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Avaliação dos Limiares Dolorosos por Algometria de Pressão na Síndrome do Túnel do Carpo

BERNADINO, Silvya Nery 03 July 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-04-12T11:42:16Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE DIGITAL COM FICHA SEM ASSINAT.pdf: 7130468 bytes, checksum: 91f192851345cb3030b04950f2f04c1e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-12T11:42:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE DIGITAL COM FICHA SEM ASSINAT.pdf: 7130468 bytes, checksum: 91f192851345cb3030b04950f2f04c1e (MD5) Previous issue date: 2015-07-03 / INTRODUÇÃO: A avaliação dos limiares dolorosos em pacientes com neuropatias compressivas é de grande utilidade quando se tenta explicar a presença de sintomas generalizados. Sabe-se que no processo de sensibilização periférica a liberação de prostaglandina e bradicinina altera receptores específicos TRPV1 levando a redução do limiar de disparo da fibra nervosa. Essa repetição leva a uma ampliação no campo receptivo cerebral com consequente sensibilização central. A síndrome do túnel do carpo (STC) é a mononeuropatia mais frequentemente diagnosticada, porém os estudos de limiares dolorosos são escassos e não avaliam segundo o grau de comprometimento do nervo. MÉTODOS: Foram avaliadas 160 mulheres divididas em Grupo A) Controle (n=40) e grupo B) pacientes com quadro clínico de síndrome do túnel do carpo (n=120) subdivididas de acordo com o grau de comprometimento neurofisiológico do nervo mediano no punho seguindo a classificação de Pádua em Grupo I (n=20): pacientes com sintomas sugestivos, porém sem confirmação da neuropatia do nervo mediano no punho (NNMP); Grupo II (n=20): NNMP discreta; Grupo III (n=20): NNMP leve; Grupo IV (n= 20): NNMP moderada; Grupo V (n=20): NNMP acentuada; Grupo VI (n=20): NNMP extrema. Realizaram-se algometria de pressão, estudo de condução nervosa, sensibilidade discriminatória entre dois pontos e foi aplicado o questionário de gravidade de sintomas de Boston. A algometria foi realizada em território inervado pelo nervo mediano após a passagem através do túnel do carpo, na região inervada pelo nervo cutâneo palmar, em território inervado pelo nervo ulnar e em áreas proximais ao túnel do carpo. Os valores algométricos em um mesmo grupo seguiram padrão de normalidade (Kolmogorov-Smirnov p <0.05). As comparações entre os grupos foram não-paramétricos (Shapiro- Wilk p= 0.1955) e, portanto, o teste de Kruskal-Wallis foi utilizado e o poshoc de Dunn quando houve diferença significativa. RESULTADOS: Houve diferença extremamente significativa entre o grupo controle e os grupos com NNMP discreta, NNMP leve, NNMP moderada e NNMP acentuada (p<0,0001). Porém, não houve diferença significativa em alguns pontos tanto na presença dos sintomas sem NNMP como na NNMP extrema. Portanto, os limiares reduzem à medida que a patologia se inicia e progride até certo ponto. Quando já não são mais obtidos potenciais sensitivos ou motores nos estudos de condução nervosa, os limiares dolorosos retornam aos valores próximos da normalidade. Sugere-se esse resultado à provável destruição de fibras finas, na qual já pode haver hipoestesia em substituição da hiperalgesia. Quanto à sensibilidade discriminatória entre dois pontos foi observado que quanto mais acentuada a NNMP maiores os valores da sensibilidade discriminatória, havendo diferença significativa entre o controle e os grupos III, IV, V e VI (p<0,0001). Quanto à escala de gravidade de sintomas, as queixas relacionadas à dor e dormência ou formigamento foram mais evidentes nos grupos I, III, IV e V. Enquanto a incapacidade de realizar atividades cotidianas predominou nos grupos III, IV e V. CONCLUSÃO: O limiar para sensação dolorosa é menor em pacientes com síndrome do túnel do carpo, tanto em território inervado pelo nervo mediano como em outras áreas. / INTRODUCTION: Pain threshold evaluation in compressive neuropathy is very useful for explain generalized symptoms. About peripheral sensitization process in the release of bradykinin and prostaglandin alters specific TRPV1 receptors leading to reduction of nerve fiber firing threshold. This repetition leads to a brain receptive field expansion with consequent central sensitization. Carpal tunnel syndrome (CTS) is the most frequently diagnosed mononeuropathy, but painful thresholds studies are scarce and not evaluate according to nerve impairment degree. METHODS: We have evaluated 160 female divided into Group A) Control (n = 40), B) patients with symptoms suggestive of CTS (n = 120) subdivided according to the neurophysiologic impairment of median nerve at the wrist according to Padua classification into Group I (n = 20): patients with symptoms suggestive, but without confirmated wrist median nerve neuropathy (WMNN); Group II (n = 20): Discrete MNNW; Group III (n = 20): Light MNNW; Group IV (n = 20): Moderate MNNW; Group V (n = 20): Severe MNNW; Group VI (n = 20): Extreme MNNW. METHODS: Pressure algometry was held in 320 hands, as well as nerve conduction study and discriminatory sensitivity between two points. The Boston symptom severity questionnaire were applied to the patients. The algometry was held on areas innervated by the median nerve after crossing through the carpal tunnel, palmar cutaneous territory, ulnar cutaneous territory and proximal areas to the carpal tunnel. RESULTS: The algometry values within the same group were normal (Kolmogorov-Smirnov p <0.05). Comparisons between groups were non-parametric (Shapiro-Wilk p = 0.1955) and thus, the Kruskal-Wallis test was used and when there the significant difference pairwise comparisons were performed whit the Dunn test (poshoc). RESULTS: The comparison of algometry data showed extremely significant differences between control group and groups with discrete MNNW, light MNNW, moderate MNNW and severe MNNW (p <0.0001). However, there was no significant difference at some points both in the presence of symptoms without MNNW as in MNNW extreme. Therefore, pain thresholds showed direct relation to MNNW severity to a certain point. When sensory or motor potential were no longer obtained, painful thresholds returned close to normal values. We suggest this result could be due to small fibers destruction, when hyperalgesia would be replaced by hypoesthesia. As for discriminatory sensitivity between two points has been observed higher values were obtained as most affected by MNNW with a significant difference between control group and III, IV, V and VI groups (p <0.0001). As for the scale of severity of symptoms, the complaints with pain and numbness or tingling were more evident in I, III, IV and V groups. About the inability to perform daily activities predominated in III, IV and V groups. CONCLUSION: Pain threshold is lower in patients with carpal tunnel syndrome, either the median nerve innervated area or another areas.
