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AvaliaÃÃo dos efeitos farmacolÃgicos de (O-Metil)-N-2-Hidroxi-Benzoil Tiramina (Riparina Ii) de Aniba riparia (Nees) Mez (Lauraceae) em modelos comportamentais de ansiedade e depressÃo em camundongos. / Evaluation of Pharmacological Effects of (O-Methyl)-N-2-hydroxy-benzoyl-tyramine (riparin II) from Aniba riparia (Nees) Mez (Lauraceae) on behavioral models of anxiety and depression in mice

Caroline Porto Leite Teixeira 11 July 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / A riparina II, alcamida isolada do fruto verde de Aniba riparia, foi avaliada em modelos animais clÃssicos para screening de drogas com atividade em ansiedade, depressÃo, sedaÃÃo e convulsÃo, tais como, campo aberto, rota rod, labirinto em cruz elevado (LCE), placa perfurada, nado forÃado, suspensÃo da cauda, tempo de sono induzido por pentobarbital e convulsÃo induzida por pentilenotetrazol. A riparina II foi administrada de forma aguda em todos os testes, nas doses de 25 e 50 mg/kg, e na dose de 75mg/kg nos testes do campo aberto, rota rod, pluz maze e suspensÃo da cauda, atravÃs das vias oral e intraperitoneal. Os resultados mostraram que esta alcamida nÃo alterou a atividade locomotora e o grooming, mas diminuiu o nÃmero de rearing, no teste do campo aberto, sugerindo um possÃvel efeito ansiolÃtico. No LCE e no teste da placa perfurada, a riparina II comprovou seu efeito ansiolÃtico, pois aumentou todos os parÃmetros analisados no LCE, como NEBA, PEBA, TPBA e PTBA, assim como o nÃmero de head dips na placa perfurada. Este efeito està possivelmente relacionado com o sistema gabaÃrgico jà que o flumazenil, antagonista dos receptores GABAA/BenzodiazepÃnico, reverteu o efeito ansiolÃtico da riparina II no LCE. A avaliaÃÃo sedativa/hipnÃtica da riparina II, no teste do tempo de sono induzido por pentobarbital, mostrou uma potencializaÃÃo do sono, que parece estar envolvido com processos farmacocinÃticos ou com mecanismos de regulaÃÃo do sono, jà que o efeito sedativo nÃo foi corroborado no campo aberto. No teste da convulsÃo induzida por pentilenotetrazol, a riparina II protegeu parcialmente os animais da convulsÃo, assim como prolongou o tempo de vida, e, em alguns casos, atà impediu a morte dos animais. Esse resultado sugere um efeito anticonvulsivante da riparina II, possivelmente relacionado com o sistema gabaÃrgico, visto que hà um envolvimento desta substÃncia com os receptores GABAA/BenzodiazepÃnico mostrado no LCE. A riparina II tambÃm parece apresentar um efeito antidepressivo, pois no teste do nado forÃado e suspensÃo da cauda, esta substÃncia diminuiu o tempo de imobilidade dos animais. O efeito antidepressivo da riparina II parece estar envolvido com o sistema dopaminÃrgico e noradrenÃrgico. Os antagonistas dos receptores dopaminÃrgicos do tipo D1 e D2, SCH23390 e sulpirida, reverteram o efeito da riparina II no nado forÃado. O antagonista dos receptores adrenÃrgicos do tipo α1, prazosina, reverteu o efeito da riparina II no nado forÃado. Por outro lado, o antagonista adrenÃrgico do tipo α2, ioimbina, nÃo reverteu esse efeito. Esses resultados sugerem, entÃo, que o efeito antidepressivo desta alcamida, se dà pelo envolvimento com os sistemas dopaminÃrgico, receptores D1 e D2, e noradrenÃrgico, especificamente com os receptores do tipo α1. Em conclusÃo, esses efeitos mostraram que a riparina II apresenta efeito ansiolÃtico e anticonvulsivante, provavelmente relacionado com o sistema gabaÃrgico e efeito antidepressivo, provavelmente relacionado com os sistemas dopaminÃrgico e noradrenÃrgico. / Riparin II, an alkamide isolated from unripe fruit of Aniba riparia, was evaluated in animal classical models for screening of new drugs in anxiety, depression, sedation and convulsion, such as, open field, rota rod, plus maze, hole board, forced swimming, tail suspension, pentobarbital-induced sleeping time and pentilenotetrazole-induced seizures tests. Riparin II was administered acutely in all tests, at doses of 25 e 50 mg/kg, and at dose 75 mg/kg in open field, rota rod, plus maze and tail suspension tests, through oral and intraperitoneal routes. The results showed that this alkamide did not alter the locomotor activity and grooming, but decreased the number of rearing in the open field test, suggesting a possible anxiolytic effect. In the plus maze and hole board tests, riparin II presented anxiolytic effect due to an increase in all parameters analyzed, such as, NEOA, PEOA, TPOA and PTOA, in the plus maze, and an increase in the number of head dips in the hole board test. This effect is possible related with GABAergic system, since flumazenil, an antagonist of GABAA/Benzodiazepinic receptors, reversed the anxiolytic effect of riparin II, in the plus maze test. The sedative/hypnotic evaluation of riparin II, in pentobarbital-induced sleeping time, showed a sleeping potentiation that seems to be involved with pharmacokinetic processes or sleeping regulation mechanisms, since the sedative effect of riparin II was not corroborated in the open field test. In the pentilenotetrazole-induced seizures test, riparin II partially protected the animals from seizures, increased the death time, and in some cases, even protected the animals from death. This result may suggest an anticonvulsant effect of riparin II, possible related to GABAergic system, since there is an involvement of this substance with GABAA/Benzodiazepinic receptor, seen in plus maze test. Riparin II also presents an antidepressant effect, since in the forced swimming and tail suspension tests, this substance decreased the immobility time of the animals. The antidepressant effect of riparin II seems to be related with dopaminergic and noradrenergic systems. The antagonists of D1 and D2 dopaminergic receptor, SCH23390 and sulpiride, reverted riparin II effect in the forced swimming test. The antagonist of α1 adrenergic receptor, prazosin, reverted riparin II effect in the forced swimming test. However, the antagonist of α2 adrenergic receptor, yohimbine, did not revert this effect. This result suggests that the antidepressant effect of this alkamide is involved with dopaminergic system, with D1 and D2 dopaminergic receptor, and noradrenergic systems, specifically with α1 adrenergic receptor. In conclusion, these efects showed that riparin II presents anxiolytic and anticonvulsant effects, probably related with GABAergic system, and presents antidepressant effect, probably related with dopaminergic and noradrenergic systems.
