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A construção de tópico na Língua de Sinais Brasileira: uma abordagem psicolinguísticaDias, Aline Fernanda Alves 23 March 2017 (has links)
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Final_Tese_DIASaline_2015.compressed.pdf: 4972948 bytes, checksum: 0b32c66978433db8156743f2a462240b (MD5) / A presente tese tem por objetivo investigar o status das construções de tópico na Língua de
Sinais Brasileira (Libras). Visa-se, assim, oferecer discussão a respeito do papel assumido
pelo tópico nessa língua semelhante à que tem sido feita em torno de línguas orais, tal como o
Português Brasileiro (PB) (cf., dentre outros, GALVES, 2001; NEGRÃO, 1990; NEGRÃO &
VIOTTI, 2000; ORSINI, 2003; PONTES, 1987; VASCO, 1999, 2006). Pretende-se, com isso,
contribuir para a caracterização mais aprofundada dessas estruturas, propondo, por fim, uma
representação formal para as mesmas, considerando-se as abordagens sobre a periferia
esquerda (cf. RIZZI, 1997, 1999) e sobre o custo da computação (cf. CORRÊA &
AUGUSTO, 2007, 2012). A hipótese é de que a Libras seja uma língua orientada para a
sentença, cuja estrutura básica é a do tipo “sujeito > predicado”, a estrutura “tópico >
comentário”, por sua vez, corresponderia àquela marcada nesta língua (cf., dentre outros,
FERREIRA BRITO, 1995; QUADROS & KARNOPP, 2004). É possível assumir, dessa
forma, que, em se tratando de uma estrutura marcada, possui realidade psicológica diferente e
mais custosa do que aquela que representa a ordenação canônica na língua, isto é, “sujeito >
predicado”, podendo ser essa diferença investigada em experimentos psicolinguísticos. Desse
modo, tem-se, ainda, como objetivo desenvolver a implementação da metodologia
experimental de investigação do fenômeno na Libras. Nesse sentido, foram adaptados/criados
os seguintes tipos de experimento: (i) teste de julgamento de aceitabilidade; (ii) testes de
produção induzida; (iii) teste com rastreamento ocular. Os resultados desses experimentos
corroboram a hipótese de que a Libras seja língua de orientação para a sentença, isto é, sua
ordenação básica seria “sujeito > predicado”. Entretanto, testada a condição de saliência para
que um constituinte seja tomado como tópico, uma vez que a demanda discursiva evidencie
um argumento interno como candidato, observa-se ser esse recurso uma estratégia
significativa de representação da informação discursiva na sentença da Libras, competindo,
em igualdade, com o sujeito. Tal estratégia foi muito pouco empregada quando da ausência
desse contexto discursivo apropriado, isto é, sem saliência de um candidato a tópico de
argumento interno. Para além desse aspecto, observou-se que a marca não manual associada à
construção, levantamento de sobrancelhas, não parece ser indispensável para que usuários da
Libras produzam e compreendam sentenças do tipo “tópico > comentário”, assim como o tipo
de verbo, com concordância ou sem concordância, não parece ser restrição para que haja
topicalização numa sentença da Libras. As análises dos experimentos indicam, ainda, que o
tópico nessa língua possa estar deixando de corresponder a uma estratégia marcada, numa
espécie de mudança em curso. / This doctoral dissertation investigates the status of the topic constructions in the Brazilian
Sign Language (Libras). The objective is offer a discussion about the topic‟s role in that
language similar to what has been built around oral languages, as in Brazilian Portuguese
(PB) (cf., dentre outros, GALVES, 2001; NEGRÃO, 1990; NEGRÃO & VIOTTI, 2000;
ORSINI, 2003; PONTES, 1987; VASCO, 1999, 2006). The objective is also to contribute to
the further characterization of these structures and eventually proposing a formal
representation for them, considering the approaches to the left periphery (cf. RIZZI, 1997,
1999) and the cost of computing (cf. CORRÊA & AUGUSTO, 2007, 2012). The hypothesis is
that Libras is a sentence – oriented language, whose basic structure is "subject > predicate,"
the "topic > comment", on the other hand, corresponds to the marked structure (cf., among
others, FERREIRA BRITO, 1995; QUADROS & KARNOPP, 2004). Therefore, it is possible
to assume that this marked structure is different and has a more costly psychological reality
than the one representing the canonical ordering in that language, i.e., "subject> predicate".