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Participação do estresse e ansiedade na alteração do limiar de dor à pressão (LDP) em pacientes com DTM miogênica: um estudo comparativo / Participation of stress/anxiety on the alteration of PPT values in myogenic TMD patients

Vedolin, Gabriela Modesti 29 March 2007 (has links)
O objetivo deste trabalho foi analisar a influência da ansiedade e do estresse no limiar de dor à pressão (LDP) de músculos mastigatórios, numa amostra de estudantes universitários em diferentes períodos do ano letivo. Para este propósito, foram selecionados 45 indivíduos, sendo 29 estudantes, que apresentavam DTM de origem miogênica seguindo critérios de inclusão propostos pelo Research Diagnostic Criteria (RDC) e 16 que não apresentavam características de DTM, do gênero feminino, equilibrados em relação à idade. Utilizando um algômetro (KRATOS®) foram realizadas tomadas bilaterais dos limiares de dor à pressão (LDP) dos indivíduos da amostra nos músculos masseter, temporal anterior, médio e posterior. Além disso, os participantes foram solicitados a responder questionários multidimensionais, através do Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL), para mensurar reações emocionais ou afetivas em situações que causem estresse e/ou ansiedade. Também, o nível de dor foi registrado pela Escala de Análise Visual (EAV). Todos os exames foram realizados em quatro momentos distintos (T1, T2, T3 e T4) tendo como parâmetro o período de avaliações acadêmicas da Faculdade de Odontologia de Bauru. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (ANOVA, Teste de Tukey, Teste de Friedman e Mann-Whitney), em um nível de significância de 5%. A comparação entre os diferentes tempos do estudo nos 2 grupos mostrou diferença estatisticamente significativa (p<0,05), sendo que o período das avaliações mostrou maiores níveis de estresse e ansiedade e menores valores de LDP. Sob o ponto de vista do músculo nos diferentes grupos e nos diferentes tempos, foram encontradas diferenças estatisticamente significativas (p<0,05). Os resultados da Escala de Análise Visual mostraram diferenças estatisticamente significantes entre o grupo sintomático e o grupo assintomático em T1, T2, T3 e T4. Com relação ao estresse e ansiedade, não houve diferenças estatisticamente significante entre os grupos. Houve, no entanto, uma associação entre o aumento do estresse e da ansiedade e diminuição dos valores de LDP em cada tempo. Concluiu-se que existe relação entre estresse e ansiedade e LDP tanto para indivíduos assintomáticos quanto para sintomáticos com DTM de origem miogênica. / The aim of this research was to evaluate the influence of stress and anxiety on the Pressure Pain Threshold (PPT) of the masticatory muscles and on the subjective pain report of dental students of the Bauru School of Dentistry (University of São Paulo, Brazil) at different situations. Forty-five females, matched for age, were divided into two groups: 29 presenting with myofascial pain, according to the RDC/TMD criteria, and 16 with no TMD signs or symptoms. PPT measurements were taken bilaterally at the masseter, anterior, middle and posterior temporalis muscles in four different occasions throughout the academic year. The Achilles tendon was used as control. In order to quantify emotional or affective reactions under stress/anxiety situations, the sample were requested to fill out multidimensional questionnaires, such as the Beck Anxiety Inventory (BAI) and the Lipp Inventory for Stress Symptoms (LISS). In addition, pain levels were registered with a Visual Analog Scale (VAS). Data obtained were submitted to statistical analysis (ANOVA, Tukey, Friedman, and Mann-Whitney tests), at a 5% significance level. The VAS and PPT had a negative correlation, regardless the period, and group studied (p<.05). Higher levels of stress and anxiety were detected at the time of school examinations for both groups, with a strong association with decreased PPT figures (p<.05). Stress and anxiety, however, were not statistically different between groups. It can be concluded that external stressors as academic examinations have a potential impact on the masticatory muscle tenderness, regardless the presence of a previous condition, such as the masticatory myofascial pain.
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Caracterização da dor, da sensibilidade discriminativa e dos achados neuropatológicos na biópsia cutânea em hanseníase em doentes após término do tratamento poliquimioterápico / Characterization of pain, discriminative sensitivity and neuropathological findings in cutaneous biopsy of leprosy patients after finishing polychemotherapy treatment

Raicher, Irina 17 January 2018 (has links)
A dor neuropática decorre do acometimento das vias somatossensitivas por lesão ou doença e afeta 7% da população geral. No entanto, apenas uma proporção dos doentes com neuropatia desenvolve este tipo de dor. Diversos estudos tentaram comparar doentes acometidos por lesões aparentemente semelhantes do sistema somatossensitivo em busca dos fatores determinantes para a ocorrência e características da dor neuropática, com resultados conflitantes. Parte deste insucesso deriva do fato de que indivíduos diferentes podem ter lesões de nervo semelhantes, mas diferem quanto ao perfil psicológico, epigenético, de polimorfismos de receptores de neurotransmissores, e de catastrofismo. Estas características e uma série de outros fatores interindividuais podem enviesar a interpretação dos achados locais sobre a área de neuropatia e dor. Assim, o estudo de um mesmo indivíduo que possua áreas diferentes de neuropatia com e sem dor neuropática concomitantes serviria para reduzir os vieses interindividuais nas suas avaliações, e poderia revelar alterações locais que se relacionem com a ocorrência de dor neuropática. A hanseníase é uma doença que afeta o sistema nervoso periférico com o padrão de mononeuropatia múltipla frequente. Uma grande proporção de doentes apresenta dor neuropática crônica que ocorre, na maior parte das vezes, após o fim do tratamento farmacológico antibioticoterápico, e que representa intenso impacto negativo na qualidade de vida. Assim, a hanseníase é um modelo de estudo em que um mesmo doente apresenta neuropatia periférica com dor neuropática (D+) em uma área do corpo (n+d+) e em outra parte do corpo (contralateral homóloga) pode apresentar neuropatia sem dor neuropática (n+d-). Ainda, há indivíduos que podem compor um grupo controle de doentes acometidos pela hanseníase, mas que não tem dor neuropática (D-), apresentando áreas de neuropatia sem dor neuropática (n+d-) e áreas corpóreas sem neuropatia (n-d-). O objetivo do presente estudo foi investigar fatores periféricos que poderiam implicar na ocorrência de dor neuropática avaliando doentes com antecedente de hanseníase e mononeuropatia múltipla como modelo. Foram avaliados 37 doentes com hanseníase e dor crônica (D+) e 22 doentes com hanseníase sem dor crônica (D-), grupo-controle. Realizou-se a caracterização sociodemográfica e clínica, exame neurológico padronizado e utilizou-se escalas de avaliação da dor padronizadas e validadas (Inventário Breve de Dor - IBD, Questionário de dor neuropática 4 (DN4), Questionário Breve de Dor McGill e Inventário de Sintomas de Dor Neuropática - ISDN). Sobre cada uma das quatro áreas presentes possíveis (n+d+; n+d-; n+d-; n-d-), realizou-se aferição da sensibilidade exteroceptiva e proprioceptiva por meio de limiares de sensibilidade dolorosa e não dolorosa pelo teste quantitativo de sensibilidade (TQS) e análise morfológico-quantitativa da densidade de fibras nervosas intraepidérmicas (DFNIE), associados à aferição da presença de fatores inflamatórios na neuropatologia cutânea. As formas paucibacilar e dimorfa da hanseníase apresentaram menor limiar de dor ao quente (LDoQ) em comparação com a forma multibacilar (-2,66?C e -4,25?C, p = 0,002, respectivamente). As áreas com dor neuropática apresentaram sinais de disfunção de fibras nervosas do tipo C e hiperestesia em comparação com áreas com neuropatia sem dor neuropática. O LDoQ foi maior em áreas com neuropatia e dor neuropática (47,5 ± 3,4) em comparação com áreas com neuropatia sem dor neuropática (45,9 ± 3,6), p = 0,010, enquanto o limiar de detecção mecânica (LDM) foi menor (1,5 ± 3,6) em áreas com neuropatia e dor neuropática em comparação com áreas com neuropatia sem dor neuropática (5,8 ± 29,6), p = 0,047. Os doentes hansênicos apresentaram diagnóstico de neuropatia de fibras finas grave em todas as áreas de pele amostradas, a média das densidades variaram entre 2,1 a 3,2 fibras por milímetro (abaixo do percentil 5%). Não houve diferença estatisticamente significativa entre as quatro diferentes áreas quanto à DFNIE e quanto a fatores inflamatórios como contagens de macrófagos, linfócitos, células de Langerhans e medida da citocina fator de necrose tumoral alfa. Na modelagem matemática das variáveis significativas, as áreas com neuropatia sem dor tiveram LDoQ 2,30?C mais altos do que as áreas sem neuropatia e sem dor (n-d-). As áreas com neuropatia com dor (n+d+) tiveram LDoQ 3,45 C mais altos do que as áreas sem neuropatia e sem dor (n-d-). Nas análises de modelagem da relação dos dados entre LDoQ e DFNIE, verificou-se que áreas totalmente desnervadas (DFNIE = 0/mm apresentaram aumento do LDoQ estimada de 4,03 C, enquanto as amostras parcialmente inervadas (DFNIE = 1-5fibras/mm) apresentaram um aumento estimado de LDoQ de 1,54 C em comparação às áreas de referência (DFNIE >- 5fibras/mm). Encontrou-se uma relação entre o tempo e o agravamento da neuropatia. A cada mês, decorrido entre o término do tratamento com antibióticos da hanseníase e a avaliação atual, o LDoQ aumentou em 0,03?C, reforçando teorias de que a presença de debris bacterianos podem estar relacionados à ocorrência de neuropatia ativa e vigente, assim como, um potencial papel das reações hansênicas na ocorrência de neuropatia e dor neuropática a longo prazo. As alterações do LDoQ e do LDM foram relacionadas à ocorrência da dor neuropática no presente estudo e podem ter valor prognóstico e de rastreio se esses achados forem replicados em coortes maiores no futuro / Neuropathic pain arises from a lesion or disease of the somatosensory system and affects 7% of the general population. However, only a proportion of patients with neuropathy develop this type of pain. Several studies have attempted to compare patients with apparently similar lesions to the somatosensory system in search of the factors determining the occurrence and characteristics of neuropathic pain, yielding conflicting results. Part of the challenge in such assessment stems from the fact that different individuals may have similar nerve lesions, but may differ in their psychological, epigenetic, neurotransmitter receptor polymorphisms and catastrophism profiles. These features and several other interindividual factors may bias the interpretation of local findings in the area of neuropathy and pain. Thus, the study of the same individual who presents with different areas of neuropathy with and without neuropathic pain concomitantly would reduce the interindividual bias of these assessments, and could reveal local changes related to the occurrence of neuropathic pain. Leprosy is a disease that affects the peripheral nervous system with the frequent pattern of multiple mononeuropathy distribution. A large proportion of patients present chronic neuropathic pain, which occurs most often after the end of the antibiotic therapy drug treatment, and which poses an intense negative impact on the quality of life. Thus, leprosy is a \"model\" in which the same patient presents peripheral neuropathy with neuropathic pain (P+) in one area of the body (n+p+) and in another part of the body (contralateral homologous) presents neuropathy without neuropathic pain (n+p-). In addition, there are individuals who may constitute a control group, who are affected by leprosy but who do not have neuropathic pain (P-), and have body areas with neuropathy without neuropathic pain (n+p-) and body areas without neuropathy (n-p-). The aim of the present study was to investigate peripheral factors that could be related to the occurrence of neuropathic pain by assessing patients with leprosy and multiple mononeuropathy. We evaluated 37 patients with leprosy and chronic pain (P+) and 22 patients with leprosy without chronic pain (P-) (control group). Sociodemographic and clinical characterization were performed, as well as, standardized neurological examination and assessment of pain and related symptoms with validated pain assessment scales (Brief Pain Inventory - BPI, Neuropathic Pain Questionnaire 4 - DN4, McGill Brief Pain Questionnaire and Neuropathic Pain Symptom Inventory - NPSI). On each of the four possible body areas (n+p+; n+p-; n+p-; n-p-), exteroceptive and proprioceptive sensitivity were assessed by means of thresholds of painful and non-painful sensory stimuli by quantitative sensitivity test (QST), as well as, morphological-quantitative analysis of intraepidermal nerve fiber density (IENFD), and assessment of inflammatory factors in cutaneous neuropathology. Paucibacillary and dimorphic forms of leprosy presented lower heat pain threshold (HPT) compared to the multibacillary form (-2.66?C and -4.25 C, p=0.002; respectively). Areas with neuropathic pain had signs of defective C nerve fiber dysfunction and hyperesthesia compared to areas with neuropathy without neuropathic pain. HPT was higher in areas with neuropathy and neuropathic pain (47.5 ± 3.4) compared to areas with neuropathy without neuropathic pain (45.9 ± 3.6), p=0.010), while mechanical detection threshold (MDT) was lower (1.5 ± 3.6) in areas with neuropathy and neuropathic pain compared to areas with neuropathy without neuropathic pain (5.8 ± 29.6), p=0.047. Leprosy patients had a diagnosis of severe small-fiber neuropathy in all areas of skin sampled, the mean densities ranged from 2.1 to 3.2 fibers per millimeter (below 5% percentile). There was no statistically significant difference between the four different areas concerning IEFND and for inflammatory factors such as presence of number of macrophages, lymphocytes, Langerhans cells and cytokine tumor necrosis factor alpha. In the mathematical modeling of significant variables, areas with painless neuropathy (n+p-) had a HPT 2.30?C higher than areas without neuropathy and without pain (n-p-). Areas with neuropathy with pain (n+p+) had a HPT 3.45 C higher than areas without neuropathy and without pain (n-p-). In the modeling analyses between the relationship of HPT and IEFND data, it was found that totally denervated areas (IEFND=0/mm) presented an increase in estimated HPT of 4.03 C, while scarcely innervated samples (IEFND=1-5fibers/mm) presented an estimated increase of HPT of 1.54?C compared to reference areas (IEFND >- 5fibers/mm). We found a relationship between time and worsening of neuropathy. Each month between the termination of the leprosy antibiotic treatment and the present assessment, HPT increased by 0.03°C, supporting theories relating the presence of bacterial debris and the occurrence of active and ongoing neuronal damage, as well as, a potential role of leprosy reactions in the occurrence of neuropathy and neuropathic pain in the long-term. HPT and MDT changes were related to the occurrence of neuropathic pain in the present study and may have prognostic and screening value should these findings be replicated in larger cohorts in the future
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Efeito analgésico periférico do tramadol em modelo de dor pós-operatória em ratos / Peripheral analgesic effect of tramadol in a postoperative pain model in rats

