atividade da catalase, enquanto a oxidoselina-1,3,7(11)-trien-8-ona e a cianidina-3-glicosÃdeo nÃo interferiram e nÃo foram capazes de inibir a atividade desta enzima. O suco tropical de pitanga roxa adoÃado preveniu o dano do DNA em cÃlulas da gengiva humana. Devido ao baixo nÃmero de voluntÃrios no experimento com o suco tropical de pitanga roxa adoÃado e os compostos majoritÃrios das fraÃÃes volÃtil e nÃo volÃtil da polpa de pitanga roxa, os resultados referentes à liberaÃÃo da IL-8 sÃo inconclusivos. Cianidina-3-glicosÃdeo e oxidoselina-1,3,7(11)-trien-8-ona apresentaram efeito antiinflamatÃrio em cÃlulas HGF-1. / Pitanga (Eugenia uniflora L.) is a tropical fruit found in the region that covers the central part of Brazil to Northern Argentina. This fruit has low lipid content, and is rich in bioactive compounds, such as polyphenols and carotenoids. In view of the use of pitanga tree in folk medicine and the shortage of scientific works about the antioxidative and anti-inflammatory effect of the purple pitanga, the present work aimed to investigate these characteristics in the pulp and in the sweetened tropical juice of purple pitanga, using in vitro and ex vivo experiments. In the present study, purple pitanga pulp was divided into two fractions (volatile and non-volatile), and the main compound of each fraction was identified and quantified. Human gingival cells (from six volunteers) were exposed to purple pitanga sweetened tropical juice and its main volatile and non-volatile compounds and analyzed by the catalase activity, DNA damage and interleukin 8 (IL-8) releases. The experiment was also performed with human gingival fibroblast (HGF-1), where cells were exposed to the individual main compounds from purple pitanga pulp and the IL-8 release was analyzed. Purple pitanga pulp presented mean values of soluble solids (8.33  0.06 ÂBrix), pH (3.12  0.01), titratable acidity (1.76  0.20 g citric acid/100 mL) and total sugars (9.28  0.60 g glucose/100 mL) within the standards required by current Brazilian law. This pulp also showed significant levels of the bioactive compounds: anthocyanins (24.82  0.46 mg/100 mL), yellow flavonoids (11.33  0.66 mg/100 mL) and total extractable polyphenols (26.85  0.30 mg GAE/100 mL), making this product a good source of natural antioxidants. With regard to the main compound from volatile and non-volatile fractions of purple pitanga pulp, oxidoselina-1,3,7(11)-trien-8-one (85  4.01 Âg/mL) was observed in the volatile fraction and cyanidin-3-glucoside (340  4.19 Âg/mL )was observed in the non-volatile fraction. The low pH of the purple pitanga sweetened tropical juice decreases catalase activity, while oxidoselina-1,3,7(11)-trien-8-one and cyanidin-3-glucoside did not interfere and were not able to inhibit the activity of this enzyme. Purple pitanga sweetened tropical juice prevented DNA damage in human gingival cells. Due to the low number of volunteers in the experiment with purple pitanga sweetened tropical juice and the main compounds from volatile and non-volatile fractions of purple pitanga pulp, the results regarding the IL-8 release are inconclusive. Cyanidin-3-glucoside and oxidoselina-1,3,7(11)-trien-8-one presented anti-inflammatory effects in HGF-1 cells.
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Efeitos da administração de interleucina-2 na liberação in vivo de dopamina no nucleus accumbens e no comportamento maternal em ratas / Effects of interleukin-2 administration on nucleus accumbens dopamine levels and maternal behavior in rats.