Being so, this difference can be investigated in psycholinguistic experiments. Thus, another
aim is to develop the experimental methodology implementation for the Libras‟ phenomenon
investigation. Then, the following types of experiment have been adapted/created: (i)
acceptability judgment task; (ii) language production induced; (iii) tracking of eye
movements. The results of these experiments confirm the hypothesis that Libras is a sentence
– oriented language, that is, its basic order is "subject> predicate." However, once the most
likely condition for a constituent to be taken as a topic is tested, since the discursive demand
highlights an internal argument as a candidate, this feature is assumed to be a significant
strategy for the representation of discursive information on Libras‟s sentence, competing
equally with the subject. Such strategy has been very little used when this appropriate
discursive context is absent, i.e., without a highlighted topic candidate for an internal
argument. Furthermore, it was observed that the nonmanual topic marker, raised eyebrows,
does not appear to be indispensable for Libras users to produce and understand sentences like
"topic> comment", as well as the kind of verb – agreement verbs or plain verbs – does not
seem to offer restriction for the topicalization in Libras. Thus, the analyses of the experiments
also show that the topic in that language may be less marked, a kind of ongoing change in the
language.
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La finitude et le temps en mandarinChu, LongJing 12 1900 (has links)
Étant donné que le mandarin est une langue dépourvue de morphologie verbale, il est difficile de démontrer l’existence du nœud T et de l’opposition entre la finitude et la non-finitude. Dans ce mémoire, nous analysons cette difficulté sous l’angle de l’interface sémantique-syntaxique. Suivant Klein (1998,2000), la finitude est porteuse de deux éléments sémantiques : le temps topique (TT) et l’assertion (AST). En mandarin, les particules d’aspect encodent le TT et l’AST. Les phrases déclaratives comprenant une particule d’aspect sont finies et les phrases déclaratives sans particule d’aspect sont non finies. En nous basant sur la structuration de la périphérie gauche (Rizzi 1997) révisée par Paul (2015) pour le mandarin, nous démontrons que les complétives déclaratives finies projettent jusqu’à TopicP, alors que les complétives déclaratives non finies projettent au TP. Le temps et la finitude ne sont pas fusionnés sous la même projection en mandarin. De plus, la finitude et la non-finitude s'analysent mieux en termes de distinction structurelle dans le cas du mandarin. / Since Mandarin is a language without verbal morphology, it is difficult to demonstrate the existence of the T-node and the opposition between finiteness and non-finiteness. In this thesis, we analyze this difficulty from the perspective of the semantic-syntactic interface. According to Klein (1998, 2000), finiteness is the carrier of two semantic elements: topic time (TT) and assertion (AST). In Mandarin, aspect particles encode TT and AST. Declarative sentences containing an aspect particle are finite and declarative sentences without an aspect particle are non-finite. Based on the left periphery structuring (Rizzi 1997) revised by Paul (2015) for Mandarin, we will demonstrate that finite declarative complements project to TopicP, while non-finite declarative complements project to TP. Time and finiteness are not assimilated under the same projection in Mandarin. Moreover, finiteness and non-finiteness are better interpreted via a structural distinction in the case of Mandarin.