Oliveira Junior, José Oswaldo de 24 February 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Tramadol é conhecido como um fármaco analgésico de ação central utilizado no tratamento de dores de intensidades moderada a forte. Efeito analgésico local já foi demonstrado. É, em parte, semelhante ao efeito anestésico local, mas outros mecanismos permanecem desconhecidos. O papel de receptores opioides periféricos na analgesia do tramadol na dor pós-operatória não é conhecido. Neste estudo, foi estudado o papel dos receptores opioides no efeito analgésico local do tramadol em modelo de dor por incisão plantar. MÉTODOS: Ratos machos jovens foram submetidos à incisão plantar e no primeiro dia pós-incisão foram divididos em quatro grupos: Grupo IP I-SF/SF - 50 uL de solução de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata posterior homolateral à incisão e, 15 minutos depois, novamente injetada a mesma quantidade de solução; Grupo IP II-SF/T_homo - 50 uL de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata homolateral e, 15 minutos depois, injetados 50 µL solução contendo 5 mg tramadol; Grupo IP III-SF/T_contra -50 uL de NaCl 0,9% foram injetados na região plantar da pata contralateral e, 15 minutos depois, 50 uL de solução contendo 5 mg de tramadol; Grupo IP IV-Nal/T_homo - 50 uL de solução contendo 200 ug de naloxona foram injetados na pata homolateral e, 15 minutos depois, 50 uL de solução contendo 5mg de tramadol foi injetada. Antes de receberem as injeções, os limiares de retirada da pata por estímulo mecânico produzido por analgesímetro eletrônico de von Frey foram medidos, e, depois da administração dos fármacos, os limiares de retirada foram avaliados nos tempos 15, 30, 45 e 60 minutos após a administração dos fármacos. O mesmo procedimento foi utilizado no segundo dia pós-incisão. As expressões proteicas dos receptores opioide ? (DOR) e µ (MOR) foram avaliadas usando técnica de immunoblotting de gânglios de raízes dorsais homolaterais (L3, L4, L5 e L6) de grupos de animais sem incisão e após 1, 2, 3 e 7 dias de animais submetidos à incisão plantar. RESULTADOS: A incisão plantar gerou marcada hiperalgesia mecânica que foi revertida por tramadol intraplantar nos dois dias. O tramadol intraplantar em pata contralateral não antagonizou a hiperalgesia mecânica, a naloxona antagonizou parcialmente o efeito analgésico do tramadol no primeiro dia pós-incisão, e antagonizou completamente no segundo dia pós-incisão. A expressão proteica de DOR aumentou no 2º, 3º e 7º dias pós-incisão, a expressão de MOR não se modificou. CONCLUSÕES: O tramadol apresentou efeito analgésico local após estímulo mecânico e esse efeito foi antagonizado por naloxona no segundo dia pós-incisão. A expressão de DOR aumentou após a incisão plantar / BACKGROUND: Tramadol is known as a central acting analgesic drugused for the treatment of moderate to severe pain. Local analgesic effect was already demonstrated. It is in part due to local anesthetic-like effect, but other mechanisms remain unclear. The role of peripheral opioid receptors in the local analgesic effect in postoperative pain is not known. In this study, we examined the role of peripheral opioid receptors in the local analgesic effect of tramadol in the plantar incision pain model. METHODS: Young male Wistar rats were submitted to plantar incision and in the first postoperative day (POD1) were divided into four groups:IP I-SF/SF,50 uL of 0.9% NaCl solution were injected in the plantar aspect of the homolateral hindpaw and again after 15 minutes; IP II-SF/T_homo, 50 uL of 0.9% NaCl solution were injected in the plantar aspect of the homolateral hindpaw and, 15 minutes later, 50 µL of solution containing 5 mg tramadol were injected in the same hindpaw; IP III-SF/T_contra, 50 uL of 0.9% NaCl were injected in the plantar aspect of the contralateral hindpaw and, 15 minutes later, 50 uL of solution containing 5 mg tramadol were injected in the same hindpaw; IP IVNal/T_homo, 50 uL of naloxone (200 ug) solution were injected in the homolateral hindpaw and 15 minutes later 50 µL of solution containing 5 mg tramadol were injected. Before receiving the assigned drugs, baseline withdrawal thresholds for mechanical hyperalgesia using electronic von Frey were measured, then, after receiving the assigned drugs, withdrawal thresholds were measured at 15, 30, 45 and 60 min after drug injection. The same procedure was repeated in POD2. u opioid receptor (MOR) and opioid receptor (DOR) protein expressions were evaluated using immunoblotting after removal of ipsilateral dorsal root ganglia (L3, L4, L5 and L6) in groups of rats non submitted to plantar incision and 1, 2, 3 and 7 days after incision. RESULTS: Plantar incision led to marked mechanical hyperalgesia that was reversed with intraplantar tramadol in both days. Contralateral tramadol did not affect mechanical hyperalgesia and naloxone antagonized partially intraplantar tramadol in POD1, and antagonized completely in POD2. DOR expression in DRGs increased in POD2, POD3 and POD7, MOR expression did not change. CONCLUSIONS: Tramadol presented local analgesic effect after mechanical stimuli and this effect was antagonized by naloxone in the second post incision day. DOR increased expression after plantar incision
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Avaliação da atividade elétrica e limiar de dor à pressão dos músculos masseter e temporal anterior com placas de diferentes espessuras

Ribeiro, Adriana Barbosa [UNESP] 19 April 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-04-19Bitstream added on 2014-06-13T19:58:24Z : No. of bitstreams: 1 ribeiro_aab_me_araca.pdf: 786499 bytes, checksum: 4b1b56c756fa2615cf0ffe909377f642 (MD5) / A hiperatividade muscular associada ou não a alterações oclusais pode ser um fator desencadeante das desordens temporomandibulares (DTMs). Qualquer alteração nas estruturas do aparelho estomatognático pode promover um desequilíbrio funcional da mandíbula. A algometria por pressão bem como a eletromiografia tem sido utilizadas como métodos de diagnóstico e controle da evolução terapêutica dos músculos da mastigação. Diversos tratamentos buscam diminuir os sintomas característicos das DTMs pelo restabelecimento do equilíbrio, dentre os quais vale citar a terapia oclusal por meio da placa interoclusal. Uma das dificuldades durante a confecção dos dispositivos interoclusais é determinar a sua espessura. Este critério pode influenciar a eficiência, o desempenho da função de relaxamento e o tratamento da dor muscular. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da espessura da placa, da consistência do alimento e do gênero, na atividade elétrica e no limiar de dor à pressão (LDP) nos músculos masseter e temporal anterior. Para verificar o efeito de diferentes espessuras de placas interoclusais foram selecionados 20 pacientes assintomáticos que utilizaram placas com espessuras 3 e 6 mm. Foram obtidas médias a partir dos valores encontrados em cada paciente, sendo avaliados lados de trabalho e não-trabalho, por meio de registros da atividade elétrica durante a mastigação de dois tipos diferentes de látex e limiar de sensibilidade dos músculos masseter e temporal anterior. Após sua obtenção, os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística, a um nível de 5% de significância (p<0,05). Pode-se concluir que as placas de diferentes espessuras (tratamentos) e o gênero não alteraram a atividade elétrica, porém a maior consistência do alimento proporcionou atividades elétricas mais elevadas. O limiar de dor à pressão... / The muscular hyperactivity with or without occlusal changes can is a trigger of temporomandibular disorders (TMD). Any change in the structures of the stomatognathic system can promote a functional imbalance of the jaw. The algometry pressure and electromyography has been used as methods of diagnosis and therapy control of the evolution of the muscles of mastication. Several treatments seek to reduce the symptoms characteristic of TMD by restoring the occlusal, among which worth mentioning the occlusal therapy through the plate interocclusal. One of the difficulties during the construction of the splint device is to determine its thickness. This criterion can influence the efficiency, performance of the function of relaxation and treatment of muscle pain provided by interocclusal devices. The objective of this study was to evaluate the thickness of the plate, consistency of the food and gender, in the electric activity and threshold of pain to the pressure (LDP) in the muscles to masseter and anterior temporal. patients in whom signs were established with thickness 3 and 6 mm. Medium were obtained from each side to work and working from records of electrical activity during mastication of two latex sensitivity threshold of the masseter and anterior temporal of all patients. After obtaining the data, the data were tabulated and subjected to statistical analysis, a 5% level of significance (p <0.05). It It was observed that the plates of different thicknesses (treatments) and the gender had not modified the electric activity, however the biggest consistency of the food provided higher electric activities. The threshold of pain to the pressure was modified with the use of the plates of different thicknesses only for the temporal muscle of the work side, as well as was superior for the men in all the muscles evaluated, however the mastication activity did not influence in the LDP