Soraya Ferreira Habr 08 December 2008 (has links)
A interleucina-2 (IL-2) atua na modulação da atividade dopaminérgica, que influencia o comportamento maternal. Neste estudo observou-se que o estado lactacional reduziu a atividade geral em campo aberto, porém não alterou os níveis de dopamina e seus metabólitos. A administração de IL-2, tanto sistêmica com diretamente no N.Ac não alterou a atividade geral em campo aberto, indicando a ausência de efeito motor da mesma. Além disso, a administração de IL-2 sistêmica e no N.Ac reduziu as porcentagens de ratas que agrupam os filhotes e de filhotes agrupados por rata. A injeção de IL-2 no N.Ac aumentou as latências de busca do primeiro e segundo filhotes e o comportamento agressivo. A administração sistêmica de IL-2 em ratas virgens reduziu somente do valor absoluto de DOPAC (metabólito de dopamina) após 100 e 120. Este achado corrobora a idéia de que o IL-2 altera a atividade dopaminérgica. Os resultados sugerem que a administração sistêmica da dose de IL-2 estudada não influencia de forma significativa os níveis de dopamina e de seus metabólitos no N.Ac. / Interleukin-2 (IL-2) modulates the dopaminergic neurotransmission, that into the nucleus accumbens (N.Ac) plays a role in maternal behavior. The IL-2 dose used in this study does not have motor effects. Both peripheral and central N.Ac injections decreased the percent of mothers grouping pups together and the number of grouped pups. IL-2 injections into the N.Ac resulted in longer latencies to retrieve first and second pups and increased aggressive behavior. In order to test if these behavioral effects would be related to the IL-2 reduced the DOPAC (dopamine metabolite) concentrations in the N.Ac of virgin rats treated with IL-2. This suggests suggest that the IL-2 dose used in this study does not alter so much the dopaminergic transmission by influencing extracellular levels of this neurotransmitter.
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Lesão causada pela isquemia seguida de reperfusão em modelo experimental de transplante de intestino em porcos jovens: avaliação por meio de métodos histológicos, imunoistoquímicos e de biologia molecular / Experimental model of intestinal transplantation in pigs: evaluation of the ischemia reperfusion injury by means of histological, and immunohistochemical methods and molecular biology

Maria Lúcia de Pinho-Apezzato 15 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O transplante de intestino (TI) estabeleceu-se como tratamento para pacientes com falência intestinal e complicações da nutrição parenteral. Entretanto, sepse continua sendo a principal causa de mortalidade. A lesão causada pela isquemia seguida de reperfusão (LIR) é apontada como um dos fatores de ruptura da barreira mucosa intestinal, com consequente translocação bacteriana e sepse, seja precocemente, por lesão epitelial direta, seja mais tardiamente pela sua associação com o desenvolvimento da rejeição celular aguda. Criou-se um modelo de TI em porcos jovens com a finalidade de estudar a LIR e seus efeitos no epitélio intestinal. MÉTODOS: Para a padronização do modelo, foram realizados 25 procedimentos, tendo sido testados os tamanhos dos animais, as soluções de preservação, o tipo de drenagem venosa, o tipo de reconstrução intestinal e o tempo de duração do experimento. Na pesquisa propriamente dita, 20 porcos jovens foram submetidos a TI ortotópico. Dois grupos foram determinados conforme o tempo de isquemia fria a que foi submetido o intestino: grupo 1 (n=12) 90 minutos (min) e grupo 2 (n=8) 180 min. O procedimento foi realizado sob técnica asséptica e as anastomoses vasculares realizadas entre a aorta do doador e a aorta infra-renal do receptor e a veia porta do doador e a veia cava inferior do receptor. O trânsito intestinal foi reconstruído através de anastomoses entre o jejuno proximal do doador e do receptor e o íleo terminal do doador e do receptor. A solução de preservação utilizada foi Euro Collins. Não foi administrada medicação imunossupressora, exceto pela metilprednisolona (20mg/kg) no momento da reperfusão. Fragmentos de intestino foram obtidos: 1 no momento da laparotomia do doador, o fragmento basal, considerado controle, 2 30 min após a reperfusão e 3 3 dias após o transplante. Os fragmentos assim obtidos foram submetidos a: 1 análise histológica com coloração de hematoxilina-eosina (HE), 2 análise imunoistoquímica para a detecção de infiltração da mucosa por neutrófilos (marcados pelos grânulos ricos em mieloperoxidase MPO), 3 análise histoquímica para quantificação de células epiteliais em apoptose pelo método TUNEL, 4 análise da expressão dos genes da endotelina-1 (ET-1) e da interleucina-6 (IL-6), do gene antiapoptótico Bcl-XL e do gene pró-apoptótico Bak. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste de Mann-Whitney na comparação entre os grupos e, na análise da evolução temporal da LIR em cada grupo, o teste de Friedman seguido do teste post hoc de Dunn quando detectada diferença estatisticamente significante. RESULTADOS: Não foram encontradas diferenças entre os grupos quanto às alterações histológicas estudadas. O grau de infiltração da mucosa por neutrófilos elevou-se significantemente nos dois grupos 30 min após perfusão, tendo persistido elevado 3 dias após o TI somente no grupo 2. O número de células epiteliais em apoptose detectadas pelo método TUNEL sofreu incremento significante apenas no grupo 1, 3 dias após o procedimento. As duas citocinas estudadas, IL-6 e ET-1 mostraram elevação significante 30 minutos após a reperfusão, tendo retornado aos níveis basais 3 dias após a cirurgia em ambos os grupos. Detectou-se redução significante da expressão do Bcl-XL somente no grupo 1, 3 dias após o TI. CONCLUSÕES: As citocinas estudadas estão envolvidas no processo de LIR nas fases iniciais do TI. Ocorre diminuição da expressão de gene anti-apoptótico e aumento do número de células em processo de morte celular de maneira mais intensa no grupo submetido a menor tempo de isquemia / INTRODUCTION: Intestinal transplantation (ITx) has become an accepted mode of treatment of intestinal failure patients who develop parenteral nutrition-related complications. Overall outcomes have dramatically improved but sepsis remains the leading cause of mortality. Ischemia-reperfusion injury (IRI) has been related to the development of sepsis due either to direct mucosal damage or to increased risk of acute cellular rejection. An experimental ITx model has been idealized in order to better characterize IRI-associated mucosal damage. METHOD: 25 procedures involving 75 outbred pigs were necessary to standardize the procedure. Weight of the animals, venous drainage, intestinal transit reconstruction as well as the time period the animals should be maintained alive were evaluated. Orthotopic ITx was performed in 20 hybrid pigs. Two groups were assigned according to cold ischemia time (CI): group 1 (n=12) 90 minutes (min), group 2 (n=8) 180 min. The procedure was performed under aseptic technique and portal drainage was adopted as standard. Intestinal transit reconstruction involved the performance of termino-terminal anastomosis between donor and recipient jejunum and donor and recipient terminal ileum. Euro-Collins was used as preservation solution. 20mg/kg of metilprednisolone was administered at reperfusion and no other immunosuppressive drug has been employed. Specimens were collected from the donor at laparotomy, and from the receptor, 30 min, and 3 days after reperfusion. Mucosal damage was assigned by histological evaluation with hematoxylin-eosin dye. Neutrophilic infiltration was quantified using myeloperoxidase (MPO) immunohistochemical assay and epithelial cell apoptosis was also assigned by means of TUNEL assay. Molecular biology involved the quantification of the expression of the IL-6, ET-1, Bak, and Bcl-XL genes. RESULTS: No statistical difference was detected between the groups as far as plain histological evaluation is regarded. Neutrophilic infiltration increased in a similar fashion in both groups, but lasted longer in group 2. Apoptosis detected by TUNEL showed significant increase in group 1, 3 days after surgery. Anti-apoptotic gene Bcl-XL had its expression decreased in group 1, in 3 days as well. Endothelin-1 and IL-6 genes expression increased 30 min after the procedure and had already returned to baseline 3 d after surgery. CONCLUSION: IL-6 and ET-1 are involved precociously in the development of intestinal IRI. Neutrophilic infiltration lasted longer in the group submitted to longer CI. Although there were no significant differences between the groups, significant increase in the number of apoptotic epithelial cells 3 days after reperfusion could be detected in animals
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Expressão do antígeno leucocitário humano G, interleucina 10 e macrófagos M2 no melanoma lentiginoso acral / Expression of human leukocyte antigen-G, Interleukin-10 and M2-macrophages in acral lentiginous melanoma