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Negação anafórica no português brasileiro: negação setencial, negação enfática e negação de constituinte / Anaphoric negation in Brazilian Portuguese: sentential negation, emphatic negation and constituent negationAraújo, Rerisson Cavalcante de 25 June 2012 (has links)
Nesta tese, analiso, a partir do arcabouço teórico da gramática gerativa (Chomsky 1957 e outros), uma série de fenômenos relacionados à expressão da negação no português brasileiro (PB). Trato de quatro temas principais: (i) a distribuição dos marcadores negativos em diferentes contextos sintáticos; (ii) as formas de codificação da negação enfática; (iii) a negação de constituintes; (iv) e a determinação do escopo em sentenças com adjuntos. Os fenômenos examinados possuem duas propriedades em comum: (a) ao contrário do normalmente esperado para o PB, o marcador não se coloca à esquerda, mas à direita do elemento negado, em uma configuração [X(P) Neg]; (b) o marcador apresenta um requerimento anafórico, ocorrendo apenas em contextos em que o constituinte negado tenha sido previamente introduzido no discurso. A tese principal é que a ordem linear e anaforicidade são resultado de uma propriedade sintática básica: esses marcadores são gerados no CP e, portanto, apresentam sensibilidade a propriedades codificadas nesse sistema. Ao longo da tese, demonstro como essa sensibilidade se manifesta em diferentes fenômenos. Quanto à distribuição dos marcadores, mostro que o não pós-VP apresenta um série de restrições com propriedades ilocucionárias e sintáticas das sentenças em que ocorre. Argumento que essas propriedades são derivadas de o não pós-VP não ser um adjunto verbal nem a realização da polaridade sentencial, mas a realização de uma categoria funcional associada à confirmação e rejeição de proposições prévias, o que aproxima o não pós-VP de partículas como o yes e no do inglês ao invés de marcadores internos como not. Quanto à negação enfática, argumento que o não pós-VP do PB não é um recurso de ênfase ou reforço da negação pré-verbal enfraquecida. Proponho que o quantificador nada, aparecendo em posições não-argumentais, é que pode exercer as funções de negação enfática e de negação exclamativa (ou metalinguística). Quanto à negação de constituintes, mostro que, assim como na negação sentencial, o PB também pode exibir a configuração [X Neg] com a negação agindo sobre DPs, APs, PPs e AdvPs. Argumento que essa configuração só está disponível em contextos em que o elemento negado ocorra isoladamente ou em posição periférica da sentença, sendo proibido em contextos mediais. Defendo, então, que a configuração [X Neg] na negação de constituintes não é derivada por adjunção da negação à direita do elemento negado, mas pela ativação da mesma categoria (do CP) em que são gerados o não pós-VP e o marcador nada, com o constituinte não-oracional aparecendo no especificador dessa categoria, com apagamento opcional da estrutura sentencial abaixo da negação. Quanto ao escopo, analiso a interpretação da negação em sentenças com adjuntos verbais e com marcadores pré-verbais (em que há ambiguidade de escopo) e com marcadores pré-verbais e pós-VP (em que a ambiguidade se desfaz). Argumento contra a análise de ambiguidade nas relações de c-comando (cf. Huang 1982; Johnston 1994) e assumo a proposta de Hornstein & Nunes (2008) sobre a opcionalidade de atribuição de rótulo nas operações de adjunção. Proponho que a presença ou ausência de rótulo afeta as relações de escopo negativo ao tornar (ou não) o adjunto visível para o marcador negativo pré-verbal. / In this Dissertation, I analyze a set of phenomena related to the expression of negation in Brazilian Portuguese (BP). I deal with four main themes: (i) distribution of negative markers in different syntactic contexts, (ii) forms of encoding emphatic negation and (iii) constituent negations, (iv) and negative scope ambiguity in sentences with verbal adjuncts. These phenomena have two properties in common: (a) differently from what is normally expected in BP, the negative marker não is not placed at the left, but at the right of the negated constituent, in a configuration like [X(P) Neg]; (b) the marker has an anaphoric requirement and is acceptable only in contexts where the negated constituent has been previously introduced in the discourse or in the communicative context. The main hypothesis is that the linear order and the anaphoric requirement are the result of a syntactic property: these markers are generated in the CP and therefore are insensitive to properties encoded in the CPsystem. Throughout the thesis, I show how this sensitivity appear in different phenomena. As for item (i), I show that post-VP não shows a set of restrictions with discursive, illocutionary and syntactic properties of the sentences it occurs. I argue against proposals that analyze post- VP não as a verbal adjunct or the head of the sentential polarity category (PolP). I defend that post-VP não heads a functional category associated with confirmation and rejection of previous propositions and functions as English particles like yes and no rather than as internal markers as not. As for item (ii), I argue that post-VP não is not a form of emphasis or reinforcement of a weakened preverbal marker (in Jespersens 1917 sense). I propose that the negative quantifier nada, in non-argumental positions, is the marker responsible for emphatic negation and exclamative (or metalinguistic) negation in BP. As for item (iii), BP constituent negation behaves like sentential negation in allowing the configuration [X Neg], with the negative marker at the right of non-clausal phrases like DPs, APs, PPs and AdvPs. I show that [X Neg] is available only in contexts where negated XP occurs isolated or in a peripheral position of the sentence and is banned in medial positions. I argue then that [X Neg] in constituents negation also involves the category where post-VP não and non-argumental nada are generated, with the non-clausal constituent appearing in its specifier. As for item (iv), I examine the interpretation of negation over with verbal adjuncts in sentences with pre-verbal markers (which show scope ambiguity) and in sentences with both preverbal and post-VP markers (which show no scope ambiguity). I argue against Huang 1982 and Johnstons 1994 analyses, based on differences in c-command relations, and assume Hornstein & Nunes (2008) proposal on adjunction and labeling. I propose that the presence or absence of label in adjunctions affects scope relations in making verbal adjunct visible or invisible to negative marker.