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Efeito da melatonina e da estimulação transcraniana por corrente continua na metaplasticidade e limiar de dor : ensaio clínico, randomizado, crossover em sujeitos saudáveis

Silva, Nadia Regina Jardim da January 2014 (has links)
Introdução: A neuroplasticidade é um processo dinâmico e contínuo. Estruturas cerebrais e vias neurais participam de maneira conexa e intrincada no processo nociceptivo e nos seus mecanismos neuromodulatórios, tanto na sinalização quanto no desencadeamento de modificações anátomo-funcionais. Com o advento de técnicas de estimulação transcraniana não invasiva, como a estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) que tem se revelado uma possibilidade terapêutica não farmacológica para o tratamento da dor, associada à melatonina, fármaco que tem demonstrado ação analgésica, o racional deste estudo é a pressuposição que o uso combinado dessas duas intervenções poderia ter efeito sinérgico ou aditivo no processamento nociceptivo. Foram avaliados parâmetros neurofisiológicos da excitabilidade cortical dados pela estimulação magnética transcraniana (TMS), pela dosagem do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e pelo teste de quantificação sensitiva (QST). Objetivos: Com o intuito de compreender o processo neuroplástico do sistema nociceptivo o presente trabalho tem dois objetivos: 1) Determinar a relação entre os níveis séricos do BDNF e a resposta à dor aguda induzida experimentalmente, assim como avaliar os substratos neurais dessa relação por meio da estimulação magnética transcraniana (TMS) e da função do sistema modulador descendente durante o estímulo condicionado pela tarefa (CPM-TASK); 2) Avaliar o efeito da melatonina isolada ou combinada à tDCS no limiar de dor ao calor, no CPM-TASK, nos parâmetros de excitabilidade cortical e nos níveis de BDNF em sujeitos saudáveis. Pacientes e métodos: Foram recrutados 20 sujeitos saudáveis masculinos, com idade entre 18 e 40 anos, em um ensaio clínico randomizado, crossover, placebo-controlado, cujo processo de randomização foi 2:2:1, favorendo os grupos de tratamentos ativos, divididos em 3 grupos: melatonina+tDCS ativo (n=20); melatonina+tDCS-sham (n=20) e placebo+tDCS-sham (n=10). Realizado coleta de sangue, parâmetros de excitabilidade cortical com o limiar motor (LM), potencial evocado motor (MEP), facilitação intracortical (FIC), inibição intracortical (IIC), e teste de quantificação sensitiva (QST) e CPM-TASK mensurados por escala numérica (NPS (0-10)) durante o estímulo algogênico induzido pelo calor (HPT), em avaliações basais e após os tratamentos propostos. A estimulação com a tDCS anódica foi aplicada sobre o córtex motor primário (M1), durante 20 minutos, com corrente de 2 mA, em única sessão. A melatonina foi administrada por via sublingual na dose de 0,25 mg/kg (máximo de 20mg). Resultados: Os resultados mostram que o limiar de dor ao calor (HPT) em graus Celsius (°C) está inversamente correlacionado com o BDNF sérico [Beta= -0.09, P=0.03], escores da NPS(0-10) durante CPM-TASK [Beta= -0.08, P=0.04)] e a facilitação intracortical [Beta= - 1.11, P=0.01]. Em relação ao ensaio clínico o efeito do tratamento determinou diferença significativa no limiar de dor ao calor, cuja diferença na média foi 4.86 [intervalo de confiança (IC), 95% (0.9 a 8.63)] quando comparado o grupo melatonina+tDCS ativo com o placebo+tDCS-sham. A diferença na média foi de 5.16 [(IC) 95% (0.84 a 8.36] quando comparado o grupo melatonina+tDCS-Sham com o grupo placebo+tDCS-sham. A diferença na média entre os grupos melatonina+tDCS ativo com melatonina+tDCS-Sham foi 0.29 [(CI) 95% = -3.72 a 4.23]. A diferença na média entre os grupos melatonina+tDCS ativo versus placebo+tDCS-sham no MEP foi de -20,37[(CI) 95% (-39,68 a -1,2)]. Não se observou diferença estatisticamente significativa entre os grupos nos demais parâmetros de excitabilidade cortical, no sistema modulador descendente (SMD) da dor avaliado pela CPMTASK ou nos níveis séricos de BDNF. Conclusões: Estes achados apoiam a hipótese de que o limiar de dor (HPT) está correlacionado de maneira inversa com o BDNF sérico e o nível de FIC, assim como a potência do sistema modulador descendente mostrou relação inversa com os níveis séricos de BDNF. Também, no contexto de dor aguda experimental a tDCS associada à melatonina não exerceu efeito sinérgico ou aditivo no limiar de dor ao calor. O tratamento combinado não mudou a função do sistema modulador descendente, nem os níveis séricos de BDNF. Estes achados sugerem que a ação da melatonina não é mediada por fatores em níveis cortical ou medular, pelo fato de não mudar a excitabilidade cortical, nem a dor ao estímulo condicionado pela tarefa. / Background: Pain-induced neuronal plasticity involves multiple molecular interactions. Transcranial direct current stimulation (tDCS) is a non-invasive method of brain stimulation has been used to address a variety pain conditions. Melatonin, new therapies pharmacological, used in different therapeutic as analgesic, anti-inflammatory and sedative effects. Interesting question is if their combination could result in additive or synergistic effect on cortical excitability measurements via transcranial stimulation parameters (TMS), pain threshold determined by quantitative sensory testing (QST) and BDNF serum levels. Objective: 1) Determine the relationship between BDNF serum levels and acute experimental pain response, neural substrates of this relationship by assessing transcranial magnetic stimulation (TMS)-indexed cortical excitability and descending inhibitory response [Conditioned Pain Modulation, (CPM)] during CPM-TASK. 2) To test the effects combined intervention transcranial direct current stimulation (tDCS) and melatonin on pain was assessed by quantitative and sensory testing and the conditional pain modulation (CPM) during CPM-TASK, cortical excitability, as assessed by transcranial magnetic stimulation (TMS), and on serum brain-derived neurotrophic factor (BDNF) level. METHODS: We enrolled 20 healthy males aged 18 to 40 years in a blinded, placebocontrolled, crossover, randomized clinical trial. They were divided into three groups: sublingual melatonin (0.25 mg/kg)+active-tDCS (n = 20), melatonin (0.25 mg/kg)+shamtDCS (n = 20), or sublingual placebo+sham-tDCS (n = 10). One session of anodal stimulation (2 mA, 20 min) was applied over the primary motor cortex. Blood sample was collected and cortical excitability parameters were determined by TMS, followed by psychophysical pain testing and descending inhibitory response [Conditioned Pain Modulation, (CPM)] during CPM-TASK. Results: Heat pain threshold (HPT) was inversely correlated with BDNF levels [Beta=-0.09, P=0.03)] and Intracortical Facilitation (ICF) (Beta=-1.11, P=0.01) and the efficiency of the descending pain inhibitory system (as indexed by CPM, Beta=- 1.11, P=0.04) was inversely correlated with BDNF levels. There was a significant difference in the heat pain threshold (°C) for melatonin+active-tDCS (mean difference: 4.86, 95% confidence interval [CI]: 0.9 to 8.63) and placebo+sham-tDCS (mean: 5.16, 95% CI: 0.84 to 8.36). There was no difference between melatonin+active-tDCS and melatonin+sham-tDCS (mean difference: 0.29, 95% CI: −3.72 to 4.23). Melatonin alone did not significantly affect cortical excitability, CPM task result, or serum BDNF level. Conclusions: These findings support that serum neuroplasticity mediators have an association with the cortical excitability pattern and its response to acute experimental pain in healthy males, clinically supporting the existence of a role in the pain modulation process which is possibly involved in the descending pain inhibitory system. Also findings support the beneficial effects of melatonin on acute experimental pain; however, its association with active-tDCS did not increase its effectiveness. Melatonin’s effects are likely not mediated by cortical or spinal centers given the lack of effects on cortical excitability and on the CPM task.