Miguel Angel Zuñiga Castillo 17 April 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O melanoma lentiginoso acral (MLA) é um subtipo pouco frequente do melanoma cutâneo que geralmente apresenta evolução desfavorável e agressiva. Os mecanismos patogenéticos relacionados a essa evolução clínica não são totalmente conhecidos. Atualmente, estudos da literatura enfocam os mecanismos de evasão imunológica relacionados ao microambiente do melanoma, uma vez que os mesmos podem inibir a resposta imune antitumoral permitindo a progressão da doença. A expressão do Antígeno Leucocitário Humano G (HLA-G) e da Interleucina 10 (IL-10) e os macrófagos M2 (MM2) do microambiente tumoral são estratégias de evasão imune desenvolvidas por algumas neoplasias. Esses fatores, entretanto, não têm sido estudados especificamente no MLA. OBJETIVOS: Com o propósito de verificar se a expressão tumoral do HLA-G, IL-10 e a população de MM2 no microambiente tumoral estão relacionados com as características histopatológicas preditivas de pior comportamento biológico do melanoma e o evento de metástase, fez-se a comparação desses marcadores e de MM2 entre grupos de MLA e de melanoma extensivo superficial (MES). MÉTODOS: A casuística estudada compreendeu 67 espécimes de MLAs e 67 de MESs. Os tumores foram classificados de acordo com sua espessura, ulceração, presença de mitoses e associação com metástases. Fez-se a demonstração da expressão do HLA-G, IL-10 e de MM2 (CD163+ e CD206+) por técnica de imuno-histoquímica. A expressão (fração de área tumoral imunomarcada) do HLA-G e IL-10, assim como o número de MM2 por unidade de área do microambiente intra e peritumoral foram comparados entre os grupos de tumores classificados como acima mencionado, utilizando-se os testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon. Verificou-se a correlação entre os marcadores HLA-G e IL-10 e entre CD163 e CD206 pelo teste de correlação de Pearson. Fez-se um modelo de regressão logística binária no qual foram incluídas incialmente todas as variáveis do estudo e sua interação com o evento presença de metástase. RESULTADOS: A expressão do HLA-G e IL-10 tumoral, assim como o número de MM2 da região intra e peritumoral dos espécimes de MLA foi maior que nos de MES (p < 0,05). Houve correlação positiva entre a expressão do HLA-G e IL-10, assim como entre o número de MM2 marcados por CD163 e CD206. No modelo de regressão logística binária, a variável número de macrófagos imunomarcados pelo anticorpo CD206 da região intratumoral mostrou-se significativa e relacionada com o evento metástase. CONCLUSÕES: As moléculas imunorreguladoras HLA-G e IL-10 expressas pelas células neoplásicas, assim como o número elevado de MM2 do microambiente tumoral devem ser considerados fatores envolvidos no comportamento biológico mais agressivo do MLA / BACKGROUND: Acral lentiginous melanoma (ALM) is an uncommon cutaneous tumor that usually has an aggressive behavior and results in an unfavorable prognosis. The pathogenic mechanism related to the clinical evolution remains unknown. Currently, evasion mechanisms related to the melanoma microenvironment, which can inhibit the anti-tumor immune response allowing disease progression, are the focus of numerous studies. The expression of human leukocyte antigen-G (HLA-G), Interleukin- 10 (IL-10) and M2-Macrophages (MM2) at the tumor site represents one of these immunosuppressive strategies developed for some neoplasms. However, those factors have not been studied specifically in ALM. OBJECTIVES: In order to verify if HLAG and IL-10 tumoral expression as well as MM2 population in the melanoma microenvironment are related to the histopathological features predictive of unfavorable prognosis in melanoma and metastasis, we compared those markers and cells between ALM and superficial spreading melanoma (SSM) groups. METHODS: We analyzed 67 ALM and 67 SSM cases. The tumors were classified in groups according thickness, ulceration, mitosis and metastasis. HLA-G, IL-10 and MM2 (CD163+ and CD206+) expression were evaluated using immunohistochemistry. The expression (tumoral positive area fraction) of HLA-G and IL-10, as well as the number of MM2 in the intratumoral and peritumoral area was compared between the groups of melanomas using Kruskal-Wallis and Wilcoxon\'s tests. The Pearson\'s test was used to establish the correlation between HLA-G and IL-10, as well as between CD163 and CD206. Also, a binary logistic regression model was used to analyze all variables in relation to metastasis. RESULTS: HLA-G and IL-10 tumoral expression as well as the number of MM2 in the intratumoral and peritumoral area was increased in ALM compared with SSM (p < 0.05). There was positive correlation between HLA-G and IL-10 tumoral expression, as well as between the number of MM2 marked by CD163 and CD206. In the binary logistic regression model, the MM2 CD206+ of the intratumoral area was significantly associated with metastasis. CONCLUSIONS: The HLA-G and IL-10 melanoma expression likewise the high number of MM2 in the tumoral microenvironment must be considered as features associated with the increased aggressiveness of the ALM
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Associação entre polimorfismos de genes do sistema imunológico (IL-10, TNF-a) e a infecção por HPV nos diferentes graus de lesões cervicais

Igansi, Cristine Nascente January 2009 (has links)