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Negação anafórica no português brasileiro: negação setencial, negação enfática e negação de constituinte / Anaphoric negation in Brazilian Portuguese: sentential negation, emphatic negation and constituent negationRerisson Cavalcante de Araújo 25 June 2012 (has links)
Nesta tese, analiso, a partir do arcabouço teórico da gramática gerativa (Chomsky 1957 e outros), uma série de fenômenos relacionados à expressão da negação no português brasileiro (PB). Trato de quatro temas principais: (i) a distribuição dos marcadores negativos em diferentes contextos sintáticos; (ii) as formas de codificação da negação enfática; (iii) a negação de constituintes; (iv) e a determinação do escopo em sentenças com adjuntos. Os fenômenos examinados possuem duas propriedades em comum: (a) ao contrário do normalmente esperado para o PB, o marcador não se coloca à esquerda, mas à direita do elemento negado, em uma configuração [X(P) Neg]; (b) o marcador apresenta um requerimento anafórico, ocorrendo apenas em contextos em que o constituinte negado tenha sido previamente introduzido no discurso. A tese principal é que a ordem linear e anaforicidade são resultado de uma propriedade sintática básica: esses marcadores são gerados no CP e, portanto, apresentam sensibilidade a propriedades codificadas nesse sistema. Ao longo da tese, demonstro como essa sensibilidade se manifesta em diferentes fenômenos. Quanto à distribuição dos marcadores, mostro que o não pós-VP apresenta um série de restrições com propriedades ilocucionárias e sintáticas das sentenças em que ocorre. Argumento que essas propriedades são derivadas de o não pós-VP não ser um adjunto verbal nem a realização da polaridade sentencial, mas a realização de uma categoria funcional associada à confirmação e rejeição de proposições prévias, o que aproxima o não pós-VP de partículas como o yes e no do inglês ao invés de marcadores internos como not. Quanto à negação enfática, argumento que o não pós-VP do PB não é um recurso de ênfase ou reforço da negação pré-verbal enfraquecida. Proponho que o quantificador nada, aparecendo em posições não-argumentais, é que pode exercer as funções de negação enfática e de negação exclamativa (ou metalinguística). Quanto à negação de constituintes, mostro que, assim como na negação sentencial, o PB também pode exibir a configuração [X Neg] com a negação agindo sobre DPs, APs, PPs e AdvPs. Argumento que essa configuração só está disponível em contextos em que o elemento negado ocorra isoladamente ou em posição periférica da sentença, sendo proibido em contextos mediais. Defendo, então, que a configuração [X Neg] na negação de constituintes não é derivada por adjunção da negação à direita do elemento negado, mas pela ativação da mesma categoria (do CP) em que são gerados o não pós-VP e o marcador nada, com o constituinte não-oracional aparecendo no especificador dessa categoria, com apagamento opcional da estrutura sentencial abaixo da negação. Quanto ao escopo, analiso a interpretação da negação em sentenças com adjuntos verbais e com marcadores pré-verbais (em que há ambiguidade de escopo) e com marcadores pré-verbais e pós-VP (em que a ambiguidade se desfaz). Argumento contra a análise de ambiguidade nas relações de c-comando (cf. Huang 1982; Johnston 1994) e assumo a proposta de Hornstein & Nunes (2008) sobre a opcionalidade de atribuição de rótulo nas operações de adjunção. Proponho que a presença ou ausência de rótulo afeta as relações de escopo negativo ao tornar (ou não) o adjunto visível para o marcador negativo pré-verbal. / In this Dissertation, I analyze a set of phenomena related to the expression of negation in Brazilian Portuguese (BP). I deal with four main themes: (i) distribution of negative markers in different syntactic contexts, (ii) forms of encoding emphatic negation and (iii) constituent negations, (iv) and negative scope ambiguity in sentences with verbal adjuncts. These phenomena have two properties in common: (a) differently from what is normally expected in BP, the negative marker não is not placed at the left, but at the right of the negated constituent, in a configuration like [X(P) Neg]; (b) the marker has an anaphoric requirement and is acceptable only in contexts where the negated constituent has been previously introduced in the discourse or in the communicative context. The main hypothesis is that the linear order and the anaphoric requirement are the result of