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Avaliação da prevalência de síndrome fibromiálgica em pacientes com DTM e estudo comparativo de aspectos clínicos e do limiar de dor à pressão

Murayama, Rafael Akira [UNESP] 24 August 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-08-24Bitstream added on 2014-06-13T19:42:27Z : No. of bitstreams: 1 murayama_ra_dr_araca.pdf: 643581 bytes, checksum: 34f0dc5919aee225f4665185bda46c49 (MD5) / Introdução: Síndrome Fibromiálgica (SFM) e Disfunção Temporomandibular (DTM) são enfermidades debilitantes que mostram como principal característica a presença de dor crônica podendo compartilhar de aspectos comuns na fisiopatologia e características clínicas. Tem sido associadas à diminuição do limiar de dor à pressão (LDP) devido a mudanças de processamento da dor em nível de sistema nervoso central sendo que a obtenção do LDP pode ser verificada por algometria de pressão. Objetivos: Determinar a prevalência de SFM em pacientes com DTM e comparar características clínicas e o LDP em músculos mastigatórios e ATMs de pacientes com SFM associada ou não a DTM e controles assintomáticos. Metodologia: A prevalência de SFM foi avaliada em 274 pacientes com DTM. O diagnóstico para DTM seguiu os critérios do RDC/TMD e a SFM os critérios da Academia Americana de Reumatologia. O estudo comparativo incluiu 30 mulheres de mesma faixa etária (Grupo SFM+DTM: 15 mulheres e Grupo DTM: 15 mulheres). Os dados foram analisados através dos testes 2-t ou Mann-Whitney para comparação entre pares, e, qui-quadrado ou teste exato de Fischer para variáveis categóricas. Para avaliar o LDP, foram avaliados 57 indivíduos do sexo feminino de mesma raça e faixa etária, divididos em quatro grupos:. Grupo SFM+DTM: 15 indivíduos com SFM e DTM, Grupo DTM: 15 indivíduos com DTM, Grupo SFM: 12 indivíduos com SFM sem dor orofacial nos últimos três meses e Grupo controle: 15 indivíduos assintomáticos sem história de SFM ou DTM. Avaliou-se por algometria o LDP em músculo masseter, temporal, ATMs e ponto controle no leito ungueal do dedo polegar direito. Os dados obtidos foram analisados pelo teste estatístico de Tukey com nível de significância de 5%. Resultados: Observou-se prevalência de 10,58% de SFM em pacientes com DTM. O Grupo SFM+DTM apresentou idade média de 42,8 anos... / Introduction: Fibromyalgia Syndrome (FMS) and Temporomandibular Disorders (TMD) are debilitating diseases that show as main characteristic the presence of chronic pain which may share common aspects on the physiopathology and clinical characteristics. There have been associated with the decrease in pain at the threshold of the pressure (PPT) due to changes in the processing of the pain at the level of central nervous system and the achievement of the PPT can be verified by the algometry of pressure. Aims: The aim was to determine the prevalence of FMS in patients with TMD and compare the clinical characteristics among these patients and compare the PPT in masticatory muscles of patients with SFM associated or not with TMD and asymptomatic controls. Metodology: The prevalence of FMS was evaluated in 274 patients with TMD. The diagnosis for TMD followed the criteria of RDC/TMD and the SFM followed the criteria of the American Academy of Rheumatology. The comparative study included 30 women of the same age range (Group FMS+TMD: 15 women and TMD Group: 15 women). The data was analyzed by 2-t tests or Mann-Whitney test for comparison between pairs, and chi-square or Fischer Exact test for categorical variants. The study of PPT, included 57 female individuals of the same race and age, divided into four groups: FMS+TMD group: 15 people with FMS and TMD, TMD group: 15 people with TMD, FMS group: 12 people without orofacial pain in the last three months and the control group: 15 asymptomatic individuals with no history of FMS or TMD. The PPT was evaluated by algometry in the masseter muscle, temporal, Temporomandibular Joints and control point in the tumb nail bed. The data was analyzed by the Tukey test with statistical significance level of 5%. Results: The prevalence was 10,58% of FMS in patients with TMD. The FMS+TMD group showed greater intensity of pain... (Complete abstract click electronic access below)
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Mapa topográfico de sensibilidade dolorosa à pressão no ombro em indivíduos com síndrome do impacto do ombro

Ribeiro, Ivana Leão 27 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5783.pdf: 3013658 bytes, checksum: 554232e857a534b5beaacd869958f849 (MD5) Previous issue date: 2014-02-27 / Universidade Federal de Minas Gerais / Background: Shoulder pain is one of the most common and disabling complaints, and shoulder impingement syndrome (SI) is one of the most common causes of this symptom. Recently, several records of pressure pain threshold become useful tools as topographical pressure pain sensitivity maps to assess the state of awareness on various musculoskeletal conditions. However, there are no studies that have proposed topographic maps to assess shoulder sensitivity. Objective: To develop topographical pressure pain sensitivity maps of the shoulder in subjects with SI as compared with healthy subjects, and to analyze the intra-rater reliability of the topographic maps of the shoulder in healthy and asymptomatic subjects. Methods: Initially, 29 predetermined points and 4 points in fixed anatomical locations have been identified on both shoulders of 25 patients with SI and 25 healthy and asymptomatic subjects. The map was determined from anatomical landmarks and anthropometric measurements of each individual. Of all 32 points assessed, 11 are located in bony structures, 11 in muscle bellies, 9 in tendons, 1 on the coracoacromial ligament and 1 over the acromioclavicular joint. The pressure pain threshold was evaluated at all points in the dominant and nondominant side of healthy subjects and in the symptomatic and asymptomatic sides in subjects with SI. The sides and points were randomized prior to the evaluation. The pressure pain threshold was assessed 3 times on each point (20 s of rest), and the mean of each measure was considered for analysis. Results: The methodology used allowed us to characterize a topographic map for assessing shoulder pain sensitivity in subjects with SI. There was no difference between the SI and healthy groups (p> 0,05). However, the symptomatic side of subjects with SI showed higher sensitization (p <0.05), in some locations (points 6 and 7, located on the spine of the scapula and point 10, located on the infraspinatus muscle). The tendons were the most sensitive structures, followed by the bones for both groups. There was excellent intra-rater reliability between the trials of pressure pain threshold for each point (non-dominant side of healthy subjects, ICC: 0.86-0.98; dominant side of healthy subjects, ICC: 0.89-0.96). The standard error of measurement and minimal detectable change presented range, respectively, 28.4-55.9kPa and 66.7-131.4kPa (non-dominant side), 29.4-60.8kPa and 69.6-142.2kPa (dominant side). Conclusion: The proposed topographical pressure pain sensitivity maps of the shoulder was useful for detecting the state of peripheral hyperalgesia in different anatomical structures (bones, muscles and tendons) in subjects with SI, and was reliable for assessing pressure pain sensitivity on the shoulder in healthy subjects. / Contextualização: A dor no ombro é uma das queixas mais comuns e incapacitantes, e a síndrome do impacto do ombro (SI) é uma das causas mais comuns desta sintomatologia. Recentemente, mapas topográficos com vários registros de limiar de dor à pressão tornaram-se ferramentas úteis para avaliar o estado de sensibilização em diversas condições musculoesqueléticas. No entanto, não há ainda estudos que tenham proposto mapas topográficos para avaliar a sensibilidade dolorosa no ombro. Objetivo: Propor e caracterizar um mapa topográfico de sensibilidade dolorosa à pressão no ombro em indivíduos com SI e comparar a indivíduos saudáveis, e analisar a confiabilidade intra-examinador do mapa topográfico de sensibilidade dolorosa à pressão no ombro em indivíduos saudáveis e assintomáticos. Métodos: Inicialmente, 29 pontos pré-determinados e 4 pontos em localizações anatômicas fixas, foram identificados em ambos os ombros de 25 portadores da SI e 25 indivíduos saudáveis e assintomáticos no ombro. O mapa foi determinado a partir de pontos anatômicos e medidas antropométricas de cada indivíduo. De 32 pontos avaliados, 11 se localizam em estruturas ósseas, 11 em ventres musculares, 9 sobre tendões ou junções miotendíneas, 1 sobre o ligamento coracoacromial e 1 sobre a articulação acrômioclavicular. O limiar de dor à pressão foi avaliado em todos os pontos, nos lados dominante e não dominante dos indivíduos saudáveis e, nos lados sintomático e assintomático dos indivíduos com SI do ombro. Os lados e os pontos a serem avaliados foram randomizados antes da coleta de dados. O limiar de dor à pressão foi examinado 3 vezes sobre cada ponto (intervalo 20 s), e a média entre cada medida foi considerada para a análise. Resultados: A metodologia utilizada permitiu caracterizar um mapa topográfico para a avaliação da sensibilidade dolorosa do ombro em indivíduos com SI. Não houve diferença entre os grupos SI e saudáveis (p>0.05). No entanto, o lado sintomático dos indivíduos com SI apresentou maior sensibilização (p<0.05) em algumas localizações (pontos 6 e 7, localizados sobre a espinha da escápula e ponto 10, localizado sobre o músculo infraespinal). Os tendões foram as estruturas mais sensíveis, seguido dos ossos, para ambos os grupos SI e indivíduos saudáveis. Houve excelente confiabilidade intra-examinador, entre as repetições de limiar de dor á pressão para cada ponto (lado não dominante dos indivíduos saudáveis, ICC: 0.86-0.98; lado dominante dos indivíduos saudáveis, ICC: 0.89-0.96). O erro padrão da medida e a mínima diferença detectável apresentaram amplitude, respectivamente, 28.4-55.9kPa e 66.7- 131.4kPa (lado não dominante); 29.4-60.8kPa e 69.6-142.2kPa(lado dominante). Conclusão: O mapa topográfico proposto foi útil para detectar o estado de hiperalgesia periférica em diferentes estruturas anatômicas (ossos, músculos e tendões) em indivíduos com SI, e mostrou-se confiável para avaliar a sensibilidade dolorosa à pressão no ombro em sujeitos saudáveis.