Estudos epidemiológicos e moleculares têm sugerido que o HPV é o principal fator de risco para o desenvolvimento de lesões malignas na cérvice uterina. E, sendo o número de infecções extremamente maior do que o número de casos de câncer cervical, este fato nos leva à investigação de outros fatores associados, como por exemplo, a predisposição imunológica do hospedeiro. Este estudo tem como objetivo avaliar a associação dos polimorfismos (-1082A/G) e (-308 A/G), localizados nos genes da IL-10 e TNF-α, respectivamente, com a infecção genital pelo Papilomavírus Humano (HPV), incluindo os tipos oncogênicos HPV-16, 18 e 31, visto que, estas citocinas são moléculas importantes na resposta imune contra infecções virais. Trata-se de um estudo de casos e controles. O grupo controle foi composto por 211 mulheres, que apresentavam resultado negativo para infecção genital por HPV, identificada através da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e exame citopatológico sem alterações. Já os casos, corresponderam a 84 mulheres com infecção genital por HPV e resultado anatomopatológico alterado. A técnica de amplificação refratária de mutações (ARMS-PCR) foi utilizada para a identificação dos polimorfismos. Regressão logística múltipla foi utilizada para verificar a associação das variáveis estudadas com o desfecho (infecção genital pelo HPV).O cálculo de Equilíbrio de Hardy-Weinberg foi utilizado para verificar se as freqüências alélicas e gentotípicas observadas estão de acordo com as esperadas na população em estudo. Para os resultados de IL-10, a freqüência genotípica observada nos casos foi de 11,9% (AA), 28,6% (AG) e 59,5% (GG); a freqüência alélica foi de 26,0% para A e 74,0% para G. No grupo controle, a freqüência genotípica encontrada foi 22,8% (AA), 48,8% (AG) e 28,4% (GG); a freqüência alélica foi de 47,0% para A e 53,0% para G. Houve diferença significativa entre os grupos estudados, tanto para a freqüência alélica quanto para a genotípica (p<0,0001). Entre as mulheres com infecção, encontramos associação das lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LGSIL) com o genótipo GG (p=0,02). As variáveis idade (RC=4,70; IC95%: 2,61-8,40), co-infecção por HIV (RC=11,21; IC95%:1,002-125,33) e o genótipo GG (RC=4,22; IC95%: 1,84-9,61) permaneceram independentemente associados ao desfecho (infecção genital pelo HPV). Para TNF-α, a homozigosidade do alelo G (genótipo GG) foi encontrada em maior freqüência nos casos (36,9%), seguido por 35,7% do genótipo AA e 27,4% do genótipo AG. Houve diferença significativa entre os grupos estudados, tanto para a freqüência alélica (p<0,0002) quanto para a genotípica: AA (p=0,03), AG e GG (p<0,0001). Analisando a associação com lesões cervicais e tipos oncogênicos, encontramos associação entre o genótipo GG e LGSIL (p<0,01). O genótipo GG está associado ao tipo oncogênico HPV-16 (p<0,05), e à co-infecção pelo vírus HIV (p<0,001). As variáveis idade (RC=3,46; IC95%: 1,89-6,33), os genótipos AG (RC=9,21; IC95%: 4,29-19,75) e AA (RC=2,73; IC95%: 1,25-6,00) permaneceram independentemente associados ao desfecho (infecção genital pelo HPV). Com estes resultados, é possível sugerir que a predisposição determinada geneticamente para a produção de altos níveis de IL-10 e TNF-α parece estar associada à infecção genital pelo HPV, mostrando a importância da resposta imunológica do hospedeiro no processo de infecção e na progressão das lesões cervicais geradas pelo Papilomavírus Humano. / Molecular and epidemiological studies have suggested that HPV is the most important risk factor for the development of malignant lesions in the uterine cervix. The fact that the number of HPV infections is extremely greater than the number of cervical cancer cases leads us to the investigation of other risk factors, such as the predisposition of the host immune. The present study aimed to evaluate the influence of genetic polymorphisms (-1082A/G) and (-308A/G), located in the genes of IL-10 and TNF-α, respectively, with the genital HPV infection, including oncogenic HPV-16, 18 and 31, since these cytokines are important molecules in the immune response against viral infections. This is a case-control study. The control group was composed by 211 women, who have tested negative for HPV genital infection by the Polymerase Chain Reaction (PCR) technique, and who had normal cytologic results. Cases were 84 women with HPV genital infection and abnormal anatomopathological results. The technique of amplification refractory mutation system (ARMS-PCR) was used to identify the polymorphisms. Multiple logistic regression was used to verify the association between the study factors and the outcome (genital infection by HPV). The Hardy-Weinberg equilibrium was used to verify whether the observed allelic and genotypic frequencies were according with the expected in the studied population. For the results of IL-10, the genotypic frequencies observed in the group of women with infection was 11.9% (AA), 28,6% (AG) and 