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Desenvolvimento de nanoemulsões contendo flavonoides de Ocotea notata (Nees) Mez e avaliação de suas atividades biológicas

Oliveira, Rafael Portugal Rizzo Franco de 28 March 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca da Faculdade de Farmácia (bff@ndc.uff.br) on 2017-03-28T16:51:43Z No. of bitstreams: 1 Oliveira, Rafael Portugal Rizzo Franco de [Dissertação, 2014].pdf: 2189274 bytes, checksum: ea08452f36c971680598c7fa0742290c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-28T16:51:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira, Rafael Portugal Rizzo Franco de [Dissertação, 2014].pdf: 2189274 bytes, checksum: ea08452f36c971680598c7fa0742290c (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A busca por medicamentos mais seguros e com menores efeitos adversos levou o homem a desenvolver novas tecnologias de formulação. Neste contexto, a nanotecnologia tem contribuído para o surgimento de medicamentos cada vez mais específico para a doença a qual está destinado a tratar. O vírus Herpes simplex (HSV) é um patógeno muito conhecido pelo homem e estima-se que grande parte da população já esteja contaminada de maneira assintomática. Nas infecções bacterianas têm se tornado cada vez mais comum o surgimento de cepas resistentes aos antibióticos, por isso a descoberta de novos ativos antimicrobianos se torna cada dia mais essencial. Os flavonoides são metabolitos especiais que garantem às plantas resistência a microrganismos, tornando-se por isso, bastante promissores no desenvolvimento de novos agentes antivirais e antibacterianos. O presente estudo tem como objetivo elaborar uma nanoemulsão a base do extrato rico em flavonóides extraídos das folhas de Ocotea notata e avaliar suas atividades biológicas. O extrato de O. notata foi obtido por maceração e a análise de sua atividade antiviral demonstrou que esses possuíam percentual de inibição superior a 99% frente ao HSV tipos 1 e 2. Além disto, foi demonstrada a atividade antibacteriana desse extrato frente a quatro cepas bacterianas: S. aureus (MIC = 0,31 mg/mL), E. coli (MIC = 5,0 mg/mL), P. aeruginosa (MIC = 2,5 mg/mL) e Salmonella (MIC = 2,5 mg/mL).Uma nanoemulsão estável constituída de Miristato de isopropila, Transcutol®, Tween® 80, água e 1% (p/p) dos flavonoides de O. notata foi desenvolvida e avaliada quanto às atividades descritas. Como esperado, a nanoemulsão não apresentou atividade, uma vez que a concentração do ativo incorporada à formulação foi muito pequena (1%) não sendo possível observar as atividades biológicas nos modelos testados. Faz-se necessário, portanto, mais estudos para o desenvolvimento de um produto contendo o extrato de O. notata a fim de otimizar sua eficácia / The search for safer and minor adverse effects has led man to develop new technologies formulation that increases patient comfort. In this context, nanotechnology has contributed to the emergence of more specific drugs for the disease which is intended to treat. Herpes simplex virus (HSV) is a pathogen well known by man and it is estimated that a great part of the population is already infected asymptomatically. In bacterial infections has become the emergence of antibiotic-resistant strains, so the discovery of new antimicrobial active is becoming most essential. Flavonoids are special plant metabolites which guarantee resistance to microorganisms, making it therefore very promising in the development of new antiviral and antibacterial agents. This study aims to develop a nanoemulsion base of flavonoids extracted from leaves of Ocotea notata and evaluate their biological activities. Flavonoids of O. notata were extracted by maceration and analysis of its antiviral activity demonstrated that these had higher inhibition percentage at 99% compared to HSV types 1 and 2. Furthermore, we demonstrated the antiviral activity extract against four bacterial strains: S. aureus (MIC = 0.31 mg / ml), E. coli (MIC = 5.0 mg / ml), P. aeruginosa (MIC = 2.5 mg / ml) and Salmonella (MIC = 2.5 mg / ml). A stable nanoemulsion consisting of isopropyl myristate, Transcutol®, Tween® 80, and 1% (w/w) of the flavonoids of O. notata was developed and evaluated with respect to the described activities. As expected, the nanoemulsion showed no biological activity, once the concentrations of the active incorporated in the formulation was very small (1%) in the tested models.. It is necessary, therefore, further studies to the development of a product containing extract of O. notata in order to optimize its effectiveness