a syntactic property: these markers are generated in the CP and therefore are insensitive to properties encoded in the CPsystem. Throughout the thesis, I show how this sensitivity appear in different phenomena. As for item (i), I show that post-VP não shows a set of restrictions with discursive, illocutionary and syntactic properties of the sentences it occurs. I argue against proposals that analyze post- VP não as a verbal adjunct or the head of the sentential polarity category (PolP). I defend that post-VP não heads a functional category associated with confirmation and rejection of previous propositions and functions as English particles like yes and no rather than as internal markers as not. As for item (ii), I argue that post-VP não is not a form of emphasis or reinforcement of a weakened preverbal marker (in Jespersens 1917 sense). I propose that the negative quantifier nada, in non-argumental positions, is the marker responsible for emphatic negation and exclamative (or metalinguistic) negation in BP. As for item (iii), BP constituent negation behaves like sentential negation in allowing the configuration [X Neg], with the negative marker at the right of non-clausal phrases like DPs, APs, PPs and AdvPs. I show that [X Neg] is available only in contexts where negated XP occurs isolated or in a peripheral position of the sentence and is banned in medial positions. I argue then that [X Neg] in constituents negation also involves the category where post-VP não and non-argumental nada are generated, with the non-clausal constituent appearing in its specifier. As for item (iv), I examine the interpretation of negation over with verbal adjuncts in sentences with pre-verbal markers (which show scope ambiguity) and in sentences with both preverbal and post-VP markers (which show no scope ambiguity). I argue against Huang 1982 and Johnstons 1994 analyses, based on differences in c-command relations, and assume Hornstein & Nunes (2008) proposal on adjunction and labeling. I propose that the presence or absence of label in adjunctions affects scope relations in making verbal adjunct visible or invisible to negative marker.
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The syntax of comparative constructions : operators, ellipsis phenomena and functional left peripheriesBacskai-Atkari, Julia January 2014 (has links)
Adopting a minimalist framework, the dissertation provides an analysis for the syntactic structure of comparatives, with special attention paid to the derivation of the subclause. The proposed account explains how the comparative subclause is connected to the matrix clause, how the subclause is formed in the syntax and what additional processes contribute to its final structure. In addition, it casts light upon these problems in cross-linguistic terms and provides a model that allows for synchronic and diachronic differences. This also enables one to give a more adequate explanation for the phenomena found in English comparatives since the properties of English structures can then be linked to general settings of the language and hence need no longer be considered as idiosyncratic features of the grammar of English.
First, the dissertation provides a unified analysis of degree expressions, relating the structure of comparatives to that of other degrees. It is shown that gradable adjectives are located within a degree phrase (DegP), which in turn projects a quantifier phrase (QP) and that these two functional layers are always present, irrespectively of whether there is a phonologically visible element in these layers.
Second, the dissertation presents a novel analysis of Comparative Deletion by reducing it to an overtness constraint holding on operators: in this way, it is reduced to morphological differences and cross-linguistic variation is not conditioned by way of postulating an arbitrary parameter. Cross-linguistic differences are ultimately dependent on whether a language has overt operators equipped with the relevant – [+compr] and [+rel] – features.
Third, the dissertation provides an adequate explanation for the phenomenon of Attributive Comparative Deletion, as attested in English, by way of relating it to the regular mechanism of Comparative Deletion. I assume that Attributive Comparative Deletion is not a universal phenomenon, and its presence in English can be conditioned by independent, more general rules, while the absence of such restrictions leads to its absence in other languages.