59.5% (GG), the allelic frequency was 26.0% for 74.0% for A and G. In the control group, the frequency was found genotypical 22.8% (AA), 48.8% (AG) and 28.4% (GG), the allelic frequency was 47.0% to 53.0% for A and G. There were significant differences between groups, both for the allelic frequency as for the genotypic (p<0.0001). Among women with infection, we found association of injuries LGSIL with the GG genotype (p=0021). The variables age (OR=4.70; 95%IC: 2.61-8.40), HIV co-infection (OR=11.21; 95%IC: 1.002-125,33), and genotype GG (OR=4.22; 95%IC: 1.84-9.61) remained independently associated to the outcome (genital HPV infection). For TNF-α analysis, the genotypic frequencies observed in the group of patients was 22.0% (AA), 69.0% (AG) and 8.0% (GG), the allelic frequency was 57.0% and 43.0% for A to G. In the control group, the frequency genotype was found 35.0% (AA), 27.0% (AG) and 36.0% (GG), the allelic frequency was 49.0% for A and 51.0% for G. There were significant differences between groups, both for the allelic frequency (p<0.0002) and to the genotypic: AA (p=0.03), AG e GG (p<0.0001). Analysing the association with cervical lesions and with high-risk type, there was found a significant association, between the genotype GG and LGSIL (p<0.01). The genotype GG is associated with the HPV-16 infection (p<0.05) and with the HIV virus co-infection (p<0001). The variables age (OR=3.46; 95%IC: 1.89-6.33), genotypes AG (OR=9.21; 95%IC: 4.29-19.75) and AA (OR=2.73; 95%IC: 1.25- 6.00) remained independently associated to the outcome (genital HPV infection). The results suggest that the genetically determined predisposition to produce high levels of IL- 10 and TNF-α may be related to the genital HPV infection showing the importance of the host immune response in the progression of cervical lesions caused by the Human Papillomavirus.
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Modulação da sobrevivência e proliferação de células de câncer : mecanismos relacionados ao estado da cromatina e ao nicho tumoral

Nor, Carolina January 2013 (has links)
Câncer é a principal causa de morte nos países desenvolvidos e a segunda causa de morte nos países em desenvolvimento. O trabalho de diversos grupos de pesquisa tem sugerido que os tumores estão organizados em uma hierarquia de células, na qual uma pequena fração apresenta propriedades de células-tronco. Essas células tem se mostrado resistentes à quimioterapia convencional, dependentes da sinalização do microambiente tumoral e responsivas à terapia diferenciativa. Aqui nós mostramos que butirato sódico (NaB), um inibidor de desacetilase de histonas, diminui a proliferação celular e a formação de colônias em linhagens celulares de meduoblastoma humano. Estes efeitos foram acompanhados de um aumento da expressão de RNAm Gria2, um marcador de diferenciação neuronal, em duas das três linhagens celulares testadas. A formação de neuroesferas também foi impedida com a exposição de uma linhagem crescida em meio de cultura apropriado para células-tronco e NaB. NaB se mostrou capaz de potencializar os efeitos do quimioterápico etoposídeo e do fator neurotrófico derivado de cérebro (BDNF) na inibição da viabilidade celular de meduloblastoma. Além disso, nós observamos que o tratamento com cisplatina aumenta a proporção de células-tronco tumorais (CTT), identificadas por ALDH+CD44+, em células de carcinoma de cabeça e pescoço, quando tratadas também com interleucina 6 (IL-6), uma citocina liberada pelo nicho perivascular. O mesmo tratamento promoveu a proliferação, sobrevivência e auto-renovação de CTTs in vitro ao aumentar o número de esferas em placas de baixa aderência e a expressão de Bmi-1 em western blots. A fosforilação do transdutor de sinal e ativador de transcrição 3 (STAT3), um indicativo de propriedades de CTTs, induzida por IL-6 não foi afetada pelo tratamento com cisplatina em células de HNSCC, enquanto que a indução de fosforilação de quinases reguladas por sinais extracelulares (ERK), indicativo de processo de diferenciação, por IL-6 foi parcialmente inibido por cisplatina. Células resistentes a baixas doses de cisplatina também expressaram mais Bmi-1 do que células nunca expostas ao quimioterápico. Experimentos in vivo corroboram os achados in vitro, uma vez que tumores humanos induzidos em camundongos imunocomprometidos apresentaram aumentada proporção de células ALDH+CD44+ após tratamento dos animais com cisplatina. O anticorpo contra o receptor de IL-6 foi capaz de reverter a indução de expressão de Bmi-1 por cisplatina e IL-6. Em conjunto, esses resultados sugerem que a modulação de mecanismos epigenéticos das células tumorais e de sinais provenientes do nicho tumoral são novos alvos promissores para o desenvolvimento de terapias adjuvantes contra o câncer. / Cancer is the leading cause of death in economically developed