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Evaluation of the central effects of yangambin isolated from Ocotea duckei Vattimo: Behavioral and neurochemical study in mice motor cortex and striatum / AvaliaÃÃo dos efeitos centrais da iangambina isolada de Ocotea duckei Vattimo: Estudo comportamental e neuroquÃmico em cÃrtex motor e corpo estriado de camundongo

Vera Targino Moreira Lima 20 July 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The effects of the acute administration of yangambin (25, 50 and 75 mg/kg intraperitoneal and oral), were studied in some animals behavioral models (open field, rotarod, forced swimming test, barbiturate-induced sleeping time, hole board, elevated plus maze, pentilenotetrazole-induced convulsion). Binding in vitro with differents concentrations of yangambin (0.5-200 microlitre), had been carried out to evaluate its interaction with the dopaminergic receptors (D1- and D2-like), muscarinic receptors (M1+M2)-like and serotonergic receptors (5-HT2)-like, as well as, HPLC studies to determine the effects of yangambin (25, 50 e 75 mg/kg, i.p.) after 24 h of its acute administration on the monoamines levels and its metabolites in mice motor cortex and striatum. The results showed that yangambin induced a significant reduction in the locomotor activity and the frequencies of rearing and grooming in the open field test, indicative of possible ansiolytic-like effect. These results can have related with the dopaminergic system, since that it had interaction of the yangambin with D1- e D2-sÃmile receptors, in striatum and D2-sÃmile in motor cortex, followed by a dopamine reduction, indicating a probable dopaminergic antagonistic action. The yangambin did not cause alteration in the motor coordination of the animals in the rotarod test, suggesting that the reduction of the locomotor activity can involve central action. It had a significant increase in the immobility of the mice in the forced swimming test induced by the yangambin. This effect, taken together with the reduction of the dopamine, noradrenaline and serotonin induced by yangambin in striatum, can explain its depressant effect in this model. Moreover, corroborating these results, the yangambin increased pentobarbital-induced sleeping time in treated mice, suggestive of central depressant effect. Yangambin in the doses used in this work, did not protect the animals from pentilenotetrazole-induced convulsions, suggesting that this effect depends on the used dose. In the hole board test, the yangambin increased the number of the head dips, in all the doses studied, intraperitoneal or oral, demonstrating ansiolytic activity. The ansiolytic effect of yangambin (75 mg/kg, i.p. and 25, 50 and 75 mg/kg, p.o.) was also confirmed in the elevated plus maze, where it presented significant increase in the percentage of the entries number in the open arms and the percentage of the time of permanence in the open arms. Yangambin 50 and 75 mg/kg, p.o., also increased the number of entries and the time of permanence in the open arms, respectively. However, yangambin 25 and 50 mg/kg, i.p., presented ansiogenic effect evidenced by the reduction of the time of permanence in the open arms which probably due to the absence of the formation of some active metabolite generated in the first-pass metabolism. The ansiolytic effect induced for yangambin 75 mg/kg, p.o., in the plus maze, was reverted with flumazenil (2.5 mg/kg, i.p.), indicating the possible participation of the GABAergic receptors in its mechanism of action. The ansiolytic effect of the yangambin, observed in the hole board and the plus maze test, was followed by a reduction of noradrenaline and serotonin in striatum, however, in the motor cortex, yangambin (75 mg/kg, i.p.), induced an increase of the noradrenaline levels, as well as yangambin (25, 50 and 75 mg/kg, i.p.) induced serotonin increase, demonstrating that the ansiolytic effect associated to the reduction of noradrenaline and serotonin depends on the cerebral area. The blockade of the dopaminergic receptors induced by yangambin was synergic to its agonist action on the cholinergic receptors, since that it did not modify the reduction of the locomotive activity of the animals in the open field test. The present work shows an interaction between the systems dopaminergic, cholinergic, serotonergic and GABAergic, that suggest the