Fourth, the dissertation accounts for certain phenomena related to diachronic changes, examining how the changes in the status of comparative operators led to changes in whether Comparative Deletion is attested in a given language: I argue that only operators without a lexical XP can be grammaticalised. The underlying mechanisms underlying are essentially general economy principles and hence the processes are not language-specific or exceptional.
Fifth, the dissertation accounts for optional ellipsis processes that play a crucial role in the derivation of typical comparative subclauses. These processes are not directly related to the structure of degree expressions and hence the elimination of the quantified expression from the subclause; nevertheless, they are shown to be in interaction with the mechanisms underlying Comparative Deletion or the absence thereof. / Unter Verwendung eines minimalistischen Frameworks wird in der Dissertation eine Analyse der syntaktischen Struktur von Vergleichskonstruktionen vorgestellt, mit besonderem Augenmerk auf der Ableitung des eingebetteten Satzes. Die vorgeschlagene Analyse erklärt, wie der komparative Nebensatz mit dem Matrixsatz verbunden ist, wie der Nebensatz in der Syntax gebildet wird und welche zusätzlichen Prozesse zu seiner endgültigen Struktur beitragen. Außerdem beleuchtet sie diese Probleme aus cross-linguistischer Sicht und bietet ein Modell, das synchrone und diachrone Unterschiede berücksichtigt. Dies ermöglicht auch eine adäquatere Erklärung der Phänomene in englischen Vergleichskonstruktionen, da die Eigenschaften der englischen Strukturen mit allgemeinen Eigenschaften der Sprache verknüpft werden und es daher nicht mehr nötig ist, sie als idiosynkratrische Merkmale der Grammatik der englischen Sprache zu behandeln.
Die Dissertation bietet zum einen eine einheitliche Analyse von Gradphrasen, wobei die Struktur von Vergleichskonstruktionen mit der von anderen Graden verbunden wird. Es wird gezeigt, dass graduierbare Adjektive sich in einer Gradphrase (degree phrase, DegP) befinden, die wiederum eine Quantorenphrase (QP) projiziert, und dass diese beiden Funktionsschichten immer vorhanden sind, unabhängig davon, ob es ein phonologisch sichtbares Element in diesen Schichten gibt.
Zweitens präsentiert die Dissertation eine neue Analyse von Komparativ-Tilgung (Comparative Deletion), die auf eine Overtheits-Bedingung für Operatoren reduziert wird: dadurch wird das Phänomen auf morphologische Unterschiede zurückgeführt, und cross-linguistische Variation wird nicht durch die Postulierung eines arbiträren Parameters begründet. Cross-linguistische Unterschiede sind letztlich davon abhängig, ob eine Sprache overte Operatoren mit den relevanten Merkmalen – [+ compr] und [+ rel] – hat.
Drittens bietet die Dissertation eine adäquate Erklärung für das Phänomen der attributiven Komparativ-Tilgung (Attributive Comparative Deletion), wie man sie im Englischen findet, indem sie mit dem regulären Mechanismus der Komparativ-Tilgung in Zusammenhang gebracht wird. Ich gehe davon aus, dass attributive Komparativ-Tilgung kein universelles Phänomen ist, und dass ihr Vorhandensein im Englischen durch unabhängige, allgemeinere Regeln erfasst werden kann, während das Fehlen solcher Regeln zur Abwesenheit des Phänomens in anderen Sprachen führt.
Viertens erklärt die Dissertation bestimmte Phänomene in Bezug auf diachronische Veränderungen und untersucht, wie Veränderungen im Status der Komparativoperatoren beeinflussen, ob Komparativ-Tilgung in einer Sprache vorkommt: Ich argumentiere dafür, dass nur Operatoren ohne eine lexikalische XP grammatikalisiert werden können. Die zugrunde liegenden Mechanismen sind im Wesentlichen allgemeine Prinzipien der Ökonomie, und damit sind die Prozesse nicht sprachspezifisch oder Ausnahmen.