countries and the second cause of death in developing countries. Work from a number of laboratories strongly suggests that tumors are organized as a hierarchy based on a subset of cancer cells that have stem-cell properties. These cells have been shown to be resistant to conventional therapy, dependent on contextual signals within the tumor microenvironment and, to be responsive to differentiation therapy. Here we show that sodium butyrate (NaB), a histone deacetylase inhibitor, decreases cell proliferation and colony formation in human medulloblastoma cell lines. These effects were accompanied by an increased mRNA expression of Gria2, a neuronal differentiation marker, in two out of three cell lines tested. In addition, neurosphere formation was impaired by NaB exposure in a cell line submitted to stem cells proper media. NaB also may potentiate the effect of etoposide chemotherapy and BDNF (Brain-derived neurotrophic factor) on the inhibition of medulloblastoma cells viability. Moreover, we observed that cisplatin treatment increased the proportion of cancer stem cells (CSC), identified by ALDHhighCD44high cells, in head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC), when treated together with recombinant human IL-6 (rhIL-6). The same regimen promoted proliferation, self-renewal and survival of CSC in vitro as seen by the increase in orosphere number formed in ultra-low attachment plates, and Bmi-1 expression induction in western blots. IL-6–induced signal transducer and activator of transcription 3 (STAT3) phosphorylation (indicative of stemness) was unaffected by treatment with cisplatin in HNSCC cells, whereas IL-6–induced extracellular signal-transducer kinases (ERK) phosphorylation (indicative of differentiation processes) was partially inhibited by cisplatin. Cells resistant to lower doses of cisplatin also expressed more Bmi-1. In vivo experiments corroborated in vitro findings by showing increased proportion of ALDH highCD44high cells in xenograft tumors of mice treated with cisplatin. An antibody against the receptor of IL-6 was able to revert the induction of Bmi-1 expression seen in cells treated with cisplatin plus IL-6. Taken together, these results suggest that the modulation of the epigenetic states of the cancer cell and modulation of signals provided by the niche are promising new molecular targets for the development of adjuvant therapy for cancer.
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O papel da sílica mesoporosa nanoestruturada SBA-15 na ativação do inflamassoma NLRP3. / The role of nanostructured mesoporous silica SBA-15 in the nlrp3 inflammasome activation.

Joel José Megale Gabrili 24 March 2016 (has links)
Embora já tenha sido comprovada a ação adjuvante da SBA-15, pouco se sabe sobre o seu mecanismo molecular que leva a modulação positiva da resposta imunológica. Foi avaliada a ativação do inflamassoma NLRP3, sobre estímulos de SBA-15, em macrófagos de camundongos C57BL/6. Como parâmetro dessa ativação, foi analisada a produção de IL-1&#946; por ELISA. A SBA-15 foi capaz de induzir a produção de IL-1&#946; a níveis semelhantes quando comparado com um agonista de NLRP3 (Nano-SiO2), sugerindo a ativação do inflamassoma. Para avaliar o envolvimento da caspase-1, nos resultados obtidos com a SBA-15, os macrófagos foram estimulados com sílica na presença do inibidor de caspase-1, e como esperado, a produção de IL-1&#946; foi restaurada para o seu nível basal. A ativação do inflamassoma, por estímulos da SBA-15, parece ser parcialmente dependente da fagocitose e da produção das espécies reativas do oxigênio. Além disso, foi visto que a SBA-15 não induz a produção de IL-6, confirmando que essa sílica está envolvida na via do inflamassoma e não em outras vias, como por exemplo, NF-&#954;B. / Although it has already been proven adjuvant action of SBA-15, little is known about its molecular mechanism leading to positive modulation of the immune response. NLRP3 inflammasome activation was evaluated on SBA-15 stimulation in C57BL/6 mice macrophages. As this parameter activation, it analyzed the production of IL-1&#946; by ELISA. The SBA-15 was able to induce the production of IL-1&#946; at levels similar when compared to an agonist of NLRP3 (Nano-SiO2), suggesting the activation of the inflammasome. To assess the involvement of caspase-1, the results obtained with SBA-15, the macrophages were stimulated with silica in the presence of caspase-1 inhibitor, and as expected, IL-1&#946; production was restored to its baseline level. Activation of the inflammasome, by stimuli of SBA-15, appears to be partly dependent on phagocytosis and production of reactive oxygen species. In addition, it was seen that the SBA-15 does not induce IL-6 production, confirming that silica is involved inflammasome the path of and not in other ways, eg, NF-&#954;B.