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Efeito da melatonina e da estimulação transcraniana por corrente continua na metaplasticidade e limiar de dor : ensaio clínico, randomizado, crossover em sujeitos saudáveis

Silva, Nadia Regina Jardim da January 2014 (has links)
Introdução: A neuroplasticidade é um processo dinâmico e contínuo. Estruturas cerebrais e vias neurais participam de maneira conexa e intrincada no processo nociceptivo e nos seus mecanismos neuromodulatórios, tanto na sinalização quanto no desencadeamento de modificações anátomo-funcionais. Com o advento de técnicas de estimulação transcraniana não invasiva, como a estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) que tem se revelado uma possibilidade terapêutica não farmacológica para o tratamento da dor, associada à melatonina, fármaco que tem demonstrado ação analgésica, o racional deste estudo é a pressuposição que o uso combinado dessas duas intervenções poderia ter efeito sinérgico ou aditivo no processamento nociceptivo. Foram avaliados parâmetros neurofisiológicos da excitabilidade cortical dados pela estimulação magnética transcraniana (TMS), pela dosagem do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e pelo teste de quantificação sensitiva (QST). Objetivos: Com o intuito de compreender o processo neuroplástico do sistema nociceptivo o presente trabalho tem dois objetivos: 1) Determinar a relação entre os níveis séricos do BDNF e a resposta à dor aguda induzida experimentalmente, assim como avaliar os substratos neurais dessa relação por meio da estimulação magnética transcraniana (TMS) e da função do sistema modulador descendente durante o estímulo condicionado pela tarefa (CPM-TASK); 2) Avaliar o efeito da melatonina isolada ou combinada à tDCS no limiar de dor ao calor, no CPM-TASK, nos parâmetros de excitabilidade cortical e nos níveis de BDNF em sujeitos saudáveis. Pacientes e métodos: Foram recrutados 20 sujeitos saudáveis masculinos, com idade entre 18 e 40 anos, em um ensaio clínico randomizado, crossover, placebo-controlado, cujo processo de randomização foi 2:2:1, favorendo os grupos de tratamentos ativos, divididos em 3 grupos: melatonina+tDCS ativo (n=20); melatonina+tDCS-sham (n=20) e placebo+tDCS-sham (n=10). Realizado coleta de sangue, parâmetros de excitabilidade cortical com o limiar motor (LM), potencial evocado motor (MEP), facilitação intracortical (FIC), inibição intracortical (IIC), e teste de quantificação sensitiva (QST) e CPM-TASK mensurados por escala numérica (NPS (0-10)) durante o estímulo algogênico induzido pelo calor (HPT), em avaliações basais e após os tratamentos propostos. A estimulação com a tDCS anódica foi aplicada sobre o córtex motor primário (M1), durante 20 minutos, com corrente de 2 mA, em única sessão. A melatonina foi administrada por via sublingual na dose de 0,25 mg/kg (máximo de 20mg). Resultados: Os resultados mostram que o limiar de dor ao calor (HPT) em graus Celsius (°C) está inversamente correlacionado com o BDNF sérico [Beta= -0.09, P=0.03], escores da NPS(0-10) durante CPM-TASK [Beta= -0.08, P=0.04)] e a facilitação intracortical [Beta= - 1.11, P=0.01]. Em relação ao ensaio clínico o efeito do tratamento determinou diferença significativa no limiar de dor ao calor, cuja diferença na média foi 4.86 [intervalo de confiança (IC), 95% (0.9 a 8.63)] quando comparado o grupo melatonina+tDCS ativo com o placebo+tDCS-sham. A diferença na média foi de 5.16 [(IC) 95% (0.84 a 8.36] quando comparado o grupo melatonina+tDCS-Sham com o grupo placebo+tDCS-sham. A diferença na média entre os grupos melatonina+tDCS ativo com melatonina+tDCS-Sham foi 0.29 [(CI) 95% = -3.72 a 4.23]. A diferença na média entre os grupos melatonina+tDCS ativo versus placebo+tDCS-sham no MEP foi de -20,37[(CI) 95% (-39,68 a -1,2)]. Não se observou diferença estatisticamente significativa entre os grupos nos demais parâmetros de excitabilidade cortical, no sistema modulador descendente (SMD) da dor avaliado pela CPMTASK ou nos níveis séricos de BDNF. Conclusões: Estes achados apoiam a hipótese de que o limiar de dor (HPT) está correlacionado de maneira inversa com o BDNF sérico e o nível de FIC, assim como a potência do sistema modulador descendente mostrou relação inversa com os níveis séricos de BDNF. Também, no contexto de dor aguda experimental a tDCS associada à melatonina não exerceu efeito sinérgico ou aditivo no limiar de dor ao calor. O tratamento combinado não mudou a função do sistema modulador descendente, nem os níveis séricos de BDNF. Estes achados sugerem que a ação da melatonina não é mediada por fatores em níveis cortical ou medular, pelo fato de não mudar a excitabilidade cortical, nem a dor ao estímulo condicionado pela tarefa. / Background: Pain-induced neuronal plasticity involves multiple molecular interactions. Transcranial direct current stimulation (tDCS) is a non-invasive method of brain stimulation has been used to address a variety pain conditions. Melatonin, new therapies pharmacological, used in different therapeutic as analgesic, anti-inflammatory and sedative effects. Interesting question is if their combination could result in additive or synergistic effect on cortical excitability measurements via transcranial stimulation parameters (TMS), pain threshold determined by quantitative sensory testing (QST) and BDNF serum levels. Objective: 1) Determine the relationship between BDNF serum levels and acute experimental pain response, neural substrates of this relationship by assessing transcranial magnetic stimulation (TMS)-indexed cortical excitability and descending inhibitory response [Conditioned Pain Modulation, (CPM)] during CPM-TASK. 2) To test the effects combined intervention transcranial direct current stimulation (tDCS) and melatonin on pain was assessed by quantitative and sensory testing and the conditional pain modulation (CPM) during CPM-TASK, cortical excitability, as assessed by transcranial magnetic stimulation (TMS), and on serum brain-derived neurotrophic factor (BDNF) level. METHODS: We enrolled 20 healthy males aged 18 to 40 years in a blinded, placebocontrolled, crossover, randomized clinical trial. They were divided into three groups: sublingual melatonin (0.25 mg/kg)+active-tDCS (n = 20), melatonin (0.25 mg/kg)+shamtDCS (n = 20), or sublingual placebo+sham-tDCS (n = 10). One session of anodal stimulation (2 mA, 20 min) was applied over the primary motor cortex. Blood sample was collected and cortical excitability parameters were determined by TMS, followed by psychophysical pain testing and descending inhibitory response [Conditioned Pain Modulation, (CPM)] during CPM-TASK. Results: Heat pain threshold (HPT) was inversely correlated with BDNF levels [Beta=-0.09, P=0.03)] and Intracortical Facilitation (ICF) (Beta=-1.11, P=0.01) and the efficiency of the descending pain inhibitory system (as indexed by CPM, Beta=- 1.11, P=0.04) was inversely correlated with BDNF levels. There was a significant difference in the heat pain threshold (°C) for melatonin+active-tDCS (mean difference: 4.86, 95% confidence interval [CI]: 0.9 to 8.63) and placebo+sham-tDCS (mean: 5.16, 95% CI: 0.84 to 8.36). There was no difference between melatonin+active-tDCS and melatonin+sham-tDCS (mean difference: 0.29, 95% CI: −3.72 to 4.23). Melatonin alone did not significantly affect cortical excitability, CPM task result, or serum BDNF level. Conclusions: These findings support that serum neuroplasticity mediators have an association with the cortical excitability pattern and its response to acute experimental pain in healthy males, clinically supporting the existence of a role in the pain modulation process which is possibly involved in the descending pain inhibitory system. Also findings support the beneficial effects of melatonin on acute experimental pain; however, its association with active-tDCS did not increase its effectiveness. Melatonin’s effects are likely not mediated by cortical or spinal centers given the lack of effects on cortical excitability and on the CPM task.