Fünftens bietet die Dissertation eine Erklärung für optionale Ellipsenprozesse, die bei der Ableitung von typischen komparativen Nebensätzen eine entscheidende Rolle spielen. Diese Prozesse haben nicht direkt mit der Struktur von Gradphrasen und somit mit der Entfernung der quantifizierten Phrase aus dem Nebensatz zu tun; aber es wird gezeigt, dass sie mit den Mechanismen, die Komparativ-Tilgung oder deren Abwesenheit zugrunde liegen, interagieren.
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A negação pós-verbal no português brasileiro: análise descritiva e teórica de dialetos rurais de afro-descendentes.Cavalcante, Rerisson January 2007 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2013-05-16T11:43:46Z
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Previous issue date: 2007 / Esta Dissertação investiga, a partir do quadro teórico da gramática gerativa, a estrutura de sentenças negativas do Português Brasileiro (PB), com foco sobre aquelas em que a partícula NÃO aparece em posição pós-verbal, co-ocorrendo com outra pré-verbal [Não V não] ou como o único marcador de negação da oração [V não]. A análise é baseada em um levantamento e descrição dos usos das negativas, realizado de acordo com a metodologia de quantificação de dados da Sociolingüística Variacionista, em um corpus de três comunidades afro-brasileiras do interior da Bahia, e na comparação dos resultados com os de trabalhos sobre outras variedades do PB. São utilizados, também, dados de introspecção. A análise apresentada aponta para restrições sintáticas para a ocorrência de [V não] que não se aplicam a [Não V não], contestando, portanto, estudos já realizados, seja em uma perspectiva gerativista, variacionista ou funcionalista, por assumirem os seguintes pressupostos: (i) a posição da partícula negativa final é a mesma nos dois tipos de sentença; (ii) as sentenças se diferenciam tão somente pelo apagamento da partícula pré-verbal no segundo tipo de construção, mesmo que ambas tenham usos discursivos distintos. Diferentemente de [Não V não], a estrutura [V não] não ocorre em sentenças encaixadas, sejam elas substantivas, adverbiais ou relativas, bem como em construções que envolvem topicalização de objeto, o que sugere a existência de alguma diferença na posição do marcador final nos dois tipos de negativas, em função da ativação da categoria do sistema CP. Embora os trabalhos sobre o português, em geral, assumam que o marcador final está alojado sobre alguma categoria funcional do tipo PolP responsável pela checagem da polaridade (positiva ou negativa) da sentença, esta pesquisa defende que o marcador final ocupa uma posição mais alta na sentença, uma projeção funcional responsável pela codificação de relações discursivas, DenP. Discute também os contextos que desfavorecem [V não], apontando a impossibilidade de se manter a mesma estrutura para os dois tipos de negativas em sentenças subordinadas. / Salvador
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Germanic Properties in the Left Periphery of Old French: V-to-C-Movement, XP-fronting, Stylistic Fronting and Verb-Initial ClausesHansch, Alexandra Y. January 2014 (has links)
The present dissertation is a comparative investigation between the Germanic-like structural phenomena found in the left periphery of Old French (OF) clauses and the syntactic phenomena found in the left periphery of Old High German (OHG). The goal of this thesis is to provide evidence that only a synchronic analysis can explain the presence of Germanic-like structures in OF syntax. The reason for this lies in the similarities between the V2 properties found in OF and OHG. The two languages show V2 properties such as V-to-C movement and XP fronting, but also properties which are not found in Modern V2 languages such as a frequent V1 and V3 word order. The corpus I use consists of four OF texts from the 12th and 13th century which correspond to the late OF period. They are composed in different OF dialects from the northern part of France. The poetic texts chosen for this study are Le voyage de Saint-Brandan and Gormont et Isembart. The prose texts are Le Roman de Tristan en prose and Les Miracles de Saint Louis. I coded these OF documents according to certain criteria: main clause type, embedded clause type, finite verb position, first element preceding the finite verb, etc. The results indicate that OF can be considered a true V2-language that shares a certain amount of properties with OHG, namely V-to-C movement, XP fronting, Stylistic Fronting as well as verb-initial clauses. This thesis illustrates that the OF dialects closer situated to the Germanic language border show a higher frequency in Germanic-like syntactic phenomena than the dialects situated further away. A difference between poems and prose texts concerning the presence and intensity of certain syntactic phenomena can also be observed.