importance of yangambin in illnesses that modify these systems of neurotransmission. The yangambin presented compatible behavioural and neurochemical alterations with ansiolytic-like effect. / Os efeitos da administraÃÃo aguda da iangambina (25, 50 e 75 mg/kg, por via intraperitoneal e oral), foram estudados em vÃrios modelos animais de comportamento (campo aberto, rota rod, nado forÃado, tempo de sono induzido por pentobarbital, placa perfurada, labirinto em cruz elevado, convulsÃo induzida por pentilenotetrazol). Binding in vitro com diferentes concentraÃÃes de iangambina (0,5-200 microlitros), foram realizados para avaliar sua interaÃÃo com os receptores dopaminÃrgicos (D1- e D2-sÃmile), receptores muscarÃnicos (M1+M2)-sÃmile e receptores serotonÃrgicos (5-HT2)-sÃmile, bem como, estudo em HPLC para determinar os efeitos da iangambina (25, 50 e 75 mg/kg,i.p.) apÃs 24 horas de sua administraÃÃo aguda sobre os nÃveis de monoaminas e seus metabÃlitos em cÃrtex motor e corpo estriado de camundongos. Os resultados mostraram que a iangambina induziu uma diminuiÃÃo significativa na atividade locomotora e nas freqÃÃncias de rearing e grooming no teste de campo aberto, indicativo de possÃvel efeito ansiolÃtico. Estes resultados podem estar relacionados com o sistema dopaminÃrgico, desde que houve interaÃÃo da iangambina com os receptores D1- e D2-sÃmile, em corpo estriado e D2-sÃmile em cÃrtex motor, acompanhado de uma reduÃÃo de dopamina, indicando uma provÃvel aÃÃo antagonista dopaminÃrgica. A iangambina nÃo causou alteraÃÃo na coordenaÃÃo motora dos animais no teste de rota rod, sugerindo que a reduÃÃo da atividade locomotora possa envolver aÃÃo central. Houve um aumento significativo na imobilidade dos camundongos no teste do nado forÃado induzido pela iangambina. Este efeito, juntamente com a reduÃÃo da dopamina, noradrenalina e serotonina induzida pela iangambina em corpo estriado, pode explicar seu efeito depressor neste modelo. AlÃm disso, corroborando estes resultados, a iangambina potenciou o tempo de sono induzido pelo pentobarbital em camundongos, sugestivo de efeito depressor central. Iangambina nas doses empregadas neste trabalho, nÃo protegeu os animais das convulsÃes induzidas por pentilenotetrazol, sugerindo que este efeito depende da dose usada. No teste da placa perfurada, a iangambina aumentou o nÃmero de head dips, em todas as doses estudadas, por via intraperitoneal ou oral, demonstrando atividade ansiolÃtica. O efeito ansiolÃtco da iangambina (75 mg/kg, i.p e 25, 50 e 75 mg/kg, v.o.) tambÃm foi confirmado no teste do labirinto em cruz elevado, onde apresentou aumento significativo na percentagem do nÃmero de entradas nos braÃos abertos e na percentagem do tempo de permanÃncia nos braÃos abertos. Iangambina (50 e 75 mg/kg, v.o.) tambÃm aumentou o nÃmero de entradas e o tempo de permanÃncia nos braÃos abertos, respectivamente. No entanto, iangambina 25 e 50 mg/kg, i.p., apresentou efeito ansiogÃnico evidenciado pela reduÃÃo do tempo de permanÃncia nos braÃos abertos o que provavelmente pode dever-se a ausÃncia da formaÃÃo de algum metabÃlito ativo gerado no metabolismo de primeira passagem. O efeito ansiolÃtico induzido pela iangambina 75 mg/kg, v.o., no modelo do labirinto, foi revertido com o flumazenil (2,5 mg/kg,i.p), indicando a possÃvel participaÃÃo dos receptores GABAÃrgicos no seu mecanismo de aÃÃo. O efeito ansiolÃtico da iangambina, observado no teste da placa perfurada e no labirinto em cruz elevado, foi acompanhado por uma reduÃÃo de noradrenalina e serotonina em corpo estriado, no entanto, em cÃrtex motor, iangambina (75 mg/kg, i.p.), induziu um aumento dos nÃveis de noradrenalina, assim como iangambina (25, 50 e 75 mg/kg, i.p.) induziu aumento de serotonina, demonstrando que o efeito ansiolitico associado a reduÃÃo de noradrenalina e serotonina depende da Ãrea cerebral. A iangambina interagiu com receptores muscarÃnicos em cÃrtex motor e corpo estriado. O bloqueio dos receptores dopaminÃrgicos induzido pela iangambina foi sinÃrgico à sua aÃÃo agonista sobre os receptores colinÃrgicos, desde que nÃo alterou a reduÃÃo da atividade locomotora dos animais no modelo de campo aberto. O presente trabalho mostra uma interaÃÃo entre os sistemas dopaminÃrgico, colinÃrgico, serotonÃrgico e GABAÃrgico, revelando a importÃncia da iangambina em doenÃas que alteram estes sistemas de neurotransmissÃo. A iangambina apresentou alteraÃÃes comportamentais e neuroquÃmicas compatÃveis com efeito ansiolÃtico-sÃmile.