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Efeito da melatonina e da estimulação transcraniana por corrente continua na metaplasticidade e limiar de dor : ensaio clínico, randomizado, crossover em sujeitos saudáveis

Silva, Nadia Regina Jardim da January 2014 (has links)
Introdução: A neuroplasticidade é um processo dinâmico e contínuo. Estruturas cerebrais e vias neurais participam de maneira conexa e intrincada no processo nociceptivo e nos seus mecanismos neuromodulatórios, tanto na sinalização quanto no desencadeamento de modificações anátomo-funcionais. Com o advento de técnicas de estimulação transcraniana não invasiva, como a estimulação transcraniana por corrente contínua (tDCS) que tem se revelado uma possibilidade terapêutica não farmacológica para o tratamento da dor, associada à melatonina, fármaco que tem demonstrado ação analgésica, o racional deste estudo é a pressuposição que o uso combinado dessas duas intervenções poderia ter efeito sinérgico ou aditivo no processamento nociceptivo. Foram avaliados parâmetros neurofisiológicos da excitabilidade cortical dados pela estimulação magnética transcraniana (TMS), pela dosagem do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e pelo teste de quantificação sensitiva (QST). Objetivos: Com o intuito de compreender o processo neuroplástico do sistema nociceptivo o presente trabalho tem dois objetivos: 1) Determinar a relação entre os níveis séricos do BDNF e a resposta à dor aguda induzida experimentalmente, assim como avaliar os substratos neurais dessa relação por meio da estimulação magnética transcraniana (TMS) e da função do sistema modulador descendente durante o estímulo condicionado pela tarefa (CPM-TASK); 2) Avaliar o efeito da melatonina isolada ou combinada à tDCS no limiar de dor ao calor, no CPM-TASK, nos parâmetros de excitabilidade cortical e nos níveis de BDNF em sujeitos saudáveis. Pacientes e métodos: Foram recrutados 20 sujeitos saudáveis masculinos, com idade entre 18 e 40 anos, em um ensaio clínico randomizado, crossover, placebo-controlado, cujo processo de randomização foi 2:2:1, favorendo os grupos de tratamentos ativos, divididos em 3 grupos: melatonina+tDCS ativo (n=20); melatonina+tDCS-sham (n=20) e placebo+tDCS-sham (n=10). Realizado coleta de sangue, parâmetros de excitabilidade cortical com o limiar motor (LM), potencial evocado motor (MEP), facilitação intracortical (FIC), inibição intracortical (IIC), e teste de quantificação sensitiva (QST) e CPM-TASK mensurados por escala numérica (NPS (0-10)) durante o estímulo algogênico induzido pelo calor (HPT), em avaliações basais e após os tratamentos propostos. A estimulação com a tDCS anódica foi aplicada sobre o córtex motor primário (M1), durante 20 minutos, com corrente de 2 mA, em única sessão. A melatonina foi administrada por via sublingual na dose de 0,25 mg/kg (máximo de 20mg). Resultados: Os resultados mostram que o limiar de dor ao calor (HPT) em graus Celsius (°C) está inversamente correlacionado com o BDNF sérico [Beta= -0.09, P=0.03], escores da NPS(0-10) durante CPM-TASK [Beta= -0.08, P=0.04)] e a facilitação intracortical [Beta= - 1.11, P=0.01]. Em relação ao ensaio clínico o efeito do tratamento determinou diferença significativa no limiar de dor ao calor, cuja diferença na média foi 4.86 [intervalo de confiança (IC), 95% (0.9 a 8.63)] quando comparado o grupo melatonina+tDCS ativo com o placebo+tDCS-sham. A diferença na média foi de 5.16 [(IC) 95% (0.84 a 8.36] quando comparado o grupo melatonina+tDCS-Sham com o grupo placebo+tDCS-sham. A diferença na média entre os grupos melatonina+tDCS ativo com melatonina+tDCS-Sham foi 0.29 [(CI) 95% = -3.72 a 4.23]. A diferença na média entre os grupos melatonina+tDCS ativo versus placebo+tDCS-sham no MEP foi de -20,37[(CI) 95% (-39,68 a -1,2)]. Não se observou diferença estatisticamente significativa entre os grupos nos demais parâmetros de excitabilidade cortical, no sistema modulador descendente (SMD) da dor avaliado pela CPMTASK ou nos níveis séricos de BDNF. Conclusões: Estes achados apoiam a hipótese de que o limiar de dor (HPT) está correlacionado de maneira inversa com o BDNF sérico e o nível de FIC, assim como a potência do sistema modulador descendente mostrou relação inversa com os níveis séricos de BDNF. Também, no contexto de dor aguda experimental a tDCS associada à melatonina não exerceu efeito sinérgico ou aditivo no limiar de dor ao calor. O tratamento combinado não mudou a função do sistema modulador descendente, nem os níveis séricos de BDNF. Estes achados sugerem que a ação da melatonina não é mediada por fatores em níveis cortical ou medular, pelo fato de não mudar a excitabilidade cortical, nem a dor ao estímulo condicionado pela tarefa. / Background: Pain-induced neuronal plasticity involves multiple molecular interactions. Transcranial direct current stimulation (tDCS) is a non-invasive method of brain stimulation has been used to address a variety pain conditions. Melatonin, new therapies pharmacological, used in different therapeutic as analgesic, anti-inflammatory and sedative effects. Interesting question is if their combination could result in additive or synergistic effect on cortical excitability measurements via transcranial stimulation parameters (TMS), pain threshold determined by quantitative sensory testing (QST) and BDNF serum levels. Objective: 1) Determine the relationship between BDNF serum levels and acute experimental pain response, neural substrates of this relationship by assessing transcranial magnetic stimulation (TMS)-indexed cortical excitability and descending inhibitory response [Conditioned Pain Modulation, (CPM)] during CPM-TASK. 2) To test the effects combined intervention transcranial direct current stimulation (tDCS) and melatonin on pain was assessed by quantitative and sensory testing and the conditional pain modulation (CPM) during CPM-TASK, cortical excitability, as assessed by transcranial magnetic stimulation (TMS), and on serum brain-derived neurotrophic factor (BDNF) level. METHODS: We enrolled 20 healthy males aged 18 to 40 years in a blinded, placebocontrolled, crossover, randomized clinical trial. They were divided into three groups: sublingual melatonin (0.25 mg/kg)+active-tDCS (n = 20), melatonin (0.25 mg/kg)+shamtDCS (n = 20), or sublingual placebo+sham-tDCS (n = 10). One session of anodal stimulation (2 mA, 20 min) was applied over the primary motor cortex. Blood sample was collected and cortical excitability parameters were determined by TMS, followed by psychophysical pain testing and descending inhibitory response [Conditioned Pain Modulation, (CPM)] during CPM-TASK. Results: Heat pain threshold (HPT) was inversely correlated with BDNF levels [Beta=-0.09, P=0.03)] and Intracortical Facilitation (ICF) (Beta=-1.11, P=0.01) and the efficiency of the descending pain inhibitory system (as indexed by CPM, Beta=- 1.11, P=0.04) was inversely correlated with BDNF levels. There was a significant difference in the heat pain threshold (°C) for melatonin+active-tDCS (mean difference: 4.86, 95% confidence interval [CI]: 0.9 to 8.63) and placebo+sham-tDCS (mean: 5.16, 95% CI: 0.84 to 8.36). There was no difference between melatonin+active-tDCS and melatonin+sham-tDCS (mean difference: 0.29, 95% CI: −3.72 to 4.23). Melatonin alone did not significantly affect cortical excitability, CPM task result, or serum BDNF level. Conclusions: These findings support that serum neuroplasticity mediators have an association with the cortical excitability pattern and its response to acute experimental pain in healthy males, clinically supporting the existence of a role in the pain modulation process which is possibly involved in the descending pain inhibitory system. Also findings support the beneficial effects of melatonin on acute experimental pain; however, its association with active-tDCS did not increase its effectiveness. Melatonin’s effects are likely not mediated by cortical or spinal centers given the lack of effects on cortical excitability and on the CPM task.

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