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Análise da associação entre tagSNPs no gene IL1B e aspectos clínicos com pré-eclâmpsia grave / Analysis of association of clinical aspects and polimorphisms of IL1B tagSNPs gene with severe preeclampsia

Galvão, Larissa Paes Leme 24 March 2017 (has links)
Introduction: Preeclampsia (PE) is characterized by the occurrence of gestational hypertension and proteinuria. Cytokines as IL-1 can cause an exaggerated inflammatory process causing oxidative stress and endothelial damage. In PE, and considering the ethnic variation, these cytokines are encoded through their encoding gene: among them the IL1B gene. Objectives: In order to investigate the association of polymorphisms in the IL1B gene in women with preeclampsia and the influence of possible maternal, environmental and genetic risk factors, a case-control study was conducted in two reference maternity hospitals in the state of Sergipe. Methods: An interview was done and the DNA of 456 volunteers collected for analysis. The predominance of melanoderma and feoderma individuals is emphasized here: few studies with this population are found in the literature regarding IL1B and PE. The genetic analysis aimed the representation of the gene integrally and for this purpose four tagSNPs for IL1B gene were analyzed: rs1143643, rs1143633, rs1143634 and rs1143630. The analysis of the association between the haplotypes and p values were calculated using the THESIAS software. Chi square test, Fisher test, Odds Ratio, confidence interval and multivariate logistic regression were performed. Results: Factors such as rs1143630 polimorphisms, obesity, primiparity, cesarean delivery and low level of consciousness at the time of admission to the health service were related to PE. Suggestive evidence of association between "T" allele in rs1143630 and preeclamptic women was observed. Conclusions: Clinical factors and IL1B polimorphisms were associated with severe preeclampsia. In many aspects, avoid maternal deaths related with preeclampsia is one of the most important and urgent challenges of obstetrics today. / Introdução: Pré-eclâmpsia (PE) é uma doença caracterizada pela ocorrência de hipertensão e proteinúria na gestação. Algumas citocinas como a IL-1 podem causar um processo inflamatório exagerado, causando lesão endotelial e estresse oxidativo. Na PE, e considerando-se a variação étnica, citocinas são codificadas através de seu gene codificador, entre eles o gene IL1B. Objetivos: Com o objetivo de investigar a associação entre polimorfismos no gene IL1B em mulheres com PE e a influência de possíveis fatores de risco maternos e ambientais, realizou-se um estudo do tipo caso-controle em duas maternidades de referência no estado de Sergipe. Métodos: Uma entrevista foi realizada e o DNA de 456 voluntárias foi coletado para análise. Ressalta-se aqui a predominância de indivíduos melanodermas e feodermas: poucos estudos com esta população são encontrados na literatura utilizando essa população em particular relacionando o gene IL1B e PE. A análise genética objetivou a representação do gene integralmente e para tanto quatro tagSNPs do gene IL1B foram analisados, sendo eles: rs1143643, rs1143633, rs1143634 e rs1143630. A análise da associação entre os haplótipos e valores de P foram calculados usando o software THESIAS. Teste de qui-quadrado, Teste de Fisher, Odds Ratio, intervalo de confiança e regressão logística foram realizados. Resultados: Fatores como polimorfismos do rs1143630, obesidade, primiparidade, parto cesáreo e baixo nível de consciência no momento da admissão no serviço de saúde relacionaram-se à PE. Foi identificada evidência sugestiva da associação do alelo “T” no rs1143630 no grupo de mulheres com PE. Conclusão: Fatores clínicos e polimorfismos do gene IL1B estiveram associados à ocorrência de pré-eclâmpsia. Em muitos aspectos, combater morte materna causada por pré-eclâmpsia é um dos desafios mais importantes e urgentes da obstetrícia na atualidade.

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