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Estrutura e diversidade da família Lauraceae na Mata Atlântica do Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo, Brasil /

Kamimura, Vitor de Andrade. January 2014 (has links)
Orientador: Marco Antonio de Assis / Coorientador: Pedro Luís Rodrigues de Moraes / Banca: Luciana Ferreira Alves / Banca: Fernando Roberto Martins / Resumo: A composição florística e a estrutura fitossociológica da família Lauraceae foram analisadas ao longo de um gradiente de altitude (10 a 1.093m) na Floresta Pluvial Atlântica. Buscamos responder como a variação altitudinal influência os padrões vegetacionais (diversidade e estrutura) de Lauraceae, e como a família contribui na riqueza e estruturação da comunidade arbórea como um todo. Para tanto, compilamos os dados de 15 levantamentos florísticos-fitossociológicos (um hectare cada), realizados em diferentes cotas altitudinais na Floresta Pluvial Atlântica (Floresta Ombrófila Densa) numa zona costeira do sudeste brasileiro, em que foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com PAP ≥15 centímetros. Especificamente, foi realizada uma revisão, em campo e herbários, dos espécimes coletados de Lauraceae. Consideramos as variações da altitude média e do desnível de cada parcela, como variáveis preditoras para os efeitos da altitude em nossas análises. O levantamento compreendeu 22.895 indivíduos arbóreos vivos no total, distribuídos em 859 espécies de 70 famílias, onde Lauraceae contribuiu com 4,3% da abundância e apresentou a quarta maior riqueza de espécies (6,4% do total). Encontramos as maiores diversidades de Lauraceae para as áreas mais altas, e uma explicita relação (p <0,05) entre o aumento da altitude com o aumento no número de indivíduos e espécies da família. Verificamos uma substituição da família Fabaceae por Lauraceae no gradiente estudado e um padrão uniforme de distribuição espacial dos indivíduos da família estudada, que se alterou apenas nas parcelas com grande amplitude de elevação (> 50m), despontando uma tendência para uma distribuição aleatória nestas áreas. Para as duas categorias (Lauraceae e comunidade arbórea) houve aumento na altura média dos indivíduos com o incremento da altitude ao longo do gradiente estudado (p < 0,05). Mas, para a área basal total,... / Abstract: The floristic and structural compositions of Lauraceae were analyzed along a gradient of altitude (10 to 1.093m) in the Atlantic Forest. We aimed to respond how the altitudinal variations influence the vegetation patterns (diversity and structure) of Lauraceae, and how this family contributes to the richness and composition of the tree community as a whole. For this, we compiled data from 15 floristic surveys (1-ha plots), carried at different altitudes in the Atlantic Rainforest of southeastern of Brazil. The surveys included all trees with dbh ≥4.8cm, followed by a review of the collected specimens of Lauraceae. In analyzes, we considered two topographical variables for altitudinal effects, average elevation and elevational range of each plot. We registered a total of 22.895 live trees, 859 species and 70 families. Lauraceae contributed 4.3% of the total individuals, and showed the fourth highest species richness in the area (6.4% of total species). We found the highest diversity of Lauraceae in the mountaintop region, and a positive correlation was found for the variation in number of individuals and family's species with the increment of altitude, supported by models of significant regressions (p <0.05). In the gradient studied, we found a substitution of Fabaceae family by Lauraceae, and the family presented uniform spatial distribution pattern, which was different only in areas with high elevational range (>50m), with a tendency to random distribution in these areas. To both categories (family and community), the mean height varied positively along the gradient studied for both Lauraceae and the tree community. However, for total basal area, Lauraceae revealed the highest values in areas above 1.000 m, while the tree community showed the highest values in areas of medium elevation. Considering the floristic similarity as a criterion for grouping of areas, there are different arrays among plots for each category assessed. We found... / Mestre
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Estrutura e diversidade da família Lauraceae na Mata Atlântica do Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo, Brasil

Kamimura, Vitor de Andrade [UNESP] 21 March 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-08-13T14:50:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-03-21Bitstream added on 2014-08-13T18:01:24Z : No. of bitstreams: 1 000765768.pdf: 4260451 bytes, checksum: e4b6b0a94795ad5ee551b156841227ae (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A composição florística e a estrutura fitossociológica da família Lauraceae foram analisadas ao longo de um gradiente de altitude (10 a 1.093m) na Floresta Pluvial Atlântica. Buscamos responder como a variação altitudinal influência os padrões vegetacionais (diversidade e estrutura) de Lauraceae, e como a família contribui na riqueza e estruturação da comunidade arbórea como um todo. Para tanto, compilamos os dados de 15 levantamentos florísticos-fitossociológicos (um hectare cada), realizados em diferentes cotas altitudinais na Floresta Pluvial Atlântica (Floresta Ombrófila Densa) numa zona costeira do sudeste brasileiro, em que foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com PAP ≥15 centímetros. Especificamente, foi realizada uma revisão, em campo e herbários, dos espécimes coletados de Lauraceae. Consideramos as variações da altitude média e do desnível de cada parcela, como variáveis preditoras para os efeitos da altitude em nossas análises. O levantamento compreendeu 22.895 indivíduos arbóreos vivos no total, distribuídos em 859 espécies de 70 famílias, onde Lauraceae contribuiu com 4,3% da abundância e apresentou a quarta maior riqueza de espécies (6,4% do total). Encontramos as maiores diversidades de Lauraceae para as áreas mais altas, e uma explicita relação (p <0,05) entre o aumento da altitude com o aumento no número de indivíduos e espécies da família. Verificamos uma substituição da família Fabaceae por Lauraceae no gradiente estudado e um padrão uniforme de distribuição espacial dos indivíduos da família estudada, que se alterou apenas nas parcelas com grande amplitude de elevação (> 50m), despontando uma tendência para uma distribuição aleatória nestas áreas. Para as duas categorias (Lauraceae e comunidade arbórea) houve aumento na altura média dos indivíduos com o incremento da altitude ao longo do gradiente estudado (p < 0,05). Mas, para a área basal total,... / The floristic and structural compositions of Lauraceae were analyzed along a gradient of altitude (10 to 1.093m) in the Atlantic Forest. We aimed to respond how the altitudinal variations influence the vegetation patterns (diversity and structure) of Lauraceae, and how this family contributes to the richness and composition of the tree community as a whole. For this, we compiled data from 15 floristic surveys (1-ha plots), carried at different altitudes in the Atlantic Rainforest of southeastern of Brazil. The surveys included all trees with dbh ≥4.8cm, followed by a review of the collected specimens of Lauraceae. In analyzes, we considered two topographical variables for altitudinal effects, average elevation and elevational range of each plot. We registered a total of 22.895 live trees, 859 species and 70 families. Lauraceae contributed 4.3% of the total individuals, and showed the fourth highest species richness in the area (6.4% of total species). We found the highest diversity of Lauraceae in the mountaintop region, and a positive correlation was found for the variation in number of individuals and family´s species with the increment of altitude, supported by models of significant regressions (p <0.05). In the gradient studied, we found a substitution of Fabaceae family by Lauraceae, and the family presented uniform spatial distribution pattern, which was different only in areas with high elevational range (>50m), with a tendency to random distribution in these areas. To both categories (family and community), the mean height varied positively along the gradient studied for both Lauraceae and the tree community. However, for total basal area, Lauraceae revealed the highest values in areas above 1.000 m, while the tree community showed the highest values in areas of medium elevation. Considering the floristic similarity as a criterion for grouping of areas, there are different arrays among plots for each category assessed. We found... / FAPESP: 11/15892-9
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Certification, biocomplexité et valorisation des Lauracées de Guyane française / Certification, biocomplexity, enhacement of Lauraceae from French Guiana

Rinaldo, Raphaëlle 12 June 2012 (has links)
Face aux difficultés d’identification des arbres de la famille des Lauracées et dans un but d’établissement d’une production durable et certifiée d’huiles essentielles, l’entreprise KLR a voulu mettre en place un nouvel outil d’identification multi-critères qui consiste à croiser plusieurs types de caractères afin d’obtenir une détermination taxonomique fiable.Trois méthodes d’identification ont été utilisées : la chimie (analyse de l’odeur de l’écorce), le code barre génétique et l’anatomie du bois. Une analyse par positionnement multidimensionnel non-métrique a permis de faire un tri des critères anatomiques du bois pertinents dans l’identification des Lauracées étudiées, au final 14 critères ont été retenus. D’après les données anatomiques dont nous disposons, nous proposons une clé de détermination au genre. En génétique, la technique de code barres de la région chloroplastique intergénique trnH-psbA a été appliquée aux individus récoltés. En comparant les séquences de tous les individus, 40% des individus peuvent être identifiés au genre car ils présentent des haplotypes uniques. Des haplotypes au sein des genres ont été déterminés et permettent d’identifier l’espèce pour 40 à 100 % des individus selon le genre. L’analyse SPME de l’odeur des écorces a permis de définir pour chaque espèce une carte d’identité chimique à partir des molécules majoritaires. Des chémotypes ont été définis au sein des espèces Licaria cannella, Ocotea indirectinervia et Sextonia rubra. Ces trois domaines d’observation ont permis de constituer une base de type Xper2 pour l’identification.Un criblage des essences intéressantes de par leur rendement en huile essentielle a été effectué. En ce qui concerne la partie extraction de l’huile essentielle, trois espèces montrent un rendement en huile essentielle de l’écorce supérieur à 0,3% et 5 espèces montrent un rendement en huile essentielle du bois supérieur à 0,3%. Les évaluations olfactives menées par un expert ont permis de séparer les huiles distillées en 5 différentes notes. Nous avons jugé intéressant de savoir si l’outil d’identification multicritère pouvait prédire les compositions et rendements en huile essentielle de l’espèce identifiée avant l’abattage de l’arbre. Des études complémentaires ont donc été menées. Pour plus de la moitié des arbres, la signature de l’écorce, la composition de l’huile essentielle de l’écorce et la composition de l’huile essentielle du bois sont similaires. La tentative d’établir un lien entre les caractéristiques des cellules à huile et le rendement s’est avérée infructueuse. / In order to develop a sustainable production of certified essential oils extracts, the compangy KLR has struggled with the identification of the trees from the family of Lauraceae. This is the main reason that led to the project of creating an identification tool for this family.This tool would be based on three approaches: chemistry (chemical signature of the dark), wood anatomy and genetic barcoding. By means of a non-metric multidimensional scaling analysis, we selected a list of 14 relevant wood anatomical features that can identify the trees to the genera. For the genetics, the barcoding of trnH-psbA an intergenic region of the DNA has been used. When comparing all the sequences from all the individuals, 40% of the individuals can be identified to the genera because of their specific haplotype. Haplotypes within the genera have also been established. Chemical identity cards have been set with the SPME analysis technique and chemotypes have been defined inside the species Licaria cannella, Ocotea indirectinervia and Sextonia rubra. These three identification approaches allowed us to construct an identification tool on Xper².During the study, we aimed to screen what species would be interesting for its essential oil yield. Three species showed an essential oil bark yield above 0.3%. five species showed an essential oil wood yield above 0.3%. An expert held an olfactory evaluation on the oils and divided the essential oils in five olfactory groups. We found it relevant to improve the identification tool by trying to predict the compositions of the oils before the three was cut down. In the case of the half of trees studied by SPME analyses, the composition of the wood and the bark essential oils were similar. On the other hand, no link was found between the oil cells dimensions and the essential oil yield.