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Non-canonical subjects and subject positions / locative inversion, V2-violations, and feature inheritanceLowell Sluckin, Benjamin 03 December 2021 (has links)
Diese Dissertation untersucht die Syntax nichtkanonischer Subjekte und Subjektpositionen - insbesondere zwei Phänomene: Lokativinversion (LI) in Englisch, Französisch, Italienisch und Hebräisch; und Verbdrittverletzungen der Verbzweitregel (V2) in Kiezdeutsch - eine urbane Kontaktvarietät des Deutschen. In LI besetzt eine Lokativ-XP die präverbale Stelle, aber das kanonische DP-Subjekt in Nominativ taucht postverbal auf. Sprachübergreifend vergleiche ich a) die Verteilung unterschiedlicher Null- und overten Argumente in LI und b) die Verfügbarkeit von LI in Matrix- und Nebensätzen. Die zweite Fallstudie befasst sich mit kiezdeutschen V2-Verletzungen, denn sie folgen einer regelmäßigen Reihenfolge: [Rahmensetzer > Subjekt > finites Verb]; dies ist bemerkenswert aufgrund der Verletzung der ansonsten strengen Verbzweitregel und auch, weil es auf die Innovation einer Art Subjektposition hindeutet, die im Standarddeutschen fehlt. Anhand einer Korpusstudie komme ich zu der Erkenntnis, dass die scheinbare Subjektvoraussetzung auch für resumptive V3-Dislozierungsphänomene gilt. Dennoch wird gezeigt, dass die Subjektvoraussetzung mit dem nominativischen DP-Subjekten verbundenen EPP nicht ganz übereinstimmt. Ich entwickele eine Theorie von Subjektvoraussetzungen, die sowohl die Breite der untersuchten Variation in LI als auch die An/Abwesenheit von Subjektvorausetzungen im Vorfeld bei V3-Sätzen im Standarddeutschen und Kiezdeutschen erklären kann. Schließlich lassen sich diese Phänomene durch unterschiedliche Verteilungen und Vererbungsoperationen von D-, ϕ- und informationsstrukturellen δ-Merkmalen (cf. Miyagawa 2017) zwischen dem Phasenkopf C und T erklären. Die Anwesenheit nichtkanonischer Subjekte in LI und kanonischer Subjekte in einer nichtkanonischen Subjektposition im Kiezdeutschen werden durch Variation in der Verteilung eines für das Prädikatssubjekt spezifizierten δ-Merkmal abgeleitet. Dieses Merkmal ist aber unabhänging von den üblichen EPP-Voraussetzungen. / This dissertation addresses syntactic structures involving non-canonical subjects and non-canonical subject positions, investigating two phenomena: Locative Inversion (LI) in English, French, Italian, and Hebrew; and verb-third violations of the verb-second (V2) rule in Kiezdeutsch, an urban contact variety of German. In LI a spatio-deictic XP appears in the preverbal canonical subject position, while the canonical nominative subject DP surfaces postverbally. I compare the distribution of different covert and overt arguments participating in LI and the availability of LI in embedded and matrix contexts crosslinguistically. The second case study concentrates on Kiezdeutsch V2 violations, as they follow a regular order of [frame-setting adverb > Subject > finite verb]; this is remarkable because it both violates an otherwise strict V2 requirement and also indicates the innovation of a subject position lacking in Standard German. I carry out a corpus study and find that an apparent subject requirement extends to other verb-third resumptive-dislocation phenomena, yet we cannot understand this requirement in the sense of an EPP position associated with nominative DP subjects. From a theoretical perspective, this dissertation develops a theory of subject requirements capable of accounting for the breadth of investigated crosslinguistic variation in LI and the presence or absence of a high clausal subject requirement in Kiezdeutsch V2-violations and more standard varieties of German. Ultimately, I make use of finite differences across C and T in the distribution of D, ϕ, and discourse-related δ-features (cf. Miyagawa 2017) via different inheritance options from the phase head. The presence of non-canonical subjects in LI and the presence of canonical subjects in a seemingly non-canonical subject position in Kiezdeutsch are both derivable via variation in the placement of a δ-feature with a specification for Subject of Predication orthogonal to typical EPP requirements.
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