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Análise experimental do processo de extração do óleo essencial de Puxuri [Licaria puchury-major (Mart.), Kosterm., Lauraceae] por arraste com vapor / Experimental analysis of extraction of essential oil of puxuri [Licaria puchury-major (Mart.) Kosterm., Lauraceae] for drag with steam

MAFRA, Eduardo de Souza 30 April 2014 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-02-03T12:08:07Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AnaliseExperimentalProcesso.pdf: 4942704 bytes, checksum: c9d31f6649112a82efecedd6df791aba (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-02-07T16:38:04Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AnaliseExperimentalProcesso.pdf: 4942704 bytes, checksum: c9d31f6649112a82efecedd6df791aba (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-07T16:38:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AnaliseExperimentalProcesso.pdf: 4942704 bytes, checksum: c9d31f6649112a82efecedd6df791aba (MD5) Previous issue date: 2014-04-30 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Analisa-se experimentalmente o processo de extração do óleo essencial de sementes e de partes aéreas de puxuri por arraste com vapor. O puxuri [Licaria puchury-major (Mart.) Kosterm., Lauraceae], é uma espécie florestal da Amazônia com grande potencial para a indústria de bio-produtos (fármacos, cosméticos, alimentos e praguicida natural) devido à presença de safrol no seu óleo essencial. Realiza-se neste trabalho um estudo anatômico e de caracterização física e química das partes da planta utilizadas para a extração do óleo. Estuda-se a cinética da secagem de sementes, ramos finos e folhas de puxuri e quantifica-se a influência da secagem convectiva em leito fixo nos teores de safrol e no conteúdo de umidade final. Por meio de experimentos estatisticamente planejados, identificam-se os níveis das variáveis de processo: teor de umidade, tempo de extração e granulometria das amostras de sementes de puxuri, que otimizam simulta-neamente as respostas: rendimento em óleo essencial e teor de safrol, seu componente majoritá-rio, dentro do domínio experimental adotado e confiança de 90% ( = 0,10), no processo de extração do óleo essencial por arraste com vapor. Analisa-se quimicamente o óleo essencial de puxuri por CG-MS e identifica-se a composição química em termos de seus constituintes majo-ritários. Utilizando-se o método de aproximação gravimétrica estático com soluções concentra-das, são obtidas isotermas de dessorção para sementes de puxuri em pó, a 15, 25 e 35ºC. Aos dados experimentais de equilíbrio higroscópico, ajusta-se muito bem o modelo de GAB, sendo estimados os calores de sorção líquidos e integrais, além dos teores de umidade de equilíbrio na monocamada e demais constantes da equação. Constata-se baixa toxicidade do óleo essencial de puxuri e que o resíduo sólido da extração pode ser utilizado como material saponificável para a produção de sabões transparentes a frio. / Analyse experimentally the extraction process of the essential oil of seeds and aerial parts of puxuri for drag with steam. The puxuri, [Licaria puchury-major (Mart.)] Kosterm., Lauraceae], is a species of the Amazon forest with great potential for the Bioproducts Industry (pharmaceu-ticals, cosmetics, food and natural pesticide) due to the presence of safrole in its essential oil. This work is an anatomical study and physical and chemical characterization of plant parts used for oil extraction. Studying the kinetics of drying of seeds, thin branches and leaves of puxuri and quantifies the influence of convective drying in fixed bed in safrole content and moisture content. Through statistically designed experiments, identify levels of process variables: mois-ture content, particle size and extraction time of samples of seed of puxuri, that optimize both answers the responses: in essential oil yield and content of safrole, its major component, within the experimental domain adopted and 90% confidence (α = 0.10) in the extraction process of the essential oil by steam drag. Chemically analyzed the essential oil of puxuri by GC-MS and iden-tifies the chemical composition in terms of their senior constituents. Using the gravimetric ap-proximation method static with concentrated solutions, desorption isotherms are obtained for puxuri seeds powder, in temperatures 15, 25 and 35ºC. The experimental data hygroscopic equi-librium, fits very well the GAB model, being estimated the heats of sorption liquid and inte-grals, in addition to the equilibrium moisture content in monolayer and other constants in the equation. Noted low toxicity of essential oil of puxuri and the solid residue of extraction can be used as material for the production of saponifiable transparent soaps to cold.
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Estudo dos Efeitos Antinociceptivos e AntiinflamatÃrios de (O-Metil)-N-Benzoil Tiramina (Riparina I) de Aniba Riparia (Nees) Mez (Lauraceae) em Camundongos / Study of Antinociceptive and Antiantiinflamatory Effects of (O-Methyl)-N-benzoyl-tyramine (riparin I) from Aniba riparia (Nees) Mez (Lauraceae)in mice.

Fernando Luiz Oliveira de AraÃjo 01 August 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A riparina I, alcamida isolada do fruto verde de Aniba riparia, foi avaliada em modelos animais clÃssicos para screening de drogas com atividades antinociceptiva, antiinflamatÃria e antiulcerogÃnica, tais como, contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico, teste da formalina, placa quente, edema de pata induzido por carragenina e dextrano, Ãlcera gÃstrica induzida por etanol e indometacina, edema de pata e nocicepÃÃo induzidos por glutamato, como tambÃm em modelos comportamentais que permitam excluir a possibilidade de uma atividade central induzir falsos-positivos nos modelos anteriores, tais como testes do campo aberto, rota rod e tempo de sono induzido por pentobarbital. A riparina I foi administrada de forma aguda em todos os testes, nas doses de 25 e 50 mg/kg, atravÃs das vias oral e intraperitoneal. Os resultados mostraram que esta alcamida nÃo alterou a atividade locomotora no teste do campo aberto, nem diminuiu o nÃmero de quedas no teste do rota rod, descartando a possibilidade de haver sedaÃÃo ou incoordenaÃÃo motora por parte de riparina I, de modo que tais parÃmetros gerassem falsos-positivos nos testes de nocicepÃÃo e inflamaÃÃo. A avaliaÃÃo sedativa/hipnÃtica da riparina I, no teste do tempo de sono induzido por pentobarbital, mostrou uma potencializaÃÃo do sono, que parece estar envolvido com processos farmacocinÃticos ou com mecanismos de regulaÃÃo do sono, jà que o efeito sedativo nÃo foi corroborado no campo aberto. No teste das contorÃÃes induzidas por Ãcido acÃtico, riparina I inibiu significativamente o nÃmero de contorÃÃes, sugerindo uma atividade antinociceptiva. Como este teste à inespecÃfico, jà que vÃrias classes de drogas revertem estas contorÃÃes, foram utilizados modelos mais especÃficos para avaliar a atividade antinociceptiva. No teste da formalina, riparina I inibiu significativamente o tempo de lambedura da pata, tanto na fase nociceptiva do teste, como na fase inflamatÃria. No entanto, o papel antinociceptivo de riparina I parece ser devido sua atividade antiinflamatÃria, jà que a naloxona, um antagonista opiÃide, nÃo foi capaz de reverter o efeito antinociceptivo de riparina I, porÃm, a L-arginina, substrato para o mediador inflamatÃrio Ãxido nÃtrico, foi capaz de reverter este efeito. Para melhor avaliar o papel antiinflamatÃrio de riparina I, utilizaram-se outros modelos mais especÃficos. No edema de pata induzido por carragenina, riparina I foi capaz de reverter significativamente o volume de edema, nos tempos estudados, sugerindo que possa estar inibindo a produÃÃo de histamina, bradicinina, serotonina e prostaglandinas, mediadores inflamatÃrios secretados durante o processo. Como a bradicinina à um mediador nociceptivo comum a primeira fase do teste da formalina e ao edema de carragenina, este resultado sugere uma razÃo para a reversÃo significativa no tempo de lambedura de pata na primeira fase do teste da formalina. Riparina I tambÃm foi capaz de reverter, de maneira significativa, o edema de pata induzido por dextrano, sugerindo que esteja inibindo a produÃÃo de histamina e serotonina, mediadores inflamatÃrios secretados no processo. Riparina I inibiu significativamente o percentual de Ãrea ulcerada tanto em Ãlceras induzidas por indometacina como por etanol, ressaltando sua utilidade como antiinflamatÃrio nÃo ulcerogÃnico. Por fim, riparina I tambÃm foi capaz de diminuir tanto a nocicepÃÃo quanto o volume do edema de pata induzidos por glutamato, sugerindo que possa estar atuando como antagonista dos receptores glutamatÃrgicos envolvidos no processo inflamatÃrio. Concluindo, riparina I parece apresentar propriedades antiinflamatÃrias pela inibiÃÃo de mediadores como histamina, serotonina, bradicinina, prostaglandinas, glutamato e Ãxido nÃtrico, descartando o envolvimento do sistema opiÃide neste processo. / Riparin I, an alkamide isolated from unripe fruit of Aniba riparia, was evaluated in animal classical models for screening of drugs with antinociceptive, antiinflammatory and antiulcerogenic effects. These models are acetic acid-induced writhing test, formalin test, hot plate test, carrageenan-induced paw oedema, dextran-induced paw oedema, glutamate-induced nociception and paw oedema, indomethacin- and ethanol-induced gastric ulcer. Some behavioral models were used to evaluate if a central activity of drug were involved in antiinflammatory and antinociceptive properties of riparin I. These models are open field, rota rod and pentobarbital-induced sleeping time. Riparin I was administered with doses of 25 and 50 mg/kg, orally and intraperitoneally. The results show that this alkamide did not have effects neither on open field test nor on the rota rod test, discarding the possibility of sedation or motor incordination have influence in antiinflammatory/antinociceptive effects of riparin I. The sedative/hypnotic evaluation in pentobarbital-induced sleeping time shows an increase in sleeping time, probably due pharmacokynetics or sleeping regulation mechanisms, because the sedative effect was not corroborated in the open field test. The open field test is considered more specific than pentobarbital-induced sleeping time. In acetic acid-induced writhing test, riparin I decrease the number of writhies, suggesting an antinociceptive effect. This test is a non-specific test, because antiinflammatory, antidepressant and opioid drugs can decrease the number of writhies. In formalin test, riparin I decrease pawÂs licking time in both phases of test, suggesting antinociceptive and antiinflammatory effects. The antinociceptive effect of riparin I seems to be due their antiinflamatory properties, since naloxone could not abolish the antinociceptive effect of riparin I, but, L-arginine could. In the carrageenan-induced paw oedema test, riparin I decrease this parameter, suggesting that riparin I acts inhibiting the syntesis of bradykinin, serotonin, hystamin and prostaglandins, mediators involved in this test. This result probably indicates why riparin I decrease the pawÂs licking time in first phase of formalin test, since bradykinin is a common mediator involved in first phase of formalin test and carrageenan-induced paw oedema test. In the dextran-induced paw oedema test, riparin I decrease this parameter, suggesting that riparin I acts inhibiting the syntesis of serotonin and hystamin, mediators involved in this test. Riparin I decreased the ulcerated area induced by indomethacin and ethanol, outstanding your properties like antiinflammatory drug, but not like an ulcerogenic drug. Riparin I could decrease the nociception and the paw oedema, both induced by glutamate, suggesting that riparin I can inhibit the glutamatergic receptors involved in inflammatory processes. In conclusion, riparin I seems act by inhibition of inflammatory mediators like hystamin, serotonin, bradykinin, prostaglandins, glutamate and nitric oxide and seems do not act by opioid system.

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